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Curso_Tecnologia_da_Informacao (1)

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Aula 00 
 
 
 
Curso: Tecnologia da Informação p/ ICMS-MS - Ambos os cargos 
 
Professor: Alexandre Lênin 
 
 
PAC, participar de diversos grupos de trabalho da área de Tecnologia da 
Informação e dos processos de contratação de serviços de Tecnologia da 
 
 
 
 
AULA 0: Internet 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
PÁGINA 
 
1. Conceitos Básicos de Redes 
 
06 
 
2. Web 2.0 e Aplicativos On-line (Cloud Computing) 
 
32 
 
3. Exercícios Comentados 
 
70 
 
4. Lista dos Exercícios Comentados 
 
108 
 
5. Gabaritos 
 
125 
 
 
Olá, amigos e amigas! 
 
 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada! 
 
Saúdo a todos vocês, guerreiros, decididos a conquistar a aprovação 
para um cargo público. 
 
Para mim é um enorme orgulho poder escrever aqui no Estratégia. Estou 
muito feliz em fazer parte deste time de vencedores! 
 
E você, certamente, escolheu esta casa por confiar na qualidade dos 
nossos cursos. E pode contar com meu compromisso de trabalhar com 
seriedade e dedicação. 
 
Espero fazer parte da sua conquista! Meu maior prêmio é saber que 
posso ajudar a construir um caminho de sucesso! Vamos juntos, vamos em 
busca dessa conquista. 
 
Mas ainda nem me apresentei corretamente. Antes de conversarmos 
sobre como será este curso, vale uma breve apresentação. 
 
Meu nome é Alexandre Lênin Carneiro, Analista de Planejamento e 
Orçamento do Ministério do Planejamento, da área de Tecnologia da 
Informação. Trabalho regional Goiás da Secretaria de Patrimônio da União, 
onde estou Chefe-Substituto da Coordenação de Gestão Estratégica. Como 
APO, estive lotado na Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos 
– em Brasília/DF -, onde pude acompanhar o desenvolvimento e manutenção 
dos principais sistemas de planejamento do governo, incluindo o sistema do 
 
 
 
 
Prof. Alexandre Lênin www.estrategiaconcursos.com.br 1/118 
 
http://www.estrategiaconcursos.com.br/
 
 
 
Informação para o Ministério, além de participar da gestão técnica do Portal do 
Planejamento. 
 
Trabalho na área de TI desde o século passado! Trabalhei como analista 
de sistemas por algum tempo, mas descobri minha vocação para lecionar 
muito cedo (desde 1989 leciono em cursos técnicos de informática). Em 1997, 
mudei-me para Brasília em busca do mestrado e desde então leciono em 
cursos de graduação e pós-graduação. 
 
Decidi ingressar no serviço público em 2004. Depois de alguns “quases” 
naquele ano, resolvi dedicar-me à arte de estudar para concursos. No início 
acreditava que o meu conhecimento e experiência eram suficientes para ser 
aprovado em um bom cargo público. Especialmente porque fui aprovado logo 
no primeiro concurso que fiz (STJ). Mas ser aprovado não é tudo, é preciso 
“ficar dentro das vagas”! Assim, depois de “quase” no STJ, obtive outro 
“quase” na Polícia Federal. Neste fiquei na redação, por 0,04 ponto. Ficou 
evidente a necessidade de ajuda e fiz cursos para aperfeiçoar meus 
conhecimentos e, em especial, para aprender como se deve fazer uma prova 
de concurso. Percebi que tão importante quanto saber o conteúdo é aprender a 
“fazer” a prova! 
 
Os resultados começaram a aparecer um ano depois. Fui aprovado para 
alguns bons cargos, tendo tomado posse nos seguintes: Serpro, Analista 
Ambiental e Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil. Continuei 
estudando – agora com mais dificuldade por conta do pouco tempo – para 
chegar ao meu objetivo: ciclo de gestão. Precisei adaptar-me aos novos 
desafios de trabalhar durante o dia na Receita, lecionar à noite e estudar nas 
horas vagas e finais de semana. Aprendi muito sobre como estudar com pouco 
tempo, como selecionar material e como fazer isto usando o computador. Em 
2008 fui aprovado para o cargo de Analista de Planejamento e Orçamento, 
meu atual emprego e onde pretendo permanecer. 
 
Minha primeira dica é: não deixe de conhecer bem a disciplina de 
Informática Básica! Uma boa nota na prova de informática tem feito grande 
diferença na classificação final, pois é um campo do estudo que está em 
constante atualização e apresenta muitas novidades a cada certame. 
 
Internet, por exemplo, é um tópico que não deixará de ser cobrado nos 
próximos concursos. É uma área em crescimento e valorização no governo, 
tendo sido lembrada com frequência. Sistemas Operacionais e Aplicativos de 
Escritório são outros itens que são cobrados com frequência e chegam a 
aparecer em provas de conhecimentos específicos, mesmo para cargos que 
não são de tecnologia da informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por isso, a ideia neste curso é auxiliá-lo a apreender a Informática, de 
forma simples e direta, apontando dicas e resolvendo questões a fim de que 
você possa obter os melhores resultados na empreitada. 
 
Vamos trabalhar juntos para desmistificar a Informática! Muitos pensam 
que esta disciplina é complicada, mas não é. O tema é longo e cheio de itens 
para memorizar, especialmente quando falamos da utilização de programas de 
computador. Mas, ao abordar o curso de forma direta, munido de exemplos e 
resolução comentada de questões de concursos anteriores, estou confiante de 
que o aproveitamento será excelente. 
 
E você? Quer mudar de vida? Eu posso dizer que esta foi uma das 
melhores decisões que tomei na vida. 
 
“O difícil nós fazemos agora, o impossível 
leva um pouco mais de tempo”. 
David Bem-Gurion – Polonês (1886-1973) 
Estadista, ajudou na criação de Israel. 
 
 
 
Sobre o curso 
 
Este curso é direcionado ao futuro certame para a SECRETARIA DE 
FAZENDA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL (ICMS/MS). É um 
curso de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (em Teoria e Exercícios 
Comentados) que contempla PARTE todos os itens presentes no edital para 
os cargos que exigem esta disciplina. 
 
Outra observação importante refere-se às questões que serão utilizadas 
neste curso. Comentarei questões de bancas de renome nacional como FCC, 
FGV, FUNRIO, CESGRANRIO, CESPE e outras. 
 
O edital já está publicado e não podemos perder mais tempo. É preciso 
começar HOJE. Afinal, trata-se de um cargo de primeira linha, com um 
ambiente de trabalho excelente e ótima remuneração. 
 
Neste curso, vou abordar o que é importante para a realização das 
provas, apresentando o conteúdo com “ESTRATÉGIA” e em uma linguagem 
de fácil assimilação. 
 
Para o roteiro das aulas adotei o conteúdo presente no edital do certame, 
a saber: 
 
“TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
 
Conceitos básicos de informática, os componentes funcionais de 
computadores (hardware e software), periféricos e dispositivos de entrada, 
saída e armazenamento de dados. Conceitos básicos de sistemas operacionais, 
 
 
 
 
 
noções do Sistema Operacional Windows XP e Windows 7, conceitos de pastas, 
arquivos, atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de 
arquivos e pastas, uso de menus e aplicativos. Conceitos e funções do pacote 
Microsoft Office: Word, estrutura dos documentos, edição e formatação de 
textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, tabelas, marcadores, controle 
de quebras, proteção de documentos, menus e ferramentas. Excel, estrutura 
básica de planilhas, células e suas propriedades, operações com linhas e 
colunas, criação e edição de gráficos, uso de fórmulas, classificação de dados, 
obtenção de dados externos, menu ferramentas. Access, criação e edição de 
tabelas, utilização de dados externos, criação e edição de consultas, criação e 
edição de formulários, macros, menus e ferramentas. Segurança da 
informação: Conceitos básicos, sistemas anti-vírus, sistemas de backup, crip- 
tografia, certificação digital, assinatura digital e autenticação. Redes: Conceitos 
básicos, com-ponentes e tecnologias disponíveis, topologias, estação e 
servidor, conceitos de protocolos de comunicação de redes, TCP e UDP, Local 
Area Network, WideArea Network. Ferramentas e aplicativos associados à 
internet: navegação, correio eletrônico, grupos de discussão, busca e pesquisa. 
Banco de dados: fundamentos, conceitos básicos de bancos de dados 
relacionais,no-ções de sistemas de gerenciamento de bancos de dados, 
noções de SQL”. 
 
Observar que a parte riscada do edital acima será tratada em outro curso 
aqui mesmo no Estratégia. Eu apresento conceitos de Internet nesta aula 
demonstrativa e conceitos de bancos de dados que serão utilizados na aula de 
Access. 
 
Veja a distribuição dos conteúdos no quadro a seguir. As aulas poderão 
sofrer alteração na ordem programada, mas todos os temas descritos serão 
abordados. 
 
 
 
ROTEIRO 
Aula 0 Internet 
Aula 1 Conceitos básicos de informática, os componentes 
 funcionais de computadores (hardware e software), 
 periféricos e dispositivos de entrada, saída e 
 armazenamento de dados. 
Aula 2 Conceitos básicos de sistemas operacionais, noções do 
 Sistema Operacional Windows XP e Windows 7, conceitos 
 de pastas, arquivos, atalhos, área de trabalho, área de 
 transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso de 
 menus e aplicativos. 
Aula 3 Conceitos e funções do pacote Microsoft Office: Word, 
 estrutura dos documentos, edição e formatação de textos, 
 
 
 
 
 
 
cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, tabelas, 
marcadores, controle de quebras, proteção de 
documentos, menus e ferramentas. 
Aula 4 Excel, estrutura básica de planilhas, células e suas 
 propriedades, operações com linhas e colunas, criação e 
 edição de gráficos, uso de fórmulas, classificação de 
 dados, obtenção de da-dos externos, menu ferramentas. 
Aula 5 Access, criação e edição de tabelas, utilização de dados 
 externos, criação e edição de consultas, criação e edição 
 de formulários, macros, menus e ferramentas. Inclui 
 Fundamentos de Bancos de Dados visando a aplicação em 
 Access. 
Aula 6 Access, criação e edição de tabelas, utilização de dados 
 externos, criação e edição de consultas, criação e edição 
 de formulários, macros, menus e ferramentas. 
 
