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FUNDAMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA Letícia Sangaletti Estratégias de leitura – leitura textual ou literal Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Diferenciar as perspectivas de leitura moderna e tradicional. � Desenvolver leituras verticais e horizontais, adequadas aos seus ob- jetivos como leitor. � Incrementar as estratégias de leitura literal de um texto. Introdução Neste texto, você vai trabalhar com o primeiro nível de uma leitura vertical, que é o da textualidade. Nele, vai procurar aperfeiçoar a sua leitura literal. Você verá, assim, quais critérios precisa usar para isso. Estratégias de leitura: concepções A leitura é um processo em que o leitor constrói significados para o texto. Para isso, deve considerar o conhecimento que possui sobre o tema, o autor, o sistema de escrita e o gênero textual. O leitor também deve considerar o que busca no texto. As informações do texto não são extraídas a partir de cada letra ou de cada palavra, mas do significado que juntas formam. De acordo com as pesquisadoras Marisa Lajolo e Regina Zilberman (1982), a leitura é um processo de interlocução que ocorre entre leitor e autor por meio da mediação do texto. Nas palavras das teóricas (LAJOLO; ZILBERMAN, 1982, p. 59): Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de U N I D A D E 3 leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista. Cavalcante Filho (2011) explica que ler adequadamente vai além de apenas ser capaz de decodificar palavras ou expressões ordenadas linearmente em sentenças ou textos. “Se as pessoas lessem assim, não seriam capazes de perce- ber quando um texto é irônico, não entenderiam ‘indiretas’ e duplos sentidos, muitos avisos, e, além disso, a maior parte das piadas e textos de propaganda, por exemplo.” (CAVALCANTE FILHO, 2011, p. 1722). Desse modo, como você viu, a leitura é resultado de dois tipos de fatores: os propriamente lin- guísticos, que são os significados literais das palavras e os fatores sintáticos; e os contextuais ou situacionais, que podem ser de natureza bastante variada. A decodificação é apenas um dos artifícios usados na prática da leitura, pois esse processo envolve outras estratégias na construção de significados. As estratégias de leitura são técnicas utilizadas pelos leitores para adquirir uma informação. Além disso, podem ser consideradas procedimentos ou atividades escolhidas que facilitam o processo de compreensão da leitura. Elas se adaptam a diversas situações, variando conforme o texto lido e de acordo com a abordagem, que é previamente elaborada para facilitar a compreensão do leitor. De acordo com Solé (1998), na literatura especializada uma estratégia poderia ser considerada um procedimento e, na tradição psicopedagógica, “estratégias de leitura”. Existem estratégias que facilitam a compreensão do leitor a respeito do texto. De acordo com Solé (1998), essas estratégias podem ser invocadas antes da leitura para situar o leitor, estimulando-o para que assuma um papel ativo no processo. Durante a leitura, as estratégias podem atuar de modo que o leitor possa construir uma interpretação que o ajude a resolver problemas. Depois da leitura, elas podem unificar de forma concreta as etapas anteriores. De acordo com a autora (SOLÉ, 1998, p. 72): Consideramos as estratégias de compreensão leitora como um tipo particular de procedimento de ordem elevada. Como poderão verificar, cumprem todos os requisitos: tendem à obtenção de uma meta, permitem avançar o custo da ação de leitor, embora não a preservem totalmente; caracterizam-se por não estarem sujeitas de forma exclusiva a um tipo de conteúdo ou a um tipo de texto. Estratégias de leitura – leitura textual ou literal2 Leitura moderna e tradicional: diferenças Conforme os estudos realizados na área da linguística foram evoluindo, os conceitos sobre leitura também sofreram variações. Nessa esteira, há três principais pers- pectivas de leitura que apareceram no decorrer do tempo: são a leitura ascendente (estruturalista), a leitura descendente (construtivista) e a leitura sociointeracionista (interacionista). A seguir, você vai conhecer melhor cada uma delas. Leitura ascendente: o ensino de leitura tradicional é fundamentado na concepção de leitura ascendente. De acordo com Kleiman (2002), alguns definem