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apostila eags sef ____Alessa Santos

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Força Aérea Brasileira - FAB 
Estágio de Adaptação à Graduação de 
Sargentos da Aeronáutica - EAGS 
 
Sargentos da Aeronáutica - Enfermagem 
 
 
 
 
Língua Portuguesa 
1.1 TEXTO: Interpretação de textos literários ou não-literários. ............................................................................... 1 
1.2 GRAMÁTICA: Fonética: Sílaba: separação silábica e acentuação gráfica............................................................ 3 
Ortografia. ................................................................................................................................................................................ 6 
Morfologia: Processos de formação de palavras; Classes de palavras: substantivo (classificação e flexão); 
adjetivo (classificação, flexão e locução adjetiva); advérbio (classificação, colocação e locução adverbial); 
conjunções (coordenativas e subordinativas); verbo: flexão verbal (número, pessoa, modo, tempo, voz), 
classificação (regulares, irregulares, defectivos, abundantes, auxiliares e principais) e conjugação dos 
tempos simples; pronome (classificação e emprego). ................................................................................................ 11 
Pontuação. ............................................................................................................................................................................. 38 
Sintaxe: Períodos Simples (termos essenciais, integrantes e acessórios da oração) e Períodos Compostos 
(coordenação e subordinação); ....................................................................................................................................... 39 
Concordâncias verbal e nominal; .................................................................................................................................... 44 
Regências verbal e nominal; e Crase. .............................................................................................................................. 47 
Tipos de discurso. ................................................................................................................................................................ 53 
Estilística: Figuras de linguagem (metáfora, metonímia, hipérbole, prosopopéia, eufemismo e antítese). ... 54 
 
 
Anatomia e Fisiologia 
2.4.1.1 Líquidos e eletrólitos: equilíbrio e distúrbios; troca gasosa e função respiratória; funções: 
cardiovascular, circulatória e hematológica, digestiva e gastrintestinal, metabólica e endócrina, do trato 
urinário, reprodutora, imunológica, tegumentar, sensorineural, neurológica, musculoesquelética. ...... 1 a 52 
 
 
 
Enfermagem Fundamental 
2.4.2.1 A ética e bioética. ...................................................................................................................................................... 1 
Coleta de amostras e preparo para exames. .................................................................................................................. 16 
Hemoterapia.......................................................................................................................................................................... 27 
Curativos. ............................................................................................................................................................................... 29 
Administração de medicamentos. .................................................................................................................................... 35 
Procedimentos de enfermagem relacionados aos sistemas: cardiovascular, respiratório, digestivo e 
gastrintestinal, renal, urológico, musculoesquelético, tegumentar; oncologia. .................................................... 47 
Verificação de parâmetros clínicos. ................................................................................................................................. 71 
Cuidados aos pacientes com doenças infecciosas. ....................................................................................................... 76 
 
 
 
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com (Proibida a Revenda)
 
Enfermagem Médico-Cirúrgica 
2.4.3.1 Conceito de perioperatório e cuidados de enfermagem; cuidados de enfermagem nos distúrbios 
líquidos e eletrolíticos, no choque e síndrome da disfunção de múltiplos órgãos, na oncologia, na troca gasosa 
e funções: respiratória, cardiovascular, circulatória e hematológica, digestiva e gastrintestinal, metabólica e 
endócrina, do trato urinário, reprodutora, imunológica, tegumentar, sensorineural, neurológica, 
musculoesquelética. .............................................................................................................................................................. 1 
Questões ................................................................................................................................................................................ 13 
 
 
Enfermagem Materno-Infantil 
2.4.4.1 Períodos da gestação e diagnóstico de gravidez; modificações fisiológicas na gravidez; planejamento 
familiar e os métodos contraceptivos; assistência de enfermagem no período pré-natal; os fatores mecânicos 
do parto; o mecanismo do parto; o período puerperal; aleitamento materno; complexidades do período 
gestacional; a prática de enfermagem neonatal; adaptações neonatais à vida extrauterina; exame físico 
neonatal; cuidados com a pele do recém-nascido; manejo da estabilidade térmica; cuidados imediatos e 
mediatos ao recém-nascido; reanimação neonatal; equilíbrio hidreletrolítico e nutricional do recém-nascido; 
prematuridade; distúrbios: respiratório, neurológico, gastrintestinal e hematológico; afecções cirúrgicas e 
malformações congênitas no período neonatal; infecção neonatal; crescimento e desenvolvimento da 
criança; doenças mais frequentes na criança; administração de medicação em pediatria e neonatologia....... 
 ........................................................................................................................................................................................ 1 a 100 
 
