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História_8ano_Módulo12

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1 Relacione a chegada da Corte portuguesa ao Brasil com 
a Era Napoleônica na Europa.
As invasões napoleônicas promovidas após o Bloqueio Continental 
ameaçaram a monarquia portuguesa, e, para escapar do domínio 
francês, dom João e sua Corte migraram para o Brasil.
2 Qual foi a importância da abertura dos portos brasileiros?
A abertura dos portos pôs fim ao exclusivo comercial, permitindo ao 
Brasil comercializar com outros países além de Portugal.
3 Identifique dois aspectos positivos e dois negativos da 
permanência da família real portuguesa no Brasil, no 
início do século XIX.
Positivos: distribuição de títulos de nobreza às famílias de colonos, 
contato mais próximo de membros pertencentes à elite colonial 
com a cultura europeia, reformas urbanas, modernização do 
Rio de Janeiro, etc. 
Negativos: desalojamento de moradores, aumento de 
impostos , dependência econômica cada vez maior com a Inglaterra, 
etc.
De maneira geral, a vinda da Corte portuguesa para o Brasil foi motivada pelas invasões napoleô-
nicas na Europa, uma represália pelo desrespeito ao Bloqueio Continental estabelecido por Napoleão 
Bonaparte, em 1806. Esse evento provocou uma série de transformações no Brasil, principalmente 
no Rio de Janeiro, local escolhido pela família real para se estabelecer a partir de março de 1808. São 
exemplos dessas mudanças a criação do Banco do Brasil, do Jardim Botânico e da Impressão Régia.
Embora de maneira apressada, a migração da família real ao Brasil consolidou a parceria com 
a Inglaterra, o que facilitou a entrada dos produtos ingleses na colônia, depois da abertura dos 
portos e da assinatura dos tratados de 1810, que determinavam tarifas menores para os produtos 
importados da Inglaterra.
Finalmente, em 1815, a elevação do Brasil a Reino Unido deu ao monarca dom João o respaldo 
legal para sua permanência na colônia, mesmo com as determinações do Congresso de Viena após 
a queda de Napoleão, que exigiam o retorno imediato dos reis aos respectivos reinos.
Neste módulo conhecemos a Missão Artística Francesa. Ela influenciou a arquitetura, a música, 
a pintura, a moda e muitos outros aspectos do Rio de Janeiro. Quando imaginamos a capital do Im-
pério, nos lembramos de algum quadro ou imagem produzidos por um membro da Missão Artística 
Francesa desse período. Essas imagens são importantes fontes históricas para compreendermos 
melhor esse período. 
Reúna-se com mais três colegas e pesquisem imagens feitas por Jean-Baptiste Debret. Selecione 
três obras e escolha uma delas para ser reproduzida por meio de uma fotografia. O ideal é que 
cada grupo utilize uma obra diferente. A fotografia será tirada pelo grupo, que deverá aparecer 
na imagem reinterpretando a obra do pintor. Usem a imaginação para adaptar as roupas, os 
locais e os personagens. Após o trabalho, a turma deverá fazer uma exposição dessas fotogra-
fias, com o objetivo de ilustrar traços da presença da família real no Brasil e apresentar a arte 
de Debret. 
ATIVIDADE PRÁTICA
PARA CONCLUIR
PRATICANDO O APRENDIZADO
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Sobre os tratados de 1810, responda às questões 4 e 5 .
4 Qual era sua principal determinação?
A redução das tarifas alfandegárias para os produtos importados que 
entravam no Brasil (15% para ingleses, 16% para portugueses e 24% 
para os demais).
5 Por que Portugal buscou beneficiar a Inglaterra com os 
tratados?
Porque Portugal era dependente economicamente da Inglaterra, e os 
ingleses auxiliaram a transferência da Corte portuguesa para a colônia.
6 Que relação houve entre a elevação do Brasil a Reino 
Unido e as determinações do Congresso de Viena, am-
bos realizados em 1815?
Pelo princípio da legitimidade, uma das determinações do Congresso 
de Viena era que os reis destituídos dos respectivos tronos deveriam 
retornar imediatamente ao reino, sob o risco de perder o direito ao 
trono caso não obedecessem. A fim de poder permanecer na colônia 
brasileira, dom João elevou o Brasil a Reino Unido de Portugal e 
Algarves.
