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Aula 05 - Crimes contra Patrimonio - Extorsão mediainte sequestro Ap Indebita Estelionato Receptação - 20 05 2021

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ESPÉCIES
EXTORSÃO SIMPLES
(Art. 158)
EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
(Art. 159)
EXTORSÃO INDIRETA
(Art. 160)
Art. 159
EXTORSÃO MEDIANTE 
SEQUESTRO
FUNDAMENTAL Art. 159, caput
DELAÇÃO 
PREMIADA
Art. 159, § 4º
QUALIFICADA
Duração restrição liberdade
Idade vítima
Quadrilha ou bando
Art. 159, § 1º
Lesão corporal grave ou 
gravíssima
Art. 159, § 2º 
Morte Art. 159, § 3º
ESTRUTURA DO 
TIPO PENAL
(Art. 159)
CRIME 
HEDIONDO
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
EXTORSÃO + SEQUESTRO
(Art. 158) (Art. 148)
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
CRIME COMPLEXO 
OBJETIVIDADE 
JURÍDICA
PATRIMÔNIO
LIBERDADE INDIVIDUAL
CRIME 
PLURIOFENSIVO
Inclui o cárcere 
privado
Pessoa privada de sua liberdade 
e o patrimônio lesado
OBJETO 
MATERIAL
SUJEITO 
PASSIVO
Pessoa privada de sua liberdade e/ou 
patrimônio lesado
SUJEITO ATIVO
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
Qualquer pessoa
(admite coautoria eparticipação)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
NÚCLEO 
DO TIPO
SEQUESTRAR
privar pessoa da sua 
liberdade de locomoção por 
tempo juridicamente 
relevante com FIM
OBTER QUALQUER 
VANTAGEM
COMO CONDIÇÃO 
ou PREÇO DO 
RESGATE
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
Qualquer meio de 
execução
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
CONTRÁRIA A LEI
FINALIDADE DO AGENTE
INDEVIDA VANTAGEM 
ECONÔMICA
PARA SI OU PARA TERCEIRO
VALOR 
QUANTIFICÁVEL
BENEFICIÁRIOS
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
CONDIÇÃO DO 
RESGATE
FINALIDADE DO AGENTE
INDEVIDA VANTAGEM ECONÔMICA
PREÇO DO 
RESGATE 
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
assinatura de um cheque, entrega de 
um documento, elaboração de uma 
nota promissória (Masson)
entrega de determinada quantia em 
pecúnia ou tradição de um 
automóvel (Masson)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
ELEMENTO SUBJETIVO 
CRIME DOLOSO
Vontade livre e consciente de sequestrar pessoa, com 
fim de obter, para si ou para outrem, qualquer 
vantagem, como condição ou preço do resgate
ELEMENTO SUBJETIVO 
ESPECÍFICO
”obter para si ou para 
outrem qualquer 
vantagem”
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
“Privação da liberdade da vítima, com fim de obter, para si ou
para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do
resgate, independentemente da obtenção dessa vantagem
CONSUMAÇÃO
Crime formal, de consumação 
antecipada ou de resultado cortado
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
A consumação se prolonga no tempo, por vontade do agente,
ou seja, durante todo o período de tempo em que vítima
estiver privada da sua liberdade de locomoção
CRIME PERMANENTE
MOMENTOS 
CRIME DE 
EXTORSÃO
1. Privar a vítima de sua liberdade com o fim
obter qualquer, para si ou para outrem,
vantagem como condição ou preço do resgate
2. Agente obtém, para si ou para outrem,
vantagem como condição ou preço do resgate
CONSUMAÇÃO
EXAURIMENTO
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
Extorsão mediante sequestro
Art. 159 - SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (R. Lei 8.072/90)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
ocorre quando o agente não consegue privar liberdade da vítima, 
para posteriormente exigir alguma vantagem como condição ou 
preço do resgate, por circunstâncias alheia a vontade do agente
TENTATIVA
CONSUMAÇÃO
Privação da liberdade da vítima, com fim de obter
para si ou outrem, qualquer vantagem, como
condição ou preço do resgate, independente da
obtenção da indevida vantagem indevida
TENTATIVA
Não privar, com fim de obter para si ou outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do
resgate, a vítima de sua liberdade, por circunstâncias
alheias a vontade do agente
EXAURIMENTO
Privar a liberdade da vítima, obtenção da indevida
vantagem indevida como condição ou preço do
resgate
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO QUALIFICADA
(Art. 159, §§ 1º a 4º)
Art. 159
§ 1º Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o sequestrado é
menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é
cometido por bando ou quadrilha.
