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LEGISLAÇÃO
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 59/2001 – PARTE I
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR(A): Bárbara Pimentel
DIAGRAMADOR: Weverton Carvalho
CAPA: Washington Nunes Chaves
Gran Cursos Online
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autorais e do editor.
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VINÍCIO FERREIRA
Professor de Preparatórios para Concurso. Agente 
de Polícia Civil do Distrito Federal desde 2013.
Aprovado em vários concursos públicos, dentre 
eles: Secretaria de Cidadania e Justiça – Con-
curso 2010, Correios – Concurso 2011, Caixa 
Econômica Federal – Concurso 2012, Polícia Ro-
doviária Federal – Concurso 2013, Polícia Civil 
do Distrito Federal/Escrivão – Concurso 2013
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Prof. Vinício Ferreira
Apresentação .............................................................................................5
Cronograma das Aulas ................................................................................7
Metodologia ...............................................................................................8
Suporte .....................................................................................................9
Lei Complementar Estadual n. 59/2001 .........................................................9
Das Circunscrições e dos Órgãos de Jurisdição ................................................9
Dos Órgãos de Jurisdição ...........................................................................15
Da Jurisdição de Primeiro Grau – Disposição Geral ........................................22
Da Magistratura da Justiça Comum .............................................................43
Resumo ...................................................................................................47
Exercícios ................................................................................................60
Gabarito ..................................................................................................80
Gabarito Comentado .................................................................................81
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Prof. Vinício Ferreira
Apresentação
Olá, amigo(a), tudo bem com você?
É com enorme satisfação que faço parte da equipe Gran Cursos Online, curso 
preparatório para concursos públicos da maior qualidade e credibilidade, e que es-
tou aqui, diante de você, para estudarmos a organização e a divisão judiciárias do 
Estado de Minas Gerais, Lei Complementar n. 59/2001.
Sou o professor Vinício Ferreira. Irei ministrar esse curso sobre a mencionada 
legislação.
Antes de iniciarmos nossos estudos, irei contar um pouco sobre minha traje-
tória para que eu chegasse até aqui, diante de você, para contribuir com a sua 
futura aprovação.
Faço parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Ocupo o cargo de Agente 
de Polícia Civil há quase cinco anos. Fui aprovado no último concurso, aplicado no 
ano de 2013. Há quatro anos, iniciei minha trajetória como professor de cursos 
preparatórios para concursos públicos.
Minha história como concurseiro tem a seguinte trajetória: tive uma sor-
te diferente dos demais candidatos aprovados em certames públicos, fui aprovado 
no primeiro concurso que fiz.
Em meados de 2009/2010, passei no concurso para o cargo de Educador Social 
da Secretaria de Cidadania e Justiça do Estado de Goiás. Eu trabalhava com o trato 
direto com os adolescentes em conflito com a lei, numa unidade destinada ao cum-
primento da medida socioeducativa de internação. Lembra da FEBEM, atual Fundação 
Casa? Pois é, foi em um ambiente semelhante onde eu iniciei minha jornada como 
servidor público. Na época, como exercia minhas funções em regime de plantão, por 
escala, no período noturno, continuei com o meu emprego na iniciativa privada.
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Meus horários eram os seguintes: na iniciativa privada, trabalhava em ho-
rário comercial, de 8h a 17h30, de segunda a sexta, e no sábado, de 8h a 12h; no 
serviço público, trabalhava no período noturno, numa escala de 12 horas de traba-
lho por 60 horas de descanso.
Por que estou lhe contando esse período de minha vida e falando, inclu-
sive, dos meus horários? Quero mostrar a você, prezado(a) concurseiro(a), que 
é possível ser aprovado em concursos públicos mesmo dispondo de pouco tempo 
para estudar.
Minha história como concurseiro prosseguiu. Em 2012, resolvi estudar para ou-
tros certames. Já me encontrava cansado da rotina de trabalhar em dois lugares. 
Acredite, amigo(a), eu ainda fazia “bico” num terceiro emprego. Nesse ano, fui 
aprovado em diversos concursos públicos, como Correios, Caixa Econômica Fede-
ral, entre outros. Embora em alguns desses concursos em que fui aprovado a re-
muneração fosse melhor, até mesmo maior da que eu dispunha nos dois trabalhos, 
uma vontade maior tomou conta de mim: queria ser policial.
No final de 2012, comecei a estudar para os concursos das carreiras policias. Em 
2013, consegui ser aprovado em vários concursos públicos, principalmente na área 
de segurança pública. Fui aprovado, por exemplo, nos concursos da PRF e da PC-DF 
(agente e escrivão), duas das maiores instituições policiais deste país.
No ano de 2014, tive umas das principais experiências de minha vida: cursos 
de formação. Amigo(a), tive a satisfação de ser um dos aprovados na PRF que ti-
veram a honra de integrar os candidatos que inauguraram a Academia Nacional de 
Polícia Rodoviária Federal (ANPRF), em Florianópolis-SC. Em seguida, fiz o curso da 
Polícia Civil, optando, após análise de uma série de variáveis, por estecargo, que 
ocupo até o momento.
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Hoje, tenho orgulho em ser Agente de Polícia da PC-DF.
Como você pôde observar, eu tinha pouca disponibilidade de tempo para me 
preparar para as provas, mas, mesmo assim, consegui ser aprovado em muitos 
concursos.
Como eu consegui?
Concurseiro(a), eu priorizava a qualidade em detrimento da quantidade. Além dis-
so, eu sempre tive muita disciplina para estudar: hora de estudar era hora de estudar, 
sem nenhuma distração ou algo que pudesse atrapalhar minha jornada de estudos.
Sendo assim, recomendo estes pilares para embasar os seus estudos: 
qualidade e disciplina.
Acredito fielmente que você possa obter êxito em sua jornada como candida-
to(a) a vagas em concursos públicos, independentemente da trajetória pela qual 
você passou para chegar até aqui, diante deste material.
Irei fazer o possível para trazer o conteúdo pertinente da maneira que é 
mais cobrado em prova. Meu objetivo é fazer com que você gabarite as ques-
tões desta disciplina.
Cronograma das Aulas
Nosso curso terá a seguinte sequência de aulas:
Aulas Conteúdos
1 Lei Complementar Estadual n. 59/2001 (parte 01)
2 Lei Complementar Estadual n. 59/2001 (parte 02)
Todos os tópicos abordados em nosso curso são muito importantes e têm gran-
des chances de serem cobrados em sua prova.