essa leitura como um processo de decodificação sonora das unidades linguísticas, e o sentido da leitura só pode sair da página impressa. É um processo sistêmico, no qual se identifica letra por letra, da esquerda para a direita, realizando uma decodificação. Isso significa que ler seria apenas perceber as informações que estão implícitas no texto. O leitor fica restrito a determinadas estruturas e só atingirá a compreensão e o sentido do texto a partir da formulação de perguntas superficiais, que possuem suas respostas em certos excertos do texto, o que não exige do leitor uma reflexão ou uma leitura mais atenta. Esse tipo de leitura também é conhecido como perspectiva do texto. Assim, o texto é, de acordo com Kleiman (2002), considerado um objeto completo. Quando os seus elementos são decodificados, dão o seu sentido, sem depender do leitor e das circunstâncias em que foi produzido. Leitura descendente: essa perspectiva de leitura segue uma linha cons- trutivista, segundo Figueiredo (1985). Nessa linha, a leitura é considerada um complexo processo psicolinguístico, e o leitor atinge o sentido do texto a partir de seu conhecimento de mundo e da criação de hipóteses. Tal perspectiva de leitura é fundamentada em aspectos cognitivos e está centrada no leitor. Nesse processo, ele possui a função de dar significado ao texto, como em um jogo de adivinhação. Esse processo de leitura acontece de forma inconsciente pelo aluno, pois não é apresentado pelos professores. Desse modo, é necessário cuidado ao utilizar apenas esse modo de leitura. Isso pois o docente é como um facilitador do aluno no momento da leitura. Portanto, acredita que é o leitor que pode descobrir os significados e os sentidos do texto a partir de seu conhecimento próprio e da sua subjetividade. Essa perspectiva é centrada no leitor. Ele é a fonte dos sentidos, pois a compreensão parte da sua mente. De acordo com Goodman (1989) e Smith (1999), o leitor toma o texto somente para confirmar expectativas e hipóteses. Leitura sociointeracionista: essa perspectiva está relacionada com a psicolinguística, a teoria dos esquemas e a pragmática. Aqui, a leitura ocorre 3Estratégias de leitura – leitura textual ou literal a partir dos dois movimentos anteriores: o ascendente e o descendente. Isso significa que ocorre uma integração entre a informação que o leitor encontra no texto impresso e o seu conhecimento de mundo, suas vivências. É o que se conhece por perspectiva moderna. Como você viu, a leitura tradicional se trata de decodificar o texto, porém a moderna pretende que o leitor construa um sentido a partir da leitura. As duas primeiras, as- cendente e descendente, podem ser consideradas restritas para a leitura, pois confiam ou só no leitor ou só no texto. Leituras verticais e horizontais As leituras são classificadas de diferentes formas por pesquisadores da área. Aqui, você vai conhecer melhor a proposta de Nascimento (2009), baseada nos tipos de leitor de Santaella (2004). Para os autores, são quatro os tipos de leitura, como você pode ver a seguir. � Leitura contemplativa, meditativa: de acordo com o pesquisador (NASCIMENTO, 2009), é a leitura típica do livro. Nela, o leitor se dedica a uma leitura aprofundada, também chamada de vertical. “Esse leitor se debruça, contempla, medita sobre o texto.” (NASCIMENTO,2009, p. 100). Sobre esse tipo de leitura, Santaella (2004, p. 23) diz que “[...] nasce da relação íntima entre o leitor e o livro, leitura de manuseio, da intimidade, em retiro voluntário, num espaço retirado e privado, que tem na biblioteca seu lugar de recolhimento, pois o espaço da leitura deve ser separado dos lugares de um divertimento mundano.”. � Leitura movente, fragmentária: para Nascimento (2009), essa leitura é típica da cidade, do leitor que recebe vários estímulos o tempo todo, como as pessoas que passam na rua, o outdoor, a buzina e o anúncio de carro de som. De acordo com esse autor, “É a leitura da industrialização, da produção em série, de um leitor que descobre que o mundo é muito maior do que ele imaginava, o qual conhece por meio dos jornais, das revistas, das publicidades, da fotografia, do rádio, da televisão, do cinema.” (NASCIMENTO, 2009, p. 101). Para o autor (NASCIMENTO, Estratégias de leitura – leitura textual ou literal4 2009), esse tipo de leitor fica fascinado com tantos textos aos quais