Pena - reclusão, de doze a vinte anos.
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO 
QUALIFICADA
QUALIFICADORAS
DURAÇÃO SEQUESTRO SUPERIOR 
A 24 h
VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS ou 
MAIOR DE 60 ANOS
CRIME COMETIDO 
BANDO/QUADRILHA
Crime a prazo
união estável e permanente 3 ou mais
pessoas, com o fim de praticar de vários
crimes de extorsão mediante sequestro
ASSOCIAÇÃO 
CRIMINOSA
“Em princípio, é possível considerar a circunstância da existência de
quadrilha como circunstância qualificadora do crime de extorsão
mediante sequestro e, ao mesmo tempo, tê-la também em conta
para firmar o crime autônomo, porquanto a objetividade jurídica dos
tipos (quadrilha e extorsão qualificada) são autônomas e
independentes. Precedentes desta Corte e do Supremo.” (HC
59.305/PR, rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6.ª Turma, j.
05/05/2009)
EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO EM CONCURSO COM CRIME DE 
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
EXTORSÃO MEDIANTE 
SEQUESTRO RESULTA 
LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE ou 
GRAVÍSSIMA 
(art. 129, §§ 1º, 2º) 
MORTE 
Pena é de reclusão de 16 
24 anos
Pena é de reclusão de 24 a 
30 anos
Crime hediondo
4. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO QUALIFICADA
Art. 159
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.
§ 3º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (R. Lei 8.072/1990)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art159
DOLO
DOLO
Sequestrar pessoa com o fim de 
obter, para si ou para outrem, 
qualquer vantagem, como condição 
ou preço do resgate
LESÃO CORPORAL 
GRAVE ou MORTE
CULPA
RESULTADO MAIS 
GRAVE
Crime 
preterdoloso
EXTORSÃO QUALIFICADA
DELAÇÃO PREMIADA
Art. 159
§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à
autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a
dois terços. (R. Lei 9269/1996)
DELAÇÃO 
PREMIADA
NATUREZA 
JURÍDICA
Causa especial de diminuição de pena
(Natureza subjetiva)
REQUISITOS 
1. Crime de extorsão mediante sequestro
2. Crime praticado em concurso de pessoas
3. Um dos agentes fazer a denuncia
4. Libertação do sequestrado com
integridade física preservada
EFEITOS
Redução da pena: 1 a 2/3
Direito subjetivo do réu delator
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9269.htm#art1
ESPÉCIES
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
(Art. 168, caput)
APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
PREVIDENCIÁRIA
(Art. 168-a)
APROPRIAÇÃO DE COISA HAVIDA POR 
ERRO, CASO FORTUITO OU FORÇA DA 
NATUREZA (Art. 169, caput)
APROPRIAÇÃO DE TESOURO
(Art. 169,parágrafo único I)
APROPRIAÇÃO DE COISA ACHADA
(Art. 169, parágrafo único II)
Art. 168
APROPRIAÇÃO 
INDÉBITA
SIMPLES Art. 168, caput
CAUSAS DE AUMENTO 
DE PENA Art. 168, § 1º
ESTRUTURA DO 
TIPO PENAL
(Art. 168)
CAPITULO V
Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
“A nota característica do crime de apropriação indébita é a existência
de uma situação de quebra de confiança, pois a vítima voluntariamente
entrega uma coisa móvel ao agente, e este, após encontrar-se na sua
posse ou detenção, inverte seu ânimo no tocante ao bem, passando a
comportar-se como seu proprietário.” (Masson)
COISA ALHEIA MÓVEL
OBJETO 
MATERIAL
PATRIMÔNIO
OBJETO 
JURÍDICO
Qualquer pessoa (sofre prejuízo)
(proprietário, possuidor, detentor)
SUJEITO 
PASSIVO
Qualquer pessoa (*tem a posse/detenção 
lícita do objeto material)
(admite coautoria eparticipação)
SUJEITO ATIVO
Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou
a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos,
pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-
lhes aplicação diversa da de sua finalidade:
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
Estatuto do Idoso
(Lei 10.741/2003)
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos,
pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro
rendimento de pessoa com deficiência:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço)
se o crime é cometido:
I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante,
testamenteiro ou depositário judicial; ou
II - por aquele que se apropriou em razão de ofício ou de
profissão.
