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1 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA SUBSECRETARIA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DAS MEDIDAS DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA Internação Provisória e Medida Socioeducativa de Internação Belo Horizonte 2016 2 Governador do Estado de Minas Gerais Fernando Damata Pimentel Secretário de Estado de Segurança Pública Sérgio Barboza Menezes Subsecretário de Atendimento Socioeducativo Danilo Emanuel de Oliveira Santos de Treminio Salas Superintendência de Gestão Estratégica do Sistema Socioeducativo Bernardino Soares de Oliveira Superintendência de Atendimento ao Adolescente Giselle da Silva Cyrillo Diretora de Formação Educacional Poliane Inácio da Silva Figueiredo Diretoria de Formação Profissional, Cultura e Esporte Mayara Souza do Couto Diretoria de Orientação Socioeducativa Elisa de Santa Cecília Massa Diretoria de Abordagem Familiar e Articulação de Rede Social Maria Aparecida Marques Vasconcelos Diretoria de Atenção à Saúde Diretoria de Segurança Socioeducativa Fasani Lázaro Costa Bagetti Diretoria de Monitoramento Estratégico do Sistema Socioeducativo Hugo Maia Alves da Costa Diretoria de Gestão de Parcerias Juliana Ávila Teixeira Diretoria de Gestão de Vaga e Atendimento Jurídico Guilherme Rodrigues Oliveira Diretoria de Gestão Operacional Diego Mailson da Silva Corrêa 3 Sumário 1. LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................................ 5 2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 6 3. FUNDAMENTOS LEGAIS .................................................................................................................... 8 4. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 10 5. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES ...................................................................................................... 17 5.1. DIRETORIA DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA (DSS) DA SUASE ...................................................... 17 5.2. DIRETORIA DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA DO CENTRO SOCIOEDUCATIVO .............................. 18 5.3. EQUIPE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA ..................................................................................... 20 5.3.1. Atribuições gerais da equipe de segurança .............................................................................. 20 5.3.2. Agente s de segurança socioeducativo .................................................................................... 21 6. DISPOSIÇÕES GERAIS DA SEGURANÇA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO ............................................ 26 7. ENTRADA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO ....................................................................................... 27 7.1. ORIENTAÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 27 7.2. ENTRADA DE ADOLESCENTE ACAUTELADO ...................................................................................... 28 7.3. ENTRADA DE FAMILIAR DE ADOLESCENTE ....................................................................................... 28 7.4. ENTRADA DE AUTORIDADE .............................................................................................................. 30 7.5. ENTRADA DE VISITANTE JURÍDICO .................................................................................................... 31 7.6. ENTRADA DE PARCEIRO E COLABORADOR ....................................................................................... 31 7.7. ENTRADA DE PRESTADOR DE SERVIÇO ............................................................................................. 32 7.8. ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS DA SESP ............................................................................................. 33 7.9. ENTRADA DE FUNCIONÁRIO DO CENTRO SOCIOEDUCATIVO ........................................................... 33 7.10. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ENTRADA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO .... 34 8. PROCEDIMENTO DE REVISTA .......................................................................................................... 38 8.1. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A REVISTA ......................................................................................... 38 8.2. REVISTA EM FAMILIAR ...................................................................................................................... 39 8.3. REVISTA EM FUNCIONÁRIO, PARCEIRO, COLABORADOR E PRESTADOR DE SERVIÇO ...................... 40 8.4. REVISTA EM ADOLESCENTE ACAUTELADO ....................................................................................... 41 8.5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP’S) DE REVISTAS EM PESSOA ................................ 42 9. PROCEDIMENTO DE VISTORIA EM PERTENCES ................................................................................ 48 9.1. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A VISTORIA EM PERTENCES .............................................................. 48 9.2. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA EM PERTENCES ................................ 49 9.3. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA EM VEÍCULO .................................... 51 10. ACOLHIDA DO ADOLESCENTE ........................................................................................................ 53 10.1. ADMISSÃO ...................................................................................................................................... 53 10.2. ACOLHIDA ....................................................................................................................................... 54 10.3. TRANSFERÊNCIA DE ADOLESCENTE ................................................................................................ 55 4 11. PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA DURANTE A ROTINA INTERNA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO .. 56 11.1. ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 56 11.2. ATIVIDADES INTERNAS NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO ................................................................. 57 11.3. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE TRÂNSITO INTERNO DO ADOLESCENTE ......... 58 11.4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA NOS ESPAÇOS INTERNOS ............... 63 11.5. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE RONDA NOS NÚCLEOS DO CENTRO SOCIOEDUCATIVO ................................................................................................................................... 64 11.6.ALOJAMENTOS DOS ADOLESCENTES ............................................................................................... 65 11.6.5. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA NOS ALOJAMENTOS ..............66 11.7. RECEBIMENTO E PASSAGEM DE PLANTÃO ..................................................................................... 68 11.7.4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE RECEBIMENTO E PASSAGEM DE PLANTÃO ............................................................................................................................................................ 68 11.8. ALGEMAÇÃO .................................................................................................................................. 69 11.8.5. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ALGEMAÇÃO ......................................... 70 12. SAÍDAS PARA ATIVIDADES EXTERNAS OU ENCAMINHAMENTOS EXTERNOS .................................. 72 12.1. ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 72 12.2. ATIVIDADES EXTERNAS ................................................................................................................... 73 12.3. ENCAMINHAMENTOS EXTERNOS ................................................................................................... 73 12.4. TRÂNSITO EXTERNO DO ADOLESCENTE ......................................................................................... 74 12.5. PROCEDIMENRO DE TRÂNSITO EXTERNO DO ADOLESCENTE ........................................................ 75 13. PROCEDIMENTO DE DESLIGAMENTO ............................................................................................ 82 14. PLANO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................... 83 14.1.ORIENTAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 83 14.2. ESTRUTURA DO PLANO DE EMERGÊNCIA....................................................................................... 83 14.3. EQUIPAMENTOS PARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ...................................................................... 87 14.4. PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO DAS EQUIPES DURANTE A EMERGÊNCIA .................................... 88 14.4.1. Falta de água .......................................................................................................................... 88 14.4.2. Falta de energia elétrica persistente ...................................................................................... 88 14.4.3. Fuga interna ............................................................................................................................ 