possui acesso e quer lê-los com avidez. Na leitura movente, o leitor não consegue contemplar, meditar sobre o texto, pois depende do tempo. Então, ou ele passa pelos textos, ou os textos passam por ele. É uma leitura horizontal. � Leitura imersiva, virtual: essa leitura se centra na era digital. Exige que o leitor faça seleções para não se perder na virtualidade. De acordo com Nascimento (2009, p. 105), o leitor imersivo “[...] tem (ou deveria ter) consciência de que o mundo é muito maior do que ele pode abraçar e escolhe, na infinidade de textos a sua disposição (todos a distância de poucos cliques), os textos e caminhos que lhe interessam, que deseja.”. � Leitura oral, dialógica: Nascimento (2009) inclui, entre os tipos de leitura anteriores, citados por Santaella (2004), essa quarta classificação, que ele viu evidenciada à leitura contemplativa. “Trata-se de uma leitura coletiva, em que alguém narra (a partir de um registro escrito ou não) aos demais espectadores-leitores.” (NASCIMENTO, 2009, p. 107). De acordo com o pesquisador, nessa leitura, o leitor acaba sendo um coautor. Exemplo disso são as lendas passadas de geração em geração. Para saber mais sobre o processo de leitura, leia o texto “As multifaces da leitura: A construção dos modos de ler” (ALMEIDA, 2008). Estratégias de leitura literal de um texto As leituras literais ou textuais estão relacionadas aos níveis de compreensão de leitura. Esses níveis são três, de acordo com a taxonomia de Barret, apresentada por Alliende e Condemarín (1987): nível de compreensão 5Estratégias de leitura – leitura textual ou literal literal, nível de compreensão interpretativa ou inferencial e nível de com- preensão crítico. A compreensão literal se trata da reorganização de ideias, informações ou outros elementos do texto a partir das atividades de classificação, esboço, resumo e síntese. Assim, cada uma dessas atividades possui um objetivo na leitura, como você pode ver a seguir. � Classificação: localização de categorias que aparecem no texto, como pessoas, lugares e ações. � Esboço: reprodução do texto em forma de esquema; usa frases, repre- sentações ou disposições gráficas. � Resumo: condensação do texto, que ocorre por meio de frases que narram os elementos ou fatos principais. � Síntese: conversão de diversas ideias, fatos ou elementos por meio de amplas formulações. Esse tipo de leitura vai levar você a identificar o gênero do texto, o domínio discursivo, a linguagem usada, o veículo em que é difundido, as informações literais, entre outros aspectos. Observe, a partir do texto a seguir (G1, 2017), como funcionam essas estratégias de leitura. Vingadores: Guerra Infinita bate recorde de trailer mais visto em 24 horas, diz Marvel “O primeiro trailer de Vingadores: Guerra Infinita, lançado na quarta-feira (29), bateu o recorde de trailer mais visto em 24 horas. Foram 230 milhões de reproduções, de acordo com a Marvel, superando a prévia de It – A Coisa, antiga dona da marca com 197 milhões de visualizações. A editora postou uma mensagem de agradecimento aos fãs no Twitter. “Obrigado aos melhores fãs do universo por fazer de Vingadores: Guerra Infinita o trailer mais visto da história em 24 horas, com 230 milhões de visualizações”, disse o perfil da Marvel na rede social. O filme estreia no Brasil no dia 26 de abril de 2018. Vingadores x Thanos Guerra Infinita é o terceiro filme da equipe de super-heróis que conta com Capitão América (Chris Evans), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth), entre outros personagens da editora. Dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo, responsáveis por Capitão América: Guerra Civil, o filme colocará os heróis da Marvel finalmente Estratégias de leitura – leitura textual ou literal6 contra o vilão Thanos (Josh Brolin), que busca destruir o universo com a ajuda das Joias do Infinito. Além de reunir o time mais uma vez, que ainda tem a Feiticeira Es- carlate (Elizabeth Olsen), Hulk (Mark Ruffalo), Visão (Paul Bettany), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner, ausente no trailer), Viúva Negra (Scarlett Jo- hansson), Máquina de Guerra (Don Cheadle) e Falcão (Anthony Mackie), o filme contará com outros personagens. Na prévia, é possível ver a participação do Doutor Estranho (Bene- dict Cumberbatch), do Homem-Aranha (Tom Holland), de Bucky Barnes (Sebastian Stan), do