 
Enfermagem em Emergência 
2.4.5.1 Assistência de enfermagem pré e intra-hospitalar; cateteres, sondas e drenos; ...................................... 1 
Suporte básico de vida e triagem; avaliação primária e secundária; parada cardiorrespiratória; obstrução de 
vias aéreas; choque; hemorragia; ferimentos; traumas; queimaduras; acidentes com animais peçonhentos; 
intoxicações e envenenamentos; desmaio; convulsão; insolação e intermação; transporte e remoção de 
vítimas. .................................................................................................................................................................................... 5 
 
Enfermagem em Saúde Pública 
2.4.6.1 Conceitos em epidemiologia; níveis de atenção à saúde; ............................................................................... 1 
Tuberculose; hepatites; dengue; febre amarela; leptospirose; cólera; febre tifoide; doenças diarreicas; 
diabetes mellitos; hipertensão arterial; hanseníase; doenças sexualmente transmissíveis; HIV/AIDS; 
programas de atenção à saúde; ......................................................................................................................................... 5 
Imunização e gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde. ........................................................................... 41 
 
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com (Proibida a Revenda)
 
 
 
 
 
A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicosdo edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização. 
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LÍNGUA PORTUGUESA
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com (Proibida a Revenda)
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
1.1 TEXTO: Interpretação de 
textos literários ou não-literários.
Interpretação de texto
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público, 
a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece 
porque lhes faltam informações específicas a respeito desta 
tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos. 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no 
momento de responder às questões relacionadas a textos.
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas 
entre si, formando um todo significativo capaz de produzir 
interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar).
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em 
cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se 
com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a 
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação 
dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as 
frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto 
original e analisada separadamente, poderá ter um significado 
diferente daquele inicial.
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências 
diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse 
tipo de recurso denomina-se intertexto. 
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma 
interpretação de um texto é a identificação de sua ideia 
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou 
fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem 
ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
 
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
1. Identificar – é reconhecer os elementos fundamentais 
de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste 
caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem 
o tempo).
2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de 
diferenças entre as situações do texto.
3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma 
realidade, opinando a respeito. 
4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias 
em um só parágrafo. 
5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras palavras.
Condições básicas para interpretar
 
Fazem-se necessários: 
a) Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do 
texto) e semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) 
incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, 
sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre 
outros.
c) Capacidade de observação e de síntese e 
d) Capacidade de raciocínio.
 
Interpretar X compreender 
Interpretar significa
- explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está 
escrito.
- o texto diz que...
- é sugerido pelo autor que...
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
- o narrador afirma...
Erros de interpretação
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de 
erros de interpretação. Os mais frequentes são:
 
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que 
não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer 
pela imaginação.
 
b) Redução 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um 
aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o 
que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema 
desenvolvido. 
 
c) Contradição 
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, 
fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, 
errando a questão.
 
Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor 
e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de 
concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor 
diz e nada mais.
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que 
relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre 
si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um 
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome 
oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer 
e o que já foi dito.
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia 
e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome 
oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu 
antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes 
relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade 
de adequação ao antecedente. 
 Os pronomes relativos são muito importantes na 
interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de 
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe 
um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:
que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas 
depende das condições da frase.
qual (neutro) idem ao anterior.
quem (pessoa)
cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o 
objeto possuído. 
como (modo) 
onde (lugar) 
quando (tempo) 
quanto (montante) 
 
Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria 
aparecer o demonstrativo O ).
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
- Inferir;
- Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com(Proibida a Revenda)
2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
compreensão;
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
- O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Questões
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes 
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, 
claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em 
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, 
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é 
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários 
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é 
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema 
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em 
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão 
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve 
dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
Televisão
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. 
Adaptado)
É correto concluir que, de acordo com o cartum, 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou 
pela TV são equivalentes.
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação 
mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém 
que não sabe se distrair.
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir 
a um programa de televisão.
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com (Proibida a Revenda)
3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo 
idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
Leia o texto para responder às questões: 
Propensão à ira de trânsito
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas até 
agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir 
que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá 
ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. 
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos 
em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de 
dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o 
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não 
são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento 
e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas 
podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa 
ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em 
alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar 
afrustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de 
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira 
de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um 
incidente em uma violenta briga.
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional quando 
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das 
pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que 
deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado 
emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver 
tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/
furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto 
comunitário do ato de dirigir.
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é 
o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção 
agressiva.
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de 
experiências e atividades não só individuais como também 
sociais.
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) 
1.2 GRAMÁTICA: Fonética: 
Sílaba: separação silábica e 
acentuação gráfica.
Fonética
A fonética, de acordo com Paula Perin dos Santos, estuda 
os sons como entidades físico-articulatórias isoladas (aparelho 
fonador). Cabe a ela descrever os sons da linguagem e analisar 
suas particularidades acústicas e perceptivas. Ela fundamenta-
se em estudar os sons da voz humana, examinando suas 
propriedades físicas independentemente do seu “papel 
lingüístico de construir as formas da língua”. Sua unidade 
mínima de estudo é o som da fala, ou seja, o fone.
A Fonética se diferencia da Fonologia por considerar os sons 
independentes das oposições paradigmáticas e combinações 
sintagmáticas. Observe no esquema:
1. Oposições paradigmáticas: aquelas cuja presença ou 
ausência implica em mudança de sentido. Ex.
/p/ata /b/ata /m/ata
Oclusiva Oclusiva Oclusiva
Bilabial Bilabial Bilabial
Surda Sonora Surda
Oral Oral Nasal
2. Combinações Sintagmáticas: arranjos e disposições 
lineares no contínuo sonoro. Troca na posição dos fonemas 
entre si. Ex.
Roma, amor, mora, ramo
A Fonética e a Fonologia são duas disciplinas interdependentes, 
uma vez que, para qualquer estudo de natureza fonológica, é 
imprescindível partir do conteúdo fonético, articulatório e/ou 
acústico, para determinar as unidades distintivas de cada língua. 
Desta forma, a Fonética e a Fonologia não são dicotômicas, pois a 
Fonética trata da substância da expressão, enquanto a Fonologia 
trata da forma da expressão, constituindo, as duas ciências, 
dentro de um mesmo plano de expressão.
O termo ‘Fonética’ pode significar tanto o estudo de qualquer 
som produzido pelos seres humanos, quando o estudo da 
articulação, da acústica e da percepção dos sons utilizados em 
línguas específicas. No primeiro tipo de investigação, torna-se 
evidente a autonomia da Fonética em relação à Fonologia. No 
segundo tipo de investigação, porém, as relações entre as duas 
ciências se tornam patentes.
VOGAIS
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com (Proibida a Revenda)
4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Transcrição Fonética:
As transcrições fonéticas são feitas entre colchetes [...] e para 
fazê-las, os linguistas recorrem ao Quadro Fonético Internacional. 
Nesse quadro há para cada fone um símbolo fonético específico.
Segue abaixo uma versão adaptada do quadro:
Fonte: http://www.fonologia.org/fonetica_articulatoria.php
Exemplos de transcrições fonéticas de palavras:
 
Divisão Silábica
Sílaba
A palavra amor está dividida em grupos de fonemas 
pronunciados separadamente: a - mor. A cada um desses grupos 
pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba. 
Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não 
existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em 
cada sílaba. Dessa forma, para sabermos o número de sílabas 
de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa 
palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e 
e o) podem representar semivogais.
 
Classificação das palavras quanto ao número de sílabas
- Monossílabas: possuem apenas uma sílaba. Exemplos: mãe, 
flor, lá, meu;
- Dissílabas: possuem duas sílabas. Exemplos: ca-fé, i-ra, a-í, 
trans-por;
- Trissílabas: possuem três sílabas. Exemplos: ci-ne-ma, pró-
xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir;
- Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas. Exemplos: 
a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-
go-lo-gis-ta. 
Divisão Silábica
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as 
seguintes normas:
- Não se separam os ditongos e tritongos. Exemplos: foi-ce, 
a-ve-ri-guou;
- Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. Exemplos: cha-
ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa;
- Não se separam os encontros consonantais que iniciam 
sílaba. Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co;
- Separam-se as vogais dos hiatos. Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-
el, sa-ú-de;
- Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc. Exemplos: 
car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te;
- Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, 
excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. 
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car.
Acento Tônico
Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas, percebe-
se que há uma sílaba de maior intensidade sonora do que as 
demais.
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas palavras, 
em meio à sílabas de menor intensidade, é um dos elementos 
que dão melodia à frase.
 
