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PROTEC PROGRAMA DE TREINAMENTO E EXTENSÃO TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM GUINDASTES DE PORTICO RMG – Rail Mounted Gantry Crane. 1ª edição Porto Alegre 1987 RTG – Rubber Tyred Gantry Crane. Manual do aluno TÉCNICO MONTADOS SOBRE TRILHOS E PNEUS ________ exemplares www.curosinti.com.br www.facebook.com/inticursos cursosinti@hotmail.com.br © 1987 Direitos reservados a INTI - INSTITUTO NACIONAL TÉCNICO INDUSTRIAL. http://www.curosinti.com.br/ http://www.facebook.com/inticursos SUMÁRIO Introdução............................................................................................................................................5 Equipamentos Portuários.....................................................................................................................6 SWL – Safety Work Load...................................................................................................................7 EQUIPAMENTOS DE PORTICO .....................................................................................................8 Principais vantagens do guindaste de pórtico montado sobre trilhos..................................................9 Principais movimentos ........................................................................................................................9 Centro de Gravidade............................................................................................................................9 Equipamentos de estocagem. (Yard operation equipment)...............................................................10 Procedimentos de segurança no trabalho ..........................................................................................12 Características do equipamento RMG...............................................................................................13 Partes principais. ...............................................................................................................................14 REGRAS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE RMG :....................................................26 Contêineres........................................................................................................................................34 Conteinerização.................................................................................................................................35 Tipos e dimensões de contêineres.....................................................................................................37 Spreader telescópico..........................................................................................................................42 POP – PADRÃO OEPERACIONAL. ..............................................................................................43 SINAIS DE MÃO PADRONIZADOS MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO NR.29 ....44 NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS. ....................................................................................................................................46 NR-29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO.............................................48 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 5/60 Introdução. O século passado foi marcado por diversas transformações, principalmente na alta tecnologia que promoveu mudanças e inovações em todos os sistemas e setores do trabalho mundial. A globalização aproximou o mercado mundial, otimizando e aumentando o fluxo de mercadorias principalmente os portos e retroportos, promovendo melhor gerenciamento dos operadores portuários tanto em sua logística quanto no modal. Como reflexo dessas mudanças damos destaque ao advento da conteinerização que modificou e aprimorou o sistema de manipulação e armazenagem de cargas, bem como as inovações dos aparelhos para sua manipulação. Dentro do processo da conteinerização, a padronização no transporte multimodal tem exigido constantes inovações nos equipamentos de movimentação e transporte, dos quais destacamos os RTG e RMG. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 6/60 Equipamentos Portuários. São conjuntos de apetrechos ou instalações necessários à realização de uma faina específica entre modais de transporte com características tecnológicas e de capacidade de carga geralmente diferentes. As instalações portuárias podem ser classificadas operacionalmente de duas categorias: infra-estrutura, que são considerados tudo aquilo que os veículos marítimos e terrestres necessitam para se aproximarem com segurança no porto e a superestrutura dizem respeito a tudo aquilo que for utilizado na faixa do cais para processar operações, dotando-as de maior eficiência e segurança. Cada local de atracação (berço) reúne determinadas características de infra-estrutura e de superestrutura. A redução do tempo de estadia do navio no porto, esta intimamente relacionado com o rendimento da operação portuária., a própria existência dos portos é decorrente das diferenças produtivas entre as regiões, no tempo e espaço, isto é , no desejo de usufruir de bens oferecidos em outras regiões, de forma econômica. Devido à aleatoriedade destas necessidades e as vias alternativas que podem ser utilizadas, e difícil estabelecerem um planejamento rigoroso e eficiente dos equipamentos portuários nos portos. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 7/60 SWL – Safety Work Load Um dos principais aspectos que devemos analisar antes de iniciarmos uma operação com qualquer equipamento ou acessório de estivagem é sua capacidade de carga: SWL é a capacidade de segurança de um equipamento ou acessório de estivagem, é sua capacidade máxima de carga efetiva obtida pela divisão de sua capacidade de carga de ruptura por um fator de segurança, determinado pela característica da faina. RANGE – São os limites operacionais do equipamento, ou seja, dimensão, peso, capacidade de carga, velocidades, restrições, características. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 8/60 EQUIPAMENTOS DE PORTICO Equipamentos de pórtico são aqueles que são sustentados por colunas, portal. Portal, estrutura sustentada por pilares. Nos equipamentos de pórtico a capacidade de carga é sempre fixa. A capacidade de carga (SWL) para equipamentos de pórtico contínua a mesma conforme aumentamos a distancia do centro de carga. Equipamentos de movimentação vertical. (shore equipment). São equipamentos utilizados para mudança de veiculo de transporte. No caso do carregamento a carga é retirada do veiculo de transporte terrestre, chata ou próprio cais , vencendo as diferenças de cotas e os obstáculos existentes e colocada no porão do navio, o caso do carregamento vice e versa. O transbordo geralmente é feito através da utilização de equipamentos de pórtico e por equipamentos de movimentação vertical. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 9/60 Principais vantagens do guindaste de pórtico montado sobre trilhos Versatilidade - estabilidade das velocidades assim como o controle continuo nas __ acelerações e desaceleração, asseguram a boa performance na movimentação e posicionamento dos contêineres. Confiabilidade - é assegurada por uma excelente concepção do conjunto, com destaque para a associação entre a parte mecânica, reforçada também por uma especificação bem adequada dos materiais empregados. Baixo custo de manutenção - depende do modo que é operado, com segurança e ações eficientes e bem ponderadas, a aptidão e atitude dooperador, são os fatores mais importantes para controlar os custos de manutenção. Principais movimentos Içamento ( Hoist). Carrinho ( trolley). Translação( gantry). Centro de Gravidade Centro de gravidade (CG): é um ponto no qual se supõe estar concentrado todo o peso das diversas partes do objeto, exercendo uma força de cima para baixo, igual à soma dos pesos das partes componentes. Sua localização depende, portanto, da distribuição dos pesos que compõem o objeto, sendo que o centro de gravidade ficará sempre próximo da parte mais pesada do objeto. O centro de gravidade de um objeto não tem, necessariamente, correspondência com seu centro geométrico, nem sempre os dois centros coincidem porque um depende da forma do objeto e outro da distribuição dos pesos de suas partes componentes. A localização do centro de gravidade da maquina e da carga é um principio básico para levantar cargas. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 10/60 Equipamentos de estocagem. (Yard operation equipment) Rubber Tired Gantry Crane. Denominado popularmente pelo nome do fabricante americano TRANSTÊINER SOBRE PNEUS, são guindastes de estrutura de pórtico utilizados preferencialmente para movimentação de contêineres, apresentam sistema de travessão (gantry) para transportar cargas e efetuam translação sobre pneus (tired). TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 11/60 Rail Mounted Gantry Crane. Conhecido popularmente pelo nome do fabricante americano TRANSTÊINER SOBRE TRILHOS , são guindastes de estrutura de pórtico utilizados preferencialmente para movimentação de contêineres, apresentam sistema de travessão (gantry) para transportar cargas e efetuam translação sobre trilhos(rail). Em comparação com o RTG o RMG apresenta vantagens, tais como: 1. Facilidade de operação. 