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16-04-2019 PASTEJO ROTACIONADO - DIFERIDO - CONTINUO

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1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA
Não existe espécie ideal para todas as condições
Potencial produtivo da forrageira quantidade e qualidade Adaptabilidade 
às condições de solo – clima – manejo da propriedade
Forrageiras altamente produtivas são mais exigentes em fertilidade 
de solo e manejo.
• Forrageira x Fertilidade de solo
Ganho de pv 
(kg / ha / ano)
Adubação 
(kg / ha)
B. decunbens
marandu
350
350
LVE
1000 calcário, 350 SS
100 KCl e 40 micro
480
460
1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA
marandu 
colonião
LR eutrófico/soja 
250 de fosfato de yoorin
Ganho de pv 
(kg / ha / ano)
Adubação 
(kg / ha)
415
445
LVE
1000 calcário, 350 SS
100 KCl e 40 micro
tobiatã 
tanzânia
680
710
Podsólico/soja/ 
250 ano de 20-10-10
1 - ESCOLHA DA FORRAGEIRA
tobiatã 
tanzânia
• Forrageira x Fertilidade de solo
nº nov./ha 
águas seca
PV
kg/ha/ano plantio
Adubações (kg/ha)
Manutenção
mombaça 
tanzânia
massai
5,4
5,2
5,7
1,7
1,7
2,0
700
725
620
2700 calcário
500 0-20-15
50 micro
Anualmente 50 de N 
3º ano: 200 0-20-20
4º ano: 200 0-20-20
1600 de calcário
Média de 5 ciclos de pastejo (Euclides et al. 1999)
Manutenção da produção
2 - ADUBAÇÃO DAS PASTAGENS
Ajuste da taxa de lotação
Método de pastejo 
Manejo do pastejo
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
10 20 30
altura do pasto (cm)
40
10.500
10.000
11.000
11.500
13.500
13.000
12.500
12.000
14.000
ac
úm
ul
o
(k
g/
ha
)
Fonte: Andrade (2003)
• Pastejo contínuo - capim-marandu
14.500
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Métodos de pastejo
Pastejo contínuo
Pastejo rotacionado 
Pastejo diferido
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo contínuo
A pastagem é utilizada durante todo o ano, 
sem período de descanso.
Taxa de lotação fixa Taxa de lotação 
variável
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo contínuo – lotação fixa
Não precisa controle algum sobre a estrutura do pasto
Não deve ser considerada como opção de manejo
- Animais mal nutridos
- Baixa utilização da forragem produzida
Utilizado:
Em sistema extensivos
Em pastagem pouco produtiva
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo contínuo – lotação variável
Permite o controle da estrutura do pasto
- Ajuste do número de animais
- Ajuste no tamanho da área
Recomendado:
Plantas de hábito de crescimento prostrado
Plantas eretas com pequeno alongamento do colmo
Costumeiramente confundida por técnicos com a modalidade 
ineficiente de taxa de lotação fixa.
Erro conceitual grave, que gera descrédito da técnica
• Para se estabelecer manejo adequado
Características morfológicas e fisiológicas
Existem diferenças entre as espécies
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
kg
 d
e
M
S
/h
a/
di
a 200
160
120
80
40
0
0 5 20
senescência
10 15
altura do pasto (cm)
3,6
Fonte:Pinto (2000)
1,3 2,1 2,9
índice de área foliar
• Cynodon –Tifton 85
crescimento
acúmulo líquido
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo contínuo Tifton 15 cm
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
10 20 30
altura do pasto (cm)
40
10.500
10.000
11.000
11.500
13.500
13.000
12.500
12.000
14.000
ac
úm
ul
o
(k
g/
ha
)
Fonte: Andrade (2003)
• Pastejo contínuo - capim-marandu
14.500
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Marandu 40 cm
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Brachiaria humidicola
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
nº piquetes =
Período de descanso (dias) 
Período de pastejo (dias)
+ 1
• Pastejo rotacionado
É caracterizado pela subdivisão da pastagem em 
piquetes menores, que são utilizados um após 
outro
Recomendado:
Plantas eretas com alongamento precoce de colmos
Forrageiras de alta produção, com altos níveis de fertilização e/ou 
irrigadas (sistemas intensivos)
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
ac
úm
ul
o 
e
se
ne
sc
ên
ci
a 
 
de
 fo
lh
as
 
(c
m
/p
er
fil
ho
.d
ia
)
250
200
150
100
50
0
49,3 110,3
90 cm
95 % IL
folhas
senescência
Colmos
acúm
ulo de colm
os 
(cm
/perfilho.dia)
16
12
8
4
0
• Capim - Mombaça
2,26
82,9 94,3
altura do pasto 
(cm)
2,71 4,85
IAF
6,56
Fonte: Carnevalli (2004)
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
Resíduo 30 cm Entrada 90 cm
F
on
te
: C
ar
ne
va
lli
(2
00
4)
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
Pastejo rotacionado –70 cm pré-pastejo
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo rotacionado
Bom pasto = bom animal??