89 14.4.4. Fuga externa ........................................................................................................................... 90 14.4.5. Agressão física ........................................................................................................................ 91 14.4.6. Motim: .................................................................................................................................... 92 14.4.7. Tumulto .................................................................................................................................. 93 14.4.8. Rebelião .................................................................................................................................. 95 14.4.9. Incêndio .................................................................................................................................. 97 14.4.10. Situação de crise com refém ................................................................................................ 99 14.4.11. Tentativa de homicício, homicídio ou suicídio ................................................................... 100 14.5. RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE EMERGÊNCIA ....................... 101 ANEXOS .............................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 5 1. LISTA DE SIGLAS ACD – Auto de Corpo de Delito ASE – Agente de Segurança Socioeducativo BO – Boletim de Ocorrência CSE – Centro Socioeducativo CEIP – Centro de Internação Provisória DAJ – Diretoria de Gestão de Vagas e Atendimento Judiciário DIP – Diretoria de Gestão da Informação e Pesquisa DGP – Diretoria de Gestão de Parcerias DOS – Diretoria de Orientação Socioeducativa DOPCAD - Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente DFP – Diretoria de Formação e Profissionalização DSR- Diretoria de Saúde e Articulação da Rede DMS- Diretoria de Gestão da Medida de Semiliberdade DMA- Diretoria de Apoio e Fomento as Medidas de Meio Aberto DSS- Diretoria de Segurança Socioeducativa ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente EFES – Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social IML – Instituto Médico Legal MASP - Matrícula do Servidor Público MSE – Medida Socioeducativa OAB- Ordem dos Advogados do Brasil PC – Polícia Civil PIA – Plano Individual de Atendimento POE – Plano Operativo Estadual POP – Procedimento Operacional Padrão PM – Polícia Militar RTE – Roteiro de Transito Externo REDS – Registro de Eventos de Defesa Social SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SEDS – Secretaria de Estado de Defesa Social 6 SESP – Secretaria de Estado de Segurança Pública SIAD – Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SUAPI – Subsecretaria de Administração Prisional SUASE – Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas SULOG – Subsecretaria de Inovação e Logística do Sistema de Defesa Social UF – Unidade de Federação CBPM- Corpo de Bombeiros Militar DIAO- Diretrizes Integradas de Ações Operacionais SIAME- Sistema de Informação do Atendimento às Medidas Socioeducativas CIA-BH- Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional 2. INTRODUÇÃO A prática da equipe de segurança nos centros socioeducativos se baseia no princípio legal que norteia o trabalho da segurança nas medidas socioeducativas. “É dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos, cabendo-lhes adotar as medidas adequadas de contenção e segurança”. (Art.125, ECA). Baseado nesse princípio e no princípio de condição peculiar de pessoa em desenvolvimento é que se define a atuação do Agente de Segurança Socioeducativo (ASE), junto aos dolescentes autores de ato infracional. Essa atuação se pauta em ações de prevenção e na promoção de direitos, não se configurando em uma segurança tradicionalista e repressiva. Ou seja, o ASE é aquele que deve criar condições para que a medida de internação ou internação provisória possa ser cumprida, a partir de um viés socioeducativo, em consonância com as legislações vigentes e as diretrizes da Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (SUASE). Nessa perspectiva, a equipe de segurança socioeducativa é responsável por acompanhar o adolescente em sua rotina diária, inclusive nas diversas atividades realizadas durante o cumprimento da medida de internação ou internação provisória, tais como: escolarização, cursos profissionalizantes, oficinas, atendimentos técnicos, atividades esportivas, culturais e de lazer, dentre outras. Essas atividades podem ser realizadas dentro das Unidades socioeducativas ou em outros espaços externos. 7 Nesse acompanhamento, o Agente de Segurança Socioeducativo, além de garantir a segurança, tem um papel fundamental de mediar as relações entre os adolescentes e os conflitos que possam vir a surgir, a fim de facilitar e contribuir para uma melhor convivência. Então, a atuação da equipe de segurança socioeducativa se pauta pelo diálogo, mediação de conflitos e uso de contenção física, quando necessário. É neste sentido que as suas ações são pautadas pela prevenção e pensadas de forma estratégica,evitando situações de crise ou gerenciando as que, por ventura, não puderam ser evitadas. Desta forma, além de ter como objetivo garantir a execução do trabalho socioeducativo, a atuação da segurança incide direta e indiretamente nas situações limite e de urgência, vivenciadas dentro da Unidade, visando sempre a garantia da integridade física das pessoas, do patrimônio público e da ordem. Nesta linha, se por um lado a função da equipe de segurança socioeducativa perpassa uma atuação estratégica, pautada em intervenções de cunho socioeducativo e preventivo, por outro, desenvolve ações pré-definidas que buscam garantir uma maior segurança. Essas ações estão descritas neste documento e são denominadas Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s). Esses procedimentos, adotados dentro das Unidades, são de grande importância e vislumbram garantir um trabalho de natureza preventiva. Com eles, busca-se um alinhamento na execução de pontos específicos do trabalho, que vão, desde a admissão do adolescente, até o seu desligamento da Unidade. São pontos como: descrição do que pode ou não entrar na instituição e do que pode permanecer com o adolescente, definição da forma de realização da revista, de acompanhamento durante o trânsito interno e externo do adolescente, do procedimento de algemação, entre outros. Sem essas ações pré-definidas haveria atuações desordenadas, que não conseguiriam antecipar algum possível acontecimento, o que colocaria em risco a segurança dos adolescentes, familiares e funcionários da instituição. Observa-se que o Agente de Segurança Socioeducativo desempenha uma função que possui uma dimensão de segurança, mas que se pauta em ações socioeducativas, o que exige grande habilidade e orientações específicas. Sobre essas orientações, encontra-se, na Política de Atendimento Socioeducativo de Minas Gerais, ítem 5, um texto mais detalhado que discorre sobre esse tema. Aqui, destacam-se as questões operacionais, que perpassam o trabalho da segurança no sistema socioeducativo do Estado. 8 3. FUNDAMENTOS LEGAIS Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Lei Federal no 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Lei Federal no 12.594, de 18 de janeiro de 2012, institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional; e altera as Leis nos 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 7.560, de 19 de dezembro de 1986, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de setembro de 1993, os Decretos-Leis nos 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de 10 de janeiro de 1946, e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Lei 12.012 de 06/08/2009, proíbe o uso de aparelho telefônico de comunicação móvel ou similares em estabelecimento prisional. Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude. Regras de Beijing. Súmula vinculante n 11 STF, regulamenta a utilização da algema por parte do Agente público. Decreto-lei no 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal. Decreto-lei no 3.689, de 03 de outubro de 1941, Código de Processo Penal. Decreto nº 44.371, de 07 de agosto de 2006, Fixa as atribuições específicas do cargo de Agente de Segurança Socioeducativo, de que trata a Lei º 15.302, de 10 de agosto de 2004. Decreto nº 43.650 DE 12 denovembro de 2003, Dispõe sobre a convocação de servidor público estadual para prestação de serviço em regime extraordinário de trabalho, nos órgãos e entidades da administração direta, autarquia e fundacional do Poder Executivo e dá outras providências. Decreto nº 45.618 de 09 de junho de 2011, Dispõe sobre viagem a serviço e concessão de diária ao servidor dos órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional do poder executivo, e dá outras providências. Lei 9455, de 07 de Abril de 1997, Define os Crimes de Tortura e da outras providências. Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil. 9 Lei Delegada no117, de 25 de janeiro de 2007, Dispõe sobre a estrutura orgânica básica da Secretaria de Estado de Defesa Social - SEDS. Decreto Estadual no 43.295, de 29 de abril de 2003, Dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Defesa Social e dá outras providências. Lei Estadual no15.301, de 10 de agosto de 2004, Institui a carreira do grupo de atividades de Defesa Social do Poder Executivo. Lei Estadual no15.302, de 10 de agosto de 2004, Institui a carreira de Agente de Segurança Socioeducativo do Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo. Lei Estadual no869, de 05 de julho de 1952, Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais. Lei 18.185, de 04 de Junho de 2009, Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da constituição da República. Lei Estadual no 14.184, de 31 de janeiro de 2002, Dispõe sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual. Lei Complementar 117/2011 de 11 de Janeiro de 2011, Dispõe sobre a prevenção e a punição do assédio moral na administração pública estadual. Decreto no 43.885, de 04 de outubro de 2004, que dispõe sobre o Código de Conduta e Ética dos Servidores Públicos e da Alta Administração Estadual. Resolução no 05, de 30 de janeiro de 1998, Normatiza a atuação do Ministério Público na fiscalização da efetiva observância pelo Estado, Municípios e famílias do direito da criança e do adolescente ao ensino fundamental, assegurado pela Constituição Federal e pelas leis. Decreto no 46170, de 27/02/2013- Altera o Decreto nº 44.873, de 14 de agosto de 2008, que disciplina o Acordo de Resultados e o Prêmio por Produtividade no âmbito do Poder Executivo e dá outras providências Resolução SEDS Nº 1188 de 26 de agosto de 2011, Estabelece normas complementares relativas ao registro, controle e apuração da frequência dos servidores públicos e prestadores de serviço contratados nos termos da Lei n.º 18.185/2009 em exercício nas Unidades Prisionais, Socioeducativas, Assessorias de Informação e Inteligência e Centrais de Apoio e Monitoramento do Sistema de Defesa Social da Secretaria de Estado de Defesa Social Resolução SEDS Nº1187 de 26 de agosto de 2011, Dispõe sobre as condições para a concessão 10 do horário especial de trabalho aos servidores estudantes da Secretaria de Estado de Defesa Social. Portaria No 20, de 13 de setembro de 2001, Proíbe o trabalho pelo menor de 18 (dezoito) anos nas atividades relacionadas. Portaria Nº 647 de 11 de novembro de 2008, do Ministério da Saúde, que aprova as Normas para a Implantação e Implementação da Política de Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de Internação e Internação Provisória . Resolução Nº 884 de 23 de outubro de 2007, Dispõe sobre o uniforme dos Agente s de segurança socioeducativos, bem como os Agente s públicos de área administrativa e técnica lotados nas Unidades subordinadas à SUASE. Resolução 1166/2011, Regulamenta os Procedimentos Administrativos e Sindicâncias no âmbito da SEDS. Regimento Único das Unidades Socioeducativas do Estado de Minas Gerais Instrução normativa SEPLAG/SCAP/Nº2/2011, Dispõe sobre o exercício de funções temporárias nos órgãos e entidades das Administrações Direta e Indireta do Poder Executivo, suas relações previdenciárias, e dá outras providências Orientação de serviço SCAP 17/2012, orientações complementares referente aos atestadosmédicos. 4. DEFINIÇÕES 4.1. Acolhida: é um processo que se inicia com a admissão do adolescente no Centro Socioeducativo, tendo como objetivo receber o adolescente de forma mais qualitativa, buscando acolhê-lo e esclarecê-lo sobre seus direitos, deveres e o funcionamento da Unidade. 4.2. Acompanhamento: Condução externa planejada estrategicamente e realizada por profissional da Unidade Socioeducativa, com o objetivo de orientar e monitorar o adolescente, priorizando o caráter socioeducativo da saída, sem desconsiderar os aspectos de segurança. 4.3. Adolescente: pessoa entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade. 4.4. Adolescente autor de ato infracional: adolescente que tenha cometido ato infracional, que, de acordo com a lei, é uma conduta descrita como crime ou contravenção penal. 4.5. Agressão Física: É o uso da força com objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. 4.6. Alojamento: local destinado ao repouso e higiene do adolescente. 11 4.7. Área de Atendimento: local na área interna do centro onde se encontram as salas e outros espaços para atendimento do adolescente ou seu familiar. 4.8. Área de Atividades: espaços para a realização de atividades culturais, artísticas, esportivas, escolares, entre outras. 4.9. Área Externa do Centro Socioeducativo: terreno ou construções existentes nas áreas pertencentes ao Centro Socioeducativo, localizado(s) após um muro, alambrado ou portaria de acesso até o limite da propriedade estatal. 4.10. Área interna do Centro Socioeducativo: espaço interno do Centro Socioeducativo, onde se localiza a área administrativa e a área interna restrita, sendo este delimitado pelos muros ou alambrados 4.11. Área interna restrita do Centro Socioeducativo: espaço específico de convivência dos adolescentes, quais sejam: escola, quadra, sala de oficinas, refeitório, alojamento, entre outros, localizado dentro da Área Interna do Centro Socioeducativo. 4.12. Atividade Externa: é uma modalidade de saída,realizada individual ou coletivamente, desde que programada e orientada por um objetivo predefinido. 4.13. Audiência de Apresentação: trata-se da audiência destinada à oitiva do adolescente pelo Juiz, acerca do ato infracional atribuído conforme descrito na Representação oferecida pelo Ministério Público. 4.14. Carta Precatória: constitui-se uma modalidade de comunicação dos atos processuais fora dos limites territoriais da comarca de origem. 4.15. Casa de Semiliberdade:Unidade destinada ao atendimento do adolescente sentenciado com a medida socioeducativa de semiliberdade. 4.16. Centro Integrado de Atendimento ao adolescente autor de Ato Infracional – CIA: estabelecimento que visa o pronto e efetivo atendimento ao adolescente a quem se atribua a autoria de ato infracional, mediante a integração operacional de órgãos do sistema de garantias, quais sejam: Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. 4.17. Centro de Internação Provisória (CEIP): Unidade destinada exclusivamente ao atendimento do adolescente com medida de internação provisória decretada. 4.18. Centro Socioeducativo: Unidade destinada ao atendimento ao adolescente sentenciado com medida socioeducativa de internação ou com a medida de internação provisória decretada. 12 4.19. Comarca de Origem: comarca onde o processo foi instaurado. 4.20. Corpo Diretivo: composto pelo Diretor Geral, Diretor de Segurança e Diretor de Atendimento. Quando se tratar de centros socioeducativos de maior capacidade de atendimento haverá também o Diretor Administrativo. 4.21. Delegacias Especializadas no Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional: estabelecimento sob a gestão da Polícia Civil, especializado na orientação e proteção à criança e ao adolescente, responsável pela apuração de ocorrências que envolvem os adolescentes. 4.22. Emergência: situação complexa, fora da rotina da instituição, e que pode acarretar danos materiais ou pessoais. 4.23. Encaminhamento: Condução externa realizada exclusivamente pelo Agente de Segurança Socioeducativo, de forma planejada e estratégica, priorizando uma ação com base nos procedimentos de segurança, visando a guarda e a proteção do adolescente e de terceiros. 4.24. Equipe Administrativa: composta pelos Auxiliares/Assistentes Administrativos, Auxiliares de Serviços Gerais, Motoristas e Porteiros. 4.25. Equipe de Atendimento Técnico: composta pelos profissionais graduados nas áreas de: direito, enfermagem, medicina, odontologia, pedagogia, psicologia, serviço social, terapia ocupacional e demais analista de defesa social. 4.26. Equipe de Auxiliares/Assistentes Educacionais: composta pelos auxiliares/assistentes educacionais nas diversas áreas tais como: esporte, recreação, lazer, cultura, arte e artesanato. 4.27. Equipe da Escola: composta pelos profissionais da Secretaria de Estado de Educação sendo eles, diretor, vice-diretor (em casos especificados pela legislação), supervisor, professores, secretária escolar, bibliotecária, auxiliar de serviços gerais. 4.28. Equipe do Plano de Emergência: Grupos de referência formados por funcionários do Centro Socioeducativo, capacitados e habilitados para ação de combate às emergências, junto aos demais funcionários. 4.29. Equipe de referência para acolhida: Equipe especializada composta por Agentes de Segurança Socioeducativos designados pelo diretor de segurança para realização dos procedimentos e encaminhamentos previstos na admissão e desligamento do adolescente na instituição. 4.30. Equipe de Saúde: Equipe composta por enfermeiro, auxiliar de enfermagem, médico, e nas Unidades que possuem consultório odontológico inclui-se dentista e auxiliar de saúde bucal. 4.31. Equipe de Segurança: composta pelos Supervisores de Segurança Socioeducativa, 13 Coordenadores de Segurança Socioeducativa, Subcoordenadores de Segurança Socioeducativa e Agente s de Segurança Socioeducativa. 4.32. Equipe Socioeducativa: composta por todos os profissionais responsáveis pelo trabalho socioeducativo da Unidade, formada pelo corpo diretivo, equipe administrativa, técnica, de saúde, de segurança, de auxiliares/assistentes educacionais, da escola e parceiros. 4.33. Escolta Armada: Condução externa realizada prioritariamente por autoridade policial ou outros órgãos de segurança pública especializados, em apoio ao Agente de Segurança Socioeducativo. Para a realização é necessária a avaliação prévia do Corpo Diretivo da Unidade. 4.34. Evasão: caracteriza-se pelo não retorno do adolescente ao Centro após uma saída sem o acompanhamento de profissional da instituição 4.35. Fuga Externa: É a situação em que o adolescente desvencilha-se da pessoa que o acompanha, durante a saída da instituição. Será considerada fuga externa mesmo quando o adolescente for apreendido pela Policia Militar após o acionamento. 