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Simulado FTD (2018) 1dia

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Selo FSC aqui
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 
 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 44 questões numeradas de 1 a 44 e a Proposta de Redação, 
dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 1 a 22, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 23 a 44, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
 ATENÇÃO: as questões de 1 a 3 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às 
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
 2. Confi ra se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo com as 
instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, 
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente 
à questão.
 4. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta minutos.
 5. Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações 
assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
 7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o 
CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorrida uma hora do início da aplicação e poderá levar 
seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em defi nitivo a sala de prova nos 30 minutos que antecedem o 
término das provas.
Exame Nacional do Ensino Médio
2018 1
a
 Série
1O DIA
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
SIMULADO ENEM
ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, 
com caligrafi a usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA. MARQUE -A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.
As nuvens encobriram o céu.
PROVA 2
Instituição de ensino: 
Aluno: XX
X
X
X
X
X
Instituição de ensino: 
Aluno: 
19
99
90
31
CÓDIGO: 13
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Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens 
presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularida-
des ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições.
As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publici-
dade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação 
ou incentivo ao consumo.
A correção da redação deve considerar os seguintes critérios.
Critério/Competência Observar
1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Utilizar a norma culta da Língua Portuguesa, evitando erros de ortografia e de pontuação.
2) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas 
de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais 
do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
O aluno deve abordar o tema "Depressão e suas consequências entre os jovens do Brasil" a partir 
da leitura dos textos propostos na coletânea e de seu conhecimento de mundo. Deve perceber 
a necessidade de uma proposta de intervenção que apresente medidas para combater esse 
problema ainda verificado em nossa sociedade.
3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões 
e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Argumentar e defender um ponto de vista de forma coesa e coerente, utilizando-se do seu 
conhecimento prévio sobre o assunto. Trechos que sejam cópias dos textos motivadores serão 
desconsiderados na correção.
4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para 
a construção da argumentação.
Apresentar um bom domínio dos instrumentos coesivos e de diversidade lexical, evitando 
ambiguidades e redundâncias.
5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando 
os direitos humanos.
Elaborar uma proposta de intervenção que esteja de acordo com o ponto de vista defendido no 
decorrer do texto, sem desrespeitar os direitos humanos.
COMENTÁRIO:
A redação desenvolvida deve discutir o tema “Depressão e suas consequências entre os jovens do Brasil”, levando em consideração os quatro textos da coletânea. O 
texto I traz dados da OMS sobre a depressão no país. O texto II mostra que jovens famosos, com uma vida considerada perfeita, também sofrem com a doença. Um 
exemplo é o jogador Nilmar, ex-atacante da seleção brasileira. O gráfico do texto III mostra dados bastante alarmantes: a doença é a principal causa de afastamento 
do trabalho, ou seja, há um impacto, inclusive, na economia mundial, e a cidade de São Paulo é a que apresenta maior incidência de transtornos mentais no mundo. 
Por último, o texto IV traz alguns sinais que podem auxiliar pais e professores a perceber os sintomas da depressão nos jovens. Esse último texto também pode 
ser usado para criar a proposta de intervenção, selecionando o ator social (pais ou professores) que deve intervir na vida do adolescente e o modo como ele deve 
agir. Também é importante que os alunos apresentem elementos do próprio repertório a fim de extrapolar os textos da coletânea e demonstrar indícios de autoria.
Redações que apresentem tais características e possíveis soluções para o tema, bem como uso criativo da coletânea, devem ser valorizadas. Já os textos que se 
limitem a reproduzir as ideias contidas nos textos de apoio ou que apenas tangenciem o tema devem receber desconto na atribuição de notas. 
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens 
presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularida-
des ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições.
As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publici-
dade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação 
ou incentivo ao consumo.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 3
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 22
Questões de 1 a 3 (opção Inglês)
QUESTÃO 1
Na tirinha acima, Linus deseja agradar seu amigo Charlie Brown, mas em certo momento acaba sendo sarcástico em sua fala. 
Pela fala de Charlie Brown no último quadrinho, pode-se compreender que ele está
A dando uma dica para que a escrita da carta fi que melhor.
B demonstrando ironia para inserir humor na carta.
C dando uma ordem, pois não gostou da fala de seu amigo. 
D oferecendo ajuda, pois seu amigo está com difi culdades.
E pedindo um conselho sobre como devem continuar.
QUESTÃO 2
O café é uma bebida muito presente no cotidiano das pessoas, perdendo apenas para a água na lista das bebidas mais con-
sumidas do mundo. A publicidade de café mostra a suposta conversa entre o personagem (chamado de "você") e seu cérebro. 
Com base na leitura desse diálogo, percebe-se que
A o cérebro demonstra grande esforço para ajudar o personagem em seu objetivo.
B o personagem está tentando descansar, mas seu cérebro inquieto não permite.
C o cérebro está "com a cabeça na lua", e o personagem acha isso muito engraçado.
D o personagem precisa de ideias para um projeto, mas seu cérebro não se concentra. 
E o cérebro consegue contribuir com muitas ideias boas para o projeto.
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QUESTÃO 1
Conteúdo: Interpretação de texto 
C2 | H7
Dificuldade: Fácil
Charlie Brown, no último quadrinho, manda Linus apagar a última linha da carta que estão 
elaborando, pois não gostou do comentário escrito por seu amigo. Para isso, fez uso de uma 
frase imperativa "Scratch out that last line!", ou seja, "Corte essa última linha!".
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QUESTÃO 2
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H7
Difi culdade: Média
O diálogo pode ser traduzido da seguinte 
forma: Você: Vamos fazer um brainstorm 
de ideias para este projeto. Cérebro: Que 
tal hambúrgueres para o almoço?. Você: 
Você pode prestar atenção? Cérebro: Mas 
você disse que queria ideias! 
Dessa forma, entende-se que o cérebro 
não consegue se concentrar no projeto.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 4
QUESTÃO 3
GM PIGS TAKE STEP TO BEING ORGAN DONORS
The most genetically modified animals in existence have 
been created to help end a shortage of organs for transplant, 
say US researchers.
The scientists successfully rid 37 pigs of viruses hiding in 
their DNA, overcoming one of the big barriers to transplanting 
pig organs to people.
The team at eGenesis admits preventing pig organs from 
being rejected by the human body remains a huge challenge.
But experts said it was a promising and exciting first step.
The study, published in the journal Science, started with 
skin cells from a pig.
Tests identified 25 Pervs – porcine endogenous retroviruses 
– hidden in the pig's genetic code.
Experiments mixing human and pig cells together showed 
those viruses could escape to infect human tissues.
But the researchers then used the game-changing gene-
editing technology Crispr to delete the 25 Pervs.
[...]
GALLAGHER, James. BBC, 11 ago 2017. 
Disponível em: <www.bbc.com/news/health-40886600>. Acesso em: 02 out. 2017.
A vontade de um indivíduo doar partes de seu corpo para 
colaborar com o tratamento de outras pessoas se manifesta 
pela doação de órgãos. Porém, muitas vezes o número de 
casos de necessidade de transplantes acaba sendo maior 
que o número de doadores, o que resulta na falta de órgãos 
disponíveis. O texto aborda esse assunto e, entre suas infor-
mações, verifica-se que
A animais geneticamente modifi cados não utilizados para seu 
propósito serão usados como doadores de órgãos para não 
serem descartados.
B cientistas descobriram como eliminar vírus do DNA de porcos, 
abrindo assim as portas para a doação de órgãos desses 
animais para humanos.
C da forma como os procedimentos estão sendo feitos, não res-
tam mais chances de ocorrer rejeição no corpo humano dos 
órgãos provenientes dos porcos.
D o estudo feito com animais geneticamente modifi cados se ini-
ciou com células dos rins de um porco, segundo publicação 
na revista Science.
E os experimentos que misturaram células de humanos e porcos 
não foram bem-sucedidos, resultando em uma maior vulnera-
bilidade aos vírus.
Questões de 1 a 3 (opção Espanhol)
QUESTÃO 1
CARNE DE LABORATORIO, ¿LA SALVACIÓN DE LOS 
ANIMALES DE GRANJA?
¿Te gusta comer pollo y el pato? ¿Te gustan también los 
pollitos y los patitos lindos? Pues tu conciencia no debe sufrir 
más. Una vez más, el malvado capitalismo ha llegado para 
salvarnos a través de un maravilloso y nuevo producto: la carne 
sin carne. La ciencia ha permitido que una empresa americana 
se lance a comercializar carne de pollo y pato sin la necesidad 
de matar o criar ningún animal.
¿Será el fin de las granjas? ¿El fin del sufrimiento animal? 
¿Una gran victoria para los derechos de los animales o una 
mercantilización de un bien de primera necesidad? ¿Tiene 
sentido que la ciencia se utilice para hacer millonario a un 
empresario? Sí, nosotros también somos un mar de dudas, 
pero intentaremos resolverlas.
El proceso científico
Pero, ¿cómo consiguen producir esta carne? El proceso es 
relativamente sencillo.
1. La base de esta carne son las células madre 
pluripotenciales que son aquellas células que pueden generar 
tejidos. En este caso las de pato o pollo.
2. Se prepara un caldo de cultivo para estas células, siempre 
asegurándose de que tiene la proporción adecuada de nutrientes 
y vitaminas para el desarrollo celular.
3. Se aplica un proceso de comunicación biológica entre las 
células. Son unas señales moleculares que les dicen a las células 
que crezcan, al igual que hacen con las células de un ser vivo.
4. Y todo se deja madurar en un entorno apto para la vida: 
37 °C en una atmosfera con un 5% de CO2.