50 cm resíduo pós-pastejo 25 cm resíduo pós-pastejo
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
Tratamentos
Variáveis
Média
25 50
GMD
(g/dia)
663,6 801,0 732,3
TL
An. 300 kg/ha
6,1 4,9 5,5
• Ganho de peso e taxa de lotação em pastos de capim-tanzânia
Fonte: DIFANTE (2005)
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
Resíduo pós-pastejo (cm)
30 50
GMD (g animal-1) 392 655
TL (UA ha-1) 6,7 5,1
GPA (kg ha-1), período
das águas
637 1.069
Fonte: Lopes et al. (2012). Dados não publicados
• Produção animal do capim-mombaça em lotação rotativa
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
Mês
Altura de entrada nos pastos
90 140
Janeiro 15,7 12,1
Fevereiro 12,3 9,5
Média 14,0a 10,8b
•Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capim 
mombaça pastejados com diferentes alturas
Fonte: Hack et al. (2007)
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
•Metas de altura para entrada e saída dos animais em pastos 
manejados utilizando-se pastejo rotativo
Planta forrageira
Altura dos pastos (cm)
Entrada Saída
Mombaça 90 30-50
Tanzânia 70 30-50
Elefante 100 40-50
Marandu 25 10-15
Xaraés 30 15-20
Tifton-85 25 10-15
Coastcross 30 10-15
Fonte: Hack et al. (2007)
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
NP 4
pd pu
3 1
6 2
9 3
12 4
15 5
18 6
21 7
24 8
27 9
30 10
33 11
36 12
39 13
42 14
45 15
48 16
• Tentativa de flexibilização do PLR com período de descanso fixo
NP 5
pd pu
4 1
8 2
12 3
16 4
20 5
24 6
28 7
32 8
36 9
40 10
44 11
48 12
52 13
56 14
60 15
64 16
NP 6
pd pu
5 1
10 2
15 3
20 4
25 5
30 6
35 7
40 8
45 9
50 10
55 11
60 12
65 13
70 14
75 15
80 16
NP 8
pd pu
7 1
14 2
21 3
28 4
35 5
42 6
49 7
56 8
63 9
70 10
77 11
84 12
91 13
98 14
105 15
112 16
NP 10
pd pu
9 1
18 2
27 3
36 4
45 5
54 6
63 7
72 8
81 9
90 10
99 11
108 12
117 13
126 14
135 15
144 16
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo diferido
Consiste em selecionar determinadas áreas e vedá-las no final do verão para 
serem utilizadas no período crítico
1/3FEVEREIRO JUNHO-JULHO
2/3MARÇO AGOSTO-SETEMBRO
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
3 –CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
• Pastejo diferido
Gramíneas promissoras:
espécies de Brachiaria, tiftons, coastcross e estrelas
Gramíneas não indicadas:
As de crescimento ereto, com acúmulo de colmos.
Ex. Panicum e Andropogon
4 –DESEMPENHO ANIMAL
Taxa de lotação
Ganho por animal
X
Ganho por área
Pereira e Batista (1991) - B. decumbens
Biachin (1991) - B. brizantha
Importância de TL adequadas para terminar novilhos entre 28-30 meses. 
TL mais altas os animais levaram 6 meses a mais para atingirem o peso de 
abate.
