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1RiggerADD MUNCK SERVIÇOS ESPECIAS

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RIGGER 
 
Com ênfase em 
PLANO DE RIGGING. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 
 
 
 
 
 
 ÍNDICE 
 
 
 APRESENTAÇÃO 3 
 
 
 INFORMAÇÕES DO TREINAMENTO 4 
 
 
 GLOSSÁRIO 8 
 
 
 O GUINDASTE 11 
 
 
 COMPONENTES TÉCNICOS DO GUINDASTE E DA OPERAÇÃO 37 
 
 
 CAPACIDADE DO GUINDASTE 51 
 
 
 PLANO DE RIGGING 59 
 
 
 FÍSICA E MATEMÁTICA APLICADA 89 
 
 
 PESO DA CARGA 107 
 
 
 MATERIAIS DE IÇAMENTO 125 
 
 
 AMARRAÇÃO DA CARGA 155 
 
 
 COMUNICAÇÃO POR SINAIS 169 
 
 
 SEGURANÇA 175 
 
 
 FORMULAS MATEMÁTICAS 183 
 
 
 BIBLIOGRAFIA 193 
 
 
Código:ADD15082013-1 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os treinamentos podem ser realizados em nossas dependências ou,para melhor comodidade e menores custos para 
nossos clientes ,ministramos também treinamentos em qualquer localidade. Ainda,o conteúdo programático e a 
carga horária dos treinamentos podem ser preparados conforme necessidade e disponibilidade de nossos clientes. 
 
 
Treinamentos e serviços disponibilizados: 
 
*Introdução técnica a movimentação de cargas. 
*Operação de Guindastes. 
*Operação de guindautos (Munck). 
*Operação de Ponte rolante. 
*RiGGER, com ênfase em planos de Rigging. 
*RIGGER,com ênfase em TÉCNICAS DE CAMPO. 
*Supervisor de Rigger ( com ênfase em planos de Rigging). 
*Supervisor de Movimentação de cargas (com ênfase em planos de Rigging). 
*Homem de área (usuário do equipamento de movimentação de cargas). 
*Análise do PLANO DE RIGGING. 
*Sinalização para movimentação de cargas e isolamento de área. (Sinaleiro). 
*Rigger para Técnicos de Segurança. 
*Dimensionamento de acessórios de içamento para obras em geral (Acessórios de içamento para 
gruas,guindastes,Guindauto etc..). 
*Locação de Munck. 
*Remoção técnica. 
*Plano de Rigging 
*Entrega técnica de guindastes. 
*Consultoria Para dimensionamento e posicionamento de gruas e guindastes na obra. 
 
Entre outros serviços. 
 
Código:ADD15082013-1 3 
 
 
 
 
 
Objetivo: 
 
Capacitar profissionais na supervisão e assistência de atividades de planejamento de 
movimentação de cargas envolvendo guindastes e demais equipamentos para 
movimentação de cargas, tais como guindautos e pontes rolantes, com ênfase prática na 
análise e elaboração de rigging. 
 
Abordagem: 
 Teórica e prática. 
 
Carga Horária: 
 Total: 40,0 (quarenta) horas. 
 Horas teóricas: 20,0 (vinte). 
 Horas práticas: 20,0 (vinte). 
 
 
Conteúdo Programático: 
 I – Treinamento teórico 
 
1. O guindaste e seus componentes: 
 Introdução sobre guindastes. 
 Apresentação dos equipamentos. 
 Principais aplicações. 
 Grupos e componentes. 
 Elementos técnicos dos guindastes. 
 
2. Tabelas de Carga: 
 Apresentação das tabelas de cargas. 
 Particularidades e informações. 
 Leitura de tabelas de cargas. 
 Capacidade do guindaste. 
 
3. Componentes Técnicos da Operação: 
 Comprimento da lança. 
 Ângulo da lança. 
 Raio de Trabalho. 
 Carga. 
 Fator de Segurança. 
 Taxa de Ocupação. 
 Quadrantes de operação. 
 
4. Física aplicada ao guindaste: 
 Matemática básica. 
 Centro de gravidade. 
 Princípio da Alavanca. 
 Eixo de tombamento. 
 Momento da Carga. 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 4 
. 
 
