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Adeus Cinomose Canina

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Adeus Cinomose Canina
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Adeus Cinomose Canina
O QUE É?
A cinomose canina, uma doença altamente infecciosa causada 
por um vírus que pertence à família paramyxoviridae, costuma 
ser uma das mais letais entre os cães. Esse vírus faz parte do 
gênero “morbilivírus” e lembra muito o que causa o sarampo nos 
humanos. As possibilidades de se contrair a cinomose são muitas, 
já que sua transmissão ocorre através de contato direto e também 
pelo indireto. Na primeira opção, o cão em questão entra em 
contato diretamente com o animal infectado ou com as secreções 
(oculares e nasais) e excreções (urina e fezes) dele, contraindo 
então a doença. Já no indireto, a contaminação acontece através 
das vias aéreas, sendo possível nunca haver um encontro entre o 
animal saudável e o doente para que a contaminação aconteça. 
Isso ocorre porque, caso o cão doente espirre, as gotículas do 
seu espirro ficarão no ar e, assim, se o animal saudável passar 
por aquele lugar específico enquanto o vírus ainda estiver ativo, 
ele também será contaminado. Além dessa possibilidade, ainda 
existem os casos em que o vírus estava em algum brinquedo do 
cão, ou simplesmente presente no chão em que ele caminhou, 
ou, por vezes, até nas roupas de seus donos. Desse jeito, os casos 
de transmissão e contaminação se tornam bem altos e perigosos 
e extremamente dependentes da taxa de sobrevivência do vírus 
no ambiente. Por isso, locais em que cães normalmente passeiam 
ou até mesmo consultórios veterinários devem ser frequentados 
com máximo cuidado, principalmente quando se tem um cão que 
ainda não está com a carteira de vacinação completa (já que as 
vacinas são as formas mais eficazes de proteção contra cinomose). 
Esse vírus possui uma taxa de sobrevivência bem variante fora de 
organismos vivos (como no ar ou em objetos), podendo ficar viável 
por várias semanas em temperaturas próximas ao congelamento, 
mas sendo rapidamente destruído em locais mais quentes (em 
cerca de 3h a 20ºC e em 1h a 37ºC). Já em roupas ou tecidos, o 
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Adeus Cinomose Canina
vírus pode ficar ativo por até 48h em temperaturas a 25ºC ou por 
14 dias caso essa temperatura esteja próxima aos 5ºC. Mesmo com 
essa taxa de sobrevivência sendo mais elevada no frio e quando 
o tempo está úmido, produtos desinfetantes de uso comum 
normalmente são o suficiente para também eliminá-lo, pois ele 
não possui grande resistência nem a eles e nem ao calor ou a 
luz. Desse jeito, quando as temperaturas estão mais altas, como 
no verão, normalmente só elas já são o suficiente para eliminar o 
vírus do ambiente, fazendo com que essa seja uma doença mais 
comum no inverno e em tempos úmidos e com bastante chuva. 
Apesar de transmitida principalmente pelas vias respiratórias, a 
doença também pode ser adquirida através de água ou alimentos 
infectados, então o cuidado com o que o pet come e bebe deve ser 
também redobrado. 
Com essa taxa de sobrevivência do vírus em tecidos e roupas, 
possibilita-se que até mesmo humanos possam contaminar seus 
pets, em casos em que tiveram contato com algum animal doente 
e encontram seu cão logo depois, com a mesma roupa, que, assim, 
estará contendo o vírus. Além disso, é necessário também evitar 
o compartilhamento de objetos, como bebedouros, brinquedos e 
comedouros, entre dois ou mais animais, pois isso propicia uma 
maior chance de contaminação em casos que um deles está 
doente. Desse jeito, com a transmissão podendo acontecer através 
de animais, pessoas, alimentos ou mesmo os lugares em que eles 
brincam e passeiam, o cuidado quando se têm cães jovens ou que 
não estão devidamente vacinados deve ser intenso. Importante 
salientar que, mesmo podendo levar o vírus a seus animais, 
humanos não são contagiados por ele. Assim, essa não se encaixa 
como uma zoonose - zoonoses são doenças que, além de afetarem 
animais, também são transmissíveis aos seres humanos. 
Por causa de todos esses fatores, os locais em que mais se 
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Adeus Cinomose Canina
torna propícia à propagação do vírus é onde existe uma grande 
concentração de cães, como abrigos, pet shops, canis ou até mesmo 
em clínicas veterinárias. Por isso também, é recomendado evitar o 
contato com esses locais enquanto tiver cães que não estão com a 
vacinação em dia, visitando-os com seus animais apenas quando 
estritamente necessário e tomando todos os cuidados necessários 
para proteção deles. 
Algo que também potencializa os riscos de cães serem 
contaminados é que muitos deles são assintomáticos mesmo 
tendo a doença, fazendo com que possam transmiti-la a outros 
sem que nem se perceba. Isso significa dizer que, mesmo que um 
cachorro esteja bem e sem nenhum sintoma, ele ainda pode ser 
um potencial propagador do vírus e infeccionar outros animais 
saudáveis. E como um animal infectado pode eliminar o vírus em 
suas secreções e excreções por até 90 dias após o contato inicial 
com ele, a quantidade de outros cães que ele pode contaminar 
nesse período é bem avançada, principalmente se tem convivência 
constante com outros da mesma espécie. Desse jeito, o vírus 
se espalha com mais facilidade e pode se tornar uma endemia 
rapidamente, pois não se identifica com certeza quem são os 
propagadores da doença. 
