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Reações características de grupo

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Professora: Ana Paula Ribeiro 
Dinâmicas de Grupo e Relações Humanas 
Slides @melissacaires 
Reações características de grupo 
• O grupo terapêutico é uma situação que força 
seus membros a transpor sentimentos e 
situações anteriores para os membros do 
grupo no aqui-e-agora 
• O papel do facilitador centra-se na análise de 
tudo que venha a obstruir a explicação dos 
problemas dos participantes, bem como em 
ajudá-los a investigar por que não estão 
atravessando os seus problemas e o que 
impede o seu enriquecimento e crescimento 
como pessoa. 
Bode expiatório 
• Se caracteriza pela concentração e liberação 
da agressividade ou culpa em um indivíduo ou 
em um determinado grupo 
• Comum observarmos esse fenômeno em grupos 
sociais minoritários, que recebem um forte 
carga de agressividade e de punição 
• Embora seja um fenômeno que surgem em 
grupos terapêuticos e organizacionais e até na 
própria humanidade, ainda são poucos os 
estudos sobre bode expiatório 
• Existe a necessidade dentro do grupo para 
que se crie um “bode expiatório” para que se 
possa projetar sentimentos culposos ou de 
rejeição. 
• O grupo ataca o “bode expiatório” para não 
ter que lidar com a causa real da situação 
• Acaba jogando para um indivíduo o grupo, a 
culpa a raiva e a agressão que deveriam ser 
dirigidos para outro alvo. 
• Os sentimento são confusos, porque se 
originam de uma outra fonte de tensão. 
• O aparecimento do “bode expiatório” tende a 
ser uma urgente necessidade de punir, mas 
também que encontra em um indivíduo a 
necessidade de ser punido. Existe uma 
necessidade de algoz e vitimização 
• A escolha do “bode expiatório” parece se dar 
através de uma seleção, por características 
de diferenças. 
• É possível que o indivíduo se isole ou é isolado 
por diferenças tais como: Religião, classe 
social, gênero, raça etc. 
• Há um real sentimento de ambivalência 
ódio/amor, atração/repulsa vivido pelo grupo 
• Muitos desses ataques partem desejo 
inconsciente do participante de desviar a 
atenção sobre si próprio. Afastando qualquer 
ameaça de si mesmo. 
• Enquanto as atenções estão voltadas para 
“bode expiatório” existe uma tranquilidade de 
não ser atingido, pelo mesmo temporariamente 
• Nos grupos organizacionais este fenômeno é 
mais recorrente, isto se deve devido as 
situações de conflito e de poder 
Reação ao estrangeiro 
• Quando um novo membro que entra em um 
grupo já estabelecido, pode encontrar com 
algumas reações típicas. 
• Nos grupos terapêuticos estas reações podem 
ser: De onde vem esta pessoa? Será que já 
fazia terapia individual? Será que veio de um 
outro grupo, e se veio por que saiu? 
• Nos grupos organizacionais estas reações 
podem ser mais complexas porque envolvem: 
experiência, status, o poder, competência, 
influência e o prestígio 
• As características pessoais desse novo 
integrante serão elementos facilitadores ou 
dificultadores do processo de assimilação do 
grupo. 
• É de responsabilidade do facilitador a 
preparação do clima do grupo para chegada do 
novo integrante. 
• O facilitador não deve dar atenção em 
demasia para o nove integrante, isso pode 
suscitar uma reação de hostilidade. 
• O facilitador, mas também não pode ignorar a 
presença do novo integrante, isto só 
dificultaria a adaptação, e o aparecimento de 
sentimentos de abandono. 
Atitudes mais comuns 
• Expectativa, ansiedade e questionamento. 
• Buscar ter atitudes que minimizem a 
ansiedade e que melhore a aceitação do 
estrangeiro. 
• Entusiasmo ou desilusão em relação ao 
estrangeiro. 
• Projeção de fantasias no estrangeiro. 
Professora: Ana Paula Ribeiro 
Dinâmicas de Grupo e Relações Humanas 
Slides @melissacaires 
• Sentimento de superioridade em relação ao 
estrangeiro, por se sentirem mais preparados. 
• Rejeição, e agressão aberta, procurando de 
todas as forma se livrar do estrangeiro. 
• Ignorar o estrangeiro, mantendo-se distante, 