 
Além das aulas você contará com um fórum de discussão da disciplina, 
onde poderá enviar suas dúvidas, sugestões e reclamações e, é claro, os 
elogios. Disponibilizo, ainda, o meu e-mail no estratégia: 
alexandrelenin@estrategiaconcursos.com.br. 
 
E então, vamos iniciar nossa jornada? Nesta aula demonstrativa, quero 
que você tenha contato com a proposta deste curso e possa avaliar, com 
calma, minha forma de trabalho. 
 
Aproveite para iniciar, agora, os estudos que irão promover sua 
aprovação no concurso. Acredite, é possível conseguir a aprovação sem 
estudar, mas as chances são quase imperceptíveis. A melhor forma é, 
certamente, estudar bastante. Um bom material, muita dedicação e força de 
vontade são os principais companheiros daqueles que alcançam a vitória! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:alexandrelenin@estrategiaconcursos.com.br
 
 
 
1. Conceitos Básicos de Redes 
 
O que é uma rede de computadores, senão um grupo de computadores 
conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão de dois ou mais 
computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca de 
informações entre as máquinas. 
 
A seguir temos algumas definições obtidas da literatura especializada sobre 
esse assunto: 
 
 
 
“Um conjunto de computadores autônomos interconectados por 
uma única tecnologia. Dois computadores estão interconectados 
quando podem trocar informações.” (TANENBAUM, 2003). 
 
 
 
“Sistema computadorizado que usa equipamentos de comunicação 
para conectar dois ou mais computadores e seus recursos.” 
(CAPRON e JOHNSON, 2004). 
 
 
 
“Uma rede de computadores liga dois ou mais computadores de 
forma a possibilitar a troca de dados e o compartilhamento de 
recursos” (MEYER et al., 2000). 
 
 
 
As redes de computadores podem ser divididas em duas partes 
principais: parte física e lógica. 
 
A parte física indica a organização e disposição espacial do hardware da rede, 
organização essa conhecida como topologia física. 
 
A parte lógica abrange as regras que permitem que os componentes de 
hardware trabalhem adequadamente quando interligados; é a topologia lógica. 
 
 
 
Classificação das Redes Quanto à Extensão 
(Por Escala ou Abrangência) 
 
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto à 
abrangência da rede. 
 
 
 
Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network) 
 
São redes voltadas à ligação de equipamentos para uma única pessoa. 
Exemplos são redes sem fio que conectam um computador a um mouse, uma 
 
 
 
 
 
impressora e um PDA. O termo PAN é um termo novo, que surgiu muito em 
função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth, que permitem a 
ligação de vários equipamentos que estejam separados por poucos metros. Por 
isso, não devemos estranhar nem considerar errada uma classificação que não 
inclua uma PAN entre outros tipos de rede. 
 
 
 
 
 
Figura. Exemplo de uma Rede PAN 
 
 
 
Redes locais ou LAN (Local Area Network) 
 
São redes privadas restritas a um edifício, uma sala ou campus com até alguns 
poucos quilômetros de extensão. Apesar de a distância entre os equipamentos 
não ser rígida, ela define as características que distinguem uma LAN de redes 
mais extensas, como tamanho, tecnologia de transmissão e topologia. 
 
Devido ao tamanho reduzido, as LANs possuem baixo tempo de atraso 
(retardo). Além disso, o pior tempo de transmissão em uma LAN é 
previamente conhecido. As LANs tradicionais conectam-se a velocidades de 10 
a 1000 Mbps e as mais modernas podem alcançar taxas de 10Gbps. Essas 
taxas indicam a velocidade máxima com a qual os dados transitam na rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) 
 
As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são compostas 
por agrupamentos de LANs, ou seja, há varias redes menores interligadas, 
como ilustrado a seguir: 
 
 
 
Figura – Três filiais se conectando através de uma MAN 
 
 
 
Redes Remotas, Extensas, Geograficamente Distribuídas ou WAN 
(Wide Area Network) 
 
Esses termos são equivalentes e se referem a redes que abrangem uma 
grande área geográfica, como um país ou um continente. Devido à grande 
extensão, possuem taxa de transmissão menor, maior retardo e maior índice 
de erros de transmissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – A Internet é um exemplo de uma WAN 
 
 
 
Modelo OSI 
 
O modelo OSI é a base para quase todos os protocolos de dados atuais. 
Como um modelo de referência, esse modelo fornece uma lista extensiva de 
funções e serviços que podem ocorrer em cada camada. Ele também descreve 
a interação de cada camada com as camadas diretamente acima e abaixo dela. 
 
Consiste em um modelo de sete camadas, com cada uma representando um 
conjunto de regras específicas. Para que você memorize os nomes das 
camadas do modelo OSI, aqui vai uma dica: lembre-se da palavra FERTSAA 
, com as iniciais de cada camada, que são: F->Física, E->Enlace, R->Rede, 
 
Prof. Alexandre Lênin www.estrategiaconcursos.com.br 9/118 
 
http://www.estrategiaconcursos.com.br/
 
 
 
T->Transporte, S->Sessão, A->Apresentação, A->Aplicação  (este símbolo é 
para lembrá-lo de que a camada de aplicação está mais próxima do usuário 
final). Fácil, não é mesmo? 
 
O quadro seguinte destaca as principais características de cada camada. 
 
 
 
 
Camada 
 
Nome 
 
Observações 
 
7 
 
Aplicação 
 
Camada de nível mais alto, fornece 
serviços ao USUÁRIO ! Essa é, portanto, a 
camada mais próxima do usuário final. 
Contém os protocolos e funções que as 
aplicações dos usuários necessitam para 
executar tarefas de comunicações (enviar 
e-mail, acessar páginas, transferir 
arquivos, entre outras). 
 
6 
 
Apresentação 
 
É a tradutora da rede, sendo responsável 
por determinar o formato utilizado para 
transmitir dados entre os computadores da 
rede. Se necessário, pode realizar 
conversão de um tipo de representação de 
dados para um formato comum. Um 
exemplo seria a compressão de dados ou 
criptografia. 
 
5 
 
Sessão 
 
Estabelece, gerencia e termina sessões 
(momentos ininterruptos de transação)entre a máquina de origem e a de destino. 
 
4 
 
Transporte 
 
Camada intermediária, faz a ligação entre 
as camadas do nível de aplicação (5, 6 e 7) 
com as do nível físico (1, 2 e 3). 
 
Responsável pela comunicação fim-a-fim, 
ou seja, controlam a saída das informações 
(na origem) e a chegada delas (no 
destino). 
 
3 
 
Rede 
 
Serve para indicar a rota que o pacote vai 
 
 
 
 
 
 seguir da origem ao destino (decide como 
rotear pacotes entre os nós conectados por 
meio de uma rede). 
 
A determinação da rota que os pacotes vão 
seguir para atingir o destino é baseada em 
fatores como condições de tráfego da rede 
e prioridades. 
 
A camada de rede também fornece um 
mecanismo de endereçamento uniforme de 
forma que duas redes possam ser 
interconectadas. 
 
Converte o endereço lógico em endereço 
físico para que os pacotes possam chegar 
corretamente ao destino. 
 
2 
 
Enlace 
(vínculo) de 
dados 
 
Essa camada organiza os sinais brutos 
(zeros e uns) transferidos pela rede em 
unidades lógicas chamadas quadros 
(frames), identifica suas origens e destinos 
(endereços MAC) e corrige possíveis erros 
ocorridos durante a transmissão pelos 
meios físicos. 
 
O endereço MAC (endereço físico de 48 
bits, que é gravado na memória ROM dos 
dispositivos de rede) é interpretado por 
equipamentos nessa camada. 
 
1 
 
Física 
 
Responsável pela transmissão das 
informações em sua forma bruta: sinais 
elétricos ou luminosos (ou seja, essa 
camada transmite os sinais ou bits entre as 
estações). 
 
É a camada mais baixa do modelo OSI 
(mais próxima da transmissão dos sinais). 
 
Trata das especificações de hardware e 
demais dispositivos de rede, incluindo 
cabos, conectores físicos, hubs, etc. e 
transmite fluxo de bits desestruturados por 
um meio. 
 
 
 
 
 
 
Tabela. Modelo OSI de sete camadas 
 
 
 
Para a prova, é importante que você memorize os nomes das camadas, bem 
como o papel de cada uma delas no contexto do modelo. 
 
 
 
Alguns Equipamentos que Compõem uma Rede 
 
É imprescindível que você entenda os componentes básicos que compõem a 
construção de uma rede, bem como a tarefa que cada um executa. São eles: 
 
 
 
Placa de Rede (Adaptador de Rede ou Interface de Rede) 
 
As placas de rede (NIC - Network Interface Card) constituem a interface física 
entre o computador e o cabo da rede e são instalados em um slot de expansão 
em cada computador e servidor da rede. 
 
Ela – a placa de rede – permite que os hosts (servidores, estações de trabalho) 
se conectem à rede e, por isso, é considerada um componente chave da rede. 
É um equipamento existente em todos os computadores ligados na rede, possui 
um endereço próprio, que lhe é dado quando fabricada. 
 
Esse endereço é chamado Endereço MAC, mas pode ser citado como endereço 
Físico (não é possível modificá-lo, ele vem armazenado numa memória ROM na 
placa de rede). Não há duas placas de rede com o mesmo endereço MAC (é como 
se fosse um Chassi da placa de rede). 
 
Ao selecionar uma placa de rede, leve em conta os três seguintes fatores: 
 
1. Verificar se há drivers disponíveis para a placa que irá funcionar com o 
sistema operacional que você está utilizando. 
 
2. A placa deve ser compatível com o tipo de meio de transmissão (por 
exemplo, cabo de par trançado, coaxial ou de fibra óptica) e topologia 
(por exemplo Ethernet) que você escolheu. 
 
3. A placa deve ser compatível com o tipo 
de barramento (por exemplo, PCI) do 
computador no qual será instalada. 
 
De tempos em tempos, você pode precisar 
instalar uma placa de rede. A seguir, algumas 
situações que podem exigir que você faça 
isso: 
 
 Adicionar uma placa de rede a um PC 
 
 
 
 
 
 
que não tenha uma; 
 
 Substituir uma placa de rede inadequada ou danificada; 
 
 Fazer a atualização de uma placa de rede de 10 Mbps para uma placa de 
rede de 10/100/1000 Mbps. 
 
