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relatorio de cirurgico (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ANA KAROLINE CORVINO CAVALCANTE DE SOUZA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
 SUPERVISIONADO SAÚDE CLIENTE CIRÚRGICO 
ARACAJU
2021
ANA KAROLINE CORVINO CAVALCANTE DE SOUZA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
 SUPERVISIONADO SAÚDE CLIENTE CIRÚRGICO 
Relatório de Estágio Curricular Supervisionado saúde cliente cirúrgico, apresentado à Coordenação de Enfermagem do Centro Universitário da Estácio de Sergipe, como requisito parcial para obtenção de média semestral.
Profª Paula Leite 
ARACAJU
2021
RESUMO
O Centro Cirúrgico é uma unidade fechada que envolve ações complexas e o manuseio de diversos dispositivos tecnológicos, que independentemente da complexidade, podem gerar sentimentos de ansiedade, além de envolver risco, resultando na necessidade de o enfermeiro para oferecer atenção especial na recepção e durante sua permanência na respectiva unidade buscando focar na segurança do paciente e na qualidade da assistência em saúde.
Especificamente na Enfermagem, a prática do Estágio Supervisionado deve vislumbrar a formação técnico-científica do aluno, formando nele uma visão crítica dos modelos de assistência à saúde, da comunidade em que está inserido e das atividades práticas comumente desenvolvidas e no estágio supervisionado, pois permite que o discente tenha uma visão além das aulas teóricas e laboratoriais, pois no campo de prática o mesmo pode aplicar e desenvolver métodos que foram aprendidos na teoria. Oferece diversas possibilidades de intervenções, vivencias e uma nova perspectiva sobre a futura carreira profissional.
Dessa forma o relatório tem por objetivo descrever as atividades semanais que foram ministradas aos acadêmicos de enfermagem, como atividades e metodologias ativas durante o período do estágio através de visitas técnicas em instituições, com o foco principal no desenvolvimento e preparo do acadêmico para a sua vida profissional. 
Palavras – chaves: segurança do paciente, cuidado de enfermagem, conhecimento, CC.
SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO...............................................................................................................5
OBJETIVOS ...................................................................................................................7
DESENVOLVIMENTO................................................................................................. 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................13
ANEXO...........................................................................................................................14
REFERÊNCIAS ............................................................................................................16
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é um ato de caráter obrigatório desenvolvido no ambiente de trabalho, que agrega conhecimento para o acadêmico, que visa á preparação para o trabalho produtivo, que estejam frequentando o ensino regular em instituição de educação superior e faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando (Lei 11.788/2008).
Considerando o estágio uma experiência relevante nas situações de aprendizagem relacionando a teoria com a prática, na realização das atividades desempenhada, gerando o aprofundamento, reflexão e consequentemente a promoção da qualidade nas intervenções, resultando numa aprendizagem significativa por conta do aprimoramento e desenvolvimento de habilidades na competência do discentes. Ainda, é uma importante etapa na formação acadêmica de um enfermeiro, pois com a diversidade real o discente tem a chance de crescer profissionalmente e pessoalmente, sendo uma complementação de suas aulas teóricas, para que possa conceder o seu diploma. Nesta fase, o estudante realiza as atividades de forma prática em seu campo de trabalho, supervisionado por profissionais de sua instituição de ensino. (SANTOS, 2017).
O intuito é de capacitar os futuros profissionais de saúde em relação à autonomia, para assegurar um atendimento aos indivíduos, familiares e comunidade de forma íntegra, respeitando o paciente (SILVA; RODRIGUES, 2010). No estágio, a acadêmica de enfermagem em questão, teve a oportunidade de observar e participar da rotina de assistência, além de interagir e criar vínculos com os pacientes.