Classificação da sílaba quanto à intensidade
-Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
- Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
- Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, 
principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à 
tônica da palavra primitiva. 
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba 
tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos 
da língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas são 
classificados em:
- Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última. Exemplos: 
avó, urubu, parabéns
- Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima. 
Exemplos: dócil, suavemente, banana
- Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a 
antepenúltima. Exemplos: máximo, parábola, íntimo
Saiba que: 
- São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, 
novel, ruim, sutil, transistor, ureter. 
- São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, 
boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, 
filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, 
inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia 
(alguns dicionários admitem também necrópsia), Normandia, 
pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido (a). 
- São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, 
bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, 
trânsfuga. 
- As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla 
tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/
Oceania, ortoépia/ortoepia,projétil/projetil, réptil/reptil, 
zângão/zangão.
Questões:
01-Assinale o item em que a divisão silábica é incorreta:
A) gra-tui-to;
B) ad-vo-ga-do;
C) tran-si-tó-ri-o;
D) psi-co-lo-gi-a;
E) in-ter-stí-cio.
02-Assinale o item em que a separação silábica é incorreta:
A) psi-có-ti-co; 
B) per-mis-si-vi-da-de; 
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
C) as-sem-ble-ia;
D) ob-ten-ção;
E) fa-mí-li-a.
03-Assinale o item em que todos os vocábulos têm as sílabas 
corretamente separadas:
A) al-dei-a, caa-tin-ga , tran-si-ção;
B) pro-sse-gui-a, cus-tó-dia, trans-ver-sal;
C) a-bsur-do, pra-ia, in-cons-ci-ên-cia;
D) o-ccip-tal, gra-tui-to, ab-di-car;
E) mis-té-ri-o, ap-ti-dão, sus-ce-tí-vel.
04-Assinale o item em que todas as sílabas estão 
corretamente separadas:
A) a-p-ti-dão;
B) so-li-tá-rio; 
C) col-me-i-a;
D) ar-mis-tí-ci-o;
E) trans-a-tlân-ti-co.
05- Assinale o item em que a divisão silábica está errada:
A) tran-sa-tlân-ti-co / de-sin-fe-tar; 
B) subs-ta-be-le-cer / de-su-ma-no; 
C) cis-an-di-no / sub-es-ti-mar;
D) ab-di-ca-ção / a-bla-ti-vo;
E) fri-is-si-mo / ma-ci-is-si-mo.
Respostas
01-E / 02-C / 03-E / 04-B / 05-C 
Acentuação
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras 
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de 
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, 
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, 
consequentemente, colocando-as em prática na linguagem 
escrita.
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica implica na intensidade com que são 
pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de 
forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são 
denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos, que, quando pronunciados, 
apresentam certa diferenciação quanto à intensidade.
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor”.
Os monossílabos em destaque classificam-se como tônicos; 
os demais, como átonos (que, em, de).
Os Acentos Gráficos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto. 
Ex.: herói – médico – céu(ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e 
“o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais.
Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 
ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas 
de lo, la, los, las.
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is
táxi – lápis – júri
- us, um, uns
vírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos
- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que 
essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim 
ficará mais fácil a memorização!
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.
água – pônei – mágoa – jóquei
Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos abertos), 
que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com 
a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. 
Ex.:
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato 
quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.:
Antes Agora
crêem creem
vôo voo
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, 
no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento 
como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você
 Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
 Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
 Esperamos que os dados deem efeito!
4-) Rubens vê tudo!
 Eles veem tudo!
- Cuidado! Há o verbo vir:
 Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh:
ra-i-nha, ven-to-i-nha.
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com 
“u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não 
serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de:
ele tem – eles têm
ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, 
deter, abster. 
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua 
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira 
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex: 
Ela pode fazer isso agora.
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou...
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, 
então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; 
nos outros casos, “por” preposição. Ex:
Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
A) Tema última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
D) Não tem sílaba tônica.
02. Assinale a alternativa correta.
A palavra faliu contém um:
A) hiato
B) dígrafo
C) ditongo decrescente
D) ditongo crescente
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que:
A) túnel
B) voluntário
C) até
D) insólito
E) rótulos
04. Assinale a alternativa correta.
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem 
paroxítonas terminadas em ditongo.
B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamente, 
encontro consonantal e hiato.
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as palavras 
grifadas são paroxítonas.
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as partes 
destacadas são dígrafos.
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p-si-có-
lo-ga” e “a-ci-o-na”.
Respostas
1-B / 2-C / 3-B / 4-A
Ortografia.
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a 
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos 
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e 
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada 
letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, 
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras 
inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, 
xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, 
mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
 Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem 
da palavra. Veja os exemplos:
gesso: Origina-se do grego gypsos
jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
despejar: despejo, despeje, despejem 
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem 
viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 
lisonjeador nojo- nojeira
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer 
jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, 
traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no 
radical
Exemplos:
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
chinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos:
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, 
metamorfose, virose 
5) Após ditongos
Exemplos:
coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos
repus, repusera, repusesse, repuséssemos
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, 
Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, 
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, 
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, 
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no 
radical
Exemplos:
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a 
partir de adjetivos
Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez 
rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- 
surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos
Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:
azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, 
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z
Exemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os 
exemplos:
exame exato exausto exemplo existir exótico 
inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representaçãodo fonema /S/. 
Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
expandir- expansão pretender- pretensão verter- 
versão expelir- expulsão
estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o 
converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, 
trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, 
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, 
“mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão 
discutir- discussão
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o 
exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / 
pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, 
orquídea, etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, 
etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de 
algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, 
moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. 
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e 
da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta 
forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que 
nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha 
ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a 
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o 
uso da letra maiúscula.
Por Exemplo:
“Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Por Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: 
Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas.
Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, 
União, etc.
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula 
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: 
Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
janeiro, julho, dezembro, etc.
segunda, sexta, domingo, etc. 
primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. 
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os 
pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)
Lembre-se:
Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas.
Exemplos:
Português ou português
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas
História do Brasil ou história do Brasil
Arquitetura ou arquitetura
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
fono24.php
Emprego do Porquê
Por 
Que
Orações 
Interrogativas
(pode ser 
substituído por: 
por qual motivo, 
por qual razão)
Exemplo:
Por que devemos nos 
preocupar com o meio 
ambiente?
Equivalendo 
a “pelo qual”
Exemplo:
Os motivos por que não 
respondeu são desconhecidos.
Por 
Quê
Final de 
frases e seguidos 
de pontuação
Exemplos:
Você ainda tem coragem de 
perguntar por quê?
Você não vai? Por quê?Não sei por quê!
Porque
Conjunção 
que indica 
explicação ou 
causa
Exemplos:
A situação agravou-se 
porque ninguém reclamou.
Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se atrasa.
Conjunção de 
Finalidade – 
equivale a “para 
que”, “a fim de 
que”.
Exemplos:
Não julgues porque não te 
julguem.
Porquê
Função de 
substantivo 
– vem 
acompanhado 
de artigo ou 
pronome
Exemplos:
Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão.
Dê-me um porquê de sua 
saída.
1. Por que (pergunta)
2. Porque (resposta)
3. Por quê (fim de frase: motivo)
4. O Porquê (substantivo)
Emprego de outras palavras
Senão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia coisa 
nenhuma senão criticar.
Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais 
condicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica.
Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não 
compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.
Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão 
pouco esta semana.
Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios. 
Traz - do verbo trazer.
Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.
Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está 
vultuosa e deformada.
Questões
01. Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou 
até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre 
........................ praticar atividade física..........................benefícios 
para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas 
terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para 
.......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o 
avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir
(B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir
(D) por que … traz … prevenir
(E) por quê … tráz … prevenir
02. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas 
da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos, 
talvez seja _____ chorou. 
(A) porquê / porque;
(B) por que / porque;
(C) porque / por que;
(D) porquê / por quê;
(E) por que / por quê.
03. 
Considerando a ortografia e a acentuação da norma-
padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e 
respectivamente, preenchidas por:
(A) mal ... por que ... intuíto
(B) mau ... por que ... intuito
(C) mau ... porque ... intuíto
(D) mal ... porque ... intuito
(E) mal ... por quê ... intuito
04. Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com 
a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da 
corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
05. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
Respostas
01. D/02. B/03. D/4-B/5-D
Morfologia: Processos de 
formação de palavras; Classes 
de palavras: substantivo 
(classificação e flexão); 
adjetivo (classificação, flexão 
e locução adjetiva); advérbio 
(classificação, colocação e 
locução adverbial); conjunções 
(coordenativas e subordinativas); 
verbo: flexão verbal (número, 
pessoa, modo, tempo, voz), 
classificação (regulares, 
irregulares, defectivos, 
abundantes, auxiliares e 
principais) e conjugação dos 
tempos simples; pronome 
(classificação e emprego).
Estrutura e formação das palavras
Observe as seguintes palavras:
escol-a
escol-ar
escol-arização
escol-arizar
sub-escol-arização
Percebemos que há um elemento comum a todas elas: a 
forma escol-. Além disso, em todas há elementos destacáveis, 
responsáveis por algum detalhe de significação. Compare, por 
exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se escolar 
pelo acréscimo do elemento destacável: ar.
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas 
palavras que selecionamos, podemos depreender a existência 
de diferentes elementos formadores. Cada um desses elementos 
formadores é uma unidade mínima de significação, um elemento 
significativo indecomponível, a que damos o nome de morfema.
Classificação dos morfemas:
Radical
Há um morfema comum a todas as palavras que estamos 
analisando: escol-. 
É esse morfema comum – o radical – que faz com que as 
consideremos palavras de uma mesma família de significação – 
os cognatos. O radical é a parte da palavra responsável por sua 
significação principal.
Afixos
Como vimos, o acréscimo do morfema – ar - cria uma 
nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante, 
o acréscimo dos morfemas sub e arização à forma escol 
criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de 
afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece 
com sub, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como 
arização, surgem depois do radical os afixos são chamados 
de sufixos. 
Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe 
gramatical, são capazes de introduzir modificações de 
significado no radical a que são acrescentados.
Desinências
Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como 
amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam. Essas 
modificações ocorrem à medida que o verbo vai sendo flexionado 
em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou 
terceira). Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo 
do verbo (amava, amara, amasse, por exemplo).
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam 
as flexões das palavras. Esses morfemas sempre surgem no fim 
das palavras variáveis e recebem o nome de desinências. Há 
desinências nominais e desinências verbais.
Desinências nominais: indicam o gênero e o número dos 
nomes. Para a indicação de gênero, o português costuma opor as 
desinências -o/-a: garoto/garota; menino/menina.
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o 
morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de 
morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas; 
menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de 
plural assume a forma -es: 
mar/mares; 
revólver/revólveres; 
cruz/cruzes.
Desinências verbais: em nossa língua, as desinências 
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que indicam 
o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e aquelas que 
indicam o número e a pessoa dos verbos (desinência número-
pessoais):
 cant-á-va-mos 
 cant-á-sse-is
cant: radical 
 cant: radical
-á-: vogal temática 
 -á-: vogal temática
-va-: desinência modo-temporal(caracteriza o pretérito 
imperfeito do indicativo) 
-sse-: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito 
imperfeito do subjuntivo)
-mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira 
pessoa do plural) 
-is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda 
pessoa do plural)
Vogal temática
Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, 
surge sempre o morfema –a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado 
de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical, constituindo 
o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que se 
acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes 
apresentam vogais temáticas.
Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas 
finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola, triste, base, 
combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que essas 
terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, 
escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas 
vogaistemáticas que se liga a desinência indicadora de plural: 
mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais 
tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam 
vogal temática.
Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam 
três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações. 
Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira 
conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à 
segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem à 
terceira conjugação.
 