2. Baixo custo de manutenção. 3. Maior produtividade. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 12/60 Procedimentos de segurança no trabalho No trabalho de movimentação de cargas utilizamos bastante massa agregada e volumes cada vez maiores. A movimentação de cargas em pátios é muita intensa. Se por um lado os equipamentos diminuem ou eliminam a movimentação manual, aumentam a produtividade e agilizam as operações, e introduzem diversos fatores de riscos responsáveis pela ocorrência de acidentes e pelo comprometimento da saúde dos trabalhadores. Acidentes podem ser evitados. Principais fatores de riscos na movimentação de cargas: 1. Operadores desabilitados. 2. Atropelamento e prensagens. 3. Cargas suspensas. 4. Fonte de ruídos e vibrações. 5. Perda da estabilidade frontal e lateral. 6. Sobrecarga no sistema de elevação. 7. Falta de sinalização na área operacional. 8. Excesso de velocidade. 9 Faltam de planejamento. 10. Falta de POP – Padrões Operacionais estabelecidos. 11.Falta de programas de prevenção de acidentes. 12. Deficiência no programa de manutenção preventiva. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 13/60 Características do equipamento RMG São guindastes com estrutura de pórtico utilizados preferencialmente para a movimentação de contêineres no sistema portuário ou retroportuário. RMG – Apresenta o sistema de translação sobre trilhos, normalmente utilizado para carga/descarga no modal ferroviário. SWL – Fixo, não varia conforme a distancia da carga na lança do pórtico. Altura de empilhamento – varia conforme seu fabricante, mas normalmente empilham de 3 a 4 contêineres de altura, podendo chegar a empilhar até 5 contêineres sobrepostos. Largura (lastro) – a capacidade de empilhamento de lastro está diretamente relacionada à largura do pórtico. Dessa forma podem ser projetados para lastrar e empilhar de 6 a 7 contêineres na largura. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 14/60 Partes principais. O caminho sobre o qual corre o carrinho , consiste de dois trilhos assentados sobre as vigas laterais conhecidas como vigas de rolamento. Os truques são formados pela estrutura e pelas rodas em cada um dos extremos da ponte. As rodas são, geralmente, ligadas por um eixo comum e, o motor que aciona este eixo é quase sempre, montado sobre a plataforma que corre por um dos lados da ponte; esta plataforma serve também, como passadiço para operadores, mecânicos, eletricistas, etc. Inspecionam, convenientemente, todas as partes da ponte. O tróley é um mecanismo robusto no qual estão montados o motor do guincho com dromo e também o motor do próprio tróley, que movimenta para frente e para trás, ao dos trilhos. A cabine da ponte é geralmente, suspensa de um dos extremos da ponte, de modo que o gato juntamente com a carga fica à frente do operador. Na cabine estão montados os controles e o painel de proteção da ponte. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 15/60 NOTAS SOBRE O GUINCHO O gato da ponte é levantado e abaixado, por meio de um guincho elétrico, em cujo dromo o cabo de aço é enrolado ou desenrolado. Para se manter o dromo imóvel (segurando a carga em uma determinada posição) quando a manete do controle de levantamento está na posição de desligado - ˜FF” - usa-se um freio que se acha montado no eixo do motor do guincho, o qual está localizado no tróley. Trata-se de um freio automático, que não causa preocupação ao operador e que é aplicado por meio de uma mola, quando a corrente é desligada. NOTAS SOBRE LEVANTAMENTO Movendo-se a manete do guincho, tanto para levantar como para abaixar, faz-se circular uma corrente pela bobina magnética do freio a qual comprime à mola e solta o freio. O freio é eletricamente solto (pela corrente que circula pelo motor) quando o controle é acionado para levantar ou abaixar a carga. Algumas pontes, particularmente as de grande capacidade, têm um freio adicional (por questão de segurança) montado no dromo ou na engrenagem entre o motor e o dromo. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 16/60 Em tais casos ambos os freios trabalham simultânea e automaticamente com a corrente do motor. Os controles são, geralmente equipados com manetes verticais dispostas de forma, a serem facilmente movidas pelo operador, para frente e para trás. O gato é levantado quando a manete do controle é empurrada para frente, e abaixado quando a manete é puxada para trás. NOTA Nº 1 (levantamento) Quando se está pronto para levantar uma carga. Usa-se o primeiro ponto do controle para se retirar à folga de cabo de aço, isto evitará o puxão e a deformação do cabo. Quando o cabo estiver esticado, aciona-se a manete do controle lentamente para frente, até que a carga comece a se mover. Em seguida move-se a mesma ponto por ponto. Até atingir o máximo. LEVANTAMENTO - Ao suspender uma carga o motor do guincho que levantá-la contra a ação da gravidade: terá que depender de esforços para deslocar uma carga pesada do que uma leve, e, sua marcha será mais lenta com uma carga pesada do que com uma leve. O freio do guincho se solta quando o m acionado e atua, para suster a carga em qualquer posição quando o motor para. Este freio é automático, e por ser provido de molas atua instantaneamente para suster a carga, quando há falta de energia. LEVANTAMENTO – Verifica-se se o freio do guincho é capaz de suster uma carga pesada; em caso de dúvida devem-se experimentá-lo depois da carga ter sido levantada alguns centímetros do piso. Se o freio não funcionar, abaixa-sea carga no piso, de uma vez, e chama-se o encarregado ou a turma de manutenção para ajustá-lo ou repará-lo- TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 17/60 NOTA Nº 2 (levantamento) - Quando uma carga pesada é suspensa e já se encontra fora do piso, deve-se ter em mente que os dois primeiros pontos do controle dão força motriz reduzida para uma partida lenta do gato com cargas leves ou vazias. Se a carga vai ser levantada acima do ponto em que já se encontra, deve-se verificar que o ponto do controle foi usado para dar partida ao motor, quando a carga ainda se encontrava no piso, e passar, rapidamente, para esse ponto; caso contrário o gato poderá descer devido ao peso de uma carga maior. Por esta razão é mais aconselhável descer-se, aos poucos, uma carga pesada do que levantá-la. No primeiro ponto - pouca velocidade - baixo torque para levantar o gato vazio lentamente. No segundo ponto um aumento de velocidade com o qual o gato vazio é levantado mais torque para o levantamento de uma carga de peso médio que não pode ser levantada no primeiro ponto por ser muito pesado. No terceiro ponto verifica-se um aumento adicional de velocidade para o gato vazio e para uma carga média. Mais força ainda para um levantamento lento para uma carga pesada que devido ao peso não poderia ser suspensa no primeiro ponto nem no segundo ponto do controle. O quarto ponto bem como os subseqüentes dão aumentos adicionais de velocidade até que seja atingida a posição “FULL ON” (toda torça) a qual fornece a velocidade máxima a que o motor deve levantar a carga. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 18/60 NOTAS SOBRE ABAIXAMENTO NOTA N 1 (Abaixamento) – Quando o gato desce uma carga, ao se aproximar a mesma º do piso, reduz a velocidade voltando-se a manete do controle para a posição ˜FF”. Para se assentar à carga cuidadosamente, é aconselhável parar o motor quando a mesma es- tiver a poucos centímetros do piso e depois religar o motor usando-se o primeiro ponto do controle ou ligar e desligar o primeiro ponto várias vezes, até que a carga toque o piso. ABAIXAMENTO - Quando o gato desce a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são exatamente opostas ao caso de LEVANTAMENTO, isto é, uma carga pesada requer menos força para de do que uma carga leve e também desce mais rápido do que uma leve. Para se evitar o abaixamento muito rápido de uma carga pesada existem dois temas que sendo automáticos, não dão preocupação ao operador. FREIO DE CARGA MECÂNICO: é um freio de trava que atua somente na descida carga. Quando esta sobe, o freio é solto, de modo que não haja nenhum arrastamento “no motor”. Um dos sistemas consiste de um freio de carga mecânico, que é montado dentro do mecanismo do dromo para limitar a velocidade do motor, sob qualquer condição. Por ser primitivo, tem sido, amplamente, substituído pela “descida dinâmica” - um circuito todo elétrico provido de um controle. Ambos os sistemas são automáticos e seguros. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 19/60 NOTA Nº. 2 (Abaixamento) – Quando se tem que fazer “movimentos fracionários” para se arriar uma carga em um ponto desejado, move-se o controle para a posição ˜FF”. Devem-se evitar os movimentos rápidos e excessivos do controle entre esses dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema elétrico atue devidamente no ponto de soltar o freio; a operação morosa pode deixar que a carga desça muito longe do ponto desejado. Com alguns treinos nesses movimentos, qualquer operador ficará em condições de realizar perfeitamente esta operação. Os movimentos curtos além de proporcionarem, aos homens do piso, uma sensação de segurança, eliminam também o desgaste desnecessário do controle da ponte. REVERSÃO: é o movimento do controle em direção oposta àquele em que a carga ou a ponte está se movimentando. Trata-se de uma corrente de reversão que interrompe o movimento dianteiro da carga ou do motor. Quando a carga fica imóvel, a manete do controle deve permanecer no centro, na posição ˜FF”, do contrário, verificar-se-á uma aceleração do motor em direção oposta. OBLIQUIDADE: aplica-se, geralmente, ao movimento da ponte; é uma condição que se verifica quando as vigas da ponte não estão perpendiculares aos trilhos das vigas de rolamento indicando, assim, que uma das extremidades da ponte está mais avançada do que a outra, o que constitui uma irregularidade que deve ser corrigida sem perda de tempo. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 20/60 TORQUE: é o termo que exprime a capacidade de um motor para exercer força ou para girar em tomo de seu eixo e produzir trabalho. O torque de um motor pode ser alterado por meio de um controle, de acordo com as necessidades da carga. INSTRUÇÕES 1 - Antes de Ligar a chave geral. verifique se há alguém trabalhando no RMG. 2 - Obedeça somente os sinais dados por pessoas autorizadas e, em hipótese alguma, mova a carga enquanto os sinais não forem dados pela pessoa indicada. 3 - Comunique ao seu encarregado imediato, qualquer defeito encontrado na ponte. 4 - Observe atentamente os homens que fazem as lingadas. 5 - Não transporte cargas sobre homens trabalhando no piso. 6 - Não force o motor usando o controle de reversão. Use o freio. 7 – Sempre obedeça o SWL. 8 - Não deixe a manete do controle ajustada entre contatos. 9 - Não transporte cilindros de oxigênio, cheios ou vazios, com eletro-imã, por ordem de quem quer que seja. 10 - Não use a chave-limite para desligar o gato. CHAVE – LIMITE DO GUINCHO Para evitar que o gato da ponte ultrapasse o curso normal ao subir, os RMGs são equipadas com uma chave-limite. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 21/60 Um dos tipos de chave-limite mais comum é aquele que é operado pelo próprio gato. Outro tipo é o que é ligado ao dromo e está sempre pronto a saltar depois de um determinado número de voltas ou de rotações do dromo. As chaves-limite são instaladas de modo a desligar a força do motor o que, automaticamente, faz atuar o freio dinâmico. Quando a chave-limite é operada, inverte-se o controle para abaixar o gato; esta operação deve ser feita “beliscando-se” o controle até que se obtenha a reposição da chave-limite. Algumas chaves-limite não somente desligamento o motor da linha, como também o fazem parar rapidamente por meio de uma frenagem elétrica. Isto evita um “arrastamento” excessivo e permite que a chave- limite seja ajustada com uma folga mínima entre o gato e o dromo, deixando, assim, um curso maior que elimina a operação freqüente da mesma. Embora exista uma parada para cima, deve-se ter em mente que para baixo ela não existe. Se o motor continuar ligado depois do gato tocar o piso, o cabo sairá da sua posição no dromo e começará a se enrolar em sentido contrário. Quando isto ocorrer, para imediatamente a operação da ponte e chama-se o encarregado sem perda de tempo, pois o enrolamento do cabo em sentido oposto pode causar aéreos danos à ponte. Além disso a chave-limite toma-se inoperante; se o cabo continuar a se enrolar em direção oposta, o gato pode se chocar contra o dromo, partir o cabo de aço e soltar a carga, danificando a ponte e provocando sérios acidentes com os homens do piso. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 22/60 TESTE E OPERAÇÃO DAS CHAVES – LIMITE: As regras a seguir, referentes ao teste de CHAVES-LIMITE: Essas regrasforam cuidadosamente preparadas com o intuito de melhor orientar os operadores quanto ao método correto que devem seguir. A certeza de que a chave-limite está em boas condições de operação é necessária durante todo o turno, de vez que o receio de um acidente ocasionado pela ultrapassagem do curso normal, será afastado da mente do operador, capacitando-o para trabalhar com toda a segurança. No início de cada turno recomenda-se que o operador verifique as condições de trabalho da chave-limite acionando o motor, cuidadosamente, de modo a suspender o gato da ponte. A chave-limite é um dispositivo de segurança, e como tal, não deve ser usada como freio de parar o motor do guincho, toda vez que o gato sobe. Um operador consciente e cuidadoso evita esta prática, parando o motor com o próprio controle, deixando que a chave-limite somente seja operada ou usada em caso de emergência. Para se testar a chave-limite no início de cada turno procede-se da seguinte forma: Movimentar a ponte para um lugar espaçoso onde o gato, no caso de cair, não atinja ninguém em baixo no piso e nem danifique qualquer equipamento. Suspende-se o gato até o ponto em que apenas toca a parte inferior da chave-limite e traz-se o controle para a posição ˜FF”. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 23/60 Procede-se cuidadosamente desse ponto em diante. usando-se o primeiro ponto do controle. Se a chave-limite estiver operando normalmente. o motor do guincho será desligado e o controle deverá ser trazido para a posição ˜FF”. Durante este teste, observa-se o gato da ponte. Se ele não parar um pouco antes de tocar o dromo, desliga-se rapidamente o motor, solicitando-se, em seguida, a presença do encarregado responsável. Se a chave-limite funcionar bem sob as condições descritas anteriormente, o gato deverá ser abaixado á meia altura do piso. Em seguida o controle deve ser levado até o último ponto de subida, de modo que o gato toque o peso da chave-limite à plena velocidade. No caso de se observar qualquer anormalidade na parada. Pela chave-limite. Comunica- se o fato ao encarregado responsável. O arrastamento excessivo pode ser causado pelo freio do guincho, que poderá estar desajustado ou pela operação defeituosa da chave- limite. Verifica-se se o peso para sempre na posição correta. OPERAÇÃO: Evita-se usar a chave-limite como um meio de parar o gato da ponte quando ela sobe: trata-se de um dispositivo de proteção para o operador e para os homens do piso, razão porque deve ser reservado somente para dos casos de emergência. Para as cargas altas que necessitem de ultrapassar o limite para ganhar altura, leva-se o TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 24/60 gato a uma parada completa, antes de entrar no curso da chave-limite. Religa-se o motor do guincho usando-se uma velocidade reduzida até que a chave-limite seja operada. CHAVE – LIMITE USADA EM GUINCHO DE FRENAGEM: O gato vazio à plena velocidade, terá seu movimento interrompido aqui. O gato com carga e à plena velocidade, terá seu movimento interrompido neste ponto. A chave-limite será operada quando o peso atingir este ponto. IMPORTANTE: Não se deve alterar a posição do peso da chave-limite para aumentar o curso do gato, a menos que haja autorização superior. CHAVE – LIMITE COM INTERRUPTOR: Evite o uso dos fins de curso como meio regular de parar o movimento de elevação. O fim do curso é um dispositivo de segurança para sua proteção e a de seus cooperadores, devendo ficar reservado apenas para uso em casos de emergência. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 25/60 Para elevação alta, necessária para alcançar o máximo de altura, pare o gancho com a carga completamente antes de entrar na zona de fim de curso. Dê outra partida, usando uma velocidade lenta de elevação, até que o fim de curso entre em ação. FIM DE CURSO TIPO INTERRUPTOR: Todo RMG é equipado com uma chave de operação manual, para desligamento da força quando isto se fizer necessário. Em alguns casos, além da chave geral que é sempre instalada fora do equipamento existem duas outras que podem ser encontradas, uma dentro da própria cabine do operador e outra junto à passagem, por onde entra e sai o operador. Freqüentemente encontra-se um tipo de chave manual-magnética montada na entrada da ponte com um botão de comando de parada de emergência, instalado na cabine. Antes de abrir a chave principal verifique: Se todos os controles estão com a manete no centro na posição de desligado. Se não há carga suspensa no eletro-imã e se a respectiva chave está na posição de desligada. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 26/60 REGRAS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE RMG : 1 – Um transteiner sobre tilhos somente deve ser operada por pessoas realmente capacitadas devidamente autorizadas. 2 - Procure entrar ou sair com as mãos livres, servindo-se das escadas de acesso existentes para este fim; evite caminhar ao longo das vigas de rolamento. 3 – Procure conhecer o RMG em que trabalham, nos principais detalhes familiarizando-se com as características de seu mecanismo. 