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DESORDENS HEMODINÂMICAS

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DESORDENS HEMODINÂMICAS – Larissa Leslye 
 
→ Infarto; AVC 
→ Quando falamos de desordens hemodinâmicas, falamos de desordens da circulação. 
CORAÇÃO: duas bombas dependentes uma da outra: bomba ventrículo esquerdo que esta relacionada com a 
circulação sistêmica; bomba do ventrículo direito enviando o sangue para os pulmões. 
Relembrando: se tivermos uma falência do ventrículo esquerdo. O sangue se acumula no átrio esquerdo e vai 
acumular nas veias pulmonares – congestiona – dando problemas pulmonares. Se for uma falência do ventrículo 
direito, o sangue se acumula noátrio direito, nas veias cavas e congestiona a circulação sistêmica – 
manifestações nos mais variados órgãos, principalmente baço e fígado. 
VASOS SANGUINEOS: caminho do sangue, dividimos em arteriais, venosos e a microcirculação. Começamos 
com as artérias elásticas (de grande calibre) – artérias musculares (médio calibre) – arteríolas – rede de capilares 
– vênulas – veias de médio calibre – veias de grande calibre. 
Desses vasos cada um desempenha uma função diferente do outro. Ex: artérias elásticas de grande calibre: muito 
tecido elástico na parede, elas propagam o sangue dentro das artérias durante a diástole ( o coração empurra o 
sangue na dístole, só que na diástole não tem contração, o que faz o sangue continuar percorrendo as artérias é 
esse tecido elástico da parede). 
As artérias musculares distribuem o sangue seletivamente de acordo com a necessidade de cada órgão. Ex: 
coração e cérebro recebe mais sangue que a pele por exemplo, é pq as artérias musculares fazem essa distribuição 
de acordo com a necessidade fisiológica do órgão. 
Os capilares estão relacionados a troca tecidual. As vênulas são locais de difusão de líquidos e de células. As 
veias são os estoque de sangue do nosso organismo (2/3 do nosso sangue estão nas veias). 
SANGUE: glóbulos vermelhos/eritrócitos/hemácias; glóbulos brancos/leucócitos; plaquetas; plasma (com os 
fatores de coagulação). 
 
→ AS DESORDENS HEMODINAMICAS/DESTURBIOS CIRCULATÓRIOS PODEM AFETAR CADA UM 
DESSES COMPONENTES. Portanto definimos desordens hemodinâmicas como alteração da circulação 
sanguínea ou linfática que pode acontecer de forma localizada (único tecido) ou de forma sistêmica (afetando 
os mais variados tecidos) e com isso elas prejudicam as trocas entre os capilares e os tecidos reduzindo os 
nutrientes e O2 das células causando lesão celular e pode levar morte celular. 
 
EDEMA 
Focando mais na microcirculação 
Leis de Starling: força que atua nos capilares e que leva a formação do líquido intersticial 
→ Temos no capilar a extremidade arterial em contato com a arteríola e a extremidade venosa em contato com a 
vênula. Ocorre no capilar troca entre sangue e tecidos, e isso acontece por vários motivos: 
- Movimento de massa: transporte de liquido entre as células ndoteliais fazendo um filtrado do plasma que vai ir 
para o instersticio levando ions e pequena moléculas como a glicose (moléculas maiories como proteínas não 
conseguem). 
 
 
Temos duas forças que agem sobre os VS: 
1ª Pressão Hidrostática: força a saída de 
plasma do capilar para o tecido – filtração 
(perda de líquido); força do sangue na parede 
epitelial, filtrando o sangue saindo agua, ions 
e pequenas moléculas 
2ª Pressão Osmótica: força de absorção – 
retorno do liquido do insterstício para o 
capilar; essa pressão é dada por um conjunto de proteínas plasmáticas – fibrinogênio, albumina, alfaglobulina, 
betaglobulina, gamaglobulina – a mioria é sintetizada pelo fígado com excessão das gamaglobulinas que são os 
anticorpos que são produzidos pelos plasmócitos. 
Obs: Já que as proteínas não saem pela parede epitelial, a pressão osmótica é constante ao longo do vaso. 
Na extremidade arterial predomina a filtração e na extremidade venosa predomina a absorção. A pressão 
hidrostática vai diminuindo e a osmótica é constante, nessa fase temos um predomínio da FILTRAÇÃO, 
chegando um momento que elas se equilibram (depois da metade do caminho – isso significa que na nossa 
microcirculação, sai mais líquido do que retorna) deixandoa pressão hidrostática dentro do vaso negativa, 
promovendo a ABSORÇÃO. 
→ Mesmo tendo essa maior filtração que absorção, não ocorre o acumulo dele no interstício, e o que devolve 
esse líquido para a circulação são os SISTEMA LINFÁTICO. 
 