primeira conjug. segunda conjug. terceira conjug.
govern-a-va estabelec-e-sse defin-i-ra
atac-a-va cr-e-ra imped-i-sse
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12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
realiz-a-sse mex-e-rá g-i-mos
Vogal ou consoante de ligação 
As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que 
surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo 
possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um 
exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o - i - entre 
os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra. Outros 
exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, 
chaleira, tricota.
Processos de formação de palavras:
1-) Composição
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais 
radicais para formar nova palavra. Há dois tipos de composição; 
justaposição e aglutinação.
1.1-) Justaposição: ocorre quando os elementos que 
formam o composto são postos lado a lado, ou seja, justapostos: 
Corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol.
1.2-) Aglutinação: ocorre quando os elementos que 
formam o composto se aglutinam e pelo menos um deles perde 
sua integridade sonora: Aguardente (água + ardente), planalto 
(plano + alto), pernalta (perna + alta), vinagre (vinho + acre)
Derivação por acréscimo de afixos 
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (derivadas) 
pela anexação de afixos à palavra primitiva. A derivação pode 
ser: prefixal, sufixal e parassintética.
1-) Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por 
acréscimo de prefixo.
In------ --feliz des----------leal 
Prefixo radical prefixo radical 
2-) Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por 
acréscimo de sufixo.
 Feliz---- mente leal------dade
Radical sufixo radical sufixo
3-) Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo 
simultâneo de prefixo e sufixo (não posso retirar o prefixo nem o 
sufixo que estão ligados ao radical, pois a palavra não “existiria”). 
Por parassíntese formam-se principalmente verbos.
En-- -----trist- ----ecer 
Prefixo radical sufixo
en----- ---tard--- --ecer 
prefixo radical sufixo
Outros tipos de derivação
Há dois casos em que a palavra derivada é formada sem que 
haja a presença de afixos. São eles: a derivação regressiva e a 
derivação imprópria.
1-) Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por 
redução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação 
de substantivos derivados de verbos. Exemplo: A pesca está 
proibida. (pescar). Proibida a caça. (caçar)
2-) Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) 
é obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra 
primitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas tão somente 
na classe gramatical.
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê deriva 
da conjunção porque)
Seu olhar me fascina! (o verbo olhar tornou-se, aqui, 
substantivo)
Outros processos de formação de palavras:
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos oriundos 
de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-
formacao-de-palavras-i.htm
- Abreviação vocabular, cujo traço peculiar manifesta-
se por meio da eliminação de um segmento de uma palavra 
no intuito de se obter uma forma mais reduzida, geralmente 
aquelas mais longas. Vejamos alguns exemplos: 
metropolitano – metrô
extraordinário – extra
otorrinolaringologista – otorrino
telefone – fone
pneumático – pneu
- Onomatopeia: Consiste em criar palavras, tentando 
imitar sons da natureza ou sons repetidos. Por exemplo: zum-
zum, cri-cri, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá.
 