5. Riscos envolvidos e segurança da operação: 
 Percepção e análise dos riscos. 
 Medidas de proteção individual e coletiva. 
 Área da operação. 
 Solo/Terreno. 
 Locomoção. 
 Desnivelamento. 
 Vento. 
 Materiais de içamento. 
 Amarração da carga. 
 Sinalização. 
 Içamento lateral e excêntrico. 
 Movimentações irregulares. 
 Queda livre. 
 Patolamento. 
 Sobrecarga. 
 Eletricidade. 
 Interferências. 
 Desmontagens. 
 
6. Noções de Operação do guindaste: 
 Posicionamento e patolamento. 
 Nivelamento. 
 Utilização do moitão/bola. 
 Determinação do número de pernas de Cabo 
 Espaço de Abertura/Montagem de Lança. 
 Verificação da capacidade do guindaste. 
 Acessórios de içamento. 
 Amarração da carga. 
 Sinalização da operação. 
7. Operação do com 2 ou mais guindastes: 
 Planejamento. 
 Verificações. 
 Cálculo do sistema. 
 Exigências. 
8. Peso da carga: 
 Matemática básica. 
 Medidas métricas. 
 Conversão de unidades. 
 Centro de gravidade da carga. 
 Cálculo do peso. 
 Içamento na água. 
9. Materiais de Içamento: 
 Tipos de materiais de içamento. 
 Balancins e vigas de içamento. 
 Corda guia. 
 Manuseio dos materiais de içamento. 
 Tipos de amarração. 
 Critérios de aceitação. 
 
Código:ADD15082013-1 5 
 
 
10. Responsabilidades: 
 Guindaste. 
 Operação. 
 Pessoal envolvido. 
 Área da movimentação de cargas. 
 Legislação. 
 
II – Treinamento prático: PLANO DE RIGGING 
1. Medição de campo: 
 Avaliação prévia. 
 Posicionamento. 
 Patolamento. 
 Montagem do guindaste. 
 Verificação da carga. 
 Tipo de sinalização. 
 
2. Esboços: 
 Vistas. 
 Interferências. 
 Informações complementares. 
 
 
3. Plano de Rigging: 
 Escolha do guindaste. 
 Simulação da operação. 
 Condições operacionais. 
 Informações de solo. 
 Amarração da Carga. 
 Escolha dos acessórios de içamento. 
 Segurança e sinalização. 
 Inserção dos desenhos. 
 Aprovações e responsabilidades. 
 
4. Alterações: 
 Revisões. 
 Erros comuns. 
 Atenção de processo. 
 
Recursos necessários: 
 
Auditório ou espaço próprio para treinamento (e número de 
participantes), com projetor multimídia eletrônico (data-show) e 
quadro branco. 
 
Computador com o software AutoCAD versão 2008 a 2013 (caso 
aplicável). 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 6 
 
 
 
 
 
Material didático: 01 apostila padrão;01 caneta esferográfica;01 lápis 
preto;01 borracha;01 calculadora. 
 
 
Critérios de avaliação: 
 
 Teoria: prova escrita com questões abertas e fechadas. 
 
Prática: prova operacional com cumprimento de requisitos 
avaliativos. 
 
Taxa de aprovação: mínimo de 70% para teoria e prática. 
Validade da Carteirinha: 
 
70 a 79 % - 1 ano 
80 a 89 % - 2 anos 
90 a 99 % - 3 anos 
100% - 5 anos 
 
Pré-requisitos: 
 
Profissionalcom experiência na atividade de movimentação de 
cargas. Ensino médio completo. Habilidades em matemática, 
principalmente geometria e trigonometria. 
 
Conhecimento em AutoCAD 2D e 3D (caso aplicável). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 7 
 
 
 
 
GLOSSÁRIO 
 
ANÊMÔMETRO: Instrumento para medição da velocidade do vento,geralmente instalado na ponta da lança 
principal ou auxiliar do guindaste. 
 
BOLA: Gancho de içamento do guindaste utilizado geralmente no Jib e ou com Mini-Jib ou quando o içamento 
for realizado somente com uma perna de cabo. 
 
Capacidade Bruta ou capacidade de içamento: É a capacidade máxima de içamento de um guindaste indicada 
na tabela de cargas do fabricante em uma determinada configuração. 
 
