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METODOLOGIA DO ENSINO DA LINGUAGEM Letícia Finkenauer Michela Carvalho da Silva Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 F499m Finkenauer, Letícia. Metodologia do ensino da linguagem / Letícia Finkenauer, Michela Carvalho da Silva. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 146 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-066-5 1. Metodologia de ensino - Linguagem. I. Silva, Michela Carvalho da. II. Título. CDU 37.022 Metodologia_do_ensino_Iniciais_Impressa.indd 2 07/03/2017 16:32:59 A história da leitura: da produção socio -histórica à entrada na escola Objetivos de aprendizagem n Identifi car os conceitos de leitura. n Reconhecer o que é uma pré-leitura, uma leitura e uma pós-leitura. n Compreender a leitura como atividade formadora de sujeitos cidadãos. Introdução Neste texto, você vai estudar a leitura. Para isso, conhecerá diferentes autores e, por meio deles, descobrirá o que se entendia por leitura an- tigamente e como ela foi se transformando até chegar nos dias atuais. Além disso, você também aprenderá alguns conceitos relacionados à leitura, ao seu processamento e à sua prática. Uma breve história da leitura A leitura é um objeto de estudo. Estudá-la é importante seja pela sua história, seja porque nem sempre é possível fazer boas leituras de situações, textos e pessoas. Além disso, ela sempre foi encarada como uma atividade culta e relacionada à cultura. Isso se aplica tanto à apreciação de pequenos textos quanto à leitura de grandes epopeias. Como você deve imaginar, a história da leitura tem muitas fases. No início, seu ensino era fundamentado em textos religiosos. Segundo DeNipoti (2002), durante a Idade Média, a leitura era indissociável da palavra – e da repetição –, Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 69 07/03/2017 16:06:25 particularmente no início do aprendizado. No entanto, a maior revolução se deu a partir do século IX, nos mosteiros, e a partir do século XIII, nas universidades europeias. A grande mudança da essência dessa atividade foi a popularização da leitura silenciosa. Esse tipo de leitura passou então a fazer parte da vida de uma parcela da sociedade. Com a revolução francesa e o ensino laico, DeNipoti (2002) pontua, as pessoas passaram a ter a possibilidade de adquirir livros. Nas colônias da Nova Inglaterra, nos séculos XVI e XVII, a leitura passou a ser o elemento de coesão social: Os colonos puritanos, baseados na premissa protestante de que cada cristão deveria ter livre acesso à leitura da Bíblia, construíram todo seu universo social e cultural sobre essa prerrogativa. Contudo, essa leitura era bastante diferente daquilo que hoje entendemos como o ato de ler. (DENIPOTI, 2002, p. 103). No panorama brasileiro, Zilberman (1999) indica que as instituições são as regentes desse caminho, sendo a principal delas a literatura. No entanto, esse não foi um processo tranquilo devido ao conceito de identidade sempre presente no País: A história da literatura no Brasil corresponde ao processo dessa institucio- nalização, difícil e penosa. O processo se particulariza, quando lembramos que pertence à história da literatura brasileira a permanente busca de sua própria identidade. No período colonial os poetas se julgavam portugue- ses, até José Basílio da Gama e Silva Alvarenga se dizerem americanos e brasileiros. Os românticos, no século XIX, incumbidos de escrever a história literária nacional para o novo país, saíram atrás de sintomas de brasilidade no passado; de lá para cá, a procura pode ter perdido o ímpeto, mas não saiu do horizonte da crítica e historiografia literária brasileira. (ZILBERMAN, 1999, p. 10). A autora também pontua que o Brasil é um país em que é necessário derrubar taxas de analfabetismo. Nisso, a escola e o que ela entende como leitura têm papel fundamental. Sobre a leitura da literatura brasileira, Zilberman (2008) expõe que no Brasil do século XIX, os pais não eram obrigados a colocar seus filhos na escola. Essa situação começa a mudar por volta de 1880. Metodologia do ensino da linguagem70 Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 70 07/03/2017 16:06:25 A leitura atualmente é aquilo que gera, assim se pode debater o simples, o complexo, o passageiro e mesmo o que pode durar sempre, o perfeito, a falta, a falha, o tudo. Ler é saber definir cada momento para si, talvez não sempre com palavras, e sim com sentimentos. A leitura e a sala de aula Nos referenciais curriculares do Rio Grande do Sul (2009), há um fator inte- ressante: em sua sala de aula, o professor não forma apenas alunos; ele forma cidadãos do mundo e para o mundo. Dessa maneira, você, como professor, tem o dever e o compromisso com a sociedade de tentar, da melhor forma, preparar seus alunos para essa realidade, por vezes tão injusta e tão subjetiva com aqueles que não conseguem lê-la e entendê-la nos seus aspectos mais simples. A escola tem papel fundamental na formação não só de alunos aptos a lerem e escre- verem, mas de cidadãos e cidadãs do mundo, dotados de capacidade crítica. O que se quer é que eles saibam ter a sua própria leitura de mundo, que aprendam que a leitura e também a escrita podem os ajudar a transformar suas vidas e a encarar a sua própria realidade