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RIGGER Com ênfase em PLANO DE RIGGING. Código:ADD15082013-1 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 3 INFORMAÇÕES DO TREINAMENTO 4 GLOSSÁRIO 8 O GUINDASTE 11 COMPONENTES TÉCNICOS DO GUINDASTE E DA OPERAÇÃO 37 CAPACIDADE DO GUINDASTE 51 PLANO DE RIGGING 59 FÍSICA E MATEMÁTICA APLICADA 89 PESO DA CARGA 107 MATERIAIS DE IÇAMENTO 125 AMARRAÇÃO DA CARGA 155 COMUNICAÇÃO POR SINAIS 169 SEGURANÇA 175 FORMULAS MATEMÁTICAS 183 BIBLIOGRAFIA 193 Código:ADD15082013-1 APRESENTAÇÃO Os treinamentos podem ser realizados em nossas dependências ou,para melhor comodidade e menores custos para nossos clientes ,ministramos também treinamentos em qualquer localidade. Ainda,o conteúdo programático e a carga horária dos treinamentos podem ser preparados conforme necessidade e disponibilidade de nossos clientes. Treinamentos e serviços disponibilizados: *Introdução técnica a movimentação de cargas. *Operação de Guindastes. *Operação de guindautos (Munck). *Operação de Ponte rolante. *RiGGER, com ênfase em planos de Rigging. *RIGGER,com ênfase em TÉCNICAS DE CAMPO. *Supervisor de Rigger ( com ênfase em planos de Rigging). *Supervisor de Movimentação de cargas (com ênfase em planos de Rigging). *Homem de área (usuário do equipamento de movimentação de cargas). *Análise do PLANO DE RIGGING. *Sinalização para movimentação de cargas e isolamento de área. (Sinaleiro). *Rigger para Técnicos de Segurança. *Dimensionamento de acessórios de içamento para obras em geral (Acessórios de içamento para gruas,guindastes,Guindauto etc..). *Locação de Munck. *Remoção técnica. *Plano de Rigging *Entrega técnica de guindastes. *Consultoria Para dimensionamento e posicionamento de gruas e guindastes na obra. Entre outros serviços. Código:ADD15082013-1 3 Objetivo: Capacitar profissionais na supervisão e assistência de atividades de planejamento de movimentação de cargas envolvendo guindastes e demais equipamentos para movimentação de cargas, tais como guindautos e pontes rolantes, com ênfase prática na análise e elaboração de rigging. Abordagem: Teórica e prática. Carga Horária: Total: 40,0 (quarenta) horas. Horas teóricas: 20,0 (vinte). Horas práticas: 20,0 (vinte). Conteúdo Programático: I – Treinamento teórico 1. O guindaste e seus componentes: Introdução sobre guindastes. Apresentação dos equipamentos. Principais aplicações. Grupos e componentes. Elementos técnicos dos guindastes. 2. Tabelas de Carga: Apresentação das tabelas de cargas. Particularidades e informações. Leitura de tabelas de cargas. Capacidade do guindaste. 3. Componentes Técnicos da Operação: Comprimento da lança. Ângulo da lança. Raio de Trabalho. Carga. Fator de Segurança. Taxa de Ocupação. Quadrantes de operação. 4. Física aplicada ao guindaste: Matemática básica. Centro de gravidade. Princípio da Alavanca. Eixo de tombamento. Momento da Carga. Código:ADD15082013-1 4 . 5. Riscos envolvidos e segurança da operação: Percepção e análise dos riscos. Medidas de proteção individual e coletiva. Área da operação. Solo/Terreno. Locomoção. Desnivelamento. Vento. Materiais de içamento. Amarração da carga. Sinalização. Içamento lateral e excêntrico. Movimentações irregulares. Queda livre. Patolamento. Sobrecarga. Eletricidade. Interferências. Desmontagens. 6. Noções de Operação do guindaste: Posicionamento e patolamento. Nivelamento. Utilização do moitão/bola. Determinação do número de pernas de Cabo Espaço de Abertura/Montagem de Lança. Verificação da capacidade do guindaste. Acessórios de içamento. Amarração da carga. Sinalização da operação. 7. Operação do com 2 ou mais guindastes: Planejamento. Verificações. Cálculo do sistema. Exigências. 