O Centro Cirúrgico constitui uma das unidades mais complexas do ambiente hospitalar por conta de suas características e particularidades. Possui um conjunto de áreas e instalações que asseguram as melhores condições de segurança para o paciente na efetuação da cirurgia. (SANTOS, RENNÓ, 2013)
O CC compreende a realização de procedimento anestésico cirúrgico, de caráter emergencial e eletivo de modo que necessite de equipe multiprofissional habilitada que atenda toas as necessidades do paciente. Com isso as práticas realizadas no estágio de supervisionado em cliente cirúrgico foram divididas em três instituições visando atingir as necessidades do estudante de entender a importância de ser um profissional de saúde de qualidade, pois o cuidado prestado pelo enfermeiro pode garantir o bem estar do paciente, considerando sua dependência e vulnerabilidade. (MARTINS, 2013)
O FBHC- Fundação Beneficente Hospital de Cirurgia fica localizado na avenida desembargador Maynard, 174, cirurgia, Aracaju-se e foi fundado em 1926 por um grupo de médicos capitaneados pelo ilustre Dr. Augusto Leite. Nasceu com a finalidade de oferecer um centro de atendimento de saúde moderno, científico e qualificado à população sergipana. Foi pioneiro em várias áreas da medicina e da saúde e foi o primeiro Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Sergipe, no ano de 1961.
Entre outros, realizou a primeira transfusão de sangue, a primeira cirurgia cardíaca, a primeira neurocirurgia e primeiro transplante cardíaco do Norte e Nordeste do Brasil, em 1986. Os primeiros Serviços de Hemodinâmica, Tomografia e Radioterapia do estado de Sergipe foram criados aqui.
O Hospital Cirurgia atua com serviços de referência para o Sistema Único de Saúde em atendimentos ambulatoriais, de média e alta complexidade para todo o estado de Sergipe, referência em cirurgias cardíacas, vasculares, neurocirurgia e oncologia. É mantido pela Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia e é o maior prestador de serviços ao SUS no Estado de Sergipe.
No HUSE-Hospital de Urgência de Sergipe, localizado na Avenida Augusto Franco, 3150, Ponto Novo, Aracaju-SE; inaugurado no dia 7 de novembro de 1986, mas início as atividades 2 de fevereiro do ano seguinte. O HUSE é considerado o maior urgência e emergência do estado, sendo um hospital especializado em oftalmologia, gastroenterologia, cardiologia clínica e cirúrgica, oncologia, cirurgia plástica, neurologia clínica e cirúrgica, queimados, cirurgia geral, ortopedia, traumatologia, nefrologia, urologia, clínica geral, pediatria, vascular, cirurgia de cabeça e pescoço, buco-maxilo-facial, otorrinolaringologia, cirurgia torácica , UTI adulto e pediátrica, realiza endoscopia e diagnostico por tomografia e ressonância magnética. Ele é dividido entre área azul, verde e vermelha; a unidade dispõe de unidade de terapia intensiva, semi-intensiva (adulto e pediátrico) CTI, 9 salas cirúrgicas e uma sala de SRPA.
HEMOSE, localizado na rua R. Quinze, s/n - Capucho
Aracaju, SE. O Ambulatório do HEMOSE, realiza o atendimento e tratamento de pacientes portadores de coagulopatias – alteração na coagulação do sangue. As mais comuns são a hemofilia A e B e doença de von Willebrand. As hemoglobinopatias – doença genética do sangue com alteração na hemoglobina. A mais comum no Estado de Sergipe é a Doença Falciforme. Portadores de coagulopatias hereditárias – hemofilias A e B, podem buscar tratamento no Hemose O atendimento é realizado por meio de protocolo de tratamento baseado em manuais do Ministério da Saúde e da Federação Mundial de Hemofilia. Para melhor acompanhamento, os pacientes são,periodicamente, submetidos à avaliação laboratorial, médica, odontológica e fisiátrica. O tratamento baseia-se na reposição do fator de coagulação deficiente, administrado por meio de concentrados liofilizados em cada ocorrência de sangramento. Esses concentrados são provenientes de vários doadores de sangue e submetidos a processo industrial para tornar inativos certos vírus transmissores de doenças. Eles são disponibilizados pelo Ministério da Saúde a todos os pacientes do país. Informações complementares nas unidades de atendimento. Em decorrência dessas patologias serem de evolução crônica e das sequelas físicas que podem acarretar, o atendimento requer uma equipe multiprofissional – hematologista, clínico geral e pediatra, fisioterapeutas, assistente social, psicólogo, enfermeira, dentista, farmacêutica, dentre outros. Ele integra a rede do serviço de saúde da Secretaria de Estado de Saúde - SES. Implantado em 14 de novembro de 1980, teve por finalidade básica planejar e executar a política de sangue em Sergipe. A Lei 2.387, de 02 de setembro de 1982, transforma a instituição em autarquia pública.