SISTEMA LINFÁTICO: capilares linfáticos de fundo cego que recolher no interstício esse filtrado, absorvendo 
proteínas e células da matriz extracelular formando a linfa: conjunto de plasma+proteínas+algumas células. 
Ele não retira 100% do liquido, sobra uma pequena quantidade que hidrata nosso tecido e que fica no interstício 
– substancia fundamental – agua de solvatação. 
Lembrando: se tiver qualquer microorganismo, ele vai ser recolhido junto pelos VL, então temos que ter junto 
aos vasos linfáticos os linfonodos – para combater esses microrganismos. 
Forma-se duas regiões distintas: 
- Parte inferior do organismo de abdome e membros 
inferiores; e o hemitórax do lado esquerdo e 
membro superior esquerdo formam – cisterna do 
quilo e o ducto torácico, isso desagua na região de 
veia subclávia – veia cava 
- Membro superior direito; hemitórax direito; 
pescoço e cabeça formam ducto linfático direto que 
cai na circulação sanguínea tbm 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS DE EDEMA: 
1ª Sair mais líquido que o normal 
2ª Se voltar menos líquido para dentro do 
capilar sanguíneo 
3ª Obstrução dos vasos linfáticos 
 
EDEMA: acúmulo de líquido seja no interstício (principalmente na derme e hipoterme – chamamos de edema 
subcutâneo) ou em cavidades corporais preexistentes. 
- Edema subcutâneo: aumento de volume da região afetada 
e a superfície se torna brilhante. E esse edema pode ser 
depressível ou não. Se for depressível – edema com sinal 
de Cacifo. O edema não compressível é chamado de edema 
sem sinal de Cacifo. 
- Derrame Pleural/Hidrotórax/ Efusão pleural: Edema 
acumulado em cavidade corporal. Ex: liquido acumulado 
entre a pleura parietal e a visceral no espaço pleural. 
 
- Derrame Pericárdico/Hidropericardio/Efusão pericárdica: 
acúmulo de líquido no espaço pericárdico. 
 
- Ascite/Derrame Peritoneal/Efusão Peritoneal/Hidroperitoneo: acúmulo de líquido entre 
as alças peritoneais. Uma das pincipais causas é a cirrose. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE UM EDEMA: de acordo com três critérios 
- Composição Química desse líquido: 
Transudato: pobre em proteínas e pobre em células; ultrafiltrado do plasma; 
provocado pelo aumento da PH; diminuição da PO. Ex: insuf cardíaca, 
cirrose, síndrome nefrótica. Líquido incolor, meio amarelado e translúcido 
Exsudato: rico em proteínas e células, relacionado a uma alteração 
das células endoteliais devido o aumento da permeabilidade – lesão 
de cél endoteliais ou contração de cél endoteliais. Ocorre em 
edemas inflamatórios, traumas e neoplasias. Líquido denso, opaco 
e a luz não atravessa. 
→ Os edemas TRANSUDATO são pobres em proteínas, portanto não tem nada 
que “segura esse líquido”, então se comprimirmos esse edema, forçamos esse 
líquido a entrar no sistema linfático. Então é um edema com sinal de Cacifo. 
→ Os edemas EXSUDATOS são ricos em proteínas, portanto essa proteína vai 
reter a água, e então comprimimos e esse líquido não vai embora, portanto não forma sinal de Cacifo. 
 