4.36. Fuga Interna: Ocorre nas situações em que o adolescente se desvencilha da área interna ou externa da Unidade Socioeducativa em que se encontra por meio da transposição de barreira, desde que alcançado o objetivo pretendido. Será considerada fuga interna mesmo quando o adolescente for apreendido pela Policia Militar, após o acionamento. 4.37. Guia de Recolhimento ou Carta de Guia: documento judicial expedido em virtude de uma sentença, contendo dados relativos ao processo infracional. Traduz-se, quando couber, por uma carta de encaminhamento à SUASE, que irá executar a medida socioeducativa. 4.38. Internação provisória: internação determinada antes da sentença, pelo prazo máximo de 45 dias, quando o adolescente for apreendido mediante flagrante cometimento de ato infracional grave e/ou diante da repercussão social, devendo permanecer provisoriamente acautelado para apuração do ato e decisão judicial. 4.39. InternaçãoSanção: constitui medida privativa de liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, sendo determinada pelo prazo não superior a três meses equando há o descumprimento reiterado e injustificado de medida anteriormente imposta,. 4.40. Medidas Socioeducativas (MSE’s): são medidas,previstas no artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adololescente – ECA, aplicadas, pela autoridade competente, aos adolescentes, após verificada a prática de ato infracional, mediante a existência de provas suficiente da autoria e da 14 materialidade da infração. Em sua aplicação deverá ser levado em conta a capacidade do adolescente de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração cometida, sendo elas: 4.40.1. Advertência:Constite em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada. 4.40.2. Obrigação de reparar o dano: Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. 4.40.3. Prestação de Serviços à ComUnidade:Consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais, devendo, preferencialmente ser respeitada a aptidão do adolescente. 4.40.4. Liberdade Assistida:Consiste em um acompanhamento, auxílio e orientação do adolescente pelo prazo mínimo de seis meses. Este acompanhamento deve buscar promover socialmente o adolescente e a sua família, encaminhando-os para as políticas públicas existentes, conforme suas necessidades, garantindo a matrícula e supervisionando a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, bem como propiciando a profissionalização e a inserção no mercado de trabalho 4.40.5. Semiliberdade:Medida restritiva de liberdade aplicada ao adolescente e pode ser determinada como medida inicial ou como forma de transição para o meio aberto. Para tal medida o ECA prioriza a utilização dos recursos existentes na comUnidade, sendo obrigatórias a escolarização e a profissionalização. 4.40.6. Internação:Medida privativa de liberdade aplicada ao adolescente que tenha comprovada a autoria de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa ou por reiterado cometimento de outras infrações graves, devendo ser respeitado os princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, não devendo ser aplicada quando houver outra medida adequada. 4.41. Motim: Ação articulada de um grupo de adolescentes por meio da desobediência de normas da instituição, com o objetivo de protestar ou subverter a ordem institucional, havendo a paralisação da rotina do setor afetado, com o controle da situação pelas equipes de trabalho da 15 Unidade. Nesse caso, não haverá o auxilio de força externa. 4.42. Plano de Emergência: Conjunto de ações planejadas que têm como objetivo delinear procedimentos de emergência a serem adotados em ocorrências que coloquem em risco a segurança do Centro Socioeducativo, propiciando um sistema operacional eficiente e capaz de auxiliar no controle de eventuais emergências. 4.43. Plano Individual de Atendimento (PIA):instrumento das Unidades socioeducativas que compõe a metodologia de trabalho da equipe técnica, constituindo-se em uma importante ferramenta no acompanhamento individual do cumprimento da medida socioeducativa do adolescente. 4.44. Processo de Execução: procedimento que executa determinação judicial. 4.45. Processo de Origem: processo instaurado para apurar a responsabilidade do adolescente no ato infracional. 4.46. Projeto Político Pedagógico (PPP): documento que tem como objetivo instrumentalizar e operacionalizar a execução da medida socioeducativa de acordo com a Política e as Metodologias da SUASE, prezando simultaneamente por um alinhamento conceitual e metodológico, além de ressaltar as especificidades da execução de cada Unidade Socioeducativa. 4.47. Regimento Único dos Centros Socioeducativos: instrumento que estabelece as normas internas de funcionamento, as disposições gerais de atendimento e segurança, bem como o regulamento disciplinar, que devem ser cumpridos pelos centros, respeitando as diretrizes da política nacional e estadual de atendimento socioeducativo. 4.48. Relatório Circunstanciado: relatório informativo com corpo pré-definido que descreve um evento de segurança ou uma situação pontual presenciada pelo Centro Socioeducativo, que é encaminhado ao núcleo gerencial da SUASE e às autoridades competentes à quem interessarem. 4.49. Relatório Interdisciplinar: relatório encaminhado periodicamente ao Juizado da Infância e Juventude que contém informações de todas as áreas acerca do cumprimento da medida socioeducativa do adolescente. 4.50. Rebelião: Evento de alta complexidade, realizado por um grupo de adolescentes, quando há a perda do controle da equipe de segurança e a suspensão da rotina do Centro Socioeducativo, sendo necessária a presença e a atuação direta da autoridade Policial Militar para o restabelecimento da ordem. A gestão do conflito é assumida por esta equipe especializada. 16 4.51. Revista com Apoio de Força externa: Revista realizada pela equipe de segurança socioeducativa com o apoio de outros membros da segurança pública, não havendo atuação direta do apoio na realização do procedimento. Para a realização desta revista é necessária a autorização prévia da Diretoria de Segurança da SUASE. 4.52. Revista pessoal:Revista realizada em adolescentes e seus visitantes, servidores, prestadores de serviço e parceiros, quando necessário, com objetivo de garantir a não entrada de objetos não permitidos no Centro Socioeducativo. 4.53. Saídas: todos os momentos em que o adolescente deixa o Centro Socioeducativo com ou sem a presença de profissionais da instituição, tendo suas modalidades definidas na Metodologia de Atendimento e no Regimento Único dos Centros Socioeducativos de Minas Gerais. 4.54. Sala de Coordenação de Segurança Socioeducativa: Local estratégico de responsabilidade do Coordenador de Segurança Socioeducativa, localizado na área interna do Centro Socioeducativo, onde se encontram o quadro de distribuição de Agente s socioeducativos e adolescentes, os materiais de segurança e de primeiros socorros. O Coordenador de Segurança Socioeducativa utiliza também este ambiente para planejamento da rotina diária, orientações à equipe, bem como realizações de intervenções juntos aos adolescentes, durante o plantão. 4.55. Sentença: ato do Juiz que determina a medida socioeducativa e/ou protetiva. 4.56. Tentativa de Fuga: Configura-se após o ato de transposição de barreira, seja ela física ou humana, em que o adolescente é impedido, por circunstâncias alheias à sua vontade, de alcançar o objetivo desejado. 4.57. Termo de Entrega e Responsabilidade: é o instrumento utilizado pelo Centro Socioeducativo com a finalidade de comprovação de que a responsabilidade sobre o adolescente foi transferida para os pais ou responsáveis legais. O termo de entrega e responsabilidade pode receber também o nome de termo de compromisso e responsabilidade, quando em seu conteúdo for consignada alguma obrigação aos pais e/ou responsáveis legais ou ao próprio adolescente. 4.58. Termo de Intimação da Sentença: manifestação do adolescente em recorrer à sentença. 4.59. Tumulto: Ação de um grupo de adolescentes por meio de grave ameaça e/ou violência em que há a paralisação parcial ou total da rotina. O controle da situação é realizado pelas próprias equipes de trabalho da Unidade Socioeducativa. Nesse caso, pode haver a entrada da autoridadePolicial Militar visando, com sua presença, o apoio preventivo e a inibição da ação 17 dos adolescentes, sem atuação direta na gestão do conflito. 5. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES Conforme a Política de Atendimento Socioeducativo de Minas Gerais, as competências e atribuições da Diretoria de Segurança Socioeducativa (DSS), da Diretoria de Segurança das Unidades e da equipe composta pelos Agente s de Segurança Socioeducativa são definidas da seguinte forma: 5.1. DIRETORIA DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA (DSS) DA SUASE A Diretoria de Segurança Socioeducativa (DSS) está vinculada à Superintendência de Gestão das Medidas de Privação de Liberdade da Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (SUASE). Ela tem por finalidade planejar, coordenar, orientar, acompanhar, controlar e avaliar o trabalho de segurança socioeducativa nas Unidades de privação e restrição de liberdade do Estado de Minas Gerais, competindo-lhe: I) Definir e divulgar diretrizes para atuação da segurança socioeducativa na realização das atividades, garantindo a articulação com outras áreas; II) Elaborar, editar e distribuir manuais de procedimentos da área de segurança socioeducativa, verificando o cumprimento dos mesmos e a necessidade de alterações; III) Monitorar os eventos de segurança dos centros socioeducativos, detectando possíveis falhas e, em conjunto com as demais diretorias do núcleo gerencial da SUASE, traçar e executar planos de ação, com objetivo de erradicar ou reduzir tais eventos. IV) Coordenar ações de mediação de conflitos dos centros socioeducativos, visando a qualificação do trabalho no âmbito das Unidades; V) Monitorar o efetivo cumprimento das atribuições dos setores de segurança socioeducativa dos centros socioeducativos; VI) Gerenciar o monitoramento eletrônico dos centros socioeducativos; VII) Promover ações visando implantação e melhoria dos sistemas de segurança socioeducativa; VIII) Realizar estudos técnicos e promover ações visando à reforma, à modificação e à ampliação de sistemas de segurança; IX) Atuar, de forma integrada com a Escola de Formação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (EFES) na formação e capacitação dos Agente s de segurança 18 socioeducativos; X) Atuar, de forma integrada com a Diretoria de Orientação Socioeducativa, na construção do processo socioeducativo, incentivando o trabalho conjunto de técnicos e Agentes de segurança socioeducativos; XI) Promover o trabalho integrado da equipe de segurança com a Equipe de Atendimento das Unidades socioeducativas, de forma a garantir o desenvolvimento conjunto de atividades pedagógicas, culturais, esportivas, de lazer e correlatas; XII) Participar, junto à Superintendência de Infraestrutura da SESP e o Gabinete SUASE, da elaboração e implementação de projetos arquitetônicos, visando assegurar que a organização espacial, funcional e estrutura física dos centros socioeducativos favoreçam o atendimento e a segurança; XIII) Promover e participar de diligências destinadas à apuração de falhas no sistema de segurança das Unidades socioeducativas; XIV) Avaliar e articular com outros órgãos de segurança pública apoio aos centros socioeducativos em ocorrências pontuais que demandem tal apoio. XV) Gerenciar e analisar as informações atinentes a essa Diretoria provenientes dos sistemas de informação da Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo; e XVI) Exercer outras atividades correlatas 5.2. DIRETORIA DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA DO CENTRO SOCIOEDUCATIVO Esta diretoria está subordinada à Diretoria Geral e tem como função primordial assegurar o trabalho qualificado da equipe de segurança da Unidade, garantindo que ele se dê em consonância com as determinações do ECA e do Sinase e as orientações da Suase. O Diretor de Segurança tem sob sua direção toda a equipe de segurança. Além de realizar a gestão de recursos humanos, deve orientar e supervisionar o trabalho dessa equipe e colocar-se como referência desta na articulação com a Diretoria de Segurança (DSS) do Núcleo Gerencial da Suase. Tem ainda como missão coordenar e transmitir os fundamentos norteadores da segurança socioeducativa e assegurar o acompanhamento ao adolescente de forma qualificada, competindo-lhe ainda: I) Atuar preventivamente no Centro Socioeducativo, de forma a garantir a segurança e a 19 estabilidade para o desenvolvimento do trabalho socioeducativo; II) Definir, em conjunto com o Diretor Geral, as ações e orientar as equipes em situações de emergências no Centro; III) Definir e orientar quanto às estratégias de segurança do centro, em consonância com as diretrizes da SUASE; IV) Coordenar as atividades relativas à segurança geral do Centro; V) Planejar, em conjunto com o Diretor Geral, Diretor de Atendimento, Supervisão de Segurança e Equipe de Atendimento as atividades internas e externas dos adolescentes; VI) Monitorar e avaliar as equipes de segurança do Centro; VII) Promover ações, visando a implantação ou melhoria da segurança e vigilância da Unidade; VIII) Interagir, continuamente, com a direção e Equipe de Atendimento e administrativa, para otimizar as ações que contribuam para o processo socioeducativo dos adolescentes; IX) Promover ações, buscando a integração da equipe de segurança junto à direção, supervisão e professores da escola, visando o bom funcionamento das atividades escolares; X) Articular com a Diretoria de Segurança da SUASE e outros órgãos do sistema de defesa social apoio à Unidade, quanto à atividade ou ocorrências de segurança; XI) Subsidiar a Direção Geral com informações sobre a rotina, a segurança e a estabilidade do centro, sempre propondo ações de intervenção; XII) Aprovar o planejamento feito pelo supervisor e/ou coordenador de segurança, do trânsito externo de adolescentes; XIII) Inspecionar e aprovar o registro do banco de horas da carga horária ultrapassada pelo Agente de Segurança Socioeducativo, estipulada em lei, para que seja convertida em folga, conforme acordado pelo corpo diretivo, quando da disponibilidade do centro, sem comprometer a segurança da Unidade; XIV) Autorizar formalmente os cronogramas de férias e de compensação de horas e permutas de plantões da Equipe de Segurança Socioeducativa; XV) Preencher o instrumento de acompanhamento e avaliação de desempenho do profissional, desde que designado formalmente, conforme prazos estabelecidos; XVI) Estabelecer e gerir o número de Agente s de segurança socioeducativa presentes em cada plantão, considerando o contexto do Centro Socioeducativo, a fim de garantir o 20 desenvolvimento do trabalho; XVII) Estabelecer o número de permutas por plantão; XVIII) Promover capacitações periódicas para qualificação do trabalho da equipe de segurança; XIX) Promover e coordenar os testes simulados do plano de emergência, visando treinar e qualificar a ação da equipe, durante o atendimento as emergências; XX) Atuar diretamente nas situações limite dentro do Centro Socioeducativo; XXI) Responder pela Direção Geral,quando designado, em caso de ausência ou impedimentos, sem prejuízo de suas demais atribuições; XXII) Manter constante interlocução com a Diretoria de Segurança (DSS) da SUASE; XXIII) Cumprir com as orientações do núcleo gerencial da SUASE. 5.3. EQUIPE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVA 5.3.1. Atribuições gerais da equipe de segurança I) Atuar de acordo com as diretrizes preconizadas na Política Estadual de Atendimento Socioeducativa da SUASE, e em consonância com ECA, SINASE e demais normativas; II) Atuar de forma integrada com as demais áreas de trabalho, apoiando e oferecendo condições necessárias que dão sustentação ao atendimento prestado ao adolescente; III) Atuar sempre diante dos princípios da legalidade, imparcialidade, moralidade e publicidade e eficiência; IV) Garantir a confiabilidade e o sigilo das informações;V) Atuar com moderação e discernimento, de forma direta ou indireta, no processo socioeducativo dos adolescentes, por meio de diálogo, intervenções socioeducativas, orientação e mediação de conflitos, sendo utilizada a contenção como último recurso; VI) Atuar como um canal de comunicação entre o adolescente e os diversos setores de atendimento do Centro; VII) Garantir a execução do Regimento Único, do Projeto Político Pedagógico do Centro Socioeducativo e contribuir com os estudos de caso, para efetivo acompanhamento do PIA; 21 VIII) Participar, sempre que convocado, das reuniões com a Direção Geral e de Segurança, bem como dos espaços de formação e capacitação realizados pela Unidade e/ou pela Escola de Formação da Secretaria de Estado de Segurança Pública; IX) Respeitar a hierarquia como base da estrutura organizacional do centro e as diretrizes do trabalho socioeducativo definidas pela SUASE; X) Cumprir o definido no Procedimento Operacional Padrão – POP e Regimento Único; XI) Zelar pelos diversos equipamentos que ficam sob sua responsabilidade; XII) Cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas semanais, em regime de dedicação exclusiva. 5.3.2. Agente s de segurança socioeducativo No que se refere às atribuições dos Agentes de segurança socioeducativa, para uma melhor organização institucional, esses são divididos em diversas funções, dentre elas: Supervisão, Coordenação e Subcoordenação de segurança, acompanhamento externo, acompanhamento de atendimento técnico, responsáveis de Núcleo, dentre outras. Serão detalhadas abaixo três destas funções, quais sejam: Supervisão, Coordenação e Subcoordenação de segurança. Posteriormente serão descritas as funções dos demais Agente s de segurança socioeducativa. 