As visitas de cliente cirúrgico foram realizadas entre um período de 3 meses, em rotatividade das instituições, dando ao aluno oportunidade única durante o estágio de assumir realmente o papel de enfermeiro nessa área, tomando responsabilidades próprias da profissão. É nesse momento que o acadêmico, além de procedimentos técnicos, passa entender sobre normas, gerenciar a equipe de enfermagem de trabalho, delegando tarefas, organizando escalas, realizando ações educativas e tomando decisões em várias instâncias.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Proporcionar ao aluno a oportunidade de comparar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica com a realidade vivenciada no âmbito hospitalar em cliente cirúrgico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Descrever as atividades desenvolvidas e observadas pelo aluno durante essa experiência
· Proporcionar oportunidades de desenvolvimento das habilidades dos alunos;
· Atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional, abrindo ao estagiário, mais oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento das organizações e da comunidade;
· Aperfeiçoar as habilidades técnicas profissionais.
DESENVOLVIMENTO
No dia 18-08 iniciou o semestre com aula inaugural com a apresentação da ementa da disciplina mostrando quais seriam as atividades em campo, normas técnicas de vestimentas, material que será usado durante o estágio e como o aluno será avaliado quanto a aplicação do conteúdo teórico na pratica, habilidade técnica, comprometimento, responsabilidade e desenvolvimento profissional com isso, foi realizada a divisão dos grupos com entrega de temas para relembrar as metodologias já estudadas anteriormente com intuído de através da metodologia ativa desenvolver e apresentar os seminários. 
No dia 25-08 foi dado início aos seminários, usando a metodologia ativa abordando os seguintes temas: protocolo de cirurgia segura de centro cirúrgico, prevenção de infecção no sitio cirúrgico e SAEP, que foi o tema discorrido pela minha equipe; O enfermeiro é peça fundamental na aplicação de todas as fases da SAEP, integrando a equipe na realização dos cuidados perioperatórios, possibilitando uma assistência segura ao paciente, prevenindo riscos previsíveis, de forma que o paciente deixe o CC sem sofrer nenhum dano além dos inerentes ao próprio procedimento ao qual foi submetido. Tal processo provoca a realização de um serviço de qualidade, tornando os profissionais mais envolvidos e motivados, uma vez que é desenvolvido com segurança, satisfação, destreza e confiabilidade. Segundo a Resolução 358/2009 do COFEN, o Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático. (RV SAÚDE, 2018)
No dia 01-09 foi realizado a semana de revisão de práticas hospitalares através de palestra, abordando sobre a RDC 50/2002 que é uma resolução que determina atualizar as normas sobre a infra-estrutura como; planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde para funcionarem com segurança. E todos os envolvidos com a infra-estrutura do EAS, ou seja, além dos setores de manutenção e infra-estrutura, setores de compras, qualidade hospitalar, gestores e administradores hospitalares, fiscais de contrato, e participantes de estudos preliminares para reforma, ampliação e construção de EAS, devem ter conhecimento sobre essa norma. 