 
 
 
 
 
- Distribuição desse líquido 
Localizados: afeta apenas uma região; são por alterações localizadas (por exemplo uma 
obstrução localizada) 
Generalizados: afeta toda uma região do organismo; são por alterações que afetam todo o 
corpo (Ex: alteração do plasma) 
E quando temos derrame generalizado com derrame cavitário chamamos de – Anasarca. Ex: 
pessoa está por exemplo com edema na perna + derrame pleural. 
 
- Mecanismo fisiopatológico de formação: 5 
• Aumento da pressão hidrostática, mantendo a PO fixa e o sistema linfático normal: filtra mais, 
volta o mesmo tanto e linfáticonão consegue recolher tudo – edema do tipo transudato (sem 
proteína) 
Causada pela compressão de um vaso ou obstrução da drenagem venosa 
Geralmente causado por obstrução venosa, portanto temos duas opções: 
- Obstrução de uma veia da perna por um trombo fazendo um edema localizado de perna 
- Insuficiência Cardíaca: dificulta a passagem de sangue pela veia tendo edema no corpo todo. 
Geralmente causado pela redução do retorno venoso, temos uma obstrução na veia, o sangue fica 
represado aumentando a PH levando ao edema. 
Exemplos: 
Trombose venosa profunda: trombo fecha uma veia devido a coagulação do sangue, sangue represa, aumenta PH 
causando edema – unilateral – sinal de cacifo positivo. 
Massa/tumor comprimindo uma veia – por exemplo, tumor comprimindo a veia cava superior, ocorrendo edema 
nos membros superiores, pescoço e cabeça. 
Inatividade: uma pessoa engessada, sem mexer a perna, incha a perna pois dificulta o retorno venoso, precisamos 
da contração muscular para o sangue voltar, se não o sanguínea fica represado, aumenta PH... 
Insuficiência cardíaca: enfraquecimento do ventrículo esquerdo o sangue retorna para o pulmão; no VD o sangue 
represa na circulação sistêmica tendo edema de membro inferior, sacral, face, podendo ter anasarca... 
Cirrose hepática: os hepatócitos não funcionam direito, até reduz a PO, mas o fígado está endurecido por fibrose, 
portanto vai comprimir os sinusoides hepáticos – ascite. 
Pericardite: problemas no pericárdio, acumula liquido no saco pericárdico, e ele se calcifica, impedindo a 
contração correta do coração – sangue fica represado 
 
• Diminuição da pressão osmótica dentro do vaso sanguíneo: sai uma quantidade normal; volta 
menos que o normal. Edema do tipo transudato 
O que gera diminuição da pressão osmótica? Gerada por perda de proteína do plasma. 
Perde proteína plasmática no corpo todo, portanto é um edema transudato generalizado. 
Causada por todo processo que leva a perda ACENTUADA de proteína (processo inflamatório 
não! Sai pouca proteína) 
Exemplos: 
Cirrose Hepática: ela causaa insuficiencia hepatocelular, os hepatócitos não conseguem produzir as proteínas, 
diminuindo fator de coagulação, albumina, alfa e betaglobulina; fibrinogênio... Diminuindo MUITO a PO, 
gerando edema. 
Desnutrição proteica grave; Enteropatias Perdedoras de proteínas (perda de proteína pelo intestino, sendo 
eliminada nas fezes, como em uma pancreatite crônica ou Doença de Crohn que inflama o íleo – local onde há 
muita absorção de proteína). 
Síndrome nefrotica: alteração no glomérulo (que o normal é ser impermeável a proteína) que vai permitir a 
passagem de proteínas, tendo proteinúria. Para falar que uma pessoa tem síndrome nefrotica, precisa de três 
coisas: proteinúria maciça (50mg/kg); urina espumosa; hipoalbuminemia (perda de albumina) que causa edema. 
O fígado nesse caso vai entender que está faltando proteínas, então ele vai fazer um produção maciça de 
proteínas para tentar compensar – produz todas as proteínas, seja ela qual for, fator coagulante, fribrinogenio, 
lipoproteínas... Então a pessoa vai ter hipercolesterolemia, hipertrigliceriemia; aumento de chance de formar 
trombos; 
Edema nesse caso é explicado por duas terorias: 
- Overflow: perdade albumina na urina = hipoalbuminemia plasmática = queda da pressão osmótica = redução da 
absorção de líquido nos capilares → aumenta o liquido intersticial e diminui o liquido intravascular, portanto 
diminui a taxa de filtração glomerular (pq tem menos plasma) e o fluxo plasmático renal, isso ativa o sistema 
renina angiotensina aldosterona. 
 
