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Atualidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUALIDADES 
SUMÁRIO: 
1. Contextos históricos, relevantes e atuais de diversas áreas, tais como cidadania, assis-
tência social, segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, 
cultura, tecnologia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecolo-
gia..................................................................................................................................3/6 
2. A realidade étnica, social, histórica, geográfica, cultural, política e econômica do Dis-
trito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno 
– RIDE...........................................................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atualidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atualidades 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado(a) candidato(a)! 
 
A maioria das instituições responsáveis pela elabo-
ração e pela organização de concursos públicos, através 
de suas bancas examinadoras, já adotou, como conteúdo 
programático, o tópico “CONHECIMENTOS GE-
RAIS / ATUALIDADES” Contextos históricos, rele-
vantes e atuais de diversas áreas, tais como cidadania, 
assistência sócia, segurança, transportes, política, eco-
nomia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, 
relações internacionais, desenvolvimento sustentável e 
ecologia. Esses conhecimentos podem estar ligados a 
qualquer área do saber humano, seja em nível nacional, 
como internacional. 
É preciso atenção nesta área, por parte do candida-
to, uma vez que ele envolve um conteúdo muito amplo. 
Aqui, o examinador tentará tirar do candidato conheci-
mentos em que abordará os temas atuais, relevantes e, 
amplamente, divulgados nos últimos anos, conforme 
consta no edital do concurso, não se esquecendo da rela-
ção do assunto com o seu passado histórico e geográfico. 
Por se tratar de uma área ampla, o que torna impos-
sível a catalogação de tais acontecimentos numa apostila, 
aconselhamos você a rever jornais e revistas que versem 
sobre os assuntos-tema solicitados no programa. Acom-
panhe todo o noticiário que houver até o dia da prova e 
faça uma sinopse de tudo o que chamar a sua atenção. 
Professores de cursinhos, ouvidos pelo portal 
<www.G1.globo.com>, são unânimes em dizer: “para 
ter bom desempenho nas provas de atualidades dos con-
cursos públicos, o candidato precisa de estar sintoniza-
do com os assuntos mais importantes e recentes do Bra-
sil e do mundo. A solução é criar o hábito de acompa-
nhar o noticiário, seja por meio do rádio, da TV, da In-
ternet, dos jornais, das revistas ou dos livros”. 
Durante a preparação para a prova, o candidato de-
ve observar, atentamente, os fatos acontecidos até os úl-
timos dias. Recentemente, uma organizadora de concur-
so colocou uma questão que abordava um fato que tinha 
acontecido na quarta-feira anterior à prova. Por isso, é 
importante acompanhar o noticiário. 
Outra observação é quanto ao alcance sobre o que 
pode ser cobrado na prova ou não. Não basta ter a preo-
cupação sobre fatos ligados somente à política, econo-
mia, à relações internacionais, à saúde, à educação, etc. 
Atualidade é um termo abrangente, o que dá direito à 
banca organizadora do concurso de colocar uma questão, 
abordando um fato, amplamente, divulgado na mídia, 
bem como um fato que não tenha sido tão divulgado, 
embora tenha sido noticiado. Temos, como exemplo, 
uma prova aplicada que cobrava conhecimento do candi-
dato sobre o “reality show Big Brother”. Outra prova, 
aplicada em 2007, perguntava o nome do livro da ex-
garota de programa Bruna Surfistinha, “O Doce Veneno 
do Escorpião”. Em outra prova, considerada fácil, uma 
questão perguntava o nome do atual técnico da seleção 
brasileira de futebol, Dunga. 
Outro fato importante é observar o edital, para ver 
se o concurso abordará fatos de âmbito, apenas, nacional 
ou, também, internacional. Há, também, concursos que 
cobram fatos regionais. 
Feito isso, procure memorizar os fatos, não descui-
dando você dos detalhes da notícia, tais como: época, lo-
cal, personagens envolvidos e, principalmente, a palavra-
chave do evento. Ex.: CPI do “Apagão Aéreo” – relaci-
onado com a crise e com os acontecimentos no setor aé-
reo dos últimos anos; “Infidelidade Partidária” – rela-
cionado ao troca-troca de partidos entre os políticos; 
“Biodiesel” – relacionado com a proposta brasileira so-
bre um novo combustível, totalmente, ecológico; “Efeito 
Estufa” – relacionado com a preocupação mundial com 
os problemas do meio-ambiente e do aquecimento solar; 
“Crise Econômica Mundial” e “Gripe Suína” – ou fa-
tos recorrentes e que estão na mídia nos últimos dias, ou 
seja, procure uma palavra ou uma frase que o faça você 
lembrar de determinado conjunto de acontecimentos re-
lacionados com um tema específico. 
É importante, também, saber que toda atualidade 
tem suas raízes históricas e geográficas; razões geopolí-
ticas e econômicas. Por isso, recomendamos um pouco 
de leitura em livros de história e de geografia recentes, 
para saber situar um determinado fato a um contexto do 
assunto, para que o candidato consiga responder, com 
mais segurança, a questão. 
Lembre bem: “O hábito da leitura é fundamental. 
