Buscar

fichamentos psicanalise

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nome: Cibele Vieira de Carvalho RA: 52266001 
Matéria: Psicanalise I
Fichamento 1 
Texto: A construção do método psicanalítico nos primórdios da psicanálise (1887 – 1896)
Autor: Mayra Andrade Leandro, Hélio Honda
O objetivo é deixar claro o desenvolvimento psicanalítico e como foi no período de 1887 a 1896. Para contribuir com o entendimento do componente fundamental da psicanalise: O método de Associação livre.
Freud em sua clínica da histeria tem contato com as teorias e métodos de análise da mente. Os pacientes eram hipnotizados para lembrar dos traumas e assim, reviver novamente o momento que causou o trauma, para liberar essa doença.
O método catártico elimina os sintomas a histeria, mais pode surgir sintomas a onde já foram curados.
Os pacientes resistem ao tratamento do método catártico, pois ele não cura a histeria de fato, mais ele é eficiente na cura dos sintomas do histérico, fazendo com que o paciente seja capaz de trabalhar.
É necessário que o médico crie um vínculo com o paciente, pois esse tratamento requer um tempo maior.
A concordância e a atenção integrais dos pacientes são necessárias, mas, acima de tudo, é preciso contar com sua confiança, visto que a análise invariavelmente leva à revelação dos eventos psíquicos mais íntimos e secretos. Grande número dos pacientes que se adequariam a esta forma de tratamento abandona o médico tão logo começam a suspeitar da direção para a qual a investigação está conduzindo. (p.04)
Freud tem dificuldade de hipnotizar seus pacientes no método catártico e com isso não podia trabalhar, pois não havia como ampliar a memória do paciente. Freud deixou de lado a hipnose e passou a insistir que seus pacientes se lembra de suas patologias, no começo os pacientes resistiam, mais iam se lembrando. Essa resistência par Freud era um processo de defesa do paciente.
Freud utiliza do método de pressão para as lembranças patológicas. Nesse método o paciente tem contato com seus pensamentos que não sabiam que existia.
“Segundo Freud (1996b), é o reconhecimento dessas ideias que leva ao fim da análise e à eliminação de seus sintomas. (p.7) ”
A técnica da pressão da certo, mas o EU e EGO se defende e a pressão falha. O paciente histérico não apresenta resistência, mais os pacientes que tem obsessões apresenta resistência. Pode acontecer de o paciente dizer que não a nada a dizer, o analista tem que perceber as expressões faciais do paciente, pois expressões tranquilas indica que não a lembranças e expressões perturbada indicam repressões.
A memória é organizada no cérebro em ordem cronológica, quando se é lembrado ela inverte a ordem original da lembrança e atrapalha o trabalho. Cada sintoma do paciente deve ser trabalhado individualmente para se ver resultado. O paciente pode não aceita algumas lembranças e reconhece-las.
Freud percebe que não precisa usar a hipnose em seus pacientes pois consegue ter acesso aos traumas.
Fichamento 2
Texto: O que é psicanalise para iniciantes ou não 
Autor: Fabio Hermman
 [...] os homens têm passado o seu tempo tentando construir uma casa para si, gastando nisso um trabalho insano, sem nunca ficarem contentes com o resultado. (p.2) 
[...] em primeiro lugar quando um bebe humano nascem e por longo tempo depois são muito indefesos e incapazes para a vida: não conseguem comida sozinhos, não sabem se defender-se do frio, queimando-se com a própria urina, etc. Logo era mesmo necessário viver em grupo, construir abrigos e um sistema social. (p.2)
Podemos dizer que o homem está sempre em construção tentando descobrir o que são, quando nascem são inofensivos e incapazes de se cuidar sozinhos, precisam ser alimentados, cuidados e amparados por um bom tempo. Com o seu desenvolvimento intelectual e cognitivo, podemos ser aquilo que desejamos ser, e isso faz com que a gente pense, faça e seja. Um sentimento que surge dentro da gente, mas que é criado na vida social e biológica e que muitas vezes nos faz pensar se a realidade e confiável.
