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resenhas de filosofia

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Universidade do Estado do Pará 
 Centro de Ciências Sociais e Educação
 Campus X Igarapé-açu
 Diego Nazareno Lima Sales
 Nietzsche Educador
 Resenha crítica
 Igarapé-açu (2021)
 Diego Nazareno Lima Sales
 
 Resenha crítica
 “ do capítulo: Nietzsche professor” 
 
 
 Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Filosofia da Educação, ministrada pelo docente: Mauro. Disciplina de forma remota da UEPA de Igarapé-açu compus x, sendo como requisito para a obtenção da 1° avaliação.
 Igarapé-açu (2021)
 A autora Rosa Maria Dias, possui graduação em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1980), mestrado em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em filosofia pela UFRJ (1993). Atualmente é professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de filosofia com ênfase em Estética e História da filosofia.
 O presente trabalho aborda o tópico: A escolaridade de Nietzsche, da página 20 a 32. Abordando sobre a perspectiva da escolaridade do pensador Nietzsche, analisando a forma que ele observava e, as vezes, combatia a forma que os educadores e as instituições de ensino, educavam os indivíduos da época. Onde a “educação” ensinada por eles eram mais uma forma de manipulação e domesticação para os interesses da elite, do que, a educação do pensamento crítico, da libertação, do conhecimento, sem que indivíduos tenham que seguir um controle de manipulação. Fatores que estão enraizados até a sociedade contemporânea.
 Nietzsche fala sobre a forma que foi educado, e diz que ele mesmo foi responsável, boa parte, de sua educação. Ele estudou em várias escolas, estudou, pesquisou e refletiu sobre a educação em si, sobre como que ela caminhava, quase sempre, longe da realidade. O sonho dele era uma educação que não fugisse do real, que não fosse um fator para manipular ou fazer com as pessoas servissem a criação e o líder da mesma. Mas que ela caminhasse com as realidades dos indivíduos, que eles olhassem para si e enxergassem motivo, a razão e a circunstâncias de qualquer fator das suas vidas e existência, que fossem mais críticos daquilo que era posto a eles.
 Aos poucos, porém, passa a refletir sobre essa sua busca ávida de conhecimento: o que havia lucrado com ela? Começa então a se dar conta de que todo saber acumulara se achava dissociado da vida. Descontente, sonha com um tipo de educação que não se afaste da vida. ( DIAS, 1991, P. 21)
 Em suma, o pensador em questão repudiava qualquer forma de educação que somente dirige-se para a direção dos interesses intelectuais com intuito de servir a uma ideologia de forças de trabalho, resumidamente que apenas servisse o capitalismo. Onde a ciência, principalmente as exatas, são direcionadas a criar mais e mais invenções para a sociedade consumista, sistema este que ludibriam com o poder midiático, fazendo os indivíduos escravos do consumo, destruindo a natureza em prol da longevidade do capitalismo, sem se quer pensar numa melhoria coletiva tanto humana como global
Nietzsche despreza o sistema educacional que tem sob seus olhos. Esse sistema visa a promover o “homem teórico”, que domina a vida pelo intelecto, separa vida e pensamento, corpo e inteligência. Em lugar de procurar colocar o conhecimento a serviço de uma melhor forma de vida, coloca-o em função de si próprio, de criar mais saber, independente do que isso possa significar para a vida. ( DIAS, 1991, p. 32) 
 Esse capítulo do livro deixa nítido que os educadores tem que usar todos os recursos e , acima de tudo, correr atrás de mais, para libertar os seus alunos dessa educação elitizada. Fazer o aluno a refletir e por em prática p que de fato não esta nos conformes. E a tornarmos superiores, superior ao capitalismo, a manipulação, ao controle e ao padrão.
 (...) Portanto, só seremos verdadeiros mestres se usarmos todas as alavancas possíveis para nos arrancar desta atmosfera e se formos realmente homens e não apenas intelectuais, mas sobretudo homens superiores. Com respeito a isso, também sinto necessidade de ser absolutamente verdadeiro. ( DIAS, 1991, P. 32)
 Igarapé-açu (2021)
 Universidade do Estado do Pará
 Centro de Ciências Sociais e Educação
 Campus x Igarapé-açu
Diego Nazareno Lima Sales
 