Além de acometer cães e de ser endêmica a níveis mundiais, ela 
também é transmissível a outros carnívoros, como os da família 
dos canídeos (raposas, lobos, coiotes e chacais), e alguns outros, 
como guaxinins, pandas vermelhos, dingos, focas, leões, leopardos 
e tigres. Dessa forma, a doença se espalha mais rápida e facilmente, 
mas não chega a afetar, ou afeta muito raramente, animais que 
não pertencem a esses grupos, como os gatos, os roedores e as 
aves. Assim, se suspeitar de que seu cão possa estar contaminado, 
tente isolá-lo de outros animais, fazendo com que repouse apenas 
em casa, sem contato com nada além de humanos. Desse jeito 
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Adeus Cinomose Canina
haverá uma contribuição para que seu pet não se torne também 
propagador do vírus. E, do mesmo jeito, evite contato dele com 
animais silvestres ou abrigo de animais que possam estar com 
o vírus de algum jeito. E, se você visitar algum lugar que tenha 
presença de animais da família dos caninos, sempre lembre-se de 
não ter contato com seu cão antes de se lavar e trocar de roupa.
O cachorro e seu corpo são afetados de diversas formas durante 
a progressão da doença. Alguns não têm sintomas nos primeiros 
momentos, mas, quando eles surgem, já estão bem avançados. 
Outros têm as manifestações iniciais, mas melhoram e só voltam 
a apresentar a doença semanas depois, fazendo com que o dono 
pense que está tudo bem. Alguns ficam sempre assintomáticos, 
mas continuam sendo transmissores do vírus, o que complica ainda 
mais na contenção da doença. Os sintomas que eles apresentam 
então são bem variados e dependem muito do próprio organismo 
daquele animal em específico, pois cada sistema imunológico 
reage a esse vírus de uma forma distinta dos outros. Os principais 
órgãos pelos quais o vírus se dissemina quando no sistema interno 
do cão são o baço, medula óssea, timo e também nos linfonodos, 
o que causa a diminuição da imunidade do cachorro. Depois disso, 
ele segue para as células epiteliais e as lesões na pele podem 
começar a aparecer, e, posteriormente, pode atingir também o 
cérebro do animal. A seguir serão apresentados os sintomas gerais, 
os sistemas afetados e as fases gerais da doença, mas é importante 
ter em vista que nem todo cão irá se comportar da mesma forma 
caso seja contaminado com o vírus da cinomose canina (VCC).
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Adeus Cinomose Canina
SINTOMAS
O período de incubação do vírus no organismo canino varia de 
3 a 15 dias. Depois disso, os sintomas apresentados pelos cães 
infectados dependem bastante de fase para fase. Inicialmente, 
são mais simples, parecidos com uma gripe, com presença de 
febre, secreções nos olhos e no nariz, perda de apetite e letargia. 
Exatamente por serem manifestações que acontecem em 
inúmerasoutras doenças, seu diagnóstico inicial ou até mesmo 
a mera suspeita de que possa ser cinomose acaba se tornando 
mais complexo. Além desses sintomas relacionados ao sistema 
respiratório, alguns cães também podem ter alguns no digestivo, 
como diarreia e náuseas, logo nesse primeiro momento. Após 
alguns dias com esses sintomas, os cachorros podem apresentar 
relativa melhora, fazendo com que os donos pensem que foi 
apenas um mal-estar passageiro. Entretanto, com o passar do 
tempo (que pode ser de dias ou de semanas), eles voltam mais 
fortes, atingindo não só o sistema respiratório e o digestivo, como 
também o epitelial e o nervoso. Ao atingir este último, pode fazer 
com que o cão sofra com espasmos involuntários ou paralisias e 
também tenha algumas sequelas, como tremores musculares ou 
crises de convulsão pelo resto da vida. Apesar disso, a gravidade 
e a duração da doença em cada animal depende muito de seu 
sistema imunológico e da sua saúde e condição física no geral. 
Alguns deles inclusive são assintomáticos no início e demonstram 
a doença apenas quando ela já chegou ao sistema nervoso, ou 
nem chegam a manifestar a doença, de tão imprevisível que ela 
possa ser. Assim, cães previamente e devidamente vacinados 
possuem uma maior chance de reagir bem à doença e ter menos 
sequelas futuramente. Para aqueles que conseguem se recuperar 
da doença, mas que apresentam graves sequelas, é recomendado 
que sigam tratamento com médicos especialistas e que façam 
fisioterapia ou acupuntura para cuidado das lesões.
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Adeus Cinomose Canina
Alguns animais faleceram tendo apenas um sintoma, já outros 
conseguem sobreviver apresentando vários, até mesmo convulsão 
e paralisia, mostrando como será o organismo de cada cão que 
realmente dirá como a doença irá evoluir e se comportar. Mesmo 
assim, a gravidade da doença e o óbito dos cães estão normalmente 
associadas à chegada do vírus no sistema nervoso e aos danos 
causados por isso. 