[...] no começo isso não deu muito resultado. É verdade que surgiu uma classificação das doenças mentais que até hoje e bastante útil. Mas, em matéria de cura, pouco avanço houve. Principalmente, a loucura do dia-a-dia permanecida inexplicável e intratável. (p.5) 
Isso nos traz muitos desconfortos, pois a loucura do mundo e o resultado daquilo que construímos. E com isso com o passar dos séculos houve a necessidade de compreender a loucura para medi-la, para dividi-las em tipos e explica-las cientificamente.
A Psicanalise nasceu da necessidade de analisar e interpretar as doenças, onde com as Ciências Exatas conseguiram fazer as interpretações. 
Freud foi o pai da Psicanalise onde inventou um método para interpretar o lado irracional do ser humano onde não existe a consciência. Mas a finalidade inicial como médico que era, era de curar doenças.
 [...] O analista interpretando vai formando, junto com seu paciente, o esboço lento do desenho de seu desejo. Fundamentalmente para romper o campo da rotina e assim proporcionar um espaço em que o desejo se pode mostrar, ainda que de forma indireta. (p.11) 
[...] tal tipo de escuta, que aprende o paciente em relação ao seu analista, responde também um nome bastante conhecido: Transferência. ]. (p.12) 
A transferência é um fenômeno que ocorre na relação paciente/terapeuta, terapeuta/ paciente.
A transferência surge do contato emocional do paciente no site terapêutico por se tratar de uma relação dinâmica. O paciente pode enxergar o terapeuta como um pai, chefe, alguém especial ou não em sua vida.
A transferência também pode acontecer do Terapeuta/paciente, com a mesma dinâmica citado acima. Pode enxergar o paciente como mãe, alguém bondosa ou não. A transferência reproduz sentimentos que precisaram ser trabalhados de ambas as partes se isto acontecer.
Que significa haver o inconsciente? Em primeiro lugar, exatamente aquilo que eu dizia no começo: uma certa forma de descobrir sentidos, típica da interpretação psicanalítica. Ou seja, tendo descoberto uma espécie de ordem nas emoções das pessoas, os psicanalistas afirmam que há um lugar hipotético donde elas provem. (p.14).
O inconsciente e a área que Freud resolveu estudar, investigar, pois ainda e desconhecido, pouco explorada e exposta, nela podemos descobrir sentimentos, pensamentos, imagens, memorias, impulsos onde a psicanalise pode analisar e interpretar, ela está fora da nossa consciência. 
Os sonhos, os atos falhos (a que já me referi), os sintomas neuróticos (que veremos a frente) funcionam, pois, como válvulas de escape para o reprimido. Mas do que isso. São verdadeiras obras de arte, fundindo, numa mesma ideia, pulsões obstadas e a censura que as proíbe. Como se os sonhos dissessem: “Que isto, mas isto não é isto, nem sou eu que o quero”. (p.17).
No inconsciente também estão os sonhos onde tentam nos revelar o que está na profundeza de nosso inconsciente, pode trazer situações a qual vivemos um dia anterior. Mas para Freud todo o sonho e uma realização do desejo. 
Normalmente o nosso inconsciente se mostra disfarçado nos sonhos através dos símbolos, imagem, pessoas, a interpretação mostrara por sua vez o que está por trás destes signos, podemos chamar os sonhos de conteúdo latente, os sonhos são ato falhos do inconsciente e funcionam como válvulas de escape.
A psicanalise não trata de fatos materiais, nem respeita os limites das convenções a respeito deles. (p.19)
[...]uma teoria geral do aparelho psíquico, da máquina espiritual de pensar, sentir, agir, deveria principiar pela distinção, já estabelecida entre lógica do concebido e lógica da concepção. (p.19) 
Um dos esquemas de funcionamento da psique, pois, conjuga esses três sistemas: consciente, pré-consciente e inconsciente. (p.21)
O aparelho psíquico e um método estruturado por Freud, foi dividido em princípio de inconsciente, pré-consciente e consciente, mas hoje e dividido em três elementos que trabalham as ações e reações que são: Id, Ego e Superego.