4 - Inspecione seu equipamento no início de cada turno, verificando o funcionamento da chave-limite, freios e dos outros dispositivos de segurança. As irregularidades encontradas devem ser comunicadas. sem perda de tempo, ao chefe imediato. 5 - Obedeça somente os sinais dados pela pessoa que estiver dirigindo os serviços de lingadas no piso. Quando observar sinais demais de uma pessoa, para os movimentos da ponte até que a segurança seja restabelecida. 6 - Obedeça ao sinal de quem quer que seja, pedindo para cessar qualquer movimento da ponte, em caso de perigo iminente. 7 - Aceite apenas os sinais convencionais pela NR. 29.Quando houver necessidades de sinais estranhos ao serviço, procure saber se os mesmos serão bem compreendidos por você e pelos homens do piso. 8 - Não discuta com os homens do piso. Em caso de desentendimento relacionado com operação solicite a presença do chefe imediato. 9 - Coloque o tróley exatamente sobre a carga antes de acionar o guincho, para evitar o balanço da lingada. Não movimente nunca a ponte ou o tróley enquanto a carga estiver no piso. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 27/60 10 - Ao descer o spreader a ponte além do piso normal deixe, no mínimo, cinco (5) voltas cabo de aço no dromo. 11 - Quando levantar o spreader, com ou sem carga preste especial atenção para que a chave-limite não seja trocada. 12 - Não levante cargas além da capacidade dos estropos, correntes e cabo de aço. 13 - Observe que os estropos estão firmemente amarrados a carga e se as partes frouxas ou soltas foram retiradas antes de começar a subir. 14 – Utilize no inicio ponto reduzido para levantar uma carga ou movimentar a ponte em qualquer direção. 15 - Enquanto o RMG estiver em movimento, mantenha as mãos sobre os controles, de modo a poder intervir, rapidamente, em caso de urgência. 16 - Observe se não há ninguém em posição perigosa no piso antes de suspender uma carga. Faça soar a sirene ou o tímpano e comece lentamente a levantar a carga. 17 – Experimente o freio do guincho levantando a carga a pouca altura quando a mesma for pesada. Volte o controle a posição de desligamento ˜FF” quando fizer esta experiência. 18 - Regra importantíssima: Não use a chave-limite, em hipótese alguma, para desligar o motor do guincho. Use o controle apropriado, tendo sempre em mente que a chave- limite é apenas um dispositivo de segurança daponte, e não um controle qualquer. Não deixe, entretanto, de testá-la de acordo com as normas em vigor, para compro o seu perfeito funcionamento. 19 - Não opere qualquer ponte se a chave-limite apresentar defeito ou se os cabos de aço não oferecerem segurança. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 28/60 20 - Levante a carga a uma altura suficiente, de modo que não atinja os homens e equipamentos que se encontrem no piso. 21 - Evite transportar cargas sobre os homens do piso. Para avisá-los da aproximação da ponte. Use os sinais de alarme da mesma. 22 - Não aplique reversão a um motor antes que esteja completamente parado, salvo caso de emergência, para evitar acidentes. 23 - Recuse-se a colocar a carga em local inseguro. 24 - Quando tiver que colocar o conteiner sobre um caminhão, que ainda não esteja em posição, use o bom senso quanto ao local e à maneira como vai manter a carga, até a chegada dos mesmo. 25 – Ao utilizar o spreader para movimentar um conteiner tenha a certeza de que todos os locks estão travados , antes de efetuar o iça,mento. 26 - Não permita que ninguém suba nas cargas ou no gato , exceto para inspeção e reparos. 27 - Não faça levantamentos de cargas do piso, com os cabos fora do prumo, exceto quando devidamente autorizado. 28 - Não opere se não está em boas condições físicas. 29 - Não opere quando houver homens trabalhando nas vigas de rolamento, a menos que estejam devidamente protegidos. 30 - Não deixe carga de espécie alguma pendurada durante os períodos de refeição ou depois de ter deixado o serviço. 31 – Ao efetuar a translação preferencialmente mantenha o carrinho na area de estacionamento. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 29/60 32 - Evite bater com seu equipamento no fim de curso de translação. 33 - Os operadores devem obedecer aos sinais de uma única nesse piso. 34 - Deixe os controles na posição ˜FF”, apliq ue os freios e abra a chave geral sempre que sair da ponte. 35 - Não tente nunca reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer outros serviços de manutenção.Em caso de defeito chame o chefe imediato. 36 - Não amarre, não bloqueie nem interfira, de modo algum, com o funcionamento do painel, chaves-limite ou outro dispositivo de segurança qualquer. 37 - Não substitua fusíveis queimados. Chame o eletricista para fazer este serviço e apurar a causa do defeito. 38 - No caso de faltar energia elétrica, mantenha os controles desligados até que a mesma seja restabelecida. 39 - Se encontrar a chave de emergência desligada, não a ligue, mesmo para iniciar seu trabalho. até constatar que ninguém está trabalhando em algum setor da ponte. 40 - Antes de ligar a chave verifique se todos os controles estão na posição “desligado” (0FF). 41 - Se um controle qualquer acusar defeito (agarrar ou não obedecer) desligue rapidamente a chave de emergência e chame o eletricista. 42 - Permaneça na cabine mesmo durante os reparos feitos pela turma de manutenção, colaborando e indicando-lhes as falhas que por acaso tenha constatado. 43 - Durante a inspeção, reparos, limpeza ou lubrificação do RMG, mantenha a chave geral desligada e trancada com o cadeado de segurança, que deverá ser fornecido pela TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 30/60 chefia do seu departamento. 44 – Mantenha sua ponte sempre limpa e livre de objetos, ferramentas, pedaços de madeira, porcas. parafusos, etc. que possam cair sobre os homens do piso. Recolha a estopa usada, para evitar incêndio, guardando-a num recipiente fechado. 45 - Em caso de incêndio use o extintor, solicitando ao chefe imediato, o seu pronto recarregamento. 46 - Qualquer material a ser manuseado entre o piso e o RMG deve ser transportado por meio de cordas e nunca nos bolsos das roupas. 47 - Não permita que pessoas estranhas entrem em qualquer lugar do RMG sem autorização superior. Caso haja autorização, somente movimente a ponte quando tiver certeza absoluta de que não há perigo de acidente. 48 - Não use luvas na operação de sua ponte, sem antes saber da DIVISÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES se isto se torna necessário. 49 - Não coma; não fume; não leia e nem durma durante as horas de trabalho. 50 - Não abandone nunca a seu equipamento., exceto quando absolutamente necessário, aguardando na cabine a chegada de seu substituto, designado pelo chefe. Não combine com outros operadores para ficarem em seu lugar, sem autorização da chefia. 51 - Não transporte conteiner tanque avariados. 52 – Ao movimentar conteiner REEFER cuidado com avarias no teto. 53 - Lembre-se, afinal de que a operação segura do RMG é responsabilidade sua. A vida de muitos depende do seu cuidado constante e do seu bom senso. POSICIONAMENTO DO TRÓLEY TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 31/60 NOTA N 1 (tróley) - O tróley deve ser sempre colocado na direção da carga, de modo º que depois da lingada pronta, os cabos se mantenham perpendiculares ao piso, permitindo que a carga seja levantada no prumo. Após ser o tróley estacionado mais ou menos sobre a carga que vai ser levantada, o operador deve conservar a mão sobre o respectivo controle, para fazer qualquer corre necessária do mesmo. exatamente na direção da carga. NOTA N 2 (tróley) - Para se parar um tróley que não seja equipado com freio, usa-se a º regressão ao respectivo motor. Isto é, conseguido acionando-se a manete do controle na direção oposta àquela que o tróley está se deslocando. NOTA N 3 (tróley) - A maioria das pontes não e provida de chave-limite na extremidade, º para desligar a força e fazer parar o motor do tróley. Os trilhos do tróley são equipados com batentes nas extremidades. devendo-se tomar muito cuidado para se evitar que eles sejam atingidos pelo tróley a alta velocidade, pode ocasionar um descarrilamento perigoso. Para se fazer com que os tróleys encostem-se aos batentes, para levantar ou abaixar uma carga na extremidade da ponte, recomenda-se que o tróley seja levado até uma pequena distância dos batentes e aí parar. Em seguida, por meio de movimentos curtos, desloca-se o tróley até tocar os batentes, ajustando-se, então, a manete do controle no centro, na posição “OFF”. Deve-se ter sempre em mente, que o tróley não tem freio e que, portanto, seus movimentos são livres. NOTA N 4 (tróley) - Não se deve movimentar o tróley a longa distância com a manete º colocada nos pontos intermediários. Alguns tróleys correm com muita facilidade porque são providos de mancais com rolamentos. Quando se observa que o tróley se movimenta com muita rapidez e que a manete já se encontra no último ponto do controle, não se deve trazê-la para o meio do controle e sim para a posição de desligada. Deixa-se o tróley andar lentamente e parar no ponto desejo aplicando-se uma reversão no motor. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 32/60 NOTAS SOBRE A PONTE NOTA N 1 (translação) – O RMG movimenta-se livremente tal como o tróley e, da º mesma maneira que este não dispõe de chaves-limite, nas extremidades das vigas de rolamento, para desligar o RMG e fazê-la parar. Os quatros cantos do RMG são equipados com para choques de mola, dos quais não se deve depender para se parar. Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento, para-se o equipamento completamente e depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto até que os para choques do RMG e das vigas de rolamento, se toquem levemente. Apesar dos RMGs serem protegidas com relés direcionais outras reversões bruscas eles, contudo, nãoaceitam reversão instantaneamente. NOTA Nº 2 (içamento) - Se o RMG for equipada com controles manuais, acelera-se a mesma movendo a manete, gradativamente, na direção desejada. A aceleração correta elimina a patinação das rodas do Trolley , permite a carga que está pendurada, adquirir o impulso quase na mesma proporção que a ponte e evitar a esta e ao motor, esforços desnecessários. Se for usado o controle magnético (máster switch) a manete pode ser levada de uma só vez até o fim do controle, pois a aceleração é automática e se processa por meio de relés adequados. No RMG de controle magnético, deve ter em mente que nesta última a aceleração se processa automática e proporcionalmente a capacidade que o motor possui de adquirir velocidade e de mover a carga. O operador deve também observar se as chaves do controle estão localizadas na mesma posição da anterior, a fim de evitar enganos. NOTA N 3 (RMG) - O fato de se tirar, rapidamente o balanço da carga, depois de já se º ter percorrido uma certa distância e de já se estar próximo do pino onde a carga deve ser arriada indica que o operador é um veterano experiente. O balanço é o resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da ponte). Quando se liga o motor do RMG imediatamente se movimenta, porém a carga fica ligeiramente para trás, com o cabo de aço formando um ângulo com a perpendicular. Quando o RMG tem a sua marcha diminuída, em virtude da aplicação do freio, o impulso TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 33/60 da carga não é contido, o que resulta num balanço da mesma para frente e nesta posição avançada, exerce um puxão no equipamento. Um operador experimentado tira vantagem deste balanço avançado da carga, para evitar que o spreader sofra um impulso quando a ponte já estiver completamente parada. Em lugar de permitir que a carga passe do ponto em que vai ser arriada e depois volte atrás, até atingir o prumo, a ponte, no momento em que a carga estiver exatamente sobre o local de descida, deve ser rapidamente acelerada para frente, do modo que tanto a carga como a ponte possa ter seus movimentos interrompidos quando atingirem exatamente o local de descarga. NOTA N 4 (RMG) - Não se deve operar o RMG a longas distâncias pelas vigas de º rolamento, com a manete do controle mal ajustada entre as posições de “desligado” e “toda força”. Isto não só resulta em desperdício de energia, como aquece o controle. Ao se notar que a velocidade é excessiva, volta-se o controle para a posição ˜FF” e movimenta-se a ponte devagar. Religa-se o motor se houver necessidade. Lança Parte superior soldada e solidária à estrutura e pórtico, onde se apóia o carrinho de translação. Carrinho de translação Apoiado sobre a lança do transtêiner, o carrinho está onde se localizam a cabine de comando, motores de translação do carrinho e mecanismo de elevação de carga. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 34/60 Contêineres O decreto 80.145 de 15 de agosto de 1977, regulamentou a Lei 6.288, de 11 de dezembro de 1975, que dispõe sobre a unitização, movimentação e transporte, inclusive intermodal de mercadorias e unidade de carga define em seu artigo 5º: “O contêiner, para todos os efeitos legais não constitui embalagem das mercadorias e sim parte ou acessório do veículo transportador”. “Container” - palavra de origem da língua inglesa, tem como significado genérico “recipiente, caixa ou engradado”, construído com medidas padronizadas de acordo com normas técnicas reconhecidas internacionalmente como ISO – International Organization for Standardization e ASA – American Standard Association. Essa padronização teve como intuito sua utilização repetitiva vezes em largo período de tempo, e permitir sua utilização no transporte multimodal, otimizando a produtividade da cadeia logística e aumentando a velocidade operacional nos pátios de carga e descargas bem como nos navios. Além disso, o contêiner permite ainda sua transferência de uma modalidade de transporte de carga para outra com total proteção à carga nele acondicionada, garantindo dessa maneira a sua segurança e inviolabilidade. O Brasil adotou o sistema ditado pela ISO, seguindo todas as especificações e normas técnicas. A recomendação ISO – R – 668 de Janeiro de 1968, referente à terminologia do container, deu a seguinte definição: “Container” é um artigo do equipamento de transporte, que deve preencher os seguintes requisitos: 1. Ter caráter permanente e ser resistente para suportar o seu uso repetitivo; 2. Ser projetado de forma a facilitar sua movimentação em uma ou mais modalidades de transportes, sem necessidade de descarregar a mercadoria em pontos intermediários; 3. Ser provido de dispositivo que assegurem facilidades de sua movimentação, particularmente, durante a transferência de um veículo para outro, em uma ou mais modalidades de transportes; 4. Ser projetado de modo a permitir seu fácil enchimento e esvaziamento; e 5. Ter um volume interno de 35,5 pés cúbicos ou mais. Em 1965 o comitê nº. 104 elaborou outras recomendações quanto à terminologia, classificação, dimensões, especificações, método de teste e marcas, com isso cerca de TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 35/60 80% dos contêineres em operação no Atlântico Norte são de dimensões padronizadas pela ISO. Com o intuito de normatizar a ortografia da palavra “Container” em português o Inmetro/ Conmetro, por meio do registro interno, oficializou em janeiro de l980 a palavra contêiner no singular e contêineres no plural, publicada posteriormente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em 25/07/80 na N.B.R. 5979. Conteinerização Finalidade: O termo conteinerização se fez conhecido por volta de 1830, quando cargas de vários tipos e dimensões eram acondicionadas e unitizadas em contêiner; no entanto, a intensificação de seu uso deu-se entre 1920 e 1930 nas ferrovias dos Estados Unidos e Europa, uma época sem padronização de suas medidas. As Forças Armadas Norte-Americana utilizaram largamente o contêiner durante a Primeira e, principalmente, na Segunda Guerra Mundial, quando renovou em grande escala o sistema de agrupar em unidades maiores as peças individualmente soltas com a finalidade de ser manipuladas com maior rapidez, segurança e menor risco de avarias. Então, o Exército dos Estados Unidos criou o Conex (Contêiner Express), pequeno recipiente de dimensões 8 x 6 x 6 pés, de fácil manejo, podendo ser carregado em caminhão e vagão (trem), conferindo resultados altamente positivos. Porém, foi um empresário norte-americano do ramo de transporte automotorizado chamado Malcon P. Maclean, quem teve a brilhante idéia de que seria proveitoso e vantajoso se as caixas montadas em seus caminhões pudessem ser removidas dos chassis por intermédio de guindaste e daí prosseguir viagem por via marítima. Com o apoio das autoridades portuárias de New York a idéia foi posta em prática, carregando os contêineres no convés das embarcações da época. Em 26/04/1956, em viagem pioneira, alguns contêineres foram transportados no porão do navio Ideal X, que na realidade era um navio-tanque modificado. Por volta de 1957 surgiu TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 36/60 o primeiro navio especializado para transporte de contêineres, o “Gateway City”, pertencente à Pan-Atlantic Steamship Corporation, depois denominada Sea-Land Service, com capacidade para 226 contêineres de 35 pés cada um. Em nosso país o primeiro contêiner foi descarregado no Porto de Santos, em 1965, transportado pela companhia de navegação “MooreMc Comarc”, que foi adquirida posteriormente pela U.S. Line em l985. A conteinerização cresceu, principalmente, após a inauguração do TECON (terminal de contêineres), na margem esquerda do Porto de Santos, em 30/08/1981, e com a entrada dos navios porta-conteineres “Pacífico” e “Atlântico” da Cia. Lloyd Brasileiro, o “Copacabana” e “Flamengo” da Aliança, em 1984/1985 - todos com capacidade para 1.200 Teus. Estima-se que, atualmente, 80% dos produtos transportados são conteinerizáveis, o que confere ao contêiner a condição de catalisador da integração econômica do transporte na cadeia de produção, distribuição e consumo, reconhecido mundialmente. Benefícios da conteinerização Dentre as muitas vantagens da conteinerização podemos destacar a padronização, que permite a utilização de equipamentos altamente especializados, emprego de navios que utilizam canaletas guia para o encaixe dos contêineres no porão, e até computadores que permitem a localização dos contêineres no pátio ou a bordo, por pilha e pela altura, imprimindo um ritmo de operação mais acelerado. Além disso o contêiner introduziu um novo conceito de unitização de cargas, acelerando e minimizando a movimentação de mercadorias. Além desses podemos citar outros benefícios: aumento da produtividade da cadeia logística; carga contêinerizada não é afetada pelas condições climáticas; maior velocidade operacional dos navios; economia das despesas de mão-de-obra no manuseio; proteção das mercadorias, no que diz respeito a furtos e avarias; economia nos contratos internacionais de seguros; menores custos para documentação, marcação e estivagem; simplificação dos procedimentos alfandegários; e diminuição das despesas de armazenagem transitória. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 37/60 Tipos e dimensões de contêineres Os tipos mais usados são: Carga-seca (dry-box) de 20’ e 40’ pés - mais utilizado para cargas secas, caixarias, sacarias, granéis, pacotes, cargas paletizadas e mesmo cargas líquidas, desde que devidamente embaladas ou acondicionadas em tambores. Contêiner-tanque – uso especial com grande capacidade, à prova de erosão e de vazamento, alguns com controle de temperatura. Serve para acomodar líquidos, produtos tóxicos, inflamáveis e gases voláteis. Sua destinação é auferida conforme a classe IMO do produto a ser transportado, como exemplo temos: IMO tipo 1 - para transporte de líquidos tóxicos, corrosivos ou inflamáveis, com capacidade de 20.000 litros; IMO tipo 2 -para transporte de líquidos de risco médio. O tipo Standard com capacidade para 21.000 litros e o tipo HC ou jumbo para 23.000 litros; • IMO tipo 5 -para transporte de gás; • NON HAZARDOUS TANKS -para transporte de líquidos sem risco, e com capacidade para 19.000 e 21.000 litros. A maioria tem isolamento térmico para as cargas que necessitam de controle de temperatura. Plataforma -é uma base simples, projetada para carregamento de cargas compridas, largas, sem forma regular ou com problemas de acondicionamento, que serve perfeitamente para ser usada temporariamente como “tween deck” em navios não equipados para transporte de contêiner e para serviço ro-ro (roll-on/roll-off). “Flat-rack” – é uma variação do plataforma, ideal para cargas com formas irregulares e com grande volume, pode ser de quatro tipos ou modelos: cabeceira fixa, cabeceira móvel manualmente, cabeceira móvel por molas e sem cabeceira. Os com cabeceira dobrável ou móvel, quando vazio, permitem economia de espaço no transporte de retorno, em geral, cinco contêineres dobrados ocupam o volume de um contêiner carga- seca. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 38/60 “Open-top” ou teto aberto – utiliza o gabarito tradicional, ou seja, altura de 8’ pés e 6” polegadas. É destinado ao transporte de peças pesadas ou indivisíveis, cuja movimentação é feita somente no sentido vertical tais como bobinas de siderúrgicas ou máquinas. Em alguns casos pode ter portas nas extremidades ou nas laterais, caso as indústrias exijam maior flexibilidade de estivagem. Ventilados – dotados de portinholas de ventilação nas extremidades ou nas laterais é usado para cargas que geram calor, ou mercadorias não refrigeradas com características especiais que exigem desumificação constante, cargas com produtos voláteis ou químicos. É também utilizado para embarque e descarga em lugares que apresentam diferenças climáticas extremas, cuja temperatura pode gerar condensação e avariar, por umidade, a carga transportada. Refrigerados – destinados às cargas que não podem ficar expostas a rápidas ou súbitas variações térmicas; são desenhados de forma a permitir a manutenção do controle da temperatura por meio de uma unidade acoplada durante o transporte (clip-on). Isolantes -são projetados para manter a temperatura sem ajuda de aparelhos para resfriamento ou aquecimento; suas paredes, portas e teto são isolantes para que a troca de calor entre o interior e o exterior seja mínima. Alguns possuem a capacidade para transportar blocos de CO² sólido (gelo seco) em um compartimento especial sobre a carga. “Reefer” (unidades integradas) – são equipados com um compressor elétrico e um ventilador. Nele o embarcador registra externamente no termógrafo a medida da temperatura interna na qual a mercadoria deve ser mantida, para fins de manutenção e controle. A corrente elétrica é fornecida em terra pelas instalações do terminal ou por conjunto de gerador diesel estacionado sobre carreta ou plataforma ferroviária, já no mar a corrente é fornecida pelos geradores do navio. O aparelho deve ser desligado durante o procedimento de transporte. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 39/60 Contêiner para automóveis - possui dois pavimentos com dispositivos apropriados para peiação de automóveis, não possuindo paredes laterais nem teto, e é completamente gradeado por barras de aço e totalmente desmontável. Hipobárico - empregado no transporte de produtos altamente perecíveis como plantas, flores, mamão, laranja e outros frutos semelhantes. Além do sistema de ventilação, também dispõe de sistema de vácuo e umidificação, permitindo a renovação do ar interno. “High cube” (HC) - utilizado para cargas de pequena densidade, onde o grande volume é desproporcional ao pequeno peso. Este contêiner possui as mesmas larguras e comprimento de um contêiner normal, porém possui 1’ pé a mais de altura, aumentando seu volume interno em 13%, significando uma apreciável redução nos custos . TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 40/60 Identificação e Siglas A recomendação ISO – R – 790 de julho de l968, complementada pela ISO – 2716 e 1972, emitida em dezembro de l970, regem o sistema de código aplicado em todos os contêineres que conta de: 1 - código do proprietário 2 - número de série 3 - código de dígito 4 - peso máximo e tara (quilograma e libra ) Esse sistema de identificação é aplicado em todos os contêineres de carga, quer sejam padrões ISO ou não, de acordo com a cláusula 1.1 da ISO-R-830. O sistema de código é formado por três grupos: A – código do proprietário, formado por quatro letras do alfabeto latino, sendo a última letra sempre a letra “U” significando “UNIT” ( unidade). B – número de série, formado por seis algarismos arábicos, quando não atingir os seis números completar com tantos zero quanto forem necessários. C – Código de dígito. Além do sistema de código, os contêineres possuem ainda as seguintes marcas de identificação: TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI- Instituto Nacional Técnico Industrial 41/60 Código de país - indica o país onde foi registrado o contêiner; é um bigrama formado por duas letras do alfabeto latino, conforme estabelecido pela norma ISO 3166. EX.: US – United Stated, TW – Taiwan, BR – Brasil. Código de tipo e tamanho, formado por quatro algarismos arábicos em dois grupos conforme norma ISO – 3166, sendo que o primeiro dígito corresponde ao tamanho do comprimento do contêiner; O segundo corresponde à altura do contêiner; e o terceiro e quarto dígitos juntos significam o tipo do contêiner. Dimensões de contêineres Os contêineres mais usados no Brasil são os de 20’(seis metros de comprimento), conhecido com TEU (twenty-feet equivalent unit), e 40’ (doze metros de comprimento) ou FEU (forty-feet equivalent unit ). Seus volumes são de 30 a 33 metros cúbicos e 60 a 67 metros cúbicos, respectivamente. É extremamente importante salientar a diferença entre O volume útil do contêiner e o volume efetivamente ocupado pela carga acondicionada em seu interior, provocada pela incompatibilidade das dimensões das embalagens com espaço disponível dentro do contêiner. Essa diferença é chamada de quebra de estiva. Medidas do contêiner TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 42/60 Spreader telescópico. Spreader telescópico - é uma estrutura plana de forma retangular, construída a partir de perfis metálicos soldados, cuja finalidade é fixar o container pelo teto, sem risco de desequilíbrio ou deformação, podendo ser ajustado para 20, 40 ,45 pés. Lâmpadas indicativas – conjunto de lâmpadas indicativas no piso da cabine de comando localizadas na frente do operador que indicam os movimentos do spreader e ferrolhos. São elas: Amarela – indica que o spreader está devidamente apoiado.no contêiner e os finais de curso atuando. Vermelha – indica que os ferrolhos estão destravados. Verde – indica que os ferrolhos estão travados. b- indica que a função telescópica do spreader está acionada para 20’ Azul – indica que a função telescópica do spreader está acionada para 40’ A chave do “bay pass” deve permanecer com o supervisor /manutenção. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 43/60 POP – PADRÃO OEPERACIONAL. Quando algum processo pode ser repetitivo pode ser padronizado. Precauções de operação Ter cuidado redobrado quando trabalhando em ambiente com má visibilidade; Evitar manobras bruscas com carga; Não deixar cargas suspensas ( quando aguardando transporte ); * Verificar situação dos cabos de aço; Verificação de componentes e Avarias com Equipamento Desativado Amassamento na estrutura; Vidros danificados; Verificação visual de vazamento ao redor e sob o equipamento; Verificação visual de cabos elétrico; Verificação de espaço de movimentação e desimpedimento de trilhos; Ancorar o equipamento sempre que finalizar a operação; Verificar escadas e corrimãos de acesso à cabine; * Acessar cabine de controle. Observação: Em caso de constatação de avaria em qualquer dos componentes citados, comunicarem imediatamente a manutenção – Não interromper operação se não houver impedimento de movimento do equipamento. Verificação de Componentes e avarias com equipamento Ativado Acessar cabine de comando; Operar instrumentos do painel de controle: checar operação de luzes verde (destravado) e branca (contêiner 20 pés) ou azul (40 pés); Acionar comandos; Acionar bombas de óleo do spreader e checar as guias de canto. Verificar se botão de travamento do carro esta acionado. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 44/60 SINAIS DE MÃO PADRONIZADOS MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO NR.29 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 45/60 1. IÇAR – Com o antebraço na vertical e o dedo indicador para cima, mova a mão em pequenos círculos horizontais; 2. ABAIXAR – Com o braço esticado para baixo, dedo indicador apontando para baixo, mova a mão em pequenos círculos horizontais; 3. LEVANTAR A LANÇA – Braço esticado, dedos fechados, o polegar apontando para cima; 4. BAIXAR A LANÇA – Braço esticado, dedos fechados, polegar apontando para baixo; 5. PARE – Braço esticado, palma da mão para baixo, mantendo esta posição firme; 6. PARADA DE EMERGÊNCIA – Braços esticados, palmas da mão para baixo, mova as mãos rapidamente para a esquerda e direita; 7. DESLOCAMENTO – (Da máquina) Braço esticado para frente, mão aberta e erguido, faça movimentos de empurrar na direção do deslocamento; 8. TRAVAR TUDO – Junte as duas mãos em frente do corpo; 9. MOVIMENTO LENTO – Use uma das mãos para dar o sinal do movimento desejado e coloque a mão parada em frente da outra; 10. LEVANTAR A LANÇA/BAIXAR A CARGA – Com o braço esticado, polegar para cima, flexione os dedos, (abrindo e fechando) enquanto durar o movimento da carga; 11. BAIXAR A LANÇA/LEVANTAR A CARGA – Com o braço esticado, polegar para baixo, abra e feche os dedos enquanto durar o movimento da carga; 12. GIRAR A LANÇA – Braço esticado aponte com o dedo a direção do giro da lança; 13. ESTENDER A LANÇA – Ambos os punhos em frente ao corpo, com o polegar apontando para frente; 14. RECOLHER A LANÇA – Ambos os punhos em frente ao corpo, com um polegar apontando para o outro; 15. APOIAR A CARGA E USAR OUTROS SINAIS – 16. USE O GUINCHO PRINCIPAL – Coloque o punho na cabeça e use os outros sinais; 17. USE O GUINCHO AUXILIAR – Ponha a mão no cotovelo e use os outros sinais; 18. ACIONE UMA ESTEIRA – Travar a esteira no lado indicado pelo punho erguido. Acione a esteira oposta na direção indicada pelo movimento circular do outro punho, que gira verticalmente em frente ao corpo. 19. ACIONE AMBAS AS ESTEIRAS – Use os dois punhos em frente ao corpo, fazendo uns movimentos circulares, indicando a direção do movimento para frente e para trás. 20. ACIONE UMA CAÇAMBA – Use as duas mãos em forma de concha, fazendo movimentos uma em direção à outra, em frente ao corpo. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 46/60 NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS. 11.1. Normas de Segurança para operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras. 11.1.3. - Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho. 11.1.3.1. - Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. 11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. 11.1.3.3. - Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança. 11.1.5. - Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.1.6. - Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.1.6.1. - 0 cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, porconta do empregador. 11.1.7. - Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 47/60 advertência sonora (buzina). 11.1.8. - Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídos. 11.1.9. - Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 11.1.10. - Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 48/60 NR-29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO NR NR-29 Segurança.Hig.e.Med.Trabalho 29.1 - DISPOSIÇÕES INICIAIS 29.1.1 - Objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. 29.1.2 - Aplicabilidade Às disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retro portuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. 29.1.3 - Definições Para os fins desta Norma Regulamentadora, considera-se: a) Terminal Retroportuário É o terminal situado em zona contígua à de porto organizado ou instalação portuária, compreendida no perímetro de cinco quilômetros dos limites da zona primária, demarcada pela autoridade aduaneira local, no qual são executados os serviços de operação, sob controle aduaneiro, com carga de importação e exportação, embarcada em contêiner, reboque ou semi-reboque. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 49/60 b) Zona Primária É a área alfandegada para a movimentação ou armazenagem de cargas destinadas ou provenientes do transporte aquaviário. c) Tomador de Serviço É toda pessoa jurídica de direito público ou privado que, não sendo operador portuário ou empregador, requisite trabalhador portuário avulso. d) Pessoa Responsável São aqueles designados por operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço, comandantes de embarcações, Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO, sindicatos de classe, fornecedores de equipamentos mecânicos e outros, conforme o caso, para assegurar o cumprimento de uma ou mais tarefas especificas e que possuam suficientes conhecimentos e experiência, com a necessária autoridade para o exercício dessas funções. 29.1.5 - Instruções Preventivas de Riscos nas Operações Portuárias 29.1.5.1 - Para adequar os equipamentos e acessórios necessários à manipulação das cargas e providenciar medidas de prevenção, os aparadores portuários, empregadores ou tomadores de serviço ficam obrigados a informar as entidades envolvidas com a execução dos trabalhos portuários, com a antecedência de no mínimo 48 horas, o seguinte: a) peso dos volumes, unidades de carga e suas dimensões; b) tipo e classe do carregamento a manipular; c) característica especifica das cargas perigosas a serem movimentadas ou em trânsito. 29.3 - SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 50/60 29.3.1 - Nas operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações. 29.3.1.1 - Na atracação, desatracação e manobras de embarcações devem ser adotadas medidas de prevenção de acidentes, com cuidados especiais aos riscos de prensagem, batidas contra e esforços excessivos dos trabalhadores. 29.3.1.2 - É obrigatório o uso de um sistema de comunicação entre o prático, na embarcação, e o responsável em terra pela atracação, através de transceptor portátil, de modo a ser assegurada uma comunicação bilateral. 29.3.1.3 - Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de coletes salva-vidas aprovados pela Diretoria de Portos e Costas - DPC, dotados de fitas retro-refletivas. 29.3.1.4 - Durante as manobras de atracação e desatracação, os guindastes de terra e os de pórtico devem estar o mais afastado possível das extremidades dos navios. 29.3.5 - Trabalho com máquinas, equipamentos, aparelhos de içar e acessórios de estivagem. 29.3.5.1 - É proibido o uso de máquinas de combustão interna e elétrica em porões e armazéns com cargas inflamáveis ou explosivas, salvo se as especificações das máquinas forem compatíveis com a classificação da área envolvida. 29.3.5.2 - Todo trabalho em porões que utilize máquinas e equipamentos de combustão interna, deve contar com exaustores cujos dutos estejam em perfeito estado, em quantidade suficiente e instalados de forma a promoverem a retirada dos gases expelidos por essas máquinas ou equipamentos, de modo a garantir um ambiente propício à realização dos trabalhos em conformidade com a legislação vigente. 29.3.5.3 - Os maquinários utilizados devem conter dispositivos que controlem a emissão de poluentes gasosos, fagulhas, chamas e a produção de ruídos. 29.3.5.4 - Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e devidamente identificado. 29.3.5.5 -Não é permitida a operação de empilhadeiras sobre as cargas estivadas que apresentem piso irregular, ou sobre quartéis de madeira. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 51/60 29.3.5.6 - Os equipamentos: pás mecânicas, empilhadeiras, aparelhos de guindar e outros serão entregues para a operação em perfeitas condições de uso. 29.3.5.7 - A capacidade máxima de carga do aparelho não deve ser ultrapassada, mesmo que se utilizem dois equipamentos cuja soma de suas capacidades supere o peso da carga a serem transportada, devendo ser respeitados seus limites de alcance, salvo em situações excepcionais, com prévio planejamento técnico que garanta a execução segura da operação, a qual será acompanhada pelo SESSPT ou SESMT conforme o caso. 29.3.5.7.1 - Todo equipamento de movimentação de carga deve apresentar, de forma legível, sua capacidade máxima de carga e seu peso bruto, quando se deslocar de ou para bordo. 