Buscar

Projeto de banco de dados modelos conceitual, lógico e físico

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Projeto de banco de dados: modelos conceitual, lógico e físico
1. Para que um projeto de banco de dados alcance o sucesso, é preciso, antes de tudo, obter um bom entendimento acerca do tema e realizar a correta descrição dos requisitos do negócio. 
Depois de realizados o levantamento, a descrição, a análise e a validação dos requisitos, pode-se, então, ter uma visão geral e aprofundada das reais necessidades do cliente e do negócio 
(ELMASRI; NAVATHE, 2011). No contexto dos projetos de banco de dados, aponte a opção que indica o conjunto de atividades que geram artefatos, cujos comportamentos e funcionalidades podem ser definidos de 
forma totalmente independente do sistema de banco de dados:
R: C. Análise funcional – projeto conceitual.
O projeto conceitual é o modelo que captura as relações entre entidades do mundo real, usado para projetar um banco de dados conceitualmente. É um projeto abstrato e não está 
diretamente ligado à estrutura física do banco de dados.​​​​​​​ Os projetos físicos são totalmente dependentes do sistema de banco de dados (SGBD), assim como a implementação das 
transações. Ambos dependem de detalhes do tipo de sistema para serem projetados e implementados. Um projeto de programa de aplicação é servido pelo projeto de um banco de dados, 
não sendo, então, parte de um projeto de banco de dados. Na arquitetura 3 esquemas existem três níveis: nível interno, conceitual e externo ou de visão. O Nível interno descreve a 
estrutura do armazenamento físico do banco de dados. 
2. Um dos artefatos gerados, quando é realizada a modelagem de dados utilizando o modelo de entidades e relacionamentos, é o diagrama de entidade-relacionamento (DER). Entre os 
diversos elementos que podem compor um DER, é possível citar as seguintes formas geométricas: elipse, retângulo, losango e triângulo. Cada um dos elementos citados representa um 
objeto, característica ou ação do mundo real. Observe a figura a seguir, referente a uma pequena fração de um DER, e responda: o que se pode concluir a partir da análise da figura?
R: C. A entidade ALUNO apresenta uma chave composta com os atributos MATRÍCULA e CPF.
A entidade ALUNO tem uma chave composta, e a referida chave é composta pelos atributos CPF e MATRÍCULA. No DER, as entidades são representadas por retângulos; logo, ALUNO não 
é um atributo. Observando-se a figura, não é possível determinar com qual (ou quais) entidade a entidade ALUNO se relaciona; logo, ALUNO não se relaciona com DISCIPLINAS. Todo 
atributo-chave é representado por uma elipse com texto sublinhado ou totalmente preenchida. CPF pode ser considerada uma chave da entidade ALUNO; entretanto, não pode ser 
considerada uma chave primária, pois ela não é capaz de identificar a entidade ALUNO, de forma única, se não estiver associada ao atributo MATRÍCULA. Atributos multivalorados são 
representados por elipses de borda dupla; logo, BOLSA DE ESTUDOS é um atributo simples.
3. Entre algumas das características de um diagrama de entidade-relacionamento, está a cardinalidade de um relacionamento, seu grau e, também, conceitos como entidades fracas e 
regulares.
A respeito das entidades fracas, pode-se afirmar corretamente que:​​​​​​​
R: D. apesar de conterem alguns atributos, as entidades fracas não apresentam chaves próprias, dependendo da(s) chave(s) de outra(s) entidade(s) para formar sua(s) chave(s).
Em alguns casos, durante o projeto de um banco de dados, a natureza do negócio leva à criação de entidades que por si não apresentam qualquer atributo que possa ser uma chave. Quando
isso ocorre, muitos projetistas inexperientes acabam criando um atributo qualquer (como id) conferindo-lhe a propriedade de chave. Contudo, o mais correto é utilizar, dentro dessas 
entidades, o atributo-chave da entidade que lhe dá suporte, ou seja, origem. Uma entidade sem chaves próprias será sempre proveniente de uma entidade com todas as chaves, mas que, 
por ter atributos multivalorados, requer a criação de uma entidade para auxiliá-la (entidades fracas), permitindo, assim, que a entidade principal seja normalizada. Dessa forma, quando se
cria uma entidade fraca, o atributo-chave da entidade principal é reutilizado na entidade secundária (fraca). Em resumo, uma entidade fraca não tem chaves próprias. Uma entidade fraca, 
apesar de conter atributos próprios, não apresenta chaves próprias. Sua(s) chave(s) é(são) composta(s) de atributos-chave provenientes de outras entidades.
4. Um dos modelos de dados utilizados na modelagem conceitual de um banco de dados é o modelo de entidade-relacionamento, que consiste na representação dos objetos do banco de 
dados da forma mais simples e próxima da realidade possível, representando seus agentes e suas relações. Em um diagrama de entidade-relacionamento, produto do processo de 
modelagem de dados utilizando o modelo de entidade-relacionamento, observou-se a relação apresentada na ilustração a seguir.
A respeito dessa relaç​​​​​​​ão, é correto afirmar​​​​​​​:​​​​​​​
R: E. Trata-se de um relacionamento parcial; dessa forma, cada instância da entidade FUNCIONÁRIO pode ou não estar associada a uma instância da entidade PROJETO.
Sabendo que relacionamentos parciais são representados por linhas simples e relacionamentos totais são representados por linhas duplas, somente em relacionamentos totais existe a 
exigência de que cada instância de uma entidade esteja associada a uma instância da outra entidade. A direção da relação pode ser observada pelo verbo no losango que indica a relação. 
A ilustração não apresenta a cardinalidade; logo, não é possível determinar se a relação entre as entidades será de um para um, um para muitos ou muitos para muitos. A imagem indica 
uma relação na direção da entidade FUNCIONÁRIO para a entidade PROJETOS, e, por se tratar de um relacionamento parcial, não existe nenhuma obrigação de que cada instância da 
entidade FUNCIONÁRIO esteja associada a uma instância da entidade PROJETOS.
5. Em um projeto de banco de dados, vários tipos de modelagem podem ocorrer, cada um com certo nível de abstração, ou seja, com maiores ou menores detalhes relacionados à 
arquitetura do banco de dados (GARCIA-MOLINA, 2003).
No que se refere à modelagem de dados, é correto afirmar que os modelos conceituais:​​​​​​​
R: A. são os que apresentam os maiores níveis de abstração de dados.
Modelos conceituais são totalmente independentes do sistema de banco de dados. A modelagem conceitual deve representar os objetos do mundo real e a relação existente entre eles. 
São muito úteis para oferecer o entendimento de como ocorrerão as relações dentro do banco de dados, facilitando o entendimento. Não são direcionados para detalhes da arquitetura do
banco de dados e são os modelos de mais elevado nível de abstração.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando