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Princípio da individualização da pena

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Princípio da individualização da pena
O princípio constitucional da individualização da pena, previsto no art. 5º, inciso XLVI, da Constituição da República Federativa do Brasil, garante aos indivíduos no momento de uma condenação em um processo penal que a sua pena seja individualizada, isto é, levando em conta as peculiaridades aplicadas para cada caso em concreto. A aplicação do princípio da individualização da pena pode ser dividida em três etapas diferentes. O primeiro momento é uma etapa que se chama de fase in abstrato. O legislador faz a aplicação deste princípio para elaboração do tipo penal incriminador, com a determinação das penas em abstrato estabelecendo os patamares mínimo e máximo de pena que poderá ser aplicado pelo juiz a cada caso concreto. A segunda fase, a individualização judiciária, é o momento em que o juiz faz a aplicação do tipo penal ao ato que o acusado cometeu, verificando qual será a pena mais adequada, levando em conta as características pessoais de cada réu. E a última fase, quanto à aplicação da sanção, é aquela em que o magistrado responsável pela execução da pena do apenado vai determinar o cumprimento individualizado da sanção aplicada. 
Princípio da individualização da pena
Princípios constitucionais do Direito Penal falaremos hoje sobre princípio da individualização das penas cuja previsão normativa constitucional está no artigo 5º XLVI- A lei regulara a individualização da pena e adotará, entre outras, a seguinte: 
a-pertences ou restrição de liberdade; 
b- perda de bens;
c- multa;
d- prestação social alternativa; 
e- suspensão ou interdição de direitos;
essa e a prestação Constitucional do princípio da individualização das penas mais o que quer dizer princípio da individualização das penas o que que esse princípio Visa vamos imaginar a seguinte situação A e B cometem em concurso de pessoas o crime de roubo enquanto a tem vários corações B  ao primário e de bons antecedentes seria justo que os dois fossem condenados com a mesma pena, é óbvio que não é justamente para isso que existe o princípio da individualização das penas que vai individualizar o caso concreto a pena de cada sujeito Ainda que os dois tenham cometido o mesmo crime em concurso. o princípio tem aplicação em três fases distintas fase legislação, judicial e fase administrativa a sua aplicação na fase Legislativa fica bem expressa no texto constitucional no artigo 5°- XLVI- a lei regulará o individualização da pena e adotará, entre outros, as seguintes: privação ou restrição de liberdade; perda de bens; multa; prestação social alternativa; suspensão ou interdição de direitos; ou seja sempre que o legislador for Criminalizar uma conduta é necessário e ele Estabeleça a pena mínima máxima de modo que o juiz na aplicação concreta da Pena tem uma baliza assim possibilita que o juiz daquele caso possa estabelecer uma pena justa para a segunda fase judicial é justamente essa fase de dosimetria da pena Veja por exemplo o art. 59 do Código Penal que trata sobre a do agente, aos motivos, às circunstâncias do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prestação do crime:
 I- as penas aplicáveis dentre as cominadas; 
II- a quantidade de pena aplicável , dentro dos limites previstos,
III- o regime inicial de cumprimentovda pena privativa de liberdade;
IV- a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível 
Então o juiz daquele caso concreto analisando cada circunstância judicial do artigo 59 que estabelecerá uma pena justa dentro da margem que O legislador criou para aquele tipo penal, por exemplo homicídio simples 6 a 20, homicídio qualificado 2 à 30, trafico de Drogas 5 a 15 anos então dentro dessa margem o juiz atendendo essas circunstâncias judiciais estabelecerá a pena justa para a gente além das circunstâncias judiciais também ao juiz análise os agravantes e os atenuantes e causas de aumento e diminuição de pena tudo isso em princípio da individualização das penas. já na terceira fase respeito à execução da a gente encontra previsão legal do princípio da individualização das penas na fase administrativa Justamente na Constituição Federal no artigo 5°, XLVIII- a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; a gente sabe que esse texto é letra morta texto Mas a intenção do constituinte conjuntamente estabelecer a individualização das penas a fase administrativa execução da pena ocorresse de forma individualizada de acordo com sexo da cor com a idade e de acordo com a gravidade do delito, muito importante que sempre é lembrado a respeito do princípio da individualização das penas trata-se da declaração de inconstitucionalidade funcionalidade do parágrafo primeiro do artigo segundo da lei dos crimes hediondos artigo 2° Os crimes hediondos, a  prática da Tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: 
I-  anistia, graça e indulto;
II- fiança E liberdade provisória. 
§ 1° A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 
 Então frente a essa Norma o supremo tribunal federal entendeu que ela é inconstitucional porque viola o princípio da individualização das penas partindo do pressuposto que todos aqueles que cometem crimes hediondos possuem o mesmo perfil de modo que no caso concreto não poderia analisar aquela conduta social para que você pudesse determinar o regime inicial de cumprimento de pena então o stf acabou declarando a inconstitucionalidade.

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