29.3.5.8 - A empresa armadora e seus representantes no país são os responsáveis pelas condições de segurança dos equipamentos de guindar e acessórios de bordo, devendo promover vistoria periódica, conforme especificações dos fabricantes, através de profissionais, empresas e órgãos técnicos devidamente habilitados, promovendo o reparo ou troca das partes defeituosas imediatamente após a constatação. 29.3.5.9 - A vistoria realizada por Sociedade Classificadora, que atestar o bom estado de conservação e funcionamento dos equipamentos de guindar e acessórios do navio, deve ser comprovada através de certificado que a ser exibido pelo comandante da embarcação mediante solicitação da pessoa responsável envolvida nas operações que estiverem em curso na embarcação, cabendo ao agente marítimo sua tradução, quando de origem estrangeira. 29.3.5.10 - Os equipamentos terrestres de guindar e os acessórios neles utilizados para içamento de cargas devem ser periodicamente vistoriados e testados por pessoa física ou jurídica devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. 29.3.5.10.1- A vistoria deve ser efetuada pelo menos uma vez a cada doze meses. 29.3.5.10.2 - Deve ser estabelecidocronograma para vistorias e testes dos equipamentos, os quais terão suas planilhas e laudos encaminhados pelos detentores ou arrendatários dos mesmos ao OGMO, que dará conhecimento aos trabalhadores envolvidos na operação. 29.3.5.9.10. 2.1 - Em se tratando de instalações portuárias de uso privativo, os laudos e planilhas das vistorias e testes devem ser encaminhados à administração destas instalações e/ou TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 52/60 empregadores, que darão conhecimento aos trabalhadores envolvidos na operação e ao OGMO, quando utilizar trabalhadores avulsos. 29.3.5.11 - Os equipamentos de guindar quando não utilizados devem ser desligados e fixados em posição que não ofereça riscos aos trabalhadores e à operação portuária. 29.3.5.12 - Os equipamentos em operação devem estar posicionados de forma que não ultrapassem outras áreas de trabalho, não sendo permitido o trânsito ou permanência de pessoas no setor necessário à rotina operacional do equipamento. 29.3.5.13 - Os aparelhos de içar e os acessórios de estivagem, devem trazer, de modo preciso e de fácil visualização, a indicação de sua carga máxima admissível. 29.3.5.14 - Todo aparelho de içar deve ter afixado no interior de sua cabine tabela de carga que possibilite ao operador o conhecimento da carga máxima em todas as suas condições de uso. 29.3.5.15 - No local onde se realizam serviços de manutenção, testes e montagens de aparelhos de içar, a área de risco deve ser isolada e devidamente sinalizada. 29.3.5.16 - Toda embarcação deve conservar a bordo os planos de enxárcia/equipamento fixo, e todos os outros documentos necessários para possibilitar a enxárcia correta dos mastros de carga e de seus acessórios que devem ser apresentados quando solicitados pela inspeção do trabalho. 29.3.5.17 - Os acessórios de estivagem e demais equipamentos portuários devem ser mantidos em perfeito estado de funcionamento e serem vistoriados pela pessoa responsável, antes do início dos serviços. 29.3.5.18 - Lingas descartáveis não devem ser reutilizadas, sendo inutilizadas imediatamente após o uso. 29.3.5.19 - Os ganchos de içar devem dispor de travas de segurança em perfeito estado de conservação e funcionamento. 29.3.5.20 - Todo equipamento de guindar deve emitir sinais sonoros e luminosos, durante seus deslocamentos. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 53/60 29.3.5.21 - Os guindastes sobre trilhos devem dispor de suportes de prevenção de tombamento. 29.3.5.22 - No caso de acidente envolvendo guindastes de bordo, paus de carga, cábreas de bordo e similares, em que ocorram danos nos equipamentos que impeçam sua operação, estes não poderão reiniciar os trabalhos até que os reparos e testes necessários sejam feitos em conformidade com os padrões ditados pela Sociedade Classificadora do navio. 29.3.5.23 - É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação de cabos de aço, anéis de carga, manilhas e sapatilhos para cabos de aço utilizados nos acessórios de estivagem, nas lingas e outros dispositivos de levantamento que formem parte integrante da carga, conforme o disposto nas normas técnicas NBR 6327/83 cabo de aço para usos gerais - especificações, NBR 11900/91 extremidade de laços de cabo de aço - especificações, NBR 13541/95 movimentação de carga - laço de cabo de aço - especificações, NBR 13542/95 movimentação de carga - anel de carga, NBR 13543/95 movimentação de carga - laço de cabo de aço - utilização e inspeção, NBR 13544/95 movimentação de carga - sapatilho para cabo de aços NBR 13545/95 movimentação de carga - manilha, e alterações posteriores. 29.3.6 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. 29.3.6.1 - Cada porto organizado e instalação portuária de uso privativo, deve dispor de um regulamento próprio que discipline a rota de tráfego de veículos, equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de cargas no cais, plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e demais espaços operacionais. 29.3.6.2 - As pilhas de cargas ou materiais devem distar, pelo menos, de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetro) das bordas do cais. 29.3.6.3 - Embalagens com produtos perigosos não devem ser movimentadas com equipamentos inadequados que possam danificá-las. 29.3.6.4 - A movimentação aérea de cargas deve ser necessariamente orientada por sinaleiro devidamente habilitado. 29.3.6.5 - O sinaleiro deve ser facilmente destacável das demais pessoas na área de operação pelo uso de coletes de cor diferenciada. 29.3.6.5.1 - Nas operações noturnas o mesmo deve portar luvas de cor clara e colete, ambos TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 54/60 com aplicações de material refletivo. 29.3.6.6 - O sinaleiro deve localizar-se de modo que possa visualizar toda área de operação da carga e ser visto pelo operador do equipamento de guindar. 29.3.6.7 - O sinaleiro deve receber treinamento adequado para aquisição de conhecimento do código de sinalização internacional. 29.3.6.8 - As cargas transportadas por caminhões ou carretas devem estar peadas ou fixas de modo a evitar sua queda acidental. 29.3.6.8.1 - Nos veículos cujas carrocerias tenham assoalho, este deve estar em perfeita condição de uso e conservação. 29.3.6.9 - Lingamento e deslingamento de cargas. 29.3.6.9.1 - O operador de equipamento de guindar deve certificar-se, de que os freios segurarão o peso a ser transportado. 29.3.6.9.2 - Todos os carregamentos devem lingar-se na vertical do engate do equipamento de guindar, observando-se em especial: a) o impedimento da queda ou deslizamento parcial ou total da carga; b) de que nas cargas de grande comprimento como tubos, perfis metálicos, tubulões, tábuas e outros, sejam usadas no mínimo 02 (duas) lingas/estropos ou através de uma balança com dois ramais; c) de que o ângulo formado pelos ramais das lingas/estropos não excedam a 120° (cento e vinte graus), salvo em casos especiais; d) de que as lingas/estropos, estrados, paletes, redes e outros acessórios tenham marcada sua capacidade de carga de forma bem visível. 29.3.6.9.3 - É proibido o transporte de trabalhadores em empilhadeiras e similares, exceto em operações de resgate e salvamento. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO COM RMG – Rail Mounted Gantry Crane INTI - Instituto Nacional Técnico Industrial 55/60 29.3.6.9.4 - Nos serviços de lingamento e deslingamento de cargas sobre veículos com diferença de nível é obrigatório o uso de plataforma de trabalho segura do lado contrário ao fluxo de cargas. Nos locais em que não exista espaço disponível, será utilizada escada. 29.3.6.9.5 - É proibido o transporte de materiais soltos sobre a carga lingada. 29.3.6.9.6 - Veículos e vagões transportando granéis sólidos devem estar cobertos, para trânsito e estacionamento em área portuária. 29.3.6.9.7 - Os veículos automotores utilizados nas operações portuárias que trafeguem ou estacionem na área do porto organizado e instalações portuárias de uso privativo devem possuir sinalização sonora e luminosa adequadas para as manobras de marcha-a-ré. 29.3.6.10 - Operações com contêineres 29.3.6.10.1 - É obrigatória a observância das condições de carregamento, movimentação, fixação e transporte de contêineres na área do porto organizado, instalações portuárias de uso privativo e Retroportuário, conforme o disposto nas seguintes normas técnicas, NBR 5977/80 - contêiner - carregamento, movimentação e fixação, NBR 7475/86 - contêiner - sistema de apoio e fixação em equipamentos de transporte terrestre e respectivas alterações posteriores. 29.3.6.10.2 - Na movimentação e carregamento de contêineres, é obrigatório o uso de quadro
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