A consciência e algo logico que todos os indivíduos têm e sabem que tem, mas que não tem definiçõese tudo aquilo que achamos que conhecemos e que temos consciência, pode ser uma lembrança de um acontecimento, a memória e uma consciência e só há memorias de fatos mentais conscientes.
Já o inconsciente e uma energia pulsional livre de representações e pode provocar confusões. 
O pré-consciente e onde se encontra as representações não consciente que pode vir a ser consciente, basta o indivíduo se interessar por elas. Mas também pode ser esquecida por algum trauma, incomodo ou repressão.
Com a divisão do aparelho psíquico também temos o ID onde se tem as Pulsões situações onde nunca chegaram a se tornar consciente. Ele e regido pelo princípio do prazer e está ligado à libido e se localiza na zona do inconsciente.
Ego está localizado na parte consciente da mente, e é responsável pelas nossas percepções, memorias, sentimentos e pensamentos. E regido pelo princípio da realidade, entre o sujeito e ambientes externo, e o nosso mecanismo de defesa e moral de e atua coo mediador entre Id e Superego.
Superego e uma parte muito diferenciada do Ego regido pelo “princípio do dever” e atua de forma contrário do Id. Estimula o que deve ser processado e proíbe o resto. Se baseia nas normas morais que se fixam nos primeiros anos de vida de acordo com as heranças culturais relacionado a valores e regras e conduta. Ele e um juiz, mas nem sempre um juiz bom, age como uma consciência moral e social da personalidade.
 [...] E também existem anormalidades psíquicas, objeto de estudo da psicopatologia psicanalítica. (p.38)
Existem o anormal, a doença psíquica, ou como quer que se lhe chame. No entanto, a psicanalise renovou o sentido do patológico. Filha do princípio do absurdo, nossa ciência quer encontrar nos estados patológicos um instrumento precioso para a compreensão da vida mental, recusando, ao mesmo tempo, a estrita distinção entre normal e doentio. (p.38)
E um estudo que tem como objetivo a análise do sofrimento psíquico, é o diagnostico estrutural do desenvolvimento da personalidade.
Na psicopatologia psicanalítica se encontra as doenças psíquicas, uma ciência que quer encontrar estados patológicos para a compreensão da vida mental.
Com o estudo da psicanálise podemos dizer que todos temos algum tipo de transtorno em níveis e graus diferentes, mas para superar os preconceitos contra as doenças mentais e necessário que primeiro possamos admitir a sua existência, para depois poder compreende-las e trata-las devidamente.
Neurose: está ligada a culpa e a ansiedade andam de mãos dadas, a pessoa consegue manter um pensamento racional e distinguir o certo do errado, mas tem a necessidade de seguir as normas e fazer aquilo que é correto, sentindo-se culpada quando não consegue cumprir com essa expectativa.
Neurose Obsessiva: se constitui a partir do mesmo mecanismo presente na histeria, quer manter afastadas da consciência as experiências traumáticas vividas na infância, ligadas ao Complexo de Édipo
Psicose: prejudica a percepção e o pensamento da pessoa, afetando sua capacidade de julgamento, não reconhece as regras
Histeria: é uma variante anormal do comportamento, com origem totalmente psíquica. É marcada por uma atitude exagerada e escandalosa, pode ter episódios de paralisia emocional, predomina o mecanismo de defesa como recalcamento, manifestação de angústia, e fobias. 
Perverso: tem a vontade de transgredir a ordem natural das coisas, de perturbar a norma social, físico, político e estrutural.
Psicoses: a pessoa fica melancólica, extrema depressão que é substituída em alguns momentos por sensação de exaltação e felicidade esfuziante.
Fichamento 3
Texto: Recordar, repetir e elaborar (novas recomendações a técnica da psicanálise II)
Autor: Sigmund Freud
	No princípio as técnicas de psicanalise sofreu várias alterações. A catarse de Breur focalizava os sintomas no momento de sua formação. Ao deixar a hipnose de lado, a associação livre descobria o que o paciente deixava de recordar.
Para Freud ao invés do paciente recordar o que esqueceu era reprimido. Pois quanto maior a resistência maior era a atuação.
