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Pele e tecido subcutâneo 2

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Fundamentos de cirurgia 
Tumores benignos e malignos do tecido tegumentar 
• Tecido tegumentar – pele, tecido subcutâneo + anexos 
• Tumor – nem toda tumoração é maligna; inchaço/ 
aumento anormal do tecido do corpo 
o Ex: caxumba – tumoração da região 
submandibular 
• Neoplasia – aumento/ inchaço anormal do tecido do 
corpo consequente ao aumento do número de células 
• Neoplasia benigna – tumores com crescimento lento, 
ordenado, organizado, formado por células iguais ao 
tecido adjacente; geralmente não da metástase 
• Neoplasia maligna – tumoração, com crescimento 
rápido, desorganizado, desordenado, com células 
diferentes das células daquele tecido (atípicas); pode 
levar a metástase 
• Câncer = neoplasia maligna 
Tumores benignos: 
• Cistos 
• Ceratoses 
• Nevos 
• Tumores de tecidos moles 
• Tumores vasculares 
• Tumores neurais 
Cistos 
• Cisto sebáceo 
• Epidérmicos, dermoides, tricolemais 
• Lesões benignas 
• Formação cística formada por cápsula revestida por 
epitélio e conteúdo de ceratina – sebo/ odor fétido 
• Liso, arredondado, duro e bem definido, móvel 
• Pode estar aderido ao tecido adjacente – depende do 
tempo de evolução, de processos inflamatórios/ trauma 
– fibroses na região 
• Diagnóstico diferencial entre eles é histopatológico 
• Tratamento: drenagem X exérese 
o Alguns cistos podem infectar, ter sinais 
flogísticos, e até mesmo drenagem de 
secreção purulenta – quando tiver 
processo inflamatório/ de infecção, o 
tratamento inicial é drenagem desse cisto, 
depois pede para paciente retornar para 
fazer a exérese 
o Realiza-se incisão elíptica, contornando 
tecido – faz divulsão da região, tenta fazer 
a remoção por completo da cápsula do 
cisto; se algum segmento da cápsula for 
deixado dentro dessa loja, a chance de 
recidiva é muito grande 
• Queixa: incomodo estético na maioria das vezes 
• Pode gerar dor 
• 
➢ Cistos epidérmicos 
• Cisto sebáceo 
• Arredondado, consistência fibroelástica, liso, geralmente 
não apresenta dor (a não ser que exista processo 
inflamatório associado, ou esteja em local incomodo, 
como articulações/face/ locais que pele não consegue 
fazer expansão adequada), certa mobilidade 
• Mais comum 
• Local mais comum: face, pescoço, tronco; mas pode 
apresentar-se em qualque região 
• Possuem cápsula em seu interior 
• Orifício de drenagem: ao espremer sai secreção 
amarelada/ esbranquiçada com odor fétido 
• Tratamento: incisão elíptica; exérese de toda sua 
cápsula; drenagem quando há infecção e remarcar 
procedimento cirúrgico 
 
➢ Cistos dermoides 
• Lesões congênitas 
• Aprisionamento do epitélio durante fechamento da linha 
média fetal 
• Locais mais comuns: nariz e testa 
• Maior local de acometimento – terço distal da 
sobrancelha 
• Lesões arredondadas, bem definidas 
• Mais macios – consistência mais fibroelástica que 
epidérmico 
• Cisto pilonidal: cisto sacro-coccígeo; cisto dermoide 
atípico; pode ter em seu interior outro tipo de tecido, 
como cabelo, dente; lesões na região sacral; 
crescimento lento; se manifesta principalmente na 
juventude; gera processo inflamatório – trauma 
constante na região (sentar, andar de bicicleta, etc) de 
paciente com cisto gera edema, rubor, calor; 
o Tratamento inicial é drenagem, com 
posterior exérese 
o Pode ter orifício de drenagem 
o Pode ser injetado azul de metileno no 
tratamento cirúrgico – da coloração azul 
para todo o cisto; a dependente pode ter 
contato direto com osso – ressecção em 
blobo da região 
o Cicatrização por segunda intenção 
o Marsupialização: faz-se eversão das bordas 
para facilitar processo cicatricial 
o Cicatrização por primeira intenção: chance 
de deiscência grande por ser área de alta 
tensão 
o Esse cisto fica próximo a região perineal/ 
ânus: se tem processo infeccioso, deve-se 
fazer drenagem imediata, pois em 
pacientes imunocomprometidos/ obesos/ 
diabéticos pode gerar a síndrome de 
Fournier – infecção bacteriana extensa/ 
grave/ acometida por bactérias aneróbias 
• 
 