Capacidade Líquida: É a capacidade de um guindaste na configuração em uso,menos o peso dos acessórios 
aplicados no guindaste: moitão,bola,gancho,acessórios de içamento,balanças etc. 
 
Capacidade Nominal: É a capacidade de içamento de carga máxima do guindaste indicada pelo fabricante. 
 
Carga: É Todo e qualquer corpo,objeto de movimento e içamento. 
 
Carga Bruta: É o peso da carga líquida,acrescido de seus acessórios de amarração da carga mais os dispositivos 
de içamento (gancho,moitão,cabos e bola entre outros acessórios). 
 
Carga Liquida: É o peso do corpo que será movimentado. 
 
Carga Normal: É todo e qualquer corpo objeto da movimentação que não se enquadre como carga especial. 
 
Célula de carga: É o dispositivo que informa ao guindaste o peso da carga içada. É uma balança. Em alguns 
guindastes ao invés da célula de carga,são utilizados transdutores de pressão para mostrar as pressões e cargas 
atuantes no sistema. 
 
Chapas de aço: São chapas de aço que auxilia no patolamento do guindaste dependendo da sua necessidade e 
tipo de terreno a ser patolado com o guindaste. 
 
Matts: É o conjunto de dormentes com parafuso passantes entre o conjunto de dormentes para auxilio no 
patolamento de guindastes. 
 
Dormentes: São madeiras cortadas em formas de retângulo para auxiliar no patolamento do guindaste com 
dimensão mínima de 3 vezes a área da patola. 
 
Comprimento de lança: É a medida linear, em metros,da distância entre a base da lança e sua ponta. 
 
Contrapesos: São Componentes do guindaste com finalidade para o equilíbrio do equipamento.Podem ser 
móveis ou fixos no guindaste. 
 
Fator de Segurança: É a razão entre a capacidade líquida do equipamento de movimento de carga na 
configuração em uso e a carga bruta. 
 
Fim de curso: Dispositivo localizado próximo á ponta da lança. Não permite que o gancho,moitão ou a bola 
encoste-se ás roldanas da lança.Representa o limite de içamento. 
 
 
 
 
 Código:ADD15082013-1 8 
 
 
Guindaste: Equipamento para movimentação e elevação de cargas,provido de lança fixa ou móvel,montado 
sobre base estacionária ou móvel. 
 
JIB: é a extensão da lança principal do guindaste, podendo ser chamado também de lança auxiliar ou lança 
mecânica. 
 
JUMP: Ou By-Pass é o dispositivo para desativar os dispositivos de segurança do guindaste. 
 
MESA DE GIRO: Ou centro de giro é o dispositivo próximo ao centro de gravidade do guindaste.Permite a 
movimentação horária da carga e anti-horária. 
 
Moitão: É o gancho de içamento principal do guindaste.Provido de sistema de roldana que permite a sua 
movimentação vercial. 
 
Nível: Eletrônico ou de bolha (geralmente encontrado nos equipamentos guindastes,guindaltos etc..) é o 
dispositivo que permite a comprovação do nivelamento do guindaste. 
 
Operador: É o homem responsável pela operação e locomoção do guindaste. É o maior responsável ( mas não o 
único) pela operação de movimentação de cargas. 
 
Patolamento: É o posicionamento e nivelamento do guindaste através das patolas,sobre o solo para inicio da 
operação. 
 
Patolas: São os apoios do guindaste para o patolamento, formados por vigas,cilindros e sapatas. 
 
Pernas de cabos: É a quantidade de voltas que o cabo de aço de içamento do guindaste passa pelo moitão. 
Quanto mais pernas de cabo,maior é a capacidade de içamento do guindaste. 
 
Plano de movimentação de cargas: É um documento mais elaborado e é realizado quando da necessidade de um 
maior detalhamento do planejamento. 
 
Plataforma Superior: É a parta Superior do guindaste formada pela mesa de giro, cabine de operação, 
componentes de comando,sistema de içamento,contrapesos,lança,jib/minijib,cabos de aço e moitão. 
 
Raio de trabalho: É a distância linear entre o centro de giro do guindaste e o centro de gravidade da carga. 
 