No geral, as manifestações que os cachorros podem apresentar 
enquanto tiverem a doença são:
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Adeus Cinomose Canina
• Febre;
• Tosse;
• Pneumonia;
• Falta de apetite;
• Perda de peso; 
• Diarreia; 
• Vômitos;
• Dores abdominais;
• Desidratação; 
• Dificuldade para respirar; 
• Olhos avermelhados;
• Conjuntivite;
• Lesões na retina; 
• Corrimento ocular e nasal; 
• Apatia; 
• Fraqueza;
• Alteração de comportamento;
• Movimentos involuntários;
• Andar em círculos;
• Convulsões; 
• Paralisias;
• Meningite ou encefalite;
• Entre outros.
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Adeus Cinomose Canina
Todos eles sendo que, geralmente, no início os cães são afetados 
pelos mais comuns (como secreções e febre) e depois pelos mais 
graves (como as convulsões). Cada um desses sintomas pode 
afetar o cão de uma maneira diferente, alguns sofrem mais com 
os respiratórios, outros já com os do lado digestivo. Como cada um 
pode ter um indício diferente de ter a doença, é complicado fazer 
o diagnóstico sem a presença de um veterinário, ou até mesmo 
de saber o momento certo de levar o cachorro a ele. Já que após 
apresentarem sintomas relativos ao sistema nervoso a doença já 
estará bem espalhada e com muitas chances de trazer sequelas 
para a vida do animal, é recomendável levar ao veterinário assim 
que notar os primeiros sinais. Uma vez instalados os sintomas e 
com a progressão da doença, eles tendem apenas a aumentar, 
seja isso de forma rápida ou lenta. Ou seja, se no início o cachorro 
apresentava contrações involuntárias apenas uma vez por dia, com 
o passar do tempo elas se tornam mais frequentes, e assim por 
diante com os outros sinais também. 
Quando a doença chega ao sistema nervoso, o animal pode 
começar a apresentar mudança de comportamento, ficando 
mais agressivo até mesmo com os donos ou outras pessoas com 
quem antes era dócil. Isso acontece porque, devido à inflamação 
no cérebro que o vírus provoca, o cão começa a ter dificuldades 
para reconhecer as pessoas ao seu redor. Então tudo e todos são 
suspeitos a ele, o sentimento de segurança começa a se esvair e 
ele passa a não confiar em ninguém com facilidade.
As diversas sequelas que o animal pode apresentar depois que a 
doença chega em seu sistema nervoso são, normalmente, essas:
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Adeus Cinomose Canina
• Paralisia;
• Tremores;
• Tiques nervosos;
• Dificuldade para andar;
• Entre outros.
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Assim, além de tratar os sintomas da doença enquanto tiver com 
ela, em casos de recuperação do animal será necessário fazer 
também o tratamento dessas sequelas, para que a vida do animal 
não seja tão prejudicada.
Todos os cães estão potencialmente expostos à cinomose, 
independente de idade ou raça, mas as chances de contraí-la 
diminuem bastante caso a vacinação do pet esteja em dia. Como 
os mais jovens (principalmente os com menos de um ano de vida) 
costumeiramente possuem um sistema imunológico mais frágil 
e a carteira de vacinação não completa, são o maior “grupo de 
risco” quando se trata dessa doença. No início de suas vidas, o leite 
materno costuma fornecer os anticorpos necessários para proteger 
o animal, mas, por volta dos 45 dias de idade, ele já se encontra apto 
a receber a primeira dose da vacina, pois sua proteção começa a 
diminuir. Então, dessa forma, os cães mais contaminados com a 
doença estão na faixa dos 3 aos 6 meses, bem o período em que 
cessa a proteção por parte do leite materno. Além dos filhotes, os 
cães imunossuprimidos, os que estejam enfrentando alguma outra 
doença simultaneamente e os idosos também são considerados 
do grupo de risco, por vezes pela incapacidade que seu sistema 
imunológico tem de protegê-los corretamente. Mesmo assim, cães 
adultos também não estão livres de serem infectados, porque cada 
cachorro possui um sistema imunológico diferente e que pode não 
conseguir combater o vírus com facilidade. Assim, normalmente a 
doença afeta cães que não ainda finalizaram o esquema vacinal, 
como os filhotes, ou aqueles que não tomam a vacina múltipla de 
forma anual, mas podem acometer qualquer um da família canina. 
A doença tem taxas tão altas de mortalidade entre os cães que 
aproximadamente apenas 15% daquele que se contaminam com 
o vírus conseguem se recuperar. E, desses, a maioria fica com 
algum tipo de sequela que pode afetar seriamente a sua vida no 
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Adeus Cinomose Canina
futuro (em alguns casos inclusive sendo necessário sacrificar o 
cão para evitar o seu sofrimento). A recuperação depende muito 
da saúde prévia que ele apresenta, de seu sistema imunológico 
e da capacidade de reação dele, da alimentação que recebia e 
também do momento em que a doença foi descoberta, se isso 
ocorre nos primeiros estágios, antes de afetar o sistema nervoso, 
as possibilidades de um tratamento eficaz são melhores. 
Por mais que todo e qualquer cão possa ser infectado pelo vírus, 
aparentemente no Brasil as ocorrências são maiores entre os vira-
latas. Isso pode ser explicado devido à quantidade de animais em 
situação de rua no país, que fazem com que eles possam entrar 
em contato com o vírus mais facilmente, seja diretamente, seja 
indiretamente. Eles são livres para percorrer o espaço que desejam e 
costumeiramente não tem acesso à vacina, podendo assim contrair 
o vírus por vias aéreas, alimentícias ou ao simplesmente encontrar 
e brincar com outro animal doente. Dessa forma, não apenas se 
contaminam, como também se tornam novos propagadores do 
vírus. 