Estatuto da Pessoa 
com Deficiência
(Lei 13.146/2015)
NÚCLEO DO 
TIPO
APROPRIAR
Tomar como 
própria coisa 
alheia
De que tem a 
posse ou 
Detenção
Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou
a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
ANIMUS REM SIBI HABENDI
Forma voluntária, livre, espontânea e 
consciente
REQUISITOS
1. Entrega do bem pela vítima
2. Posse/detenção da coisa sejam
desvigiadas
3. Agente esteja de boa-fé no 
momento em recebe a coisa 
3. Agente inverta ânimo em
relação a coisa, após recebê-la
Agente recebe autorizar para tirar 
levar bem de uma local para outro
Mero possuidor/detentor passa agir 
como se dono fosse da coisa alheia: 
boa-fé → má-fé
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Agente recebe a coisa com intenção 
de devolvê-la – Dolo posterior, 
subsequente ou sucessivo
Neste momento, 
consuma o crime
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
MODALIDADES DE 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
NEGATIVA DE RESTITUIÇÃO
APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
PROPRIAMENTE DITA
Recusa na devolução do bem à vítima ou de 
entrega ao destinatário a quem o bem fora 
direcionado
Prática de ato de disposição do bem 
(venda, doação, locação, etc.) que somente 
poderia ser efetuado pelo proprietário 
INVERSÃO DO ÂNIMO EM 
RELAÇÃO A COISA
ELEMENTO SUBJETIVO 
CRIME DOLOSO
Vontade livre e consciente de se tornar dono da 
coisa alheia móvel, de quem a posse ou a detenção
Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Agente fim de assenhoreamento definitivo 
da coisa alheia móvel
ANIMUS REM SIBI HABENDI
momento da inversão do ânimo em relação coisa: o agente, 
de alguma maneira, exterioriza sinais inequívocos de que 
passou a se comportar como dono 
CONSUMAÇÃO
5. APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Consuma-se no momento em que agente se 
recusa a devolver a coisa alheia
MODALIDADES DE 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
NEGATIVA DE RESTITUIÇÃO
APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
PROPRIAMENTE DITA
Consuma-se com prática de ato de disposição 
(venda, doação, etc.) que somente poderia ser 
efetuado pelo proprietário 
Conduta omissiva: inadmite 
tentativa
Conduta comissiva: admite 
tentativa
APROPRIAÇÃO INDÉBITA MAJORADA ou 
CIRCUNSTANCIADA
(Art. 158, § 1º)
Art. 168.
§ 1º A pena é aumentada de um terço, quando o agente
recebeu a coisa:
I - em depósito necessário.
DEPÓSITO NECESSÁRIO
(Art. 647 CC)
I — o que se faz em desempenho 
de obrigação legal
II — o que se efetuar por ocasião 
de alguma calamidade, como o 
incêndio, a inundação, o naufrágio 
ou o saque
DEPÓSITO 
MISERÁVEL
DEPÓSITO 
NECESSÁRIO LEGAL 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA MAJORADA ou CIRCUNSTANCIADA
(Art. 168, § 1º)
PECULATO
APROPRIAÇÃO 
INDÉBITA
Art. 168.
§ 1º A pena é aumentada de um terço, quando o agente
recebeu a coisa:
II — na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário,
inventariante, testamenteiro ou depositário judicial.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA MAJORADA ou CIRCUNSTANCIADA
(Art. 168, § 1º)
PECULATO
APROPRIAÇÃO 
INDÉBITA
DEPOSITÁRIO JUDICIAL
SERVIDOR PÚBLICO
PARTICULAR
Art. 168.
§ 1º A pena é aumentada de um terço, quando o agente
recebeu a coisa:
III — em razão de ofício, emprego ou profissão.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA MAJORADA ou CIRCUNSTANCIADA
(Art. 168, § 1º)
EM RAZÃO DE 
OFÍCIO
EMPREGO
PROFISSÃO
Jardineiro, pintor, 
mecânico, relojeiro...
Caixa ou vendedor de 
lojas, bancos...
Advogado, médico, 
dentista...
PRIVILÉGIO
Art. 170. Nos crimes previstos neste capítulo, aplica-se o disposto no art.
155, § 2º.
Causa especial de diminuição de pena NATUREZA JURÍDICA
FURTO PRIVILEGIADO
Art. 155
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz
pode substituir de pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a
dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
REQUISITOS 
PRIMARIEDADE
(Subjetivo)
PEQUENO VALOR DA COISA APROPRIADA 
(Objetivo)
✓ Réu não reincidente: Art. 64, I CP
✓ Primária toda e qualquer pessoa que
não seja considerada reincidente pelo
juiz na sentença.
✓ Valor não ultrapassar um salário-
mínimo vigente ao tempo da prática
do crime.