Pantera Negra (Chadwick Boseman), de Loki (Tom Hiddleston) e dos Guardiões da Galáxia”. Agora, que tal refletir sobre o que você acabou de ler? Pelo funcionamento das diferentes estratégias de leitura, é possível com- preender os seguintes elementos a respeito do texto: � Classificação ■ Pessoas: Anthony e Joe Russo, Benedict Cumberbatch, Tom Holland, Sebastian Stan, Chadwick Boseman, Tom Hiddleston; ■ Lugares: Brasil; ■ Ações: divulgação do primeiro trailer. � Esboço ■ Frases: “O primeiro trailer de Vingadores: Guerra Infinita, lançado na quarta-feira (29), bateu o recorde de trailer mais visto em 24 horas”. � Resumo ■ O filme Vingadores: Guerra Infinita lançou seu trailer e teve 230 milhões de reproduções em menos de 24 horas e a editora agradeceu aos fãs. No trailer, é possível ver a participação de vários personagens. Você pode aprender mais sobre estratégias de leitura no link a seguir (CANTALICE, 2004). https://goo.gl/98gTPN 7Estratégias de leitura – leitura textual ou literal 1. Leia o texto a seguir para responder às questões 1, 2 e 3. As lições da Finlândia para o Brasil Respeitadas e compreendidas todas as diferenças entre os dois países, o Brasil pode tomar a Finlândia como um bom exemplo de sistema educacional. São Paulo, 24 de maio de 2013. Enquanto a Campanha Nacional pelo Direito à Educação realiza, em parceria com a Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) o importante seminário “Nem herói, nem culpado. Professor tem que ser valorizado”, a diretora do Ministério da Educação da Finlândia, Jaana Palojärvi, visita o Brasil. Como não poderia ser diferente, a presença da gestora finlandesa por aqui tem causado certo frisson. Seu país, no curso dos últimos anos, tem sido a principal referência no PISA (Programme for International Student Assessment ou Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). E, diante disso, ninguém resiste à pergunta: qual é o segredo da Finlândia? Segundo Jaana Palojärvi, o sucesso finlandês no PISA não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Prova Brasil, Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar. Adicionalmente, segundo matéria do portal G1, na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. A jornada, de 4 a 7 horas, é relativamente curta para os padrõeseuropeus. E os alunos não têm muita lição de casa. “Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade”, diz Jaana. A gestora educacional considera que duas reformas foram responsáveis pela melhoria da educação finlandesa: uma na década de 1970 e outra nos anos 1990. Na década de 70 a educação ganhou centralidade na agenda pública nacional. Já a partir do início da década de 90, o sistema educacional foi descentralizado. Os municípios, escolas e, principalmente, os professores passaram a ter mais autonomia, recebendo condições adequadas de trabalho. “Fé e confiança têm papel fundamental no sistema finlandês. Descentralizamos, confiamos e damos apoio, assim que o sistema funciona. O controle não motiva o professor a dar o melhor de si. É simples, somos pragmáticos, gostamos de coisas simples.” Em outras palavras, sistemas apostilados, que mediocrizam o trabalho do professor, não cabem na Finlândia. Bem como programas de remuneração por mérito, tão defendidos pelo Brasil afora. Atenção economistas de plantão: Ideb (Índice Estratégias de leitura – leitura textual ou literal8 de Desenvolvimento da Educação Básica) na porta da escola na Finlândia? Jamais! Obviamente, é impossível implantar o modelo finlandês por aqui. Brasil e Finlândia são países completamente diferentes. Mas, sem dúvida, a ex-colônia russa pode servir como exemplo em termos de trabalho pedagógico. E em remuneração dos professores. Ao ler as matérias publicadas na imprensa nacional sobre a visita de Jaana Palojärvi ao Brasil fui surpreendido por uma curiosa notícia: para ela, o segredo do sucesso não está ligado ao financiamento da educação. A Finlândia investe um patamar próximo a 6% de seu PIB em educação pública. “O sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização”, afirma Jaana. Mas quanto ganha o professor por lá? Em média, cerca de R$ 8 mil! Seria justo, seria ótimo... Contudo, nem com um investimento público em educação pública equivalente a 10% de seu PIB (Produto Interno Bruto), o Brasil conseguirá remunerar com R$ 8 mil reais, na média, seus profissionais do magistério. Na melhor das hipóteses, alcançado esse patamar, daqui a 10 anos, nosso país pode conquistar uma média de remuneração docente entre R$ 3 mil e R$ 4,5 mil reais. Ainda assim, para tanto, precisa ser aprovado e implementado, urgentemente, um novo e bom PNE (Plano Nacional de Educação). Portanto, tal como propõe a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a melhor alternativa de ação é perseverarmos na luta por um “PNE pra Valer!”