8. Peso da carga: Matemática básica. Medidas métricas. Conversão de unidades. Centro de gravidade da carga. Cálculo do peso. Içamento na água. 9. Materiais de Içamento: Tipos de materiais de içamento. Balancins e vigas de içamento. Corda guia. Manuseio dos materiais de içamento. Tipos de amarração. Critérios de aceitação. Código:ADD15082013-1 5 10. Responsabilidades: Guindaste. Operação. Pessoal envolvido. Área da movimentação de cargas. Legislação. II – Treinamento prático: PLANO DE RIGGING 1. Medição de campo: Avaliação prévia. Posicionamento. Patolamento. Montagem do guindaste. Verificação da carga. Tipo de sinalização. 2. Esboços: Vistas. Interferências. Informações complementares. 3. Plano de Rigging: Escolha do guindaste. Simulação da operação. Condições operacionais. Informações de solo. Amarração da Carga. Escolha dos acessórios de içamento. Segurança e sinalização. Inserção dos desenhos. Aprovações e responsabilidades. 4. Alterações: Revisões. Erros comuns. Atenção de processo. Recursos necessários: Auditório ou espaço próprio para treinamento (e número de participantes), com projetor multimídia eletrônico (data-show) e quadro branco. Computador com o software AutoCAD versão 2008 a 2013 (caso aplicável). Código:ADD15082013-1 6 Material didático: 01 apostila padrão;01 caneta esferográfica;01 lápis preto;01 borracha;01 calculadora. Critérios de avaliação: Teoria: prova escrita com questões abertas e fechadas. Prática: prova operacional com cumprimento de requisitos avaliativos. Taxa de aprovação: mínimo de 70% para teoria e prática. Validade da Carteirinha: 70 a 79 % - 1 ano 80 a 89 % - 2 anos 90 a 99 % - 3 anos 100% - 5 anos Pré-requisitos: Profissionalcom experiência na atividade de movimentação de cargas. Ensino médio completo. Habilidades em matemática, principalmente geometria e trigonometria. Conhecimento em AutoCAD 2D e 3D (caso aplicável). Código:ADD15082013-1 7 GLOSSÁRIO ANÊMÔMETRO: Instrumento para medição da velocidade do vento,geralmente instalado na ponta da lança principal ou auxiliar do guindaste. BOLA: Gancho de içamento do guindaste utilizado geralmente no Jib e ou com Mini-Jib ou quando o içamento for realizado somente com uma perna de cabo. Capacidade Bruta ou capacidade de içamento: É a capacidade máxima de içamento de um guindaste indicada na tabela de cargas do fabricante em uma determinada configuração. Capacidade Líquida: É a capacidade de um guindaste na configuração em uso,menos o peso dos acessórios aplicados no guindaste: moitão,bola,gancho,acessórios de içamento,balanças etc. Capacidade Nominal: É a capacidade de içamento de carga máxima do guindaste indicada pelo fabricante. Carga: É Todo e qualquer corpo,objeto de movimento e içamento. Carga Bruta: É o peso da carga líquida,acrescido de seus acessórios de amarração da carga mais os dispositivos de içamento (gancho,moitão,cabos e bola entre outros acessórios). Carga Liquida: É o peso do corpo que será movimentado. Carga Normal: É todo e qualquer corpo objeto da movimentação que não se enquadre como carga especial. Célula de carga: É o dispositivo que informa ao guindaste o peso da carga içada. É uma balança. Em alguns guindastes ao invés da célula de carga,são utilizados transdutores de pressão para mostrar as pressões e cargas atuantes no sistema. Chapas de aço: São chapas de aço que auxilia no patolamento do guindaste dependendo da sua necessidade e tipo de terreno a ser patolado com o guindaste. Matts: É o conjunto de dormentes com parafuso passantes entre o conjunto de dormentes para auxilio no patolamento de guindastes. Dormentes: São madeiras cortadas em formas de retângulo para auxiliar no patolamento do guindaste com dimensão mínima de 3 vezes a área da patola. Comprimento de lança: É a medida linear, em metros,da distância entre a base da lança e sua ponta. Contrapesos: São Componentes do guindaste com finalidade para o equilíbrio do equipamento.Podem ser móveis ou fixos no guindaste. Fator de Segurança: É a razão entre a capacidade líquida do equipamento de movimento de carga na configuração em uso e a carga bruta. Fim de curso: Dispositivo localizado próximo á ponta da lança. Não