Além dos vira-latas, existem algumas considerações a respeito 
de uma possível maior chance de contaminação da doença em 
algumas raças específicas, como Weimaraner, Malamutes do 
Alaska, Husky Siberiano, Greyhound e Samoieda. Desse jeito, vale 
a pena tomar um pouco mais de cuidado caso o seu cãozinho seja 
de alguma dessas raças.
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Adeus Cinomose Canina
DIAGNÓSTICO E CONSULTA 
VETERINÁRIA
Para melhores resultados no combate ao vírus, é essencial 
que a doença seja identificada ainda em seus estágios iniciais, 
principalmente para contenção defuturos danos e sequelas. Então, 
notar aquela secreção estranha nos olhos do bichinho, aquela febre 
que veio do nada ou até mesmo a falta de vontade de brincar ou 
de apetite do pet podem ser cruciais para o tratamento. Sendo 
rapidamente levados ao veterinário de confiança após perceber 
qualquer das primeiras manifestações, o diagnóstico será feito 
através de observação clínica e de alguns exames de confirmação 
e o tratamento e contenção de danos começará mais rápido e 
com mais chances de obter de sucesso. Além disso, a intervenção 
tem mais possibilidades de funcionar caso o cachorro possua um 
histórico de alimentação saudável e boa rotina de exercícios, já que 
isso estimula e prepara o corpo do animal para lutar contra o vírus 
com mais intensidade.
Na consulta veterinária, provavelmente o veterinário irá questionar 
quais são os sintomas, há quanto tempo ele está apresentando 
os sintomas e qual o comportamento do animal durante o dia. 
Também perguntará se o quadro de vacinas do cão está completo, 
se ele entrou em contato com algum animal que apresenta a 
doença ou se ele esteve em algum lugar suspeito recentemente. 
Também pode questionar se você, isoladamente, visitou algum 
local em que possa ter se infectado com o vírus e passado para o pet 
logo depois (por meio de tecidos, como explicitado anteriormente). 
Após isso, ele utilizará alguns exames diagnósticos para dizer com 
certa precisão se é cinomose ou não, entre os exames podem ser 
utilizados os seguintes:
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Adeus Cinomose Canina
• HEMOGRAMA - onde pode-se perceber a queda da 
imunidade do cão;
• TESTES RÁPIDOS - que detectam antígenos e anticorpos 
do CDV;
• SORODIAGNÓSTICO - fazem a detecção dos anticorpos 
para confirmar se há mesmo a doença;
• IMUNOCITOLOGIA - a eficácia desse teste varia muito de 
acordo com a fase da doença em que o animal se encontra, 
nem sempre é o mais recomendado;
• REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) - como 
o vírus é de RNA, esse exame também pode servir como 
diagnóstico.
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Adeus Cinomose Canina
Após o diagnóstico da presença do vírus no corpo do animal, o 
tratamento terá início e a eficácia dele dependerá muito do sistema 
imunológico do pet, além das recomendações do veterinário e 
da obediência literal de cada regra, tratamento e medicação que 
ele passar. Muitas vezes pode ser necessário optar também por 
tratamentos alternativos, ao analisar as respostas do cão para 
cada intervenção médica. O que é sempre necessário é manter a 
hidratação e alimentação do pet, para que possa recompor suas 
energias. 
Os preços de uma consulta veterinária podem variar de acordo 
com o veterinário, a clínica, a especialização e também a localidade, 
assim como os dos exames. De qualquer forma, ainda há também 
a possibilidade de consultar um veterinário em uma clínica 
pública ou mesmo em universidades em que são feitas pesquisas 
científicas, onde consulta e tratamento podem ser feitos de forma 
gratuita, dependendo do caso. O ideal é que se faça uma pesquisa 
ampla que esteja dentro das suas possibilidades orçamentárias 
e para que seja possível possibilitar o melhor tipo de tratamento 
para o cão, o quanto antes, pois assim as chances de reabilitação 
são superiores. 
Por se tratar de uma doença viral, não existe forma de combatê-la 
externamente, apenas de auxiliar o corpo na contenção e melhoria 
dos sintomas apresentados. Assim, utilizam-se medicamentos 
para tratar a febre, a diarreia ou as secreções nasais e oculares, mas 
não há nenhum específico para o combate ao vírus. Assim, quem 
terá o trabalho todo de lutar contra o vírus é o próprio animal e seu 
sistema imunológico e o máximo que se pode fazer sendo dono é 
dar apoio, emocional e físico, a ele, fazendo com que o seu trabalho 
não seja tão difícil. Por isso, proporcionar uma dieta balanceada e 
rica em vitaminas, com muita presença de água e carinho, além de 
um espaço para o pet poder descansar e se recompor é essencial. 
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Adeus Cinomose Canina
Além disso, animais que têm um histórico de vida saudável, com 
bom porte físico e sem levar uma vida sedentária, e as vacinas 
em dia, costumam ter mais facilidade e força para enfrentar o 
vírus. Exatamente por isso a vacinação é tão importante, é ela que 
mais auxilia o corpo do animal na produção dos anticorpos que o 
protegerão futuramente. 