PRIVILÉGIOS
SUBSTITUIÇÃO PENA
Reclusão → Detenção
DIMINUIÇÃO PENA 
Reclusão → 1 a 2/3
APLICAR SOMENTE PENA 
MULTA
Direito Público 
Subjetivo do réu
Art. 171
ESTELIONATO
SIMPLES Art. 171, caput
MAJORANTES Art. 171, §§ 3º e 4º
PRIVILEGIADO Art. 171, § 1º
FIGURAS EQUIPARADAS Art. 171, § 2º
ESTRUTURA DO 
TIPO PENAL
(Art. 171)
Estelionato
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil,
ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
7. ESTELIONATO
Camaleão: o crime patrimonial que é cometido 
mediante fraude, dissimulação e meios enganosos
STELLIO
NÚCLEO 
DO TIPO
OBTER
FINALIDADE
“obter para si ou para 
outrem...”
Estelionato
Art. 171. OBTER, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil,
ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
7. ESTELIONATO
Vantagem ilícita 
em prejuízo alheio
Induzindo 
vítima em erro
Mantendo a 
vítima em erro
Artificio
Ardil ou 
Qualquer outro 
meio fraudulento
Meios de execução 
(ENGANAR VITIMA)
Fraude material: Uso de instrumento/objeto enganar 
vítima
MEIOS DE 
EXECUÇÃO
ARTIFÍCIO
ARDIL
QUALQUER OUTRO MEIO 
FRAUDULENTO
Fraude moral: conversa enganosa (Astúcia, artimanha, 
sutileza)
qualquer atitude ou comportamento que induza ou 
mantenha vítima erro, obtendo a vantagem ilícita e o 
dano patrimonial
Estelionato
Art. 171. OBTER, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício,
ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
ENGANAR 
VITIMA
STF
“…para a configuração do estelionato, a fraude empregada pelo
agente há de ser antecedente e causal do erro ou persistênciano
erro do lesado e da consequente disposição patrimonial em
favor do sujeito ativo ou de terceiro.”RHC 80.411/ES, rel. Min.
Sepúlveda Pertence, 1.ª Turma, j. 21.11.2000
FRAUDE
O sujeito emprega o meio fraudulento para
induzir ou manter alguém em erro, obtendo
assim vantagem ilícita, em prejuízo alheio.
A fraude deve ser anterior e diretamente 
responsável pela lesão patrimonial
MOMENTOS DO 
ESTELIONATO
EMPREGO DA FRAUDE
INDUZIR ou MANTER VÍTIMA EM 
ERRO
OBTENÇÃO VANTAGEM ILÍCITA
RESULTAR PREJUÍZO PATRIMONIAL 
NA VÍTIMA
Estelionato
Art. 171. OBTER, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício,
ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
ARTIFÍCIO
ARDIL
ARDIL
Pessoa enganada pela fraude e 
o patrimônio lesado
OBJETO 
MATERIAL
SUJEITO 
PASSIVO
Qualquer pessoa
SUJEITO ATIVO
Qualquer pessoa
(admite coautoria eparticipação)
Inviolabilidade do Patrimônio 
OBJETO 
JURÍDICO
Estelionato
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer
outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
SUJEITO PASSIVO
VÍTIMA: Iludida ou mantida em erro e sofrer a
lesão patrimonial
VÍTIMA: Iludida ou mantida em erro
SUJEITO PASSIVO 2: Sofre prejuízo patrimonial
Pessoa certa e determinada: “alguém”
SUJEITO PASSIVO
ELEMENTO SUBJETIVO 
CRIME DOLOSO
Vontade livre e consciente de Obter, para si ou para outrem, 
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo 
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro 
meio fraudulento
ELEMENTO SUBJETIVO 
ESPECÍFICO
”obter para si ou para 
outrem indevida 
vantagem”
Estelionato
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer
outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
Consuma-se com a obtenção da
vantagem indevida e prejuízo alheio
CONSUMAÇÃO
A consumação depende da lesão patrimonial e do
prejuízo ao ofendido (duplo resultado naturalístico)
e ocorre em momento determinado, sem
continuidade no tempo (MASSON)
7. ESTELIONATO
CRIME DE 
DUPLO 
RESULTADO
OBTENÇÃO DA VANTAGEM 
INDEVIDA
PREJUÍZO ALHEIO
CRIME MATERIAL E 
INSTANTÂNEO 
ocorre quando o agente iniciado a execução do estelionato, o 
crime não se consume por circunstâncias alheias à vontade do 
agente
TENTATIVA
TENTATIVA
Agente emprega o meio fraudulento, mas não consegue enganar a
vítima, por circunstâncias alheias a vontade do agente
TENTATIVA
Agente emprega o meio fraudulento, engana a vítima, mas não
consegue obter a vantagem ilícita, por circunstâncias alheias à sua
vontade
TENTATIVA
o sujeito utiliza o meio fraudulento, engana a vítima, obtém a vantagem
ilícita, mas não causa prejuízo patrimonial ao ofendido, por
circunstâncias alheias à sua vontade
7. ESTELIONATO
STJ
Súmula 17. Quando o falso se exaure no
estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por
este absorvido.
