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-Interação DNA-Proteína- Métodos computacionais Buscam assinaturas de sequências (regiões conservadas) que são alvos de ligação de fatores de transcrição Bancos de dados: Motivos De novo Podemos olhar para uma sequência a partir de 2 pontos de vista: 1) Comparar sequencias e descobrir diversos motivos para um fator de transcrição 2) Comparar sequencias para buscar por motivos de potenciais co-fatores -Região agat pode ser um motivo de interação de algum cofator Bancos de dados: JASPAR, Motif Comparison Tool of the MEME Suite, MACRO-APE, STAMP Métodos experimentais Usados como uma confirmação e refinamento dos métodos computacionais Entendimento melhor da expressão tecido- específico Descrição da função biológica Ensaios de interação DNA-proteína • Precisa ter conhecimento das sequencias a ser testadas • Precisa ter a proteína isolada ou purificada • In vitro DNA footprinting Princípio: A interação do fator de transcrição com o DNA leva a uma proteção contra a ação de nucleases, impedindo a clivagem da região Trabalhamos com duas amostras marcadas radiotivamente, uma com DNA e sem a proteína de interesse e outra contendo o DNA + a proteína de interesse 1) Amplificamos a porção de interesse do DNA genomico → fragmentos marcados 2) Adiciona a proteína de interesse em uma das amostras 3) Clivagem das amostras com DNase I 4) Separação por eletroforese Se acontecesse a interação DNA-proteína teremos um gap na eletroforese pois essa região não foi clivada pela enzima Confirmamos a posição da interação da proteína Vantagens: funciona bem para fragmentos de 50 a 200 bp EMSA – Ensaio de retardo de mobilidade eletroforética Princípio: a mobilidade do DNA ligado a proteína é menos que do DNA livre Precisamos da proteína purificada e de fragmentos marcados Incubamos o fragmento marcado com a proteína de interesse e comparamos a mobilidade da eletroforese em gel de poliamida entre a amostra controle e a amostra DNA + proteína Fatores que afetam a força e especificidade da ligação (interação em vitro): composição do tampão, força iônica, ph, detergentes, cátions, temperatura, tempo de incubação. Controles adicionais para confirmar que as interações são específicas: • Adição de competidor: excesso de sonda de DNA não marcada específica para a proteína → Esperamos uma redução do sinal de mobilidade • EMSA supershift: adição de um anticorpo anti-proteína de interesse → O retardo de mobilidade vai ser mais acentuado ChIP – Imunoprecipitação da proteína • Avaliar a associação de proteínas com regiões específicas do DNA in vivo • Análise de proteínas regulatórias ligadas ao DNA Princípio: Preparação e fragmentação da cromatina solúvel, seguida de imunoprecipitação com anticorpo contra a proteína de interesse Etapas 1) Formação do complexo proteína-DNA in situ 2) Adição de formaldeído 1% (que faz com que a proteína não se desliga do DNA), incubação, extração e fragmentação do DNA (geralmente sonificação) 3) Imunoprecipitação: adicionamos o anticorpo contra a proteína de interesse que vai separar o nosso fragmento que interage com a proteína alvo 4) Reversão do crosslink: desfaz o efeito do formaldeído para separar o DNA da proteína 5) A partir disso podemos usar o que foi precipitado para: -Identificar os componentes proteicos por espectrometria de massas -Identificar os fragmentos de DNA por PCR, sequenciamento, hibridização de microarranjos -Estudos de modificação de histonas qPCR: quando já temos algum conhecimento sobre os fragmentos de DNA e podemos fazer uma amplificação específica ChIP-chip: combinação com microarranjos onde fazemos a identificação da sequência de interação e sua localização no genoma por hibridização CHIP-seq: imunoprecipitação seguida por sequenciamento de todos os isolados CLIP-Seq • Interações proteína-RNA • Crosslink é feito com UV seguido por imunoprecipitação • Estudar a regulação a nível pós transcricional 3C technique • Análise da captura conformacional da cromatina (TADs): estudo das interações da cromatina • Mapeamento gerais, de larga escala a nível genômico Princípio: utiliza um passo de ligação para unir fragmentos distantes que interagem com a cromatina (3D), fornecendo informações de possíveis sítios alvo de ligação de proteínas regulatórias 1) Crosslink do DNA + proteínas 2) Fragmentação da amostra 3) Ligação dos fragmentos que interagem com a proteína de interesse, formando um loop 4) União de adaptadores: amplificação da região DamID Metilase Dam: enzima que promove a metilação em sítios específicos (GATC), produzida por E. coli Princípio: expressar a metilase fusionada com o fator de transcrição/proteína de interesse Região GATC é sítio para enzima de restrição Dpnl 1) A proteína de interesse interage com DNA e a enzima metila os sítios próximos 2) Clivagem com Dpnl: fragmentação 3) Ligação de adaptadores 4) Amplificação 5) Sequenciamento ou hibridização em chips de DNA Yeast one hybrid system Princípio: expressão de um gene repórter vai ser regulada por sequencias com potencial para ser reconhecida por um fator de transcrição/proteína alvo Duas construções: uma contendo o gene repórter e a região regulatória de interesse e outra contendo o fator de transcrição/proteína alvo que contenha um domínio de ativação que seja reconhecido pela maquinaria de transcrição da levedura. Objetivo: Centralizar a análise em um fator de transcrição: utilizamos um TF e variamos as sequencias de DNA Centralizar a sequência de DNA: variamos os TF
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