 
 
Os computadores laptop e os computadores notebook estão tornando-se cada 
vez mais populares, da mesma forma que os computadores Pockets PCs e 
outros dispositivos pequenos de computação. 
 
As informações descritas na seção anterior também se aplicam aos laptops. A 
principal diferença é que os componentes em um laptop são menores - os slots 
de expansão tornam-se slots PCMCIA, onde as placas de rede, os modems, os 
discos rígidos e outros dispositivos úteis, geralmente do tamanho de um cartão 
de crédito, podem ser inseridos nos slots PCMCIA que se encontram ao longo 
do perímetro, como indicado na figura. 
 
 Cartão PCMCIA para notebooks 
 
 
A tabela seguinte destaca resumidamente os principais equipamentos 
utilizados para a interconexão de redes. Vamos lá!! 
 
 
 
 
Equipamento 
 
Função principal 
 
Repeater 
 
(Repetidor) 
 Equipamento cuja função é realizar a amplificação1 ou a 
regeneração2 dos sinais de uma rede (via cabo ou wi- 
fi), quando se alcança a distância máxima efetiva do 
meio de transmissão e o sinal já sofre uma atenuação 
 
 
 
 
 
 
 (enfraquecimento) muito grande. 
 
 O repetidor NÃO desempenha qualquer função no fluxo 
de dados e pertence à Camada 1 (chamada de Camada 
Física) do modelo OSI. 
 
 
 
Figura. Repetidor 
 
Hub 
 
 Equipamento concentrador de conexões (guarde 
isso!) que permite a ligação física de cabos 
provenientes de vários micros. 
 
 Recebe sinais elétricos de um computador e os 
transmite a TODAS as portas por difusão (os sinais 
serão enviados a todas as demais máquinas – 
broadcast). Adequado para redes pequenas e/ou 
domésticas. 
 
 É um equipamento da Camada 1 (Camada Física) do 
modelo OSI. 
 
 
 
Figura. Hub 
 
Switch 
 
 Também chamado de comutador, é um dispositivo 
que externamente é semelhante ao hub, mas 
internamente possui a capacidade de chaveamento ou 
comutação (switching), ou seja, consegue enviar um 
pacote (ou quadro, se preferir) apenas ao destinatário 
correspondente. 
 
 Nota: o switch PODE usar broadcast (só usa quando 
precisa!). 
 
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo 
OSI. 
 
Bridge 
 
 A ponte é um repetidor inteligente, pois faz controle de 
fluxo de dados. Ela analisa os pacotes recebidos e 
 
 
 
 
 
(Ponte) verifica qual o seu destino. Se o destino for o trecho 
atual da rede, ela não replica o pacote nos demais 
trechos, diminuindo a colisão e aumentando a 
segurança. 
 
 Com a ponte é possível segmentar uma rede em 
"áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfego. 
Essas áreas são chamadas domínios de colisão. 
 
 Também, a ponte é capaz de traduzir os sinais entre 
duas tecnologias de redes locais diferentes. Ela interliga 
segmentos de rede de arquiteturas diferentes e permite 
que eles se comuniquem normalmente (ex.: pode ser 
instalada ENTRE um segmento de rede Ethernet e um 
segmento Token Ring). 
 
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo 
OSI. 
 
Access 
point 
(Ponto de 
acesso) 
 
 É o equipamento central para onde todos os sinais de 
uma rede Wi-Fi do tipo infraestrutura serão mandados. 
O Access Point, por sua vez, retransmitirá os sinais 
para a rede, criando uma espécie de “área de 
cobertura” para os computadores. 
 
 É um equipamento da Camada 2 (Camada de Enlace) 
do modelo OSI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
00000000000 
 
 
 
 
 
 
 
Figura. Ponto de acesso ao centro 
 
Router 
(Roteador) 
 
 Equipamento responsável pelo encaminhamento e 
roteamento de pacotes de comunicação em uma rede 
ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se 
conectar à Internet, deverá adquirir um roteador para 
conectar sua LAN (Local Area Network – Rede de Área 
Local) ao ponto da Internet. 
 
 
 
 
 
 
  O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que 
o switch, pois, além de poder desempenhar a mesma 
função deste, também tem a capacidade de escolher a 
melhor rota que determinado pacote de dados deve 
seguir para chegar a seu destino. 
 
 Na Internet, os roteadores trocam entre si tabelas de 
roteamento e informações sobre distância,permitindo a 
escolha do melhor caminho entre a origem e o destino 
da conexão. 
 
 É um equipamento da Camada 3 (Camada de Rede) do 
modelo OSI. 
 
 
 
Gateway 
 
 Dispositivo usado para interconectar duas redes 
totalmente distintas. 
 
 Geralmente utilizado para conectar WANs a LANs. 
 
 Atua nas camadas mais altas do modelo OSI (da 
Camada de Transporte até a Camada de Aplicação). 
 
 
 
Transmissão de Dados 
 
Quando falamos em transmissão, estamos falando do envio de sinais de um 
ponto a outro. Sinais podem ser analógicos, como os sinais de rádio e tv, ou 
digitais, como os de computadores. Sinais digitais, que são os que nos 
interessam, são transmitidos por sinais elétricos que assumem valores de 
tensão positivos ou negativos, representando os nossos velhos conhecidos 0 e 
1. 
 
 
 
Vejamos algumas características de transmissão de dados. 
 
**Formas de utilização do meio físico: 
 
Quanto às formas de utilização da ligação, temos a seguinte classificação: 
 
 
 
- Simplex 
 
A transmissão ocorre somente em um sentido, ou seja, somente do 
transmissor para o receptor. Exemplo: televisão ou rádio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transmissor Receptor 
 
 
 
Figura- Comunicação simplex 
 
 
 
- Half Duplex 
 
A transmissão ocorre em dois sentidos, mas não simultaneamente. O melhor 
exemplo dessa situação são rádios do tipo walk-talkie. Dois rádios desses 
podem se comunicar entre si, enviando e recebendo sinais, mas somente um 
de cada vez. 
 
 
 
 
 
Trans/Rec Trans/Rec 
 
 
 
 
 
 
Figura - Comunicação half-duplex 
 
 
 
- Full Duplex 
 
A transmissão ocorre em dois sentidos simultaneamente. Exemplo: redes 
telefônicas. 
 
 
 
Trans/Rec Trans/Rec 
 
 
 
Figura - Comunicação full-duplex 
 
 
 
**Tipos de ligação: 
 
Quando pensamos em termos de redes de computadores, devemos 
primeiramente pensar em termos de como os nós são ligados. Uma 
classificação é a seguinte: 
 
- ligação ponto-a-ponto: cada extremidade da ligação contém um e 
somente um nó, como no exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Ligação ponto-a-ponto-Liga apenas duas máquinas 
 
 
 
- ligação multiponto: cada extremidade da ligação pode conter mais de um 
nó, como no exemplo ilustrado a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura- Ligação multiponto – várias máquinas são ligadas por um mesmo canal 
de comunicação 
 
 
 
**Modos de transmissão: 
 
Existem dois modos de transmissão de dados: síncrono e assíncrono. 
 
 
 
 Assíncrono - Nesse modo não há o estabelecimento de sincronia entre o 
transmissor e o receptor. Dessa forma, o transmissor deve avisar que vai 
iniciar uma transmissão enviando um bit, chamado de Start Bit. Quando 
termina a transmissão, o transmissor envia um bit de parada, o Stop Bit. 
 
 Síncrono - Nesse modo, a rede funciona baseada em um sinal de 
sincronização (sinal de clock). Como transmissores e receptores estão 
sincronizados ao clock da rede, a transmissão pode ser feita sem intervalos, 
sem que seja preciso indicar quando começa e quando termina a 
transmissão. 
 
 
 
 
 
 
 
**Problemas na transmissão de dados 
 
Podem ocorrer alguns problemas durante um processo de transmissão de 
dados. 
 
 Atenuação - À medida que um sinal “caminha” pelo canal de transmissão 
ele vai perdendo potência. Chamamos de atenuação essa perda de 
potência. A atenuação de um sinal pode ser resolvida utilizando 
equipamentos repetidores ou amplificadores de sinal, que cumprem o papel 
de reestabelecer o nível do sinal no caminho entre o transmissor e o 
receptor. 
 
 Ruído - Ruído é qualquer interferência sofrida pelo sinal que possa causar 
sua distorção ou perda, implicando em falha na recepção. 
 
 Retardo - Também chamado de atraso, é a diferença entre o momento em 
que o sinal foi transmitido e o momento em que foi recebido. 
 
 
 
Meios Físicos de Transmissão 
 
São os meios responsáveis pelo transporte dos sinais que representam os 
dados em uma rede. Eles transportam um fluxo bruto de bits de uma máquina 
para outra. Cada meio tem suas características de performance, custo, retardo 
e facilidade de instalação e manutenção. 
 
 
 
**Meios de transmissão guiados 
 
Os meios de transmissão guiados abrangem os cabos e fios. 
 
 
 
Cabo Coaxial 
 
No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado. Atualmente, por causa de 
suas desvantagens, está cada vez mais caindo em desuso, sendo, portanto, só 
recomendado para redes pequenas. 
 
Entre essas desvantagens está o problema de mau contato nos conectores 
utilizados, a difícil manipulação do cabo (como ele é rígido, dificulta a 
instalação em ambientes comerciais, por exemplo, passá-lo através de 
conduítes) e o problema da topologia. 
 
A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear (também 
chamada topologia em barramento) que faz com que a rede inteira saia do ar 
caso haja o rompimento ou mau contato de algum trecho do cabeamento da 
rede. Como a rede inteira cai, fica difícil determinar o ponto exato em que está 
 
 
 
 
 
o problema, muito embora existam no mercado instrumentos digitais próprios 
para a detecção desse tipo de problema. 
 