de maneira diferente. Dessa forma, eles conseguem não só interpretar suas vidas, suas realidades e os acontecimentos ao seu redor, como também dar um novo significado a eles. Eles conseguem entender aquilo que estava talvez mais subjetivo e, a partir desse ponto, criticar e questionar o que realmente é o certo, ou a relevância de determinadas situações que ocorrem em sua vida ou na de pessoas que conhecem. Maria Helena Martins (1994) relata, em seu livro, o quanto é importante o contato do aluno, desde cedo, com livros, jornais, revistas e todo material impresso. Isso faz com que ele já tenha uma noção básica de onde pode encontrar as informações de que precisa. Sendo assim, você pode ajudar o aluno no hábito de leitura em dois níveis: o primeiro nível se dá na leitura e interpretação das imagens, enquanto o segundo ocorre na leitura e interpretação dos textos. 71A história da leitura: da produção socio-histórica à entrada na escola Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 71 07/03/2017 16:06:25 Maria Helena Martins (1994) classifica a leitura em três níveis. O primeiro é o sensorial. Como exemplo para esse nível, você pode levar crônicas e charges para os alunos; eles também terão contato com jornais. Essa é uma das maneiras de aproximar o leitor do objeto de leitura para, assim, fazer com que ele tenha contato com esse objeto e o folheie. Dessa maneira, você estará, além de tudo, dando ao estudante a oportunidade de reconhecer a fonte das informações, podendo mostrar a ele onde e como essas informações se organizam dentro de um jornal. Além disso, há o segundo nível de leitura: emocional. Ele é importante pois em dado momento as emoções dos alunos serão questionadas, tendo em vista que terão que se expor de alguma maneira, relatando seus senti- mentos nas redes sociais, por exemplo. Seguindo ainda a leitura sensorial proposta pela autora, pode-se trabalhar com imagens, sons e silêncio com os alunos. Nessas atividades, a intenção é trabalhar o imaginário e a criati- vidade deles. Cada imagem, som e vídeo tem a capacidade de dar margem a diversas interpretações e composições de histórias. Cada história revelará a experiência de vida de cada aluno, em uma perspectiva desenvolvida por Paulo Freire. E, como em um ciclo, cada experiência contará com a leitura de mundo dos alunos. Nesse sentido, eles estarão bem preparados para deixarem sua criatividade, imaginação e sentimentos fluírem com maior facilidade durante as aulas. O terceiro nível de leitura elencado por Maria Helena Martins (1994) se relaciona com os outros dois porque ele elabora o intelecto, que é permeado pelos aspectos sensoriais e emocionais. A leitura racional conecta o leitor como conhecimento, ou seja, possibilita um diálogo entre eles. Assim, o leitor não somente sente o conhecimento, mas também o compreende. As autoras do livro Era uma vez outra história, Lucília Maria Sousa Romão e Soraya Maria Romano Pacífico (2006), destacam a importância de ressaltar junto ao aluno a pluralidade de sentidos presentes tanto no texto escrito quanto nas imagens. Elas defendem que a escola deveria exercitar a leitura polissêmica, o que motivaria os estudantes a descobrir as outras leituras de um mesmo texto. Quando o professor trabalha um texto na sala de aula e pergunta o que o autor quis dizer, ou qual a ideia do autor, impossibilita o aluno de dar uma nova interpretação para o assunto. Lucília e Soraya também apontam para a importância da interpretação dessas imagens. Segundo as autoras (ROMÃO; PACÍFICO, 2006), elas com- Metodologia do ensino da linguagem72 Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 72 07/03/2017 16:06:25 portam efeitos de sentidos em suas figuras, trazendo consigo ideologias e discursos de outras pessoas, em determinados momentos da história. Dessa forma, é impossível interpretá-las somente com o significado presente nos dicionários, pois esses não contêm os efeitos de ideologias e discursos que as figuras reúnem. Outro fator interessante que as autoras apontam é o fato de se deve preparar o leitor para que ele consiga perceber o que pode estar subentendido nas imagens. Do contrário, haverá leitores desavisados analisando apenas superficialmente. Dessa forma, você pode perceber o quanto é importante trabalhar a inter- pretação das imagens, e não somente dos textos. Maria de Lourdes Chagas Deiró Nosella (1981), em As Belas Mentiras, trabalha a questão da ideologia por trás das imagens dos livros didáticos. A intenção da autora é fazer os pro- fessores e os próprios alunos se questionarem sobre qual a ideologia presente nas figuras apresentadas e incentivar o debate. A leitura e a formação de cidadãos Paulo Freire (2011), em sua obra A importância do ato de ler, afi rma a relevância de formar cidadãos críticos para o mundo. Uma vez que a interpretação está associada à vida na sociedade e àquilo que se vive constantemente, ele afi rma o quanto é necessário que o leitor seja primeiro um leitor de mundo. Afi nal, a leitura do mundo vem antes da leitura do texto. Ao ler o mundo e entender como ele funciona, os sujeitos estão aptos a ler um texto. E, ao ler esse texto, eles voltam para o seu próprio mundo com uma leitura totalmente diferente. Eles aprendem novos sentidos e os aplicam na sua