Conceitos introdutórios em parasitologia humana

Prévia do material em texto

Conceitos introdutórios em
parasitologia humana
O que é epidemiologia?
 É um ramo da medicina e uma disciplina básica da saúde
pública voltada para a compreensão do processo saúde-
doença em um âmbito populacional.
 É o estudo da frequência da distribuição e dos
determinantes dos estados ou de eventos relacionados à
saúde em populações específicas e sua aplicação para o
controle dos problemas de saúde
Conceitos principais
Incidência: determina a ocorrência de uma determinada
doença em um período de tempo. 
Prevalência: determina todos os casos de doença, ou seja, o
número total de casos.
Endemia: É a prevalência da doença. Quando uma doença
permanece constante por vários anos, chamamos de doença
endêmica. 
Epidemia: quando a doença não é muito comum e o número
de casos aumentam a incidência esperada. 
Letalidade: diz o quanto certa doença mata. 
Mortalidade: determina o número geral de óbitos em
relação a população. 
Morbidade: expressa o número de doentes em relação a
população.
Patogenia: forma com que o agente infeccioso causa a
doença ou provoca lesões.
Patogenicidade: habilidade que o parasito tem de causar
doenças.
Virulência: gravidade e rapidez em que a doença se instala.
Profilaxia: conjunto de medidas tomadas com base na
epidemiologia que visam a prevenção, erradicação e
controle de doenças.
Agente etiológico: é o agente causador ou responsável pela
origem da doença.
Hospedeiro: é o organismo que alberga um parasito. Pode
ser definitivo quando o alberga em fase de maturidade ou
intermediário quando o alberga em fase larvária/ assexuada.
Portador: é um hospedeiro infectado que alberga o
agente etiológico sem manifestar sintomas mas com
a capacidade de transmiti-lo a outrém.
Vetor: qualquer veículo, biológico ou mecânico que
transmite a doença de um hospedeiro para outro. 
O que é o parasitismo?
 É uma associação que se estabelece entre dois
seres vivos onde ocorre unilateralidade de
benefícios, isto é, apenas um dos envolvidos se
beneficia com tal relação, quanto o outro é
prejudicado. 
Parasito obrigatório: é incapaz de viver fora do
hospedeiro.
Parasito facultativo/ vida livre: pode viver
parasitando um hospedeiro mas sobrevive sem ele.
Parasito errático: aquele que vive fora de seu habitat
natural.
Parasito periódico: é o que frequenta o hospedeiro
intervaladamente.
 Podem existir também os endoparasitos, isto é,
aqueles que habitam o hospedeiro internamente e
os ectoparasitos (a exemplo das pulgas e dos
piolhos) que habitam o parasito externamente. 
Os parasitos monoxênicos necessitam somente do
hospedeiro definitivo para completar seu ciclo de
vida, diferentemente dos heteroxênicos, que contam
com um hospedeiro intermediário e um definitivo.