 
 
• Cabo Coaxial Fino (10Base2) 
 
Esse é o tipo de cabo coaxial mais utilizado. É chamado "fino" porque sua 
bitola é menor que o cabo coaxial grosso, que veremos a seguir. É também 
chamado "Thin Ethernet" ou 10Base2. Nesta nomenclatura, "10" significa taxa 
de transferência de 10 Mbps e "2" a extensão máxima de cada segmento da 
rede, neste caso 200 m (na verdade o tamanho real é menor). 
 
 
Cabo coaxial fino 
 
 
 
• Cabo Coaxial Grosso (10Base5) 
 
Esse tipo de cabo coaxial é pouco utilizado. É também chamado "Thick 
Ethernet" ou 10Base5. Analogamente ao 10Base2, 10Base5 significa 10 Mbps 
de taxa de transferência e que cada segmento da rede pode ter até 500 
metros de comprimento. É conectado à placa de rede através de um 
transceiver. 
 
 
00000000000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabo coaxial grosso. 
 
 
 
Cabos de Par Trançado 
 
Esse é o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente dois 
tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted Pair) e 
 
 
 
 
 
com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair). A diferença óbvia é a existência 
de uma malha (blindagem) no cabo com blindagem, que ajuda a diminuir a 
interferência eletromagnética (EMI) e/ou interferência de frequência de rádio 
(RFI) e, com isso, aumentar a taxa de transferência obtida na prática. 
 
 
 
Par Trançado sem Blindagem (UTP) Par Trançado com Blindagem (STP) 
 
 
 
O par trançado, ao contrário do cabo coaxial, só permite a conexão de 2 
pontos da rede. Por este motivo é obrigatória a utilização de um dispositivo 
concentrador (hub ou switch), o que dá uma maior flexibilidade e segurança à 
rede. 
 
Você deve ter sempre em mente a existência da interferência eletromagnética 
em cabos UTP, principalmente se o cabo tiver de passar por fortes campos 
eletromagnéticos, especialmente motores e quadros de luz. 
 
É muito problemático passar cabos UTP muito próximos a geladeiras, 
condicionadores de ar e quadros de luz. O campo eletromagnético impedirá um 
correto funcionamento daquele trecho da rede. Se a rede for ser instalada em 
um parque industrial - onde a interferência é inevitável - outro tipo de cabo 
deve ser escolhido para a instalação da rede, como o próprio cabo coaxial ou a 
fibra ótica. 
 
Ao comprar um cabo par trançado, é importante notar qual a sua categoria: 
cat1, cat2, cat3, cat4, cat5, cat5e, cat6. Existem várias padronizações relativas 
aos cabos UTP, sendo comumente utilizado o Padrão de categorias EIA 
(Eletrical Industries Association). Via de regra, quanto maior a categoria do 
cabo, maior a velocidade com que ele pode transportar dados. As redes atuais 
utilizam em sua maioria cabos cat5 e cat5e que suportam redes de 10Mbps, 
100Mbps ou 1Gbps. 
 
Normalmente, existem conectores apropriados para cada tipo de cabo. No caso 
doscabos de par trançado, o conector utilizado é chamado de RJ-45. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conector RJ-45 
 
 
 
O RJ-45 é similar ao conector de linha telefônica, só que maior, com mais 
contatos. A propósito, o conector de linha telefônica se chama RJ-11. O 
RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a placas 
e outros equipamentos de rede. 
 
 
 
Cabo Ethernet Par Trançado Direto x Cruzado 
 
Ao utilizar cabo de par trançado para sistemas Ethernet (10 Base-T ou 100 
Base-TX, por exemplo), você pode ter que utilizar um Cabo Direto (Straight- 
Pinning) ou um Cabo Cruzado (Cross-over). 
 
 O Cabo Direto é utilizado toda vez que você fizer a ligação de um 
computador para um Hub ou Switch. Neste caso você deve utilizar um 
cabo conectorizado pino a pino nas duas pontas, obedecendo a 
codificação de cores 568A ou 568B, conforme a escolhida por você 
(todas as conexões deverão seguir o mesmo padrão). 
 
 O Cabo Cruzado é utilizado toda vez que você fizer a interligação Hub- 
Switch, Hub-Hub ou Switch-Switch (deve haver apenas um cabo cruzado 
entre os equipamentos). 
 
 
 
Nota: A única exceção é na conexão direta de dois micros usando uma 
configuração chamada cross-over, utilizada para montar uma rede com 
apenas esses dois micros. 
 
 
 
Em redes de grande porte, os cabos UTP/STP provenientes dos diversos pontos 
de rede (caixas conectoras junto aos micros) são conectados a blocos de 
distribuição fixos em estruturas metálicas. Este conjunto é denominado Patch 
Panel. A ligação dos blocos de distribuição citados aos hubs e/ou switches se 
dá através de patch cords. A utilização de Patch Panels confere melhor 
organização, maior flexibilidade e consequentemente, facilita a manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
Cabos de Fibra Ótica 
 
A primeira coisa a notar em um cabo de fibra óptica é que eles não conduzem 
sinais elétricos, mas pulsos de luz. 
 
Em uma extremidade do cabo, há um transmissor que emite pulsos de luz. Os 
pulsos trafegam pelo cabo até chegar ao receptor, onde são convertidos para 
sinais elétricos. Essas transmissões são unidirecionais. Na transmissão de 
pulsos de luz, um pulso indica um bit 1 e a ausência de pulso indica um bit 0. 
 
Uma característica importante dos cabos de fibra óptica é que os pulsos podem 
se propagar por muitos quilômetros sem sofrer praticamente nenhuma perda. 
 
Fisicamente os cabos de fibra óptica são parecidos com os cabos coaxiais. São 
compostos por um núcleo de vidro envolvido por um revestimento também de 
vidro. Esse revestimento é responsável por não deixar a luz sair do núcleo. 
Externamente a isso, há uma camada de plástico protetora. 
 
 
 
 
 
Figura - Fibra Óptica 
 
 
 
Há dois tipos principais de fibras: multimodo e modo único (ou monomodo). A 
fibra multimodo tem o diâmetro maior permitindo o tráfego de vários pulsos, 
que vão ricocheteando no núcleo em ângulos diferentes. 
 
A fibra modo único tem o diâmetro menor permitindo a propagação do pulso 
somente em linha reta. Essas fibras são mais caras que as multimodo, mas são 
muito utilizadas em longas distâncias. Têm capacidade de transmitir dados a 
50Gbps por 100Km sem necessitar de amplificação. 
 
Outras características da fibra óptica: 
 
• Baixa atenuação. Só necessita de repetidores a cada 50Km (O cobre 
necessita a 5Km). 
 
• Imunidade a interferências eletromagnéticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Dimensões e peso reduzidos. Suas dimensões reduzidas possibilitam 
expandir a estrutura de cabeamento sem que seja necessário aumentar os 
dutos de passagem dos cabos já existentes. Mil pares trançados com 1Km 
de comprimento pesam oito toneladas. Duas fibras ópticas pesam 100Kg e 
têm a mesma capacidade de transmissão. 
 
• A transmissão é mais segura por não permitir (ou dificultar muito) a 
interceptação, aumentando a segurança contra escutas. 
 
 
 
Meios não guiados – Transmissão sem fio 
 
Os meios de transmissão de dados não guiados são os que envolvem o 
chamado espectro eletromagnético, permitindo o tráfego de dados sem fios. 
 
As características das transmissões feitas por espectros eletromagnéticos 
variam em função da frequência utilizada. Numa escala crescente de 
frequência, temos as ondas de rádio, as microondas e o infravermelho. 
 
Ondas de rádio são omnidirecionais, viajam em todas as direções, o que 
significa que não é necessário um alinhamento perfeito entre transmissor e 
receptor. De forma distinta, as microondas trafegam praticamente em linha 
reta. 
 
As ondas de infravermelho por sua vez são muito utilizadas em comunicações 
de curta distância, como em controle remotos, celulares e PDAs, por exemplo. 
Também podem ser utilizadas em redes locais sem fio. 
 
Ondas de infravermelho não atravessam objetos sólidos. Essa característica é 
por um lado limitante, entretanto pode ser aproveitada para aplicações que 
exijam mais segurança. Uma transmissão de dados por ondas de rádio pode 
ser facilmente interceptada em uma sala ao lado, o que não ocorre em uma 
transmissão que utilize ondas infravermelhas. 
 
A próxima frequência na escala do espectro eletromagnético é a luz visível. 
Temos então, em sequência: ondas de rádio, microondas, infravermelho e luz 
visível (depois temos ultravioleta, raios x etc.). É muito interessante 
observarmos o seguinte: partindo das ondas de rádio, quanto mais nos 
aproximamos da frequência da luz visível, mais o comportamento das ondas se 
assemelha ao da luz visível. Por exemplo, as ondas de rádio podem se 
propagar através de objetos sólidos, mas as ondas de infravermelho, assim 
como a luz visível, não podem. As ondas de rádio são omnidirecionais, as de 
infravermelho são mais direcionais, tal qual a luz visível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A transmissão em uma rede no padrão IEEE 802.11 é feita através de ondas 
eletromagnéticas, que se propagam pelo ar e podem cobrir áreas na casa das 
centenas de metros. Os principais padrões da família IEEE 802.11 (Wi-Fi) 
são: 
 
 
Padrão 
 
Frequência 
 
Velocidade 
 
Observação 
 
802.11b 
 
2,4 GHz 
 
11 Mbps 
 
O padrão mais antigo 
 
802.11g 
 
2,4 GHz 
 
(compatível com 802.11b) 
 
54 Mbps 
 
Atualmente, é o mais 
usado. 
 
802.11a 
 
5 GHz 
 
54 Mbps 
 
Pouco usado no Brasil. 
Devido à diferença de 
frequência, 
equipamentos desse 
padrão não conseguem 
se comunicar com os 
outros padrões citados. 
 
802.11n 
 
Utiliza tecnologia MIMO 
(multiple in/multiple out), 
frequências de 2,4 GHz e 
5 GHz (compatível 
portanto com 802.11b e 
802.11g e teoricamente 
com 802.11a) 
 
300 Mbps 
 
Padrão recente e que 
está fazendo grande 
sucesso. 
 
 
 
Projetando o 
Layou00000000000 
t - Topologia da Rede 
 
A forma com que os cabos são conectados - a que genericamente chamamos 
topologia da rede - influenciará em diversos pontos considerados críticos, 
como flexibilidade, velocidade e segurança. 
 
