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Técnicas de Processamento Citologicos

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Técnicas de Processamento: Coleta, Fixação e Coloração 
As técnicas de processamento são constituídas por oito 
etapas, onde o farmacêutico entra na etapa de 
processamento técnico, essas etapas devem ser 
seguidas rigidamente garantindo um diagnóstico 
fidedigno. As etapas são: 
Coleta, fixação. Identificação, Encaminhamento, 
Processamento técnico, Avaliação microscópica, 
Conclusão diagnóstica e Emissão do laudo 
Etapa pré-analítica 
 
• Citologia Cérvico-Vaginal 
 
Tanto a região endocérvice como a ectocérvice devem 
ser coletadas logo que as duas regiões podem 
apresentar carcinomas. 
 
• Material de Coleta 
 
• Procedimento 
 
Inicialmente deve-se anotar as iniciais do paciente e 
identificar as porções da coleta, a parede lateral deve 
ser colatada com a espátula de Ayre na ectocérvice 
com um giro de 360° e a endocérvice deve ser coletada 
com a escova cytobrush também fazendo um giro de 
360°, após a coleta as células devem ser fixadas 
imediatamente na lâmina, a lâmina será acondicionada 
 
 
 
Além da coleta da amostra também é realizada uma 
observação da porção do útero utilizando lugol. 
 
 
 
Ainda faz parte da etapa pré-analítica de um exame 
citológico, e necessita passar por um rigoroso controle 
de qualidade para garantir que a amostra estará 
adequada para gerar um diagnóstico. 
Amostra não fixada, lâmina quebrada, ausência ou 
erro na identificação resultam em descarte imediato 
da amostra 
• Coloração de Papanicolaou 
A coloração de papanicolaou tem como objetivo 
identificar os detalhes estruturais do núcleo, 
ressaltando que no câncer o núcleo será o primeiro a 
sofrer modificações, determinar transparência celular 
e diferenciar os elementos basófilos, cianófilos e 
eosinófilos que compõem as células. 
 
São empregados três corantes distintos que permitem 
diferenciar as células basófilas, que aqui serão as 
células basais e parabasais que se coram em azul, 
cinófilas, células intermediárias coradas em verde, e 
eosinofilias. Esse processo consiste em fases de 
desidratação, hidratação e diafanização para que assim 
possa se analisar os núcleos e o compostos 
citoplasmáticos. 
Corantes 
• Hematoxilina 
Corantes básicos de solução aquosa capaz de corar 
estruturas ácidas que resulta em uma coloração azul-
escura possui parede celular de lactobacilos e outras 
bactérias 
• Orange G 
Corante ácido de solução alcoólatra que colore 
estruturas ácidas, interage com o citoplasma e os 
depósitos de glicogênio das células escamosas 
maduras, coram hifas fúngicas. 
• Eosina Amarelada 
É uma mistura de corantes de solução alcoólica que 
pode colorir estruturas ácidas e básicas por isso é 
utilizada para finalizar, core o citoplasma de 
Trichomonas vaginalis. 
Etapas da Coloração 
 
A técnica de coloração ainda é manual, mas pode ser 
feita em várias laminas de uma única vez, para isso 
deve-se garantir a usabilidade do corante para impedir 
contaminação da amostra. 
 
• Hidratação e Hematoxilina 
Inicialmente deve-se banhar a lâmina em água 
corrente, já que a hematoxilina é um corante de 
solução aquosa a hidratação aumenta a afinidade da 
placa ao corante. 
• Desidratação e Orange G 
A desidratação ocorre para aumentar a afinidade da 
amostra com o corante Orange G, removendo o 
excesso de hematoxilina e água que é de solução 
alcoólatra. 
• Coloração com EA 
Não precisa de uma preparação prévia, já que consiste 
em uma mistura de corantes, mas pode ser seguida de 
desidratação para remover o excesso do corante. 
• Diafanização 
A placa é mergulhada em xilol para ser clareada e ser 
possível ver as estruturas celulares. 
• Montagem da lâmina 
Para finalizar as lâminas são banhadas em bálsamo de 
Canadá ou verniz automotivo. 
Etapa analítica 
Consiste na analise microscópica para que assim sejam 
interpretados os possíveis quadros clínicos, discussão, 
revisão de caso e diagnóstico. 
 
A varredura deve-se atentar a analisar todas as partes 
do esfregaço, por isso ela deve ser sistematizada 
 
Etapa pós-analítica 
Processos realizados após a analise da lâmina, ou seja, 
a digitação do laudo, conferencia e o 
encaminhamento. As amostras devem permanecer 
armazenadas por no mínimo 5 anos para nortear 
exames futuros ou para possíveis reavaliações e no 
máximo 15 anos que é tempo de durabilidade.

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