5.3.2.1. Supervisor de Segurança Socioeducativo I) Supervisionar o cumprimento, pela equipe de segurança, das diretrizes preconizadas pela Política Estadual de Atendimento Socioeducativo, pelo Procedimento Operacional Padrão (POP) Regimento Único, Projeto Politico Pedagógica, estabelecidos pela SUASE em consonância com o ECA e o SINASE; II) Participar de reuniões e articulações com a equipe socioeducativa, escola, saúde e demais parceiros; III) Promover a articulação e o alinhamento das ações entre os plantões que compõe a equipe de segurança socioeducativa da Unidade; IV) Promover a articulação e a transmissão das informações sobre os adolescentes para a Equipe de Atendimento; V) Participar, sempre que necessário, de estudos de caso com a equipe socioeducativa, a fim de definir os encaminhamentos e a condução do trabalho; 22 VI) Planejar e assegurar a execução do trânsito externo dos adolescentes, juntamente com os coordenadores de segurança socioeducativa ou profissionais designados; VII) Participar, sempre que designado, das comissões disciplinares; VIII) Supervisionar a rotina da Unidade; IX) Intervir, sempre que necessário, junto aos adolescentes e a equipe de segurança socioeducativa; X) Avaliar a pertinência de troca de alojamento entre adolescentes, que deverá ser realizada em conjunto com Equipe de Atendimento, exceto em situações de urgência, informando o corpo diretivo, posteriormente; XI) Propor ações para melhoria do funcionamento da Unidade; XII) Subsidiar o corpo diretivo da Unidade com informações sobre a rotina de segurança e a estabilidade do centro, propondo ações de intervenção; XIII) Supervisionar o registro, controle, a apuração da frequência, bem como compensação de horas da equipe de segurança socioeducativa (Coordenadores, Subcoordenadores e demais Agente s de segurança socioeducativa); XIV) Planejar e supervisionar, em conjunto com o Coordenador de Segurança Socioeducativa, o cronograma de férias, compensação de horas e permuta de plantão do Coordenador, do Subcoordenador e dosdemais Agente s de segurança socioeducativa; XV) Contribuir para alimentação dos sistemas de informação, quando designado. XVI) Realizar primeiros socorros, sempre que necessário; XVII) Responder pela direção de segurança, sempre que designado. 5.3.2.2. Coordenador de Segurança Socioeducativo I) Atuar de acordo com as diretrizes preconizadas na Política Estadual de Atendimento Socioeducativa, Procedimento Operacional Padrão (POP), Regimento Único, Projeto Político Pedagógico, estabelecidos pela SUASE em consonância com ECA, SINASE e demais normativas; II) Coordenar o trabalho da equipe de segurança socioeducativa, a fim de propiciar o cumprimento das diretrizes preconizadas pela política estadual de atendimento Socioeducativo, Procedimento Operacional Padrão (POP), Regimento Único, Projeto 23 Politico Pedagógico, estabelecidos pela SUASE em consonância com ECA e SINASE; III) Planejar, organizar e acompanhar as ações relativas à segurança da Unidade para viabilizar os atendimentos técnicos, atividades escolares, culturais, esportivas, de lazer, dentre outras; IV) Informar prontamente à chefia imediata toda e qualquer alteração referente a rotina do adolescente e da instituição; V) Planejar o trânsito interno de adolescentes, recorrendo sempre que necessário ao supervisor de segurança, utilizando os recursos do Circuito Fechado de Televisão (CFTV), quando disponível; VI) Planejar e assegurar a execução do trânsito externo dos adolescentes juntamente com o supervisor de segurança socioeducativa ou profissionais designados; VII) Participar, sempre que necessário, de estudo de caso com a equipe socioeducativa, a fim de definir os encaminhamentos e a condução do trabalho; VIII) Participar, sempre que designado, das comissões disciplinares; IX) Apurar, de forma individualizada, a prática de transgressão disciplinar leve cometida pelo adolescente e, se for o caso, aplicar a medida disciplinar adequada, conforme Regimento Único; X) Coordenar, orientar e intervir em meio a situações de emergência, no que concerne à função socioeducativa, informando prontamente à chefia imediata; XI) Promover a articulação e a transmissão das informações sobre os adolescentes para a Equipe de Atendimento; XII) Subsidiar a Supervisão com informações sobre a rotina de segurança e a estabilidade do centro, propondo ações de intervenção; XIII) Elaborar a escala de distribuição dos Agente s de segurança socioeducativa dentro do plantão, afixar em local visível, zelar pelo seu cumprimento e arquivar, posteriormente; XIV) Remanejar, quando necessário, os Agente s de segurança socioeducativos nos postos anteriormente definidos na escala de plantão, sendo obrigatório registrar no livro de ocorrência; XV) Propiciar um rodízio dos Agente s de segurança socioeducativos nos diferentes postos ocupados pela equipe de segurança socioeducativa; 24 XVI) Quando autorizado pelo Diretor de Segurança, avaliar a pertinência de trocas de alojamento entre adolescentes, que deverá ser realizada em conjunto com Equipe de Atendimento, exceto em situações de urgência, informando o corpo diretivo, posteriormente; XVII) Informar, prontamente a chefia imediata, sobre o cometimento de irregularidades administrativas por parte de servidor; XVIII) Propor ações para melhoria do funcionamento da Unidade; XIX) Planejar e definir, em conjunto com o Supervisor de Segurança Socioeducativa, o cronograma de férias, compensação de horas e permuta de plantão do Subcoordenador e demais Agente s de segurança socioeducativa; XX) Garantir o registro fiel de todo fato ocorrido durante o plantão no livro de ocorrências da Unidade e assinar; XXI) Contribuir para alimentação dos sistemas de informação, quando designado XXII) Realizar primeiros socorros, sempre que necessário; XXIII) Acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou Corpo de Bombeiro, quando necessário, informando prontamente à chefia imediata; XXIV) Usar o uniforme de trabalho durante as atividades dentro do Centro Socioeducativo,salvo nas situações em que for convocado a comparecer desuniformizado. 5.3.2.3. Subcoordenador de Segurança Socioeducativo I) Atuar de acordo com as diretrizes preconizadas na Política Estadual de Atendimento Socioeducativa, Procedimento Operacional Padrão (POP), Regimento Único, Projeto Político Pedagógico, estabelecidos pela SUASE em consonância com ECA, SINASE e demais normativas; II) Apoiar e executar as ações designadas pelo coordenador e, na sua ausência, substitui-lo no exercício de suas atribuições; 5.3.2.4. Demais Agente s de segurança socioeducativo I) Atuar de acordo com as diretrizes preconizadas na Política Estadual de Atendimento Socioeducativa, Procedimento Operacional Padrão (POP), Regimento Único, Projeto Político Pedagógico, estabelecidos pela SUASE em consonância com ECA, SINASE e 25 demais normativas; II) Informar prontamente à chefia imediata toda e qualquer alteração referente à rotina do adolescente e da instituição; III) Promover a articulação e a transmissão das informações sobre os adolescentes para o coordenador de segurança; IV) Atuar de forma integrada com a equipe técnica, como um canal de comunicação entre o adolescente e os diversos setores de atendimento do centro; V) Subsidiar a Coordenação com informações sobre a rotina de segurança e a estabilidade do centro, propondo ações de intervenção; VI) Elaborar relatórios descritivos, quando lhe for solicitado; VII) Relatar, à chefia imediata e/ou ao superior imediato as ocorrências, irregularidades e fatos relevantes ocorridos durante o plantão; VIII) Realizar revistas, conforme os Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s); IX) Vistoriar, periodicamente, os núcleos, alojamentos, veículos e demais dependências da Unidade; X) Identificar e registrar a entrada e a saída de todas as pessoas que adentrar no centro, quando designado; XI) Realizar a conferência diária de adolescentes no centro, bem como de suas condições físicas; XII) Acompanhar os adolescentes nas atividades externas, tendo uma presença socioeducativa, sem desconsiderar os aspectos de segurança; XIII) Mediar as relações entre os adolescentes, bem como os conflitos que possam surgir; XIV) Agir de forma preventiva e estratégica, evitando situações de crise; XV) Intervir em situações de emergência, priorizando a intervenção verbal, valendo-se da contenção quando necessário; XVI) Intervir direta ou indiretamente em situações de emergência no centro, por meio de contenção física, quando necessário, utilizando-se de intervenções depois de controlada a situação; XVII) Zelar pela ordem, disciplina e segurança no interior dos centros socioeducativos; XVIII) Realizar primeiros socorros, sempre que necessário; XIX) Realizar e/ou acompanhar ligações telefônicas de adolescentes, de acordo com a 26 programação do Centro Socioeducativo; XX) Auxiliar o adolescente em suas atividades higiênicas básicas, como acionar o botão de descarga do alojamento ou banheiro, abrir ou fechar chuveiro, entregar papel higiênico, creme dental e outras ações que se fizerem necessárias; XXI) Participar de reuniões de equipe e de estudo de caso, sempre que designado, a fim de contribuir nas discussões, assim como na elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA), no que se refere à sua área de atuação; XXII) Atender às convocações da Direção do Centro Socioeducativo, no que se refere a reuniões, situações de emergência, reforço ou outras atividades que se fizerem necessárias; XXIII) Participar de eventos e capacitações para a formação e o aperfeiçoamento profissional; XXIV) Zelar pela organização da Unidade, bem como pela observância das diretrizes e orientações da SUASE; XXV) Realizar as atividades inerentes às atribuições do seu cargo de forma atenta e vigilante, sendo proibido dormir durante sua jornada de trabalho; XXVI) Usar o uniforme de trabalho durante as atividades dentro do Centro Socioeducativo, salvo nas situações em que o Agente for convocado a comparecer desuniformizado; XXVII) Ocupar os postos de trabalho definidos por sua chefia; XXVIII) O Agente pode propor, planejar e/ou executar atividades e oficinas, segundo suas habilidades e/ou competências, com os adolescentes, em diversas áreas, que contribuam para o processo de cumprimento da medida socioeducativa dos adolescentes; 6. DISPOSIÇÕES GERAIS DA SEGURANÇA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO 6.1. É proibido equipamento de filmagem e fotografia dentro das Unidades, salvo casos em que não comprometa a segurança do centro e com expressa autorização da Direção Geral da Unidade. 