realidade. Dessa forma, se constroem leitores críticos e conscientes do contexto social em que vivem, bem como do que realmente é importante fazer para melhorar essa situação. Por meio desse ciclo, o que ocorre no leitor é o que Freire (2011) chama de transformação: ele se torna um sujeito crítico. Com esses questionamentos propostos, os alunos terão que pensar sobre as partes que constituem os textos, as imagens e os vídeos. Assim, segundo Mary Kato (1985), a leitura é um processo estratégico de compreensão do texto. Por meio de métodos de análise e síntese, pode-se obter fluência e acuidade em uma leitura. Para que você seja um leitor ou uma leitora competente, precisa saber o ritmo de cada leitura a que é exposto: às vezes top-down, às vezes bottom-up. 73A história da leitura: da produção socio-histórica à entrada na escola Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 73 07/03/2017 16:06:25 Mary Kato (1985) afirma que o leitor pode realizar o processamento de leitura de modo ascendente (bottom-up), quando se depara com formas ou funções pouco familiares ou inteiramente desconhecidas. Pode, ainda, realizar o processo de modo descendente (top-down), utilizado para decodificar palavras, estruturas e conceitos familiares ou previsíveis no texto. Desse modo, entendemos que a leitura pode ocorrer pela compreensão e interpretação geral do texto, que se baseiam em habilidades pontuais para atingir tal objetivo. Sendo assim, fica clara a importância dada pelos autores à interpretação de imagens e textos, além da relevância da relação existente entre o aluno, sua realidade e os livros. Como efeito de finalização dos conceitos sobre o tema central leitura, não podemos deixar de sinalizar aos professores o que se entende e como se trabalha a pré-leitura e a pós-leitura. Para realizar uma atividade de leitura, temos que realizar um aquecimento dos alunos, uma espécie de ativação do conhecimento prévio deles e também uma sinalização do que virá adiante. Logo após uma atividade de pré-leitura, se apresenta a leitura proposta para o aluno; no entanto, a leitura não se finaliza nela mesma, ela exige que haja um fechamento pontual, e esse encerramento se faz através da pós-leitura. A pós-leitura é o momento e o espaço dado à transformação, à intervenção social, à voz do aluno sobre o que lhe foi exposto desde a pré-leitura. Essa intervenção do aluno pode corroborar ou refutar os elementos provocadores da pré-leitura e da pós-leitura. Diante do exposto, você aprendeu que a leitura é um ato complexo, com muitos estágios a serem percebidos e trabalhados por professores e educandos. O processo de leitura é uma forma geométrica que envolve texto, leitor, conhecimento de mundo, contexto sócio-histórico, etc. Metodologia do ensino da linguagem74 Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 74 07/03/2017 16:06:25 Este texto tem como objetivos ajudar a formar e a alimentar o repertório dos alunos, com o intuito de que eles tenham criticidade ao ler o (seu) mundo. É importante que eles entendam que até leitores proficientes se utilizam de leituras lineares devido ao grau de complexidade e novidade que um texto pode ter. Isso vem com as experiências de leitura de cada um, já que as pessoas dominam esferas distintas em alguns momentos da sua vida. Com atividades de leitura, formação e contação de histórias, o imaginário se reforça e se dá sustentação à criatividade. Você deve ter em mente, portanto, que despertar o interesse pela leitura, em todas as suas esferas possíveis (mundo, mídia, livro, imagens), é fundamental para que cada vez mais se possa dialogar com o outro. Dessa forma, você deve buscar saber como e com o que o outro completou esses furos constitutivos. Nesse sentido, pode ajudar na proficiência da leitura dos alunos, processo em que eles buscarão as implicaturas de um texto, fazendo inferências e constatações. A leitura solicita uma competência (JOUVE, 2002, p. 19): essa competência é mais que interpretar um texto, é compreendê-lo. 75A história da leitura: da produção socio-histórica à entrada na escola Metodologia_do_ensino_U3_C01.indd 75 07/03/2017 16:06:25 CARAVANTES, G. R.; LEDUR, P. F. Leitura dinâmica e aprendizagem: aprimorando sua eficácia como leitor. Porto Alegre: Age, 2003. DENIPOTI, C. Apontamentos sobre a história da leitura. História & Ensino, Londrina, v. 8, p. 95-106, out. 2002. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ histensino/article/viewFile/12159/10681>. Acesso em: 10 fev. 2017. FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011. JOUVE, V. A leitura. São Paulo: UNESP, 2002. KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. MARTINS, M. H. O que é leitura. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. NOSELLA, M. de L. C. D. As belas mentiras. 7. ed. São Paulo: Moraes, 1981. RIO GRANDE DO SUL. Referenciais curriculares: ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, sociologia e filosofia. Porto Alegre: Secretaria da Educação, 2009. ROMÃO, L. M. S.; PACÍFICO, S. M. R. Era uma vez uma outra história: leitura e interpretação na sala de aula. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2006. ZILBERMAN, R. A leitura da literatura infantil brasileira. In: DEBUS, E. S. D. 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