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PRÁTICA JURÍDICA.docx-1

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CURSO: BACHARELADO EM DIREITO DISCIPLINAS:
ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA I ESTÁGIO DE
PRÁTICA JURÍDICA II
SEMESTRE: 2021.2 TURNOS:
MANHÃ E NOITE
ALUNA: LARISSA OLIVEIRA ALVES, 1713050017
ATIVIDADE 1
Instruções:
- A presente atividade se volta apenas aos alunos matriculados na disciplina Estágio de Prática Jurídica I e
Estágio de Prática Jurídica II que tenham feito opção pela modalidade remota ou presencial (híbrida);
- A resolução da atividade (trabalho escolar) deverá ser devolvida via “classroom”, devendo o aluno
anexar e remeter o arquivo de forma adequada e tempestiva;
-A resolução da atividade deve ser autêntica, produzida pelo próprio aluno de forma individual;
- O caso prático para análise é real, e teve início com o atendimento do usuário na sede do Núcleo de
PráticasJurídicas – NUPRAJ, contudo, os nomes e dados foram alterados.
Caso Prático:
No dia 26 de agosto de 2021, a Sra. Francisca da Silva buscou os serviços do NUPRAJ, narrando
que era beneficiária da Tarifa Social da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) desde o ano de
2006, vindo até então adimplindo suas faturas mensais de consumo de água no valor mensal de R$ 12,00 (doze
reais). Arguiu ainda, que o benefício da tarifa social apenas foi concedido visto que já era beneficiária do
programa Bolsa Família do Governo Federal.
Aduziu que após sucessivas renovações da tarifa social, no ano de 2019, deslocou-se até a sede da
CAGEPA para solicitar a manutenção do benefício, ocasião em que recebeu a informação de que teria que estar
com todas as suas contas em dia, razão pela qual foi providenciado o pagamento da única fatura que estava em
atraso.
Assim, imediatamente após o pagamento, ainda no mesmo dia, a Sra. Francisca da Silva retornou à
CAGEPA para concluir o procedimento, instante em que a Sra. Francisca foi surpreendida por nova exigência,
qual seja, a apresentação de comprovante de rendimento (contracheque) para análise. Na oportunidade, a Sra.
Francisca questionou esta solicitação, pois não estava de posse do mencionado documento, bem como, nunca
havia sido requisitada esta comprovação de renda para renovação do benefício da Tarifa Social, tendo até então,
utilizando tão somente a sua CTPS. Que solicitou prazo para entrega do mencionado documento, porém, não
lhe foi permitido.
Ressalte-se, que ao finalizar o pedido administrativo (Registrado sob o n° 11111111111), de pronto o
funcionário responsável informou que a renovação do benefício provavelmente seria indeferida, ante a ausência
do contracheque, contudo, solicitou que a Sra. Francisca retornasse no prazo de 15 (quinze) dias para obter a
resposta de sua solicitação.
Desta feita, decorrido o prazo de 15 (quinze) dias, a Sra. Francisca da Silva retornou à CAGEPA
para receber o resultado do seu pedido, momento em que tomou ciência do indeferimento da renovação do
benefício tendo, de imediato solicitado a suspensão no fornecimento de água em sua residência. Neste instante,
foi aduzido pela funcionária que a suspensão apenas, e tão somente, ocorreria se a Sra. Francisca deixasse
(evento futuro) de pagar às próximas 03 (três) faturas. Mesmo indignada com a condição imposta, a Sra.
Francisca deixou as faturas em aberto, porém, transcorrido mais de 100 dias de débitos e solicitações para o
“corte”, até a presente data não houve a suspensão dos serviços de fornecimento de água no referido imóvel,
embora a CEGEPA continue lhe cobrando as faturas mensalmente.
Partindo da narrativa acima descrita, indique quais as possibilidades, extra e judicial, para
solucionar o impasse, bem como, a correta orientação a ser adotada pela Sra. Francisca, incluído a
documentação para cada via sugerida.
Resposta
● Extrajudicial 
Os meios de solução extrajudicial são possíveis quando não há conflito entre as partes. Ou seja,
ambas as partes reconhecem seus direitos e deveres e estão em busca de solucionar o problema por meio de um
acordo.
Aqui a Sra. Francisca poderá recorrer, por exemplo, à conciliação. Na audiência de conciliação as
irão dialogar e tentar chegar a um consenso. Caso façam um acordo, a demanda será solucionada de forma mais
amigável e célere. Se não houver acordo, realizará uma nova audiência de conciliação com participação de
testemunhas, se dessa forma ainda não foi capaz de haver uma solução, as partes deverão recorrer ao meio
judicial.
A documentação, por mais que não precise realmente provas na Extrajudicial, seriam as seguintes:
1. Cópia da resposta da Cagepa, se houver
2. Comprovante de que a parte é participante do Bolsa Família 
3. Comprovante de residência 
4. Documentos de identificação da parte
5. Cópias das contas anteriores comprovando que ela já é beneficiária 
6. Cópia da notificação 
● Judicial
A ação judicial inicia-se com o protocolo inicial e termina com a decisão do juiz. É um
procedimento desgastante para os envolvidos, devido aos custos financeiros das partes.
A Sra. Francisca pode ir ao Escritório Modelo para ter ajuda a dar entrada em um processo judicial
contra a CAGEPA, buscando ter seus direitos respeitados, já que a mesma não possui condições financeiras de
arcar com o processo.
A documentação será a mesma presente no meio extrajudicial. 
1. Cópia da resposta da Cagepa, se houver
2. Comprovante de que a parte é participante do Bolsa Família 
3. Comprovante de residência 
4. Documentos de identificação da parte
5. Cópias das contas anteriores comprovando que ela já é beneficiária 
6. Cópia da notificação

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