6.2. É proibida a entrada de funcionário do Centro Socioeducativo portando arma de fogo; 6.3. O Agente de Segurança Socioeducativo deverá trajar uniforme por completo para o exercício de sua função, de acordo com a resolução nº 884/2007, salvo os casos previstos no trânsito externo, 27 respeitando as seguintes especificações: I) A barra inferior da calça deve ser usada para fora do tênis ou da bota; II) A blusa poderá ser usada para fora ou para dentro da calça ou da bermuda; III) É facultativo o uso de boné, cinto de guarnição ou porta-objeto; IV) É permitido o uso de óculos escuros somente em locais descobertos. 6.4. É permitido que a equipe de segurança designe e acompanhe adolescentes para auxiliar a equipe em ações no Centro Socioeducativo, como distribuir as refeições e limpar a área restrita, sendo vedada a retirada de adolescente do alojamento para permanecer ocioso fora de seu alojamento ou substituindo o ASE nas ações supracitadas; 6.5. O uso de algemas em adolescentes somente se dará em casos excepcionais, quando estritamente necessário à preservação da integridade física do próprio adolescente, dos servidores, de terceiros, do patrimônio público e nos casos de fundado receio de fuga, nos termos da súmula vinculante Nº 11 STF, devidamente registrado no livro de ocorrências. 6.6. A equipe socioeducativa deve zelar pelo sigilo do ato infracional dos adolescentes acautelados no Centro Socioeducativo, conforme previsão legal. 6.7. O encaminhamento de adolescentes para audiências ou oitivas em comarcas distintas da do Centro Socioeducativo se dará, preferencialmente, acompanhado por funcionários do referido Centro Socioeducativo. Em situações excepcionais o adolescente poderá ir acompanhado por servidores de outros órgãos públicos, mediante assinatura de termo de entrega e responsabilidade; 6.8. Os centros socioeducativos poderão criar Equipes de Agente s de Segurança Socioeducativos de referência em saúde, encaminhamentos, acompanhamentos ou escola. 7. ENTRADA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO 7.1. ORIENTAÇÕES GERAIS 7.1.1. Todas as pessoas, quando autorizadas a entrarem no Centro, deverão ser devidamente identificadas e registradas, sejam elas funcionários de outros órgãos do Estado, prestadores de serviço, familiares dos adolescentes, dentre outros. 7.1.2 .Os visitantes, quando forem ter acesso à área interna restrita do centro, deverão guardar seus pertences no setor administrativo. 7.1.3. Os servidores do Centro Socioeducativo têm livre circulação na área restrita e no espaço 28 administrativo da Unidade, devendo obedecer os procedimentos de segurança previstos neste regulamento; 7.1.3. Não será permitida a entrada de pessoas portando armas, dispositivos, simulacros, ou qualquer objeto que possa colocar em risco a segurança do Centro Socioeducativo, salvo as autoridades policiais, quando a situação exigir e com a prévia ciência da direção do Centro Socioeducativo 7.1.3.1.Nas demais situações, em que as autoridades reputem necessário o porte da arma na área restrita, o fato deverá ser registrado em documento próprio, devendo haver prévia autorização da direção do Centro Socioeducativo. 7.1.4. É proibido ingressar e/ou utilizar aparelho telefônico móvel nas dependências doCentro Socioeducativo, salvo na área administrativa. 7.1.5. Não será permitido fotografar as dependências do Centro Socioeducativo, salvo com autorização prévia da direção do Centro Socioeducativo ou do Núcleo Gerencial da SUASE. 7.1.6. Qualquer veículo ou carga destinada a entrar e sair da área interna do Centro Socioeducativo deverá ser vistoriado. 7.1.7. As pessoas que adentram ao Centro Socioeducativo são classificadas por categorias, sendo elas: adolescente acautelado, família de adolescente, autoridade, jurídico, parceiro, colaborador, prestador de serviço,funcionário da SESP e funcionário do Centro Socioeducativo. 7.2. ENTRADA DE ADOLESCENTE ACAUTELADO 7.2.1. Adolescente acautelado é o adolescente que se encontra cumprindo internação provisória ou medida socioeducativa de internação no Centro Socioeducativo; 7.2.2. Os adolescentes acautelados deverão submeter-se ao procedimento de revista, bem como os seus pertences, todas as vezes que saírem e retornarem ao Centro Socioeducativo. 7.3. ENTRADA DE FAMILIAR DE ADOLESCENTE 7.3.1. Visitante da categoria família são familiares ou pessoas identificadas como referência do adolescente, que adentram a Unidade nos dias de visitação ou quando convidados pela equipe do Centro Socioeducativo;. 7.3.1.1. Família é o grupo de pessoas que são unidas por laços de consangüinidade, de aliança e/ou de afinidade, constituídos por representações, práticas e relações que 29 implicam em obrigações mútuas e exercem a função de proteção e socialização do adolescente, conforme descrito no Plano Nacional de Promoção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. 7.3.2. Os visitantes dos adolescentes, na categoria família, podem ser pai, mãe, filho, irmãos, avós, cônjuge, companheiro ou companheira, devendo o parentesco ser confirmado pelo assistente social do Centro Socioeducativo, que também poderá buscar outras referências positivas. 7.3.3. As visitas de familiares se destinam a manter e fortalecer os vínculos familiares do adolescente. 7.3.4. Visitantes menores de 12 anos deverão apresentar certidão de nascimento, e o Centro Socioeducativo providenciará uma foto da criança, para ser anexada no formulário de cadastro de visitante, já os maiores de 12 anos deverão apresentar documento oficial com foto. 7.3.5. Os dias para visitação, assim como o número de visitantes, poderão ser aumentados, a critério da Unidade, em datas comemorativas ou confraternizações. 7.3.6. As pessoas que queiram visitar os adolescentes devem requerer seu cadastramento prévio, em dias úteis, em horários pré-estabelecidos na Rotina Institucional do Centro Socioeducativo. 7.3.6.1. Para o caso de visita familiar que residir em localidade distante do Centro Socioeducativo, é permitido o cadastramento e autorização no dia da visita; 7.3.7. Não será permitida a entrada de servidores da segurança pública municipal, estadual ou federal, devidamente uniformizados, enquanto visitante da categoria família, na área de acesso restrito do Centro Socioeducativo. 7.3.8. Os visitantes só poderão adentrar no Centro Socioeducativo utilizando suas roupas pessoais, calçados e objetos de extrema necessidade. 7.3.9. Não será permitida a entrada de visitantes familiares trajando roupa transparente, muito curta (do gênero mini saia), muito decotada, top, boné, sapato plataforma, anéis, brincos, relógios, pulseiras, correntes, piercings e óculos escuros. 7.3.10. Todo familiar que for adentrar ao Centro Socioeducativo, para visitar adolescente, será submetido ao procedimento de revista, bem como serão vistoriados todos os objetos que serão entregues ao adolescente. 7.3.10.1. O visitante que recusar a submeter-se ao procedimento de revista previsto não 30 adentrará na Unidade. 7.3.11. Em todas as etapas da revista será utilizado o detector de metais. 7.3.12. Os objetos e os materiais destinados aos adolescentes serão recolhidos e vistoriados, na presença do visitante, sendo entregues posteriormente pela equipe do Centro Socioeducativo. 7.3.13. Os alimentos que necessitem de refrigeração ou outra forma de conservação devem ser consumidos no mesmo dia, ou armazenados em local apropriado, se houver. 7.3.14. Os visitantes poderão trazer medicamentos para os adolescentes, desde que acompanhados das respectivas receitas, ficando retidos com a equipe de saúde da Unidade. 7.3.15. Todo visitante que portar objetos ou materiais ilícitos, ou adotar conduta ilegal, deverá ser detido pelo Agente de Segurança Socioeducativo, e a Polícia Militar deverá ser acionada para as providências necessárias. 7.3.16. Durante a visitação o Agente de Segurança Socioeducativo deverá manter postura adequada, atento à movimentação no local de visitação, e diante de qualquer irregularidade intervir, ou se for o caso, acionar o coordenador de segurança para que tome as medidas cabíveis. 7.3.17. Caso haja fundada suspeita de irregularidade durante a visitação, o coordenador de segurança deverá ser acionado, para avaliar a situação; 7.3.18. Caso a fundada suspeita de irregularidade persista, o coordenador de segurança deverá acionar o supervisor e o corpo diretivo do Centro Socioeducativo, para avaliar se há necessidade de realizar revista no visitante. 7.3.19. Após a visita ao adolescente, o familiar somente estará autorizado a sair do centro socioeducativa após realização do procedimento de revista minuciosa no adolescente. 7.3.20. Não se submeterá ao procedimento de revista o familiar que adentrar ao Centro Socioeducativo para uma finalidade em que não terá contato com o adolescente, tais como: atendimento técnico ou outra atividade específica. 7.4. ENTRADA DE AUTORIDADE 7.4.1. Visitante da categoria Autoridade são chefes do poder executivo municipal, estadual e federal; senador da república; deputado federal e estadual; chefes do poder legislativo; representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Ouvidor das Polícias Civil e Militar ou 31 representante autorizado pelo mesmo; magistrados; membros do Ministério Público; Defensores Públicos; representantes do Núcleo Gerencial da SUASE; membro do Conselho Estadual e Municipal de Direitos Humanos; membro do Conselho Estadual de Defesa Social; membro do Conselho Estadual e Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; titular do órgão oficial de defesa dos direitos humanos ou seu representante; membros do conselho tutelar ou seu representante; titular de entidade civil de defesa dos direitos humanos ou seu representante. 