ESTELIONATO + FALSIDADE DOCUMENTAL
Conduta do sujeito que falsifica um documento (público ou
particular) e, posteriormente, dele se vale para enganar
alguém, obtendo vantagem ilícita em prejuízo alheio.
Crime-meio
Falsidade 
documental
Crime-fim Estelionato
ESTELIONATO PRIVILEGIADO 
Art. 171.
§ 1º. Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode
aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2.º
FURTO PRIVILEGIADO
Art. 155
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz
pode substituir de pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a
dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
Causa especial de diminuição de pena NATUREZA JURÍDICA
REQUISITOS 
PRIMARIEDADE
(Subjetivo)
PEQUENO VALOR DA COISA APROPRIADA 
(Objetivo)
✓ Réu não reincidente: Art. 64, I CP
✓ Primária toda e qualquer pessoa que
não seja considerada reincidente pelo
juiz na sentença.
✓ Valor não ultrapassar um salário-
mínimo vigente ao tempo da prática
do crime
PRIVILÉGIOS
SUBSTITUIÇÃO PENA
Reclusão → Detenção
DIMINUIÇÃO PENA 
Reclusão → 1 a 2/3
APLICAR SOMENTE PENA 
MULTA
Direito Público 
Subjetivo do réu
FIGURAS EQUIPARADAS AO ESTELIONATO
(Art. 171, § 2º, I a VI)
Estelionato 
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Disposição de coisa alheia como própria
I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como
própria;
o agente se passa por dono de certo bem (móvel ou imóvel) e o negocia
(vender, permutar, dar em pagamento ou em garantia ou locar) com terceiro
de boa-fé sem possuir autorização do proprietário, causando, assim, prejuízo
ao adquirente.
Estelionato 
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria
II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de
ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em
prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;
Objeto pertence ao agente, mas está gravado de cláusula de
inalienabilidade ou de ônus, ou cuida-se de coisa litigiosa ou de imóvel
que o agente prometeu vender parceladamente a outrem
Estelionato 
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Defraudação de penhor
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a
garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
Quando o agente-devedor está em poder do bem empenhado e
o vende, permuta, doa, ou de alguma outra maneira o inviabiliza
como garantia de dívida (destruição, ocultação, inutilização...)
Estelionato 
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer
outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Fraude na entrega de coisa
IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a
alguém;
Quando o agente tem o dever de entregar objeto, móvel ou imóvel a outra, mas o
modifica fraudulentamente, para prejudicar a outra parte, obtendo assim uma
vantagem ilícita e causando prejuízo alheio
Alteração pode recair sobre a substância (natureza da coisa a ser entregue, por
exemplo, entregar objeto de vidro no lugar de cristal ou latão dourado no lugar de
ouro), sobre a qualidade (entregar mercadoria da mesma espécie, mas de pior
qualidade, objeto usado como se fosse novo) ou sobre a quantidade (dimensão ou
peso menores etc.) (VICTOR EDUARDO)
Estelionato 
Art. 171. Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a
saúde, ou agrava as consequências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização
ou valor de seguro;
CONDUTAS
Destruir ou ocultar, no todo ou 
em parte, coisa própria
Lesionar o próprio corpo ou 
saúde
Agravar as consequências da 
lesão ou doença
FINALIDADE
(com intuito)
RECEBER 
INDENIZAÇÃO ou 
VALOR DO SEGURO
CRIME FORMAL ou DE 
CONSUMAÇÃO ANTECIPADA
EstelionatoArt. 171.
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro
Fraude no pagamento por meio de cheque
VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o
pagamento.
CONDUTAS TÍPICAS
Emitir cheque sem fundo
Frustrar pagamento do cheque 
Agente emite 
cheque e entrega 
para vítima 
Mas não tem saldo na conta 
bancária para honrar 
pagamento
Agente emite 
cheque e tem 
saldo na conta
Mas, saca dinheiro na conta 
bancária ou susta pagamento antes 
da vítima descontar o cheque
Exige má-fé com dolo de obter vantagem
ilícita pela emissão do cheque ou pela
frustração de seu pagamento
Art. 159
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento
de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência
social ou beneficência.