permite que o gancho,moitão ou a bola encoste-se ás roldanas da lança.Representa o limite de içamento. Código:ADD15082013-1 8 Guindaste: Equipamento para movimentação e elevação de cargas,provido de lança fixa ou móvel,montado sobre base estacionária ou móvel. JIB: é a extensão da lança principal do guindaste, podendo ser chamado também de lança auxiliar ou lança mecânica. JUMP: Ou By-Pass é o dispositivo para desativar os dispositivos de segurança do guindaste. MESA DE GIRO: Ou centro de giro é o dispositivo próximo ao centro de gravidade do guindaste.Permite a movimentação horária da carga e anti-horária. Moitão: É o gancho de içamento principal do guindaste.Provido de sistema de roldana que permite a sua movimentação vercial. Nível: Eletrônico ou de bolha (geralmente encontrado nos equipamentos guindastes,guindaltos etc..) é o dispositivo que permite a comprovação do nivelamento do guindaste. Operador: É o homem responsável pela operação e locomoção do guindaste. É o maior responsável ( mas não o único) pela operação de movimentação de cargas. Patolamento: É o posicionamento e nivelamento do guindaste através das patolas,sobre o solo para inicio da operação. Patolas: São os apoios do guindaste para o patolamento, formados por vigas,cilindros e sapatas. Pernas de cabos: É a quantidade de voltas que o cabo de aço de içamento do guindaste passa pelo moitão. Quanto mais pernas de cabo,maior é a capacidade de içamento do guindaste. Plano de movimentação de cargas: É um documento mais elaborado e é realizado quando da necessidade de um maior detalhamento do planejamento. Plataforma Superior: É a parta Superior do guindaste formada pela mesa de giro, cabine de operação, componentes de comando,sistema de içamento,contrapesos,lança,jib/minijib,cabos de aço e moitão. Raio de trabalho: É a distância linear entre o centro de giro do guindaste e o centro de gravidade da carga. Rigger: É o homem responsável por passar ao operador do guindaste todas as coordenadas da atividade. É o responsável pela sinalização da operação de movimentação de cargas. (conhecido também como Sinaleiro amarrador de cargas ou Rigger Sinaleiro). Rigging: Operação de equipamento. Sapata: É o apoio dos cilindros das patolas sobre o solo. Superlaço: São Cabos de aço próprios para içamento de cargas. Tabela de carga: É uma tabela contendo a capacidade (altura ,peso,raio de operação) de cada guindaste e demais informações relevantes. Para uma operação segura devem-se respeitar os limites de altura e capacidade de carga de cada equipamento, o raio de operação também é levado em conta neste calculo. Telescópios: São os caixotes internos da lança. Código:ADD15082013-1 9 Código:ADD15082013-1 10 . Os Guindastes. OS GUINDASTES. Código:ADD15082013-1 11 Os Guindastes. A História do Guindaste O primeiro registro que se tem sobre guindastes, data de aproximadamente de 100 anos antes de Cristo. Na verdade são dois registros sobre guindastes que datam desta época: o do arquiteto Romano Vitrúvio e Héron de Alexandria. Ambos os registros, descreviam os guindastes como uma única estava fincada no solo, que era erguida e sustentada por um par de cabos amarrados em sua extremidade superior. Em seu topo, prendia-se a roldana por onde corria a corda utilizada para suspender os materiais. Essa corda era normalmente operada por um molinete fixo num dos lados da estaca, junto à base. Estes guindastes tinham a operação limitada. A carga podia ser içada, contudo o giro desta carga era quase que impossível, Além disso, a carga só poderia ser levantada até a altura das estacas. Outro grande problema que este tipo de guindaste era fixo. Então ele precisava ser desmontado a cada etapa da construção. Bom, mas se fizermos uma brincadeira com o nosso raciocínio, viajando no passado, podemos levantar a hipótese de que dispositivos parecidos com estes guindastes descritos acima existiram antes de Vitrúvio ou Heron. Afinal