Buscar

OBJECTIVOS DO PLANEAMENTO

Prévia do material em texto

➢ Requisitos para o Planeamento de Auditoria
➢ Objectivos
➢ Significado de Planear auditoria
➢ Planear o Trabalho do Campo
22-out-21JR - ISCAM 1
PLANEAMENTO DE AUDITORIA
Objectivos do Planeamento
➢ Desenhar um caminho, estratégias e táticas para o alcance de
um conjunto de resultados previamente estabelecidos numa
organização, com o uso racional de recursos.
Requisitos dos Objectivos do Planeamento
Os objectivos devem ser expressos de forma concreta e
respeitar um conjunto de requisitos, nomeadamente:
 Hierarquia: diz respeito à hierarquização dos objectivos por
ordem de importância ou de prioridade, o que permitirá
estabelecer interdependências e dosear esforços para os
atingir;
 Consistência: os múltiplos objectivos definidos devem
harmonizar-se entre si de forma a que os esforços para
atingir uns não entre em conflito com os esforços para atingir
os restantes;
22-out-21JR - ISCAM 2
Requisitos dos Objectivos do Planeamento - cont
 Mensurabilidade: de pouco servem os objectivos se
não for possível verificar se estão ou não a ser
atingidos e tal apenas é possível se os objectivos
estiverem quantificados ou valorados;
 Calendarização: é necessário definir os objectivos no
tempo (com um prazo para ser atingido e
eventualmente com uma série de fases intermédias);
 Realistas e desafiantes: devem ser possíveis de ser
atingidos mas em simultâneo devem ser ambiciosos,
constituindo um desafio motivante para todos os
colaboradores.
22-out-21JR - ISCAM 3
Objectivos:
❖ Conhecimento detalhado sobre a organização, ramo da
atividade, negócios e práticas organizacionais;
❖ Conhecimento sobre o sistema contabilístico e de controlos
internos e externos da auditada e, seu grau de confiabilidade;
❖ A Natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de
auditoria a serem aplicados;
❖ Os riscos de auditoria e identifição das Áreas importantes da
entidade, seja pelo volume de transações ou pela
complexidade de auditoria a serem aplicados;
❖ A existência de entidades associadas, filiais e partes 
relacionadas;
22-out-21JR - ISCAM 4
Objectivos – Cont.
❖ O uso dos trabalhos de outros auditores independentes,
especialistas e auditores internos;
❖ Assegurar que as áreas importantes da entidade e os
valores relevantes contidos na Demonstrações Financeiras
recebam a atenção especial;
❖ A natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres,
relatórios e outros informes a serem entregues à entidade e;
❖ A necessidade de atender a prazos estabelecidos por 
entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade 
prestar informações aos demais usuários externos.
22-out-21JR - ISCAM 5
Objectivos– Cont.
NB1: os objectivos anteriormente mencionados não
excluem outros objectivos que possam ser fixados,
segundo as circunstâncias de cada trabalho,
especialmente quando houver o envolvimento com partes
relacionadas e auditoria de demonstrações financeiras
consolidadas.
NB2: Nesta fase, faz-se a coleta de dados e análise dos
dados existentes, analisando os tipos de sistemas
operacionais existentes, metodologia de desenvolvimento,
principais sistemas e seus usuários, hardware, etc. As
principais fontes de informação são relatórios de auditorias
anteriores, livros contabílisticos, documentos de registos,
documentos ou páginas da entidade na Internet, visitas,
relatórios da administração, entre outros.
22-out-21JR - ISCAM 6
Planear uma auditoria significa:
 Desenvolver uma estratégia geral e uma abordagem
pormenorizada quanto à natureza, oportunidade e extensão
esperadas da auditoria.
 O auditor planeia levar a efeito auditoria de uma maneira
eficiente e oportuna.
Um adequado planeamento da auditoria contribui para que:
❖ Seja dada uma atenção apropriada as áreas importantes da
mesma;
❖ Sejam identificados potenciais problemas;
❖ As tarefas sejam devidamente distribuídas pelos diversos
técnicos e, se tal for o caso, em coordenação com o trabalho a
desenvolver por outros auditores e peritos;
❖ O trabalho seja completado de forma expedita e dentro dos
prazos previstos.
22-out-21JR - ISCAM 7
PLANEAMENTO DE AUDITORIA
Planear uma auditoria significa - cont
 Por seu lado, a extensão do planeamento varirá com a
dimensão da entidade a auditar, com a complexidade da
auditoria e com a experiência que o auditor tem da
empresa e do negócio que a mesma desenvolve.
 A responsabilidade pelo planeamento da auditoria está a
cargo do auditor responsável pela mesma, sendo no
entanto a ceitável que tal técnico o debata com o orgão de
gestão da empresa.
22-out-21JR - ISCAM 8
Segundo a ISA 300 menciona cinco grandes assuntos que devem ser
considerados aquando do desenvolvimento do plano global de uma
auditoria, são eles:
1. Conhecimento do negócio;
2. Compreensão dos sistemas contabilístico e de controlo interno;
3. Risco e materialidade;
4. A Natureza, tempestividade e extensão dos procedimentos de
auditoria;
5. Coordenação, Direcção, Supervisão e revisão da auditoria.
22-out-21JR - ISCAM 9
1. Conhecimento do Negócio (ISA 310)
• Conhecimento do negócio da empresa cujas demonstrações
financeiras vão ser auditadas permite ao auditor identifcar e
compreender os acontecimentos, as transações e as práticas que,