➢ Cistos tricolemais 
• Cistos papilares 
• Arredondado, mais endurecido, não é tão móvel (pode 
se aderir ao periósteo do couro cabeludo) 
• Gera desconforto/ dor 
• Segundo mais comum (só perde para o cisto 
epidermoide/ sebáceo) 
• Local mais comum: couro cabeludo 
• Geralmente acomete mas mulheres 
• Tratamento: excisão 
• Podem ser únicos/ múltiplos 
• Podem ser consequência de obstrução do folículo 
pilossebáceo = acúmulo de sebo = lesões císticas 
Ceratoses 
• Ceratose seborréica 
• Locais: face, antebraços e dorso 
• Áreas expostas ao sol 
• Pacientes idosos 
• Lesões pré malignas (CEC) 
• Placas pigmentadas, pardas e pretas 
• Superfície verrucosa, granulosa, cistos córneos 
• Pode descamar 
• Pode ser confundida com melanomas malignos 
(diferente por conta do aspecto granuloso/ verrucoso) 
• Tratamento: 
o Local (5-Fluorouracil) 
o Excisão cirúrgica em locais que paciente 
tem desconforto; se tem crescimento 
anormal; principal 
o Eletrodissecção 
o Dermobrasão 
Nevos 
• Adquiridos X congênitos 
• Estágios de maturação: 
o Juncionais – acometem apenas epiderme 
o Compostos – acometem epiderme + 
derme 
o Dérmicos – acomete na maioria das vezes 
derme; apresentam algum tipo de lesão 
ulcerada 
• Lesões unitárias/ múltiplas 
• Adquiridos: Marrom/ enegrecida; contornos bem 
definidos; não crescem; se perpetua no mesmo 
formado por anos; 
• Congênitos: enegrecidos; podem crescer pelos neles 
• Se nevo adquirido tiver crescimento desordenado/ 
aspecto atípico – coceira, dor, mudança de cor, 
crescimento irregular e disforme – possibilidade de virar 
lesão neoplásica maligna – faz-se excisão cirúrgica para 
mandar para anatomopatológico 
 
➢ Nevo melanocítico congênito 
• Pode acometer toda região da face 
• 1% dos neonatos 
• Podem ser extensos com pelos 
• Castanho claro, marrom escuro ou preto 
• Possibilidade de evoluir para melanomas malignos (1-5%) 
• Aspecto irregular, limites bem definidos 
• Tratamento: excisão cirúrgica 
• Incômodo: aspecto estético 
• Lesões extensas – as vezes não é consegue-se fazer 
enxerto adequado, por isso, usa-se expansores de pele, 
colocados sobre a pele, abaixo da epiderme, fazendo 
expansão do tecido, para se ter recurso para fazer 
retalho/ enxerto da região 
 
➢ Nevo displásico maligno 
• Perda da arquitetura típica (atípicos) – displasia/ células 
irregulares; nevos adquiridos que sofrem mudança 
• Precursor do melanoma maligno – câncer agressivo 
• > 5 mm e componente plano proeminente 
• Contorno assimétrico e irregular 
• Bordas pouco distintas 
• Pigmentação variada – colorações diversas 
• Crescimento elevado 
• Sintomas: coceira, descamação, processos ulcerosos, 
desconforto 
• Tratamento: excisão cirúrgica; margem de 0,5-1 cm 
Tumores vasculares 
• Hemangiomas - crescimento do tecido endotelial, e 
entre esse crescimento há confluência vascular 
• Neoplasia vascular benigna 
• Podem acometer pele/ vísceras 
• Crescimento rápido no primeiro ano de vida, no entanto 
involuem na infância espontaneamente – lesões 
geralmente congênitas 
• Pode ser plano/ nodular 
• Aspecto hiperemiado/ perolado 
• Aspecto de vinho tinto 
• Riscos: insuficiência cardíaca, trombocitopenia, outros – 
isso porque essas lesões se tratam de malformações 
vasculares = aumenta o aporte sanguíneo da região 
• Tratamento: inicial - conduta expectante (maioria das 
vezes) – orienta família que isso involui; exceto se riscos 
de ICC, trombocitopenia forem evidenciados OU quando 
lesão está em alguma topografia que dificulte sentido 
(visão por ex); pode ter cresciemento acentuado e 
fazer compressão extrínseca 
Tumores de tecidos moles 
• Lipoma 
• Tumor benigno do tecido adiposo 
• Locais: braço, tronco e pescoço 
• Crescimento lento e ordenado 
• Tumores arredondados, moles, lobulados, móveis e “não 
dolorosos” (exceto se tivercrescimento exponencial) 
• Origem sem conformidade: alguns autores dizem que se 
desenvolvem em pacientes que tem “efeito sanfona” e 
nos locais que tem gordura há esse crescimento, ou em 
locais com traumas contínuos 
• São fáceis de ressecar pois não são tão aderidas ao 
tecido adjacente (apesar de poder possuir fibroses) 
• Problema: crescem muito – podem estar aderidas a 
algum tecido adjacente 
Tumores neurais 
• Tumores do sistema nervoso 
• Tumores benignos 
• Neurofibromas – neurofibromatose; podem ser lesões 
esporádicas/ solitárias; mas na maioria das vezes são 
complexas/ múltiplas 
o Coloração da pele ao redor das lesões: 
lesões em cor de café com leite 
o Nódulos evidentes 
o Evidente 
o Nódulos de Lisch 
o Associado a síndrome de Von 
Recklinghausen 
o Alterações ósseas/ auditivas 
• Neurilemomas (Schwannoma) 
o Acometem células de Schwann 
o Acometem boca, principalmente base da 
língua/ gengiva 
o Na maioria das vezes são lesões únicas, 
maciças, que causam dor 
o Tratamento: ressecção cirúrgica 
• Tumores de células granulares (Abrikossoff) 
o Lesões que acometem dorso/ face lateral 
da língua 
o Nódulos endurecidos que acometem 
estrutura muscular estriada 
o Caroço na língua 
o Desconforto/ dor 
o Tratamento: ressecção cirúrgica 
Tumores malignos 
• CBC – principal tumor de pele – carcinoma basocelular 
• CEC – carcinoma espinocelular – lesão um pouco mais 
agressiva que CBC 
• Melanoma – mais agressivos 
• Uma das principais causas é exposição celular excessiva 
de maneira inadequada; geralmente depois das 10 da 
manhã 
• Principal radiação que leva a essas lesões – UVB 
• Prevenção: usar filtros solares maiores que 30FPS 
• Fatores genéticos associados 
• Radioterapia – pode fazer com que células tenham 
crescimento desordenado/ atípico 
• HPV – principalmente lesões carcinomatosas podem se 
malignizar; 
• Pacientes em contato com material como alcatrão, 
arsênio e mostarda nitrogenada 
• Sol excessivo lesiona células de Langerhans, que atuam 
na imunidade, presentes na epiderme – favorece 
formação de lesões malignas 
 
CBC – Carcinoma basocelular 
• Origem: camada basal da epiderme – camada profunda 
da epiderme; quase no contato entre epiderme e 
derme 
• Mais comum 
• Crescimento lento 
• Raramente metastatizado (basoespinocelulares – gera 
metástase – células para CBC e para espinocelulares) 
• Geralmente não tem lesão precursora 
• Locais: cabeça e pescoço – comum na face também 
• Ocorrem em locais muito expostos ao sol 
• Pacientes que são expostos ao sol desde a infância: 
desenvolvem mais CBC e melanomas; os que sofreram 
queimaduras por sol - CEC 
• Subtipos: 
o Nodular 
o Micronodular 
o Infiltrativo 
o Superficiais 
o Pigmentado 
o Morfeiforme 
 
➢ Nódulo cístico (ulcerativo) 
• Principal subtipo do CBC 
• Mais frequente (70%) 
• Clínica: lesões cerosas com bordos arredondados e 
perolados, de coloração creme e ao redor de uma 
úlcera central 
• Parecem cistos, mas NÃO são; não tem cápsula dentro 
• Geralmente tem telangiectasias (microvascularização 
dentro) 
• Aspecto: eritematoso/ hiperemiado e descamativo 
• Local: tronco 
 