Como o vírus é multissistêmico, ou seja, ataca vários dos sistemas 
caninos, costuma deixar o corpo do animal bem enfraquecido 
e vulnerável a se contaminar com outras doenças. Por exemplo, 
depois de infectado com o vírus da cinomose canina (conhecido 
também como VCC, em português, ou CDV, em inglês), o cachorro 
fica com mais possibilidades de pegar pneumonia ou outras 
doenças respiratórias. Isso ocorre pois seu corpo já está muito 
ocupado lutando contra esse vírus, então fica sem forças para 
se defender de outros invasores. Esse é um caso que pode levar 
muitos cães a óbito, por terem ficado tão enfraquecidos devido ao 
VCC que não conseguiram se defender de outros vírus e bactérias, 
falecendo por conta das infecções secundárias que apareceram 
por conta do sistema debilitado do animal. 
Desse jeito, a melhor forma de manter o cão saudável e lutando 
contra a doença é através do tratamento dos sintomas. Ajudando-o 
a se recuperar da febre, da diarreia, das secreções nasais e oculares, 
ele se sentirá melhor e possivelmente encontrará mais forças para 
enfrentar o vírus. A doença faz com que ele se sinta muito fraco e 
desidratado, então recompor a hidratação do cão pode fazer toda a 
diferença. Caso ele não queira se alimentar ou beber água por livre 
e espontânea vontade, uma boa saída é oferecer sopas e outras 
infusões mais molinhas que sejam fáceis de dar para o pet você 
mesmo, assim o ajudará a se hidratar e também a se alimentar. 
Essas preparações devem ser feitas sem sal ou nenhum outro 
condimento, pois assim funciona melhor no sistema do animal. 
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Adeus Cinomose Canina
Outra boa saída pode ser trazer algum petisco que o cachorro 
gosta muito ou a ração preferida dele, para ver se não o anima a se 
levantar e se alimentar por si só. 
Dentre os medicamentos que o veterinário pode prescrever para 
tratar dos sintomas que o pet apresenta estão:
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Adeus Cinomose Canina
• ANTIBIÓTICOS - para infecções secundárias causadas por 
bactérias; 
• ANTIVIRAIS - para controle das infecções causadas por 
vírus;
• ANTIPIRÉTICOS - para redução e controle da febre;
• EXPECTORANTES - para tratar especialmente a tosse e a 
produção excessiva de secreções nasais;
• BRONCODILATADORES - para tratamento de sintomas 
respiratórios;
• ANTIEMÉTICOS - para evitar os vômitos e náuseas;
• SOROS - para hidratação;
• ANTICONVULSIVO - para casos em que o sistema nervoso 
já foi afetado;
• SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS - como vitaminas e outros, 
para manter o animal bem nutrido e capaz de se defender 
do vírus;
• TERAPIAS ALTERNATIVAS - entre elas a acupuntura, com 
o intuito de melhorar o sistema imunológico do animal.
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Adeus Cinomose Canina
A acupuntura vem sendo cada vez mais testada e aprovada no 
tratamento tanto durante a doença, quanto depois, para tratar as 
sequelas que ela deixa. São muitos os métodos disponíveis nesse 
tipo de terapia, que deverão ser escolhidos de acordo com os 
sintomas e problemas que o animal apresenta. O que varia também 
é o preço de cada sessão, com valores que vão de R$90,00 até 
R$200,00, dependendo do método escolhido. A duração e eficácia 
do tratamento alternativo estará muito ligada à saúde do animal, 
à gravidade do caso e também à colaboração dos donos, ou seja, 
será um puro trabalho em equipe. Muitas vezes a combinação de 
dois ou mais tratamentos acaba melhorando consideravelmente a 
saúde do pet, que, em casos de perda dos movimentos das patas, 
pode até conseguir voltar a andar, em situações mais positivas. 
Tudo dependerá muito da própria receptividade do organismo 
canino, que deverá ser monitorado se está reagindo bem e se otratamento adotado deverá prosseguir ou se é o caso de tentar 
alguma outra opção. 
Um outro ponto positivo da acupuntura é que ela não é útil 
apenas em casos de cinomose, ela também pode ser utilizada 
para tratamento de diversas outras situações, como ansiedade 
em cães. Assim, é boa para vários sintomas, não só aqueles físicos. 
Dessa forma, se o seu cão está se sentindo deprimido por causa 
da cinomose, a acupuntura também pode auxiliar com essa 
consequência.
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Adeus Cinomose Canina
TRATAMENTOS NATURAIS
Um outro caminho para tratar o seu animalzinho quando ele se 
contamina com o vírus e ajudá-lo a se manter o mais próximo de 
saudável possível é através de gatorade, que ajuda a recompor a 
hidratação dele. Para melhores resultados, o ideal é dar de 45 min 
em 45 min. Para fazer isso e dar o gatorade a seu cachorro, siga as 
instruções:
1. Compre uma seringa de 5ml ou de 10ml, dependendo do 
porte físico do seu animal (para filhotes normalmente é 
utilizada a menor e para adultos a maior);
2. Retire a agulha da seringa e injete a bebida na lateral da 
boca do pet, com cuidado para não deixá-lo engasgar;
3. Faça isso de hora em hora e repare se está fazendo com que 
seu bichinho tenha mais ânimo e até queira beber/comer 
sozinho.
