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01/05/2018 - ALTERAÇÕES ARTICULARES Atualmente a ressonância magnética é um dos melhores exames de imagem para avaliar articulações, pois é possível visualizar bem as estruturas, cartilagem, tecido mole, capsula articular e também visualizar edema ósseo (inflamação), que é percebida pela tonalidade mais escura do osso por conta do líquido inflamatório. ARTICULAÇÃO SINOVIAL: Articulação que confere movimento (alterações neste tipo de articulação é manifestado por claudicação, principalmente). Composta por no mínimo dois ossos (epífises justapostas) com cartilagem hialina e líquido sinovial no meio (espaço articular). Espaço articular = interlinha radiográfica. *Espaço articular é a região anatômica e a interlinha radiográfica é a imagem vista nos exames desta mesma região. Se tem alteração evidente na linha, a cartilagem foi lesada, mas o desgaste de cartilagem não é visto! É apenas subentendido. Cão, gato e equino tem mais problemas. ARTROPATIAS Causas: · DAD - Doença articular degenerativa/Osteoartrose. *Causa mais frequente (pode ser primária em animais senis, ou em animais que praticam exercícios e sofrem mais impacto, ou secundária como artrite, iatrogênico após cirurgia e outras alterações articulares que culminam em DAD). · Traumáticas: luxações, Salter-Harris, ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCC). · Congênitas: luxação de patela, malformações. · Desenvolvimento · OCD – Osteocondrose/Osteocondrite Dissecante *Comum em golden no cotovelo e em equinos no tarso. · NACF – Necrose Asséptica da Cabeça Femoral. · Displasia de Cotovelo. · Displasia Coxofemoral. · Inflamatórias/infecciosas. · Neoplásicas. *Imagem de RLCC: Irregularidade do osso subcondral, fragmento ósseo... DOENÇAS ARTICULARES Alterações que podem estar presentes: · Aumento de tamanho da articulação. · Alteração do espaço articular *Estreitamento ou aumento. · Diminuição/aumento da radiopacidade subcondral. · Cisto ósseo subcondral. · Reação osteoproliferativa. · Osteofitos/enteseofitos. · Mineralização de tecidos moles (peri) articulares. · Corpos mineralizados intraarticulares. · Incongruência articular. · Malformação articular. Doenças articulares (foto com joelho metade bom e metade com alterações) alteração do espaço articular (estreitamento, aumento) silhueta do contorno subcondral irregular com áreas de osteolise e escrerose, 7 é um cisto. Região periarticular, quando na pontinha, da o bico de papagaio. Osteofitos na transição osteocondral onde tem junção da cartilagem com o osso>quando é próximo chama enteosófito (prova da diferença), mineralização ou corpos mineralizados (não se sabe se é fragmento ou um pedaço que mineralizou mas não é frequente). DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA – DAD * Todas as demais alterações articulares que forem apresentadas em aula predispõe a DAD. A DAD pode ser de origem primária ou secundária. Achados radiográficos: · Normal *Quando no início. · Aumento de tamanho de partes moles. · Efusão articular ou aumento de tamanho de tecidos moles. · Diminuição do espaço articular. · Esclerose óssea subcondral. · Osteofitos. · Enteseofitos. · Mineralizações intra/periarticulares. 1. "Ring bone" Osteoartrose interfalangeana proximal: apresenta diminuição do espaço articular, mineralização articular, ostiófito e esteófito = evolui para DAD. 2. Ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCC): Pode ser aguda ou crônica e pode estar ligada a idade, atividade, conformação física (raça), doenças imunológicas. Causa comum de claudicação. Sinal de gaveta pode ser + ou -: tracionar o fêmur e a tíbia, se a tíbia for pra frente é +. Fratura por avulsão da tuberosidade tibial em animais jovens. Achados radiográficos: - Desvio cranial da tíbia em relação ao fêmur na projeção ML. *prova - O sesamóide poplíteo sofre desvio caudo-ventral. - Efusão articular. Faz TPLO e TPO. Evolui para DAD. *A ruptura do ligamento caudal não é muito susceptível e quando ocorre é após o cranial. 3. Avulsão do disco de crescimento da tuberosidade tibial (salter harris 1): Pode acontecer junto com a ruptura do ligamento cruzado cranial. 4. Luxação de patela: Desvio da patela que pode ser medial ou lateral. Mais comum em cães toys e miniaturas (do que em gatos). Deformidades ósseas congênitas ou do desenvolvimento - Arrasamento do sulco troclear. Luxação medial + comum. Luxação bilateral em 50% dos casos. Luxação lateral – animais maiores. Claudicação varia em função do grau de luxação. “saltar intermitente” porque vai e volta (luxa e volta). Diagnóstico clínico – baseado na palpação Projeção crânio-caudal é melhor, pois pode observar o deslocamento lateral ou medial em relação ao fêmur e nessa projeção pode aproveitar para descartar displasia. Na ML se der sorte pode observar a patela sobreposta ao fêmur. Predispõe DAD. 5. Fratura da base da patela: Comum em equino Desenvolvimento > doenças que se desenvolve ao longo do crescimento por questões ambientais, genéticas.... 1. Osteocondrose: Naturalmente a cartilagem hialina ossifica conforme o crescimento (processo de ossificação osteocondral), mas existe um problema onde a cartilagem articular se espessa e não sofre ossificação. Com o passar do tempo ela pode desprender um fragmento. Osteocondrose dissecante. OSTEOCONDROSE > Desprendimento de fragmento > OSTEOCONDROSE DISSECANTE OCD em macho é mais comum por questão hormonal. Quando é bilateral o proprietário diz que manca de uma pata só. Aspectos radiográficos são inespecíficos. Por isso analisar histórico, raça e localização (ombro cotovelo e fêmur). Pode observar fragmento próximo a articulação com osteolise. Artrografia envolve o fragmento e não é tão bom. Talos mais comum na tíbia lateral.
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