Para llevar a cabo este procedimiento se utilizar una 
tecnología de biorreactores celulares específicos. Son una 
especie de fotocopiadoras de células que sustituyen a los 
icónicos laboratorios de cultivos. [...]
IGLESIAS, Javier. Carne de laboratorio, ¿la salvación de los animales de granja? 
Eslang, 18 set. 2017. Disponível em: <www.eslang.es/politica/carne-de-laboratorio-la-
salvacion-de-los-animales-de-granja_20170915-n.html>. Acesso em: 2 out. 2017. 
O consumo de carne tem sido alvo de discussões que vão 
desde o direito dos animais até o potencial poluidor na criação 
dos animais para consumo. Segundo o texto, a "carne sin carne"
A é assim chamada porque é feita com células de aves, como 
o frango e o pato, mas não com células de gado.
B é o resultado do investimento científi co de uma empresa ame-
ricana que luta pela preservação animal.
C é um produto criado em laboratório usando células animais, 
sem que seja necessário criá-los para fi ns de abate.
D é um produto destinado aos vegetarianos que lutam pelo fi m 
das granjas e do sofrimento animal.
E passa por um processo de fabricação que o autor do texto 
considera injusto, pois enriquecerá um empresário.
QUESTÃO 3
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H6
Difi culdade: Difícil
De acordo com o segundo parágrafo, cientistas conseguiram livrar 37 porcos de 
viroses que se escondiam em seus DNAs, superando uma das maiores barreiras do 
transplante de órgãos de porcos para humanos.
QUESTÃO 1
Conteúdo: Interpretação de texto 
C2 | H6
Difi culdade: Fácil
A "carne sem carne" é um produto criado em laboratório com base em células pluripoten-
ciais de frango ou pato, e pode ser feita sem a necessidade de se matar nenhum animal.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 5
QUESTÃO 2
Es posible que, en una época de tu vida, cuando eras más joven, comieras de todo, no te preocupases por la comida y tu peso 
se mantuviera sin ningún problema. Según Luis Navarro, coach, director de Navarro Clínica, y autor del libro Método Navarro para 
adelgazar, "ese era tu peso natural y probablemente no te pesabas porque tu cuerpo mantenía el peso de forma automática. Y 
es que el cuerpo se autorregula solo, mantiene las constantes vitales dentro de unas horquillas o rangos y así sigue funcionando 
de manera óptima. A esto se la llama técnicamente "homeostasis". El cerebro, desde el hipotálamo, autorregula el peso. Así cada 
persona tiene un peso natural que se mantiene dentro de un rango de fluctuación y que depende de la herencia genética." [...]
[...]
Cuando se hace una dieta, una serie de ajustes en el cuerpo hacen que se reduzca el metabolismo, es decir, que se consuma 
menos energía para mantener las funciones vitales del cuerpo, que se sienta irritabilidad y ansiedad por la comida, que se desee 
comer y que prácticamente no se pueda evitar. Es el efecto rebote. La fuerza de voluntad no logra vencer el mecanismo de 
supervivencia que se activa cuando se pierde peso rápidamente para que se recupere. "La alternativa para adelgazar es dejar 
las dietas, la mentalidad de dieta, el control sobre la comida, la obsesión por el peso y el rechazo al cuerpo y, progresivamente, 
conectar con el cuerpo y permitir que los mecanismos internos de hambre y saciedad nos guíen a la hora de comer y de parar 
de comer", afirma Navarro.
[...]
LA ÚNICA alternativa para adelgazar es dejar las dietas. ABC, 29 set. 2017. 
Disponível em:<www.abc.es/familia/supersanos/abci-unica-alternativa-para-adelgazar-dejar-dietas-201709240104_noticia.html>. Acesso em: 2 out. 2017.
O artigo apresenta a opinião de um especialista em dieta. De acordo com as considerações do texto, um possível título, em 
português, seria
A "Jovens não precisam de dieta".
B "É impossível emagrecer".
C "Especialista põe fi m ao mito do peso natural".
D "Se quiser emagrecer, esqueça as dietas".
E "Conheça a dieta que mantém o peso natural sem regime".
QUESTÃO 3
Há um paradoxo na história em quadrinhos, que pode ser encontrado na
A fala de Calvin no 4o quadrinho, ao dizer à sua mãe que não esperava que seu tigre de pano se perderia no bosque.
B fala do pai de Calvin no último quadrinho, ao dizer que seu pai não se esforçaria como ele, pois ele não foi tão malcriado.
C reação do pai de Calvin no 6o quadrinho ao saber que seu fi lho se sente triste após ter perdido seu brinquedo.
D ênfase que a mãe de Calvin dá à tristeza do menino no 8o quadrinho, mesmo após ter dito a seu fi lho para ir dormir.
E maneira como Calvin acredita que o comportamento do seu tigre de pelúcia foi responsável por seu desaparecimento. 
QUESTÃO 2
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H6
Difi culdade: Média
Segundo o texto, para emagrecer, as pessoas devem deixar as dietas, o controle sobre a 
comida, a obsessão pelo peso, entre outros.
QUESTÃO 3
Conteúdo: Interpretação textual verbal e não verbal
C2 | H6
Difi culdade: Média
O pai de Calvin se pergunta se seu pai faria o mesmo por ele, e a resposta, que deveria ser 
sim (afi nal ele nunca foi tão malcriado como o fi lho), é não, demonstrando uma contradição 
de ideias e o estabelecimento de um paradoxo.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 6
QUESTÃO 4
A doação de sangue é um tema bastante relevante, pois pode salvar vidas. No cartaz, verifica-se que, para a abordagem desse tema, 
A buscou-se destacar, por meio da função referencial, a importância da frequência ao doar sangue.
B o destaque dado para a gota cria a ideia de sangue correndo nas veias, visando a estimular o leitor. 
C empregou-se a metalinguagem, pois a gota de sangue representa a própria mensagem de se doar sangue. 
D fez-se uso de um canal direto com o leitor (doador), por meio da função fática, ao empregar o imperativo. 
E predomina o uso da função conativa, já que se prioriza a forma como a mensagem é passada.
QUESTÃO 5
A tirinha traz alguns personagens conversando. O terceiro quadrinho mostra que os personagens compartilham do mesmo 
sentimento em relação à fala do outro personagem. A expressão “Fala a nossa língua!”
A indica que o assunto tratado não correspondia ao esperado pelos personagens, pois o personagem que falou sobre a Naftalina não 
percebeu que os demais estavam comendo doces. 
B revela que a linguagem usada pelos três contribuiu para a comunicação entre todos eles, pois deixou clara a impossibilidade de 
entenderem uns aos outros.
C mostra que o canal de comunicação foi usado de maneira incorreta pelos participantes, pois nenhum dos personagens entendeu, 
de fato, o que o outro estava falando. 
D quebra a expectativa do leitor, pois somente no último quadrinho é possível perceber que ela deve ser entendida de maneira literal 
e não como força de expressão.
E traz um referente diferente para emissor e receptores, pois se trata de contextos diferentes, uma vez que uma língua é inventada 
para confundir o emissor do primeiro quadrinho. 
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QUESTÃO 4
Conteúdo: Linguagem verbal e não verbal, função da linguagem
C1| H1
Difi culdade: Média
Para além da função conativa (ao trazer verbos no imperativo e se dirigir ao interlocutor), o cartaz 
trabalha a função referencial, pois busca informar o leitor não só da necessidade de se doar san-
gue, mas também da importância de fazê-lo com frequência, ajudando, assim, os bancos de san-
gue com reposições regulares. Há, portanto, uma transmissão de informação de forma objetiva, 
sem uso de subjetivismo ou fi guras de linguagem para cativar o leitor. A intenção é informar sobre 
a necessidade de se doar sangue (função referencial) e, ao mesmo tempo, infl uenciar o interlocu-
tor a tomar uma atitude (função apelativa expressa pelos verbos no imperativo – "doe" e "ajude").
QUESTÃO 5
Conteúdo: Elementos da comunicação
C6 | H18
Difi culdade: Fácil
Observa-se que o personagem do primeiro quadro não empregou uma lingua-
gem adequada ao contexto comunicativo, pois fez uso de um código que os 
demais personagens demonstraram não entender. O último quadrinho mostra 
que esses três personagens fazem uso de uma língua diferente daquela falada 
pelo primeiro. No entanto, “Fala a nossa língua!”, em um primeiro momento, 
poderia ter sido entendida como força de expressão; somente no último qua-
drinho percebe-se que se trata de uma expressão literal.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 7
QUESTÃO 7
TEXTO I
Se por um lado a Educação Física pode despertar nos alu-
nos sentimentos de cooperativismo, companheirismo e inclusão, 
por outro, tende a criar situações de competitividade, agressi-
vidade e discriminação em meio às quais práticas de bullying 
podem surgir – sobretudo em relação aos alunos acima do peso 
ou com pouca habilidade nos esportes.
[...]
VOLPATO, Marcelo. Educação Física sem bullying. Nova escola, 1 out. 2011.
 Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2140/educacao-fisica-sem-bullying>. 
Acesso em: 1 nov. 2017.
TEXTO II
Os textos apresentados trazem uma vertente do bullying escolar 
nas aulas de Educação Física, na qual esse comportamento 
A pode ser uma reação ao fato de os alunos não saberem lidar 
com quem é diferente.
B ocorre em determinados esportes que exigem força e agilida-
de, como o futebol. 
C é causado quando alguém não se esforça para o bom resul-
tado dos jogos.
D resulta dos jogos competitivos, que devem ser evitados nas 
aulas de educação física.
E é consequência do individualismo de alguns esportes, como 
o futebol americano.