. Se não podemos ser a Finlândia, que o Brasil dê um passo decisivo e decidido rumo à educação pública de qualidade. (Daniel Cara. As lições da Finlândia para o Brasil. Revista Educação. Mai. 2013. Acesso em 11 fev. 2015.) Ao identificar informações literais do texto, assinale a alternativa correta. a) O veículo é um site publicitário. b) Trata-se de um texto sem autoria declarada. c) O título, também chamado de manchete, é: respeitadas e compreendidas todas as diferenças entre os dois países, o Brasil pode tomar a Finlândia como um bom exemplo de sistema educacional. d) As informações contextuais são: São Paulo, 24 de maio de 2013, quando da visita da diretora do Ministério da Educação da Finlândia ao Brasil. e) O lead, também chamado de subtítulo, é “As lições da Finlândia para o Brasil”. 2. Pode-se afirmar que o gênero discursivo representado por essa matéria jornalística é: a) Entrevista. b) Artigo de opinião. c) Nota. d) Crônica. e) Notícia. 3. Trata-se de uma informação literal do texto: a) O segredo do sucesso da educação finlandesa se refere à valorização do trabalho do professor. b) O sucesso da educação 9Estratégias de leitura – leitura textual ou literal finlandesa se deve ao alto investimento de recursos financeiros destinados a esse fim. c) A gestora educacional da Finlândia aprovou a metodologia educacional brasileira, embora com algumas ressalvas. d) No Brasil, municípios, escolas e professores têm autonomia para realizar o trabalho na área educacional. e) O investimento de 10% do PIB na educação brasileira possibilitará um aumento do piso dos professores para quatro salários mínimos. 4. A respeito do texto a seguir, assinale a opção errada em relação às informações textuais ou literais: Rio de Janeiro 2/1/2015 às 20h13 Homem morre baleado dentro de agência bancária no Rio Ele teria tentado assaltar um policial federal dentro da agência bancária nesta sexta (2) Um homem morreu na tarde desta sexta-feira (2) na avenida Graça Aranha, centro do Rio, dentro de uma agência bancária. Segundo informações de policiais militares que estavam no local, ele teria tentado assaltar um policial federal dentro do banco. O agente teria reagido à tentativa de assalto e atirando contra o homem, que morreu na hora. A DH (Divisão de Homicídios) da Capital realizou perícia no local e imagens da câmera de segurança estão sendo colhidas para auxiliar na investigação. (Homem morre baleado dentro de agência bancária no Rio. Portal R7 - Notícias. Acesso em: 11 fev. 2015) a) O texto é uma notícia veiculada no site de notícias R7. b) A manchete do texto é “Homem morre baleado dentro de agência bancária no Rio”. c) A notícia foi veiculada no dia 2 de janeiro de 2014. d) Foi realizada perícia nas imagens das câmeras de segurança e constatado o crime. e) A notícia retrata a morte de um assaltante ao atentar contra um banco. 5. Todas as asserções abaixo foram retiradas da literalidade do texto, a opção ERRADA é: “Desejos de ano novo Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra adiante vai ser diferente para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, Estratégias de leitura – leitura textual ou literal10 que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas mas nada seria suficiente… Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo a sua felicidade!” (ANDRADE, Carlos Drummond de. Desejos de ano novo. Acesso em: 2 fev. 2014.) a) O título do texto revela a sua ideia principal. b) O poeta, ao desejar que seu leitor tenha muitos desejos, renova-lhe as esperanças. c) O texto é um poema veiculado em livro, inicialmente, e agora em um site. d) O poeta emite desejos bons de ano novo ao leitor. e) O poeta fala sobre a renovação das esperanças a cada ano. ALLIENDE, F.; CONDEMARÍN, M. Leitura: teoria, avaliação e desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 1987. ALMEIDA, M. F. 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