de contas, desde que o ser humano deixou de ser nômade e se estabeleceu em cidades, a necessidade da movimentação de cargas, que já existia, passou a ser rotina na vida do homem. Código:ADD15082013-1 12 Os Guindastes. Voltando à nossa linha do tempo, a evolução dos guindastes passou pela Idade Média, quando foram introduzidas as engrenagens. Desta época até a revolução industrial no século XVIII, a força motriz dos equipamentos era humana ou animal. Vale destacar, que foi o comércio o grande fomentador tecnológico que contribuiu para a evolução dos guindastes. Antigamente, as cargas eram somente transportadas por navios: primeiro em todo Mar Mediterrâneo e em seguida pelos Oceanos Atlânticos, Índico e posteriormente Pacífico. Assim, para tornar mais ágil e segura a carga e a descarga das mercadorias, maise mais guindastes eram utilizados. A partir daí, percebeu-se que para içar uma maior quantidade de peso era necessário reforçar as estruturas e os apoios do guindaste. O grande salto do guindaste veio com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra em 1750. Além da substituição da força motriz, que a partir desta data era obtida através do motor a vapor e depois do motor à combustão, o avanço tecnológico da produção do ferro e aço, proporcionou a fabricação de guindastes mais resistentes e com maiores capacidades de içamento. Código:ADD15082013-1 13 Os Guindastes. A Revolução Industrial espalhou-se pelo mundo e os guindastes entraram em uma evolução crescente. Com as guerras mundiais ocorridas na primeira metade do século XX, a tecnologia destes equipamentos avançou com mais força. Um pouco mais tarde, com a inclusão da eletrônica e da computação nos processos produtivos da sociedade humana, os guindastes tornaram-se equipamentos muito mais seguros, confiáveis e úteis para as atividades diversas de movimentação de cargas. Guindastes possuem, hoje, o que há mais de novo em tecnologia mundial. Atualmente, encontramos guindastes em todo lugar que há a presença constante do homem. Em portos, aeroportos, construções, mineradoras, usinas de energia, nos centros das grandes cidades, em eventos esportivos e até em festas sociais. Código:ADD15082013-1 14 Os Guindastes. GUINDASTE Mas afinal, o que é um guindaste? Se procurarmos em um dicionário o que são estes equipamentos, iremos encontrar a seguinte definição: “guindaste é um equipamento para içar, alçar ou erguer a uma posição elevada” Trocando algumas palavras e trazendo esta definição para o nosso dia a dia, podemos definir guindaste como: EQUIPAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO E ELEVAÇÃO DE CARGAS, PROVIDO DE LANÇA FIXA OU GIRATÓRIA, MONTADO SOBRE BASE FIXA OU MÓVEL. Com a definição do que é um guindaste, podemos nos aprofundar um pouco mais sobre os tipos de guindastes e principais aplicações: Código:ADD15082013-1 15 Os Guindastes. Código:ADD15082013-1 16 Os Guindastes. Código:ADD15082013-1 17 Os Guindastes. Código:ADD15082013-1 18 Os Guindastes. GUINDASTE HIDRÁULICO TELESCÓPICO. Um guindaste pode ser divido inicialmente em dois grupos conforme mostra a figura abaixo: Código:ADD15082013-1 19 Os Guindastes. GUINDASTE HIDRÁULICO TELESCÓPICO – PLATAFORMA INFERIOR. 1.Chassis – Estrutura Inferior 2.Cabine de direção. 3.Pneus. 4.Rodas. 5.Eixos. 6.Vigas das patolas. 7..Sapatas e cilindros das patolas. Código:ADD15082013-1 20 Os Guindastes. Guindaste hidráulico telescópico – Plataforma Superior. 1.Lança Telescópica. 2.Cabine de operação. 3.Estrutura Superior. 4.Contrapesos. 5.Mesa de giro. 6.Cilindro de Báscula. 7.Unidade giratória. 8.Sistema de içamento 9.Unidade Hidráulica e painel Eletro – Eletrônico. Código:ADD15082013-1 21 Os Guindastes. Guindaste hidráulico Telescópico -Sistema de Patolamento. 1.Vigas. 2.Cilindros. 3.Sapatas 4.Pinos. Código:ADD15082013-1 22 Os Guindastes. Guindauto. Um guindauto pode ser divido inicialmente em dois grupos conforme mostra a figura abaixo: CAMINHÃO. GUINDASTE. Código:ADD15082013-1 23 Os Guindastes. Guindauto – Caminhão. 