➢ CBC – pigmentado 
• Coloração mais enegrecida 
• Como se fosse pérola 
 
➢ CBC – morfeiforme 
• Mas agressivo entre eles 
• Cabeça de medusa 
• Crescimento mais amplos 
• Placas com aspecto eritematoso, com ulcera central no 
meio, as vezes de aspecto endurecido; contorno mal 
definido 
• Telangiectasias arberiforme 
• Tratamento: excisão cirúrgica com extirpação total das 
lesões 
 
➢ Tratamento CBC 
• < 2 mm: curetagem, eletrodissecção, vaporização a 
laser 
o É preciso saber se paciente tem margem 
cirúrgica livre (quando se consegue 
extirpar lesão por inteiro) e ao mandar ao 
histopatológico todas as bordas da lesão 
devem estar ausentes de lesões malignas 
o Problema desses tratamentos: lesionam 
peça cirúrgica; e ao mandar ao 
histopatológico, a análise de células é 
prejudicada – pode dar diagnóstico 
incorreto das margens 
• > 2 mm ou lesões agressivas, de crescimento rápida: 
excisão com margem de segurança de 0,5 – 1cm 
• Retalhos e enxertos 
• Tipo de cirurgia mais adequada: cirurgia de Mohs – tira 
segmento por segmento, aprofundando gradativamente; 
demora para fazer incisão; precisa ter análise simultânea 
da lesão – retirar cada segmento e analisar logo em 
seguida; possível preservar o máximo possível de tecido 
normal 
• Na maioria das vezes, será feito uma excisão mais 
ampliada 
• 
CEC – Carcinoma espinocelular 
• Origem: ceratinócitos epidérmicos – quando existe 
mudança na sua formação 
• Menos comum que CBC 
• Invasivo e metastizam (principalmente linfonodos) 
• Locais: nariz, orelhas, lábio inferior 
• Lesões ulceradas que geralmente não cicatrizam 
• Descamam/ sangram/ causam dor 
• Muitas vezes paciente não da importância a lesão e 
quando percebe-se está disseminado 
• In situ: doença de Bowen – início do estágio 
• In situ no pênis: eritoplasia de Queyrat – lesões 
ulceradas; aspecto irregular; telangiectasias; aspecto 
hiperemiado; borda mal definida 
o Tratamento: amputação a depender da 
extensão da lesão 
• Espessura do tumor e localidade são correlacionados 
com seu comportamento maligno 
o Lesões que acometem mais camadas da 
pele/ com espessura maior/ mais 
profundas – aspecto maligno mais 
insidioso/ dão mais recidiva/ metastatizam 
mais 
o Lesões em locais com osteomielite - 
conformidade maligna pior 
o Lesões em úlceras de Marjolin – úlceras 
em locais de queimaduras 
o Faz mais linfonodomegalia metastática 
 
➢ Tratamento CEC: 
• Curetagem, eletrodissecção (não recomendada) 
• Padrão ouro: excisão completa da lesão com margem 
de segurança de 1 cm (cirurgia de Mohs) 
• Se ao mandar para análise, e tiver margem 
comprometida, nova cirurgia deverá ser feita 
• Retalhos e enxertos 
• Linfadenectomia – lesão mais agressiva que gera 
metástase, pois pode acometer linfonodos; 
• Alguns pacientes podem fazer radioterapia/ 
quimioterapia 
Melanoma 
• Origem: transformação dos melanócitos – mudam de 
conformidade e tem crescimento inedequado 
• Evolução do nevo displásico maligno 
• Nevos congênitos melanocíticos podem evoluir para 
melanomas malignos (1-5%) 
• Diagnóstico gera dúvidas pois pode confundir com nevo, 
ceratose seborreica 
• Na dúvida, faz biópsia 
• Mais agressivo 
• Geralmente tem fator genético associado (14%) 
• Local: pele (90%) 
• Pode ter melanoma em vísceras 
• Tipos: disseminação superficial (70%), nodular, lentigo, 
lentiginoso acral 
• Clínica: lesão pigmentada de margem irregular de 
coloração escura, ulceração e elevação superficial 
(alterações recentes) 
 