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Adeus Cinomose Canina
Uma outra bebida que vale a pena ser testada é a de suco de 
quiabo com gatorade, batida no liquidificador. Para prepará-la, 
siga os passos:
1. Escolha e separe 3 quiabos;
2. Leve-os ao liquidificador, juntamente com o gatorade (de 
preferência de laranja), e bata até achar o ponto ideal, um 
que não seja nem muito grosso e nem muito líquido;
3. Coloque a batida na seringa; 
4. Comece a injetar lentamente na lateral da boca do seu cão, 
com cuidado para que ele não engasgue.
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Adeus Cinomose Canina
O gatorade é uma excelente opção pois serve para recompor 
os líquidos e sais minerais (como potássio e sódio) que o animal 
perde, seja por diarreia ou vômitos, durante o período em que está 
doente. Além disso, juntamente com a eliminação de sais minerais 
e água na diarreia/vômitos, existe também uma subtração das 
valências alcalinas que compõem a estrutura do animal, fazendo 
com que o ph de seu sangue diminua e se torne mais ácido. Assim, 
o gatorade e outros isotônicos são importantes para fazer com 
que esse ph aumente novamente e volte a ficar mais alcalino. O 
gatorade de laranja é uma ótima seleção devido às propriedades 
da laranja, mas, como o intuito todo de dar essa bebida para o 
cão é para deixá-lo hidratado, pode ser de qualquer outro sabor 
também. Assim como vários isotônicos também são adequados 
para essa tarefa de reidratação, o correto é apenas não deixar que 
o animal fique desidratado.
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Outra alternativa é a de bater o suco de quiabo com água em vez 
de com gatorade. Nesse caso, é recomendado utilizar entre 6 a 8 
quiabos com cerca de 600ml de água, bater num liquidificador e 
oferecer ao animal de duas a três vezes por dia. 
Com essas bebidas, seu animalzinho começará a ficar mais 
hidratado e, talvez, até comece a ficar mais ativo e a se alimentar 
sozinho. Além delas, oferecer caldo de frango caseiro também 
pode ser uma boa opção, para restaurar suas forças e melhorar 
seu sistema interno. 
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O quiabo é excelente para ajudar o cãozinho na recuperação da 
cinomose porque é rico em várias vitaminas, como A, B1 e C, além 
de ser completo em termos de cálcio, fibras e proteínas. Além do 
quiabo, outros ingredientes que podem ser fornecidos ao animal 
que está com cinomose são o ovo cru e o fígado de boi, pois também 
possuem diversas vitaminas para ajudar na complementação da 
alimentação canina. Entre essas vitaminas, estão:
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• vitamina A;
• vitamina B;
• vitamina B12;
• vitamina B6;
• vitamina D;
• vitamina E;
• Zinco;
• Ferro;
• Fósforo;
• Manganês;
• Potássio;
• Cobre;
• Selênio;
• E diversas outras.
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Além desses alimentos, mais um que pode ser testado nas refeições 
do animal é o açafrão, pois ele possui propriedades que auxiliam o 
cão a não ter ou se recuperar de problemas digestivos e intestinais. 
Assim, caso esses sintomas estejam deixando o seu cãozinho 
muito debilitado em alguma fase da cinomose, o açafrão pode ser 
uma boa aposta. Essa raiz também contém particularidades anti-
inflamatórias, antioxidantes e anti-glicêmicas, sendo assim ideal 
para ser colocada na dieta do pet para diversas situações, sempre 
lembrando de não ultrapassar muito o limite recomendado, que 
varia bastante para cada incômodo que será tratado. Para prevenção 
de problemas de saúde, a dose diária não deve ultrapassar os 60mg. 
Uma receita com com açafrão que pode ser feita e dada para cães 
é a seguinte:
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INGREDIENTES:
• Açafrão
• Óleo de coco
• Pimenta do reino
• Vinagre de maçã
MODO DE PREPARO:
1. Rale uma colher de sopa de açafrão;
2. Acrescente uma colher de sopa de de óleo de coco;
3. Coloque uma colher de sopa de vinagre de maçã;
4. Insira uma pitadinha de pimenta do reino triturada;
5. Junte tudo e misture.
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Dê a seu pet de duas a três vezes por semana, durante uma das 
refeições dele. A dose correta depende muito do tamanho do 
animal, normalmente é uma colher de chá para cães pequenos, 
uma de sobremesa para médios e uma de sopa para os grandes. 
Uma dificuldade que pode ser encontrada é a de como dar esses 
alimentos para o seu cão, principalmente porque ele provavelmente 
não estará com vontade de se alimentar. A melhor saída para isso é 
a utilização de seringas sem agulha para a aplicação do alimento/
bebida, mas sempre com muito cuidado, sem forçar muito a ponto 
de machucar o cão ou de fazer com que ele engasgue e passe mal. 
A temperatura adequada é apenas levemente aquecida, pois altas 
temperaturas podem causar mal-estar ao animal e, muitas vezes, 
ainda piorar a diarreia.
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PREVENÇÃO E CUIDADOS
A prevenção da doença é a forma mais eficaz de luta contra ela e 
deve ser feita com a aplicação das vacinas, tomadas inicialmente 
após os primeiros 45 dias da vida do pet e, depois de reforçadas 
por mais ou menos 3 vezes, repetidas de maneira anual. Além 
disso, como o leite materno é um dos principais fornecedores de 
anticorpos para os cães recém-nascidos, é preciso sempre garantir 
que as fêmeas grávidas estejam em dia com as vacinas, já que essa 
é a principal forma de precaução para que nem elas e nem seus 
filhotes contraiam a doença.