ESTELIONATO MAJORADO
VÍTIMAS
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, são
entidades de direito público as autarquias e as
entidades paraestatais
Art. 159
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento
de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência
social ou beneficência.
ESTELIONATO MAJORADO
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
“O aresto objurgado alinha-se a entendimento assentado neste Sodalício no
sentido de que cuidando-se de estelionato praticado contra entidade de direito
público, inviável se mostra o reconhecimento do crime de bagatela,
independentemente dos valores obtidos indevidamente pelo agente, haja vista a
maior reprovabilidade de sua conduta, que atenta contra o patrimônio público, a
moral administrativa e a fé pública, situação que atrai o óbice do Verbete
Sumular n. 83/STJ, também aplicável ao recurso especial interposto com
fundamento na alínea a do permissivo constitucional” (STJ — AgRg no AREsp
627.891/RN — Rel. Min. Jorge Mussi — 5a Turma — julgado em 17-11-2015 —
DJe 25-11-2015).
Art. 171
§ 4º Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso.
(I. Lei 13.228/2015)
ESTELIONATO CONTRA IDOSO
VÍTIMA Idade igual ou superior a 60 anos
Agente tem que ter conhecimento da 
idade da vítima – Evitar a 
responsabilidade penal objetiva
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13228.htm
Art. 171
§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima
for:
I - a Administração Pública, direta ou indireta;
II - criança ou adolescente;
III - pessoa com deficiência mental; ou
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.
ESTELIONATO: AÇÃO PENAL
(I. Lei 13.964/2019)
AÇÃO PENAL
REGRA 
EXCEÇÃO
AÇÃO PENAL PUBLICA 
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO
AÇÃO PENAL PUBLICA 
INCONDICIONADA
QUALIDADE 
DA VÍTIMA
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
Art. 180
RECEPTAÇÃO
DOLOSA
SIMPLES
Própria: Art. 180, caput 1ª parte
Imprópria: Art. 180, caput 2ª parte
QUALIFICADA Art. 180, § 1º e Art. 180-A
MAJORADA Art. 180, § 6º
PRIVILEGIADA Art. 180, § 5º, 2ª parte
CULPOSA
SIMPLES Art. 180, § 3º
PERDÃO JUDICIAL Art. 180, § 5º, 1ª parte
ESTRUTURA DO TIPO PENAL
(Art. 180)
Receptação
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
8. RECEPTAÇÃO
CRIME ACESSÓRIO
SUA EXISTÊNCIA EXIGE A OCORRÊNCIA DE UM CRIME 
ANTERIOR
(furto, roubo, estelionato, peculato, apropriação indébita, etc.)
CRIME 
ANTECEDENTE
CRIME 
POSTERIOR 
(RECEPTAÇÃO) 
COISA 
MÓVEL
Receptação
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
PRODUTO DO CRIME
(MÓVEIS) 
OBJETO MATERIAL
PATRIMÔNIOOBJETO JURÍDICO
Qualquer pessoa
(VÍTIMA DO CRIME ANTECEDENTE)
SUJEITO PASSIVO
Qualquer pessoa 
(admite coautoria eparticipação)
SUJEITO ATIVO
8. RECEPTAÇÃO
Receptação
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
Qualquer pessoa 
(admite coautoria eparticipação)
SUJEITO ATIVO
8. RECEPTAÇÃO
Autor, coautor ou partícipe do crime antecedente 
somente respondem por tal delito e nunca pela receptação
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
8. RECEPTAÇÃO PRÓPRIA
CONDUTAS TÍPICAS
ADQUIRIR
RECEBER
TRANSPORTAR
CONDUZIR
OCULTAR
EM PROVEITO 
PRÓPRIO ou 
ALHEIO
COISA QUE SABER SER 
PRODUTO DE CRIME
RECEPTAÇÃO PRÓPRIA
ELEMENTO SUBJETIVO DA RECEPTAÇÃO PRÓPRIA
CRIME DOLOSO
(DOLO DIRETO) Vontade livre e consciente de adquirir, receber, 
transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio 
ou alheio, coisa que saber ser produto de crime
RECEPTAÇÃO PRÓPRIA
AGENTE TEM QUE 
SABER QUE A COISA É 
PRODUTO DE CRIME
(DOLO DIREITO)
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
ANTES OU NO MOMENTO QUE 
PRATICA A CONDUTA TÍPICA
“Quando há a apreensão do bem resultante de crime na posse do
agente, é ônus do imputado comprovar a origem lícita do produto ou que
sua conduta ocorreu de forma culposa. Isto não implica inversão do ônus
da prova, ofensa ao princípio da presunção de inocência ou negativa do
direito ao silêncio, mas decorre da aplicação do art. 156 do Código de
Processo Penal, segundo o qual a prova da alegação compete a quem a
fizer. Precedentes” (STJ — AgRg no HC 446.942/SC, Rel. Min. Laurita Vaz,
6a Turma, julgado em 4-12-2018, DJe 18-12-2018)
ÔNUS DA PROVA ORIGEM LÍCITA DO BEM NA RECEPTAÇÃO
No exato instante em que o agente adquire, recebe,
oculta, conduz ou transporta o bem que saber ser
produto de crime.