• Cor: hiperpigmentado com múltiplas colorações 
• E: EVOLUÇÃO DA LESÃO; ALTERAÇÕES RECENTES 
– observar se tem crescimento inadequado/ 
desconforto/ ulceração/ descamação/ cresceu de 
repente/ crescimento desfórmico – pode ter 
transformação maligna ou era maligna que não foi 
possível diferenciar 
➢ Tratamento melanoma: 
• Níveis de Clark 
• Índice de Breslow 
• Cirúrgico 
• Retalhos/ enxertos 
• Linfadenectomia 
• Radioterapia/ quimioterapia 
• 
• Quanto maior profundidade, pior o comportamento 
maligno e prognóstico – maior a chance de recidiva, 
menor sobrevida em 10 anos 
• Nível 1: só acomete região intraepidérmica 
• Nível 2: acomete derme papilar – fase inicial da derme 
• Nível 3: acomete derme total 
• Nível 4: acomete derme reticular – camada mais 
profunda da derme; camada basal 
• Nível 5 – invasão da hipoderme/ glândulas/ anexos 
• Lesões maiores que 4mm de espessura, aumenta muito 
chance de recidiva mesmo após excisão 
• 50% dos pacientes com lesões maiores que 4mm de 
espessura morrem em 10 anos 
• 
• Lesões grau 1: profundidade menor que 1 mm; margem 
de segurança de 1 cm 
• Lesões grau 2/ 3: profundidade de 2-4mm; margem de 
segurança de 2 cm 
• Lesões grau 4: profundidademaior que 4 mm; margem 
de segurança de 2-3 cm 
• Lesões agressivas com linfonodomegalia associada/ 
suspeita: excisão cirúrgica com margens de segurança 
de 2-3 cm e linfadenectomia, e a depender radioterapia 
e quimioterapia 
Outros tumores malignos (tecido tegumentar) 
• Carcinoma de Merckel (neuroendócrino) 
o Primário da pele 
o Como se fossem vários carcinomas 
espinocelulares sincrônicos 
o Mais agressivos que melanoma 
o Grande chance de recidiva/ metástase 
o Tratamento cirúrgico com margem de 
segurança de 3 cm – tratar como se 
fossem lesões grau 4 
• Sarcoma de Kaposi (HIV) 
o Nódulos elásticos, de coloração violácea 
o Acometem pacientes com HIV 
o Pele, tronco 
o Podem ter lesões no trato gastrointestinal, 
no aparelho respiratório – sintomas 
obstrutivos – geralmente tratamento é 
cirúrgico 
o Tratamento: radioterapia, podendo estar 
associada a quimioterapia 
o Pode fazer excisão cirúrgica dependendo 
da lesão, mas o problema é que as lesões 
são múltiplas 
• Doença de paget – extra mamário 
o Placa eritematosas/ ulcerativas/ 
descamativas, principalmente presentes na 
auréola da mama da mulher 
o Podem estar presentes no 
adenocarcinoma de mama 
o Não cicatriza 
o Coça/ incomoda/ sangra 
• Angiossarcoma 
o Lesões mais escurecidas/ violáceas, como 
nódulos 
o Como se fossem contusões que não 
cicatrizam ou que sangram – arroxeada 
o Acometem couro cabeludo/ face/ região 
da orelha 
o Podem ter desenvolvimento espontâneo 
o Tratamento: radioterapia, quimioterapia e 
as vezes excisão cirúrgica 
o Agressivos 
o Sobrevida pequena 
• Dermatofibrossarcoma 
o Sarcoma de tecidos moles 
o Acometem pacientes entre 2ª- e 5ª- 
década de vida 
o Lesões grandes/ trabeculadas/ lobuladas 
o Locais mais comuns: tronco, membros, 
pescoço 
o Agressivos 
o Podem ulcerar 
o Tratamento: excisão cirúrgica com 
margens amplas (maiores que 3 cm 
geralmente) 
o Enxerto/ retalhos podem ser necessários 
• Lipossarcoma 
o Tumores malignos do tecido adiposo 
o Lesões profundas 
o Entre fáscies musculares 
o Paciente pode ter desconforto 
o Crescimento acentuado 
o Como se fosse lipoma em crescimento 
abundante 
o Microvascularização ao redor da lesão 
o Pode ter dor por compressões vasculares/ 
nervosas 
o Tratamento: exérese; a depender pode 
ser necessário amputar o membro 
o Lesões agressivas 
Tratamentos modernos 
• Pele de tilápia como enxertos heterólogos 
Luana Pimentel – 103C 
Medicina Vassouras 
Prof: Jodson Fernandes

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