Mar
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Out
Colonião
Tobiatã
Tanzânia 
Mombaça 
Decumbens 
Marandu
Ago Média
g 
de
 P
V
 /
di
a
• Pastejo contínuo
4 –DESEMPENHO ANIMAL
Euclides et al. (2000)
Euclides et al. (2000)
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
3630
• O que suplementar durante o período seco
O que deve ser feito é complementar o valor nutritivo 
da forragem disponível para atingir o ganho de 
peso desejável.
• Estimativa de consumo de pasto
• Estimativa do valor nutritivo do pasto
• Conhecer as exigências nutricionais dos 
animais
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
• O que suplementar durante o período seco
Deve ser fundamentada numa análise 
econômica 1 - Corrigir nutrientes 
específicos (MMM)
2 - Corrigir deficiências generalizadas 
(MBC)
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
• Ganho de peso de novilhos consumindo MMM
Pastagem Consumo g/nov./dia Referencia
Decumbens -
0,1 %
300
365
Coutinho et al. 2001
Marandu - 545 Thiago e Silva, 2002
0,2% 700
Tanzânia - 160 Euclides, 2001
0,2% 455
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
Marandu -
0,8030
740
Euclides 
(2001)
Decumbens - - 190
0,80 0,580
Euclides et 
al. (1999)
Pastagens Consumo
% PV
Ganho PV
kg/dia
Referência
• Ganho de peso de novilhos consumindo MBC
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
Disponibilidade 
MS (t/ha) 2,6 - 1,4 4,3 - 2,2
Consumo supl. 
kg/cab/dia
1,64 1,68
Ganho de peso 
g/novilho/dia
330 550
* 
C
or
rê
a 
et
 a
l. 
(2
00
0)
 *
*E
uc
lid
es
 e
t a
l.
(2
00
0)
• Disponibilidade de pasto x suplemento
Marandu 1* Marandu 2**
5 –SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
• Valor nutritivo do pasto x suplemento
marandu tanzânia
Consumo (%PV) 0,72 0,70
Ganho de peso 550 780
g/novilho/dia
PB (%) 9,3 - 4,6 13,6 -
8,1
DIVMO (%) 58,8 - 52,3 68,2 - 54,4
Euclides et al. (2002)
ha %
Tanzânia 13,5 28
B. decumbens 12,0 25
Marandu 22,0 47
Os animais permanecem no sistema da desmama até o abate.
Sistema recria-engorda (CNPGC)
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS 
E SUPLEMENTO
• Manejo do capim-tanzânia
Rotacionado: Entrada  70 cm e saída com 35 cm 
adubação de manutenção
período das águas - intensivo de acordo com 
a CS período seco - 1,5 UA/ha + suplementação
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS 
E SUPLEMENTO
• Manejo das braquiárias
Período das águas - menos intensivamente e vedadas
1/3 FEVEREIRO JUNHO-JULHO
2/3 MARÇO AGOSTO-SETEMBRO
Período seco - pastos vedados + suplementação
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS 
E SUPLEMENTO
Tanzânia (70 cm) + Sal mineral
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS 
E SUPLEMENTO
Capim - marandu (vedado março) + suplemento 
acúmulo de forragem = 3,5 a 4 t/ha de MS
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS 
E SUPLEMENTO
k
g
 d
e
P
V
150
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
meses
200
250
450
400
350
300
500 530 kg/ha/ano de carcaça 
2,8 UA/ha/ano
mestiço - tanzania NF alto 
nelore - tanzania NF alto 
mestiço - tanzania NF baixo
nelore - tanzania NF baixo
6 - USO ESTRATÉGICO DAS PASTAGENS 
E SUPLEMENTO
CONSIDERAÇÕES
• O quê e como produzir;
• O consumo restrito de nutrientes é o principal fator limitando a produção 
animal;
• Para a utilização mais racional dos recursos naturais, diversificar as 
pastagens;
• Manejar a pastagem em sua capacidade de suporte;
• Fazer correção e adubação de manutenção das pastagens;
• Planejamento de áreas de pastagens que permitam pastejo intensivo (15
- 30%).
CONSIDERAÇÕES
• Emprego de alguma alternativa para utilização do excesso de forragem 
de boa qualidade produzida durante a estação das águas;
• Ou planejar o diferimento de pastos e/ou pastagens recém-
recuperadas para utilização no período seco;
• Alto desempenho em pastagens durante oano inteiro requer o uso de 
suplementação alimentar, principalmente, durante o período seco.

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