Rigger: É o homem responsável por passar ao operador do guindaste todas as coordenadas da atividade. É o 
responsável pela sinalização da operação de movimentação de cargas. (conhecido também como Sinaleiro 
amarrador de cargas ou Rigger Sinaleiro). 
 
Rigging: Operação de equipamento. 
 
Sapata: É o apoio dos cilindros das patolas sobre o solo. 
 
Superlaço: São Cabos de aço próprios para içamento de cargas. 
 
Tabela de carga: É uma tabela contendo a capacidade (altura ,peso,raio de operação) de cada guindaste e demais 
informações relevantes. Para uma operação segura devem-se respeitar os limites de altura e capacidade de carga 
de cada equipamento, o raio de operação também é levado em conta neste calculo. 
 
Telescópios: São os caixotes internos da lança. 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 10 
 
. 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS GUINDASTES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 11 
 
 
 
 Os Guindastes. 
 
A História do Guindaste 
 
O primeiro registro que se tem sobre guindastes, data de aproximadamente de 100 
anos antes de Cristo. Na verdade são dois registros sobre guindastes que datam desta 
época: o do arquiteto Romano Vitrúvio e Héron de Alexandria. 
 
Ambos os registros, descreviam os guindastes como uma única estava fincada no 
solo, que era erguida e sustentada por um par de cabos amarrados em sua 
extremidade superior. Em seu topo, prendia-se a roldana por onde corria a corda 
utilizada para suspender os materiais. Essa corda era normalmente operada por um 
molinete fixo num dos lados da estaca, junto à base. 
 
Estes guindastes tinham a operação limitada. A carga podia ser içada, contudo o giro 
desta carga era quase que impossível, Além disso, a carga só poderia ser levantada 
até a altura das estacas. 
 
Outro grande problema que este tipo de guindaste era fixo. Então ele precisava ser 
desmontado a cada etapa da construção. 
 
Bom, mas se fizermos uma brincadeira com o nosso raciocínio, viajando no passado, 
podemos levantar a hipótese de que dispositivos parecidos com estes guindastes 
descritos acima existiram antes de Vitrúvio ou Heron. Afinal de contas, desde que o 
ser humano deixou de ser nômade e se estabeleceu em cidades, a necessidade da 
 movimentação de cargas, que já existia, passou a ser rotina na vida do homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 12 
 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
Voltando à nossa linha do tempo, a evolução dos guindastes passou pela Idade Média, 
quando foram introduzidas as engrenagens. Desta época até a revolução industrial no 
século XVIII, a força motriz dos equipamentos era humana ou animal. 
 
Vale destacar, que foi o comércio o grande fomentador tecnológico que contribuiu 
para a evolução dos guindastes. Antigamente, as cargas eram somente transportadas 
por navios: primeiro em todo Mar Mediterrâneo e em seguida pelos Oceanos 
Atlânticos, Índico e posteriormente Pacífico. Assim, para tornar mais ágil e segura a 
carga e a descarga das mercadorias, maise mais guindastes eram utilizados. 
 
A partir daí, percebeu-se que para içar uma maior quantidade de peso era necessário 
reforçar as estruturas e os apoios do guindaste. 
 
O grande salto do guindaste veio com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra em 
1750. Além da substituição da força motriz, que a partir desta data era obtida através 
do motor a vapor e depois do motor à combustão, o avanço tecnológico da produção 
do ferro e aço, proporcionou a fabricação de guindastes mais resistentes e com 
 maiores capacidades de içamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 13 
 
 
Os Guindastes. 
 
A Revolução Industrial espalhou-se pelo mundo e os guindastes entraram em uma 
evolução crescente. Com as guerras mundiais ocorridas na primeira metade do século 
XX, a tecnologia destes equipamentos avançou com mais força. 
 
Um pouco mais tarde, com a inclusão da eletrônica e da computação nos processos 
produtivos da sociedade humana, os guindastes tornaram-se equipamentos muito 
mais seguros, confiáveis e úteis para as atividades diversas de movimentação de 
cargas. 
 