A topologia refere-se ao layout, forma como as máquinas/cabos estarão 
dispostos na rede e como as informações irão trafegar nesse ambiente. 
 
 
 
Topologia de Rede em Barramento 
 
Na topologia de rede em barramento (também chamada de topologia em barra 
ou linear), os computadores estão dispostos fisicamente de maneira que existe 
um meio de comunicação central por onde todos os dados da rede de 
 
 
 
 
 
computadores passam (todas as estações compartilham um mesmo 
cabo). 
 
Este meio é chamado de barra ou bus, sendo que todos os computadores estão 
ligados apenas a ele. 
 
Lembre-se: como um único cabo pode ser conectado a vários computadores 
simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com cabos coaxiais e 
conectores BNC APENAS (esqueça a conexão Barra física com cabos UTP). 
 
Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um terminador 
resistivo de 50 ohms em cada ponta, conforme ilustra a figura a seguir. O 
tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do cabo, 185 
metros no caso do cabo coaxial fino.Este limite, entretanto, pode ser 
aumentado através de um periférico chamado repetidor, que na verdade é um 
amplificador de sinais. 
 
 
 
Figura -Topologia Linear 
 
Para pequenas redes em escritórios ou mesmo em casa, a topologia linear 
usando cabo coaxial pode ser utilizada (se bem que, hoje em dia, não é tão 
comum encontrar mais esse tipo de rede!). 
 
Dentre as principais características da rede barramento cita-se: 
 
 A rede funciona por difusão (broadcast), ou seja, uma mensagem 
enviada por um computador acaba, eletricamente, chegando a todos os 
computadores da rede. A mensagem em si é descartada por todos os 
computadores, com exceção daquele que possui o endereço idêntico ao 
endereço existente na mensagem. 
 
É simples entender isso: quando um computador quer falar com outro 
qualquer, ele envia um sinal elétrico para o fio central da rede... Esse 
sinal elétrico (que é, na verdade, a comunicação a ser efetuada, é 
sentido por todas as placas de rede dos computadores). Ou seja, como 
o caminho central é um fio, ele irá transmitir a eletricidade a todos os 
que estiverem em contato com ele. 
 
 Baixo custo de implantação e manutenção, devido aos 
equipamentos necessários (basicamente placas de rede e cabos). 
 
 
 
 
 
 
 
 Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua funcionando 
normalmente, pois os computadores (na verdade, as placas de rede, ou 
interfaces de rede) se comportam de forma passiva, ou seja, o sinal 
elétrico é APENAS RECEBIDO pela placa em cada computador, e NÃO 
retransmitido por esta. 
 
Essa também é fácil de entender: como as placas de rede dos 
computadores ligados na rede em barramento funcionam recebendo as 
mensagens mas não retransmitindo-as, essas placas de rede podem até 
estar sem funcionar, mas a rede continuará funcionando (demais placas 
de rede). 
 
Se as placas de rede funcionassem retransmitindo, seriam sempre 
necessárias! Ou seja, a falha de uma delas seria a morte para a rede, 
que delas necessitaria sempre por causa das retransmissões! 
 
ATENÇÃO: Se um conector falhar ou se houver rompimento do cabo, 
então a rede toda falha. 
 
 Quanto mais computadores estiverem ligados à rede, pior será o 
desempenho (velocidade) da mesma (devido à grande quantidade de 
colisões). 
 
 Como todas as estações compartilham um mesmo cabo, somente 
uma transação pode ser efetuada por vez, isto é, não há como 
mais de um micro transmitir dados por vez. Quando mais de uma 
estação tenta utilizar o cabo, há uma colisão de dados. Quando isto 
ocorre, a placa de rede espera um período aleatório de tempo até tentar 
transmitir o dado novamente. Caso ocorra uma nova colisão a placa de 
rede espera mais um pouco, até conseguir um espaço de tempo para 
conseguir transmitir o seu pacote de dados para a estação receptora. 
 
 Sobrecarga de tráfego. Quanto mais estações forem conectadas ao 
cabo, mais lenta será a rede, já que haverá um maior número de 
colisões (lembre-se que sempre em que há uma colisão o micro tem de 
esperar até conseguir que o cabo esteja livre para uso), o que pode levar 
à diminuição ou à inviabilização da continuidade da comunicação. 
 
 Outro grande problema na utilização da topologia linear é a 
instabilidade. Como você pode observar na figura anterior, os 
terminadores resistivos são conectados às extremidades do cabo e são 
indispensáveis. Caso o cabo se desconecte em algum ponto 
(qualquer que seja ele), a rede "sai do ar", pois o cabo perderá a 
sua correta impedância (não haverá mais contato com o terminador 
resistivo), impedindo que comunicações sejam efetuadas - em outras 
palavras, a rede pára de funcionar. Como o cabo coaxial é vítima de 
 
 
 
 
 
problemas constantes de mau-contato, a rede pode deixar de funcionar 
sem mais nem menos, principalmente em ambientes de trabalho 
tumultuados. Voltamos a enfatizar: basta que um dos conectores do 
cabo se solte para que todos os micros deixem de se comunicar com a 
rede. 
 
 E, por fim, outro sério problema em relação a esse tipo de rede é 
a segurança. Na transmissão de um pacote de dados - por exemplo, 
um pacote de dados do servidor de arquivos para uma determinada 
estação de trabalho -, todas as estações recebem esse pacote. No 
pacote, além dos dados, há um campo de identificação de endereço, 
contendo o número de nó3 de destino. Desta forma, somente a placa de 
rede da estação de destino captura o pacote de dados do cabo, pois está 
a ela endereçada. 
 
Se na rede você tiver duas placas com o mesmo número de nó, as duas 
captarão os pacotes destinados àquele número de nó. É impossível você 
em uma rede ter mais de uma placa com o mesmo número de nó, a não 
ser que uma placa tenha esse número alterado propositalmente por 
algum hacker com a intenção de ler pacotes de dados alheios. Apesar 
desse tipo de "pirataria" ser rara, já que demanda de um extremo 
conhecimento técnico, não é impossível de acontecer. Portanto, em 
redes onde segurança seja uma meta importante, a topologia linear não 
deve ser utilizada. 
 
 
 
Topologia em Anel 
 
Na topologia em anel, as estações de trabalho formam um laço fechado (todos 
os computadores são ligados um ao outro diretamente–ligação ponto a ponto), 
conforme ilustra a próxima figura. Os dados circulam no anel, passando de 
máquina em máquina, até retornar à sua origem. Todos os computadores 
estão ligados apenas a este anel (ring). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Número de nó (node number) é um valor gravado na placa de rede de fábrica (é o número de série da placa). Teoricamente não existe no 
mundo duas placas de rede com o mesmo número de nó. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Topologia em Anel 
 
 
 
Essa forma de ligação de computadores em rede NÃO é muito comum. As 
redes Anel são normalmente implementações lógicas, não físicas, ou seja: não 
é comum encontrar essas redes organizadas REALMENTE em anel, mas na sua 
maioria apenas funcionando assim (ou seja, é comum as redes serem, por 
exemplo, fisicamente estrela e logicamente anel – os micros ACHAM que estão 
em anel). 
 
O padrão mais conhecido de topologia em anel é o Token Ring (IEEE 802.5) da 
IBM. No caso do Token Ring, um pacote (token) fica circulando no anel, 
pegando dados das máquinas e distribuindo para o destino. Somente um dado 
pode ser transmitido por vez neste pacote. Pelo fato de cada computador ter 
igual acesso a uma ficha (token), nenhum computador pode monopolizar a 
rede. 
 
Quanto à topologia em anel, as principais características que podemos apontar 
são: 
 
 Se um dos computadores falhar, toda a rede estará sujeita a 
falhar porque as placas de rede (interfaces de rede) dos computadores 
funcionam como repetidores, ou seja, elas têm a função de receber o 
sinal elétrico e retransmiti-lo aos demais (possuem um comportamento 
ATIVO). Em outras palavras, quando uma estação (micro) recebe uma 
mensagem, ele verifica se ela (a mensagem) é direcionada para ele (o 
micro), se sim, a mensagem será assimilada (copiada para dentro do 
micro). Depois disso (sendo assimilada ou não) a mensagem é 
retransmitida para continuar circulando no Anel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Existem redes com topologia em anel que transmitem nos dois 
sentidos. Desta forma, se um computador falhar, ainda assim a rede 
continuará funcionando. 
 
 A mensagem enviada por um dos computadores atravessa o anel 
todo, ou seja, quando um emissor envia um sinal, esse sinal passa por 
todos os computadores até o destinatário, que o copia e depois o 
reenvia, para que atravesse o restante do anel, em direção ao emissor. 
 
 Apresenta um desempenho estável (velocidade constante), 
mesmo quando a quantidade de computadores ligados à rede é grande. 
 
As redes Anel, podem, teoricamente, permitir o tráfego de dados nas 
duas direções, mas normalmente são unidirecionais. E também não é 
comum encontrar redes anel físicas (ou seja, redes que apresentam 
realmente uma ligação em anel). Ao invés disso, é mais comum 
encontrar a topologiaAnel lógica, ou seja, os micros “acham” que estão 
funcionando em anel. 
 
 
 
Topologia em Estrela 
 
Esta é a topologia mais recomendada atualmente. Nela, todas as estações são 
conectadas a um periférico concentrador (hub ou switch), como ilustra a figura 
seguinte. Se uma rede está funcionando realmente como estrela, dois ou mais 
computadores podem transmitir seus sinais ao mesmo tempo (o que não 
acontece nas redes barra e anel). 
 
 
 
 
 
 
 
 
00000000000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Topologia em Estrela 
 
 
As principais características a respeito da topologia em estrela que devemos 
conhecer são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Admite trabalhar em difusão, embora esse não seja seu modo 
cotidiano de trabalho. Ou seja, mesmo que na maioria das vezes não 
atue desta forma, as redes em estrela podem enviar sinais a todas as 
estações (broadcast – difusão). 
 
 Todas as mensagens passam pelo Nó Central (Núcleo da rede). 
 
 Uma falha em uma estação (Micro) NÃO afeta a rede, pois as 
interfaces de rede também funcionam de forma PASSIVA. Ao contrário 
da topologia linear em que a rede inteira parava quando um trecho do 
cabo se rompia, na topologia em estrela, mesmo com o rompimento do 
cabo (que liga uma estação ao nó central) apenas a estação conectada 
falha. 
 
