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09/12/2021 09:45 Versão para impressão 1/32 segurança do trabalho PROCEDIMENTOS DE RENOVAÇÃO E REAVALIÇÃO DE PROGRAMAS É fundamental efetuar a renovação e a reavaliação dos programas em saúde e segurança do trabalho, pois desta forma as organizações poderão garantir que estão cumprindo com as normas estabelecidas pela Secretaria do Trabalho (STRAB), para a segurança dos seus colaboradores e atentas à qualidade das relações existentes dentro da empresa. Isto é, sabe-se que um ambiente de trabalho pode passar por mudanças, seja, por exemplo, no leiaute ou em sua atividade produtiva, e essas mudanças poderão acarretar o surgimento de novos riscos ambientais. Por isso, se uma empresa não contar com um programa de saúde e segurança do trabalho atualizado, terá como consequência, por exemplo, o adoecimento de seus trabalhadores. Inúmeros são os programas e as ferramentas que podem ser utilizados pelas empresas para avaliar o ambiente de trabalho e identificar os sinais e/ou sintomas iniciais de possíveis doenças profissionais e os indícios de quase acidentes antes que elas sejam crônicas ou permanentes e eles se tornem de fato acidentes. Então, como exemplo destes programas, pode-se citar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) – por meio de análise do ambiente e detecção dos possíveis riscos estes programas possibilitam que os órgãos de gestão realizem mudanças antes que as condições perigosas se desenvolvam no ambiente de trabalho. Assim, é fundamental que estes programas estejam sempre atualizados, pois desta forma sua eficácia pode ser garantida, uma vez que acompanharão as atividades ali desenvolvidas e consequentemente a realidade da empresa. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 2/32 As normas regulamentadoras e as demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho são revisadas conforme as decisões dos órgãos competentes, podendo também os critérios e métodos de renovação e a reavaliação de programas serem alterados. Desta forma, é importante que o profissional de segurança do trabalho esteja sempre informado sobre as atualizações das normas. Levando em consideração a importância que o PGR e o PCMSO exercem dentro das empresas, a seguir será realizada a descrição dos procedimentos que envolvem a renovação e a reavaliação destes programas. Clique ou toque para visualizar o conteúdo. (index.html?page=2) (index.html?page=3) https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-7793580-dt-content-rid-218996374_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/index.html?page=2 https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-7793580-dt-content-rid-218996374_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/index.html?page=3 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 3/32 PROCEDIMENTOS DE RENOVAÇÃO E REAVALIÇÃO DO PGR Como vimos no tópico que trata sobre a gestão do PGR, PCMO e outros programas de prevenção em saúde e segurança do trabalho, o PGR é o documento que gerencia os riscos ocupacionais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidente) e formaliza todas as ações desenvolvidas pela empresa no que diz respeito ao gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO) presentes no ambiente de trabalho. Quando revisar o PGR? No que se refere à renovação e à reavaliação deste programa, a NR-1 determina que a avaliação de riscos ocupacionais deve ser um processo contínuo, devendo ser revista sempre que ocorrer alguma das seguintes situações: Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais Após inovações e modificações em tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho, as quais impliquem novos riscos ou modifiquem os riscos existentes Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis, como as NRs A avaliação deve ser revista em no máximo dois anos após a avaliação anterior. A norma menciona ainda que, se a organização contiver certificações em Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (ISO 45001), o prazo 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 4/32 poderá ser de até 3 (três) anos para a ocorrência da revisão geral do PGR. Logo, o programa precisa ser revisado em duas situações diferentes, quando houver qualquer uma das situações citadas na norma ou em função do tempo, que pode ser a cada dois anos, ou a cada três anos se a empresa tiver sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho. Situação 1 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 5/32 A empresa depois de identificar, avaliar e controlar seus riscos, formalizando um processo para isso na documentação do PGR, deverá continuamente revisar seu inventário de riscos e implementar medidas de prevenção, fazendo ainda avaliação de riscos residuais após a implementação das medidas, melhorando assim o nível de segurança das operações e diminuindo os riscos no PGR. Exemplo: no plano de ação do PGR estava previsto como medida de prevenção no cronograma a instalação de guarda-corpo com altura de 1,2 m. O guarda-corpo foi instalado, diminuindo assim o risco de queda que estava previsto no inventário de riscos. O programa deve ser revisado também depois de utilizadas novas tecnologias, itens inovadores e modificações em ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho, que possam implicar em novos riscos ou modificar os riscos existentes. Exemplo: a empresa adquiriu uma máquina nova, moderna, com dispositivos de segurança que trazem uma melhora muito significativa nos aspectos ergonômicos. O inventário de riscos da empresa precisa então ser revisado para contemplar a diminuição dos riscos ergonômicos relativos a essa máquina. Por outro lado, se a empresa não verificou as características de segurança antecipadamente e foi adquirida uma máquina sem os dispositivos de segurança adequados e com um nível de ruído elevado, na revisão do inventário novos riscos deverão ser identificados e incluídos para então serem avaliados e controlados, sempre priorizando a eliminação do risco e, quando ela não for possível, as medidas de proteção coletivas, medidas administrativas ou de organização do trabalho, nesta ordem, recorrendo à utilização de equipamento de proteção individual (EPI) apenas quando as medidas anteriores não forem suficientes ou não for possível implementá-las. O inventário de riscos também precisa ser revisado quando identificadas inadequações (escada quebrada ou inexistência do equipamento), insuficiências (falta de equipamentos de proteção 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 6/32 coletiva) ou ineficácias (equipamentos de proteção individual que não minimizam o risco) das medidas de prevenção. Exemplo: você realizou uma inspeção em um setor da empresa e verificou que os funcionários não estão utilizando a escada para subir 1,5 metros de altura e ficar na posição mais adequada para abastecer a máquina. Há alguns riscos envolvidos e a não utilização dessa escada potencializa e aumenta esses riscos consideravelmente, devendo-se atualizar no inventário de riscos o nível de risco relacionado ao processo de abastecimento da máquina. Além disso, sempre que ocorrerem acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho, deve ser avaliado se o inventário de riscos considerava e classificava adequadamente os riscos que possibilitaram a ocorrência desse acidente, devendo o inventário ser atualizado para incluir o novo risco identificado ou reavaliado para refletir o nível de risco real. Da mesma forma, devem ser reavaliadas as medidas de prevenção do plano de ação quando ocorrerem acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Exemplo: um funcionário sofreu um acidente em uma máquina, fraturando ossos de uma das mãos. Essa ocorrência deve levar a uma reavaliação na gradação de riscos referentesàs operações com essa máquina e nas medidas de prevenção contra estes riscos. Deve-se ainda avaliar a abrangência, ou seja, se há outras máquinas iguais ou semelhantes em outros setores que também devam ter a gradação de riscos e as medidas preventivas ajustadas. Por fim, é necessário atenção aos requisitos legais aplicáveis aos processos de sua organização; sempre que houver alguma alteração nesta legislação, é preciso verificar se isso reflete em alterações no inventário de riscos ou nas medidas de prevenção. Exemplo: alteração da norma regulamentadora que define o método de avaliação e os limites de exposição de agentes químicos. Será necessário ler a norma alterada para revisar o PGR, pois 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 7/32 possivelmente a alteração na norma leve a mudanças no nível de risco referente a operações com alguns produtos químicos usados na empresa, tornando necessária a revisão do inventário de riscos ou mesmo das medidas preventivas. Situação 2 A documentação do PGR não deve ficar mais de dois anos sem ser revista, conforme a NR-1, sendo assim, deverá ser observada a data de emissão do documento para que seja feita análise crítica do documento após o período. A norma possibilita um ano a mais às empresas que contêm sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho, pois compreende que elas têm uma sistemática definida e corroborada por uma norma de gestão, nesse caso, o prazo poderá ser de até três anos. O processo de revisão do PGR A revisão da avaliação dos riscos do PGR tem a finalidade de acompanhar o desempenho das medidas de prevenção, revisar o levantamento e a identificação de perigos, reavaliar e reclassificar os riscos, realizar os ajustes necessários no inventário de riscos e no plano de ação, bem como outros documentos que fizerem parte do PGR do estabelecimento e, por fim, comunicar as atualizações aos trabalhadores. A seguir, uma descrição detalhada e os exemplos dessas etapas: 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 8/32 1. Acompanhar o desempenho das medidas de prevenção O profissional de segurança do trabalho deve verificar no cronograma de medidas de prevenção se estas foram ou estão sendo executadas conforme o previsto – as medidas de prevenção são: inspeções nos locais e nos equipamentos de trabalho: monitoramentos das condições ambientais e das exposições a agentes nocivos; e ainda as ações planejadas, sejam elas educativas, de mudanças de processos, equipamentos, estrutura física etc. Nesse acompanhamento, o profissional de saúde e segurança no trabalho deve: 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 9/32 Registrar quando uma medida de prevenção for implementada Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o ruído de isolar uma máquina barulhenta para tornar menos ruidoso o ambiente no qual ficam os operadores. Verificou-se que a máquina foi isolada e de fato o ruído diminuiu, então deve-se registrar no plano de ação que a medida foi implementada. Verificar se há medidas de prevenção que foram planejadas, mas que não tenham sido implementadas na data esperada, e efetuar ações em relação a isso. Buscar entender por que a implementação não ocorreu também é importante para que o problema não se repita. Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o ruído de isolar uma máquina barulhenta para tornar menos ruidoso o ambiente no qual ficam os operadores. No entanto, o isolamento não foi instalado na máquina e o nível de ruído continua alto. Verificou-se então que o fornecedor atrasou a entrega do material por uma falha do seu sistema de logística. Definiu-se assim uma nova data para a implantação do isolamento da máquina, considerando a nova data de entrega do material informada pelo fornecedor. Quando o resultado de uma medida preventiva não for satisfatório, mostrando que a medida não foi eficaz, deve-se avaliar o porquê e modificar a medida de prevenção com o objetivo de ter resultados melhores em segurança. Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o ruído de isolar uma máquina barulhenta para tornar menos ruidoso o ambiente no qual ficam os operadores. Verificou-se que a máquina foi isolada, no entanto o alto nível de ruído no ambiente em que 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 10/32 ficavam os trabalhadores persistiu. Identificou-se que o material usado para fazer o isolamento não era adequado e buscou-se um material mais adequado para que o isolamento da máquina fosse refeito. Verificar e reavaliar os riscos que tiveram medidas de prevenção implementadas para saber o risco residual após a implantação da medida e, se necessário, definir novas medidas preventivas com o intuito de diminuir ainda mais o risco. Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o ruído de isolar uma máquina barulhenta, para tornar o ambiente em que ficam os operadores menos ruidoso. Verificou-se que a máquina foi isolada e de fato o ruído diminuiu. Verificou-se que ainda havia um ruído residual e, portanto, foi incluída no plano de ação a compra de uma máquina mais silenciosa como medida de prevenção. 2. Revisar o levantamento e a identificação de perigos Levantar e identificar novos perigos ou perigos já existentes, mas que não haviam sido identificados anteriormente, avaliando se os agentes identificados no PGR até então representam a totalidade dos agentes existentes no estabelecimento. Os trabalhadores devem ser consultados, pois eles podem ter identificado novos perigos desde a última revisão do PGR. Exemplo: identificou-se o perigo de que os ruídos no setor de serralheria poderiam danificar a audição. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 11/32 3. Revisar a avaliação dos riscos Avaliar o risco dos novos perigos identificados para incluí-los no inventário de riscos e reavaliar os riscos que já constavam no inventário de riscos. Podem ser utilizados dados obtidos nas medidas de prevenção ou, caso não haja dados suficientes, deve-se coletar novos dados para a avaliação. Exemplo: foram compradas serras mais potentes para o setor de serralheria, tornando o trabalho mais rápido, no entanto, após a compra, avaliou-se que o nível de exposição ao ruído nas oito horas de trabalho do setor aumentou de 95 para 106 dB, ou seja, mesmo com o uso dos protetores auriculares que diminuem em 20 dB o ruído a que o trabalhador é exposto, a exposição ainda seria de 86 dB, valor acima dos 85 dB permitidos para as oito horas de trabalho na serralheria. Cabe citar que as avaliações de riscos que puderem ser feitas de forma quantitativa (mensurável) devem ser realizadas. Isto é, se o possível risco existente no ambiente de trabalho é o ruído, não basta apenas fazer menção a ele no PGR de forma qualitativa. As avaliações quantitativas são obrigatórias para comprovar que o risco existe, dimensionar a exposição dos trabalhadores e determinar quais as medidas de controle devem ser implantadas. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 12/32 4. Revisar a classificação dos riscos Assim como no primeiro PGR, nas revisões do PGR deve-se classificar o nível de risco ocupacional combinando a severidade da lesão ou do agravo e a probabilidade de ocorrência de acidente ou doença. A severidade é o grau de comprometimento da saúde do trabalhador quando acometido ao acidente ou à doença gerados pela exposição ao risco. A probabilidade, por sua vez, é a chance de que de fato tais acidentes e doenças ocorram devido ao risco ocupacional a que o trabalhador está exposto. A classificação de um risco já existente pode mudar em relação à avaliação anterior devido a alterações: Nos requisitos das normas regulamentadoras No grau de exigência da atividade de trabalho Nos perfis de exposição ocupacional dos trabalhadores Resultantes da implementação de medidas de prevenção Exemplo: a gravidade do risco foi considerada significativa e o dano à saúde provável de acontecer, então classificou-se o risco como substancial.5. Realizar os ajustes necessários no inventário de riscos Revisar o inventário de riscos incluindo os novos riscos e a revisão dos riscos mantidos. O inventário de riscos também deve conter os resultados da avaliação e o nível de risco ocupacional em que cada risco ficou classificado. Exemplo: revisou-se o inventário de riscos e verificou-se que o nível de ruído no setor de serralheria aparecia como de 69 dB e o nível de risco estava classificado como moderado. Então atualizou-se o inventário de riscos com os dados da última avaliação e classificação feitas. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 13/32 6. Realizar os ajustes necessários no plano de ação Replanejar o plano de ação com as medidas de prevenção definidas a partir do novo inventário de riscos e da análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, registrando as medidas de prevenção introduzidas, aprimoradas ou mantidas. Também cabe aqui verificar se há riscos que podem ser evitados. Nessa etapa também é definido o cronograma de implementação para cada medida preventiva, buscando prazos mais curtos para a implementação das medidas preventivas que tratam dos riscos mais críticos e permitindo prazos mais longos para as que tratam de riscos menos críticos, ou seja, priorizam-se as medidas preventivas para definir um cronograma de medidas preventivas tangível e eficaz. Exemplo: definiu-se que as serras elétricas seriam trocadas por modelos mais silenciosos e os protetores auditivos por modelos mais eficientes, então foi planejado um prazo de implementação para ambas as medidas preventivas e o plano de ação foi atualizado para incluí-las. Dessa forma, foi necessário ajustar o cronograma para que as novas medidas, mais críticas que as que estavam no plano até o momento, fossem implementadas o quanto antes, postergando assim as medidas preventivas de menor criticidade, nas quais a equipe não conseguiria trabalhar enquanto estivesse tratando das novas medidas mais críticas. Para cada ação, independentemente do tipo, o acompanhamento deve ser preenchido seguindo o modelo de tabela adotado pela empresa. De acordo com a NR-1, para as medidas de prevenção devem ser definidos cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados, então sugere-se que, ao montar uma tabela de acompanhamento do plano de ação, sejam incluídas como requisito de preenchimento, no mínimo, essas informações para cada ação. A tabela pode trazer ainda outros requisitos de preenchimento conforme os gestores do PGR entenderem necessário, por 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 14/32 exemplo, o responsável pela realização da ação, o responsável por supervisionar a ação, a situação da ação ou qualquer outro requisito de preenchimento que auxilie a gerir as ações de forma eficaz. Por fim, é importante lembrar que planilhas com informações excessivas e desnecessárias podem ser pouco práticas. A NR-1 também requer que os ajustes realizados nas medidas de prevenção sejam registrados. Dessa forma, é importante que planilha do plano de ação seja acompanhada de uma planilha de registros de ajustes do plano de ação, e sugere-se que essa planilha traga como requisitos de preenchimento o item ajustado, a descrição do ajuste, a data em que ocorreu o ajuste e o responsável pelo ajuste. Veja um exemplo de planilha de plano de ação e de registro de ajustes do plano de ação. Clique ou toque no botão para realizar o download do exemplo. (pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf) 7. Comunicar os novos riscos e as medidas preventivas aos trabalhadores Comunicar as atualizações do inventário de riscos e as novas medidas de prevenção do plano de ação aos trabalhadores. Exemplo: o risco identificado foi apresentado na reunião semanal do time de serralheiros, bem como as medidas de prevenção que seriam tomadas. O PGR deve ser revisto no mínimo a cada dois anos e, no caso de empresas com norma de certificação, a cada três anos. Além disso, deve ser atualizado continuamente quando ocorrer a implementação de medidas de prevenção, modificações e inadequações nos processos e ambientes de trabalho, alterações https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-7793580-dt-content-rid-218996374_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 15/32 de requisitos legais ou ocorrências de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Dessa forma, é possível manter registros sobre os riscos e as medidas preventivas condizentes com a realidade do estabelecimento e conforme os requisitos da legislação vigente. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 16/32 Procedimentos de renovação e reavaliação do PCMSO O PCMSO, descrito pela NR-7, deve acompanhar a situação de saúde dos trabalhadores, considerando os riscos indicados e classificados pelo PGR para cada atividade, especialmente dos empregados em atividades críticas, como definidas na norma. De acordo com riscos do PGR e com as NRs, o PCMSO deve apresentar um planejamento de exames médicos clínicos e complementares para investigar a existência de patologias, principalmente para as atividades críticas, que possam impedir o exercício das atividades com segurança. O PCMSO deve conter também os critérios de interpretação e planejamento de condutas relacionadas aos achados médicos nos exames dos funcionários, a fim de preservar a saúde. Em adição a isso, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve estar atento a padrões de agravo à saúde em determinadas funções ou setores, e contribuir na identificação de perigos do PGR. Por fim, o PCMSO deve incluir ainda um relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa. Revisão de exames ocupacionais Os exames que constam no PCMSO são de grande importância não apenas do ponto de vista médico, mas sob o aspecto legal. Alguns são de caráter obrigatório para todos os trabalhadores, como o exame clínico admissional, o periódico, o de retorno ao trabalho, o de mudança de riscos ocupacionais e o demissional. Já outros exames são realizados apenas para trabalhadores expostos a riscos específicos, como os exames complementares. Saiba um pouco mais sobre cada um deles: Clique ou toque para visualizar o conteúdo. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 17/32 Admissional Tem como objetivo determinar a aptidão e a inaptidão para determinadas funções e atividades. Assim, é necessário que o médico responsável pelo PCMSO apresente bom conhecimento clínico das funções e das atividades que existem nas organizações, pois muitas vezes não há regras definidas para caracterizar a inaptidão. Um empregado pode estar apto para certas atividades e não para outras. Por exemplo, pessoas que já trabalharam em período noturno e não apresentaram uma boa adaptação devem ser poupadas desses sistemas de trabalho ou, antes de serem estabelecidas nessas atividades, devem passar por um período de experiência para avaliação. O exame clínico admissional deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 18/32 Periódico Voltado para acompanhar a saúde dos empregados, especialmente os expostos a riscos ou situações de trabalho que possam implicar no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, bem como os portadores de doenças crônicas. Os exames clínicos periódicos deverão ser repetidos: a. Para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos, o exame clínico deve ser realizado: A cada ano ou em intervalos menores, a critério do médico responsável De acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV da NR-7, relativo a empregados expostos a condições hiperbáricas b. Para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos. Pela realização dos exames periódicos é possível avaliar a aptidão do empregado para as funçõesque exerce. Além disso, é por meio deles que é feito o monitoramento biológico contínuo de empregados expostos aos riscos ocupacionais; o levantamento das manifestações clínicas de empregados expostos aos riscos ergonômicos; e o acompanhamento dos resultados nas mudanças ambientais ou ergonômicas, que tem como finalidade melhorar as condições de trabalho e o gerenciamento dos programas especiais, como o programa de conservação auditiva etc. Caso os resultados dos exames periódicos indiquem inconsistência no inventário de riscos, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deverá reavaliar o inventário junto ao responsável pelo PGR. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 19/32 Retorno ao trabalho Tem como finalidade avaliar as condições de saúde de um modo geral, sem necessariamente ser de natureza ocupacional, isto é, não é avaliada a aptidão do empregado para uma determinada função e seus riscos. O exame clínico de retorno ao trabalho deve ser realizado antes que o empregado reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não. A avaliação médica também deve definir se será necessário retorno gradativo ao trabalho. Exame de mudança de riscos ocupacionais Garante que o empregado está apto para se expor a diferentes riscos de trabalho. Deve ser realizado obrigatoriamente antes da data da mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 20/32 Demissional Este exame é fundamental, pois garante ao empregado e à organização boas condições de saúde no ato da demissão. Em termos legais, esse exame apresenta grande importância futura e por isso sempre deve ser realizado com bastante detalhamento. O exame clínico demissional deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações de graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações de graus de risco 3 e 4. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 21/32 Complementares São necessários somente quando alguns riscos específicos estão presentes. Esses exames constam nos Quadros 1 e 2 da NR-7, podendo o médico determinar também outros exames complementares, desde que relacionados aos riscos ocupacionais classificados no PGR e tecnicamente justificados no PCMSO. Tais exames devem ser realizados em laboratórios que atendam ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, e o armazenamento e transporte de amostras devem seguir as recomendações do laboratório contratado. A interpretação deve se basear nos critérios da NR-7 e, momento de coleta, nos Quadros 1 e 2 da mesma norma. Esses exames devem ser realizados quando: O levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas Houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-9 ou se a classificação de riscos do PGR indicar A frequência das informações dos exames complementares deve ser: para os exames de monitoramento da exposição ocupacional a agentes químicos, Anexo I da NR-7, a cada 6 meses, podendo ser postergados ou antecipados por até 45 dias a critério do médico, ou anual para atividades sazonais, desde que realizados concomitantemente com as atividades. para os exames relativos à exposição a níveis de pressão sonora elevados (Anexo II), controle radiológico e espirométrico (Anexo III), controle de exposições hiperbáricas (Anexo IV) e controle de substâncias cancerígenas (Anexo V), ver os Anexos da NR-7. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 22/32 Apesar do destaque para o PGR e o PCMSO, existem outras programas e planos que visam ao acompanhamento dos riscos ocupacionais, podendo muitas vezes ser incorporados ao PGR ou ao PCMSO. Tais planos também devem ser revisados conforme orientação das normas e, em caso de não existirem orientações, devem estar de acordo com a realidade atual das condições de trabalho da empresa. Dois exemplos de planos que andam junto com o PGR na identificação e prevenção de riscos são o plano de inspeção e o plano de manutenção. Há também programas mais específicos, sendo voltados a apenas um tipo de risco ou mesmo a um setor específico. O Programa de Conservação Auditiva (PCA) e o Programa de Proteção Respiratória (PPR) são exemplos de programas voltados a um determinado tipo de risco. O Programa de Gerenciamento de Riscos da NR-22 é um exemplo de programa voltado para segmentos econômicos específicos. Veja os outros programas e planos previstos nas normas regulamentadoras (NRs) no site do ENIT: Clique ou toque para visualizar o conteúdo. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 23/32 Programas e planos previstos nas NRs 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 24/32 Plano de inspeção – É o planejamento de inspeções de verificação de conformidade com padrões estabelecidos, e é revisado de acordo com a identificação de possíveis não conformidades. Programa de Conservação Auditiva (PCA) – É um conjunto de ações, citado na NR-7, que visa preservar a saúde auditiva do trabalhador. Programa de Proteção Respiratória (PPR) – É um conjunto de medidas práticas e administrativas necessárias para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e pelo uso correto dos respiradores, devendo ser planejado, executado e avaliado anualmente. Esse programa é citado na NR-33 e na NR-34, definido pela Instrução Normativa MTb/SSST n.º 1, de 11/04/1994 e orientado pelo livro Programa de Proteção Respiratória – Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores. Plano de Proteção Radiológica (PPR) – Foi elaborado para estabelecimentos com riscos de radiação ionizante, devendo ser enviado para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e aprovado. Esse plano deve ser renovado a cada dois anos, e inclui o programa de monitoração periódica de áreas e o programa de garantia da qualidade de fontes de radiação e sistemas de planejamento, citados na NR-34 e na NR-32. Programa de Controle de Animais Sinantrópicos – É um programa, citado na NR-32, para controle de espécies que indesejavelmente coabitam com o homem e que podem transmitir doenças ou causar agravos à saúde humana, tais como roedores, baratas, moscas, pernilongos, pombos, formigas, pulgas e outros. Programa de vacinação – Visa à obtenção de imunidade ativa, anual e duradoura para os trabalhadores de serviços de saúde, principalmente, e foi citado na NR-32. Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno (PPEOB) – Visa ao controle quanto à exposição ao benzeno no ambiente de trabalho, e foi citado na NR-15. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 25/32 Programa Bienal de Segurança e Medicina do Trabalho – É um requisito para empresas que contêm outros serviços de engenharia e saúde e optam por unificar esses serviços com o SESMT, devendo ser submetido à aprovação da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho. Esse programa foi citado na NR-4. Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) – É um programa em parceria com o governo para fornecimento de alimentos para trabalhadores de baixa renda, e tem como fundamentação a Lei n.º 6.321 e a NR-1. Plano de trabalho da CIPA: – É um plano que possibilita a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho, revisto anualmente, previsto na NR-5. Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) – Trata da emissão veicular considerando a concepção tecnológica do motor e a qualidade do combustível, citado na NR-22. Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural (PGSSMATR): – É um programa que trata da prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na unidade de produção rural, citado pela NR-31. Programa de Gerenciamento de Riscos da NR-22 – Visa ao acompanhamento dos riscos em atividades de mineração, tem revisão anual e foidescrito na NR-22. Programa e plano de inspeção: – Assistem empresas que tenham tubulações ou tanques, e são previstos pela NR-13. Plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e identificação das fontes de emissões fugitivas – Esse plano trata da prevenção e do controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação e o controle das fontes de emissões fugitivas em empresas que exercem atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos Combustíveis. Foi previsto na NR-20. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 26/32 Plano de ação para realização de inspeção extraordinária – Atende a empresas que tenham vasos de pressão construídos sem códigos de projeto, instalados antes da publicação da norma, para os quais não seja possível a reconstituição da memória de cálculo por códigos reconhecidos. Esses vasos devem ter pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) atribuída por profissional habilitado a partir dos dados operacionais e serem submetidos a inspeções periódicas. O plano foi previsto pela NR-13. Plano de movimentação de carga (Plano de Rigging) – Consiste no planejamento formalizado de uma movimentação com guindaste móvel ou fixo, visando à otimização dos recursos aplicados na operação (equipamentos, acessórios e outros) para se evitar acidentes e perdas de tempo. Este plano foi previsto na NR-11. Plano de movimentação de pessoas – Visa estruturar as demandas para movimentação de pessoas, como caçambas e plataformas, e foi previsto na NR-12. Planos de controle de efeitos de catástrofes – O plano trata da disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios, e visem também ao salvamento e à imediata atenção à vítima. Elaboração desse plano está prevista na NR-4, como responsabilidade do SESMT. Plano de Resposta a Emergências da Instalação – Contempla ações específicas a serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões em empresas que exercem atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. Este plano foi previsto na NR-20. Plano de Emergência e Combate a Incêndio e Explosão – Esse plano prevê anualmente ações necessárias em caso de emergências de incêndio ou de explosões. As ações devem ser elaboradas em função da complexidade do processo produtivo e porte da empresa. O plano foi previsto na NR-19. 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 27/32 Assim, visando resguardar a empresa e o próprio empregado, é fundamental a realização das atualizações dos programas relacionados à saúde e à segurança do trabalho, sejam eles mais abrangentes ou mais específicos. Planos e programas condizentes com a realidade atual das atividades e dos ambientes de trabalho são mais efetivos, trazendo assim melhorias consistentes na prevenção de doenças e acidentes do trabalho. Algumas empresas, apesar de estarem desobrigadas de realizar o PCMSO, devem realizar e custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos, a cada dois anos de trabalho de seus empregados. Essas empresas são as MEI, as ME e as EPP, que não apresentam riscos ocupacionais. Neste caso, essas empresas devem informar ao médico do trabalho ou ao serviço especializado em segurança do trabalho para onde encaminharão seu funcionário, qual a função que o empregado exerce ou exercerá, e que a empresa não apresenta riscos ocupacionais, estando então dispensada de elaborar o PCMSO, conforme a NR-1 Embora os exames ocupacionais tenham caráter preventivo, muitas vezes são vistos pelos trabalhadores como uma obrigação a mais. Por isso, é importante que o médico do trabalho responsável pelo PCMSO e seus colaboradores demonstrem a importância e a seriedade desses exames, mostrando ao empregado como a realização deles contribui para a sua saúde e/ou para o desenvolvimento de ações coletivas, isto é, devem ser apresentadas ao trabalhador as consequências positivas das ações do PCMSO. Os exames de retorno ao trabalho e de mudança de riscos ocupacionais merecem destaque: 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 28/32 Uma vez que o empregador não está habituado com a sua realização, precisa de informação e assessoria para entender por que o trabalhador necessita fazê-lo. O exame de mudança de riscos ocupacionais demanda que o médico do trabalho responsável pelo PCMSO tenha realizado uma análise dos riscos presentes em cada atividade desenvolvida no ambiente de trabalho. Planejamento da revisão dos exames ocupacionais É fundamental que os exames médicos sigam uma programação quando possível, por isso deve-se considerar a demanda programada e a demanda não programada. Os exames admissionais, demissionais, de retorno ao trabalho e de mudança de riscos ocupacionais, geralmente, constituem a demanda não programada da organização. Caso a organização apresente um elevado número de empregados ou se o médico do trabalho responsável pelo PCMSO atender a muitas organizações, será necessário efetuar uma agenda precisa com relação aos exames de demanda programada, isto é, para os exames médicos periódicos e complementares. Assim, poderá ser utilizada uma agenda manual ou mesmo ser elaborada uma agenda em algum software específico. No caso da demanda não programada, muitas vezes as empresas atendidas precisam de exames com urgência. Até mesmo no caso dos exames periódicos, existem situações em que os empregados terão dificuldades para estar presentes nos horários estabelecidos, como, por exemplo, a ocorrência de imprevistos que podem dificultar o cumprimento de cronogramas rígidos. Portanto, recomenda-se que, se possível, o médico do trabalho mantenha um sistema de plantão para a realização