 
Guindastes possuem, hoje, o que há mais de novo em tecnologia mundial. 
Atualmente, encontramos guindastes em todo lugar que há a presença constante do 
homem. Em portos, aeroportos, construções, mineradoras, usinas de energia, nos 
 centros das grandes cidades, em eventos esportivos e até em festas sociais. 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 14 
 
 
 Os Guindastes. 
 
GUINDASTE 
 
Mas afinal, o que é um guindaste? Se procurarmos em um dicionário o que são estes 
equipamentos, iremos encontrar a seguinte definição: 
 
“guindaste é um equipamento para içar, alçar ou erguer a uma posição elevada” 
 
Trocando algumas palavras e trazendo esta definição para o nosso dia a dia, podemos 
definir guindaste como: 
 
EQUIPAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO E ELEVAÇÃO 
DE CARGAS, PROVIDO DE LANÇA FIXA OU 
GIRATÓRIA, MONTADO SOBRE BASE FIXA OU 
MÓVEL. 
 
Com a definição do que é um guindaste, podemos nos aprofundar um pouco mais 
sobre os tipos de guindastes e principais aplicações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 15 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 16 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 17 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 18 
 Os Guindastes. 
 
GUINDASTE HIDRÁULICO TELESCÓPICO. 
 
Um guindaste pode ser divido inicialmente em dois grupos conforme mostra a figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 19 
 Os Guindastes. 
 
 
 GUINDASTE HIDRÁULICO TELESCÓPICO – PLATAFORMA INFERIOR. 
 
 
 
 
1.Chassis – Estrutura Inferior 
2.Cabine de direção. 
3.Pneus. 
4.Rodas. 
5.Eixos. 
6.Vigas das patolas. 
7..Sapatas e cilindros das patolas. 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 20 
 
 
 Os Guindastes. 
 
Guindaste hidráulico telescópico – Plataforma Superior. 
 
 
1.Lança Telescópica. 
2.Cabine de operação. 
3.Estrutura Superior. 
4.Contrapesos. 
5.Mesa de giro. 
6.Cilindro de Báscula. 
7.Unidade giratória. 
8.Sistema de içamento 
9.Unidade Hidráulica e painel Eletro – Eletrônico. 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 21 
 Os Guindastes. 
 
 
 
Guindaste hidráulico Telescópico -Sistema de Patolamento. 
 
 
 
 
1.Vigas. 
2.Cilindros. 
3.Sapatas 
4.Pinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 22 
 Os Guindastes. 
Guindauto. 
 
Um guindauto pode ser divido inicialmente em dois grupos conforme mostra a figura abaixo: 
 
 
 
 CAMINHÃO. 
 GUINDASTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 23 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
Guindauto – Caminhão. 
 
 
 
1.Chassis. 
2.Carroceria. 
3.Cabine de direção. 
4.Eixos. 
5.Rodas e pneus 
6.Vigas das patolas. 
7.Cilindros das patolas. 
8.Sapatas das patolas. 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 24 
 
 Os Guindastes. 
 
 
 
Guindauto – Guindaste. 
 
 
 
1.Base. 
2.Mesa de Giro. 
3.Cilindro hidráulico. 
4.Torre. 
5.Braço Articulado. 
6.Primeira secção da lança. 
7.Secção telescópica da lança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 25 
 Os Guindastes. 
 
 
ARRANJO GERAL DO GUINDALTO. 
 
 
 
Nele você pode encontrar: 
 
a.Pinos de articulação. 
b.Patolas. 
c.Primeira secção de lança. 
d.Garfo para içamento (acessório extra). 
e.Secção telescópica. 
f.Cilindro hidráulico. 
g.torre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 26 
 Os Guindastes. 
 
Guindauto – Sistema de Patolamento. 
 
 
 
 
1.Vigas. 
2.Cilindros. 
3.Sapatas. 
4.Pinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 27 
 Os Guindastes. 
 
 
PONTE ROLANTE. 
 
 A Ponte Rolante é divida conforme mostra figura abaixo: 
 
 
 
1.Vigas ou longarinas. 
2.Cabeceiras ou testeiras. 
3.Rodas. 
4.Motores elétricos. 
5.Carro da ponte e talha elétrica. 
6.Moitão. 
7.Caixa de controle.. 
8.Pantógrafo e sistema porta cabos. 
9.Viga de rolamento ( não faz parte da ponte rolante,contudo é necessário para o seu 
funcionamento). 
10. Borracha (fim de curso, serve para amortecer o impacto no batente no final de a 
chegada da ponte ao seu limite percorrido). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 28 
 Os Guindastes. 
A ponte rolante pode ser construída também com apenas uma viga ou longarina e é chamada de 
ponte rolante monoviga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 29 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
PONTE ROLANTE – TALHA ELÉTRICA. 
 