QUESTÃO 7
Conteúdo: Esportes, comportamento
C3 | H11
Difi culdade: Fácil
No Texto II, a bola oval é apontada por ser diferente das outras e se torna motivo de 
riso. A discriminação é apontada no texto I como um dos sentimentos negativos que 
a Educação Física pode despertar nos alunos.
QUESTÃO 6
TEXTO I
[...] Eu era uma nulidade em matéria de esportes. Nas parti-
das de voleibol, era sempre o último a ser escolhido para compor 
as equipes. Certa ocasião, minha equipe levava um vareio do ad-
versário, quando o pessoal interrompeu a contenda reclamando 
que eu desequilibrava o jogo para os outros. A equipe adversária 
aceitou trocar-me pelo pior de seus integrantes. Passei para o 
outro lado da rede e, logo em seguida, o juiz deu rotação para o 
meu novo time, competindo-me a vez de dar o saque. Atirei do 
jeito que pude e a bola foi dar bem atrás dos outros jogadores, 
dentro da quadra, quase em cima da risca. Ponto! 
SOUZA, José Alberto de. Os professores do Julinho. In: LIMA, Otavio Rojas; LEDUR, Paulo 
Flávio (orgs). Julinho: 100 anos de história. Porto Alegre: AGE, 2000. p. 88-89. 
TEXTO II
REGRAS OFICIAIS DO VOLEIBOL – 2015-2016
6.1 Marcando um ponto
6.1.1 Ponto
Uma equipe marca um ponto caso:
6.1.1.1 obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária; 
6.1.1.2 a equipe adversária cometa uma falta; 
6.1.1.3 a equipe adversária seja penalizada. 
[...]
7.6 Rotação
7.6.1 A ordem de rotação é determinada pela formação 
inicial da equipe e controlada através da ordem de saque e 
posição dos jogadores durante todo o set.
7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, 
os jogadores avançamuma posição no sentido dos ponteiros 
do relógio: jogador na posição 2 avança para a posição 1 para 
sacar, jogador da 1 retorna para a posição 6, assim por diante.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras oficiais do voleibol 
2015-2016. Disponível em: <http://2017.cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/
RegrasOficiaisdeVoleibol-2015-2016.pdf>. Acesso em: 1 nov. 2017.
Levando-se em conta as regras atuais de voleibol, o autor 
José Alberto de Souza, em suas memórias, relata uma 
partida na qual ele
A marcou um ponto contra seu novo time, pois a bola caiu na 
risca da sua própria quadra. 
B cometeu uma falta, benefi ciando o antigo time, pois não ob-
servou os critérios de rotação.
C ganhou o jogo para a nova equipe, pois a bola caiu dentro da 
quadra, embora quase sobre a risca.
D não teria marcado o ponto pelas regras novas, pois sacou fora 
da ordem de rotação.
E marcou um ponto contra a antiga equipe, pois ao sacar, a bola 
caiu dentro da quadra adversária.
QUESTÃO 6
Conteúdo: Regras nos esportes
C3 | H9
Difi culdade: Fácil
O relato pessoal indica que o autor marcou um ponto contra a equipe antiga, o que 
resulta no humor do texto, já que a equipe acabara de lançar mão dele. 
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QUESTÃO 9
O MENINO E AS AVELÃS
Certa vez, um menino ambicioso viu um pote repleto de 
avelãs sobre a mesa da cozinha. Lambendo os beiços, aproxi-
mou-se discreta e silenciosamente do recipiente, enfiou a mão 
e apanhou a maior quantidade que pôde.
— Quantas avelãs! – dizia cheio de satisfação e alegria – 
Como eu gosto delas!
Contudo, o punhado de avelãs que havia pegado era muito 
grande e, por isso, não conseguia tirar a mão de dentro do 
pote. Soltou um gritou de raiva. E, em seguida, começou a 
chorar de desespero. Somente poderia tirar as mãos do pote 
se deixasse as avelãs ali dentro. “Mas eu queria tanto essas 
avelãs!”, pensou o garoto.
Um senhor que assistira calado a toda a cena, resolveu 
ajudar o menino com um bom conselho, dizendo:
— Não seja tão ambicioso! Se você pegar apenas metade 
das avelãs, sua mão sairá do pote com facilidade.
ESOPO. O menino e as avelãs. Recontado por Mariana Lima. 
O texto é uma fábula de Esopo, que tem como uma das princi-
pais características o ensinamento moral contido na narrativa. 
O ensinamento moral que pode ser apreendido da situação 
vivenciada pelo menino e seu desfecho é sobre 
A nunca deixar de sonhar com o que se quer.
B muito desejar e nada obter. 
C como ser feliz sem estar plenamente satisfeito. 
D muito se esforçar e nada obter.
E desistir enquanto há tempo. 
QUESTÃO 10
Na charge acima, a comicidade se dá pela junção do texto es-
crito (pilcha: vestuário típico do gaúcho) e da ilustração (gaúcho 
com adornos para dias chuvosos). No entanto, não são todos 
os falantes de língua portuguesa que conseguem depreender o 
efeito de sentido abordado. Nesse contexto, isso ocorre porque
A o autor criou um neologismo.
B o léxico de cada estado é limitado.
C há uma variação histórica da linguagem.
D cada região pode apresentar vocabulário específi co.
E os fatores climáticos são mais fortes no Rio Grande do Sul.
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QUESTÃO 8
A imagem acima, intitulada Ästhetische Transfiguration Eines 
Gegenstandes (Objeto esteticamente transformado), oferece 
uma demonstração esquemática do processo de abstração 
do artista Theo van Doesburg, um dos expoentes do Neo-
plasticismo, movimento abstracionista que se preocupava em 
reduzir a arte ao essencial no que diz respeito a cor, forma, 
linha e espaço. Ao transformar a imagem de uma vaca em 
uma composição geométrica, o artista evidencia
A a impossibilidade de comparação e correspondência entre 
imagens artísticas e o mundo real.
B a linha curva como elemento de maior importância plástica, 
propositalmente suprimida do processo. 
C o efeito desordenado entre intenção artística e realidade, a 
que todo processo de abstração obedece.
D as formas na pintura como signifi cativas em virtude de seu 
lugar e função na composição individual.
E a infl uência do Expressionismo e do Cubismo como maiores 
norteadores do processo de abstração.
QUESTÃO 8
Conteúdo: Análise de imagem, 
vanguardas artísticas, neoplasticismo
C4 | H12
Difi culdade: Difícil
Pela análise da imagem, percebe-se que 
as formas, as fi guras geométricas da 
pintura e cada quadro em si, independen-
te de serem vistos dentro do processo 
de abstração exemplifi cado pelo artista 
ou de maneira separada, sem a relação 
causal, desempenham seu papel plásti-
co único na composição, permitindo as 
mais diversas leituras e questionamentos 
ao espectador. 
QUESTÃO 9
Conteúdo: Fábulas
C7 | H21
Difi culdade: Fácil
Fábula é um gênero que traz uma crítica 
a um pensamento ou comportamento 
humano, com um ensinamento moralizante, 
visando a levar o leitor a uma refl exão. Para 
isso, são usados personagens-tipos, de 
modo a refl etir um grupo ou características 
e hábitos comuns. Na fábula em questão 
é possível depreender que o menino não 
conseguirá nenhuma avelã se ele insistir 
em obter todas de uma só vez, o que 
torna correto o item b. 
QUESTÃO 10
Conteúdo: Variedade linguística
C8| H25
Difi culdade: Fácil
O vocabulário é criado com base nas 
necessidades e nas situações sociais de 
interação. Assim, situações específi cas 
de dada região carecem de palavras para 
nomeá-las. Sendo o léxico de uma língua 
ilimitado, diversas palavras fazem senti-
do para uma região (caso do vestuário 
do gaúcho), enquanto são dispensáveis 
para outra.
QUESTÃO 11
Conteúdo: História da Língua Portuguesa
C5 | H15 
Difi culdade: Difícil
As construções "O que estás a fazer?" e 
"Estou a ler" não são comumente utiliza-
das pelos brasileiros, que preferem utili-
zar a forma do verbo no gerúndio "O que 
está fazendo? Estou lendo". Sendo assim, 
a estrutura linguística empregada carac-
teriza a origem do autor.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 9
A recorrência na utilização dos Emojis nas campanhas publi-
citárias e nas conversas on-line parte do pressuposto de que 
os emojis utilizados são
A signos naturais, chamados de índices, que tornam a comuni-
cação mais fl uida.
B ícones, que representam visualmente algo e conseguem ex-
pressar até sentimentos.
C elementos sensoriais que acompanham os vocábulos de 
forma pleonástica.
D símbolos, cujas interpretações são particulares e não relacio-
nadas ao contexto a que se referem.
E referentes usados para facilitar a comunicação e aproximar o 
público jovem.
QUESTÃO 13
TEXTO I
 [...] Seguindo essa pista visual, você abriu caminho na loja, 
através da densa barreiras dos Livros Que Você Não Leu que, 
das mesas e prateleiras, olham-no de esguelha tentando inti-
midá-lo. Mas você sabe que não deve deixar-se impressionar, 
pois estão distribuídos por hectares e mais hectares os Livros 
Cuja Leitura É Dispensável, os Livros Para Outros Usos Que Não 
a Leitura, os Livros já Lidos Sem Que Seja Necessário Abri-los, 
pertencentes que são à categoria dos Livros Já Lidos Antes 
Mesmo De Terem Sido Escritos. Assim, após você ter supera-
do a primeira linha de defesas, eis que cai sobre sua pessoa 
a infantaria dos Livros Que, Se Você Tivesse Mais Vidas Para 
Viver, Certamente Leria De Boa Vontade, Mas Infelizmente Os 
Dias Que Lhe Restam Para Viver Não São Tantos Assim. [...]