Ao revelar para o paciente as regras da psicanalise, a primeira coisa que ele diz quando se pede para revelar o vem na sua mente, o paciente diz que não tem nada a dizer, é preciso prestar atenção, pois isso pode dizer muito sobre o paciente.
O mais interessante é a compulsão da repetição com a transferência e resistência. O paciente tem a compulsão da repetição para recordar atitudes pessoais.
Quando a resistência for grande a atuação substitui a recordação. O paciente no processo do tratamento aceita as recordações.
Por meio dos três passos, que é Recordar, Repetir e Elaborar o paciente pode ajudar o terapeuta, a descobrir o que está oculto em sua mente, a transferência e a contratransferência é essencial para o tratamento. 
Por meio das repetições do paciente mostrado na transferência e possível superar a resistência. 
Fichamento 4
Texto: NEUROSE E PSICOSE: semelhanças e diferenças sob a perspectiva freudiana
 Autor: Michele Poletto
Foi apresentado e discutido a neurose e psicose tendo como referência as teorias de Freud. Para saber as diferenças e semelhanças, foram usadas teorias Freudianas para alcançar as principais características. 
[...]Segundo Mijolla as neuroses são transtornos psíquicos sem substrato anatômico detectável. Sua sintomatologia está relacionada à expressão simbólica de um conflito intrapsíquico entre ideias fantasmáticas inconscientes, associadas ao complexo edípico, e às defesas que elas provocam, que possuem raízes na história infantil do sujeito. (p.2)
O termo da Neurose foi crido pelo médico escocês Willian Culem, onde trabalhava as neuroses ou doenças nervosas. Nessa época Freud começa a conhecer a origem psíquica das neuroses e psicoses.
 Freud de caracteriza em três grupos os transtornos emocionais e eram chamados de psicoses, no primeiro grupo era os transtornos emocionais causado por ausência inadequação do desejo sexual. O segundo grupo era das neuroses de transferência e o terceiro grupo pega de neuroses narcisistas (psicose).
O termo psicose foi criado por Ernest Von Feuchtersliben, que era filósofo e usava esse termo para tratar as doenças do espírito estamos foi sinônimo de alienação mental.
 Segundo Mijolla (2005) a psicose se refere a todas as patologias e é associada a perda da realidade.
 Nos trabalhos iniciados de Freud a neurose e os conflitos interiores do indivíduo, e remete aos conflitos recalcado o que é acessado pela transferência e as psicoses envolve os conflitos do mundo e do indivíduo, dificilmente é acessado pela transferência.
Freud separa o recalque em três momentos: o primeiro deixa marca viva e intraduzível eu psiquicamente. O segundo defende o conflito, pois será a defesa privilegiada pela neurose e tem características mais ativa. [...] para que o recalque secundário ocorra não se faz necessário apenas o repúdio do pré-consciente/consciente, mas também a atração exercida pelo recalque originário (p.5). O terceiro é o retorno do recalque, tem uma relação com a psicanalise e neurose [...] O retorno do recalcado se faz de forma deformada, distorcida e não como retorno do mesmo, de maneira idêntica. (p.5)
Para Freud a [...] ordem em que as principais formas de psiconeuroses são: histeria, neurose obsessiva, paranoia corresponde à ordem das idades em que o desencadeamento destas perturbações ocorre. (p.8)
No texto de Freud Neurose e Psicose (1924) mostra a diferença básica de das duas, pois identifica o ponto de conflito de cada um. A neurose seria o resultado do conflito entre o EU e o ID, ao passo que a psicose seria o resultado de uma perturbação nas relações que o EU mantem com o mundo externo.
[...]. Na neurose, a fuga é utilizada para evitar uma parte da realidade, na psicose essa parte é reconstruída ... a neurose não renega a realidade, ela somente não quer tomar conhecimento dela; a psicose renega-a e procura substituí-la (p.9)
O importante é reconhecer as limitações que cada configuração psíquicapossui associados a alternativas e possibilidades que o sujeito possui ou recebe.
Fichamento 5
Texto: Cinco lições Da Psicanalise 
Autor: Sigmund Freud
A primeira lição traz um atravessamento sobre a paciente de Dr. Breuer onde apresenta perturbações físicas e psíquicas, que será intitulado de Histeria. 