 Uma falha no nó central faz a rede parar de funcionar, o que, por 
sinal, também é bastante óbvio! O funcionamento da topologia em 
estrela depende do periférico concentrador utilizado. Se o hub/switch 
central falhar, pára toda a rede. 
 
 Facilidade na implantação e manutenção: é fácil ampliar, melhorar, 
instalar e detectar defeitos em uma rede fisicamente em estrela. 
 
Neste caso, temos a grande vantagem de podermos aumentar o 
tamanho da rede sem a necessidade de pará-la. Na topologia linear, 
quando queremos aumentar o tamanho do cabo necessariamente 
devemos parar a rede, já que este procedimento envolve a remoção do 
terminador resistivo. 
 
 A topologia em estrela é a mais fácil de todas as topologias para 
diagnosticar problemas de rede. 
 
 Custa mais fazer a interconexão de cabos numa rede ligada em estrela, 
pois todos os cabos de rede têm de ser puxados para um ponto central, 
requisitando mais cabos do que outras topologias de rede. 
 
 
 
As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado, 
conectores RJ-45 (ou fibras ópticas) e Hubs ou Switches no centro da rede. Há 
muitas tecnologias de redes de computadores que usam conexão física em 
estrela, embora funcionem como barra ou anel. 
 
A grande maioria das redes atuais, mesmo as que funcionam de outras 
maneiras (Anel ou Barramento) são implementadas fisicamente em estrela, o 
que torna os processos de manutenção e expansão muito mais simplificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Internet: conceitos. 
 
Vamos começar o tópico Internet mostrando o conceito de Kurose (renomado 
autor da área de redes): 
 
“A Internet pública é uma rede de computadores mundial, 
isto é, uma rede que conecta milhões de equipamentos de 
computação em todo o mundo. A maior parte desses 
equipamentos é formada por PCs (computadores pessoais) 
tradicionais), por estações de trabalho com sistema Unix e 
pelos chamados servidores que armazenam e transmitem 
informações, como páginas Web (World Wide Web – WWW) e 
mensagens por e-mail […] No jargão da Internet, todos esses 
equipamentos são chamados de hospedeiros ou sistemas 
finais. As aplicações da Internet com as quais muito de nós 
estão familiarizados, como a Web e o e-mail, são programas 
de aplicação de rede que funcionam nesses sistemas finais”. 
Kurose e Ross (2003, p. 1) 
 
Podemos tirar algumas lições daí. Primeiro, que a Internet é uma rede de 
computadores de alcance mundial. Em concursos públicos, é comum as bancas 
considerarem que a Internet é uma interligação de redes, ou seja, uma rede 
de redes. Mas o que é uma rede de computadores, senão um grupo de 
computadores conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão de 
dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos e 
troca de informações entre as máquinas. Existem diversas maneiras de 
interligar os computadores em rede e de fazer com que a comunicação entre 
eles aconteça. 
 
Didaticamente, acho interessante começarmos com um exemplo simples. 
Suponha que em sua casa existam dois computadores. Imagine que estes 
“micros” são de fabricantes diferentes, mas que ambos possuem um acessório 
que permita o envio e recebimento de mensagens (placa de rede). Um deles, 
suponha, possui uma impressora instalada e o outro um grande espaço para 
armazenamento de dados. Seria natural que você quisesse interligar os dois 
computadores para compartilhar os recursos. Certamente é melhor do que 
comprar uma nova impressora para o que ainda não possui este recurso. Para 
tanto, seria necessário conectá-los por algum meio físico (também chamado de 
enlace de comunicação) como um par de fios. Assim, usando este meio físico, 
os computadores podem transmitir mensagens entre si. Mas, é importante que 
os computadores (também chamados de nós) “entendam” as mensagens 
recebidas um do outro. De nada adiantaria poder transmitir uma mensagem a 
um computador se este não puder processar a informação e responder a 
contento. Observe que, em muitos casos, os computadores possuem uma 
 
 
 
 
 
estrutura interna diferente, inclusive no modo de operação. Daí, uma solução 
seria criar uma padronização na forma de comunicação de modo que ambos 
possam conversar utilizando as normas de comunicação estipuladas (protocolo 
de comunicação). 
 
 
 
Figura 1: Dois computadores interligados 
 
 
 
Pronto! Temos uma rede de computadores residencial. Os nós da rede podem, 
agora, prestar serviços um ao outro. Um deles pode solicitar um serviço, como 
a impressão de um arquivo e o outro fornecer o serviço de impressão. Da 
mesma forma, um deles pode funcionar como um servidor de arquivos, 
permitindo que o outro – cliente – usufrua do recurso compartilhado. 
 
Incrementando o exemplo acima: imagine, agora, uma casa com três 
computadores, sendo dois computadores de mesa e um notebook. Na casa em 
questão tem uma impressora instalada em um dos computadores de mesa. 
Será criada uma rede que interligará os três computadores permitindo que o 
computador onde a impressora está instalada compartilhe-a com os demais. 
Assim, a partir de um dos computadores da rede será possível enviar um 
arquivo para a impressora compartilhada. Além da impressora a rede permitirá 
o compartilhamento de outros recursos, como discos rígidos, leitores de DVD e 
acesso à Internet. 
 
Esta rede de computadores pode crescer incrementando novos nós aos dois já 
interconectados. Seria preciso adicionar placas de rede aos computadores já 
existentes para criar uma conexão física entre eles. Mas, se para cada novo 
computador fosse necessário acrescentar uma nova placa de rede para cada 
um dos já existentes, além de fios interligando cada par de computadores da 
rede, imagine como ficaria um conjunto de 5 computadores! Seriam 4 placas 
de rede em cada um e mais 4 pares de fios interligando os computadores 2 a 
2. Um total de 20 placas de rede e mais 20 pares de fios! Nem pense se 
estivéssemos falando de uma empresa com 100 computadores! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Rede com 3 computadores 
 
 
 
Felizmente existem diversas tecnologias que permitem a conexão de 
computadores em rede. Por exemplo, a tecnologia em barra oferece uma 
“barra” onde todos os computadores se conectam. As mensagens são 
transmitidas por meio da barra para todos os computadores conectados a ela. 
Outra forma de conexão permite que um computador conecte-se a apenas dois 
outros. Um para o qual ele transmite as mensagens e outro do qual ele recebe. 
Como em um anel de computadores. Existem, ainda, formas de conexão que 
utilizam equipamentos especiais para gerir a transmissão de mensagens. Seria 
como se um computador enviasse a mensagem para o gestor e ele a 
encaminhassediretamente ao destino. E não podemos nos esquecer que existe 
a comunicação sem fio, cada dia mais presente em nossas casas. 
 
E que tal interligar a rede da sua casa imaginária com as redes das casas 
vizinhas? Com equipamentos adequados para levar as mensagens de uma rede 
à outra, poderíamos criar redes cada vez maiores! Este é o princípio da 
Internet. Uma congregação de redes de computadores que utilizam um 
protocolo de comunicação para se comunicar. 
 
Exemplo 2: Imagine que exista uma rede em cada apartamento de um 
determinado prédio e que seus moradores desejam compartilhar recursos. Se 
as redes fossem conectadas de alguma forma, seria possível compartilhar os 
recursos entre os moradores, inclusive o acesso à Internet! Em qualquer rede 
é possível disponibilizar “serviços” como, por exemplo, um local específico para 
armazenar músicas ao qual todos possuam acesso. Suponha que os 
condôminos tenham escolhido um computador para armazenar arquivos que 
todos possam acessar a partir de outro computador conectado à rede do 
edifício. O computador que armazena os arquivos compartilhados é chamado 
de “servidor de arquivos” e os demais são os “clientes”. Temos aqui um 
sistema cliente-servidor. Os clientes pedem o serviço e os servidores os 
executam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Edifício com computadores interligados 
 
 
 
Exemplo 3: Imagine, por fim, diversos edifícios em uma cidade. Todos 
criaram suas próprias redes de computadores com seus serviços específicos 
(com regras específicas de funcionamento). Em cada prédio, suponha, existem 
diferentes tipos de computadores, com diferentes formas de comunicação 
entre eles. Assim, a rede interna de um prédio não consegue comunicar-se 
diretamente com a rede de outro prédio. Problema? Não se criarmos regras 
padronizadas para o trânsito dos dados de uma rede para outra. Esta 
padronização das normas de comunicação existe e é chamada de “protocolo de 
rede”. É o protocolo de rede que permite a comunicação entre as redes de 
computadores, independente da forma como os computadores de uma rede 
comunicam-se internamente. Para interligar as diversas redes, basta que 
exista um ponto de entrada e saída em cada rede onde os dados são 
convertidos do padrão interno da rede para o padrão comum a todas as redes 
conectadas. Eis aqui o princípio básico da Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4. Exemplo de rede conectando-se a outras redes 
 
 
 
Estes exemplos permitem entender e armazenar em nossa memória interna 
(use sua memória de longa duração) vários conceitos importantes no contexto 
da Internet. O objetivo principal de toda rede sempre foi o de compartilhar 
recursos e oferecer serviços aos usuários. A Internet é uma rede de redes, 
portanto, motivou-se na busca do compartilhamento de recursos 
(principalmente informação), ofertando os mais diversos recursos. É uma rede 
cliente-servidor (cliente = solicitante de serviços / servidor = fornecedor de 
serviços) de proporções mundiais conectando os computadores, independente 
do modo de operação interno de cada um deles. 
 
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto à 
abrangência da rede. Uma rede pequena, limitada a um prédio, por exemplo, é 
dita uma Local Area Network – LAN (rede local). Uma rede com abrangência 
maior, como uma cidade, é chamada Metropolitan Area Network – MAN (rede 
metropolitana). Já uma rede de proporções maiores que uma cidade é 
chamada Wide Area Network – WAN (rede de alcance global). 
 