7.4.2. A entrada das autoridades no Centro será prescedida de cadastro, que deve ser feito mediante a apresentação de documento oficial de identificação com foto (Carteira de Identidade, Carteira de Motorista ou Carteira de Trabalho), 7.4.3 .As autoridades, no exercício de suas funções, não se submetem à revista de qualquer espécie, mesmo que sem prévia comunicação da presença no Centro. 7.5. ENTRADA DE VISITANTE JURÍDICO 7.5.1. Visitante categoria Jurídico é o advogado particular do adolescentes acautelado no Centro Socioeducativo; 7.5.2. O acesso do advogado ao adolescente se dará nos termos do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, bem como da legislação civil e processual pertinente à matéria, mediante a apresentação da identidade de advogado, fazendo prova da procuração ou presente o responsável legal, ou prova da nomeação judicial, salvo para aqueles que tenham atingido a maioridade; 7.5.3. O advogado particular, no exercício de suas funções, não se submete à revista de qualquer espécie. 7.6. ENTRADA DE PARCEIRO E COLABORADOR 7.6.1 Visitante categoria Parceiro são funcionários de instituição ou pessoa física que realiza atividade frequentemente no Centro Socioeducativo. 7.6.2 Visitante categoria Colaborador são funcionários de instituição ou pessoa física que realizaatividade eventualmente no Centro Socioeducativo;que estejam devidamente cadastrados. 7.6.3. A entrada dos parceiros ou colaboradores no Centro será prescedida de cadastro, que deve ser feito mediante a apresentação de documento oficial de identificação com foto (Carteira 32 de Identidade, Carteira de Motorista ou Carteira de Trabalho), 7.6.4. Os parceiros e colaboradores, no exercício de suas funções, não se submetem à revista ao adentrarem no Centro, tendo seus itens de trabalho devidamente contados e relacionados pelo Agente de Segurança Socioeducativo, quando adentrarem na área interna restrita. 7.6.4.1. Salvo nos casos de fundada suspeita, a Direção Geral da Unidade autorizará a realização do procedimento de revista superficial realizada por profissionais do Centro Socioeducativo, ou busca policial realizada pela polícia militar, devendo a Diretoria de Segurança da SUASE ser previamente cientificada do procedimento. 7.6.4.2. Caso haja recusa será vedada a sua entrada. 7.7. ENTRADA DE PRESTADOR DE SERVIÇO 7.7.1. Prestador de serviço são funcionários de instituição ou pessoa física que presta serviço de qualquer natureza para o Centro Socioeducativo. 7.7.2. A entrada dos prestadores de serviços no Centro será prescedida de cadastro, que deve ser feito mediante a apresentação de documento oficial de identificação com foto (Carteira de Identidade, Carteira de Motorista ou Carteira de Trabalho), bem como documento que comprove o vínculo com empresa. 7.7.3. Deve ser solicitada nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento equivalente, outras situações devem ser avaliadas e liberadas pela Direção da Unidade; 7.7.4. O prestador de serviço deverá entrar no Centro Socioeducativo acompanhado de um Agente de Segurança Socioeducativo se limitando a circular somente na área necessária para a realização da função que tenha sido destinado. 7.7.5. Os prestadores de serviço, no exercício de suas funções, que estejam devidamente cadastrados e autorizados, não se submetem à revista ao adentrarem no centro, tendo seus itens de trabalho devidamente contados e relacionados pelo Agente de Segurança Socioeducativo, quando adentrarem na área interna restrita. 7.7.5.1. Salvo nos casos de fundada suspeita, a Direção Geral da Unidade autorizará a realização do procedimento de revista superficial realizada pelos profissionais da Unidade ou busca Policial pela PM. 7.7.5.2. Caso haja recusa será vedada a sua entrada. 7.7.5.3. A Unidade deverá comunicar, previamente, à Diretoria de Segurança da SUASE, 33 acerca da necessidade da realização da revista superficial ou do acionamento da Polícia Militar. 7.8. ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS DA SESP 7.8.1. Funcionários da SESP são funcionários da Secretaria de Estado de Segurança Pública que vão até o Centro para desenvolverem atividades laborais de forma pontual, não fazendo, estes, parte do quadro funcional da Unidade. 7.8.2. A entrada dos servidores da SESP no Centro será prescedida da apresentação de documento oficial de identificação com foto (Carteira de Identidade, Carteira de Motorista, Carteira Funcional ou Carteira de Trabalho), 7.8.3. Os servidores da SESP, em exercício de suas funções não se submetem aos procedimentos de revista. 7.9. ENTRADA DE FUNCIONÁRIO DO CENTRO SOCIOEDUCATIVO 7.9.1. Funcionário do Centro Socioeducativo são os profissionais que desenvolvem atividades laborais dentro do centro, compondo, assim, o quadro funcional da Unidade. 7.9.2. Os funcionários do Centro Socioeducativo que adentrarem à Unidade não se submetem aos procedimentos de revista. 7.9.2.1. Salvo nos casos de fundada suspeita, o Diretor Geral poderá determinar a revista superficial ou minuciosa, bem como em seus pertences, após orientação prévia da Diretoria de Segurança da SUASE. 7.9.2.2. Caso haja recusa do profissional, será vedada a sua entrada, sob assinatura de termo, sendo este notificado da falta a ser registrada em ponto. 7.9.2.3. A Polícia Militar deverá ser acionada para ser registrado em Boletim de Ocorrência a recusa do funcionário em submeter ao procedimento de revista. 34 7.10. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ENTRADA NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO POP 01/2013 CADASTRO E LIBERAÇÃO DE FAMILIAR PARA ENTRAR NO CENTRO SOCIOEDUCATIVO OBJETIVO: Cadastrar e liberar os familiares que adentrarão no Centro, de forma confiável e segura, para visitar os adolesentes EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo, Porteiro, Técnico, Auxiliar Administrativo RECURSOS NECESSÁRIOS I) Ficha de cadastro de visitante II) Formulário de pertences do adolescente ATIVIDADE DE CADASTRO E LIBERAÇÃO DE FAMILIAR I) Solicitar documento oficial com foto do visitante; II) Solicitar a entrada do visitante; III) Verificar se o visitante possui algum objeto; IV) Caso o visitante possua algum objeto, verificar se são objetos com acesso permitido no Centro; V) Caso não sejam objetos permitidos, recolher-los objetos verificando se eles são lícitos: VI) Caso os objetos encontrados sejam ilícitos, o Agente de Segurança Socioeducativo deverá: - deter o visitante; - apreender o material ilícito; - comunicar a irregularidade ao coordenador de segurança, que deverá ser imediatamente repassada ao supervisor de segurança, que acionará a Polícia Militar para as providências necessárias, após autorização do corpo diretivo do Centro Socioeducativo. VII) Caso os objetos sejam lícitos, registrar no formulário de pertences e solicitar ao visitante que guarde os objetos no guarda volumes e entregar a ficha/chave correspondente ao visitante; VIII) Caso de dinheiro do visitante, proceder da seguinte forma: - Solicitar que o visitante retire todo o dinheiro na sua presença; - Contar o dinheiro em voz alta; - Retornar à bolsa; 35 - Registrar o valor no Formulário de Pertences. IX) Caso o dinheiro seja para o adolescente, o responsável pelo recebimento do visitante deverá entregá-lo ao setor administrativo do Centro; X) Caso sejam objetos destinados ao adolescente, realizar revista na presença do visitante, da seguinte forma: XI) Solicitar que retire todos os pertences das sacolas, malas ou trouxas; XII) Realizar vistoria manual e com o detector de metais nos objetos, registrando no Formulário de Pertences; XIII) Caso os objetos encontrados sejam ilícitos, o Agente de Segurança Socioeducativo deverá: - deter o visitante; - apreender o material ilícito; - comunicar a irregularidade ao coordenador de segurança, que deverá ser imediatamente repassada ao supervisor de segurança, que acionará a Polícia Militar, para as providências necessárias, após autorização do corpo diretivo do Centro Socioeducativo. XIV) Caso os pertences não sejam permitidos mas forem lícitos, retorná-los à bolsa ou sacola do visitante e armazená-la no guarda volume, registrando-os no Formulário de Pertences; XV) Encaminhar o visitante à sala de revista. CUIDADOS NECESSÁRIOS I) Não aceitar documentação de identificação oficial sem foto. II) Visitantes menores de 12 anos deverão apresentar certidão de nascimento, e o Centro Socioeducativo providenciará uma foto da criança, para ser anexada no formulário de cadastro de visitante, já os maiores de 12 anos deverão apresentar documento oficial com foto. III) Ter o máximo de cuidado ao vistoriar os objetos do visitante. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE I) Ao deter um visitante que tentar entrar com material ilícito no centro socieducativo, agir com discrição e acionar imediatamente o coordenador de segurança. ANEXOS 36 Anexo I: Ficha de cadastro de visitante AnexoII: Formulário de pertences do adolescente POP 02/2013 CADASTRO E LIBERAÇÃO DE VISITANTE AO CENTRO: PARCEIROS, COLABORADORES, VISITANTE JURÍDICO, FUNCIONÁRIOS DA SESP E AUTORIDADES OBJETIVO: Identificar,
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