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Psicanalise- fundamentacao - atualizado1

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Andressa Franca dos Santos 28263743
Mayara Ramos da Cruz 28261828
Pamela Nolberto Fernandes 28242926
Pedro Jacovos 28261060
Rafael Machado R. da Silva 28264099
8NNB
 Psicanálise 
Fundamentação Teórica - Psicanálise 
A origem da Psicanálise 
1° Tópica (Consciente, pré-consciente e inconsciente) 
2° Tópica (Id, ego e superego) 
A descoberta da sexualidade infantil
Fases psicossociais de desenvolvimento
O que é Psicanalise
O que é psicanálise? 
A psicanálise refere se a uma teoria, um método de investigação e uma pratica profissional, que visa amenizar e tratar todo o sofrimento psíquico da mente humana 
Teoria - Busca explicar o funcionamento da mente psíquica
Método de investigação - Busca o significado oculto daquilo que é manifesto através de ações, palavras, fantasias. Como: Sonhos, atos falhos, chistes, lapsos 
Pratica profissional - é a forma de tratamento onde o paciente em analise alcança o autoconhecimento ou a cura através da fala
 O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente. 
3
 
Paciente Histéricos 
Origem da Psicanálise 
A psicanálise foi criada por Sigmund Freud (1856-1939) que ficou mundialmente conhecido como o Pai da psicanálise
 Toda a trajetória da psicanálise está inteiramente ligada à vida de Freud 
 Suas ideias revolucionaram a Psicologia, e em sua época, foram alvo de preconceitos e revolta
Freud se formou em medicina e se especializou em psiquiatria, se tornando um renomado neurologista 
Iniciou seus atendimentos com pacientes ‘’problemas nervosos’’
Foi estudar em Paris, onde conheceu Jean Martin Chacort, psiquiatra francês que trabalhava com hipnose. 
Técnica da Hipnose 
O medico induz uma mudança no estado de consciência do paciente e conduz uma investigação entre a conexões e conduta do paciente que possam explicar qualquer relação com o sintoma apresentado. 
 Hipnose Método catártico Associação livre 
Freud retornou a Viena e passou a utilizar a técnica da hipnose em seus pacientes com distúrbios nervosos, mas ainda era imaturo nessa técnica. Nessa trajetória, conheceu o renomado fisiologista Josef Breuer que teve uma grande contribuição nas investigações, descobriu que era possível reduzir sintomas da doença mental pedindo aos pacientes que descrevessem suas fantasias ou alucinações; 
Breur, teve uma paciente chamada Ana, a primeira experiência bem sucedida com o uso dessa técnica. Ficou bem conhecido como o caso de ANA O. 
	
 Todo este percurso permitiu que Freud aprimorasse sua técnica psicanalítica. 
Abandonou a técnica da hipnose porque nem todos os pacientes permitiam ser hipnotizados e alguns sintomas voltavam a aparecer novamente. Freud foi substituindo progressivamente o método da hipnose e o método catártico que utilizava no início, pela associação livre.
Origem da Psicanálise 
 