A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance 
mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes 
dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de 
trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes 
equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas terminais, 
que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar informações e 
oferecer serviços aos usuários da rede. Eles, os hosts, executam as aplicações 
de rede, como as páginas da World Wide Web – WWW e o correio eletrônico. 
Mas observe que existem limitações para compartilhar o mesmo meio físico. 
Por isso, a Internet é uma rede onde nem todos os computadores estão 
interligados diretamente. Existe a interligação indireta via rede comutada. A 
ideia deste tipo de conexão é que equipamentos especiais – comutadores ou 
 
 
 
 
 
roteadores – realizem a interligação de redes, mesmo que estas utilizem 
tecnologias diferentes. 
 
Neste ponto, podemos perguntar: mas se as redes interligadas podem utilizar 
tecnologias diferentes, não poderiam existir falhas de comunicação, já que 
poderiam “falar” línguas diferentes? Sim, as redes podem ser criadas com 
padrões de comunicação diferentes. O que resolveu o problema de 
comunicação entre elas, inclusive entre os computadores de fabricantes 
diferentes, foi o protocolo de comunicação. O protocolo é uma padronização, 
uma regra que define a forma da comunicação entre os computadores. No 
caso da Internet, o protocolo padrão é o TCP/IP. Este protocolo é, na verdade, 
um conjunto de vários protocolos e recebeu este nome por conta dos dois mais 
conhecidos (e primeiros) protocolos do pacote: o TCP (Transmition Control 
Protocol) e o IP (Internet Protocol). 
 
Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são 
transmitidas por meio de um caminho definido pelo protocolo IP (rota). Este 
caminho passa pelos roteadores (routers ou gateways) que armazenam e 
encaminham as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma 
técnica conhecida como comutação (a comutação é o processo de interligar 
dois ou mais pontos entre si) por pacotes, diferente da técnica de telefonia – 
comutação por circuito. A grande diferença entre estas tecnologias de 
comutação é que na comutação por pacotes, a mensagem é dividida em 
pacotes e cada pacote pode percorrer caminhos (rotas) distintas, de forma 
independente uns dos outros, enquanto na comutação por circuitos é criado 
um caminho dedicado entre a origem e o destino para que a comunicação 
ocorra. Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede telefônica. É 
preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) entre os dois 
pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão da voz. 
 
Olhando a Internet mais detalhadamente, identificamos a periferia da rede, 
onde ficam os computadores que executam as aplicações, e o núcleo da rede 
formado pelo grupo de roteadores que interligam as diversas redes. Há o 
entendimento comum de que na periferia da rede estão os hospedeiros ou 
sistemas terminais (hosts). São assim chamados por hospedarem as 
aplicações. Podemos citar como programas de aplicação da Internet: o correio 
eletrônico, a World Wide Web, a transferência de arquivos etc. 
 
A Internet opera em um sistema cliente/servidor, onde os hosts podem 
participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo 
recursos). O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as 
aplicações sejam criadas de acordo com este princípio (cliente/servidor). Os 
programas trocam informações entre si, mesmo estando em hosts diferentes. 
O TCP/IP fornece um canal de comunicação lógico entre as aplicações por meio 
 
 
 
 
 
das chamadas “portas”. Por exemplo, quando digitamos um endereço de um 
site em nosso programa navegador Internet (browser) – cliente – acionamos 
uma comunicação entre o navegador e o servidor Web indicado no endereço. 
Neste caso, uma porta de comunicação é indicada internamente para a 
solicitação e outra para a resposta. Geralmente, a porta de um servidor Web é 
a porta 80. Neste prisma, os equipamentos que realizam a conexão entre o 
cliente e o servidor funcionam como caixas-pretas, transmitindo a mensagem 
entre os comunicantes. Vale observar que nem todas as aplicações da Internet 
funcionam exclusivamente como cliente ou como servidor. Existem programas 
que realizam os dois papéis,ora clientes, ora servidores. 
 
Quem desejar criar uma aplicação distribuída na rede Internet, deverá escolher 
entre dois serviços disponíveis na Internet para suportar as aplicações: o 
serviço orientado à conexão e o serviço não orientado para conexão. O 
primeiro é um serviço chamado “confiável” pois garante a entrega dos dados 
transmitidos ao destinatário em ordem e completos, enquanto o último não 
garante a entrega nem, quando a entrega acontece, a ordem ou que os dados 
estejam completos. Pelas próprias características da comunicação na Internet, 
não há garantias quanto ao tempo de transmissão. Tenha sempre em mente 
que a Internet é uma infraestrutura na qual as aplicações são disponibilizadas. 
 
Para usufruir da rede Internet, os sistemas finais (hosts) devem conectar-se a 
uma rede fornecida por um Provedor de Serviços Internet (Internet Service 
Provider). Este provedores – locais – conectam-se a provedores regionais e 
estes a provedores nacionais ou internacionais. Em suma, é uma arquitetura 
hierárquica, onde o usuário conecta-se por meio de uma rede de acesso (linha 
telefônica discada, ADSL, rede corporativa, rede 3G etc.). 
 
Existem diversos tipos de conexão. Vejamos os principais: 
 
1. Acesso discado (dial-up): a conexão é realizada por meio de linhas 
telefônicas convencionais (discadas). É preciso possuir um acessório 
chamado modem (modulador/demodulador), que é capaz de 
converter os sinais digitais do computador para os sinais analógicos 
da linha telefônica. Neste tipo de conexão, o a linha telefônica ficará 
ocupada enquanto durar a conexão. É uma conexão lenta (baixa taxa 
de transmissão de dados – 56Kbps4). 
 
2. ISDN (Integrated Services Digital Network): também chamada de 
RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados) ou de Linha Dedicada, é 
uma tecnologia que, como o acesso discado, utiliza a linha telefônica 
comum. Por isso sua grande desvantagem, além de ser lento em 
 
 
 
 
 
 
comparação com as novas tecnologias, paga-se pulsos telefônicos. No 
ISDN tem-se à disposição duas linhas de 64 Kbps cada uma, que 
podem ser usadas tanto para conexão à Internet quanto para 
chamadas de voz normais. O usuário pode escolher se irá utilizar as 
duas linhas em uma determinada conexão ou se deixará uma 
disponível para ligações de voz. Se fizer a primeira opção, terá uma 
velocidade total de 128 Kbps. Mas, de outro lado, conectando-se com 
as duas linhas, paga-se o dobro! 
 
3. ADSL (Assymetric Digital Subscriber Line - Linha Digital Assimétrica 
de Assinante): tecnologia em grande expansão no Brasil. É um meio 
de acesso com velocidades altas (banda larga). A grande vantagem 
do ADSL é permitir acessar a Internet sem ocupar a linha telefônica. É 
preciso um modem para acessar a rede, conectado ao mesmo fio da 
linha telefônica, mas sem ocupar o canal por completo. É possível 
navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo! O macete da tecnologia 
ADSL é utilizar frequências não utilizadas para a voz na linha 
telefônica. Assim, o modem do usuário pode ficar conectado ao 
modem da operadora em tempo integral sem a necessidade de ocupar 
o canal de voz, nem utilizar pulsos telefônicos. 
 
4. Cabo: A conexão via cabo utiliza a mesma infra-estrutura (cabo) do 
serviço de TV por assinatura, por onde trafegam, ao mesmo tempo, 
tanto o serviço de televisão quanto os dados de internet. Por isso, a 
oferta deste tipo de acesso está restrita às regiões onde também 
existe o serviço de TV paga via cabo. Tal acesso exige um cable 
modem e um PC com placa de rede. Um aparelho chamado splitter 
separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable modem permite o 
acesso de seu PC à rede mundial. Uma das vantagens desse tipo de 
serviço é que a conexão com a web está permanentemente ativa; 
basta ligar o computador e sair navegando. 
 
5. Satélite: Para efetuar uma conexão com a Internet via satélite, é 
preciso que o usuário possua uma antena para capturar o sinal do 
satélite e transmitir para o computador. Por sua vez o computador 
precisa possuir receptores para este tipo de sinal: modem de satélite. 
Uma das boas vantagens deste tipo de conexão é que o acesso torna- 
se independente de localização. Ainda que se esteja em zonas 
afastadas e esquecidas do Brasil, onde não é oferecido acesso à 
Internet pelos meios mais convencionais, o acesso via satélite 
funciona, pois a cobertura atinge todo o território nacional. Só que 
quanto mais remoto for o local da instalação, mais potência a antena 
a ser utilizada deve ter. 
 
 
 
 
 
 
6. Celular: É possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente 
era uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido 
bastante e ofertado boas velocidades de conexão, especialmente após 
a chegada da tecnologia chamada rede 3G. 
 
7. Rádio: O acesso à internet por rádio é uma forma de acessar a rede 
sem precisar utilizar fios. É a famosa rede Wireless. Com 
equipamentos adequados, como roteador sem fio e access point, é 
possível construir uma rede sem fios para acessar a Internet. 
 
8. Rede elétrica (conhecida como PLC - Power Line Communication): já 
homologada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), 
essa tecnologia permite acesso à Internet pela rede elétrica. 
 
 
 
Endereço Internet 
 
Você já parou para pensar como o seu computador consegue conectar-se a 
outro, bastando apenas digitar o nome do computador desejado? Como um 
programa de navegação consegue saber onde está o recurso solicitado? Você 
pode até imaginar que seu computador conhece todos os demais da rede, mas 
será que é assim mesmo? Se a Internet possui milhões (ou bilhões!) de 
computadores conectados, como o seu computador pode conhecer e conversar 
com todos eles? 
 
Primeiramente, devo esclarecer que cada computador da rede 
Internet/intranet possui uma identificação única. Esta identificação é um 
número da forma: XXX.XXX.XXX.XXX (onde X é um dígito decimal). São quatro 
grupos de 3 até 3 dígitos cada (0 a 255). Assim, o menor número é 0.0.0.0, 
enquanto o maior é 255.255.255.255. Cada host da Internet possui um 
número dentre estes quase 4 bilhões de possibilidades. Se você souber o 
número associado a um computador acessível na Internet, então poderá 
“conversar” com ele. Agora, decorar um número sequer destes não é fácil, 
imagine conhecer todos os números do mundo! 
 
Por isso, ao invés de trabalharmos com o número (endereço) de um 
computador – chamado números IP – utilizamos um nome para acessar a 
máquina. Este nome é o endereço Internet do recurso. E como o computador 
faz para saber o número (endereço) de um nome? 
 