dando um “gelo” demonstrado sua 
insatisfação. 
• Expectativa, ansiedade, angústia, timidez e 
tensão. 
• Busca responde a todas as perguntas do grupo 
sobre si ou busca o silencio para não se expor 
• Expectativa, ansiedade, angústia, timidez e 
tensão. 
• Busca responde a todas as perguntas do grupo 
sobre si ou busca o silencio para não se expor. 
• Observa o ambiente, faz perguntas, puxa 
conversa com o integrante do lado, mas 
raramente se dirige ao grupo como um todo. 
• Fala sobre coisas superficiais e as vezes em 
um tom de voz mais alto para chamar a 
atenção. 
• O sentimento de medo pode levar a agredir 
alguém do grupo (verbalmente) ou buscar se 
apoiar em um integrante que acha simpático. 
• Busca sentar-se perto de alguém que conhece 
o que achou simpático e evita sentar-se perto 
de alguém que considera hostil. 
• Observa o ambiente, faz perguntas, puxa 
conversa com o integrante do lado, mas 
raramente se dirige ao grupo como um todo. 
–
• O facilitador deve buscar integrar o 
“estrangeiro” ficando atento com os 
movimentos do grupos. 
• Analisar a topografia do grupo, que já revela, 
de modo não verbal, o que está ocorrendo. 
• Analisar e interpretar a transferência em um 
grupo de funcionamento que recebe um novo 
elemento. 
Espelho 
• O participante reflete no grupo a sua própria 
imagem, e este devolve ao participante os 
seus diferentes aspectos do grupos. 
• Isto propicia, que uma análise de alguns 
pontos dantes nunca vistos; também auxilia o 
participante organiza e/ou reorganizar certos 
aspectos que até então não lhe agradavam. 
Espelho - Facilitador 
• Leva uma imensa vantagem pois tem os 
recursos do grupo como principal fonte de 
apoio para prover uma imagem verídica do 
sujeito. 
• De certa forma gera um acolhimento, pois o 
participante percebe que certos sentimento e 
pensamentos não são “privilégios” só seus. 
Historiador 
• É aquele participante extremamente 
preocupado com a história do grupo. Datas, 
frases. 
• Ele é a lembrança viva do grupo, sempre que 
necessário lembrando o que aconteceu 
anteriormente, comparando o passado com o e 
presente. 
• Possuem uma tendência de manipular os fatos 
para provar suas teorias. 
• Busca demostrar que apesar de o grupo não 
lhe dar razão, ele prova com fatos e datas, 
que as coisas correram como ele de certa 
forma tinha previsto. 
• Normalmente, o historiador atende, de um 
lado, às suas necessidades e, de outro, ele 
emerge como consequências do grupo. 
• O surgimento do historiador se dá no 
momento de resistência do grupo. 
• Frases comuns do historiador: “Vocês não me 
deram atenção” / “Agora vocês estão vendo” / 
“Você disse isso em tal data, me recordo até a 
roupa que você estava usando”. 
• De certa forma ele vai intimidando 
psicologicamente com sua memória prodigiosa. 
• Manipula a situação, sem nenhuma 
contribuição real para seu próprio ou 
crescimento ou crescimento do grupo. 
Historiador – Facilitador 
• Deve estar atendo para que o historiador, não 
venha catatonizar o grupo. 
• Ao trazer a história e as experiencias 
ocorrida por exemplo na empresa pode de 
certa forma impedir o desenvolvimento do 
grupo. 
Traidor 
• Também conhecido como SABOTADOR 
• É depositário da forças que se opõem à 
construção da atividade no processo interno 
do grupo. 
Professora: Ana Paula Ribeiro 
Dinâmicas de Grupo e Relações Humanas 
Slides@melissacaires 
• Surge com movimentos de conspiração. 
• Esses movimentos interno do grupo de um lado 
ameaçam a coesão. 
• De outro lado, acionam o mecanismo de 
afastamento com consequente fantasia de 
ameaça, o que prejudica o grupo com situações 
de mudança. 
 
 
Porta Voz 
• É o participante que, vivendo sua própria 
ansiedade, passa ser a expressão do grupo. 
• Acaba por ser aquele que denuncia o 
emergente grupal, por demonstrar a 
ansiedade grupal. 
• O porta voz, quando fala, suas emoções, 
sensibilidades e vivencias, essas normalmente 
não são unicamente suas, mas sim 
compartilhadas no emergente grupal.

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