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Metodologia
Quais são os objetivos deste curso?
Amigo(a), este curso tem diversos objetivos. Irei citar os principais: contribuir 
para que você obtenha êxito em sua jornada como candidato(a) a vagas em con-
cursos públicos; e facilitar sua compreensão e entendimento sobre o diploma nor-
mativo aqui mencionado.
Como funcionarão as nossas aulas?
Nossas aulas serão compostas de, basicamente, explicação sobre as leis. Nos-
sa disciplina tem pouca ou quase nenhuma doutrina e jurisprudência, o que pode 
facilitar bastante a nossa compreensão. As principais partes de nossa aula serão:
•	 esquemas dos principais tópicos: irei fazer variados esquemas para con-
tribuir com seu entendimento;
•	 questões: utilizarei as questões disponíveis sobre os tópicos aqui abordados 
e, caso seja necessário, confeccionarei muitas alternativas, nomeando-as de 
“questões inéditas”, para que você fique municiado de muitas questões. 
Farei essas alternativas com todo esforço, buscando simular as possíveis 
questões que serão cobradas na sua prova.
Iremos fazer comentários sobre os principais dispositivos da leis, explicando os 
pontos mais relevante. Abordaremos os conteúdos da leis de maneira diferente, 
para que você veja o conteúdo com um outro formato, distinto daquele que vemos 
na legislação.
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Suporte
Informo-lhe que me coloco à disposição para sanar qualquer dúvida que você 
tenha sobre o conteúdo de nossas aulas.
Ter dúvidas é muito importante, HEHE. São as dúvidas que nos ajudam a evo-
luir, a crescer como estudante. Tirar dúvidas é primordial. Quando você faz uma 
pergunta sobre algo que não compreendeu perfeitamente e recebe uma resposta 
com qualidade, que é o que farei para você, aquele conteúdo entra em local de 
destaque dentro de sua memória.
Sendo assim, peço-lhe encarecidamente: tenha dúvidas; tire suas dúvidas.
Vamos começar nosso estudo?
Vamos à luta!
Lei Complementar Estadual n. 59/2001
A LC n. 59/2001 contém a organização e a divisão judiciárias do Estado de Mi-
nas Gerais.
Nosso estudo, nesta aula, irá até o Título III – Dos Órgãos Auxiliares dos Juízos.
Das Circunscrições e dos Órgãos de Jurisdição
Das Circunscrições
O território do Estado de Minas Gerais, para fins de administração da justiça, 
em primeira instância, divide-se em comarcas.
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Amigo(a), a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e pa-
trimonial dos tribunais referidos (Desembargadores/Juízes convocados/Juízes do 
Tribunal de Justiça Militar) será exercida pela Assembleia Legislativa, na forma 
definida em seu Regimento Interno.
Compete à Assembleia Legislativa de Minas Gerais a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial.
É possível que o órgão competente do Tribunal de Justiça, dentro das condições 
e limites que estabelecer, estenda a jurisdição dos Juízes de primeiro grau para co-
marcas, contíguas ou não, visando aos seguintes objetivos:
•	 solução para acúmulo de serviço que não enseje criação de vara ou comarca;
•	 produção mínima que justifique o cargo.
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Amigo(a), você deve ficar atento(a) às informações a seguir:
•	 a comarca será sediada no município que lhe der o nome;
•	 o distrito e o subdistrito judiciários se constituem de um ou mais distritos ou 
subdistritos administrativos, assim criados em lei.
O Juiz poderá transferir a realização de atos judiciais da sede para os distritos.
Alguns requisitos devem ser cumpridos tanto para a criação quanto para a ins-
talação de comarcadas. Vamos analisá-los.
Observe os requisitos para criação de comarcas:
Observe, agora, os requisitos para instalação de comarcas:
Amigo(a), é necessário que a comarca, sob pena de ter suas atividades suspen-
sas, continue atendendo aos requisitos para sua criação.
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O órgão competente do Tribunal de Justiça irá suspender as atividades jurisdi-
cionais da comarca que, por três anos consecutivos, segundo verificação dos 
assentamentos da Corregedoria-Geral de Justiça,deixar de atender aos requisitos 
mínimos que justificaram a sua criação, anexando-se seu território ao de sua co-
marca de origem.
Após a suspensão das atividades da comarca, no caso de descumprimento dos 
requisitos de criação por mais de três anos consecutivos, o Tribunal de Justiça en-
viará ao Poder Legislativo projeto de lei complementar que estabeleça a extinção 
da comarca.
O preenchimento dos requisitos será comprovado por meio de certidões expedi-
das pelas repartições públicas competentes ou, conforme o caso, por inspeção local 
pelo Corregedor-Geral de Justiça.
Após a entrega da documentação, o Corregedor-Geral de Justiça fará inspeção 
local e apresentará relatório circunstanciado, dirigido ao órgão competente do Tri-
bunal de Justiça, opinando sobre a criação ou a instalação da comarca.
Após o recebimento do relatório circunstanciado, que será enviado pelo Corre-
gedor-Geral de Justiça, o órgão competente do Tribunal de Justiça irá:
•	 caso decida pela criação da comarca, elaborar projeto de lei complementar 
(atenção – é Projeto de Lei Complementar) e o encaminhará à Assembleia 
Legislativa;
•	 caso decida pela instalação, expedir resolução, determinando-a.
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Determinada a instalação da comarca pelo órgão competente, o Presidente do 
Tribunal de Justiça designará data para a respectiva audiência solene, que será 
presidida por ele ou por Desembargador especialmente designado.
Da audiência, será lavrada ata, em livro próprio, e dela serão feitas cópias au-
tenticadas para remessa aos seguintes órgãos: Tribunal de Justiça, Corregedo-
ria-Geral de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, Governador do Estado e 
Assembleia Legislativa, destinando-se o livro à lavratura de termos de exercício 
de magistrados da comarca.
Os serviços notariais e de serviços ficarão automaticamente criados, depois de 
instalada a comarca e especificados seus distritos judiciários.
As comarcas se classificam em:
•	 entrância especial;
•	 primeira entrância;
•	 segunda entrância.
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Professor, e o que é comarca de segunda entrância?
Guerreiro(a), comarca de segunda entrância é aquela que não se enquadra 
como comarca de entrância especial ou comarca de primeira entrância.
As Centrais de Conciliação serão instituídas nas comarcas do Estado, às quais 
competirá, a critério do Juiz de Direito da Vara, promover a prévia conciliação entre 
as partes, nas causas que versem sobre direitos que admitam transação.