 
 
 
1.Redutor. 
2.Tambor de cabo. 
3.cabo de aço. 
4.Motor elétrico. 
5.Moitão com polias. 
6.caixa de comando elétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 30 
. 
 Os Guindastes. 
 
Outros tipos de guindastes – Guindaste treliçado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 31 
 Os Guindastes. 
 
 
 
SISTEMAS DE IÇAMENTO DOS GUINDASTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 32 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 33 
 
 Os Guindastes. 
 
Dispositivos de Segurança. 
 
Com advento da tecnologia, a cada dia os guindastes vão se tornando equipamentos mais seguros. 
Contudo,é preciso destacar que segurança está condicionada á correta utilização e interpretação 
humana dos dispositivos de segurança.Código:ADD15082013-1 34 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 35 
 Os Guindastes. 
 
 
 
CURIOSIDADE 
 
 
Como se escreve GUINDASTE em outros paises? 
 
 
 Alemanha ------------Kran 
 
Austrália------------ Crane 
 
Espanha ------------Grúa 
 
Alemanha ------------Kran 
 
 E.U.A. ------------ Crane 
 
 França ------------ Grue 
 
INDONÉSIA ------------Derek 
 
Inglaterra ------------Crane 
 
 Itália ------------ Gru 
 
Rússia ------------Kpah 
 
Turquia ------------Vinç 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 36 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTES TÉCNICOS DO 
GUINDASTE E DA OPERAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 37 
 
 
 
 
 Os Guindastes. 
 
Comprimento da lança. 
É a medida linear,em metros,da distância entre a base da lança e sua ponta. 
 
 
Raio de trabalho: 
 
Distância horizontal do centro de rotação do guindaste ( centro ou mesa de giro) até a linha de 
centro de gravidade da carga suspensa. 
 
O Raio sofre alteração quando a carga é suspensa, ou pela deflexão da lança telescópica ou pelo 
tensionamento dos pendentes na lança treliçada. Esse efeito é mais sentido quando o guindaste 
está sobre pneus porque eles também sofrem deflexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 38a 
 Os Guindastes. 
 
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Código:ADD15082013-1 38b 
 Os Guindastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 38 a-c 
 Os Guindastes. 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
 
RAIO DE TRABALHO 
 
Conforme visto anteriormente, o Raio de Trabalho é a distância Horizontal do centro 
de rotação do Guindaste (centro ou mesa de giro) até a linha de Centro de Gravidade 
da carga suspensa. 
 
Encontrar o raio é simples, basta projetar o local de posicionamento do guindaste e 
com o auxílio de uma trena métrica, medir a distância deste local até a carga que será 
movimentada. 
 
Contudo, em algumas ocasiões a existência de obstáculos pode dificultar a medição. 
Nestes casos são consideradas as seguintes opções: 
 
a) Medir linearmente até o obstáculo, transpô-lo de continuar com a medida linear 
até a carga a ser movimentada. 
 
b) Quando não há a possibilidade da medida linear, aplicar o teorema de Pitágoras 
 nas medidas, conforme demonstrado: 
 
 
Nota: ver teorema de pitágoras na seção matemática aplicada. 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 39 
 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
 
CARGA 
 
 
Conceitos e definições. 
 
Carga: É todo e qualquer corpo,objeto de movimento. 
 
Carga liquida: É o peso do corpo a ser movimentado. 
 
Carga Bruta: É o peso da carga liquida,acrescido e ou somado de seus acessórios de amarração 
da carga e mais moitão ou bola, ou seja,tudo que está das roldanas da lança para baixo. (topo da 
lança até o solo). 
 
CARGA NORMAL: É todo e qualquer corpo objeto da movimentação que não se enquadre 
como carga especial. 
 
