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AVALIAÇÃO LONGITUDINAL DO CRESCIMENTO Cada consulta é uma oportunidade de avaliação e identificação de fatores de risco. Devemos realizar o registro de peso, comprimento, altura, perímetro cefálico e IMC. Ao final, realizar a interpretação das curvas de crescimento sendo de 0 a 5 anos (OMS, 2006), de 5 a 10 anos (OMS, 2007) e prematuros entre 27 – 64 semanas IG (Intergrowth 21). As crianças menores de 2 anos devem ser medidas deitadas (comprimento). Crianças com 2 anos ou mais devem ser medidas de pé (altura). Existe uma diferença de 0,7cm entre a estatura da criança medida deitada e em pé. Assim, se uma criança de 2 ou mais anos tiver sua estatura aferida deitada, o valor encontrado deve ser diminuído de 0,7cm antes de ser registrado no gráfico de 2 – 5 anos e, do mesmo modo, se uma criança menor que 2 anos for medida de pé, o valor encontrado deve ser acrescido de 0,7cm antes de ser registrado no gráfico de 0 – 2 anos. O acompanhamento do crescimento de crianças pré-termo exige a utilização de curvas específicas. A curva da OMS pode ser utilizada, porém com correção da idade cronológica até a idade de 2 anos, ou seja, é preciso descontar o número de semanas que faltaram para atingir a idade gestacional de 40 semanas. Acompanhamento de média complexidade Deve-se avaliar: • Estatura para a idade. • Velocidade de crescimento. • Segmentos corporais. • Estatura-alvo. • Idade óssea. No 1° ano de vida a criança cresce 25cm, no 2° ano cerca de 12 – 15cm, no 3° ano cerca de 8cm e após 5 – 7cm por ano (até o início da puberdade). • Avalia-se a influência genética dos pais, calculamos o cálculo alvo-parental: • A idade óssea, avaliamos o grau de maturação, os núcleos epifisários → início, tamanho e forma. É o único meio de observação das alterações da maturação durante período de crescimento. Solicita-se o RX simples de mão e punho.
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