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1 Observe a imagem a seguir. 2 Observe a charge a seguir. Analise-a considerando os 
tratados de 1810.
O príncipe regente dom João e o beija-mão real, no Palácio de São Cristóvão, 
Rio de Janeiro (RJ). Obra de autor desconhecido, século XIX.
De acordo com o que você estudou neste módulo, crie 
uma descrição dessa imagem.
Resposta pessoal. Os alunos devem elaborar uma descrição que 
mencione a distribuição de títulos e favores promovida por dom João 
no Brasil, e a “bajulação” que envolvia a relação entre o rei e seus 
súditos na colônia.
Charge publicada em História do Brasil para principiantes, de 
Carlos Eduardo Novaes e César Lobo. (São Paulo: Ática, 1998.) 
O aluno deverá comentar que, com a assinatura dos tratados de 1810, 
houve uma enxurrada de produtos ingleses, que eram amplamente 
consumidos pela elite colonial.
APLICANDO O CONHECIMENTO
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3 Analise a imagem e o trecho a seguir. poderemos agora saber, de uma fonte primária, como 
foi caótica a aventura da única realeza europeia que 
atravessou o Atlântico para escapar de Napoleão 
Bonaparte. O pequeno livro em inglês sobre a “fuga da 
família real de Portugal para o Brasil” e os “sofrimentos 
dos fugitivos reais” é um documento histórico raro: foi 
distribuído na época em Londres apenas para cerca de 
1 700 nobres subscritores da obra.
[...] Thomas O’Neil também não esconde outros fa-
tos pouco edificantes para a história oficial: a correria 
da família real para chegar ao porto de Lisboa trazendo 
em cinco horas 700 carros com seus últimos pertences; 
o desespero da multidão, estimada por ele em cerca de 
10 mil pessoas, que lotaram do dia 25 ao dia 28 o porto, 
sem garantia de embarque; a má condição e o mau pre-
paro das embarcações portuguesas; a falta de provisões 
e acomodações em várias naus. Ele destacou ainda o 
sofrimento das mulheres. “Muitas senhoras distintas en-
traram na água na esperança de alcançar os botes, mas 
algumas, desgraçadamente, morreram”.
BERGAMASCHI, Mara. Diário relata caos e emoção na fuga da Corte portuguesa 
para o Brasil. G1, 29 nov. 2007. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/
PopArte/0,,MUL197601-7084,00-DIARIO+RELATA+CAOS+E+EMOCAO+NA+FUGA 
+DA+CORTE+PORTUGUESA+PARA+O+BRASIL.html>. Acesso em: 13 out. 2019.
4 De acordo com o trecho anterior, como podemos des-
crever a transferência da Corte portuguesa para o Brasil?
É possível descrevê-la como um evento confuso e desorganizado, 
o que é sugerido por passagens como “[...] a correria da família real 
para chegar ao porto de Lisboa trazendo em cinco horas 700 carros 
com seus últimos pertences; o desespero da multidão, estimada 
por ele em cerca de 10 mil pessoas, que lotaram do dia 25 ao dia 28 
o porto, sem garantia de embarque”.
5 De que forma o autor destaca o sofrimento das mulhe-
res nesse episódio?
Na tentativa de alcançar os botes, muitas mulheres entraram no mar 
e se afogaram.
A pesquisadora Sandra Lauderdale Graham descreveu 
a cena representada nesse quadro em seu livro: 
O chefe de família conduzia a procissão, organizada 
cuidadosamente, seguido pelas duas filhas pequenas – 
perto de sua proteção –, em seguida a esposa e, depois, os 
criados (todos escravos), de acordo com a posição social 
de cada um: a criada de quarto, a ama de leite carregando 
a criança por ela amamentada, a servidora doméstica, o 
criado principal e, finalmente, dois meninos.
GRAHAM, Sandra L. Proteção e obediência: criadas e seus patrões no Rio de Janeiro. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 196.
O que os elementos acimarevelam sobre a sociedade 
brasileira na época do governo joanino?
O patriarcalismo, com a figura masculina à frente de todos; a 
estratificação social, visto que os empregados estão posicionados 
atrás dos patrões; a relevância da escravidão; etc.