Com o uso da técnica da Hipnose foi possível acessar memorias traumáticas dando voz a esses pensamentos e memorias ocultas que foram trazidas ao nível consciente , resultando no desaparecimento do sintoma, mais tarde foi nomeada de Método Catártico. 
5
Associação livre: 
Técnica criada por Freud, que propõe que o paciente fale livremente com o terapeuta tudo o que lhe vier à mente, de forma espontânea e livre de quaisquer julgamento ou avaliações.
Quando o paciente se deixa levar por seus pensamentos e consegue falar abertamente com seu analista, o inconsciente se expressa, permitindo que esses conteúdos que sejam analisados, interpretados e trabalhados. 
Cura através da fala 
Os desejos e as fantasias sexuais se perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem na consciência em forma de sintomas indesejáveis
Dessa forma, Freud foi levado a questionar a existência de uma outra instância operando na mente humana além da consciência, devido aos conteúdos reprimidos e recalcados, na qual o denominou esta instancia de Inconsciente. 
“A voz do inconsciente é sutil, mas nunca deixa de ser ouvida.”
Sigmund Freud
6
Teoria do Aparelho Psíquico
Freud propôs o estudo que explicasse o mapeamento da mente humana, em três diferentes instancias: 
As duas Teorias de Freud sobre o aparelho psíquico. 
Consciente
Pré-consciente
Inconsciente
1° TOPICA 
ID
Ego 
Superego 
2° TOPICA
01° Tópica – Consciente, pré-consciente e inconsciente 
Consciente
 É a instância em que as nossas ideias pertencem ao campo do pensar ou existir de forma quase ou totalmente controlada.
Pré-consciente
 O pré-consciente é o lugar em que as ideias estão inconscientes, porém podem transitar ao campo da consciência. Isso é possível se houver um direcionamento adequado da atenção de cada pessoa sobre elas.
Inconsciente
 O inconsciente diz respeito ao local em que nossas ideias reprimidas e desejos ficam guardados.
Teoria do Aparelho Psíquico
02° Tópica – Id, ego, superego.
ID
 Local onde ficam armazenadas nossas pulsões, nossa energia psíquica, nossos impulsos mais primitivos. Guiado pelo princípio de prazer, não há para o Id nenhuma regra a ser seguida . 
Ego
  O Ego representa a mediação entre as exigências do Id, as limitações do Superego e a sociedade, sendo um regulador na medida que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade , ele é a nossa instância psíquica e evolui a partir do Id, por isso, possui elementos do Inconsciente, mas funciona principalmente a nível consciente.
Teoria do Aparelho Psíquico
Superego
 O Superego, por sua vez, é consciente e inconsciente, origina-se a partir do Complexo de Édipo, desde a internalização das proibições, dos limites e da autoridade.
 Ele se posiciona contra o Id, pois representa o que há de civilizado e de cultural em nós, em detrimento dos impulsos arcaicos. Enquanto para o Id não existe certo ou errado, para o Superego não existe um meio termo entre certo e errado. Ou seja, se você não está fazendo a coisa certa automaticamente estará errado.
Teoria do Aparelho Psíquico
Freud em suas investigações da prática clínica descobriu que a maioria de desejos e pensamentos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos, isto é, na vida infantil estavam experiências de caráter traumáticos reprimidos . Essas descobertas colocaram a sexualidade no centro da vida psíquica, e é então postulada a existência da sexualidade infantil.
A descoberta da sexualidade infantil
O indivíduo nos primeiros tempos de vida, tem a função sexual ligada à sobrevivência, o prazer é encontrado no próprio corpo, o corpo é erotizado, as excitações sexuais estão localizados em partes do corpo, e há um desenvolvimento progressivo que levou Freud a postular as fases do desenvolvimento que são:
Fases psicossociais de desenvolvimento
 No decorrer dessas fases, vários processos e ocorrências sucedem-se. Desses eventos, destaca-se o complexo de Édipo, pois é em trono dele que a estruturação da personalidade do individuo ocorre durante a fase fálica. No complexo de Édipo a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele então procura ser o pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo da perda do “amor” do pai, “desiste” da mãe, isto é, a mãe é trocada pela riqueza do mundo cultural e social, pois tem regras internalizadas através da identificação com o pai.
Freud foi menos claro em relação ao complexo de Édipo nas meninas, alguns de seus seguidores chamaram de complexo de Electra. Assim como no menino, o primeiro objeto de amor da menina é a mãe por ser a fonte básica de alimento, afeto e segurança, no estágio fálico, o pai torna-se o novo objeto de amor, para Freud isso se dá em razão da reação da descoberta de que os meninos têm pênis e as meninas não, a menina culpa a mãe pela sua condição supostamenteinferior
Fases psicossociais de desenvolvimento
Principais técnicas:
 
 Hipnose;
 
 Associação livre;
 Atenção flutuante;
 Interpretação dos sonhos.
Técnicas Psicanalíticas
Outros meios de investigação através do desenvolvimento do processo analítico:
 Mecanismos de defesa; Outros. 
 