1.Chassis. 2.Carroceria. 3.Cabine de direção. 4.Eixos. 5.Rodas e pneus 6.Vigas das patolas. 7.Cilindros das patolas. 8.Sapatas das patolas. Código:ADD15082013-1 24 Os Guindastes. Guindauto – Guindaste. 1.Base. 2.Mesa de Giro. 3.Cilindro hidráulico. 4.Torre. 5.Braço Articulado. 6.Primeira secção da lança. 7.Secção telescópica da lança. Código:ADD15082013-1 25 Os Guindastes. ARRANJO GERAL DO GUINDALTO. Nele você pode encontrar: a.Pinos de articulação. b.Patolas. c.Primeira secção de lança. d.Garfo para içamento (acessório extra). e.Secção telescópica. f.Cilindro hidráulico. g.torre. Código:ADD15082013-1 26 Os Guindastes. Guindauto – Sistema de Patolamento. 1.Vigas. 2.Cilindros. 3.Sapatas. 4.Pinos. Código:ADD15082013-1 27 Os Guindastes. PONTE ROLANTE. A Ponte Rolante é divida conforme mostra figura abaixo: 1.Vigas ou longarinas. 2.Cabeceiras ou testeiras. 3.Rodas. 4.Motores elétricos. 5.Carro da ponte e talha elétrica. 6.Moitão. 7.Caixa de controle.. 8.Pantógrafo e sistema porta cabos. 9.Viga de rolamento ( não faz parte da ponte rolante,contudo é necessário para o seu funcionamento). 10. Borracha (fim de curso, serve para amortecer o impacto no batente no final de a chegada da ponte ao seu limite percorrido). Código:ADD15082013-1 28 Os Guindastes. A ponte rolante pode ser construída também com apenas uma viga ou longarina e é chamada de ponte rolante monoviga. Código:ADD15082013-1 29 Os Guindastes. PONTE ROLANTE – TALHA ELÉTRICA. 1.Redutor. 2.Tambor de cabo. 3.cabo de aço. 4.Motor elétrico. 5.Moitão com polias. 6.caixa de comando elétrico. Código:ADD15082013-1 30 . Os Guindastes. Outros tipos de guindastes – Guindaste treliçado. Código:ADD15082013-1 31 Os Guindastes. SISTEMAS DE IÇAMENTO DOS GUINDASTES Código:ADD15082013-1 32 Os Guindastes. Código:ADD15082013-1 33 Os Guindastes. Dispositivos de Segurança. Com advento da tecnologia, a cada dia os guindastes vão se tornando equipamentos mais seguros. Contudo,é preciso destacar que segurança está condicionada á correta utilização e interpretação humana dos dispositivos de segurança.Código:ADD15082013-1 34 Os Guindastes. Código:ADD15082013-1 35 Os Guindastes. CURIOSIDADE Como se escreve GUINDASTE em outros paises? Alemanha ------------Kran Austrália------------ Crane Espanha ------------Grúa Alemanha ------------Kran E.U.A. ------------ Crane França ------------ Grue INDONÉSIA ------------Derek Inglaterra ------------Crane Itália ------------ Gru Rússia ------------Kpah Turquia ------------Vinç Código:ADD15082013-1 36 Os Guindastes. COMPONENTES TÉCNICOS DO GUINDASTE E DA OPERAÇÃO. Código:ADD15082013-1 37 Os Guindastes. Comprimento da lança. É a medida linear,em metros,da distância entre a base da lança e sua ponta. Raio de trabalho: Distância horizontal do centro de rotação do guindaste ( centro ou mesa de giro) até a linha de centro de gravidade da carga suspensa. O Raio sofre alteração quando a carga é suspensa, ou pela deflexão da lança telescópica ou pelo tensionamento dos pendentes na lança treliçada. Esse efeito é mais sentido quando o guindaste está sobre pneus porque eles também sofrem deflexão. Código:ADD15082013-1 38a Os Guindastes. ____ Código:ADD15082013-1 38b Os Guindastes. Código:ADD15082013-1 38 a-c Os Guindastes. Componentes técnicos Guindaste e da Operação. RAIO DE TRABALHO Conforme visto anteriormente, o Raio de Trabalho é a distância Horizontal do centro de rotação do Guindaste (centro ou mesa de giro) até a linha de Centro de Gravidade da carga suspensa. Encontrar o raio é simples, basta projetar o local de posicionamento do guindaste e com o auxílio de uma trena métrica, medir a distância deste local até a carga que será movimentada. Contudo, em algumas ocasiões a existência de obstáculos pode dificultar a medição. Nestes casos são consideradas as seguintes opções: a) Medir linearmente até o obstáculo, transpô-lo