no seu julgamento, pode ter um efeito significativo em tais
demonstrações financeiras, ou na auditoria ou o relatório de
auditoria.
 Factores económicos gerais e condições sectoriais que afectem o
negócio da entidade.
 Características importantes da entidade, o seu negócio, o seu
desempenho financeiro e os requisitos de relato incluindo
alterações desde a data da auditoria anterior.
 O nível geral de competência da gestão.
22-out-21JR - ISCAM 10
2.Compreensão dos Sistemas contabilístico e de
contrrolo interno
• As políticas contabilísticas adoptadas pela entidade e alterações a
essas políticas.
• O efeito das novas tomadas de posição contabilísticas
ou de auditorias.
• O conhecimento acumulado do auditor dos sistemas
contabilístico e de controlo interno e a ênfase relativa que
se espera ser colocada nos testes de controlo e nos
procedimentos substantivos.
22-out-21JR - ISCAM 11
3. Risco e Materialidade (320)
✓ As avaliações esperadas dos riscos inerente e de controlo e
a identificação das áreas de auditoria significativas.
✓ O estabelecimento de níveis de materialidade para fins de
auditoria.
✓ A possibilidade de distorção materialmente relevante,
incluindo a experiência de períodos passados, ou de fraude.
✓ A identificação de áreas contabilísticas complexas incluindo
as que envolvam estimativas contabilísticas.
22-out-21JR - ISCAM 12
4. Natureza, tempestividade e extensão dos 
procedimentos de auditoria (ISA 315)
✓ Possível alteração de ênfase em áreas de auditoria
específica.
✓ O efeito da tecnologia de informação na auditoria.
✓ O trabalho de auditoria interna e o seu efeito esperado nos
procedimentos de auditoria externa.
22-out-21JR - ISCAM 13
5. Coordenação, Direcção, Supervisão e revisão 
da auditoria
❖O auditor deve assegurar adequadamente a
coordenação e supervisão do trabalho, quando
este for executado por técnicos auxiliares.
❖ O auditor deve obter prova de auditoria apropriada e
suficiente, através de inspecções, observações, indagações,
confirmações, cálculos e procedimentos analíticos, cuja
realização e conclusões devem ser adequadamente
documentadas por forma a suportar a sua opinião.
22-out-21JR - ISCAM 14
5. Coordenação, Direcção, Supervisão e revisão da 
auditoria – Cont.
 É da responsabilidade do órgão de gestão a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma
verdadeira e apropriada a posição financeira.
 O resultado das operações e os fluxos de caixa da entidade,
bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos
adequados e a manutenção de um sistema de controlo
interno apropriado, deve o auditor solicitar àquele órgão que
subscreva uma declaração confirmando tal responsabilidade,
as asserções contidas nas demonstrações financeiras e as
informações que prestouno decurso da auditoria.
22-out-21JR - ISCAM 15
 5. Coordenação, Direcção, Supervisão e revisão da
auditoria – Cont.
 O auditor deve tomar em consideração os
acontecimentos significativos, favoráveis ou
desfavoráveis, ocorridos posteriormente à data de
referência das demonstrações financeiras, que se
fossem conhecidos em devido tempo deveriam ter sido
adequadamente relevados ou divulgados.
22-out-21JR - ISCAM 16
A realização de um trabalho de Auditoria, sem Planeamento prévio e
Programa adequado, pode acarretar os seguintes inconvenientes:
 Esquecimento de áreas importantes de análise econômica ou
reconhecimento em ocasião em que não seja mais possível a sua
verificação;
 Demora na identificação de problemas significativos que afetam o
objetivo global do exame;
 Não ser disponível a equipa apropriada para o trabalho;
 Omitir a eliminação de procedimentos desnecessários de
auditoria em função dos objetivos globais.
22-out-21JR - ISCAM 17
O Planeamento do Trabalho do Campo
Fases do planeamento do trabalho do Campo:
1. Fase do Planeamento;
2. Fase do trabalho do Campo e 
3. Fase de Revisão Final.
22-out-21JR - ISCAM 18
1. Fase do Planeamento
➢ Nesta fase faz-se o planeamneto das técnicas
analíticas que vão auxiliar o auditor a determinar a
estratégia de auditoria, vai permitir também a
identificação das questões que devem ser
consideradas durante os exames, direcionando a
atenção do auditor às áreas (contas ou grupos de
contas) de risco inerente.
➢ Para avaliação total do risco inerente, recomenda-se
a aplicação dos métodos de análise de risco, análise
de relações e análise de tendências.
22-out-21JR - ISCAM 19
2. Fase do trabalho do Campo
➢ Nesta fase, as técnicas de revisão analítica poderão ser
aplicadas com objectivo de reunir evidências
comprovativas ao examinar as contas relacionadas às
DF´S.
➢ As ditas evidências podem sugerir a diminuição dos
testes de detalhes nas investigações mais profundas.
22-out-21JR - ISCAM 20
3. Fase de Revisão Final.
✓ Nesta fase, emprega-se revisão analítica para detectar
problemas não identificados nas fases anteriores e determinar
a razoabilidade das DF´S;
✓ A consistência dos procedimentos adotados é feito terminado
pelos cálculos de resultados;
✓ Todas as técnicas e procedimentos de revisão analítica
aplicados ao processo devem ser registados em papéis de
trabalhos.
✓ Devem ser consideradas as evidências obitidas nos exames,
se são suficientemente válidas quanto a suas características
de qualidade.
FIM
22-out-21JR - ISCAM 21

Continue navegando