-Underfilling: portanto diminui a taxa de filtração glomerular (pq tem menos plasma) e o fluxo plasmático renal, 
isso ativa o sistema renina angiotensina aldosterona retendo sódio e 
água – edema 
 
Essas duas coisas acontecem!!!! 
 
Onde acontece? Lupos, amiloidose, hepatite, HIV, tumor a distancia, 
em crianças principalmente doença de lesões mínimas (alterações 
primárias no rim); no adulto uma das causas mais comum é diabetes. 
 
Microscopia: chama a atenção é o espessamento da alça capilar, da 
membrana basal glomerular, o normal é ver uma linha delgada, essa é 
grossa. Isso ta dizendo que ta ocorrendo uma inflamação, tornando o glomérulo permeável a proteína. 
 
Macroscopia: como já foi dito é um transudato generalizado. Vemos comumente na região periorbital, sacral e 
pré-tibial, e é sempre bilateral, pois é generalizado, podendo ser acompanhado de anasarca. 
 
 
 
 
• Retenção de sódio no sangue: puxa água, aumentamos o volume, PH aumenta, a PO diminui, pois 
estamos diluindo as proteínas. Portanto quando retemor sódio e água, temos um aumento da PH e 
diminuição da PO, gerando mais edema ainda. Edema do tipo transudato. 
Retemos sódio e água no corpo todo, portanto será um edema generalizado e transudato 
Retemos sódio e água geralmente em doenças que afetam o rim, que ativa distema renina-
angiotensina aldosterona, ocorrendo o edema. 
Exemplos: 
Insuficiência renal aguda: necrose dos túbulos renais; a pessoa retém muito sódio e água quando ingere sal. 
Insuficiência no ventrículo esquerdo: diminui o sangue circulando no rim. O sangue represa no pulmão, saindo 
pouco sangue para a aorta para irrigar os tecidos, diminuindo o fluxo sanguíneo no rim, ativando sistema renina-
angiotensina aldosterona, retém água e sódio. 
Necrose de Suprarrenal, choque: causa hipoperfusão/hipotensão, ativa sistema RAA 
Síndrome Nefrítica: edema, hipertensão e hematúria; causada por glomérulo nefrite pós-infecciosa, lúpus. No rim 
temos o polo vascular, onde vemos a macula densa, com as células produtoras de renina, quando temos uma 
queda da volemia/pressão/circulação do rim, isso é reconhecido pela mácula densa, e o rim libera a renina. A 
consequência disso é a clivação do angiotensinogenio do sangue em angiotensina , essa angiotensina 1 circula no 
corpo, e as células endoteliais possuem a ECA, que converte a angio 1 em angio 2 que tem efeitos: aumenta 
reabsorção tubular de sódio e água; libera aldosterona que faz a mesma coisa; ela faz vasoc. para aumentar a 
pressão. 
 
• Obstrução Linfática: não recolhe líquido nem proteínas do interstício, formando um edema 
exsudato; duro. 
Geralmente obstrui o linfático de uma região específica do corpo, portanto geralmente é um 
exsudato localizado 
A obstrução linfática gera edema pois paramos de recolher o excesso de liquido que fica no 
interstício. Esse excesso de liquido, é rico em proteínas, e como é um acumulo de linfa, podemos 
chamar de linfoedema. Diferente dos outros edemas, esse linfedema causa alterações na pele, ele 
aumenta a espessura da pele, libera fatores de crescimento 
local, causa fibrose no local. 
Exemplo: 
Filaríase/Elefantíase: parasitose, parasito Wuchereria bancrofti que mora 
dentro dos vasos linfáticos, obstruindo o fluxo de linfa gerando edema. 
 