Sobre as Centrais de Conciliação, é importante mencionar:
•	 a regulamentação do funcionamento e a autorização da instalação compete 
ao órgão competente do Tribunal de Justiça, que os fará mediante resolução;
•	 atuarão nas Centrais de Conciliação conciliadores não remunerados escolhi-
dos entre pessoas de reconhecida capacidade e reputação ilibada, facultada a 
escolha entre estagiários dos cursos de direito, de psicologia, de serviço social 
e de relações públicas.
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Dos Órgãos de Jurisdição
Conhecer quais são os órgãos de jurisdição do Tribunal de Justiça do Estado de 
Minas Gerais é fundamental para que você obtenha êxito em sua prova.
Observe:
Os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos e as suas decisões 
serão fundamentadas, sob pena de nulidade, sem prejuízo de, em determinados 
atos, a presença ser limitada aos advogados e Defensores Públicos e às partes, ou 
somente àqueles, nas hipóteses legais em que o interesse público o exigir.
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As decisões administrativas dos Tribunais serão motivadas, e as disciplinares, tomadas 
pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou do respectivo órgão especial.
A instalação dos órgãos jurisdicionais de primeiro e segundo graus instituídos 
por lei no Estado, incluídos os dos Juizados Especiais, será determinada pelo órgão 
competente do Tribunal de Justiça.
Fica assegurada sustentação oral aos advogados, aos Defensores Públicos e, 
quando for o caso, aos Procuradores de Justiça, nas sessões de julgamento, nos 
termos do regimento interno.
Dos Tribunais e Juízes Comuns
Do Tribunal de Justiça – Da Composição
São 140 os cargos de Desembargador do Tribunal de Justiça, dos quais um será o 
de Presidente; três, os de Vice-Presidentes; e um, o de Corregedor-Geral de Justiça.
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Um quinto dos lugares do Tribunal de Justiça será preenchido por advo-
gados e membros do Ministério Público, em conformidade com o disposto na 
Constituição Federal.
Da Direção
Professor, e como serão eleitos os integrantes dos cargos de direção?
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Amigo(a), o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça se-
rão eleitos entre os Desembargadores mais antigos do Tribunal, pela maioria de 
seus membros.
Professor, e qual será o prazo do mandato dos integrantes dos cargos de direção?
O Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral de Justiça terão manda-
to de dois anos, vedada (proibida) a reeleição.
É obrigatória a aceitação do cargo de direção, salvo recusa manifestada antes 
da eleição.
O Desembargador que não estiver com o serviço em dia, e, se votado, o voto será 
considerado nulo, não poderá concorrer aos cargos de Presidente, de Vice-Presidente 
e de Corregedor-Geral de Justiça nem ao de membro do Tribunal Regional Eleitoral.
Caso o Desembargador tenha exercido cargo de direção por quatro anos, nãofigurará entre os elegíveis até que se esgotem todos dos nomes na ordem de 
antiguidade.
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Havendo renúncia de cargo ou assunção não eventual do titular a outro cargo 
de direção no curso do mandato, considerar-se-ão, para todos os efeitos, como 
completados os mandatos para os quais foi eleito o Desembargador.
Os ocupantes dos cargos de direção serão afastados das suas Câmaras durante 
o exercício do mandato, mas ficarão vinculados ao julgamento dos processos que 
lhes tenham sido distribuídos até o dia da eleição, participando, também, da vota-
ção nas questões administrativas.
Sobre o 3º Vice-Presidente, atente-se ao seguinte:
O 3º-Vice-Presidente receberá distribuição de processos no Órgão Especial, 
em igualdade de condições com os demais Desembargadores dele integrantes
Para a substituição do Desembargador, durante o exercício de cargo de direção 
do Tribunal de Justiça do Estado, serão convocados, observadas as normas perti-
nentes, Juízes de Entrância Especial ou, se for o caso, por resolução do Órgão Es-
pecial, serão providos cargos de Desembargadores para esse fim.
O Presidente do Tribunal de Justiça poderá convocar:
•	 até quatro juízes de Direito para servirem como auxiliares da Presidência e 
um para cada Vice-Presidência, os quais ficarão afastados de suas funções, 
sem prejuízo da antiguidade e do direito à promoção;
•	 juízes auxiliares acima do limite visto anteriormente (quatro juízes), 
desde que se justifique a medida, após autorização do órgão competente do 
Tribunal de Justiça de Minas Gerais e observada a legislação nacional pertinente.
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Serão estabelecidas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça a competên-
cia e as atribuições do Presidente, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral 
de Justiça.
Da Organização
Os órgãos do Tribunal de Justiça terão sua composição, atribuições e competên-
cias estabelecidas no Regimento Interno.
Da Corregedoria-Geral de Justiça
A Corregedoria-Geral de Justiça tem funções administrativas, de orientação, de 
fiscalização e disciplinares, a serem exercidas em sua secretaria, nos órgãos de 
jurisdição de primeiro grau, nos órgãos auxiliares da Justiça de primeiro grau e nos 
serviços de notas e de registro do Estado, observado o disposto nesta Lei Comple-
mentar e, no que couber, no Regimento Interno do Tribunal de Justiça.
Sobre os órgãos auxiliares do Tribunal de Justiça, a Corregedoria-Geral de Jus-
tiça terá funções fiscalizadora e disciplinar.
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O Corregedor-Geral de Justiça fica dispensado das funções jurisdicionais, salvo 
em declaração de inconstitucionalidade.
•	 Juízes Auxiliares da Corregedoria: exercerão, por delegação, as atribuições 
do Corregedor-Geral de Justiça relativamente aos Juízes de Direito, aos servido-
res do Poder Judiciário e aos notários e registradores e seus prepostos.
O Corregedor-Geral de Justiça poderá indicar até dez Juízes de Direito titulares de 
varas, de unidades jurisdicionais ou Auxiliares da Comarca de Belo Horizonte para 
exercerem a função de Juiz Auxiliar da Corregedoria, os quais serão designados 
pelo Presidente do Tribunal de Justiça.
A designação será feita para período correspondente ao mandato do Correge-
dor-Geral de Justiça que fizer a indicação, permitida a recondução, ficando o Juiz 
Auxiliar da Corregedoria afastado das funções jurisdicionais.
Durante o período de seu exercício na função de Juiz Auxiliar da Corregedoria, 
a vara ou o cargo da unidade jurisdicional de que o Juiz designado for titular ou o 
cargo de Juiz de Direito Auxiliar por ele ocupado permanecerão vagos.