CONSUMAÇÃO
Nas condutas adquirir e receberCRIME INSTANTÂNEO
8. RECEPTAÇÃO PRÓPRIA
Nas condutas ocultar, conduzir ou transportar é crime
permanente - consumação se prolonga durante todo o
período em que receptador estiver conduzindo,
transportando ou escondendo o objeto de origem
criminosa
CRIME PERMANENTE
NORMA PENAL EXPLICATIVA
Art. 180
§ 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de
pena o autor do crime de que proveio a coisa.
8. RECEPTAÇÃO PRÓRPIA ou IMPRÓPRIA
REGRAS
1. O receptador pode ser punido
ainda que não se saiba quem foi o
autor do crime antecedente
2. O receptador pode ser punido
ainda que seja isento de pena o autor
do crime de que proveio a coisa
Desconhecido, falecido 
excludentes de culpabilidade, 
escusas absolutórias
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
8. RECEPTAÇÃO IMPRÓPRIA
RECEPTAÇÃO 
IMPRÓPRIA
TERCEIRO 
BOA-FÉ
ADQUIRA
RECEBA 
OCULTE
COISA QUE SABER SER 
PRODUTO DE CRIME
CONDUTA TÍPICA
INFLUIR
ELEMENTO SUBJETIVO DA RECEPTAÇÃO 
IMPRÓPRIA
CRIME DOLOSO
(DOLO DIRETO) Vontade livre e consciente para influir que terceiro de 
boa-fé adquira, receba ou oculte coisa que sabe ser 
produto de crime
RECEPTAÇÃO 
IMPRÓPRIA
AGENTE TEM QUE 
SABER QUE A COISA É 
PRODUTO DE CRIME
(DOLO DIREITO)
ANTES OU NO MOMENTO QUE 
PRATICA A CONDUTA TÍPICA
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar,conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (R. 9.426/1996)
No exato momento em que o agente oferece o bem,
independentemente de o terceiro ter realmente se
convencido e o adquirido ou recebido
CONSUMAÇÃO
Não depende do terceiro de boa-fé receber, adquirir ou 
ocultar a coisa produto de crime
CRIME FORMAL
8. RECEPTAÇÃO IMPRÓPRIA
VICTOR EDUARDO
TENTATIVA
Art. 180
§ 6º - Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito
Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos,
aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.
RECEPTAÇÃO MAJORADA
Aplica-se a receptação própria e imprópria
Art. 180, caput
Art. 180
§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve
saber ser produto de crime:
Pena — reclusão, de três a oito anos, e multa.
RECEPTAÇÃO QUALIFICADA
CONDUTAS TÍPICAS
ADQUIRIR, RECEBER, 
TRANSPORTAR
CONDUZIR, OCULTAR, TER EM 
DEPÓSITO
DESMONTAR, MONTAR, 
REMONTAR
VENDER, EXPOR À VENDA OU 
QUALQUER FORMA UTILIZAR
EM PROVEITO 
PRÓPRIO ou ALHEIO
NO EXERCÍCIO ATIVIDADE 
COMERCIAL ou INDUSTRIAL
COISA QUE DEVE SABER SER 
PRODUTO DE CRIME
Art. 180
§ 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer
forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.
RECEPTAÇÃO QUALIFICADA
SUJEITO ATIVO
ATIVIDADE COMERCIAL
ATIVIDADE INDUSTRIAL
COMÉRCIO IRREGULAR
COMÉRCIO CLANDESTINO
EXERCÍCIO DAS 
ATIVIDADES COM 
HABITUALIDADE
CRIME PRÓPRIO
QUALIDADE ESPECIAL DO 
SUJEITO ATIVO
ELEMENTO SUBJETIVO DA RECEPTAÇÃO QUALIFCADA
CRIME DOLOSO
(DOLO EVENTUAL) Vontade livre e consciente para influir que terceiro de 
boa-fé adquira, receba ou oculte coisa que deve saber 
ser produto de crime
RECEPTAÇÃO 
IMPRÓPRIA
AGENTE DEVE SABER 
QUE A COISA É 
PRODUTO DE CRIME
(DOLO EVENTUAL)
ANTES OU NO MOMENTO QUE 
PRATICA A CONDUTA TÍPICA
Art. 180
§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve
saber ser produto de crime:
Pena — reclusão, de três a oito anos, e multa.