Quanto mais a pessoa lê, mais ela assimila. Use todas as 
fontes de informações, porque o mundo é da informação. 
Existem formas de se atualiza:, é preciso achar o pró-
prio meio. O que não pode é prestar a prova alienado.” 
Para ajudar você, relacionaremos alguns fatos que 
foram destaques no noticiário, para servir de base, na sua 
pesquisa. A seguir, arrolaremos algumas questões extraí-
das de provas de concursos em que são abordados temas 
do assunto ATUALIDADES / CONHECIMENTOS 
GERAIS. 
********************************************* 
1. PRINCIPAIS FATOS E ACONTECIMEN-
TOS NACIONAIS 
 O Governo Lula 
 O Governo Dilma; 
 O Governo Temer 
 A “Chuva” de Escândalos no Governo Federal; 
 As Crises no Senado Federal e na Câmara dos De-
putados; 
 As Eleições para as Mesas Diretoras do Senado 
Federal e da Câmara dos Deputados; 
 O Julgamento dos envolvidos no Escândalo do 
“Mensalão”; 
 
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Atualidades 
 Os Acordos Políticos pela Governabilidade; 
 O Congresso Nacional e as Comissões Parlamenta-
res de Inquéritos (CPIs); 
 A atuação do Ministério Público e da Polícia Fede-
ral nos vários escândalos “estourados”; 
 O Supremo Tribunal Federal e suas decisões; 
 A questão da Liberdade de Imprensa no Brasil; 
 A questão dos Grampos Telefônicos nas Investiga-
ções Policiais; 
 Os processos de Cassação dos Parlamentares en-
volvidos em Esquemas de Corrupção; 
 As Renúncias de Parlamentares envolvidos em De-
núncias de Corrupção; 
 Os problemas partidários no Sistema Político Bra-
sileiro; 
 A prisão de membros da Alta Magistratura; 
 As reformas Previdenciária, Judiciária e Tributária; 
 Em debate, a Reforma Política; 
 A resposta do “NÃO” no Referendo sobre o De-
sarmamento; 
 O Brasil na frente dos Biocombustíveis; 
 As Novas Descobertas Petrolíferas no Brasil; 
 O Programa Fome Zero do governo Lula/Dilma; 
 A polêmica dos Arquivos Secretos do Regime Mi-
litar; 
 A Crise Econômica Mundial e seus efeitos no Bra-
sil; 
 O Brasil no Grupo dos Credores do FMI; 
 As Projeções para a Retomada do Crescimento da 
Economia; 
 O Dólar e seus Reflexos na Economia; 
 O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC; 
 Risco-Brasil Frente à Crise Econômica; 
 A Crescente Demanda das Exportações; 
 A Febre aftosa e seus Reflexos na Economia; 
 A Criminalidade nos principais centros; 
 A Violência Policial Brasileira; 
 Os Crimes que chocaram o país; 
 Os Problemas Ambientais e Ecológicos; 
 O Desmatamento
na Amazônia; 
 O Problema da Água no Brasil; 
 A Transposição do rio São Francisco; 
 O Efeito Estufa e suas consequências para o Brasil; 
 A Guerra dos Transgênicos; 
 A Globalização Econômica e seus efeitos no Bra-
sil; 
 A Queda nos Lucros das Principais Empresas Bra-
sileiras; 
 As Fusões no Mercado Econômico (a mais recente: 
Perdigão e Sadia); 
 As Fusões no Mercado Financeiro; 
 As Tragédias com Aviões (GOL: voo 1907 e da 
TAM: Voo 3054) e outros acidentes de grandes 
proporções; 
 O Acidente nas Obras do Metrô de São Paulo; 
 As Tragédias Naturais Ocorridas nos Últimos Anos 
(como as decorrentes das enchentes provocadas pe-
las chuvas); 
 As Principais Doenças de Massa como Aids, Den-
gue, Febre Amarela e a Gripe Suína; 
 A Propagação da Gripe H1N1(Suína) e suas Vari-
antes; 
 O Novo Código Civil e suas Implicações na Socie-
dade Brasileira; 
 A Questão da Menoridade Penal; 
 A Questão do “Aborto”; 
 A Questão do Uso da “Célula-Tronco” 
 As Relações Diplomáticas entre o Brasil e Países 
da América Latina; 
 A Disputa Comercial entre Brasil e Argentina; 
 A Questão Migratória entre o Brasil e os Países da 
Europa; 
 O Comércio Informal; 
 O Comércio Externo do Brasil. 