	No dia 08-09 deu início as atividades no campo de estágio, realizando a visita técnica do centro cirúrgico/ CME do HUSE através do coordenador Alexandre que nos guiou apresentando o local em que ele gerencia. O centro cirúrgico do HUSE é um hospital porta aberta e é composto por 9 salas ( com má condições na estrutura como : infiltração, o que não ajuda no controle de infecção, pois acaba dificultando e interferindo na limpeza já que não são laváveis e resistente a agua), sendo 3 salas para cirurgias limpa( São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local), e neurológica, 1 reservada para o COVID-19, 6 para as demais cirurgias ( potencialmente contaminada: São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo, ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local; contaminada: de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.; infectadas: São as realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso local.) e hoje realiza todas as cirurgias, menos as cardíacas a não ser que seja um caso de emergência que aciona um cardiologista do FBHC. 1 estar de enfermagem, 1 farmácia satélite, 1 coordenação, 1 vestiário feminino e um masculino, 1 copa, 1 OPME, 1 expurgo, 1 arsenal, (em locais distintos para não haver cruzamento) 1 posto de enfermagem junto a sala de SRPA, que estava além da capacidade,( sendo que a RDC 50 diz que deve ser um leito para cada sala cirúrgica + 1) devido falta de leitos na enfermaria, 3 lavabos (que não estavam com boas condições e nem atendiam as normas pois deve ser 2 torneiras por cada sala cirúrgica), 1 sala improvisada pré – cirúrgica (sem assistência), 2 carrinhos de parada que é pouco devido à complexidade do local). O HUSE é um hospital antigo, fundado em 1986, com isso muitas das coisas não estão de acordo com a RDC-50, que regulamenta elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diante das irregularidades também não está de acordo com a NR-32, pois ela recomenda para cada situação de risco, a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro.
No dia 15-09 a turma foi dividida em 2 grupos: 1 deles foi para o FBHC e o outro ficou em oficina na faculdade Estácio. A acadêmica em questão ficou em oficina, discutindo sobre os cuidados de enfermagem no pós operatório. A sistematização da assistência de enfermagem foi discutida por Wanda Horta, 1968, utilizando-se a nomenclatura observação sistematizada. Acreditava-se que tal técnica seria o processo para identificar os aspectos físicos dos problemas de enfermagem apresentados pelos pacientes, conforme afirmava Florence Nightingale, que articulava a observação como princípio básico da enfermagem, esperando que os enfermeiros se esforçassem para observar direta ou indiretamente as condições ambientais dos pacientes, para então planejar cuidados eficazes.  A Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) é um processo disciplinado, organizado e planejado de assistência ao paciente cirúrgico que integra fases com finalidade de levantar e analisar as necessidades individuais do paciente. O cuidado de enfermagem é indispensável para a assistência pós-operatória, onde o enfermeiro deve ser capacitado e ter o conhecimento das alterações fisiológicas, tornando-se capaz de detectar precocemente problemas quepossam interferir na recuperação do paciente, e realizando a intervenção necessária. Durante o período pós-operatório o enfermeiro realiza ações que auxiliam na recuperação anestésica e preveni possíveis complicações, ao avaliar o nível de consciência, avaliar condição dos curativos e dos drenos, controle da dor, monitorização dos sinais vitais, aplicação da Escala de Aldrete, administração de medicações, controle das eliminações, balanço hídrico.