Dentre as vacinas disponíveis contra a cinomose atualmente estão 
a V8, a V10 e a V11. Elas são feitas com o vírus debilitado e precisam 
de reaplicação anual após as primeiras doses. O ideal é que sejam 
aplicadas pela primeira vez por volta das 6 semanas de vida do 
bichinho, mas se ele estiver doente ou com o sistema imune 
enfraquecido de alguma forma, é melhor que se espere até que 
ele esteja bem ou que se consulte o veterinário para descobrir qual 
o momento certo para aplicação dela e também quais os cuidados 
a mais que se deverá tomar até que ele possa receber a vacina. 
Após tomar a primeira dose, mais duas serão necessárias para 
correta proteção do pet, com um pequeno intervalo de tempo 
entre elas (cerca de três semanas a um mês), até o cão chegar nas 
16 semanas, quando a última das doses iniciais deve ser tomada. 
Depois disso, a nova reaplicação ocorrerá de forma anual e é 
extremamente necessária. Lembre-se: apenas as doses iniciais não 
são o suficiente, sem essa reaplicação anual seu animal não estará 
devidamente protegido e correndo sérios riscos de se contaminar 
e sofrer gravemente com a doença!
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Além de aplicação correta das vacinas, a outra forma de prevenção 
é a de manter o seu animal sempre saudável, com uma boa e 
variada alimentação - inclusive com a ração adequada e que 
complete devidamente o quadro de refeição do cão-, mantendo-o 
bem hidratado a todo momento, levando-o para passear e sempre 
fazendo com que esteja em boa forma física e também ficando 
atento a cada sinal que ele der de que possa estar com alguma 
doença, seja ela a cinomose ou não. Cães doentes ficam com 
sistema imune debilitado, fazendo com que o VCC possa entrar 
em seu sistema com maior facilidade e então contaminá-lo. 
Qualquer sinal de doença deve ser levado a sério, afinal, descobrir 
um adoecimento em fases iniciais faz com que o cão se recupere 
mais rápido e com menos chances de uma infecção secundária. 
A limpeza constante dos locais em que o animal vive é de suma 
importância também, para evitar uma contaminação ou mesmo 
que o vírus seja transmitido para outros cães. E, como o vírus 
costuma ser facilmente destruído com utilização de produtos 
de limpeza, essa tarefa se torna ainda mais importante. Assim, 
recomenda-se que isso seja feito pelo menos uma vez por semana, 
usando água quente e produtos desinfetantes Bactericida, como 
Lysoform, que é um desinfetante que mata 99,9% dos vírus, 
bactérias e fungos e ainda combate odores. Caso não tenha esses 
produtos ou prefira fazer uma limpeza mais “caseira”, com itens 
que se encontra no armário de casa, pode-se ainda utilizar vinagre, 
que é ótimo para eliminar diversos microorganismos parasitas e 
deixar o lugar quase como novo. O passo a passo para fazer essa 
limpeza com vinagre é o seguinte:
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1. Previamente, lave o ambiente com detergente neutro e 
água;
2. Coloque 2/3 de água morna e 1/3 vinagre branco em um 
balde de tamanho médio;
3. Misture tudo e passe por todo o ambiente, deixando secar 
de maneira natural.
Esta solução é ótima, principalmente pois pode ser utilizada 
também no local onde seu pet faz as necessidades, deixando-o 
sempre limpo e livre de organismos invasores causadores de 
doenças. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Após toda a exposição dos fatos em relação à doença da cinomose 
canina, fica claro perceber que a melhor forma de evitar a 
contaminação é fazendo com que seu cão tenha uma certa 
imunidade contra o vírus, ou seja, através da correta aplicação 
das vacinas. Antes que isso aconteça, o melhor a fazer é manter o 
animal, principalmente quando é filhote, longe de outros e apenas 
em ambientes saudáveis e seguros. Outro papel importante por 
parte dos donos é o de alimentar corretamente o seu pet e sempre 
fazer com que ele se exercite, para que seu sistema imunológico 
fique forte em caso de contrair a doença futuramente. 
Prestar atenção ao comportamento do cachorro e identificar 
quando tem algo de errado com ele é o passo seguinte na lista de 
tarefas importantes dos donos. E, mais do que só saber quando tem 
algo errado, levar o animalzinho ao veterinário logo de início para 
que seja descoberto o que tem de errado e o tratamento comece 
mais cedo. Em situações em que o vírus da cinomose é realmente 
o que contaminou o cão, é preciso manter a calma e cuidar do seu 
cão, de formas físicas e emocionais, pois ele também precisará de 
seu carinho. Garantir a sua hidratação, alimentação e repouso são 
o essencial em casos de diagnóstico do VCC. 
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Testar tratamentos alternativos e seguir todas as recomendações 
do veterinário são o seguinte. Utilizar as recomendações de 
tratamentos naturais e caseiros para que o cão fique hidratado 
e esteja com forças para enfrentar essa que é uma doença tão 
devastadora. Com essas dicas, os bichinhos terão menos trabalho 
ao enfrentar a doença e se sentirão amados durante ela. 
Desse jeito, essa doença tão cruel pode ser evitada e, em casos de 
infecção, enfrentadas, e, até mesmo combatidas. Como explicitado, 
os donos têm grandes responsabilidades durante toda a vida do 
cão para impedir e conter a doença, então é necessário que não se 
escondam delas e que protejam sempre seus cães.