Durante seu tratamento com sessões de hipnose consegue-se reverter essas perturbações e ter uma certeza concreta de que esse trauma surgiu quando estava tratando o pai enfermo, que morreu.
Diante deste fato foi possível verificar que experiências emocionais deixavam “resíduos” denominados posteriormente de “traumas psíquicos”. Sendo que o sintoma possuía relação com a cena traumática.
Na Segunda Lição, Freud conta sobre as influências que teve de Charcot e Janet, ambos médicos franceses que trabalhavam com histeria no Hospital Psiquiátrico de Salpêtrière. 
Freud abandona o uso da hipnose por diversos motivos, dentre eles a incapacidade de sugestionar todos os pacientes. Passa então a usar o método catártico sem o uso da hipnose, sugestionando os pacientes em seu estado normal a falar tudo que sabiam sobre as cenas patogênicas e os sintomas.
A partir do método catártico, Freud percebe que com certo grau de investimento, memórias antes esquecidas podem ser retomadas à consciência do paciente, porém, não sem uma força que resista a esse movimento. Essas observações permitem esclarecer, a existência de uma estrutura psíquica em que os acontecimentos esquecidos estão armazenados o (inconsciente); e um mecanismo psíquico que estabelece uma força de repulsão de certo conteúdo do consciente, fazendo-os permanecer no inconsciente. Essa força é chamada por Freud de resistência.
A repressão permite que as ideias perturbadoras para o sujeito sejam retiradas da consciência e esquecidas, mas os impulsos desejosos em torno desta ideia permanecem atuando sobre o aparelho psíquico do sujeito. No lugar da ideia reprimida entra um substituto sobre o qual os impulsos desejosos podem se dissipar.
A terceira lição Freud Corrigi uma inexatidão somente nas primeiras vezes aconteceu que pela simples pressão de Freud exatamente o esquecido que buscava se apresentava. Continuando a empregar o método, vinham pensamentos despropositados. 
Narra sobre a associação livre, analise dos sonhos e estudos de lapsos e atos causais. A insistência do método de Bernheim se tornou inútil e novamente se lamenta o abandono do hipnotismo, havendo necessidade de outro método. 
Esse vem através da definição dada pela Escola de Zurique de complexo, isto é, um grupo de elementos ideacionais interdependentes, cheio de energia afetiva. O método é a cura pela fala e associação, porem devido a repressão o pensamento traz um conteúdo distorcido, quase como um sintoma. Talvez como palavras indiretas caso a resistência não seja muito intensa ou um chiste ou pela sublimação, um mecanismo que transforma o proibido em algo permitido pela sociedade. Nesse sentido, o doente vai sempre a firmar não saber o que dizer, mas sempre haverá relação indireta ou direta com conteúdo inconsciente. Quanto maior a importância do conteúdo mais desagradável será, porque há mais resistência, sendo todos importantes, não importa o quanto pareçam insignificantes. 
A técnica de associação para o psicanalista é tão importante quanto a análise de sonhos. Elas são uma grande janela para o inconsciente e sua análise é a entrada que leva a ele. Ao ponto que para fazer-se psicanalista é preciso estudar os próprios sonhos. São ao mesmo tempo semelhança com a vida externa e intimida de com as criações da alienação mental, além de compatíveis com a mais perfeita saúde na vida desperta, e nisso até os psiquiatras são leigos. Os sonhos eram mais valorizados pelos antigos como revelação do futuro, mas atualmente perdeu-se tal valor para eles sendo tratados como algo absurdo e, portanto, ignorados. Isso se dá porque possuem tendências imorais e menos regras, porém a psicanálise lhes dá um valor, mas não de previsão do futuro. 
 Nem todos são estranhos, incompreensíveis e confusos, mas a grande diferença do sonho infantil para o sonho adulto é que o primeiro reflete a realização de desejos não realizados e com pouca resistência, bastando lembrar o dia da véspera do sonho para desvendá-lo, enquanto o segundo também reflete a realização velada de um desejo reprimido e por isso vem cheio de simbologias e distorções devido à repressão.