 
Carga especial: É toda carga onde envolve riscos,tais como: 
*Grandes raios de operação. 
*Grandes Alturas de movimentação. 
*Locais confinados. 
*Fatores de segurança considerados de risco. 
*Utilização de guindastes que necessitam de um estudo de logística para montagem e 
posicionamento do mesmo. 
*Utilização de dois ou mais guindastes para içamento e ou montagem do próprio guindaste. 
 
Carga Estática: É o peso bruto (carga liquida) quando a carga está parada e sem movimento. 
 
 
Carga dinâmica: Mudança no valor da carga momentaneamente quando o esforço aumenta, 
causada pela mudança repentina da velocidade da carga devido á: 
*Parada brusca da velocidade. 
*Parada brusca da carga. 
* Giro Rápido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 40 
 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
 
Carga Total: É a carga estática mais a carga dinâmica. 
 
Momento de carga: A Força que causa ou tende a causar, a rotação do guindastes sobre o eixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 41 
 Componentes técnicos 
 
 Guindaste e da Operação. 
 
FATOR DE SEGURANÇA DA OPERAÇÃO: 
 
É a razão entre a capacidade bruta de içamento do equipamento de movimento de carga na 
configuração em uso e a carga bruta. 
 
Ex: Capacidade de içamento do guindaste: 12,0t. 
 Carga Bruta: 10,0t. 
 Fator de Segurança: 12:10 1,20 ou 20%. 
 
 Capacidade de içamento do guindaste: 26,6t 
 Carga Bruta: 24,9t. 
 Fator de segurança: 1,07 ou 7,22%. 
 
Formula para calculo do fator de segurança: 
 
LEGENDA: 
 
FS: Fator de Segurança da operação. 
CIG: Capacidade de içamento do guindaste. 
CB: Carga Bruta. 
 
Para demonstrarmos o fator de segurança da operação em percentagem %,devemos seguir a 
seguinte fórmula. 
 
FS% = (FS -1 ) x 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 42 
 
 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
TAXA DE OCUPAÇÃO DO GUINDASTE. 
 
É a razão entre a carga bruta e a capacidade bruta de içamento do equipamento de movimento na 
configuração em uso. 
 
Ex: Capacidade de içamento do guindaste: 12,0t. 
 Carga Bruta: 10,0t. 
 Fator de Segurança: 10:12 0,83 ou 83%. 
 
 Capacidade de içamento do guindaste: 26,7t 
 Carga Bruta: 24,9t. 
 Fator de segurança: 24,900 : 26,700 0,93% ou 93%. 
 
Formula para calculo taxa de ocupação: 
 
LEGENDA: 
 
TO: TAXA DE OCUPAÇÃO. 
CIG: CAPACIDADE DE IÇAMENTO DO GUINDASTE. 
CB: CARGA BRUTA. 
 
Para demonstrarmos o fator de segurança da operação em percentagem %,devemos seguir a 
seguinte fórmula. 
 
TO% = ( TO x 100). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 43 
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 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
GIRO DO GUINDASTE 
 
Ao posicionar um guindaste deve-se certificar que o mesmo terá condições de realizar 
o giro conforme o planejamento da atividade. 
 
ATENÇÃO: em muitos equipamentos, o giro do guindaste 
 excede a área das patolas. 
 
 
 
 
 
Atualmente asmaiorias das tabelas de cargas dos guindastes informam qual é o raio 
de giro do guindaste, o que facilita no planejamento e conseqüentemente na operação 
 da atividade de movimentação de cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 44 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
CONTRAPESOS 
 
Contrapesos são os acessórios do guindaste utilizados para cada determinada 
condição que mantêm a estabilidade e o equilíbrio do equipamento. 
 
Todo guindaste possui contrapesos. Alguns equipamentos utilizam a massa da 
plataforma inferior (principalmente o motor) como contrapeso do guindaste. 
 
Usualmente que um determinado guindaste, como o MADAL MD-300, não possui 
contrapesos. Esta afirmação é incorreta, este guindaste apenas não possui 
contrapesos móveis. 
 