CALVINO, Italo. Se um viajante numa noite de inverno. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1999. p. 13.
TEXTO II
A literatura, hoje, parece estádio de futebol em dia de final 
de campeonato: sempre cabe mais um, e tem até cambista 
vendendo ingresso para quem chega tarde. Mas há também, 
é claro, o setor das numeradas e das cadeiras cativas: pois a 
literatura de que falam os que resmungam continua viva, vai 
bem, obrigada, e até manda lembranças. Apenas não estámais 
sozinha em cena. [...]
LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores & leitura. São Paulo: Moderna, 2001. p. 10.
Os textos acima tratam do mercado editorial e do consumo de 
livros, principalmente de Literatura. Comparando os dois textos 
apresentados, depreende-se que
A a expansão do mercado editorial afasta muitos leitores. 
B os chamados cânones estão cada vez mais esquecidos e 
deixando de existir.
C há mais livros sendo comercializados do que o mercado con-
segue suportar.
D o número de livros best-sellers aumentou em detrimento do 
número de livros clássicos.
E o mercado editorial ampliou-se de forma que abrange diferen-
tes tipos de leitores.
.QUESTÃO 11
Mais sereno, o velho passa um braço sobre os ombros tre-
mentes do rapaz e lhe pergunta:
— Tens medo da noite?
[...]
O miúdo se levanta e escolhe entre os papéis, receando 
rasgar uma folha escrita. Acaba por arrancar a capa de um dos 
cadernos. Para fazer fogo usa esse papel. Depois se senta ao 
lado da fogueira, ajeita os cadernos e começa a ler. Balbucia 
letra a letra, percorrendo o lento desenho de cada uma. Sorri 
com a satisfação de uma conquista. Vai-se habituando, ga-
nhando despacho.
— Que estás a fazer, rapaz?
— Estou a ler.
COUTO, Mia. Terra Sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 13.
Mia Couto é um dos principais autores de literatura africana em 
língua portuguesa. Nesse trecho, a diferença entre o português 
de Moçambique e o do Brasil fica evidente
A em razão das construções semânticas.
B pelo discurso empregado.
C em razão dos elementos fonéticos.
D pela escolha das estruturas linguísticas.
E pelas pontuações utilizadas.
QUESTÃO 12
[...]
Não é apenas o Itaú que apostou sua comunicação nos 
emojis, no Brasil e no mundo, outras empresas fazem uso dessa 
linguagem. Em maio, a rede americana Domino´s Pizza permitiu 
que seus clientes realizassem pedidos com um tuíte contendo o 
emoji de pizza. A campanha, criada pela CP+B, ganhou Grand 
Prix de Integrated no Cannes Lions 2015. Em junho, a Chevro-
let divulgou um release escrito inteiro em emojis sobre o novo 
Cruze. Segundo a empresa, “apenas palavras não poderiam 
descrever o Cruze 2016". [...]
PACETE, Luiz Gustavo; STOCCO, Mariana. Emoji não é só um rostinho bonito. 
Meio & Mensagem, 31 jul. 2015. Disponível em: <www.meioemensagem.com.br/home/
comunicacao/2015/07/31/emoji-nao-e-so-um-rostinho-bonito.html>. 
Acesso em: 27 out. 2017.
QUESTÃO 12
Conteúdo: Linguagem verbal 
e não verbal
C1 | H1
Difi culdade: Difícil
Ícones são signos usados 
para substituir alguém ou algo 
visualmente. Como na ilustra-
ção apresentada, nota-se que 
podem representar também 
coisas ou situações abstratas.
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QUESTÃO 13
Conteúdo: 
Compreensão de texto
C7 | H22
Difi culdade: Média
A cena descrita no texto I aponta para uma quantidade exagerada de livros, para os mais diferentes fi ns e tipos de leitores. O narrador, inclusive, demora a encontrar 
exemplares que lhe agradam, mas, se existem é porque certamente são de interesse de outras pessoas. No texto II, a menção ao estádio de futebol transmite a ideia 
de um lugar cheio, com diversos tipos de livro, incluindo aqueles para os apreciadores de literatura.
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QUESTÃO 16
Pare a catástrofe.
A campanha promovida pelo Greenpeace é composta majorita-
riamente de elementos não verbais que fazem alusão à explo-
são da bomba atômica nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, 
no ano de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. A inclusão 
do texto verbal reforça ainda mais a ideia de que
A a explosão da bomba atômica é responsável pela destruição 
atual do meio ambiente.
B a humanidade é responsável pelos seus próprios desastres.
C a destruição dos grandes centros urbanos causada pelas 
guerras precisa ser detida.
D acordos antinucleares são essenciais como impeditivos de 
novas catástrofes.
E a humanidade é capaz de deter fenômenos naturais por meio 
de acordos e políticas socioambientais.
QUESTÃO 14
Conteúdo: Língua e linguagem
C8 | H27
Difi culdade: Fácil
Uma das estratégias utilizadas pelo jor-
nalismo para aproximar o fato ocorrido 
do leitor é usar os títulos das matérias e 
notícias em tempo presente, sem marcas 
temporais, com o intuito de criar uma 
sensação de que o evento ou fato acaba 
de acontecer. É somente no decorrer da 
notícia que o leitor vai encontrar mais in-
formações a respeito de quando ocorreu, 
onde e por que.
QUESTÃO 15
Conteúdo: Linguagem formal e informal
C8 | H26
Difi culdade: Fácil
O verbo "compreender" está associado 
a um linguajar mais formal e atende às 
necessidades da frase.
QUESTÃO 16
Conteúdo: Linguagem verbal e não verbal
C7 | H21
Difi culdade: Média
A mensagem produzida é a de que a hu-
manidade está destruindo a natureza e, 
consequentemente, o mundo. A ideia é 
criar essa conscientização a fi m de evitar 
novos desastres.
QUESTÃO 17
Conteúdo: Recursos estilísticos: fi guras 
de linguagem
C5 | H16
Difi culdade: Difícil
O uso da aliteração através da repetição 
da consoante "v" e da assonância da vogal 
"a" criam um movimento, um efeito estéti-
co de imitação do som de caminhar.
QUESTÃO 18
Conteúdo: Língua e linguagem
C6 | H20
Difi culdade: Difícil
Ao padronizar os antônimos e os sinôni-
mos pela adição de prefi xos ou sufi xos, 
parte do valor embutido nas palavras se 
perderia; por exemplo, os substantivos 
"menino" e "moleque" são sinônimos, mas 
também podem carregar signifi cados di-
ferentes, dependendo do contexto, da 
visão de mundo do autor e da mensagem 
que ele pretende transmitir. Não existem 
sinônimos perfeitos.
QUESTÃO 19
Conteúdo: Linguagem oral e escrita
C6 | H20
Difi culdade: Fácil
A opção por usar a expressão "ou melhor" 
caracteriza uma correção do pensamen-
to, típica da língua falada. No período 
anterior, o personagem dizia que estava 
bem na noite anterior; porém, no mo-
mento da fala, corrigiu a informação, di-
zendo que naquela já apresentava sinais 
de mal-estar.
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QUESTÃO 14
COSTA DO MARFIM EMPATA E PERDE CHANCE 
DE DISPARAR EM GRUPO DAS ELIMINATÓRIAS
A Costa do Marfim desperdiçou nesta sexta-feira preciosa 
chance de disparar no seu grupo das Eliminatórias Africanas 
da Copa do Mundo de 2018. [...]
ESTADÃO CONTEÚDO. Costa do Marfim empata e perde chance de disparar em grupo das 
Eliminatórias. Estado de S. Paulo, 6 out. 2017. Disponível em: <http://esportes.estadao.
com.br/noticias/futebol,costa-do-marfim-empata-e-perde-chance-de-disparar-em-grupo-
das-eliminatorias,70002031100>. Acesso em: 28 nov. 2017.
A gramática normativa estabelece que ações que ocorreram 
anteriormente ao momento da enunciação devem ser relatadas 
com o uso do pretérito. No entanto, é característica do jorna-
lismo utilizar títulos no tempo presente. No fragmento acima, 
a diferença de emprego dos tempos verbais entre o título e o 
texto corrido se justifica pela
A ausência de marcas temporais no título, a fi m de criar um efeito 
de atualidade.
B continuidade do episódio mencionado, que não havia termi-
nado até o fechamento da matéria.
C diminuição do número de caracteres, que torna o título mais 
dinâmico.
D irrelevância da informação, pois mencionar que o jogo já ocor-
reu não é primordial para o título.
E necessidade de evitar redundâncias, pois o leitor, no ato da 
leitura, já sabe que o evento é passado.
QUESTÃO 15
 [...] No começo da década de 1980, tirando uma ou outra 
cidade, o tênis praticamente não tinha espaço no Brasil. Era 
visto como uma atividade elitista, hobby caro de gente esnobe. 
Até o placar espantava o público. Como que os pontos pulavam 
de 15 para 30, para 40 e depois diminuíam para 1? Mal havia 
uma palavra em português, era tie-break, set point, match point, 
game point, break point, forehand, backhand, spin, smash.
Em um país acostumado ao futebol, ninguém entendia bu-
lhufas, era coisa dooutro mundo. Mesmo as mais importantes 
partidas do tênis mundial não passavam na televisão, com ex-
ceção da final de Wimbledon. Roland Garros, US Open, Aberto 
da Austrália... esquece. Coisas de um tempo em que os canais 
a cabo eram uma realidade além da imaginação.
KUERTEN, Gustavo. Guga, um brasileiro. Rio de Janeiro: Sextante, 2014. pp. 18-19.