- Siglas: As siglas são formadas pela combinação das 
letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um 
nome. Por exemplo:IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).
As siglas escrevem-se com todas as letras maiúsculas, a não 
ser que haja mais de três letras e a sigla seja pronunciável sílaba 
por sílaba. Por exemplo: Unicamp, Petrobras. 
 
Questões
01. Assinale a opção em que todas as palavras se formam 
pelo mesmo processo: 
A) ajoelhar / antebraço / assinatura 
B) atraso / embarque / pesca 
C) o jota / o sim / o tropeço 
D) entrega / estupidez / sobreviver 
E) antepor / exportação / sanguessuga 
02. A palavra “aguardente” formou-se por: 
A) hibridismo 
B) aglutinação 
C) justaposição 
D) parassíntese
E) derivação regressiva 
03. Que item contém somente palavras formadas por 
justaposição? 
A) desagradável - complemente 
B) vaga-lume - pé-de-cabra 
C) encruzilhada - estremeceu 
D) supersticiosa - valiosas
E) desatarraxou - estremeceu 
04. “Sarampo” é: 
A) forma primitiva 
B) formado por derivação parassintética 
C) formado por derivação regressiva 
D) formado por derivação imprópria 
E) formado por onomatopeia
Respostas
01. (B) / 2. (B) / 3. (B) / 4. (C) 
Classes de Palavras
Artigo 
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica 
se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. 
Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o 
número dos substantivos.
Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira 
precisa: o, a, os, as. Por exemplo: Eu matei o animal.
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13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos 
de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por exemplo: Eu 
matei um animal.
Combinação dos Artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e 
indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma 
assumida por essas combinações:
Preposições Artigos
- o, os
a ao, aos
de do, dos
em no, nos
por (per) pelo, pelos
a, as um, uns uma, umas
à, às - -
da, das dum, duns duma, dumas
na, nas num, nuns numa, numas
pela, pelas - -
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o 
artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida 
por crase.
Constatemos as circunstâncias em que os artigos se 
manifestam:
- Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral 
“ambos”:
Ambos os garotos decidiram participar das olimpíadas.
- Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do 
artigo, outros não:
São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia...
- Quando indicado no singular, o artigo definido pode indicar 
toda uma espécie:
O trabalho dignifica o homem.
- No caso de nomes próprios personativos, denotando a ideia 
de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso do artigo:
O Pedro é o xodó da família.
- No caso de os nomes próprios personativos estarem no 
plural, são determinados pelo uso do artigo:
Os Maias, os Incas, Os Astecas...
- Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo(a) para 
conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o 
pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)Toda classe possui alunos interessados e desinteressados. 
(qualquer classe)
- Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo:
Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo.
- A utilização do artigo indefinido pode indicar uma ideia de 
aproximação numérica:
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos.
- O artigo também é usado para substantivar palavras 
oriundas de outras classes gramaticais:
Não sei o porquê de tudo isso.
- Nunca deve ser usado artigo depois do pronome relativo 
cujo (e flexões).
Este é o homem cujo amigo desapareceu.
Este é o autor cuja obra conheço.
- Não se deve usar artigo antes das palavras casa (no sentido 
de lar, moradia) e terra (no sentido de chão firme), a menos que 
venham especificadas.
Eles estavam em casa.
Eles estavam na casa dos amigos.
Os marinheiros permaneceram em terra.
Os marinheiros permanecem na terra dos anões.
- Não se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento, 
com exceção de senhor(a), senhorita e dona.
Vossa excelência resolverá os problemas de Sua Senhoria.
- Não se une com preposição o artigo que faz parte do nome 
de revistas, jornais, obras literárias.
Li a notícia em O Estado de S. Paulo.
Morfossintaxe
Para definir o que é artigo é preciso mencionar suas relações 
com o substantivo. Assim, nas orações da língua portuguesa, 
o artigo exerce a função de adjunto adnominal do substantivo 
a que se refere. Tal função independe da função exercida pelo 
substantivo:
A existência é uma poesia.
Uma existência é a poesia.
Questões
01. Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:
A) Estes são os candidatos que lhe falei.
B) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
C) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
D) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
E) Muito é a procura; pouca é a oferta.
02. Em qual dos casos o artigo denota familiaridade?
A) O Amazonas é um rio imenso.
B) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto.
C) O Antônio comunicou-se com o João.
D) O professor João Ribeiro está doente.
E) Os Lusíadas são um poema épico
03.Assinale a alternativa em que o uso do artigo está 
substantivando uma palavra.
A) A liberdade vai marcar a poesia social de Castro Alves.
B) Leitor perspicaz é aquele que consegue ler as entrelinhas.
C) A navalha ia e vinha no couro esticado.
D) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de Joana.
E) Bárbara dirigia os olhos para a lua encantada.
Respostas
1-B / 2-C / 3-D
Substantivo
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é 
a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam 
os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos 
também nomeiam:
-lugares: Alemanha, Porto Alegre...
-sentimentos: raiva, amor...
-estados: alegria, tristeza...
-qualidades: honestidade, sinceridade...
-ações: corrida, pescaria...
Morfossintaxe do substantivo
Nas orações de língua portuguesa, o substantivo em geral 
exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua 
como núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto 
direto ou indireto) e do agente da passiva. Pode ainda funcionar 
como núcleo do complemento nominal ou do aposto, como 
núcleo do predicativo do sujeito ou do objeto ou como núcleo 
do vocativo. Também encontramos substantivos como núcleos 
Apostila Digital Licenciada para Maria Luiza gamboa de Oliveira - Maria-luizagamboa@hotmail.com (Proibida a Revenda)
14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
de adjuntos adnominais e de adjuntos adverbiais - quando essas 
funções são desempenhadas por grupos de palavras. 
Classificação dos Substantivos
1- Substantivos Comuns e Próprios
Observe a definição:
s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, 
dispostos em ruas e avenidas (no Brasil, toda a sede de município 
é cidade). 2. O centro de uma cidade (em oposição aos bairros).
Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas e 
edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada cidade. 
Isso significa que a palavra cidade é um substantivo comum.
Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma 
mesma espécie de forma genérica.
cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.
Estamos voando para Barcelona.
 