O Juiz de Direito reassumirá, imediatamente, o exercício na vara ou no cargo 
da unidade jurisdicional de que é titular, e o Juiz de Direito Auxiliar retornará à sua 
função anterior, após cessar o exercício da função de Juiz Auxiliar da Corregedoria.
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Da Jurisdição de Primeiro Grau – Disposição Geral
Dos Órgãos de Jurisdição de Primeiro Grau
Do Juiz de Direito – Da Investidura
O Juiz de Direito Substituto exercerá as funções que lhe forem atribuídas pelo 
Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniência e a oportunidade (dis-
cricionariedade) de sua lotação em prol do interesse público.
Da Competência
Da Competência do Juiz de Direito
Amigo(a), o assunto “competências” é sempre muito abordado em provas de 
concurso público. Aqui, não há outra forma de aprender: tem que ler bastante.
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LEGISLAÇÃO
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Ao Juiz de Direito compete:
•	 processar e julgar:
−	 crime ou contravenção, dentro de sua atribuição;
−	 causa civil, a fiscal e a proposta por autarquia, inclusive;
−	 ação relativa a estado e a capacidade das pessoas;
−	 ação de acidente do trabalho;
−	 suspeição de juiz de paz e, em causa de sua competência, de servidor dos 
órgãos auxiliares;
−	 vacância de bem de herança jacente (ocorre no caso de falecimento de 
alguém que não deixa testamento e nem sucessores);
−	 ações cautelares;
−	 Registro Torrens;
Obs.:� As competências relacionadas ao processo e julgamento das autoridades 
do Poder Judiciário estão entre as mais cobradas em provas relacionadas 
à Organização Judiciária e ao Regimento Interno. Portanto, fique bastante 
atento(a) às competências apresentadas.
•	 processar recurso interposto de sua decisão;
•	 homologar sentença arbitral;
•	 executar sentença ou acórdão em causa de sua competência ou do Juiz Cri-
minal que condenar a indenização civil;
•	 proceder à instrução criminal e preparar para julgamento processo-
-crime de competência do Tribunal do Júri e de outros tribunais de 
primeira instância instituídos em lei;
•	 proceder anualmente à organização e à efetiva revisão de lista de jurados;
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•	 convocar o júri e sortear os jurados para cada reunião;
•	 conceder habeas corpus, exceto em caso de violência ou coação provindas de 
autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição ou quando for de compe-
tência privativa de Tribunal;
Não pode o Juiz de Direito conceder habeas corpus no caso de:
I – violência ou coação provindas de autoridade judiciária de igual ou superior 
jurisdição;
II – quando for de competência privativa de Tribunal.
•	 conceder fiança, nos termos da lei;
•	 punir testemunha faltosa ou desobediente;
•	 impor pena disciplinar a servidor, nos termos desta lei;
•	 determinar remessa de prova de crime ao órgão do Ministério Público para 
que este promova a responsabilização do culpado;
•	 mandar riscar, de ofício ou a requerimento da parte ofendida, expres-
são injuriosa encontrada em autos;
•	 dar a Juiz de Paz, a servidor do Poder Judiciário e a delegatário de servi-
ço de notas e de registro instruções necessárias ao bom desempenho de 
seus deveres;
•	 proceder, mensalmente, exceto na Comarca de Belo Horizonte, à fiscaliza-
ção dos registros, físicos ou virtuais, referentes ao serviço judiciário da co-
marca, conferindo-os, anotar irregularidade encontrada e cominar pena, na 
forma da lei;
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•	 proceder à correição permanente da polícia judiciária e dos presídios da 
comarca;
•	 comunicar ao órgão competente do Tribunal de Justiça as suspeições decla-
radas, dispensada a indicação da razão quando se tratar de motivo íntimo;
•	 conceder emancipação e suprimento de consentimento;
•	 autorizar venda de bem pertencente a menor;
•	 nomear tutor a órfão e curador a interdito, ausente, nascituro e herança ja-
cente e removê-los no caso de negligência ou inobservância de seus deveres;
•	 ordenar entrega de bem do órfão ou do ausente;
•	 abrir testamento e decidir sobre o seu cumprimento, na forma da lei;
•	 proceder à arrecadação e ao inventário de bens vagos ou de ausentes;
•	 tomar contas a tutor, curador, comissário, síndico, liquidante e asso-
ciação ou corporação pia, nos casos previstos em lei;
•	 conceder dispensa de impedimento de idade para casamento da me-
nor de dezesseis anos e do menor de dezoito anos, na forma da lei;
•	 decidir sobre impugnação de documento ou exigência de outro, formuladas 
pelo representante do Ministério Público, em habilitação de casamento, quan-
do com isso não concordarem os nubentes;
•	 resolver sobre dispensa de proclamação e justificação para fim matrimonial, 
quando for contrário o parecer do representante do Ministério Público e com 
ele não se conformarem os nubentes;
•	 conceder prorrogação de prazo para o início e o encerramento de inventário;
•	 conceder os benefícios da gratuidade para acesso ao Judiciário, nos termos 
da lei;
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•	 exercer atribuições de Juiz Diretor de Foro, de Vara da Infância e da 
Juventude, de Vara de Idoso, de Vara da Mulher e outras que venham 
a ser criadas e instaladas ou, ainda, as que forem determinadas pelo 
Presidente do Tribunal;
•	 dirigir o Foro e administrar os edifícios forenses, podendo delegar a atribuição 
pertinente à atividade predial a servidor efetivo;
•	 cumprir e fazer cumprir requisição legal e precatória ou rogatória;
•	 resolver reclamação relativa a ato de servidor do Juízo;
•	 resolver dúvida suscitada por servidor;
•	 fiscalizar o pagamento de impostos, taxas, custas e emolumentos, nos pro-
cessos em que funcionar;
•	 declarar, incidentalmente, inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder público;
•	 requisitar passes para transporte de menor acompanhado e de seu acompa-
nhante;
•	 conceder licença a Juiz de Paz;
•	 verificar, quinzenalmente, a saída de processos, apondo visto nos atos de re-
gistros de carga e descarga, físicos ou virtuais, e tomar providências para que 
os autos retornem, quando ultrapassados os prazos legais;
•	 exercer a fiscalização dos atos dos notários, dos oficiais de registro e dos 
seus prepostos, na forma da lei que lhes regula as atividades, e disciplinar as 
responsabilidades;
•	 praticar ato não especificado em suas competências expressamente previstas 
na LC n. 59/2001, mas decorrente de disposição legal ou regulamentar;
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•	 assinar pessoalmente as correspondências, as informações ou a consulta ad-
ministrativa endereçada à autoridade judiciária de igual ou superior nível, 
bem como às demais autoridades dos Poderes Executivo e Legislativo.