No dia 22-09 foi realizado a visita técnica ao HEMOSE, e o maior foco foi na área de transfusão. Que tem que ter o encaminhamento de um médico, mas mesmo assim é o paciente passa por uma avalição pelo o médico de plantão, e ele quem determina o que realmente o paciente precisa. A área ambulatorial atende todo o estado, que necessite de tratamento para doenças hematológicas. No momento da visita foi possível observar um paciente realizando o procedimento de sangria para diminuir os níveis de ferritina no sangue. O hemose pode conta com um quadro profissionais biomédicos, biólogos, bioquímicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, técnicos de laboratório, odontólogos, além de profissionais de apoio. No bloco de produção conta com a câmara frigorifica que está desativada, banheiros feminino e masculino, sala de dispensa de sangue para transfusão onde é realizado os testes de compatibilidade com o paciente, que são repetidos a cada 72 horas, dispensa de plaquetas, sala de imuno-hematologia do doador, sala de separação de hemocomponentes do sangue, que para doação de plaquetas são necessários 4 doadores e só tem vaidade de 3 a 5 dias. Cadastro, pré triagem, Triagem, sala de coleta, sala de lanche, recepção. Hoje a maior demanda do hemose é vinda do HUSE SUS, e doação de sangue é um ato altruísta. E para isso acontecer basta querer e está com a saúde em dias, ter entre 16 e 69 anos de idade; pesar acima de 50Kg; apresentar documento com foto, válido em todo o território nacional. Após isso passa por uma entrevista aonde vai dizer se você está apto ou não para doção. Na sala de coleta os doadores aptos entram lavam os braços antes de realizar a coleta de sangue. No momento da coleta é realizado a coleta dos tubos de sangue, 3 para sorologia, 1 para o RH e um para o NAT que detecta infecções recentes. Esse NAT é mandando pra outro estado, para realizar o exame e devolvido com 24 horas, caso de positivo o sangue é descartado. Se der negativo e as sorologias também de negativo ai o sangue vai para o processo de separação hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitados. Hoje o hemose pode contar com o doador de aferese que a separação dos componentes do sangue por centrifugação por um equipamento automatizado, desse modo o sangue do doador é captado pela máquina separa as plaquetas e o sangue retorna para o doador. Essas plaquetas são congeladas e podem ter validade de 1 ano. (FSPH, 2018)
No dia 29-09 foi realizado a visita técnica no centro cirúrgico no FBHC, que realiza todos os tipos de cirurgia e está passando por reforma, foi apresentado pela enfermeira do local que precisa realizar a gestão de horário, tempo e pessoas por ser a única enfermeira do local. O CC conta com 7 salas cirúrgicas, 5 anestesistas, sendo que só funciona 5 salas simultaneamente, uma sala completa, para cirurgias limpas e de grande porte, dentro da norma da RDC 50/02, 2 carrinhos de parada, sala de SRPA junto do posto de enfermagem, recém reformada, conforme rege a RDC 50/02, com 11 leitos, 1 estar de enfermagem, 1 farmácia satélite, 1 coordenação, 1 vestiário feminino e um masculino, 1 copa, 1 expurgo, 1 arsenal, (em locais distintos para não haver cruzamento), 1 lavabos (que não atendiam as normas pois deve ser 2 torneiras por cada sala cirúrgica). Durante a visita foi possível acompanha um pouco da rotina do CC, que dia ainda aguardava 20 cirurgias a serem realizadas, e tive a oportunidade acompanhar um cirurgia neurológica de hernia de disco em L4 e L5, toda a preparação do paciente, pré anestésica, anestésica com sedativo inalante, intubação, posicionamento do paciente, passagem de sonda vesical de demora pela enfermeira da unidade com técnica estéril, preparação de material cirúrgico pelo instrumentador cirúrgico e tec. de enfermagem, todos certificação de local certo da cirurgia, momento de incisão cirúrgica com certificação através de raio X e profilaxia antibiótica e a cirurgia propriamente dita. A cirurgia contava com 2 médicos cirurgiões, 1 radiologista, 1 técnica de enfermagem, 1 instrumentador cirúrgico e 1 anestesiologista. Foi realizado o check-list de cirurgia segura, SAEP e a conferencia e anotação de material estéreis.
No dia 06-10 oficina, com realização de curso sobre orientações sobre a COVID 19 na atenção especializada, ofertado pelo UNA SUS Ministério da Saúde, segue em anexo certificado. 