O trecho retirado da biografia do tenista Guga revela uma lin-
guagem informal, que se adequa à personalidade descontraída 
do atleta. Caso a intenção fosse dar um tom mais formal ao 
texto, a expressão "ninguém entendia bulhufas" poderia ser 
substituída por
A "ninguém tinha noção nenhuma".
B "ninguém manjava".
C "ninguém compreendia".
D "ninguém torcia muito".
E "ninguém sacava".
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QUESTÃO 19
— Mas, senhor gerente – exclamou Gregor fora de si, es-
quecendo tudo o mais na agitação –, eu abro já, num instante. 
Um ligeiro mal-estar, um acesso de tontura, impediram-me de 
me levantar. Ainda estou deitado na cama. Mas agora me sinto 
novamente bem-disposto. Já estou saindo da cama. Só um 
instantezinho de paciência! As coisas ainda não vão tão bem 
como eu pensava. Mas já estou bem. Como é que uma coisa 
assim pode acometer um homem? Ainda ontem à noite estava 
tudo bem comigo, meus pais sabem disso, ou melhor: já ontem 
à noite eu tive um pequeno prenúncio. [...]
KAFKA, Franz. A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 20.
Ao produzir um enunciado oral, o falante se expressa por meio 
do vocabulário, subsidiado por marcas gestuais e/ou de ento-
nação. O ato da fala também pressupõe uma instantaneidade, 
tornando a comunicação mais ágil e mais suscetível a falhas, 
correções e retomadas. O fragmento da obra A metamorfose, 
de Kafka, que explicita a fala do personagem em um momento 
de correção de pensamento é
A "Ainda estou deitado na cama".
B "Um ligeiro mal-estar, um acesso de tontura, impediram-me de 
me levantar".
C "Só um instantezinho de paciência!"
D "Como é que uma coisa assim pode acometer um homem?"
E "[...] meus pais sabem disso, ou melhor: já ontem à noite eu 
tive um pequeno prenúncio".
QUESTÃO 20
A charge utiliza linguagem verbal e não verbal para fazer humor, 
reflexões ou críticas. A charge acima revela uma crítica 
A ao modo como as relações humanas se transformaram com o 
advento da tecnologia. 
B ao modo como as pessoas se comunicam fazendo uso de 
celulares. 
C à maneira semelhante como as pessoas se dirigem aos animais 
e às pessoas.
D à forma como os jovens de atualmente tratam os animais, 
ignorando-os. 
E ao tratamento diferenciado que se dá a animais e a aparelhos 
celulares.
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QUESTÃO 17
O conto “Sequência”, de Guimarães Rosa, narra a história de 
uma vaca que foge de sua antiga fazenda. Ao saber da fuga, 
um dos filhos do fazendeiro se propõe recuperar o animal e 
parte para a missão. Durante a narrativa, o autor cria efeitos 
sonoros através de figuras de linguagem que dão ritmo aos 
parágrafos e rementem à ideia do balanço do caminhar. 
Identifica-se tal recurso no fragmento 
A Agora, manchava o campo a sombra grande de uma nuvem.
ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 62
B Já que sim e já que não, pensou assim: jamais, jamenos...
ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 63
C Apanhara a boca-da-estrada - para os onde caminhos - fron-
teando o nascente. 
ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 61
D Já a vaca. O avanço, que levava, não se lhe dava de o bastante. 
ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 61
E O dia era grande, azul e branco, por cima de matos e poeiras. 
ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 61
QUESTÃO 18
— É lindo destruir palavras. Naturalmente, o maior desper-
dício é nos verbos e nos adjetivos, mas há centenas de subs-
tantivos que podem perfeitamente ser eliminados. Não apenas 
os sinônimos; os antônimos também. Afinal de contas, que jus-
tificativa existe para a existência de uma palavra que é apenas 
o contrário de outra? Cada palavra contém em si o contrário. 
"Bom", por exemplo. Se temos a palavra "bom", para que preci-
samos de "mau"? "Imbom" faz o mesmo efeito... e melhor, porque 
é exatamente oposta, enquanto que "mau" não é. Ou ainda, se 
queres uma palavra mais forte para dizer "bom", para que dispor 
de toda uma série de vagas e inúteis palavras como "excelente" 
e "esplêndido" etc. e tal? "Plusbom" corresponde à necessidade, 
ou "dupliplusbom" se queres algo ainda mais forte. [...]
ORWELL, George. 1984. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. p. 53.
No trecho, o idioma fictício criado por George Orwell na obra 1984 
ignora o princípio de que
A a língua é um fenômeno que está em constante mutação.
B as palavras são usadas para nomear as coisas do mundo.
C a escolha das palavras carrega a visão de mundo do emissor.
D uma das funções das palavras é estabelecer comentários.
E adjetivos e advérbios são palavras modifi cadoras.
QUESTÃO 20
Conteúdo: Linguagem verbal e não verbal
C1| H4
Difi culdade: Fácil
A charge mostra duas situações que, embora pareçam semelhantes, revelam uma 
comparação crítica. O primeiro quadro mostra que o ser humano tinha o cãozinho 
de estimação como melhor amigo, o que revela contato humano e atenção a seres 
alheios ao meio digital; já o segundo quadro revela que, com o advento da tecnologia, 
é cada vez mais comum a dependência de aparelhos eletrônicos; nesse contexto, o 
cãozinho foi substituído pelo celular, que se tornou o melhor "amigo" do homem.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 12
QUESTÃO 22
[...] Há milhares de anos, quando os primeiros seres hu-
manos se abrigavam nas cavernas, a necessidade básica e 
primordial era a sobrevivência. E, para a sobrevivência, alguns 
tentavam transformar pedra, osso ou madeira, em armas e uten-
sílios, ou seja, em objetos de uso. Outros, movidos por uma 
força in terior e possuindo o dom de observar e criar, registra-
vam nas paredes rupestres cenas reais e imaginárias, figuras 
geométricas e símbolos que ainda hoje para nós permanecem 
misteriosos. Esses registros são um bom exemplo da diferença 
entre arte popular e produção artesanal.
BEUQUE, Jacques Van de. Arte Popular Brasileira. In: AGUILAR, Nelson (Org.). 
Mostra do redescobrimento: arte popular. São Paulo: Associação Brasil 500 Anos Artes 
Visuais, 2000. p. 64.
Com base em um exemplo histórico, o texto acima apresenta 
uma reflexão sobre o universo artístico e artesanal brasileiro, 
que se revela pela intenção do autor de 
A distanciar o trabalho artesanal do conceito de criatividade.
B entender arte e artesanato como formas de expressões distintas. 
C evidenciar a produção artesanal como consequência de um dom.
D aproximar o conceito de arte popular e produção artesanal.
E diferenciar todos os objetos em categoria de adorno ou utilitário.
QUESTÃO 22
Conteúdo: Interpretação de texto, arte popular, artesanato
C4 | H14
Difi culdade: Fácil
O trecho apresentado mostra uma refl exão do autor sobre a busca pelo entendimento 
e pela delimitação dos conceitos que separam a arte popular do artesanato. 
QUESTÃO 21
[...] Os textos teatrais são histórias literárias escritas para 
serem representadas, encenadas; são atores que tomam a 
palavra e se apresentam diante dos espectadores, imitando 
as ações das personagens e fazendo a história evoluir. A arte 
de representar é um trabalho artesanal porque é feito ao vivo. 
Os espectadores veem a cena feita na hora unicamente para 
eles, o que torna o teatro uma arte emocionante e imortal. Cada 
fala, cada gesto, cada cena é tudo feito com exclusividade, e a 
emoção da ação de ver ao vivo, tocável é insubstituível.LIMA, Maria de Fátima Gonçalves. A pele do lobo de Arthur Azevedo. In: Literatura para 
PAS/UnB 2009. Goiânia: Kelps/Leart, 2009. p. 53.
Segundo o trecho, o texto cênico, quando representado, pode 
ser considerado uma arte emocionante e imortal. Isso se jus-
tifica porque
A o cenário de um espetáculo pode ser alterado, independen-
temente do tema da peça e dos atores participantes. 
B o texto pode não mudar, mas a encenação, em razão da espon-
taneidade dos atores e da característica única do momento, 
será diferente cada vez que ocorre. 
C os atores não podem ser sempre substituídos; isso promove 
momentos de emoção aos espectadores.
D a execução do texto teatral independe dos atores em cena, 
por isso sua imortalidade é uma característica forte. 
E o autor é uma fi gura permanente nesse tipo de gênero, ou seja, 
não pode ser um romancista ou cronista.
QUESTÃO 21
Conteúdo: Gênero dramático
C5 | H16
Difi culdade: Difícil
O texto de uma peça teatral pode ser considerado imortal, pois permanece disponível 
por muitos anos (um exemplo disso são os textos de Shakespeare que, mesmo após 
a morte do autor, há centenas de anos, ainda são encenados). Também pode ser 
considerando emocionante porque, cada vez que é encenado, se torna vivo e depende 
de pessoas para colocarem-no em ação.
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LC - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 13
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
• O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos motivadores da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado 
para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insufi ciente”; 
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
NO DIA MUNDIAL DA SAÚDE, OMS ALERTA SOBRE DEPRESSÃO
A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da 
Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde [...]. A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, 
causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia.
“No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos”, 
destacou a OMS. “Ainda assim, a depressão pode ser prevenida e tratada. Uma melhor compreensão sobre o que é a doença 
e como ela deve ser prevenida e tratada pode ajudar a reduzir o estigma associado à condição, além de levar mais pessoas a 
procurar ajuda”, completou a entidade.
[...]
De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofre de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. 
O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% 
da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos.
