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Um estudo realizado com 67 pesquisadores estadunidenses, especialistas na temática da pena de morte, e publicado pelo Jornal de Lei Criminal e Criminologia da Universidade de Northwestern, em Chicago,



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Um estudo realizado com 67 pesquisadores estadunidenses,
especialistas na temática da pena de morte, e publicado pelo Jornal
de Lei Criminal e Criminologia da Universidade de Northwestern,
em Chicago, mostra que para 88,2% deles, a pena de morte não tem
qualquer impacto sobre os níveis de criminalidade. Para eles, não
existem quaisquer dados ou estudos provando a relação entre a
pena de morte e a diminuição da criminalidade.
Alguns destes especialistas defendem que a prisão perpétua seria
uma melhor alternativa, por ser uma pena menos drástica, mas com
igual capacidade de tirar da rua os criminosos mais perigosos.
aqueles que defendem a pena de morte são pessoas pertencentes
sobretudo às elites brasileiras, que ignoram o fato de já existir uma
espécie de pena de morte no país, que é a violência diária que
ocasiona diversas mortes entre as camadas mais pobres da
população.
A pena de morte precisa ser esquecida, desconsiderada.
E isso por mais que a desejemos, porque com certeza, muitas vezes ainda a
desejaremos.
Mas ela representa apenas o nosso medo. Medo de não saber ou não
conseguir lidar com aquilo que nos sufoca.
No fundo, é a realização de um desejo de vingança que nem de longe,
representaria a justiça. Somos capazes de entender e pautar nossas atitudes
dentro dos conceitos de certo e errado? Então precisamos entender que não
é destruindo as matas que eliminaremos os incêndios. Matar por vingança é
aceitar a incapacidade, o ódio.
Dentro do controle de nossas emoções, cabe buscar a compreensão e a
razoabilidade.
Não se trata de culturas ou de leis, mas sim de humanidade e evolução.
Se nunca desejei fazer justiça com as próprias mãos? Sim, muitas. Mas não
fiz. 1 em cada 25 condenados á pena de morte nos estados unidos é inocente
fonte: universidade de michigan ,2014
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/01/150115_penademorte_pai_jf
1 - Quais são os países menos violentos do mundo e quais deles utilizam a
pena de morte?
2 - Quais são os métodos utilizados por esses países para evitar a
criminalidade?
3 - Existe possibilidade da justiça cometer erros e acabar executando
pessoas inocentes?
locke é os três direitos como: vida, propriedade e liberdade
Afirmação #2
“Se a maioria da população o pede, por alguma razão é.” apontamento
Argumentação:
O forte apoio público à pena de morte costuma ser acompanhado pela falta de informação fidedigna:
muitas vezes, acredita-se que a pena capital reduz o crime, e muitos governos são rápidos em promover
essa crença errada, mesmo que não haja evidências para a sustentar. Os fatores fundamentais
subjacentes à forma como a pena de morte é aplicada geralmente não são compreendidos, incluindo o
risco de execução de uma pessoa inocente, a falta de garantias processuais nos julgamentos e a natureza
discriminatória da pena de morte, todos os quais contribuem para ter uma opinião verdadeiramente
informada sobre a pena de morte. Além disso, a História está repleta de violações de direitos humanos
que foram apoiadas pela maioria da população, mas que depois foram consideradas terríveis: a
escravidão era legal, a segregação racial e os linchamentos eram legais … e felizmente deixaram de sê-lo.
Continuamos a acreditar que a humanidade evolui. Assim sendo, por que não acreditar e lutar por um
mundo onde executar alguém seja ilegal?
“Todas as pessoas executadas são consideradas culpadas de crimes graves.”
Argumentação:
Errado … novamente. Diariamente, homens, mulheres, inclusive menores, aguardam execução no
corredor da morte. Independentemente do crime que cometeram, sejam culpados ou inocentes, um
sistema de justiça que valoriza a punição mais do que a reabilitação, impossibilita-os de viver. Enquanto o
prisioneiro estiver vivo, ele manterá a esperança de reabilitação ou absolvição caso seja posteriormente
declarado inocente. E como se isso não bastasse, ainda há mais factos: nos Estados Unidos da América,
167 pessoas foram exoneradas desde 1973 após terem sido consideradas inocentes. Se em quase
cinquenta anos, quase duzentas pessoas escaparam por pouco do corredor da morte, não posso deixar de
pensar que certamente outras não o fizeram.
Afirmação #6
“As vítimas de crimes violentos e seus familiares também têm direito à justiça”
Argumentação:
Claro! As pessoas que perderam entes queridos em crimes terríveis têm o direito de ver o responsável ser
julgado com justiça, mas sem recurso à pena de morte. Ser contra a pena de morte não significa ser
contra a justiça ou minimizar e aceitar o crime, mas, como disseram muitas famílias que perderam entes
queridos: “a pena de morte não alivia o sofrimento. Simplesmente estende aquele sofrimento à família do
condenado ”.