Nas comarcas com mais de uma vara, as atribuições dos Juízes de Direito são exer-
cidas mediante distribuição, respeitada a competência das varas especializadas.
Da Competência do Juiz da Vara de Registros Públicos
Da Competência do Juiz de Vara de Falências e Concordatas
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Da Competência do Juiz de Vara de Fazenda Pública e Autarquias
As Varas de Fazenda Pública e Autarquias poderão ter competência para o 
julgamento das causas cíveis que envolvam questões relacionadas com o meio 
ambiente, na forma estabelecida em resolução do órgão competente do Tribunal 
de Justiça.
Da Competência do Juiz da Vara da Família
Compete ao Juiz de Vara de Família:
•	 processar e julgar as causas relativas ao estado das pessoas e ao Di-
reito de Família, respeitada a competência do Juiz de Vara da Infância e da 
Juventude.
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Da Competência do Juiz de Vara de Execuções Criminais e Corregedor 
de Presídios
É de Competência do Juiz de Vara de ExecuçõesCriminais e Corregedor de 
Presídios:
•	 aplicar aos casos julgados lei posterior que, de qualquer modo, favo-
recer o condenado;
•	 declarar extinta a punibilidade;
•	 decidir sobre:
−	 soma ou unificação de penas;
−	 progressão ou regressão nos regimes;
−	 detração e remição da pena;
−	 suspensão condicional da pena;
−	 livramento condicional;
−	 incidente de execução;
−	 fixação das condições do programa de regime aberto e da suspensão con-
dicional da pena, se a decisão penal condenatória for omissa;
−	 realização das audiências admonitórias, nas hipóteses de regime aberto ou 
suspensão condicional da pena; e
−	 execução provisória da pena, assim entendida aquela que recaia sobre o 
reeducando preso, proveniente de decisão condenatória, independente-
mente do trânsito em julgado para qualquer das partes;
•	 autorizar saídas temporárias;
•	 determinar:
−	 a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execução;
−	 a conversão da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade;
−	 a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos;
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−	 a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por 
medida de segurança;
−	 a revogação da medida de segurança;
−	 a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
−	 o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca, após 
prévio consentimento do seu titular, salvo nas penitenciárias regionais;
−	 a remoção do condenado, na hipótese prevista no § 1º do art. 86 da Lei Fe-
deral n. 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal;
•	 zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança;
•	 inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando provi-
dências para seu adequado funcionamento, e promover, quando for o caso, 
a apuração de responsabilidade;
•	 interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver 
funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos dis-
positivos legais, bem como processar e julgar toda ação judicial que 
tenha o mesmo objeto;
•	 compor e instalar o Conselho da Comunidade, cuja estruturação será estabe-
lecida em lei;
•	 proceder à correição permanente da polícia judiciária e dos presídios da co-
marca.
Professor, e se em determinada comarca com mais de uma vara não houver vara 
especializada de execuções criminais nem corregedoria de presídios, o que fazer?
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Nas comarcas com mais de uma vara onde não houver vara especializada de 
execuções criminais nem corregedoria de presídios, o Juiz-Corregedor de Pre-
sídios será designado pelo Corregedor-Geral de Justiça por período de até 
dois anos, proibida a recondução.
Da Competência do Juiz da Vara da Infância e da Juventude
Cabe ao Corregedor-Geral de Justiça, nas comarcas em que não houver vara 
com competência específica para infância e juventude, designar, bienalmente (a 
cada dois anos), o Juiz de Direito competente para tais atribuições, permitida a re-
condução e sua substituição, quando convier.
Da Competência da Vara Agrária de Minas Gerais
Antes de analisarmos as competências da Vara Agrária, é importante ficar aten-
to(a) às seguintes informações sobre ela:
•	 tem sede em Belo Horizonte;
•	 tem competência em todo o Estado de Minas Gerais.
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O Juiz de Direito se fará presente no local ou região do litígio sempre que con-
siderar necessário à eficiente prestação jurisdicional.
Da Competência do Juiz da Vara do Meio Ambiente, Habitação e 
Urbanismo
Compete a Juiz da Vara de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo:
•	 processar e julgar as causas e questões que envolvam essas matérias, 
especialmente em caso de descumprimento da legislação e do direito ao meio 
ambiente, à moradia e à cidade sustentável.
Da Competência do Juiz da Vara do Idoso
Ao Juiz da Vara do Idoso compete:
•	 exercer as atribuições de fiscalização, orientação e apuração de irregulari-
dades de instituições, organizações governamentais e não governamentais, 
abrigos, instituições de atendimento e entidades congêneres que lidem com 
idosos, garantindo-lhes as medidas de proteção e atendimento prioritário 
previstas na Lei Federal n. 10.741, de 1º de outubro de 2003, com exceção 
daquelas cuja competência específica couber aos demais juízos do Poder Ju-
diciário Estadual.
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Professor, e nas comarcas em que não houver vara com competência específica 
relacionada ao idoso?
Amigo(a), neste caso, caberá ao Corregedor-Geral de Justiça designar, bienal-
mente, o Juiz de Direito competente para tais atribuições, permitida a recondu-
ção e sua substituição, quando convier.
Da Competência do Juiz de Direito Auxiliar
No caso de cooperação com os titulares da Comarca de Belo Horizonte, no ato 
de designação, deverá constar a indicação genérica dos feitos em que atuará o 
cooperador.
Da Direção do Foro
A direção do Foro, sede privativa dos serviços judiciais, é exercida, na Comarca 
de Belo Horizonte, pelo Corregedor-Geral de Justiça ou por Juiz Auxiliar da Corre-
gedoria por ele designado, e, nas comarcas do interior, pelo Juiz de Direito ou, ha-
vendo mais de um Juiz, pelo que for designado bienalmente pelo Corregedor-Geral, 
permitida a recondução.
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Nas comarcas do interior com duas ou mais varas, se existir interesse público 
que recomende a dispensa do Diretor do Foro antes de se completar o biênio de 
sua designação, o Corregedor-Geral de Justiça o dispensará e comunicará imedia-
tamente a decisão ao órgão competente do Tribunal de Justiça.