LABOISSIÈRE, Paula. No Dia Mundial da Saúde, OMS alerta sobre depressão. Agência Brasil, 7 abr. 2017. 
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-04/no-dia-mundial-da-saude-oms-alerta-sobre-depressao>. 
Acesso em: 14 nov. 2017. 
TEXTO II
Ela é uma doença silenciosa e muitas vezes desacreditada. Mas, segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 
milhões de pessoas no mundo são afetadas pela depressão. E os casos têm se tornado frequentes entre jogadores de futebol. 
Nilmar, ex-atacante do Inter, Corinthians e seleção brasileira, foi um dos mais recentes. Até chegar ao Santos, em julho deste ano, 
ele ficou 14 meses sem jogar. Em 66 dias, fez apenas duas partidas. No total, o jogador ficou 39 minutos em campo. Semanas 
depois, ele pediu suspensão do contrato. 
— Para um atleta profissional, o mais difícil é você estar fora, né? – relata o atacante.
E ele não é um caso isolado. Nos últimos três anos, a doença foi o grande adversário de Thiago Ribeiro. O atacante foi diag-
nosticado com depressão em 2013, na primeira passagem pelo Santos. Por nove meses, fez tratamento com antidepressivos. 
Perdeu a concentração, reflexos, o sono e o apetite.
— Você sente uma tristeza, parece que nada te deixa feliz, nada te deixa animado. Tem gente que pensa que isso é frescura, 
que é coisa da cabeça da pessoa. Mas quem passa sabe que não é. Em duas semanas eu perdi sete quilos – conta o atacante.
De acordo com uma pesquisa divulgada no ano passado pelo FiF PRO, o sindicato internacional de jogadores, um terço dos 
atletas de futebol em atividade sofre ou já sofreu de depressão. Lesões graves, que causam longa inatividade, são o principal 
gatilho da depressão em atletas. [...]
DEPRESSÃO: Nilmar, Pedrinho, Fenômeno, Cicinho e Thiago Ribeiro falam tudo. Globo Esporte, 22 out. 2017. 
Disponível em: <https://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/depressao-nilmar-pedrinho-fenomeno-cicinho-e-thiago-ribeiro-falam-tudo.ghtml>. 
Acesso em: 14 nov. 2017.
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TEXTO III
TEXTO IV
5 sintomas da depressão em adolescentes
Mudanças de comportamento e sentimentos exagerados durante a adolescência são normais. Mas fique atento aos seguintes 
sintomas. Se seu filho os apresenta na maior parte do dia, durante mais de duas semanas, talvez seja bom procurar um especialista:
1. Escola
Os pais devem acompanhar sempre o desempenho escolar da criança e do adolescente. Quedas bruscas no rendimento, 
problemas de relacionamento com professores e colegas e dificuldade de concentração devem ser verificados.
2. Vida familiar
Explosões constantes de raiva, irritação e instabilidade emocional, tentativas de fuga, discussões sem motivo e atitudes de 
desafio acompanhados de outros indícios podem ser decorrência de um quadro depressivo. Mas não se esqueça de que casos 
isolados desses comportamentos são normais durante a adolescência.
3. Lazer
Adolescentes depressivos normalmente perdem o interesse por atividades que antes apreciavam. Também há tendência ao 
isolamento e afastamento dos amigos. O jovem pode ainda fazer uso de drogas e álcool.
4. Saúde
Falta de energia, sensação de cansaço e alterações no sono e no apetite também são comuns em casos de depressão. O jovem 
sente-se cansado para as atividades do dia a dia, dorme mais ou menos do que o normal e pode ter perda ou ganho significativo 
no peso corporal.
5. Sentimentos
A depressão faz com que os sentimentos de desesperança, tristeza e inadequação do adolescente sejam desproporcionais. Baixa 
autoestima e ideias suicidas – que podem até ser concretizadas em tentativas de suicídio – são recorrentes nos quadros de depressão.
COMO perceber os sintomas da depressão na adolescência. Sempre família, 19 mar. 2015. 
Disponível em: <www.semprefamilia.com.br/como-perceber-sintomas-da-depressao-na-adolescencia/>. 
Acesso em: 14 nov. 2017.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto disser-
tativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Depressão e suas consequências entre 
os jovens do Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, 
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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O texto anterior apresenta o modo como o filósofo francês 
Michel Foucault concebia os limites do conhecimento humano 
e sua relação com a história. Pela leitura do texto,pode-se inferir 
que, para Foucault, o ser humano é
A alienado do saber histórico que o constitui, pois a história é 
formada por descontinuidades e rupturas que impossibilitam 
qualquer narrativa.
B fruto da história enquanto narrativa absoluta de um progresso 
inevitável, que se desenvolve com base no conhecimento de 
métodos racionais.
C a garantia de unidade e progressão da história, uma vez que 
ordena racionalmente os acontecimentos contingentes 
que compõem sua narrativa.
D incapaz de dominar completamente os eventos históricos que 
o constituem, mas capaz de questionar as narrativas que se 
pretendem absolutas.
E um ser limitado cognitivamente, dado que a história é um pro-
cesso incontínuo e contingente, e por isso é desprovido de 
capacidade crítica.
QUESTÃO 25
O final do século XIX na Europa [...] foi marcado por 
mudanças bruscas e profundas que influenciaram decisivamente 
o pensamento durkheimiano. É um momento de ruptura, 
de passagem de uma velha ordem para uma nova ordem, onde 
alguns sentimentos são preponderantes: o de fracasso advindo 
da derrota sofrida pela França na guerra contra a Alemanha e 
sobretudo, o sentimento de desintegração dos laços sociais 
provocado pelo enfraquecimento dos princípios que cimentavam 
a homogeneidade da sociedade tradicional.
LEMOS, Linovaldo Miranda; GUSMÃO, Bernadette Barbeitas. 
Émile Durkheim: contribuições para se pensar a sociedade. 
Revista Vértices, Campos dos Goytacazes, RJ, ano 5, n. 2, maio/ago. 2003. p. 75-76.
A Sociologia, em seus primórdios, e principalmente do modo 
como era praticada por Émile Durkheim, era uma ciência que 
se propunha
A manter a sua neutralidade, investigando suas questões com 
imparcialidade.
B explicar as crises sociais da sua época, visando a auxiliar na 
elaboração de soluções.
C estudar a sociedade com métodos próprios, distanciando-se 
das ciências naturais.
D transformar a sociedade, com base no conhecimento da sua 
forma de funcionamento.
E se renovar, ao romper com os princípios formulados por 
Auguste Comte anos antes.
QUESTÃO 24
Conteúdos: Filosofi a da história, os limi-
tes do conhecimento
C1 | H2
Difi culdade: Difícil
O trecho trabalha o modo como a história 
é formada por descontinuidades e con-
tingências que limitam o conhecimento 
humano de tal forma que nunca se conhe-
cerá completamente os acontecimentos que 
constituem a humanidade. No entanto, isso 
não impede que o ser humano seja capaz 
de questionar as narrativas produzidas e o 
modo como elas se pretendem absolutas.
QUESTÃO 25
Conteúdos: História da Sociologia, o que 
é Sociologia?
C3 | H14
Difi culdade: Média
Émile Durkheim foi um sociólogo que 
se preocupou com as manifestações de 
anomia da sociedade (ou seja, de falta de 
regras ou problemas), procurando identi-
fi car o que estava na origem delas, com 
o intuito de colaborar para um melhor 
funcionamento da sociedade.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 23 a 44
QUESTÃO 23
O abençoado bispo Atanásio conta um milagre que se pas-
sou com ele mesmo na vida de Antão: ao atravessar o rio Lycus 
com o seu discípulo Teodoro, e tendo vergonha de tirar as 
suas roupas e aparecer nu, fôra encontrado na outra margem, 
transportado por um anjo, sem o uso de barcos.
LUCOT, A. Histoire Lausiaque: vies d'ascètes et de pères du désert. Paris: 
Picard, 1912. p. 73. (Tradução livre).
O trecho acima foi retirado da hagiografia de Antão. Esses 
textos relatam o percurso de um santo e eventos milagrosos, 
como a cura de doentes e o aparecimento de anjos. Ao longo 
da Idade Média, muitos desses textos foram escritos e arma-
zenados em mosteiros. Ao se deparar com as hagiografias,
A os historiadores positivistas, preocupados com os pequenos 
acontecimentos, as utilizaram esses textos hagiográfi cos em 
larga escala.
B os historiadores materialistas, preocupados com a religiosidade 
dos povos, se dedicaram ao estudo e à conservação dessas 
fontes, pois nelas havia o relato de vários milagres.
C os especialistas da Escola de Frankfurt, interessados em História 
antiga e medieval, passaram a estudá-las de forma sistemática.
D os historiadores da Escola dos Annales viram nelas uma fonte 
de informação importante, já que relatava a vida de Atanásio 
e Antão.
E os historiadores da Micro-história, as utilizaram essas fontes 
como base para a construção da história nacional, já que elas 
relatavam a vida de um santo e os seus milagres.
QUESTÃO 24
A história (não a narrativa histórica ou a escrita da história, mas 
as condições de existência dos homens no decorrer do tempo, 
que lhes escapa à consciência) não é da ordem da necessidade; 
ela diz respeito à liberdade, à invenção; pertence à ordem mais 
da casualidade do que da causalidade; é feita mais de rupturas 
e violência do que de continuidades conciliadoras. Esse modo de 
conceber a história se opõe à imagem tranquila que a narrativa 
histórica tradicional criou: a história do homem como a manifesta-
ção de um progresso inevitável – o lento processo de realização 
de uma utopia –, que seria alcançado após o iluminismo pela apli-
cação dos métodos racionais. Como se a ciência, o pensamento 
e a vida estivessem continuamente mais próximos de verdades 
que aos poucos são reveladas como o destino final do homem.