Leia a reportagem a seguir e responda às questões 4 e 5.
Diário relata caos e emoção na fuga da 
Corte portuguesa para o Brasil
Thomas O’Neil, tenente da Marinha britânica, par-
ticipou da ‘escolta’ da Corte portuguesa.
A vinda da família real portuguesa para o Brasil era 
considerado um livro raríssimo.
Graças à recente publicação, inédita no Brasil, do 
relato “conciso e apurado”, escrito em 1810 pelo conde 
irlandês e tenente da Marinha britânica Thomas O’Neil, 
Um funcionário a passeio com sua família. Litografia colorida 
de Jean-Baptiste Debret, 1831.
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6 Leia o trecho da reportagem a seguir.
Lins Imperial contou a história da chegada 
da Corte ao Brasil 
Com enredos que falam sobre a chegada da família 
real ao Brasil, as escolas de samba Lins Imperial e Im-
pério da Tijuca entraram no Sambódromo, [...] debaixo 
de chuva. 
Com o enredo “Apresento-lhes, com louvor, meu 
pai querido, dom João VI”, do carnavalesco Eduardo 
Gonçalves, a Lins Imperial contou a história da chega-
da da Corte e do legado deixado para o país pelo prín-
cipe regente.
[...]
Império da Tijuca 
Já a Império da Tijuca, que entrou logo em seguida, 
foi a primeira escola cuja comissão de frente se apresen-
tou para o público do Setor 1. Ricamente vestida, a escola 
tijucana, que está fora do Grupo Especial desde 1996, fez 
um desfile ousado, com imensas alegorias. 
De acordo com a visão do carnavalesco Sandro Gomes, 
a chegada da Corte e a recepção que a cercou podem ter 
sido o primeiro Carnaval do Brasil.
MENDONÇA, Alba Valéria. Lins Imperial e Império da Tijuca cantam a 
chegada da Família Real. G1, 3 fev. 2008. Disponível em: <http://g1.globo.com/
Carnaval2008/0,,MUL285248-9772,00-LINS+IMPERIAL+E+IMPERIO+DA+TIJUCA
+CANTAM+A+CHEGADA+DA+FAMILIA+REAL.html>. 
Acesso em: 13 out. 2019.
Em sua opinião, qual é a importância de um evento 
histórico como a chegada da Corte ao Brasil ser repre-
sentado por escolas de samba?
Mostrar que os episódios históricos podem ser expostos de diversas 
maneiras, com o objetivo de atingir públicos distintos.
1 Leia os fragmentos a seguir.
Não corram tanto ou pensarão que estamos fugindo!
Frase atribuída à rainha dona Maria I. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. 
Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, jul. 2005. p. 24.
Preferindo abandonar a Europa, dom João procedeu 
com exato conhecimento de si mesmo. Sabendo-se inca-
paz de heroísmo, escolheu a solução pacífica de encabe-
çar o êxodo e procurar no morno torpor dos trópicos a 
tranquilidade ou o ócio para que nasceu. 
MONTEIRO, Tobias. História do Império: a elaboração da Independência. Belo Horizonte: 
Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1981. p. 55. 
O embarque da família real para o Brasil, em 1807, ren-
deu várias narrativas contraditórias. Podemos dizer que 
as duas frases se opõem porque:
a) a primeira apresenta uma visão real dos fatos, en-
quanto a segunda não pode ser comprovada.
b) a primeira faz referência às invasões napoleônicas, 
já a segunda retrata apenas a história portuguesa.
c) a primeira ridiculariza a vinda da Corte, ao mesmo 
tempo que a segunda apresenta uma versão mais 
racional da decisão portuguesa.
d) a primeira mostra uma versão espontânea dos acon-
tecimentos, diferentemente da segunda, que aponta 
a decisão como algo premeditado.
e) a primeira menciona aspectos ligados à conjuntura 
portuguesa interna, e a segunda faz referência ao 
contexto externo.
2 No texto a seguir, Ruy Castro se vê como um jornalista 
noticiando, em 1808, a chegada da família real ao Rio 
de Janeiro.
É hoje!