O segredo está no DNS (Domain Name System – Sistema de Nomes de 
Domínio). O DNS é um sistema que torna possível que qualquer computador 
encontre qualquer outro dentro da Internet quase instantaneamente. O seu 
computador faz uma pergunta a um computador participante do Sistema de 
Nomes de Domínio e este ou encontra a informação que você deseja (no caso 
 
 
 
 
 
 
o endereço do recurso procurado), ou se encarrega de encontrar a informação 
de que você precisa, fazendo perguntas a outros computadores. 
 
Você, certamente, concorda que para nós, humanos, é mais fácil memorizar 
nomes do que números. Como os computadores só se conhecem pelo número, 
foi criado um mecanismo que permite a tradução do nome de um recurso para 
o número que os computadores usam em sua comunicação. Inicialmente, a 
lista de computadores da Internet era pequena e cada computador da rede 
mantinha uma lista com os nomes e endereços de todos os demais, sendo que 
havia uma centralização da lista (quando havia alterações, o computador 
centralizador enviava novas cópias das listas aos demais). 
 
Depois da explosão de máquinas na rede, a utilização da lista de nomes ficou 
inviável. Foi aí que apareceu o DNS. Com ele houve a descentralização da 
informação sobre os nomes dos computadores da rede. De um modo 
simplificado, podemos dizer que hoje cada rede possui um computador que 
conhece os computadorespresentes em sua rede e quem quiser conectar-se a 
um destes computadores deve perguntar a este computador. Para encontrar 
um computador, o solicitante vai perguntando aos computadores da rede que 
vão indicando o endereço do computador ou a quem pode perguntar. 
 
Hoje existem 13 servidores DNS principais (chamados de servidores raiz) 
espalhados no mundo e sem eles a Internet não funcionaria. Destes 13, dez 
estão localizados nos EUA, um na Ásia e dois na Europa. Para aumentar a 
quantidade de servidores disponíveis, uma vez que os clientes consultam a 
base para recuperar o endereço IP de um recurso, foram criadas, desde 2003, 
várias réplicas e espalhadas pelo mundo, inclusive o Brasil. 
 
Segundo o registro.br, que é o responsável pelo gerenciamento dos domínios 
brasileiros, “DNS é a sigla para Domain Name System ou Sistema de Nomes 
de Domínios. É uma base de dados hierárquica, distribuída para a resolução de 
nomes de domínios em endereços IP e vice-versa”. O DNS é um esquema de 
gerenciamento de nomes e define as regras para formação dos nomes usados 
na Internet e para delegação de autoridade na atribuição de nomes. É, 
também, um banco de dados que associa nomes a atributos (entre eles o 
endereço numérico) e um algoritmo (programa) para mapear nomes em 
endereços. Por meio do DNS é possível converter um nome de domínio em um 
endereço que permite a comunicação entre os computadores. 
 
A estrutura dos nomes de domínios é em forma de árvore, sendo que cada 
folha (ou nó) da árvore possui zero ou mais registros de recursos. A árvore 
está subdividida em zonas, sendo uma zona de DNS uma coleção de nós 
conectados. Seguindo a ideia de uma árvore, o nível mais alto de um nome de 
domínio é chamado raiz e é representado por um ponto. Este é o nível mais 
alto para todos os domínios do mundo. Os níveis seguintes são: país de 
 
 
 
 
 
origem, categoria e domínio. Observe que um domínio pode conter vários 
subdomínios. Observe o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Figura. Exemplo de Nome de Domínio 
 
 
 
Existem alguns domínios que são “genéricos”, ou seja, podem ser utilizados 
tanto para pessoas físicas quanto jurídicas e, no caso americano, sem a 
designação do país de origem. São eles: 
 
 
 
Domínios Destinação 
.COM Entidades comerciais. 
.EDU Entidades educacionais 
.NET Provedores de acesso 
.ORG Entidades sem fins lucrativos 
.INT Organizações estabelecidas por tratados 
internacionais 
.GOV Apenas para o governo americano. Os demais 
devem adicionar o nível país. 
.MIL Idem anterior para as forças armadas 
americanas 
 
Tabela. Tabela com domínios genéricos sob gestão dos EUA 
 
 
 
 
 
 
 
Veja a tabela abaixo. Ela foi extraída do site registro.br, entidade responsável 
pelo registro dos domínios no Brasil. A lista completa está disponível em: 
http://registro.br/info/dpn.html 
 
 
 
Domínios Genéricos 
 
 
Domínios 
 
Destinação 
 
.COM.BR 
 
Entidades comerciais. 
 
.NET.BR 
 
Entidades comerciais. 
 
Tabela. Tabela com domínios genéricos sob gestão do Brasil 
 
 
 
Domínios Para Pessoas Jurídicas 
 
 
Domínios 
 
Destinação 
 
.EDU.BR 
 
Entidades de ensino superior 
 
.GOV.BR 
 
Entidades do governo federal 
 
.G12.BR 
 
Entidades de ensino de primeiro e segundo grau 
 
.JUS.BR 
 
Entidades do Poder Judiciário 
 
.MIL.BR 
 
Forças Armadas Brasileiras 
 
.TV.BR 
 
Empresas de radiodifusão de sons e imagens 
 
Tabela. Tabela com domínios para pessoas jurídicas 
 
 
 
Domínios Para Profissionais Liberais 
 
 
Domínios 
 
Destinação 
 
.ADM.BR 
 
Administradores 
 
.BIO.BR 
 
Biólogos 
 
 
http://registro.br/info/dpn.html
 
 
 
 
.ENG.BR 
 
Engenheiros 
 
.FST.BR 
 
Fisioterapeutas 
 
.MUS.BR 
 
Músicos 
 
.PRO.BR 
 
Professores 
 
Tabela. Tabela com domínios para profissionais liberais 
 
 
 
Domínios Para Pessoas Físicas 
 
 
Domínios 
 
Destinação 
 
.BLOG.BR 
 
Web Logs 
 
.FLOG.BR 
 
Foto Logs 
 
.NOM.BR 
 
Pessoas Físicas 
 
.VLOG.BR 
 
Vídeo Logs 
 
.WIKI.BR 
 
Páginas do tipo “wiki” 
 
Tabela. Tabela com domínios para pessoas físicas 
 
 
 
Domínio x Recursos 
 
 
00000000000 
 
 
 
Um domínio congrega vários recursos. Estes últimos, por sua vez, possuem, 
cada qual, um identificador único, chamado Identificador Uniforme de Recursos 
(URI - Uniform Resource Identifier). O URI é uma sequência de símbolos 
utilizada para identificar um recurso na Internet. Para acessar um recurso por 
meio de um protocolo, utilizamos um tipo de URI chamado URL (Uniform 
Resource Locator). É por meio do URL que podemos acessar páginas de um 
site, copiar arquivos, utilizar impressoras, enviar e receber e-mails, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
Muitas vezes confundimos o nome do domínio com o URL porque 
quando digitamos o nome de um domínio em um programa navegador, 
recebemos como resposta um recurso (página de um site, por 
exemplo). Mas isto ocorre porque há uma configuração no servidor do 
domínio que indica qual o serviço e qual recurso é utilizado quando 
não for especificado o recurso solicitado. 
 
 
 
A forma de apresentação de um URL é: 
 
<protocolo>://<nome do domínio>/<localização no 
domínio>/<recurso> 
 
onde: 
 
<protocolo> é o protocolo utilizado para acessar o recurso 
 
<nome do domínio> é o nome do servidor que fornece o serviço 
 
<localização no domínio> é o local onde o recurso desejado está 
armazenado no servidor (em geral uma pasta no servidor). 
 
<recurso> é o recurso propriamente dito (arquivo, por exemplo) 
 
 
 
Por exemplo: 
http://www.professorlenin.com.br/aula.pdf 
(é um endereço fictício) 
 
http 
 
Protocolo de acesso ao recurso 
 
www (subdomínio) 
 
Domínio dentro do domínio 
 
professor 
 
Nome do domínio 
 
.com 
 
Categoria do domínio 
 
.br 
 
País que gerencia o domínio 
 
Aula.pdf 
 
Arquivo dentro do domínio (recurso). 
 
 
 
 
 
Protocolos Internet 
 
 
 
 
http://www.professorlenin.com.br/aula.pdf
 
 
 
Primeiramente, cabe lembrar que um protocolo é um regramento para realizar 
a comunicação. Já estamos acostumados a protocolos em nossa vida cotidiana. 
Quando telefonamos para alguém, por exemplo, devemos estabelecer a 
comunicação iniciando pelo tradicional “Alô”. Geralmente quem recebe a 
ligação diz o primeiro “alô”, indicando que atendeu e está pronto para iniciar a 
conversação. Em resposta, quem chamou diz “alô”. Pronto, a comunicação 
está estabelecida. 
 
Imagine a situação onde os comunicantes não falem a mesma linguagem ou 
não utilizem os mesmos protocolos. A comunicação poderia não ocorrer. No 
mundo das redes isto é fato: é preciso que o emissor e receptor da mensagem 
utilizem os mesmos protocolos para que a comunicação ocorra. Segundo 
Kurose: “Um protocolo define o formato e a ordem das mensagens 
trocadas entre duas ou mais entidades comunicantes, bem como as 
ações realizadas na transmissão e/ou recebimento de uma mensagem 
ou outro evento”. 
 
Para que a comunicação entre os computadores seja possível é preciso que 
todos os computadores “falem a mesma língua”. Bem, já que eles possuem 
padrões bem diferentes (hardware diferente, sistemas operacionais diferentes, 
etc.) a solução encontrada foi criar um conjunto de regras de comunicação, 
como se fossem as regras de uma linguagem universal. A este conjunto de 
regras chamamos de protocolo. No caso da Internet, o protocolo é, na 
verdade, um conjunto de protocolos chamado de TCP/IP. Este nome vem dos 
dois principais protocolos deste conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol 
- Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo 
de Interconexão). 
 
De forma simples dizemos que para realizar a comunicação entre dois 
equipamentos na Internet é preciso que o emissor crie a mensagem a ser 
enviada conforme as normas do protocolo TCP/IP. Assim, para enviar um 
e-mail é preciso que o programa que realiza esta tarefa conheça o 
funcionamento dos protocolos envolvidos na operação de

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