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finalizado BIOPLÁSTICO SINTESE A PARTIR DE AMIDO DE BATATA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
 
ANA CAROLINE GRIZON MARTELLO 
CAMILA SCHEFFER MAGGI 
CARINA ODORIZZI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 02 
BIOPLÁSTICO: SÍNTESE A PARTIR DE AMIDO DE BATATA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES, 2021 
 2 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Ao longo da evolução humana, diversas foram as criações e inovações feitas 
pelo homem. Dentre entre elas, a sintetização do plástico no início do século XX, 
caracterizado por ser um polímero derivado precipuamente do petróleo. Atualmente 
inúmeras são suas formas de apresentação e usos. No entanto, por tratar-se de um 
material não biodegradável, vem ocasionando sérios problemas ambientais, bem como 
a poluição, que vem assolando a sociedade moderna. 
 Um artigo publicado na revista Science Advancer, em 2017, chamado “Produção, 
uso e destino de todo o plástico já feito”, revelou que foram produzidos mais de 8,9 
bilhões de toneladas de plástico desde 1950, e desses, cerca de 6,3 bilhões de 
toneladas já foram descartados; 2,6 bilhões ainda estão em uso; 4,9 bilhões 
acumulam-se em aterros sanitários e, na natureza, 800 milhões foram incinerados e 
apenas 600 milhões foram reciclados. São números alarmantes, visto que a crise 
ambiental vem se instalando no mundo, bem como a crescente disputa por recursos 
primários e demasiada poluição. 
 Frente a isso, movimentos para a redução do uso de plásticos e o 
desenvolvimento de plásticos biodegradáveis vem ganhando forças, e novas técnicas 
vem sendo estudadas. Destarte, vem sendo empregado industrialmente matérias-
primas provenientes do amido, um polímero natural, ou seja, composto por cadeias 
longas de moléculas de glicose unidas entre si. Vale ressaltar que essa macromolécula 
é formada pela união de dois polissacarídeos (figura 1) a amilose (cadeia linear) e 
amilopectina (cadeia ramificada). Nos vegetais, essa substância encontra-se 
armazenada principalmente nos grãos e/ou raízes tuberosas. 
 
Figura 1. Molécula de amido (União entre amilose e amilopectina) 
 
Fonte: PIATTI, Tânia Maria. 
 
Ademais, para fins de aprendizagem durante as aulas práticas da disciplina de 
 
 
química analítica instrumental II, foi realizado em laboratório a extração do amido de 
batata inglesa (Solanum tuberosum) para a sintetização de um bioplástico. 
 
2. OBJETIVOS 
 Realizar a síntese de um plástico biodegradável, apartir do amido 
proveniente da batata inglesa e observação dos compostos (géis) formados no processo. 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
 O experimento teve como principal objetivo a integração dos graduandos do 
curso de farmácia com a disciplina de química analítica instrumental prática II nos 
processos de extração do amido da batata e, por consequência, verificar se o produto 
obtido tem a capacidade de formar um gel/filme plástico que posteriormente será 
empregado na sintetização de bioplástico. Ademais, investigar ainda, qual o efeito da 
adição de um “plastificante natural”, nesse caso a glicerina, tem sobre as propriedades 
do biopolímero. 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
 
3.1 EQUIPAMENTOS E REAGENTES UTILIZADOS 
REAGENTES: 
Uma batata inglesa 
3 mL de HCL 0,1 mol/L 
3 mL de NaOH 0,1 mol/L 
2 mL de Glicerina 
Água destilada 
 
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS: 
Liquidificador; 
Balança semi-analítica; 
Bastão de vidro; 
Béquer 250mL; 
Béquer 50mL; 
 4 
Chapa aquecedora; 
Espátula de alumínio; 
Estufa aquecedora; 
Funil de buchner; 
Pêra de sucção; 
Pipeta graduada; 
Placa de Petri. 
 