O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espécie 
cidade. Esse substantivo é próprio. Substantivo Próprio: é 
aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma 
particular.
Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
2 - Substantivos Concretos e Abstratos
LÂMPADA MALA
Os substantivos lâmpada e mala designam seres com 
existência própria, que são independentes de outros seres. São 
assim, substantivos concretos.
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, 
independentemente de outros seres.
Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo 
real e do mundo imaginário.
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, 
etc.
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantasma, etc.
 
Observe agora:
Beleza exposta
Jovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual.
O substantivo beleza designa uma qualidade.
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que 
dependem de outros para se manifestar ou existir.
Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser 
observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou coisa 
que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. 
Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, 
ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos, 
e sem os quais não podem existir.
vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade 
(sentimento). 
3 - Substantivos Coletivos
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra 
abelha, mais outra abelha.
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas.
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário 
repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, mais outra 
abelha...
No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural.
No terceiro caso, empregou-se um substantivo no singular 
(enxame) para designar um conjunto de seres da mesma espécie 
(abelhas).
O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo 
estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma 
espécie.
Formação dos Substantivos
Substantivos Simples e Compostos
Chuva - subst. Fem. 1 - água caindo em gotas sobre a terra.
O substantivo chuva é formado por um único elemento ou 
radical. É um substantivo simples.
Substantivo Simples: é aquele formado por um único 
elemento.
Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc. Veja agora: 
O substantivo guarda-chuva é formado por dois elementos 
(guarda + chuva). Esse substantivo é composto.
Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou mais 
elementos.
Outros exemplos: beija-flor, passatempo.
 
Substantivos Primitivos e Derivados
Meu limão meu limoeiro,
meu pé de jacarandá...
O substantivo limão é primitivo, pois não se originou de 
nenhum outro dentro de língua portuguesa.
Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma 
outra palavra da própria língua portuguesa.
O substantivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir 
da palavra limão.
Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra 
palavra.
Flexão dos substantivos
O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável 
quando sofre flexão (variação). A palavra menino, por exemplo, 
pode sofrer variações para indicar:
Plural: meninos
Feminino: menina
Aumentativo: meninão
Diminutivo: menininho
Flexão de Gênero
Gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar 
sexo real ou fictício dos seres. Na língua portuguesa, 
há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem ao 
gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos 
artigos o, os, um, uns. Veja estes títulos de filmes:
O velho e o mar
Um Natal inesquecível
Os reis da praia
 
Pertencem ao gênero feminino os substantivos

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