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Exame Inicial em Paciente Desdentado

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Prótese Total Mucossuportada 
E X A M E IN IC IA L D O P A C IE N TE 
O QUE É UMA PRÓTESE TOTAL? 
É uma prótese em que repõe todos os dentes e é 
exclusivamente suportada por mucosa. 
OBSERVAÇÃO 
A prótese total faz parte de um tratamento tanto 
transitório quanto definitivo! 
COMO FAZER UMA PRÓTESE TOTAL? 
1. Exame do paciente 
2. Moldagem inicial  obtenção do modelo de 
estudo 
3. Moldagem funcional  obtenção modelo de 
trabalho 
4. Individualização do plano de cera e registro 
oclusal 
5. Seleção dos dentes 
6. Montagem em ASA 
7. Prova estética funcional 
8. Seleção da cor da gengiva 
9. Instalação e ajustes 
10. Manutenção e controle 
L IMITAÇÕES 
 Condições desfavoráveis da anatomia do rebordo 
residual e mucosa 
 Problemas de coordenação neuromuscular 
 Intolerância à prótese total (ex: ânsia de vômito) 
Quem tem osso  Não tem dinheiro 
Quem tem dinheiro  Não tem osso 
EXAME NO PAC IENTE DESDENTADO TOTAL 
 É extremamente importante ouvir a opinião do 
paciente, pois o conceito de estética é muito 
relativo.  Saber o que o paciente quer e não o 
que você quer! 
 Buscar saber a causa das perdas dentárias e o 
estado de saúde geral do paciente. 
 Obtenção das informações necessárias através do 
exame clínico + exame radiográgico + modelos de 
estudo: 
1. Diagnóstico 
2. Planejamento  Tratamento 
3. Prognóstico 
(favorável/desfavorável/contraindicado) 
 Anamnese: identificação do paciente, queixa 
principal, história médica e buco-dental. 
 Exame físico: aspecto geral do paciente, exame 
locorregional (extraoral e intraoral). 
 Exames complementares: exame da prótese total 
anterior (se houver) buscando “corrigir” possíveis 
erros cometidos na confecção + exame 
radiográfico + modelo de estudo. 
E xame E xt r ao r a l 
 Perfil de “polichinelo”; côncavo; perfil de “bruxa”. 
 Paciente apresenta colapso facial. 
 
 Características: 1/3 inferior da face diminuído, 
nariz baixo, queixo para frente, hipotonicidade 
muscular, intrusão dos lábios. 
 Estruturas acometidas: filtrum labial, ângulo 
nasolabial, sulco geniano e mentoniano; 
músculos: orbiculador, bucinador e zigomático 
maior. 
 Analisar cor da pele, olhos e cabelo para a seleção 
dos dentes artificiais. 
 Avaliar também o tipo de rosto (formato) que 
podem servir como base para selecionar o 
formato do dente. 
 Para escolher a altura cérvico-incisal é essencial 
fazer a marcação da linha alta do sorriso. 
Aná l i s e F ac i a l : t erço s , s imet r i a e perf i l 
 Terços: 
 Superior 
 Médio 
 Inferior 
 
 
 
 Perfil: 
 Reto (Classe I)  Ortognático 
 Convexo (Classe II)  Retrognático 
 Côncavo (Classe III)  Prognático 
 Tipos de lábios: 
 Curtos, médios ou longos 
 Finos, médios ou grossos 
 Ativos ou inativos 
 Abertura bucal: 
 Amplitude grande, normal ou diminuída 
 Presença de desvio (?) 
 Presença de hábito parafuncional; DTMs (?) 
E xame I n t r ao ra l 
 Tecidos moles (mucosa, língua, tecido de 
revestimento); forma do rebordo, 
superfície/suporte; variações anatômicas; 
patologias; síndrome da combinação; prótese 
antiga. 
 Forma do rebordo: 
 Triangular 
 Quadrado 
 Ovóide 
 Retentividade = altura + inclinação das paredes do 
rebordo. 
 Arredondado: vertentes paralelas; boa 
retenção 
 Triangular: base mais larga; crista 
estreita; paciente reclama de dor na 
aresta (exige confecção de alívio dessa 
região na prótese) 
 Estrangulado: menor largura na base do 
que na crista; retenção desfavorável 
 
 Resiliência da mucosa: 
 Dura: mucosa fibrosa e densa; pequenas 
alterações de volumes; poderia ser 
considerada ideal mas, está sujeita à 
desconfortos 
 Compressível: mucosa menos fibrosa e 
densa; maior alteração de volume; 
menor desconforto e injúrias; 
considerada ideal 
 Flácida: grande flacidez da fibromucosa; 
grande alteração de volume; não é 
considerada ideal, podendo haver 
necessidade de remover excessos 
 Superfície: 
 Irregular 
 Lisa 
 Ondulada/Tórus 
Reab sor ção do Rebor do : 
 A reabsorção óssea mais rápida ocorre nos 6 
primeiros meses, estendendo-se por toda a vida 
de maneira mais lenta (processo fisiológico). 
 A compressão realizada pela prótese também 
estimula o processo de reabsorção óssea. 
 Tipos de reabsorção: 
 Proeminente 
 Médio 
 Atrófico 
ANÁL ISE RADIOGRÁF ICA 
 A visualização radiograficamente de tecidos 
normais/sadios vai auxiliar em um correto 
diagnóstico e elaboração de um plano de 
tratamento. 
 Radiografias utilizadas: periapical, panorâmica e 
tomografia. 
 Panorâmica: visualização da altura e forma do 
rebordo e qualidade óssea. 
H IPERPLAS IA F IBROSA INFLAMATÓR IA 
 São tecidos moles reacionais que são causados 
por: 
 Má adaptação da prótese 
 Uso ininterrupto da prótese 
 Falta de controle e de trocas periódicas 
da prótese 
 Câmara de sucção 
 Características: 
 Crescimento exacerbado de tecido 
fibroso 
 Áreas constantemente traumatizadas 
 Próteses mal adaptadas 
 Condutas: 
 Fibrose mínima inicial: 
reembasamento/condicionadores 
teciduais/ajuste 
 Fibrose acentuada com maior amplitude: 
excisão cirúrgica/laser 
 Hiperplasia por câmara de sucção: exame 
histopatológico 
ESTOMATITE PROTÉT ICA 
 Infecção fúngica. 
 
 
 Em casos em que o paciente apresenta essa 
patologia é preciso eliminar a infecção 
previamente à instalação da nova prótese para 
que ela não seja contaminada. 
 
 Graus: 
 
 Prótese contaminada: 
1. Desgaste interno da região afetada 
2. Reembasamento com material 
condicionante 
3. Prescrição de Nistatina 
 Condicionamento tecidual: 
1. Reembasamento com material 
condicionante 
2. Higienização 
3. Descanso da mucosa 
S ÍNDROME DA COMBINAÇÃO 
 É quando o paciente tem uma perda óssea do 
rebordo residual e tem no rebordo inferior uma 
PPR, combinado com a porção anterior da maxila. 
 Ou seja, é quando o paciente faz uso de 
prótese total superior, quando tem a 
presença dos dentes anteriores 
inferiores e a falta dos dentes 
posteriores. 
 PPR + PT 
 Consequências: reposicionamento espacial da 
mandíbula, crescimento da tuberosidade, 
hiperplasia papilar na mucosa do palato e 
extrusão dos dentes anteriores inferiores.

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