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RESUMO TRATADO DE FISIOLOGIA: GUYTON As Três Derivações Bipolares dos Membros Derivação I de Eithoven. Terminal negativo é conectado ao braço direito e o terminal positivo ao braço esquerdo. Vantagem: as alterações e atividades elétricas geradas nas regiões atriais seriam melhor captadas e o padrão gráfico representaria melhor a região superior do coração. Região atrial melhor retratada. Derivação II de Eithoven. Terminal negativo é conectado ao braço direito e o terminal positivo, à perna esquerda. Ventrículo direito melhor retratado. Derivação III de Eithoven. Terminal negativo é conectado ao braço esquerdo e o terminal positivo à perna esquerda. Ventrículo esquerdo melhor retratado. Eletrocardiogramas Normais, registrados pelas Três Derivações Bipolares Padrão dos Membros A Figura 11-7 mostra os registros dos ECG nas derivações I, II e III. Todos eles registram ondas P e T positivas, e a parte principal do complexo QRS também é positiva. Não importa muito qual derivação está sendo registrada para diagnósticos de arritmias cardíacas, pois ele depende principalmente das relações temporais entre as diferentes ondas do ciclo cardíaco. Entretanto, quando se busca diagnosticar lesão no músculo atrial ou ventricular ou no sistema de condução de Purkinje, é muito importante saber quais derivações estão sendo registradas, pois pode haver alterações dos padrões de algumas derivações, porém podem não de outras. As Derivações Torácicas (Derivações Precordiais) Eletródio colocado no tórax, diretamente sobre o coração, é conectado ao terminal positivo, e o eletródio negativo (indiferente), é conectado, simultaneamente, ao braço direito, ao braço esquerdo e à perna esquerda. Os diferentes registros são conhecidos como derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6. Pelo fato de as superfícies do coração estarem próximas da parede do tórax, cada derivação torácica registra principalmente o potencial elétrico da musculatura cardíaca situada imediatamente abaixo do eletródio. • Derivações V1 e V2: o região paraesternal direita (V1) e esquerda (V2) – regiões superiores do coração – base o os registros do complexo QRS do coração normal são na maioria das vezes negativos, porque o eletródio torácico está mais próximo da base cardíaca e ela permanece eletronegativa durante a maior parte do processo de despolarização ventricular. • Derivações V4, V5 e V6: o complexos QRS são em sua maior parte positivos, porque o eletródio torácico está mais próximo do ápice do coração, que permanece eletropositivo durante a maior parte da despolarização o V5 e V6 – mais lateralizados – região ventricular esquerda As Derivações Unipolares Aumentadas dos Membros Nesse tipo de registro, dois dos membros são conectados ao terminal negativo do eletrocardiógrafo e o terceiro membro é conectado ao terminal positivo. Quando o terminal positivo está no braço direito, a derivação é denominada aVR; no braço esquerdo, aVL; e na perna esquerda, aVF. Registro da derivação aVR é invertido – contrário ao eixo cardíaco (da direita para esquerda, de cima para baixo, de dentro para fora). Derivação 2 de Eithoven e precordiais V3 e V4 mais parecido com o descrito primeiramente. De forma inicial, devemos buscar analisar se o coração está em ritmo sinusal. Presença de onda P, zona de silêncio, complexo QRS e onda T, repetindo ao longo do tempo e de forma ritmada determina que ele é sinusal. Ritmo sinusal pode ser em normo, bradi e taquicardia. Existe um nível aproximado que as ondas atingem em termos de amplitude. Onda P se aproxima de 0,25mV; a onda Q 0,1mv; onda R aproximadamente 1mv; onda S cerca de 0,3mV e a onda T em torno de 0,3mV. Eixo para Cada Derivação Bipolar Padrão e Cada Derivação Unipolar dos Membros A derivação I é registrada por dois eletródios colocados nos braços. Como ficam na direção horizontal, com o eletródio positivo na esquerda, o eixo da derivação I é de 0 grau. Para registrar a derivação II, a direção dessa derivação fica em torno de +60º. Por análise semelhante, a derivação III tem eixo de cerca de +120º; a derivação aVR, +210º; aVF, +90º; e aVL, −30º. Análise Vetorial dos Potenciais nas Três Derivações Bipolares Padronizadas dos Membros Na Figura 12-6, o vetor A representa o potencial elétrico instantâneo de coração parcialmente despolarizado. Para determinar o potencial registrado nesse instante no ECG, para cada uma das três derivações de Eithoven, linhas perpendiculares são traçadas da ponta do vetor A para as três linhas representando os eixos das três diferentes derivações. O vetor projetado B representa o potencial registrado nesse instante na derivação I, o vetor projetado C na derivação II, e o vetor projetado D na derivação III. Em todos eles, o registro no ECG é positivo porque os vetores projetados apontam nas direções positivas. O potencial no eixo I (vetor B) é cerca da metade do potencial real no coração (vetor A); na derivação II (vetor C), é quase igual ao do coração; e na derivação III (vetor D) é cerca de um terço do coração. Vetor projetado nos eixos das derivações. Quanto mais obliquo, menor o potencial registrado.
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