O conteúdo manifesto do sonho é substituto deformado para os pensamentos inconscientes do sonho. Esta de formação é obra das forças defensivas do ego, isto é, dar existência que na vigília impede a passagem para a consciência, dos desejos reprimidos do inconsciente; enfraquecidas durante o sono, estas resistências são suficientemente fortes para só os tolerar disfarçados. Quem sonha, portanto reconhece tão mal o sentido dos sonhos, como o histérico as correlações e significados de seus sintomas. O sonho manifesto que conhecem no adulto graças à recordação pode então ser descrito como uma realização velada de desejos reprimidos
Na quarta lição Freud traz sobre a libido, zonas erógenas e o complexo de Édipo.
Na primeira fase da vida sexual infantil a satisfação é alcançada no próprio corpo, excluído qualquer objeto estranho, dá-se o nome de autoerotismo. Zonas erógenas denominam-se os lugares do corpo que proporcionam o prazer sexual, como chupar o dedo, o gozo da sucção, são exemplos de autoerotismo partida de uma zona erógena. Outra satisfação da mesma ordem, nessa idade, é a excitação masturbatória dos órgãos genitais, fenômeno de grande importância para o resto da vida, que muitos indivíduos não conseguem superar jamais. Ao lado destas atividades auto eróticas revelam-se na criança, componentes do gozo sexual ou da libido que pressupõe como objeto uma pessoa estranha. Estes instintos aparecem em grupos de dois, um oposto ao outro, ativo e passivo: os mais notáveis representantes deste grupo o prazer de causar sofrimento (sadismo) com o seu reverso passivo (masoquismo) e o prazer visual, ativo ou passivo. 
A diferença de sexo ainda não tem neste período infantil papel decisivo, pode-se atribuir a toda criança uma parcial disposição homossexual. A escolha de objeto repele o autoerotismo, de maneira que na vida erótica os componentes do instinto sexual só querem satisfazer-se na pessoa amada. Mas nem todos os componentes instintivos originários são admitidos a tomar parte nesta fixação definitiva da vida sexual. Um princípio da patologia geral afirma que todo processo evolutivo traz em si os germes de uma disposição patológica e pode ser inibido ou retardado ou desenvolver-se incompletamente. Nem todos os impulsos parciais se sujeitam à soberania da zona genital; o que ficou independente chamamos de perversão e pode substituir a finalidade sexual normal pela sua própria. A criança toma ambos os genitores, e particularmente em deles, como objeto de seus desejos eróticos. 
 O Complexo Édipo é a representação inconsciente pela qual se exprime o desejo sexual ou amoroso da criança pelo genitor do sexo oposto e sua hostilidade para com o genitor do mesmo sexo. Essa representação pode inverter-se e exprimir o amor pelo genitor do mesmo sexo e o ódio pelo do sexo oposto. O complexo de Édipo aparece entre os 3 e os 5 anos. Seu declínio marca a entrada num período chamado de latência, e sua resolução após a puberdade concretiza-se num novo tipo de escolha de objeto. 
O Libido designa a manifestação da pulsão sexual na vida psíquica e, por extensão, a sexualidade humana em geral e a infantil em particular, entendida como causalidade psíquica (neurose disposição polimorfa (perversão), amor-próprio (narcisismo) e sublimação. 
Na quinta lição vai trazer sobre a regressão como um mecanismo de defesa do aparelho psíquico. Fala ainda sobre o fenômeno da transferência no processo terapêutico.
Para ele esse fenômeno não é criado pela psicanálise, mais sim um processo natural e espontâneo que ocorre inclusive nas relações humanas. É explicadotambém porque o medo se tratar a psicanalise com uma terapia concreta. Ela é incomoda, principalmente para os pacientes, que preferem não tocar nas feridas, preferem deixar seus problemas psicológicos como estão. Afinal, nada que um bom remédio não o ajude a esquecer. Outro problema enfrentado pela psicanalise é a sociedade e sua mania de evolução e pregresso. 
Os indivíduos passam a negar seu lado “animal”, seus instintos. E ai encontram mais forças ainda para a repressão.

Continue navegando