Ao Diretor do Foro compete:
•	 exercer, em sua secretaria de juízo, nos serviços auxiliares do Judiciário e nos 
serviços notariais e de registro de sua comarca, as funções administrativas, 
de orientação,de fiscalização e disciplinares;
•	 dar ordens e instruções à guarda destacada para o edifício;
•	 determinar ou requisitar providências necessárias ao bom funcionamento do 
serviço judiciário, inclusive, em caráter excepcional, sugerir forma e unidade 
para recebimento de cooperação;
•	 indicar ao Presidente do Tribunal de Justiça os servidores aptos a se-
rem nomeados para os cargos de provimento em comissão, ressalvado 
o de Comissário de Menores Coordenador, cuja indicação será feita pelo 
Juiz competente para as questões definidas na legislação especial;
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•	 manter a ordem e o respeito entre os servidores, as partes e seus procurado-
res e as demais pessoas presentes no edifício;
•	 aplicar pena disciplinar a servidor subordinado a sua autoridade e 
aos titulares e prepostos não optantes dos serviços notariais e de re-
gistro da comarca, na forma da lei;
•	 dar exercício a servidor do foro judicial, a delegatário dos serviços notariais e 
de registro e dar posse e exercício ao Juiz de Paz;
•	 remeter, até o dia vinte de cada mês, à Secretaria do Tribunal de Justiça, com 
seu visto, o registro de frequência dos servidores do foro;
•	 encaminhar as escalas de férias dos servidores do foro judicial à Secretaria do 
Tribunal de Justiça até o último dia útil do mês de outubro;
•	 averiguar incapacidade física ou mental de servidor do foro judicial e do Ser-
viço de Notas e de Registros, instaurando regular processo administrativo, 
comunicando e requisitando o apoio da Secretaria do Tribunal de Justiça;
•	 proceder à correição anual na comarca, conforme estabelecido pela Correge-
doria-Geral de Justiça;
•	 instaurar sindicância e processo disciplinar contra servidor do foro judicial ou 
titulares e prepostos não optantes dos serviços notariais e de registro;
•	 diligenciar pela guarda, pelo zelo e pela manutenção dos imóveis em que 
estiverem instalados os serviços forenses, nos termos dos arts. 1º e 2º do 
Decreto n. 32.255, de 11 de dezembro de 1990, comunicando imediatamente 
à Presidência do Tribunal de Justiça qualquer ocorrência relacionada com a 
questão, bem como as providências por ele tomadas;
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•	 fazer, anualmente, em formulário próprio disponibilizado pela Secretaria do 
Tribunal de Justiça, o inventário dos bens móveis pertencentes ao Estado que 
existam na comarca, devolvendo-o devidamente preenchido;
•	 praticar ato não especificado em suas competências expressamente previs-
tas, mas decorrente de disposição legal ou regulamentar.
Na Comarca de Belo Horizonte, o Diretor do Foro:
•	 regulamentará o funcionamento dos serviços administrativos, definindo as 
atribuições dos servidores; e
•	 indicará ao Presidente do Tribunal os nomes daqueles que podem ser nome-
ados para os cargos de provimento em comissão.
Na Comarca de Belo Horizonte, o Corregedor-Geral de Justiça e Diretor do Foro po-
derá delegar a Juiz Auxiliar da Corregedoria o exercício das seguintes atribuições:
• dar ordens e instruções à guarda destacada para o edifício;
• determinar ou requisitar providências necessárias ao bom funcionamento do 
serviço judiciário, inclusive, em caráter excepcional, sugerir forma e unidade 
para recebimento de cooperação;
• manter a ordem e o respeito entre os servidores, as partes e seus procurado-
res e as demais pessoas presentes no edifício;
• remeter, até o dia vinte de cada mês, à Secretaria do Tribunal de Justiça, com 
seu visto, o registro de frequência dos servidores do foro.
O Diretor do Foro realizará, anualmente e in loco, a correição nos serviços sob 
suas ordens e nos de Notas e de Registros Públicos.
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Do Tribunal do Júri – Da Organização e do Funcionamento
Tratando-se de circunstâncias excepcionais, o Júri reunir-se-á extraordinariamen-
te, por convocação do Juiz de Direito ou por determinação do Corregedor-Geral de 
Justiça ou de Câmara do Tribunal de Justiça.
Professor, como se fará a convocação para o Júri?
Concurseiro(a), a convocação do Júri será feita mediante edital, depois de sor-
teio dos jurados, que será realizado no período de quinze a trinta dias antes 
da data designada para a reunião, que tiverem de servir na sessão.
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Não havendo processo a ser julgado, não será convocado o Júri, e, caso 
já o tenha sido, o Juiz de Direito declarará sem efeito a convocação, por meio de 
edital publicado pela imprensa, sempre que possível.
O Presidente do Tribunal do Júri fará anualmente a revisão da lista de jura-
dos, na forma prevista na legislação nacional pertinente, e dará ciência da revisão 
à Corregedoria-Geral de Justiça no prazo de trinta dias, contados da conclusão do 
processo, para o devido registro.
Da Competência e da Atribuição do Júri
Amigo(a), gostaria que você ficasse bastante atento(a) à competência do 
Tribunal do Júri.
•	 Primeiro: o Júri julga os crimes dolosos contra a vida (homicídio; induzimen-
to, instigação ou auxílio a suicídio; infanticídio e aborto).
•	 Segundo: o Júri não julga crime culposo contra a vida (homicídio culposo), 
exceto se conexo com crime doloso contra a vida.
•	 Terceiro: o Júri não julga outros crimes, ainda que ocorra o resultado morte, 
a exemplo do Latrocínio (roubo que da violência resultou morte), exceto se 
conexo com crime doloso contra a vida.
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Ao Presidente do Tribunal compete aplicar o Direito.
Do Juiz Sumariante e do Juiz Presidente do Júri
Guerreiro(a), Juiz Sumariante é o responsável pela primeira fase do julgamento 
dos crimes dolosos contra a vida.
No caso de impronúncia com desclassificação, ficará preventa a competência do 
Juiz Sumariante.
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Nas fases do processo em que exercerem a competência funcional, ao Juiz Su-
mariante e ao Juiz Presidente caberá decretar, relaxar ou regular a prisão do réu, 
bem como conceder-lhe liberdade provisória.