de continuar com a medida linear até a carga a ser movimentada. b) Quando não há a possibilidade da medida linear, aplicar o teorema de Pitágoras nas medidas, conforme demonstrado: Nota: ver teorema de pitágoras na seção matemática aplicada. Código:ADD15082013-1 39 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. CARGA Conceitos e definições. Carga: É todo e qualquer corpo,objeto de movimento. Carga liquida: É o peso do corpo a ser movimentado. Carga Bruta: É o peso da carga liquida,acrescido e ou somado de seus acessórios de amarração da carga e mais moitão ou bola, ou seja,tudo que está das roldanas da lança para baixo. (topo da lança até o solo). CARGA NORMAL: É todo e qualquer corpo objeto da movimentação que não se enquadre como carga especial. Carga especial: É toda carga onde envolve riscos,tais como: *Grandes raios de operação. *Grandes Alturas de movimentação. *Locais confinados. *Fatores de segurança considerados de risco. *Utilização de guindastes que necessitam de um estudo de logística para montagem e posicionamento do mesmo. *Utilização de dois ou mais guindastes para içamento e ou montagem do próprio guindaste. Carga Estática: É o peso bruto (carga liquida) quando a carga está parada e sem movimento. Carga dinâmica: Mudança no valor da carga momentaneamente quando o esforço aumenta, causada pela mudança repentina da velocidade da carga devido á: *Parada brusca da velocidade. *Parada brusca da carga. * Giro Rápido. Código:ADD15082013-1 40 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. Carga Total: É a carga estática mais a carga dinâmica. Momento de carga: A Força que causa ou tende a causar, a rotação do guindastes sobre o eixo. Código:ADD15082013-1 41 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. FATOR DE SEGURANÇA DA OPERAÇÃO: É a razão entre a capacidade bruta de içamento do equipamento de movimento de carga na configuração em uso e a carga bruta. Ex: Capacidade de içamento do guindaste: 12,0t. Carga Bruta: 10,0t. Fator de Segurança: 12:10 1,20 ou 20%. Capacidade de içamento do guindaste: 26,6t Carga Bruta: 24,9t. Fator de segurança: 1,07 ou 7,22%. Formula para calculo do fator de segurança: LEGENDA: FS: Fator de Segurança da operação. CIG: Capacidade de içamento do guindaste. CB: Carga Bruta. Para demonstrarmos o fator de segurança da operação em percentagem %,devemos seguir a seguinte fórmula. FS% = (FS -1 ) x 100 Código:ADD15082013-1 42 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. TAXA DE OCUPAÇÃO DO GUINDASTE. É a razão entre a carga bruta e a capacidade bruta de içamento do equipamento de movimento na configuração em uso. Ex: Capacidade de içamento do guindaste: 12,0t. Carga Bruta: 10,0t. Fator de Segurança: 10:12 0,83 ou 83%. Capacidade de içamento do guindaste: 26,7t Carga Bruta: 24,9t. Fator de segurança: 24,900 : 26,700 0,93% ou 93%. Formula para calculo taxa de ocupação: LEGENDA: TO: TAXA DE OCUPAÇÃO. CIG: CAPACIDADE DE IÇAMENTO DO GUINDASTE. CB: CARGA BRUTA. Para demonstrarmos o fator de segurança da operação em percentagem %,devemos seguir a seguinte fórmula. TO% = ( TO x 100). Código:ADD15082013-1 43 . Componentes técnicos Guindaste e da Operação. GIRO DO GUINDASTE Ao posicionar um guindaste deve-se certificar que o mesmo terá condições de realizar o giro conforme o planejamento da atividade. ATENÇÃO: em muitos equipamentos, o giro do guindaste excede a área das patolas. Atualmente asmaiorias das tabelas de cargas dos guindastes informam qual é o raio de giro do guindaste, o que facilita no planejamento e conseqüentemente na operação da atividade de movimentação de cargas. Código:ADD15082013-1 44 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. CONTRAPESOS Contrapesos são os acessórios do guindaste utilizados para cada determinada condição que mantêm a estabilidade e o equilíbrio do equipamento. Todo guindaste possui contrapesos. Alguns equipamentos utilizam a massa da