Se os estudos de Foucault mostram que os seres humanos não 
dominam os acontecimentos que constituem o solo de suas expe-
riências, eles atestam ao mesmo tempo que, no espaço limitado 
do presente, as pessoas dispõem da possibilidade de questionar 
o que muitas narrativas apresentam como necessário, assim como 
as formas de poder e dominação que se pretendem absolutas.
LORENZATTO, Bruno. Para compreender Michel Foucault. Carta Capital, São Paulo, 
25 jun. 2014. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/
para-compreender-michael-foucault-9711.html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
A Escola dos Annales acreditava que toda 
produção humana era uma importante fonte 
histórica, seja o relato de uma grande batalha 
ou objetos do cotidiano, cartas, roupas etc. 
Diante desse posicionamento, as hagiografi as 
passaram a ser sistematicamente estudadas.
 QUESTÃO 23
Conteúdo: As correntes de análise histórica
C1 | H1
Difi culdade: Difícil
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QUESTÃO 27
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do massa-
cre em Las Vegas (EUA) na noite deste domingo (horário local). 
No entanto, o FBI, a polícia federal americana, diz que não foi 
encontrada nenhuma evidência de conexão do atirador Stephen 
Paddock com grupos terroristas internacionais. De acordo com 
o SITE Intel Group, que monitora sites jihadistas, a reivindicação 
foi anunciada pela agência Amaq News, ligada ao EI.
ESTADO Islâmico reivindica ataque em Las Vegas; FBI não vê ligação de atirador com 
terrorismo internacional. G1, 2 out. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/
noticia/estado-islamico-reivindica-ataque-em-las-vegas.ghtml>. Acesso em: 22 nov. 2017.
A origem da ação criminosa ocorrida em Las Vegas, nos Estados
Unidos, é duvidosa, uma vez que
A há uma guerra de propaganda ideológica entre o governo 
norte-americano e grupos terroristas.
B o FBI desmente as evidências de atentados terroristas para 
tentar não causar pânico na população.
C vários sites jornalísticos têm apresentado notícias sem com-
provação de sua veracidade.
D o Estado Islâmico não aceita pessoas de países ocidentais 
como integrantes do grupo.
E o Estado Islâmico não consegue comprovar ligação com vários 
dos ataques que reivindica.
QUESTÃO 28
A primeira coisa que se tem de levar em conta, a mais importan-
te, é que a polícia não agia por ordem do Governo, mas da Justiça. 
Efetivamente, um juiz tinha ordenado que os policiais impedissem 
que fosse realizado o referendo de independência porque o pro-
curador considerou que viola a Constituição, que não reconhece 
o direito de uma região autônoma se separarde forma unilateral.
ALANDETE, David. O que aconteceu na Catalunha? El País, 2 out. 2017. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/opinion/1506979455_517564.html>. 
Acesso em: 22 nov. 2017.
A Catalunha, região autônoma pertencente à Espanha, passou 
por um processo de votação de um referendo sobre sua inde-
pendência em relação ao governo espanhol, no início de outubro 
de 2017. O processo de votação foi bastante conturbado porque
A o governo espanhol apoiava a votação, mas acabou tendo de 
agir contra sua vontade por decisão judicial.
B foi permitida ao restante do povo espanhol a participação 
do referendo.
C o governo espanhol tentou impedir a realização da votação 
com o uso de força policial.
D a União Europeia se posicionou de maneira contrária à entrada 
de um novo país em seu bloco.
E sanções do governo espanhol à região foram aprovadas por 
órgãos internacionais.
QUESTÃO 27
Conteúdo: Atentados terroristas
C3 | H15
Difi culdade: Média
Como uma das táticas de vários gru-
pos terroristas é a de provocar medo 
na população de países vistos como 
inimigos, o Estado Islâmico assume 
como sua uma série de atentados. Em 
vários casos, as autoridades não con-
seguem detectar a liderança do Esta-
do Islâmico na prática dos atentados.
QUESTÃO 28
Conteúdo: Referendo de independência da Catalunha
C2 | H10
Difi culdade: Fácil
Na tentativa de não permitir que o referendo sobre a 
independência da Catalunha se realizasse, o uso de 
força policial foi bastante criticado. Diversas ima-
gens mostraram policiais fazendo uso de força ex-
cessiva contra as pessoas, inclusive idosos, o que 
acabou acirrando ainda mais o já turbulento cenário 
político da região.
QUESTÃO 26
TEXTO I
HOMEM CHEGOU À AMÉRICA MUITO ANTES DO QUE O 
IMAGINADO, DIZ ESTUDO
[...]
Embora a questão de quando, como e onde os primeiros 
homens chegaram à América divida antropólogos e arqueólo-
gos há anos, a hipótese dominante é que eles chegaram há 
cerca de 14 500 [anos] e vieram da Ásia.
Segundo esta teoria, os primeiros homo sapiens percorreram 
a pé cerca de 1 500 km por um percurso ligando a Sibéria e o 
Novo Mundo, hoje parcialmente afundado sob o Estreito de Bering.
[...]
AFP. Homem chegou à América muito antes do que o imaginado, diz estudo. Exame, 
26 abr. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/ciencia/homem-chegou-a-america-
muito-antes-do-que-o-imaginado-diz-estudo>. Acesso em: 22 nov. 2017.
TEXTO II
ESTUDO REDESENHA ROTA DE PASSAGEM DE 
HUMANOS PARA AS AMÉRICAS
[...] os pioneiros humanos do Novo Mundo – provavelmente 
cerca de 15 mil anos atrás – avançaram ao longo de uma costa 
do Pacífico, suficientemente livre de gelo para suportar a flora 
e a fauna necessárias para sustentar a vida.
A rota e o período exatos dessa migração inaugural perma-
necem sendo conjecturas, disseram os pesquisadores.
Mas o que é certo, de acordo com as descobertas relata-
das na revista científica Nature, é que a versão clássica sobre 
aquela passagem está errada.
AFP. Estudo redesenha rota de passagem de humanos para as Américas. G1, 11 ago. 2016. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/08/estudo-redesenha-
rota-de-passagem-de-humanos-para-americas.html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
O debate sobre a chegada dos homens à América é antigo e 
continua presente, como pode ser observado nas notícias aci-
ma. De acordo com o texto II, a oposição em relação à chegada 
do homem à América fica evidente devido
A a descoberta de novos vestígios arqueológicos nas últimas 
décadas, como os relatados na revista Nature.
B a falta de provas concretas que permitam diferentes teorias.
C a falta de técnicas modernas e equipamentos para a análise 
de vestígios arqueológicos.
D a existência de diferentes teorias, que implica em uma visão 
clara sobre o problema.
E a disputa entre pesquisadores que discordam que o desloca-
mento proveio da Ásia.
 QUESTÃO 26
Conteúdo: O povoamento da América
C3 | H14
Difi culdade: Fácil
Apesar de não contar com um grande volume de vestígios, ao longo das últimas 
décadas, novas descobertas colocaram em dúvida as antigas teorias e criaram outras 
possíveis sobre a dispersão do homem pela América. Assim, além da tradicional 
teoria de Clóvis, há outras como a de uma evolução paralela ocorrida na Patagônia e 
a da travessia feita pelo Pacífi co.
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CH - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 17
Na entrevista anterior, o físico brasileiro Marcelo Gleiser diz em 
determinado momento que está voltando às raízes empíricas da 
ciência e se distanciando da metafísica. A reflexão metafísica 
a que Gleiser se refere está expressa na
A ideia de uma unidade entre todas as coisas.
B diferença entre ciência e refl exão fi losófi ca.
C limitação técnica dos instrumentos de medição.
D ciência natural enquanto ciência empírica.
E concepção de uma estética da natureza.
QUESTÃO 31
[...]
Os fusos horários são numerados de 1 a 12, a partir do 
meridiano de origem, com sinal positivo para leste, quando as 
horas estão adiantadas em relação à origem, e sinal negativo 
para oeste, quando as horas estão atrasadas em relação a ela.
Como cada um dos 24 fusos (ou 24 meridianos) possui 
amplitude de 15°, tem-se que, por exemplo, o primeiro fuso de 
0° de longitude, sobre o meridiano de Greenwich, terá 7°30` 
(metade de 15º) na direção leste e 7°30` na direção oeste. 
Sendo assim, sempre se deverá considerar, para efeito de 
cálculo de horas, essa amplitude de 7°30` para cada lado do 
meridiano considerado.
Usando um exemplo prático, ao viajarmos para leste, de-
vemos adicionar 1 hora ao relógio por cada zona de tempo 
padrão; já para oeste, devemos subtrair uma hora a cada zona 
de tempo padrão (a cada 15º).
 AZEREDO, Thiago. Fuso horário. Globo Educação. Disponível em: 
<http://educacao.globo.com/artigo/fuso-horario.html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
Quando algum indivíduo viaja do Brasil para alguma região que 
está 60º a leste, ele deverá
A adiantar em 6 horas o horário do relógio.
B atrasar em 6 horas o horário do relógio.
C adiantar em 4 horas o horário do relógio.
D atrasar em 4 horas o horário do relógio.
E adiantar em 5 horas o horário do relógio.
QUESTÃO 29
Conteúdo: Clássicos da Sociologia, 
divisão social do trabalho
C4 | H16
Difi culdade: Média
Nas grandes cidades, Marx relacionava 
a divisão social do trabalho principal-
mente à organização do trabalho, que 
determina quem planeja mas não executa 
e quem executa mas não planeja, cisão 
que favorece a oposição de interesses 
entre as classes sociais; já Durkheim 
considerava que a interdependência entre 
os membros de uma sociedade, advinda 
da divisão social do trabalho, favorecia a 
coesão social.