Dos Juizados Especiais
Da Estrutura do Sistema dos Juizados Especiais
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Da Supervisão do Sistema dos Juizados Especiais
As atividades do Sistema dos Juizados Especiais serão supervisionadas por ór-
gão colegiado específico do Tribunal de Justiça, com composição e atribuições pre-
vistas no regimento interno deste.
Das Turmas Recursais
As comarcas poderão ser reunidas em grupos jurisdicionais, constituídos por 
uma ou mais Turmas Recursais, mediante proposta e aprovação dos órgãos com-
petentes do Tribunal de Justiça, para o julgamento dos recursos interpostos contra 
decisões dos Juizados Especiais.
Cada Turma Recursal será composta por, no mínimo, três Juízes de Direito, 
escolhidos entre os que atuam nas comarcas integrantes do respectivo grupo juris-
dicional e que, preferencialmente, pertençam ao Sistema dos Juizados Especiais.
Os integrantes da Turma Recursal serão designados para um período de dois 
anos, vedada a recondução, salvo quando não houver outro Juiz na sede do res-
pectivo grupo jurisdicional.
É importante rever as seguintes informações:
•	 a turma recursal será composta de três Juízes de Direito, no mínimo;
•	 os integrantes da turma recursal são designados para um período de dois 
anos, proibida a recondução.
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Poderá o Juiz de Direito ser designado para atuar, de forma exclusiva, em Turma 
Recursal, mediante proposta e aprovação dos órgãos competentes do Tribunal de Jus-
tiça, desde que o Presidente do Tribunal de Justiça, previamente, designe Juiz Auxiliar 
ou Substituto para responder por suas atribuições enquanto durar o afastamento.
Na hipótese de não haver designação para atuar de forma exclusiva na turma 
recursal, o número de processos julgados pelo Juiz de Direito como relator de Tur-
ma Recursal será compensado na distribuição de processos da sua vara de origem.
A designação dos Juízes de Turma Recursal será precedida de edital, obedecidos os cri-
térios de antiguidade e merecimento, salvo hipótese de não haver candidatos inscritos.
Serão contados no mapa de produtividade do Juiz de Direito os processos 
em que o Juiz atuar como relator.
Ao Juiz-Presidente de Turma Recursal compete:
•	 processar e exercer o juízo de admissibilidade de recursos extraordinários 
contra decisões da Turma e presidir o processamento do agravo de instru-
mento interposto contra suas decisões.
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Da Magistratura da Justiça Comum
Dos Órgãos Auxiliares da Justiça
Da Discriminação dos Órgãos Auxiliares
Haverá órgãos auxiliares da justiça nos Tribunais e nos Fóruns.
Os Juízos terão os seguintes órgãos auxiliares:
•	 as Secretarias do Juízo;
•	 os Serviços Auxiliares do Diretor do Foro;
•	 os Auxiliares de Encargo;
•	 as Secretarias de Juízo Militar;
•	 as Secretarias das unidades jurisdicionais do Sistema dos Juizados Especiais;
•	 as Secretarias dos grupos jurisdicionais de Turmas Recursais.
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Da Secretaria do Tribunal de Justiça
A organização e as atribuições da Secretaria do Tribunal de Justiça serão fixadas 
em regulamento expedido pelo Tribunal.
O Quadro dos Servidores da Secretaria é fixado em lei de iniciativa do Tribunal 
de Justiça.
Da Secretaria da Corregedoria-Geral de Justiça
O Tribunal de Justiça estabelecerá, por meio de regulamento, a organização e 
as atribuições da Secretaria da Corregedoria-Geral de Justiça, que será integrada 
administrativa e financeiramente à Secretaria do Tribunal de Justiça e funcionará 
sob a superintendência do Corregedor-Geral de Justiça.
Dos Órgãos Auxiliares dos Juízos
Na realização do concurso público para ingresso na carreira, serão observados 
os princípios:
•	 da centralização, para a abertura do concurso e a elaboração das provas;
•	 da regionalização, para a aplicação das provas.
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A nomeação para os cargos integrantes do quadro de pessoal dos servidores 
da justiça de primeira instância será feita pelo Presidente do Tribunal de Jus-
tiça, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.
Das Secretarias do Juízo
A cada vara, unidade jurisdicional dos Juizados Especiais e grupo jurisdicional 
de Turmas Recursais corresponde uma Secretaria de Juízo.
Dos Serviços Auxiliares da Justiça
Os quadros de lotação dos Serviços Auxiliares da Justiça serão fixados em ato 
normativo do órgão indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justiça.
O provimento efetivo dos cargos se fará por ato do Presidente do Tribunal 
de Justiça e dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas, ou de 
provas e títulos, respeitando-se a ordem de classificação.
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Dos Auxiliares de Encargo
Os auxiliares de encargo são nomeados pelo Juiz da causa, para nela servirem, 
quando necessário.
Aqui, amigo(a), encerramos a primeira parte do conteúdo teórico de nosso curso.
Agora, veremos um resumo e resolveremosnossas questões.
Vamos à luta!
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RESUMO
Destinei este espaço para que você reveja os esquemas utilizados na nossa par-
te teórica. Utilize-os como uma forma de revisar o conteúdo proposto.
Prestação jurisdicional em segunda instância
Comarca
Requisitos para criação de comarcas
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Requisitos para instalação de comarcas
Serviços Notariais e de Registros
Classificação das comarcas
As comarcas se classificam em:
•	 entrância especial;
•	 primeira entrância;
•	 segunda entrância.
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Comarcas
Tribunal de Justiça
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Órgãos do Poder Judiciário
Julgamento e decisões
Total de Desembargadores
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Acesso ao cargo de Desembargador
Cargos de direção
Órgãos do Tribunal de Justiça
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Auxiliares do Corregedor-Geral
Jurisdição de primeiro grau
Investidura do Juiz de Direito
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Competência do Juiz de Vara de Registros Públicos
Competência do Juiz de Vara de Falências e Concordatas
Competência do Juiz da Vara da Infância e da Juventude
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Competência da Vara Agrária
Competência do Juiz de Direito Auxiliar
Direção do Foro
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Tribunal do Júri
Competência do Tribunal do Júri
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Competência dos jurados
Competência do Juiz Sumariante
Competência do Presidente do Tribunal do Júri
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Órgãos integrantes do Sistema dos Juizados Especiais
Competência da Turma Recursal
Cargos da Magistratura da Justiça Comum
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Órgãos Auxiliares do Tribunal
Quadro de Pessoal dos servidores da justiça de primeira instância
Serviços auxiliares da justiça
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Auxiliares de encargo
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EXERCÍCIOS
De acordo com a Lei Complementar Estadual n. 59/2001, que contém a 
organização e a divisão judiciárias do Estado de Minas Gerais, julgue os itens se-
guintes e assinale a alternativacorrespondente.