“...Não obstante a falta de técnica na redação do dispositivo em comento, a
modalidade qualificada do § 1º abrange tanto o dolo direto como o dolo
eventual, alcança a conduta de quem “sabe” e de quem “deve saber” ser a coisa
produto de crime. Ora, se o tipo pune a forma mais leve de dolo (eventual), a
conclusão lógica é de que, com maior razão, também o faz em relação à forma
mais grave (dolo direto), ainda que não o diga expressamente. Se o dolo
eventual está presente no tipo penal, parece evidente que o dolo direto
também esteja, pois o menor se insere no maior. Deste modo, não há que se
falar em violação ao princípio da razoabilidade e da proporcionalidade (...)
denego a ordem de habeas corpus” (STF — HC 97.344 — 2a Turma — Rel.
Min. Ellen Gracie — DJ 28-5-2009)
RECEPTAÇÃO QUALIFICADA É COMPATÍVEL COM O DOLO DIRETO?
ELEMENTO SUBJETIVO DA RECEPTAÇÃO QUALIFICADA
ELEMENTO SUBJETIVO DA RECEPTAÇÃO QUALIFICADA
“1. Não há ofensa aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, pela
majoração da pena de um delito praticado com dolo eventual (art. 180, § 1o, do
Código Penal) em detrimento de um crime praticado com dolo direto (art. 180,
caput, do Código Penal), pois o legislador objetivou apenar mais gravemente
aquele que sabe ou devia saber que o produto era de origem criminosa e, ainda
sim, dele se utilizou para a atividade comercial ou industrial” (HC 186.066/SP —
Rel. Min. Laurita Vaz — 5a Turma — julgado em 5-2-2013, DJe 15-2-2013)
CONDUTAS TÍPICAS
ADQUIRIR, RECEBER, 
TRANSPORTAR
CONDUZIR, OCULTAR, TER EM 
DEPÓSITO
DESMONTAR, MONTAR
VENDER
FINALIDADE DE 
PRODUÇÃO ou 
COMERCIALIZAÇÃO
semovente domesticável de 
produção, ainda que abatido 
ou dividido em partes
QUE DEVE SABER SER 
PRODUTO DE CRIME
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
Receptação de animal
Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender,
com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de
produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de
crime:
Pena — reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
RECEPTAÇÃO DE SEMOVENTES DOMESTICÁVEL DE PRODUÇÃO
(Lei 13.330/2016)
Receptação de animal
Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou
vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente
domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve
saber ser produto de crime:
Pena — reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
CRIME DOLOSO
(DOLO EVENTUAL)
Vontade livre e consciente Adquirir, receber,
transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou
vender, com a finalidade de produção ou de
comercialização, semovente domesticável de produção,
ainda que abatido ou dividido em partes, que deve
saber ser produto de crime.
STF e STJ
Abrande também o dolo direto -
assim como o art. 180, §1º
RECEPTAÇÃO DE SEMOVENTES DOMESTICÁVEL DE PRODUÇÃO
(Lei 13.330/2016)
Art. 180
§ 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em 
consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa 
aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 
1996)
RECEPTAÇÃO PRIVILEGIADA
REQUISITOS E AS CONSEQUÊNCIAS SÃO 
OS MESMOS DO FURTO (Art. 155, §2º)
PRIVILÉGIOS 
Aplicada na receptação própria 
e imprópria 
Incabível na receptação culposa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
CONDUTAS TÍPICAS
ADQUIRIR
RECEBER
COISA QUE DEVER 
PRESUMIR-SE OBTIDA 
POR MEIO CRIMINOSO 
EM RAZÃO
1. Natureza
2. Desproporção entre valor e preço
3. Condição de que a oferece
QUE DEVE SABER SER 
PRODUTO DE CRIME
Parâmetros identificar
conduta culposa
Art. 180
§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção
entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se
obtida por meio criminoso:
Pena — detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas.
RECEPTAÇÃO CULPOSA
Art. 180
§ 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em 
consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa 
aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 
1996)
PERDÃO JUDICIAL NA RECEPTAÇÃO CULPOSA 
REQUISITOS
PRIMARIEDADE DO AGENTE
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME 
DENOTAM POUCA GRAVIDADE
DIREITO SUBJETIVO 
DO ACUSADO
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
Muito obrigado

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