 Transferência e Contratransferência; 
 Complexo de Édipo; 
Técnicas Psicanalíticas
A efetividade da psicoterapia psicanalítica tem sido comprovada por diversos estudos, entretanto sua efetividade depende da designação dos critérios precisos de indicação e contraindicação, e esses critérios precisam serem revisados, considerando que se modificam de tempos em tempos devido a modernização das técnicas terapêuticas.
Em 12 de dezembro de 1904, Freud pronunciou uma conferência no colégio médico de Viena no qual informava que sua nova modalidade de tratamento seria indicada para casos de neuroses e contraindicada para pacientes que não possuem certo grau de cultura e caráter. 
Freud fundamentava os seus critérios de indicação e contraindicação considerando tanto o diagnóstico do sujeito, quanto em fatores do próprio paciente e suas características de personalidade. Por isso, segundo ele a idade do paciente também trazia “limites” à utilização da técnica. 
Indicações e contra- indicações
Características do paciente
Freud preferia os casos mais espontâneos, pois para ele ninguém pode tratar-se a partir do desejo do outro. A motivação para a análise e o desejo de conhecer a si mesmo são decisivos. Não se deve confundir a motivação para a análise, com a busca de um alívio concreto frente a um sintoma ou a uma determinada situação de conflito.
Essa atitude implica uma situação que pode se perder com a dissolução do sintoma e pode gerar um desinteresse na continuidade do processo. É muito importante que o ambiente social ou familiar ajude no desenvolvimento, para que o paciente tenha um meio adequado de suporte quando falta o analista, ou seja, entre as sessões, no fim de semana e nas férias.
Percebe-se uma evolução da consideração da idade do paciente para indicação do tratamento psicanalítico no decorrer da construção teórica da psicanálise. Alguns autores começaram a revisar este critério imposto por Freud, e a publicar trabalhos comprovando a eficácia da psicanálise em pacientes com mais de 50 anos.
Para Fenichel (1934), a idade ideal para início de uma análise seria por dos 15 aos 40 , porém não considerava impossível que um tratamento bem sucedido ocorrer fora deste limite, desde que exista certa flexibilidade e capacidade de raciocinar.
Indicações e contra- indicações
De acordo com os autores da linha teórica psicanalítica, os critérios de indicação foram:
Neuroses
Doenças Psicossomáticas
Inibições sexuais 
Transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobia social, transtorno de estresse pós-traumático
Transtorno de personalidade obsessivo, evitativo, histérico, narcisista, dependente
Depressão e distimia
E estariam contra-indicados para:
Psicoses
Transtorno obsessivo compulsivo
Perversões
Depressão grave (com tentativas de suicídio)
Fobias Incapacitantes
Síndrome cerebral orgânica/demência
Déficit cognitivo
Transtornos alimentares graves
É importante ressaltar que os critérios foram expostos de forma esquematizada, pois não há certa conformidade na literatura sobre o tema, para alguns teóricos os critérios de indicação e contra-indicação podem variar.
Indicações e contra-indicações
Quanto mais o paciente estiver apto para introspecção e conhecimento de sua vida emocional, e da vida emocional e reação dos outros, mais provavelmente irá receber o efeito do trabalho terapêutico. 
Gabbard utiliza como critério de indicação a capacidade de pensar em termos de analogias e metáforas, a capacidade de insights, e o uso por parte do paciente de respostas reflexivas sobre as tentativas de interpretação.
Basicamente é julgado necessário que o paciente consiga pensar psicologicamente, e que o mesmo tenha no mínimo uma inteligência média para ser indicado a tratamentos voltados ao insight.
Por estar relacionado com à motivação para tratamento e por ser um importante aspecto da avaliação custo-benefício de um tratamento de longo prazo, o sofrimento psíquico é um fator determinante para se indicar a análise a um paciente
A indicação e contra-indicação deve basear-se também na acessibilidade do paciente às interpretações do analista, não na patologia manifestada pelo mesmo. O critério de acessibilidade do paciente principalmente para a motivação, a disponibilidade, a coragem e a capacidade do paciente permitir um acesso ao seu inconsciente.
Indicações e contra- indicações
SCHULTZ E SCHULTZ, Teorias da personalidade 3ª Ed. 2016.
ZIMERMAN, Fundamentos Psicanalíticos Teoria, técnica e clínica, Ed. 1/2017
 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/115611/0004899.pdf?sequence=1 
Bibliografia
https://www.google.com.br/amp/s/slideplayer.com.br/amp/10969039/

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