Alguns guindastes possuem uma quantidade maior de contrapesos móveis, que é 
preciso uma seqüência correta para a montagem destes acessórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 45 
 
 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
PERNAS DE CABO DE AÇO 
 
Existem 2 (dois) métodos para determinar a quantidade de número de pernas de cabo 
de aço necessárias à atividade de movimentação de cargas: 
 
1º MÉTODO: Determine passo a passo: 
 
1. Verifique a capacidade de içamento do guincho do guindaste em uma perna 
única. 
 
2. Conheça a carga a ser içada. 
 
3. Divida o valor da carga a ser içada pela capacidade de içamento da perna única. 
 
4. Acrescente 1 no valor da divisão. 
 
2º MÉTODO: Consulte a tabela de carga do guindaste ou o manual de operação do 
 equipamento: 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 46 
 Componentes técnicos 
 
 Guindaste e da Operação. 
 
POSICIONAMENTO E PATOLAMENTO 
 
O peso combinado do equipamento mais carga nunca pode ser superior a taxa de 
resistência do terreno no qual o mesmo irá trabalhar. Sobre solo macio devem ser 
utilizados dormentes ou chapas de modo a aumentar a distribuição da força exercida 
pelo equipamento e mais carga. 
 
O cuidado deve ser redobrado, especialmente quando o içamento é realizado somente 
sobre uma das patolas, o que pode gerar grandes pressões no solo. Patolas que não 
estiverem adequadamente apoiadas e calçadas podem falhar. 
 
Assegure-se de que as travas da patola estão devidamente instaladas, caso contrário 
à mesma poderá escorregar do cilindro vertical. 
 
Se os cilindros verticais forem equipados com pinos ou parafuso de trava, certifique-se 
 de que eles estão aplicados. 
 
Veja abaixo imagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 47 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
 
 
São operações incorretas no patolamento de um guindaste: 
 
DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS NOS PNEUS 
 
UM OU MAIS EXTENSORES NÃO ABERTOS 
TOTALMENTE 
 
APOIO SOBRE AS VIGAS DAS PATOLAS 
 
 
 
Utilização de pranchas, dormentes e chapas: 
 
As pranchas, dormentes e chapas devem ser 
niveladas, garantindo que se mantenham 
perpendiculares, ou seja, formando um ângulo de 
 90 º com o eixo do cilindro da sapata. 
 
 
Código:ADD15082013-1 48 
 
 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
É recomendável que as pranchas sob 
as sapatas estejam dispostas 
encostadas uma nas outras, formando 
uma área pelo menos 3 (três) vezes 
maior que a área de uma sapata, 
cobrindo totalmente a área da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
Para evitar que a patola afunde no terreno e conseqüentemente que o equipamento 
incline deve ser utilizado dormentes de madeira e/ou chapas de aço, evitando-se 
assim o risco de tombamento 
 
 
 
 
 
 
 
TODAS AS PATOLAS DEVERÃO ESTAR ABERTAS E 
APOIADAS EM PRANCHA, DORMENTES OU CHAPAS. 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 49 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
 
 
 
 
CARGA MAXIMA POR PATOLA. 
 
É a carga exercida por 1 (uma) patola sobre o solo. É considerado a maior 
força entre as sapatas do guindaste,indicando assim a CARGA MAXIMA 
POR PATOLA. 
 
 
Legenda: 
 
Cp: Carga na patola. 
CBI: Carga Bruta a ser içada. 
RT: Raio de trabalho. 
PG: Peso do guindaste. 
PCM: Peso dos contrapesos movéis. 
DCP: Distância do centro de giro até a patola. 
 
Formula: 
Cp: ( CBI x RT / DCP) + (PG+PCM/4) 
 
Para achar DCP: 
 
DCP² = b² + c² ou DCP = raiz quadrada de: b² + c² ( Pitágoras). 
 
 
Código:ADD15082013-1 50 
 Componentes técnicos 
 Guindaste e da Operação. 
 
 
RESISTÊNCIA MINIMA EXIGIDA DO TERRENO. 
 
É a informação sobre a capacidade mínima que o solo deve ter para suportar a maior pressão 
exercida pelo guindaste durante a operação. 
 
 
Legenda: 
 
 
RMET: Resistência Mínima Exigida do terreno. 
CP: Carga por patola 
AP: Área de Patolamento. (por patola). 
 
 
Formula: 
 
 
RMET = CP /AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código:ADD15082013-1 51

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