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PLANO DE AÇÃO
A seguir você encontrará planos de ação de como agir quando o 
seu pet estiver com cinomose e de como deve agir para evitar que 
a condição se desenvolve nele. Confira: 
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AÇÕES PARA PREVENIR: 
• A melhor forma de evitar a contaminação é fazendo com 
que seu cão tenha uma certa imunidade contra o vírus, ou 
seja, através da correta aplicação das vacinas;
• Garantir que as fêmeas grávidas estejam em dia com as 
vacinas, já que essa é a principal forma de precaução para 
que nem elas e nem seus filhotes contraiam a doença;
• Ganter o animal, principalmente quando é filhote, longe de 
outros e apenas em ambientes saudáveis e seguros;
• Além das vacinas, a outra forma de prevenção é a de manter 
o seu animal sempre saudável, com uma boa e variada 
alimentação.
• Sempre fazer com que ele se exercite, para que seu sistema 
imunológico fique forte em caso de contrair a doença 
futuramente;
• A limpeza constante dos locais em que o animal vive é de 
suma importância também, para evitar uma contaminação 
ou mesmo que o vírus seja transmitido para outros cães;
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AÇÕES PARA AUXILIAR NO 
TRATAMENTO: 
• Garantir a sua hidratação, alimentação e repouso são o 
essencial em casos de cinomose.
• Ajudando-o a se recuperar da febre, da diarreia, das secreções 
nasais e oculares, ele se sentirá melhor e possivelmente 
encontrará mais forças para enfrentar o vírus; 
• Caso ele não queira se alimentar ou beber água por livre 
e espontânea vontade, uma boa saída é oferecer sopas e 
outras infusões mais molinhas que sejam fáceis de dar para 
o pet você mesmo, assim o ajudará a se hidratar e também 
a se alimentar. Essas preparações devem ser feitas sem sal 
ou nenhum outro condimento, pois assim funciona melhor 
no sistema do animal;
• Ofereça caldo de frango caseiro pode ser uma boa opção, 
para restaurar suas forças e melhorar seu sistema interno; 
• A temperatura adequada é apenas levemente aquecida, 
pois altas temperaturas podem causar mal-estar ao animal 
e, muitas vezes, ainda piorar a diarreia;
• O quiabo é excelente para ajudar o cãozinho na recuperação 
da cinomose porque é rico em várias vitaminas, como A, 
B1 e C, além de ser completo em termos de cálcio, fibras e 
proteínas; 
• Além do quiabo, outro alimento que pode ser testado nas 
refeições do animal é o açafrão, pois ele possui propriedades 
que auxiliam o cão a não ter ou se recuperar de problemas 
digestivos e intestinais
• Outros alimentos que podem ser fornecidos ao animal 
que está com cinomose são o ovo cru e o fígado de boi, 
pois também possuem diversas vitaminas para ajudar na 
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complementação da alimentação canina.
• Quando ele se contamina com o vírus e ajudá-lo a se manter 
o mais próximo de saudável possível é através de isotônicos 
(gatorade), que ajuda a recompor a hidratação dele;
• Outra boa saída pode ser trazer algum petisco que o 
cachorro gosta muito ou a ração preferida dele, para ver se 
não o anima a se levantar e se alimentar por si só. 
• O vírus costuma ser facilmente destruído com utilização de 
produtos de limpeza. Assim, recomenda-se que pelo menos 
uma vez por semana, você use água quente e produtos 
desinfetantes bactericida como Lysoform ou vinagre como 
ensinamos no e-Book, nos locais em que o animal vive e faz 
as necessidades.
• É preciso manter a calma e cuidar do seu cão, de formas 
físicas e emocionais, pois ele também precisará de seu 
carinho.
• A acupuntura vem sendo cada vez mais testada e aprovada 
no tratamento tanto durante a doença, quanto depois, para 
tratar as sequelas que ela deixa.
• Utilizar as recomendações de tratamentos naturais e 
caseiros para que o cão fique hidratado e esteja com forças 
para enfrentar essa que é uma doença tão devastadora.
Receitas e orientações de como preparar e oferecer os alimento 
sugeridos ao seu pet estão no decorrer do e-Book.
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AVISO SAUDÁVEL
O INSTITUTO PET SAUDÁVEL NÃO FORNECE ACONSELHAMENTOOU CONSULTA VETERINÁRIA, DIAGNÓSTICO, OU PRESCRIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS - TODOS OS CONTEÚDOS SÃO MERAMENTE 
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O  INSTITUTO PET SAUDÁVEL DISPONIBILIZA INFORMAÇÕES 
GENÉRICAS DE CARÁTER DE EDUCAÇÃO E ESCLARECIMENTO 
SOBRE SAÚDE VETERINÁRIA, DESTINADAS AO SEU ANIMAL. 
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ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS GERAIS.
NÃO SERÃO EMITIDAS OPINIÕES SOBRE QUESTÕES MÉDICAS 
PARTICULARES POR E-MAIL. NÃO HAVERÁ RESPOSTAS SOBRE 
CASOS CLÍNICOS, EXAMES OU DOENÇAS. 
O CONTEÚDO DO NOME DO EBOOK AQUI  PRODUZIDO PELO 
INSTITUTO PET SAUDÁVEL NÃO SUBSTITUI A ORIENTAÇÃO OU O 
DIAGNÓSTICO DE UM MÉDICO VETERINÁRIO.

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