plataforma inferior (principalmente o motor) como contrapeso do guindaste. Usualmente que um determinado guindaste, como o MADAL MD-300, não possui contrapesos. Esta afirmação é incorreta, este guindaste apenas não possui contrapesos móveis. Alguns guindastes possuem uma quantidade maior de contrapesos móveis, que é preciso uma seqüência correta para a montagem destes acessórios. Código:ADD15082013-1 45 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. PERNAS DE CABO DE AÇO Existem 2 (dois) métodos para determinar a quantidade de número de pernas de cabo de aço necessárias à atividade de movimentação de cargas: 1º MÉTODO: Determine passo a passo: 1. Verifique a capacidade de içamento do guincho do guindaste em uma perna única. 2. Conheça a carga a ser içada. 3. Divida o valor da carga a ser içada pela capacidade de içamento da perna única. 4. Acrescente 1 no valor da divisão. 2º MÉTODO: Consulte a tabela de carga do guindaste ou o manual de operação do equipamento: Código:ADD15082013-1 46 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. POSICIONAMENTO E PATOLAMENTO O peso combinado do equipamento mais carga nunca pode ser superior a taxa de resistência do terreno no qual o mesmo irá trabalhar. Sobre solo macio devem ser utilizados dormentes ou chapas de modo a aumentar a distribuição da força exercida pelo equipamento e mais carga. O cuidado deve ser redobrado, especialmente quando o içamento é realizado somente sobre uma das patolas, o que pode gerar grandes pressões no solo. Patolas que não estiverem adequadamente apoiadas e calçadas podem falhar. Assegure-se de que as travas da patola estão devidamente instaladas, caso contrário à mesma poderá escorregar do cilindro vertical. Se os cilindros verticais forem equipados com pinos ou parafuso de trava, certifique-se de que eles estão aplicados. Veja abaixo imagem: Código:ADD15082013-1 47 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. São operações incorretas no patolamento de um guindaste: DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS NOS PNEUS UM OU MAIS EXTENSORES NÃO ABERTOS TOTALMENTE APOIO SOBRE AS VIGAS DAS PATOLAS Utilização de pranchas, dormentes e chapas: As pranchas, dormentes e chapas devem ser niveladas, garantindo que se mantenham perpendiculares, ou seja, formando um ângulo de 90 º com o eixo do cilindro da sapata. Código:ADD15082013-1 48 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. É recomendável que as pranchas sob as sapatas estejam dispostas encostadas uma nas outras, formando uma área pelo menos 3 (três) vezes maior que a área de uma sapata, cobrindo totalmente a área da mesma. Para evitar que a patola afunde no terreno e conseqüentemente que o equipamento incline deve ser utilizado dormentes de madeira e/ou chapas de aço, evitando-se assim o risco de tombamento TODAS AS PATOLAS DEVERÃO ESTAR ABERTAS E APOIADAS EM PRANCHA, DORMENTES OU CHAPAS. Código:ADD15082013-1 49 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. CARGA MAXIMA POR PATOLA. É a carga exercida por 1 (uma) patola sobre o solo. É considerado a maior força entre as sapatas do guindaste,indicando assim a CARGA MAXIMA POR PATOLA. Legenda: Cp: Carga na patola. CBI: Carga Bruta a ser içada. RT: Raio de trabalho. PG: Peso do guindaste. PCM: Peso dos contrapesos movéis. DCP: Distância do centro de giro até a patola. Formula: Cp: ( CBI x RT / DCP) + (PG+PCM/4) Para achar DCP: DCP² = b² + c² ou DCP = raiz quadrada de: b² + c² ( Pitágoras). Código:ADD15082013-1 50 Componentes técnicos Guindaste e da Operação. RESISTÊNCIA MINIMA EXIGIDA DO TERRENO. É a informação sobre a capacidade mínima que o solo deve ter para suportar a maior pressão exercida pelo guindaste durante a operação. Legenda: RMET: Resistência Mínima Exigida do terreno. CP: Carga por patola AP: Área de Patolamento. (por patola). Formula: RMET = CP /AP Código:ADD15082013-1 51
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