 Filosofia da Educação
 Resenha Crítica
 Igarapé-açu (2021)
Diego Nazareno Lima Sales
 Resenha Crítica
 “ Do livro Filosofia da Educação do capítulo: 
 Possibilidades e limites da educação”
 Resenha Crítica apresentada na disciplina de Filosofia da Educação de forma Remota, da UEPA campus x de Igarapé-açu PA. Ministrada pelo Docente: Mauro. Sendo como requisito para a 2° avaliação.
 Igarapé-açu (2021)
 O presente trabalho é fruto da autora: Maria Lúcia de Arruda Aranha. Ela nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Formada em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lecionou para o Ensino Médio em escolas da rede pública e particular, até se aposentar. Em parceria com Maria Helena Pires Martins, é autora de “Filosofando – introdução à filosofia” e “Temas de filosofia”, publicados pela Editora Moderna. É autora também de Filosofia da Educação e História da Educação e da Pedagogia – Geral e Brasil pela mesma editora.
 Obras da autora: Qual é a graça? O bom e o mau humor, A praça é do povo - Política e cidadania; A bússola e a balança - Por um mundo mais justo, Filosofia da educação; História da educação e da Pedagogia, Entre a espada e a palavra - Violência ou diálogo?, Viver em família - Reinventando os laços e Maquiavel - A lógica da força.
 Vamos analisar o livro: Filosofia da Educação, especificamente no capítulo: possibilidades e limites da educação da página 224 até a 230. A autora neste capítulo deixa explícito que vai fazer um retorno nos capítulos anteriores, com finalidade de destacar alguns pontos. Em linhas gerais, é um resumo conclusivo da visão geral dela sobre o todo que foi dito.
 A autora inícia o capítulo falando sobre as escolas, como elas estão inteiramente ligadas na atual sociedade capitalista. Ela crítica o quão limitado essas instituições de ensino estão mediante a um imediatismo de formar mais produtores, mais mão-de-obra, mais indivíduos que contribuem para o capitalismo.
Para tanto, a escola não poderia estar separada da, à parte do mundo da produção, mas construir o momento em que essa mesma produção é colocada em questão e pode ser explicitada. (ARRUDA, 2006, P.224)
 Ela questiona sobre as escolas ensinarem não somente o trabalho, mas sim, sobre o trabalho, sobre as relações que estão por trás, as conexões, o proprietário, o proletariado, as ideologias. Colocar o indivíduo apar das condições matérias, ideológicas e históricas, sobre o trabalho em si. É nítido que tem que haver mudanças dentro desses espaços, mas esse papel não é somente dos governos, claro que eles são a ênfase da questão, mas a mudança tem que acontecer com todos, os profissionais de ensino, os pais, os alunos e todos que fazem partedesse espaço de ensino.
 
Daí a importância da ação conjunta de profissionais do ensino, de alunos, de pais de alunos e de associações de diversos tipos-partidos políticos, grupos diversos da sociedade civil-, todos empenhados em esclarecer os objetivos a serem alcançados pela escola e em exercer pressão sobre órgãos públicos, para que cumpram o que lhe compete. (ARRUDA, 2006, P. 224)
 Essa correria para formar os indivíduos para o mercado de trabalho são fatores que moldam os mesmos para que fiquem presos em um ciclo vicioso, pois o capitalismo através do poder midiático convence o cidadão que ele só é feliz se ele tiver dinheiro, se ele trabalhar, se ele comprar, ele tem que ser “atual” moderno, o contrário é excluído literalmente da sociedade. De acordo com a obra em questão a própria escola excluí, e muitas vezes, é injusta com os indivíduos, principalmente para os proletariado. E muito mais severa para quem não é. 
 Vale ressaltar que, muitos professores lutam contra esse sistema e objetivam por um pensamento crítico nos seus alunos, pois esse já é um ponto de partida para sair dessa ideologia e desse sistema como um todo. Sair da escravidão consumista desordenada.

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