	No dia 13-10 houve um curso com a liga de cuidados paliativos, que trouxe vários profissionais abordando o tema proposto e relatando suas vivencias no campo e como agem diante de cada situação. Paliativismo ou cuidados paliativos é o conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento. Essa assistência é promovida por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, ou em pacientes terminais em estágio avançado de determinada enfermidade, por meio da prevenção do sofrimento, ou seja, como uma forma de aliviar o sofrimento com compaixão, controlando os sintomas e a dor, sejam eles de origem física, psicológica, social ou espiritual, buscando oferecer qualidade e bem-estar enquanto o paciente estiver sendo assistido. Pois temos que lembra de cada paciente teve sua história de vida, ele sempre será o amor de alguém, por isso temos sempre que oferecer cuidados humanizados e a equipe estará com o paciente e sua família em todas as etapas da doença, independentemente de sua evolução. O importante é que todos se sintam acolhidos e amparados nesse momento tão difícil. (VALENCES, 2020)
	No dia 20-10 foi realizado a visita a clínica medica do FBHC, e lá foi o realizando alguns procedimentos. Paciente de 77 anos, acamada devido a cirurgia de fratura de fêmur. Realizado banho no leito, curativo de incisão cirúrgica de fratura de fêmur com técnica estéril. Um idoso com fratura de fêmur necessita de cuidados intensivos, desde sua queda até sua reabilitação, então o enfermeiro junto com sua equipe tem que saber realizar esses cuidados de forma ampla e segura que vão desde a realização de curativos, reabilitação física e psicológica.  O vínculo que se estabelece entre o enfermeiro e o idoso que está em tratamento e sua família é fundamental para o desenvolvimento de uma proposta terapêutica resolutiva voltada para as necessidades dessas pessoas. (ARGENTA, ZANATTA, LUCENA., 2016) O enfermeiro deve está apto a realizar procedimentos simples como alguns que requer mais atenção, deve também saber identificar se aquele tipo de tratamento está surtindo efeito e a necessidade não só de optar por outro mais adequado, mas também de interromper aquele tratamento que não estiver dando certo. Ele Também deve apoiar não só o paciente, como a família, tentando inserir aquele idoso de volta no meio que ele vive e assim o deixando mais ativo e longe de alguma complicação ou desenvolvimento de uma nova patologia. Segue no caderno de atividades evolução da paciente.
 	No dia 10-11 visitamos a clínica medica cirúrgica do FBHC, e a estagiária em questão atendeu um paciente de primeiro dia pós cirúrgico de fratura de colo fêmur, procedimento realizado através de raquianestesia. Durante esse processo de pós-cirurgico mediato o enfermeiro é o profissional que possui um maior contato com o paciente durante todo o processo de recuperação pós-operatório, realizando os cuidados de acordo com o tipo de cirurgia, de forma humanizada e eficaz, reduzindo os riscos de complicações pós-operatórias e trazendo confortoe mais segurança ao paciente. Durante esse período o enfermeiro realiza ações com o objetivo de auxiliar na recuperação anestésica e prevenir possíveis complicações, como: admissão do paciente na sala de recuperação, avaliar o nível de consciência, avaliar condição dos curativos, controle da dor, monitorização dos sinais vitais, aplicação da Escala de Aldrete, administração de medicações, controle das eliminações, balanço hídrico, entre outros. Desse modo percebe-se que o cuidado do enfermeiro é indispensável e ele deve ser capacitado e ter o conhecimento das alterações fisiológicas, tornando-se capaz de detectar precocemente problemas que possam interferir na recuperação do paciente, e realizando a intervenção necessária. Segue no caderno evolução da paciente. (RABELO, 2019)
	CONSIDERAÇÕES FINAL
O estágio é de sua importância para o acadêmico pois é através dele que obtemos conhecimento técnico-cientifico, desse modo visitar hospitais e instituições traz novas vivencias para o estagiário, podendo melhorar a visão humanizada e a técnica adquirida do futuro profissional de saúde.