Câncer: pode causar linfoedema, pois ele tem capacidade de invadir e 
obstruir vasos linfáticos 
Micro: epiderme espessada; vemos depressões 
Macro: pele em casca de laranja 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento de câncer de mama: pode gerar 
linfoedema, retira todos os linfonodos da axila de 
uma mulher com câncer de mama, fazemos isso 
quando temos metástase do câncer de mama para o 
linfonodo. 
Microscopia e metástase: vemos um roxo escuro que 
é linfócito normal do linfonodo, e todo o resto é o 
carcinoma de mama mestatásico dentro do linfonodo. 
Se tivermos metástase para o linfonodo, esvaziamos a 
axila, pois se não é pior – linfoedema crônico 
 
Como sabemos se o linfonodo tem metástase ou não? Se ele tiver muito grande, duro, temos certeza que tem 
metástase. E antes de fazer o esvaziamento, fazemos o estudo do linfonodo sentinela, é o primeiro linfonodo que 
recebe a linfa da região do tumor. Se o sentinela não tem metástase, os outros tbm não vão ter; se ele tiver 
metástase vai esvaziar a axila inteira, no mesmo procedimentocirúrgico. 
 
Infecções de repetição: se cura por fibrose causando linfoedema 
 
• Aumento da permeabilidade capilar: sai proteínas; edema do tipo exsudato 
Geralmente causado por inflamação aguda, que é localizada, portanto o edema por aumento da 
permeabilidade capilar é sempre exsudato e localizado. 
O aumento de permeabilidade capilar vem pelos mediadores químicos da inflamação - histamina, 
onde o principal é a histamina, que provoca a contração das células endoteliais, permitindo 
formação de poros e saia proteínas, acumulando exsudato no interstício. 
Exemplos: 
Herpes labial: se colocar o dedo e apertar dói, mas não é depressível 
Calásio/Tersol: inflamação pela obstrução da glândula sebácea que tem na pálpebra, tbm não é depressivo, pois 
tem muita proteína nesse edema 
 
→ Como vemos os edemas? Se eles acontecem em um órgão exposto, vemos um aumento de volume e brilho. 
Órgãos internos, a superfície serosa fica brilhante. 
 
 
 
 
Na histologia, vemos o intestino, em cima 
mucosa, meio submucosa, muscular e serosa. 
Quando olhamos a submucosa ela esta 
edemaciada, pois vemos as fibras de colágeno 
separadas por esses espaços brancos que é 
edema, portanto edema vemos o espaçamento 
das fibras do tecido conjuntivo. 
 
Microscopicamente, não dá para falar se é 
transudato ou exsudato, a excessão é se ver 
inflamação aguda, ou seja, se tiver cheio de 
neutrófilos, temos certeza que é um exsudato. 
 
 
EDEMA PULMONAR: acúmulo de liquido na parede dos alvéolos e na luz dos alvéolos, no interstício do 
pulmão, não é em uma cavidade corporal. 
Edema pulmonar = ocorre por dois mecanismos: 
Aumento da pressão nos capilares pulmonares de forma aguda por falência do VE - transudato 
IAM causa isso – ventrículo fica fraco e a pessoa faz edema pulmonar 
Destruição da valva mitral: sangue represado acumula nos pulmões 
Inflamação do miocárdio – miocardite: não se contrai como deveria 
Aumento na permeabilidade capilar pulmonar - exsudato 
Pneumonias; broncoaspiração de contudos gástricos; traumas 
Apresentação clínica do edema pulmonar: dispneia; eliminação de fluido rosa pela boca e narinas “água de 
carne”; 
Macroscopia: pulmão grande e pesado; superfície brilhante e quando cortamos e comprimimos o parênquima 
pulmonar sai um líquido branco 
 
 
 
 
] 
 
 
Microscopia: vemos alvéolos preenchidos com liquido rosa. 
Vemos que pode extravasar células inflamatórias. Se for com 
neutrófilo – exsudato; se não tiver o neutrófilo não dá para ver.

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