3.2 PROCEDIMENTO 
 
3.2.1. EXTRAÇÃO DO AMIDO 
 
 Inicialmente, cortamos a batata em pequenas partículas, para posteriormente, 
triturarmos no liquidificador adicionando 100mL de água destilada (a água possui a 
finalidade de separar o amido do restante da batata). Em sequência, coamos a solução 
em um recipiente. A batata que ainda não havia tido seu amido extraído, era colocada 
novamente ao liquidificador e esse processo era refeito, no total foram três repetições. 
 A mistura obtida do filtrado, permaneceu em repouso no Béquer por 5 minutos, 
para decantar o amido. Cautelosamente foi escoado o líquido superficial e 
permanecendo somente o amido no recipiente. Em seguida, esse amido foi depositado 
em uma placa de Petri e levado para secar na estufa por alguns minutos. 
3.2.2. PRODUÇÃO DO BIOFILME 
 Em uma balança analítica foram pesados 4g do amido em seu estado já seco, 
em um béquer de 100 ml. A seguir, com auxílio da pera de sucção foram adicionados 
22 ml de água destilada, 3 ml de Ácido Clorídrico (HCL) à 0,1 mol (catalizador da 
reação) . Por fim, adicionou-se 2 mL de glicerina (propano-1,2,3-triol). 
 A solução foi levada a uma chapa aquecedora com o vidro relógio sobre o 
béquer, a fim de evitar que haja desperdício da solução pela evaporação. Com o 
bastão de vidro, homgeneizamos a mistura e, logo adicionamos um papel indicador 
para medir o seu pH. Adicionamos a solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) à 0,1 mol 
para neutralizar a mistura, sempre realizando as análises com as fitas de pH, até que a 
solução estivesse neutra. Por fim, a solução é incorporada em uma placa de Petri e 
espalhada com o bastão de vidro de modo que forme uma cobertura uniforme, e assim, 
 
 
levamos novamente à estufa para a formação do bioplástico (por 90 minutos a 100º C). 
 O processo foi repetido novamente, mas dessa vez não houve a adição da 
glicerina, afim de visualizarmos as diferenças posteriores entre os dois produtos. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Deveras, o amido extraído possuía a capacidade formar gel/ biofilmes e foi 
empregado na sintetização do biopolímero. Apesar da falta de tempo em aula para 
avaliarmos os produtos realizados pelos grupos, conseguimos observar dois outros 
produtos já prontos designados pelo professor. Um deles continha em sua composição 
a adição da glicerina e outro não. Notoriamente, o produto que havia glicerina era mais 
consistente e possuía maior maleabilidade, enquanto o produto sem glicerina, 
apresentava-se quebradiço e muito frágil. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 A aula prática proporcionou total inserção dos alunos no processo de sintetização 
de bioplástico, onde analisou-se a capacidade do amido extraído da batata, de formar 
gel/ biofilme. Além disso, observou-se entre os produtos formados, que aquele que 
continha glicerina era mais maleável, pois esse “plastificante natural” tem a função de 
promover certa hidratação ao biopolímero, melhorando suas características físicas. 
Enquanto, o produto sem glicerina, apresentava-se frágil e quebradiço dificultando sua 
maleabilidade. 
 Ademais, é de suma importância o estudo e implementação de alternativas 
sustentáveis para o desenvolvimento de plásticos que gerem menos danos e resíduos 
ao meio ambiente. Os bioplásticos, são polímeros de fontes renováveis e 
biodegradáveis, sendo portanto, uma ótima alternativa para o desenvolvimento 
sustentável. 
 
 
 
 
 
 6 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GEYER, Roland et al. Produção, uso e destino de todos os plásticos já feitos. Science 
Advances , [s. l.], v. 3, ed. 7, 19 jul. 2017. DOI DOI: 10.1126 / sciadv.1700782. 
Disponível em: https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.1700782. Acesso em: 12 
nov. 2021. 
 
PIATTI, Tânia Maria; RODRIGUES , Reinaldo Augusto Ferreira. Plásticos: 
características, usos, produção e impactos ambientais. (Conversando sobre ciências 
em Alagoas, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, p. 3-6. Disponível em: 
sinaciencia.ufal.br/multimidia/livros-digitais-cadernos 
tematicos/Plasticos_caracteristicas_usos_producao_e_impactos_ambientais.pdf. 
Acesso em: 12 nov. 2021. 
 
PITT, Fernando Darci et al. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, CIENTÍFICO E 
TECNOLÓGICO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E DE FONTESRENOVÁVEIS. Revista 
da UNIFEBE, [s. l.], ed. ISSN 2177-742X. Disponível em: 
https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/revistaeletronicadaunifebe/article/view/47/38. 
Acesso em: 12 nov. 2021.

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