O enfermeiro tem como objetivo suprir a ajuda que o paciente requer para satisfazer suas necessidades. Tendo alcançado o seu objetivo, o enfermeiro contribui simultaneamente para a saúde física e mental do paciente de modo que seja feito pela proteção, prevenção, reabilitação e recuperação, contando com um sentido mais amplo além dos cuidados com a saúde.
Diante de todo assunto abordado, conclui-se que a humanização dentro de um ambiente hospitalar, ou qualquer outro que venha a tratar da saúde, mais que envolva pessoas, paciente que necessitem de cuidados, torna-se cada vez mais necessário, para que dessa forma os pacientes, familiares e equipe tenham mais conforto e comodidade ao realizarem procedimentos dolorosos, em momentos fragilizado, que muitas vezes podem levar o paciente a óbito. 
ANEXO 
REFERÊNCIAS 
ARGENTA, ZANATTA, LUCENA. Idoso em Tratamento Conservador de Fratura Proximal de Fêmur e o Cuidado de Enfermagem Numa Perspectiva Fenomenológica. Escola Anna Nery v.20n1 Jan-Mar 2016. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142267/000989097.pdf?sequence=1. Acessado em: 25 de outubro 2021.
BRASIL, ANVISA, Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em:<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/arq/normas.htm>. acesso em: 06 de setembro 2021.
 BRASIL. Lei 11.788, de 25 de setembro 2008. Lei do estágio. Diário oficial da união Brasília, DF 25 de setembro de 2008
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 20 de mar. de 2002
FSPH, Fundação De Saúde Parreiras Horta. HEMOSE. Aracaju, 2018. Disponível em: https://tecnoblog.net/247956/referencia-site-abnt-artigos/. Acesso em: 08 de Outubro 2021.
Horta WA. A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos [tese livre docência]. Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 1968.
MARTINS, F. Z. Atividades gerenciais do enfermeiro em centro cirúrgico. Dissertação De Mestrado – Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, Escola De Enfermagem, Programa De Pós-Graduação Em Enfermagem, Porto Alegre, 2013.
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho. NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Disponível em www.mtb.gov.br. Acessado em:10 de setembro 2021.
O QUE SÃO CUIDADOS PALEATIVOS. Valencis Curitiba hospci. 2020. Disponível em: http://www.valencis.com.br/blog/o-que-sao-cuidados-paliativos/. Acessado em: 24 de outubro 2021.
RABELO, Iandra Maria Queiroz et al... Cuidados De Enfermagem Ao Paciente No Pós-Operatório: Um Relato De Experiência. In: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização. Anais...Fortaleza (CE) Ponta Mar Hotel, 2019. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/15jnnccce/135710-CUIDADOS-DE-ENFERMAGEM-AO-PACIENTE-NO-POS-OPERATORIO--UM-RELATO-DE-EXPERIENCIA>. Acesso em: 15 de Novembro 2021
SANTOS M. F, Oliveira R. D, Rodrigues JFS. Estágio curricular supervisionado: experiências dos discentes do curso técnico em enfermagem. Nexus-Revista de Extensão do IFAM.2017;3(1):109-117
SANTOS, M. C.; RENNÓ, C. S. N. Indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em centro cirúrgico: revisão integrativa da literatura. Revista de Administração em Saúde – CQH. 2013, v15, n 58. Disponível em:< http://nascecme.com.br/indicadores-de-qualidade-da-assiste%cc%82ncia-de-enfermagem-em-centro-cirurgico-revisa%cc%83o-integrativa-da-literatura/>. Acesso em:10 de setembro de 2021.
SILVA, R.P.G.; RODRIGUES, R.M. Sistema único de saúde e a graduação em enfermagem no Paraná. Rev. Bras. Enfermagem. Brasília, v.63, n.1, p.66-72, jan./fev., 2010
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA. RV saúde cursos online, 10 de julho de 2018. Disponível em: < https://rvsaudecursosonline.com.br/sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem-perioperatoria-saep/> acesso em: 04 de setembro de 2021.

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