QUESTÃO 30
Conteúdo: Questões fundamentais 
da Filosofi a
C1 | H4
Difi culdade: Média
Marcelo Gleiser fala, na entrevista, sobre 
como está se afastando dessa refl exão me-
tafísica, a saber, a ideia de que possa haver 
uma unidade entre todas as coisas. Gleiser 
julga que, nesse momento, é mais provei-
toso para a sua área de atuação, a física, 
voltar-se para as refl exões empíricas.
QUESTÃO 31
Conteúdo: Fuso horário
C6 | H27
Difi culdade: Fácil
O indivíduo que realizar a viagem descrita 
no enunciado deverá adiantar em 4 horas o 
horário do relógio, já que 60º equivalem a 4 
fusos horários (cada fuso compreende 15°).
QUESTÃO 29
Consolidou-se, no Brasil, um mercado de produtos e ser-
viços tecnológicos para a agricultura, fundado numa ampla 
classe média rural, que viabiliza a produção de outros setores 
e estimula as inovações responsáveis pelos ganhos de produ-
tividade da agricultura e cadeias agroindustriais. Na agricultura 
de grãos, o segmento mais dinâmico, organizou-se um sistema 
complexo envolvendo agricultura, indústria e serviços, incluin-
do a pesquisa tecnológica, no qual a fragilidade de uma das 
partes compromete todo o sistema e se reflete em queda de 
produtividade e rendimentoeconômico da agricultura, queda 
da demanda por máquinas e insumos agroindustriais e, no li-
mite, redução da atividade econômica, com elevados custos 
de reconversão produtiva em várias regiões. Equivocam-se 
também os que pensam que é possível ter uma agricultura 
dinâmica sem uma base industrial forte.
BUAINAIN, Antônio M.; SILVEIRA, José Maria da. Relações agricultura-indústria. 
Estado de S. Paulo, 14 maio 2013. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/
noticias/geral,relacoes-agricultura-industria-imp-,1031513>. Acesso em: 22 nov. 2017.
O texto acima descreve um aspecto da divisão social do trabalho, 
mostrando como diferentes setores da economia de uma socie-
dade estão inter-relacionados. Sobre o tema, Karl Marx e Émile 
Durkheim entendiam, respectivamente, que a divisão social do 
trabalho favorecia
A a solidariedade orgânica e a burocracia.
B o lucro dos capitalistas e a racionalidade.
C o progresso e o desencantamento do mundo.
D o individualismo e a especialização do trabalho.
E a oposição de classes e a coesão social.
QUESTÃO 30
FOLHA - Por que o sr. não acredita que toda a física possa 
ser unificada em uma única teoria? É uma questão de limitação 
técnica ou o sr. acredita que não exista uma natureza única 
subjacente a tudo? 
MARCELO GLEISER - Existe um lado pragmático nessa 
pergunta, porque as informações que nós temos do mundo de-
pendem daquilo que podemos medir. E o que podemos medir 
é limitado, pois nossos instrumentos têm precisão e alcance 
limitados. Então, sempre haverá algo sobre o mundo natural que 
não saberemos. Estou voltando às raízes das ciências naturais 
concebidas como ciências empíricas, e não metafísica. O que 
eu tento dizer é que não há razão concreta empírica para a 
gente acreditar em uma unidade por trás de todas as coisas. 
Nesse livro, eu confronto a corrente dominante de pensamento 
na física de altas energias, que prega a busca de uma teoria 
unificada. Existe uma outra maneira de pensar o mundo que 
não é por simetrias. É justamente o oposto: mostrar que as 
assimetrias é que são importantes. Isso cria toda uma nova 
estética da natureza.
GLEISER, Marcelo. Estou voltando às raízes da ciência. Folha de S.Paulo, 
12 mar. 2010. Ilustrada. (Entrevista.) Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/
fq1203201009.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
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Atualmente, a escrita tem um papel central na sociedade. 
Alguns dos sistemas de escrita da Antiguidade, como o grego, 
influenciaram sistemas atuais, como o latino; outros, como os 
hieróglifos egípcios, desapareceram. Pode-se inferir que, du-
rante a Antiguidade, a escrita
A era uma atividade marginal, utilizada para ornamentação, 
como mostra a imagem I, já que o fundamental era garantir a 
alimentação e a segurança do povo.
B era algo raro e incomum, já que o suporte utilizado era a pedra, 
como em ambas as imagens, o que difi cultava o transporte 
dessa informação.
C era de grande importância, por seus diferentes usos, como 
os registros históricos exigidos pelos faraós ou os poemas e 
textos históricos escritos pelos gregos.
D constituía um conhecimento elevado e, no Egito, era deixado 
a cargo dos faraós e da sua família, como a princesa repre-
sentada na imagem I.
E não despertava interesse, fi cando restrita a uma atividade de lazer 
de alguns artistas ou nobres, como observado na imagem I.
QUESTÃO 34
1.1. Quanto à forma de governo dos Atenienses, que esco-
lheram este tipo de constituição, eu não a aprovo pela seguinte 
razão: aqueles que a escolheram optaram por privilegiar a ralé 
ao invés da elite. [...]
1.5. Em qualquer parte do mundo, a classe alta opõe-se à 
democracia. Nas camadas superiores há pouca desordem e 
injustiça e existe a preocupação com a preservação da boa 
moral, enquanto que entre o povo reina a ignorância, a desor-
dem e a perversidade; a pobreza faz com que se cometam 
atos censuráveis, sendo a falta de educação e a ignorância 
de alguns o resultado da falta de dinheiro.
[...]
PSEUDO-XENOFONTE. Constituição dos Atenienses. 
Coimbra: Imprensa Da Universidade De Coimbra, 2013. p. 71, 75.
De acordo com o texto e com o período histórico em que foi 
escrito, entende-se que
A as camadas inferiores, mesmo que ignorantes, devem assumir 
o poder na polis.
B a democracia é falha, pois retira o poder das camadas superiores.
C as elites defendem a democracia, pois se benefi ciam dela.
D a falta de conhecimento não impede uma pessoa de participar 
da política da polis.
E a riqueza não faz que as camadas superiores sejam melhores 
governantes.
QU ESTÃO 33
Conteúdo: Egípcios e fenícios, escrita
C3 | H11
Difi culdade: Média
A escrita era uma ferramenta de poder 
amplamente utilizada pelos governantes, 
assim como a guarda dos manuscritos. 
Além disso, era utilizada por comercian-
tes e fi lósofos, tendo grande importância 
para esses povos.
QU ESTÃO 34
Conteúdo: A gênese da democracia
C5 | H24
Difi culdade: Média
De acordo com o trecho do texto do 
enunciado, a camada superior, preocu-
pada com a moral, a ordem e a justiça, 
não pode aceitar um regime democráti-
co, pois correria o risco de entregar a 
governança a ignorantes.
QUESTÃO 32
A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em cons-
tante movimento, devido à dissipação de calor do interior do 
planeta. A tectônica global analisa o comportamento dinâmico 
do planeta, enfocando em conjunto os processos a ela ligados, 
tais como o magmatismo, a sedimentação, o metamorfismo e 
as atividades sísmicas (terremotos).
A geologia é a ciência que estuda a origem e a evolução do 
nosso planeta, através da análise das rochas e seus minerais. 
As rochas que formam os continentes e fundos dos oceanos 
registram os fenômenos de transformação da superfície e do 
interior da crosta terrestre.
[...]
ANDRADE, Fábio Ramos Dias de. O ciclo das rochas. 
Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. 
Disponível em: <www.igc.usp.br/index.php?id=306>. Acesso em: 22 nov. 2017.
O magmatismo, a sedimentação e o metamorfismo, citados no 
texto, estão associados
A às glaciações.
B ao ciclo das rochas.
C à Era Mesozoica.
D à desertifi cação.
E ao Big Bang.
QUESTÃO 33
I
Princesa Nefertiabet durante uma refeição com 
diversas anotações em hieróglifos ao redor.
II
Exemplo de escrita grega antiga.
QUESTÃO 32
Conteúdo: Ciclo das rochas
C6 | H29
Difi culdade: Fácil
Os três processos citados estão associados ao 
surgimento de novas rochas. Esses processos são 
denominados ciclo das rochas.
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CH - 1a Série | 1o Dia - ROSA - Página 19
QUESTÃO 37
TEXTO I
INVASÕES OU MIGRAÇÕES BÁRBARAS?
[...] Com efeito, os povos germânicos [...] que se instalam 
pouco a pouco no território do Império decadente, e mais tarde 
arruinado, ignoram de início toda a cultura urbana tão estimada 
pelos romanos, não se entregam aos arcanos do direito e da 
administração do Estado, desconhecendo a prática da escri-
tura. No entanto, sua coesão social e política em torno do seu 
chefe ou, ainda, sua habilidade em matéria de artesanato e, 
principalmente, do trabalho com metais, superior à do mundo 
romano, asseguram-lhes algumas vantagens e permitem que 
eles se aproveitem das fraquezas de um império em dificuldade.
BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. 
São Paulo: Globo, 2006. p. 49-50.
TEXTO II
Grande parte da consciência nacional ocidental pode ter 
as origens traçadas das noções, mesmo que confusas, de in-
vasões ou migrações bárbaras. Elas teriam sido responsáveis 
por varrer o antigo mundo “clássico”, o mundo de Roma, e 
introduzir a Idade das Trevas.
HALSALL, Guy. The barbarian invasions. In: FOURACRE, Paul (Org.). 
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