de exames médicos, evitando desgastes com as organizações atendidas. Dependendo da quantidade de funcionários, esses plantões podem ter maior ou menor frequência e duração para atender à demanda de exames que 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 29/32 não podem ser programados com muita antecedência. Por exemplo, o médico do trabalho pode fazer plantão segunda-feira e quarta-feira pela manhã em uma organização, possibilitando que os exames que não puderam ser agendados com antecedência possam ser realizados duas vezes na semana. No caso de ter um elevado número de empregados sob sua supervisão, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO e seus colaboradores deverão definir critérios para a programação dos exames periódicos. A seguir, veja algumas sugestões de critérios para a programação dos exames periódicos: Empregados submetidos a maior risco Por setor Por função Pela negociação com o empregador, com a finalidade de realizar o atendimento necessário, sem prejuízo para as atividades produtivas O médico do trabalho poderá distribuir os exames ao longo do ano ou fazê- los em um período curto. No caso dos médicos do trabalho que atendem a mais de uma organização, estes podem realizar exames em várias organizações com distribuição ao longo do ano, ou reservar um período do ano para cada organização, atendendo uma por vez. Cabe ressaltar que muitas organizações não podem aguardar um período muito longo para a realização dos exames, pois precisam responder às exigências legais, nesse caso, a segunda abordagem não é adequada. A convocação dos empregados para os exames médicos poderá ocorrer por meio de: 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 30/32 1. Uma carta/e-mail de convocação pessoal ao empregado ou à pessoa responsável por acompanhar o PCMSO na organização 2. Um cronograma de exames entregue/acertado com o responsável por acompanhar o PCMSO na empresa Procedimentos escritos não substituem a necessidade de uma pessoa responsável pelo acompanhamento do PCMSO na organização, geralmente alguém que trabalha no setor de recursos humanos (RH), no SESMTou, no caso de pequenas e médias organizações, o próprio empregador. Além disso, deve-se manter um relacionamento amistoso e eficaz com o médico do trabalho responsável pelo PCMSO para que aconteça o bom andamento do programa. Relatório analítico O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do PCMSO anualmente, considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo: 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 31/32 O número de exames clínicos realizados O número e os tipos de exames complementares realizados Estatística de resultados anormais dos exames complementares categorizados por tipo do exame e por unidade operacional, setor ou função Incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho categorizadas por unidade operacional, setor ou função Informações sobre número, tipos de eventos (inicial, reabertura ou óbito) e doenças informadas (CID) nas comunicações de acidentes de trabalho (CAT), emitidas pela organização, referentes a seus empregados Análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados Clique ou toque no botão para realizar o download de um exemplo de relatório analítico do PCMSO. (pdf/PCMSO-relatorio_analítico_01.pdf) A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO atual considere na elaboração do relatório analítico os dados dos prontuários médicos a ele transferidos pelo responsável anterior, se for o caso. Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as informações insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico. É fundamental que ao longo da execução do PCMSO sejam realizadas avaliações verificando se é necessário implementar alguma correção no programa. O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização. https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-7793580-dt-content-rid-218996374_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf 09/12/2021 09:45 Versão para impressão 32/32 As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com até 10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas com o número de exames clínicos realizados e o número e tipos de exames complementares realizados. Além disso, o relatório analítico não será exigido para empresas do tipo ME e EPP que não tiverem riscos ocupacionais, bem como todos os microempreendedores individuais (MEI). Para que os exames e a sua frequência de realização para cada trabalhador sejam definidos adequadamente, sempre que o PGR for revisado, deve-se avaliar a necessidade de alterar os exames previstos no PCMSO para os trabalhadores afetados pelas mudanças nesses riscos ocupacionais. Não só as mudanças do PGR afetam o PCMSO, mas também as do PCMSO impactam o PGR. O relatório analítico do PCMSO é realizado anualmente de forma comparativa com o do ano anterior, podendo mostrar a incidência e prevalência de certa doença entre os trabalhadores de determinado setor. Quando o relatório analítico apresentar muitos trabalhadores com exames insatisfatórios relacionados a determinado risco, deve-se revisar a classificação desse risco no inventário de riscos do PGR.
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