Questão 1 (CONSULPLAN/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGIS-
TROS/2017) Nos termos da Lei de organização e divisão judiciárias do Estado de 
Minas Gerais (LCE n. 59/2001), considere as assertivas a seguir.
I – Uma comarca pode ser constituída por mais de um município. Neste caso, terá 
por sede a do município que lhe der nome.
II – Determinada a instalação da comarca e especificados seus distritos judici-
ários, o Presidente do Tribunal de Justiça fará encaminhar à Assembleia Legis-
lativa do Estado de Minas Gerais projeto de Lei para criação de seus serviços 
notariais e de registro.
III – Uma comarca que tenha três varas instaladas, mas apenas uma provida, 
é classificada como de primeira entrância.
IV – Para a criação de comarca é necessária a existência de quantitativos mínimos 
de habitantes, de eleitores e de feitos judiciais.
Estão corretas somente as assertivas:
a) I e II.
b) III e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
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Questão 2 (CONSULPLAN/TJ-MG/OFICIAL JUDICIÁRIO/2017) Segundo o que dis-
põe a Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Minas Gerais (Lei Com-
plementar estadual n. 59/2001), é correto afirmar:
a) O Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral de Justiça do Tribu-
nal de Justiça de Minas Gerais continuarão a integrar as Câmaras, sendo-lhes 
distribuídos processos para julgamento, e participarão, ainda, da votação nas 
questões administrativas.
b) Classificam-se como comarcas de entrância especial as que têm quatro ou mais 
varas instaladas, nelas compreendidas as dos Juizados Especiais, e população igual 
ou superior a duzentos mil habitantes.
c) Os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão, preferencialmente, públi-
cos, não sendo necessária a fundamentação de suas decisões.
d) Um quinto dos lugares do Tribunal de Justiça será preenchido por advogados 
e membros do Ministério Público, em conformidade com o disposto na Constitui-
ção Federal.
Questão 3 (CONSULPLAN/TJ-MG/OFICIAL DE APOIO JUDICIAL/2017/ADAPTADA) 
Sempre de acordo com a Lei Complementar n. 59/2001, que contém a organização 
e a divisão judiciária do Estado de Minas Gerais, julgue o item seguinte.
O Perito, o Depositário, o Síndico, o Administrador e o Intérprete são Auxiliares 
de Encargo.
Questão 4 (CONSULPLAN/TJ-MG/OFICIAL DE APOIO JUDICIAL/2017) Segundo o 
que dispõe a Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Minas Gerais, 
analise as afirmativas a seguir.
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I – São órgãos auxiliares dos Juízos: as Secretarias do Juízo; os Serviços Auxilia-
res do Diretor do Foro; os Auxiliares de Encargo; as Secretarias de Juízo Militar; 
as Secretarias das unidades jurisdicionais do Sistema dos Juizados Especiais; as 
Secretarias dos grupos jurisdicionais de Turmas Recursais.
II – A nomeação para os cargos integrantes do quadro de servidores da Primeira 
Instância será feita pelo Primeiro Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, de acordo 
com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.
III – A cada vara, unidade jurisdicional dos Juizados Especiais e grupo jurisdicional 
de Turmas Recursais corresponde uma Secretaria de Juízo.
A respeito das afirmações, conclui-se que:
a) Todas as afirmativas são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas I e III são falsas.
c) Apenas a afirmativa II é falsa.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
Questão 5 (FUMARC/TJ-MG/OFICIAL JUDICIÁRIO/2012) Consoante a Lei Comple-
mentar n. 59/2001, é CORRETO afirmar que:
a) o Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado, 
entre outros, por cargos em comissão, sem necessidade de concurso para seu 
de provimento.
b) a nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere o artigo 251, 
será feita pelo 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça.
c) a cada vara e a cada unidade jurisdicional dos Juizados Especiais corresponde 
uma secretaria integrada obrigatoriamente por servidores d) das carreiras de Téc-
nico de Apoio Judicial, da especialidade Escrivão Judicial, e de Perito Judicial.
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e) o provimento efetivo dos cargos far-se-á por ato do Conselho da Magistratura 
e dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas, ou de provas 
e títulos.
Questão 6 (FUNDEP/TJ-MG/ASSISTENTE SOCIAL/2010) Considerando a organi-
zação do Judiciário no Estado de Minas Gerais, NÃO é previsto na carreira da ma-
gistratura o cargo de
a) Desembargador TJMG.
b) Juiz auditor do Tribunal de Contas.
c) Juiz auxiliar.
d) Juiz substituto.
Questão 7 (EFEJ/TJ-MG/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA/2007) De 
acordo com a Lei Complementar n. 59 de 18/01/2001, NÃO representa requisito 
para a criação de comarca
a) edifício público de domínio do Estado com capacidade e condições para a 
instalação de fórum, delegacia de polícia, cadeia pública e quartel do destaca-
mento policial.
b) população mínima de dezoito mil habitantes na comarca.
c) número de eleitores superior a treze mil na comarca.
d) movimento forense anual, nos municípios que compõem a comarca, de, no mí-
nimo, quatrocentos feitos judiciais, conforme estabelecer resolução da Corte Supe-
rior do Tribunal de Justiça.
Questão 8 (EJEF/TJ-MG/OFICIAL JUDICIÁRIO/2005) Segundo o que dispõe a Lei 
de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Minas Gerais sobre o Tribunal do 
Júri, é CORRETO afirmar que
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a) compete aos jurados aplicar o direito, a partir dos quesitos que lhes forem 
formulados.
b) é de primeiro grau a jurisdição exercida pelo Tribunal do Júri.
c) funciona o Tribunal do Júri em qualquer dos Municípios que componham a Comarca.
d) será convocado o Tribunal do Júri a se reunir, independentemente da existência 
de processo a ser julgado, mensalmente, na comarca de Belo Horizonte e, bimes-
tralmente, nas demais.
Questão 9 (QUESTÃO INÉDITA) Assinale a alternativa INCORRETA.
a) O Juiz designado para o exercício da direção do Foro tem a atribuição de res-
ponder às consultas formuladas pelos servidores lotados nos serviços auxiliares, 
pelos demais Juízes e operadores do direito em referência à administração local da 
estrutura judicial, observados os provimentos da Corregedoria-Geral de