Rio de Janeiro. O príncipe regente dom João desem-
barca hoje no Rio com sua família e um enorme séqui-
to de nobres, funcionários, aderentes e criados. Precisou 
que Napoleão botasse suas tropas nos calcanhares da 
Corte para que esta fizesse o que há cem anos lhe vinha 
sendo sugerido: transferir-se para o Brasil.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das 
alternativas sinalizadas com asterisco.
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Não se sabe o que, a médio prazo, isso representará 
para a metrópole. Mas, para a desde já ex-colônia, será 
supimpa. Porque, a partir de agora, ela será a metrópole. 
E, para estar à altura de suas novas funções, terá de passar 
por uma reforma em regra – não apenas cosmética, para 
receber o corpo diplomático, o comércio internacional e 
os grã-finos de toda parte. Mas, principalmente, estrutu-
ral. Afinal, é um completo arcabouço administrativo que 
se está mudando.
Para cá virão os ministérios, as secretarias, as in-
tendências, as representações e a burocracia em geral. 
Papéis sem conta serão despachados entre esses serviços, 
o que exigirá uma superfrota de estafetas [mensageiros]. 
A produção de lacre para documentos terá de decuplicar. 
O Brasil importará papel, tinta e mata-borrões em quan-
tidade, mas as penas talvez possam ser fabricadas aqui, 
colhidas dos traseiros das aves locais.
Estima-se que, do Reino, chegarão 15 mil pessoas nos 
próximos meses. Será um tremendo impacto numa cidade 
de 60 mil habitantes. Provocará mudanças na moradia, na 
alimentação, nos transportes, no vestuário, nas finanças, 
na medicina, no ensino, na língua. Com a criação da Im-
prensa Régia, virão os jornais. O regente mandará trazer 
sua biblioteca. Da escrita e da leitura, brotarão as ideias.
Até hoje, na história do mundo, nunca a sede de um 
império colonial se transferiu para sua própria colônia. 
É um feito inédito – digno de Portugal. E que pode não se 
repetir nunca mais
CASTRO, Ruy. É hoje! Folha de S.Paulo, 8 mar. 2008. Disponível em: 
<www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0803200805.htm>. Acesso em: 13 out. 2019.
O trecho de Ruy Castro apresenta algumas mudanças 
ocorridas na colônia após a chegada da família real por-
tuguesa ao Rio de Janeiro, as quais foram fundamentais 
para o processo da independência.
A respeito das transformações promovidas por dom João 
na colônia, podemos afirmar que houve: 
a) redução do número de funcionários públicos e de 
órgãos administrativos.
b) duplicação do número de habitantes no Rio de 
Janeiro.
c) modificações na moradia, nos transportes e na ali-
mentação.
d) fim da publicação de jornais e livros nacionais.
e) transferência de todas as instituições portuguesas 
para a colônia.
3 Leia o trecho a seguir. 
Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas ca-
sas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes 
do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de 
secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem 
suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou fran-
ceses. [...] As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias 
inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres 
saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça 
de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, 
podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa 
terra nas lojas do Brasil.
GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil. 
São Paulo: Edusp, 1990. p. 230. 
Publicado originalmente em 1824. 
Esse fragmento do diário da inglesa Maria Graham re-
fere-se à sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi 
escrito em 21 de janeiro daquele mesmo ano. Essas 
anotações demonstram: 
a) a venda de produtos franceses para a elite colonial.
b) que apenas os ingleses tinham acesso aos produtos 
vendidos na colônia.
c) que os produtos ingleses eram vendidos mais caros 
na colônia do que na Inglaterra.
d) que não haviaconsumidores para os produtos im-
portados vendidos no Brasil.
e) que os produtos franceses ainda tinham mais espaço 
na colônia do que os ingleses. 
4 Leia com atenção a quadrinha popular a seguir, musi-
cada pelo compositor Eduardo Dussek.
Portugal não foi à guerra
Mas também não acovardou-se
Cobriu Lisboa com um pano
E escreveu por cima: Portugal mudou-se
DUSSEK, Eduardo. Pilosofia Vurtugesa. In: É show (DVD). DeckDisc, 2011. 
O trecho “Portugal mudou-se” faz referência ao se-
guinte evento:
a) Transferência da Corte para a colônia.
b) Invasão napoleônica em Portugal.
c) Morte do monarca dom João.
d) Independência do Brasil.
e) Coroação de dom Pedro I.
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