 O Esporte e suas Influências; 
 A Máfia Envolvendo o Futebol Brasileiro; 
 A Música, a Arte, a Literatura e o Cinema Nacio-
nal; 
 O Roubo no Museu de Arte de São Paulo (MASP); 
 O Roubo na Petrobrás (caso de espionagem???); 
 As Revoluções Tecnológicas; 
 O Brasil na Era da TV digital; 
 O Brasil e seu Primeiro Astronauta; 
 A Violência no Trânsito; 
 A Polêmica da Lei-Seca nas Estradas Federais 
 O Trabalho Infantil e do Maior Escravo; 
 A Situação Carcerária e seus Efeitos; 
 A Reforma Agrária e os Sem-Terra; 
 Os Conflitos pelas Demarcações das Terras Indí-
genas (caso da reserva Raposa Serra do Sol, em 
Roraima); 
 A Miséria nas Favelas; 
 A Proposta de Unificação das Polícias Civil e Mili-
tar; 
 A União Civil entre Pessoas do mesmo Sexo; 
 O Turismo Sexual e a Prostituição Infantil; 
 A Luta Brasileira por uma Vaga no Conselho de 
Segurança da ONU; 
 A Visita do Papa ao Brasil; 
 O Nordeste Brasileiro e seus problemas (antes se-
ca; hoje, chuva em excesso); 
 A Seca que assola o Sul do país; 
 A Crise Diplomática entre Brasil e Itália, envol-
vendo o refugiado Cesare Battisti; 
 O Caso da Brasileira que forja Ataque Neonazista 
na Suíça; 
 Os Principais Fatos Ocorridos no Distrito Federal e 
entorno; 
 Escândalo no Senado Federal (os 500 atos secre-
tos); 
 Escândalo no DF; 
 A Violência no Rio de Janeiro; 
 As Mudanças Climáticas: aumento da temperatura, 
chuvas e destruição em diversos estados brasilei-
ros; 
 O Julgamento do Casal Nordonni; 
 Os Casos de Pedofilia no Brasil; 
 O calor intenso e o problema das queimadas; 
 Dilma foi eleita a Primeira Mulher Presidente da 
República no Brasil; 
 A lei Ficha Limpa; 
 A operação histórica e a retomada da Vila Cruzeiro 
e o Complexo do Alemão no Rio de Janeiro pelas 
Forças de Segurança do Estado; 
 
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Atualidades 
 A Morte do Senador Romeu Tuma; 
 Onda de arrastões no Rio leva pânico a população; 
 Onda de ataques a Caixas Eletrônicos em todo pa-
ís; 
 Tragédia na Escola Tasso da Silveira – Realengo; 
 Óxi – A nova droga mais legal que o Krack; 
 Operação Alquimia da Receita Federal e PF; 
 O Rock In Rio; 
 O Plano Nacional de Banda Larga; 
 A nova Lei do aviso prévio; 
 A descoberta de petróleo na Bacia de Campo; 
 A Copa do Mundo de futebol foi sediada no Brasil 
em 2014; 
 As Olimpíadas de 2016 foram sediadas no Brasil; 
 O câncer do ex-presidente Lula; 
 O vazamento de óleo na Bacia de Campo (RJ); 
 Favela da Rocinha é retomada pelas forças de se-
gurança no Rio de Janeiro; 
 A Queda de Ministros no Governo Dilma; 
 O Julgamento do Lindemberg; 
 Corrupção em Hospitais Federais no Rio; 
 O novo Código Florestal; 
 Apagão Afeta Norte e Nordeste do país; 
 A morte de Oscar Niemeyer; 
 A divisão dos royalties do petróleo; 
 O Assassinato do Executivo Yoki; 
 Tragédia em Santa Maria/RS, 242 pessoas são 
mortas na Boate Kiss; 
 O programa Ciências sem Fronteiras 
 Onda de protestos em todo o país; 
 O Programa mais Médicos do Governo Federal; 
 A PEC 37; 
 A falta de água em São Paulo; 
 Eleições 2018; 
 Preso suspeito de ser o assassino de mulheres em 
Goiânia; 
 Homem anuncia ataque terrorista e faz refém den-
tro de hotel em Brasília; 
 Corrução na Petrobrás. 
 A Operação Lava Jato; 
 Impeachment da presidente Dilma; 
 A crise econômica no Brasil; 
 A crise política no Brasil; 
 O Juiz Sérgio Moro; 
 As manifestações pro e contra o governo Dilma em 
todo país. 
 O afastamento definitivo da Presidente Dilma; 
 Os Acordos de Leniências; 
 A morte de Domingos Montagner; 
 A crise Hídrica no DF; 
 As rebeliões nos presídios com diversas mortes – 
Manaus, Rio Grande do Norte e Roraima; 
 A Morte do Ministro do STF Teori Zavascki; 
 A Tragédia com o Time da Chapecoense; 
 A Operação Carne Fraca da Polícia Federal envol-
vendo os Frigoríficos no Brasil. 
 Nas mudanças na CLT; 
 O Julgamento do Ex Presidente Lula; 
 Novo surto de Febre amarela em vários estados 
brasileiros. 
 Prisão do Ex-Presidente Lula; 
 A Intervenção Federal no Rio de Janeiro 
 Greve dos caminhoneiros para o Brasil; 
 Soltura de Lula cria divergências no TRF4. 
 Atentado ao Bolsonário - Candidato a eleição pre-
sidencial de 2018; 
 Dias Toffoli toma posse como presidente do Su-
premo Tribunal Federal. 
 Jair Bolsonaro é eleito novo Presidente do Brasil. 
 A saída dos Médicos Cubano do Brasil; 
 
2. INTERNACIONAIS 
 Atentados Terroristas em Londres; 
 A Era pós-Saddan Hussein e a Ocupação America-
na no Iraque; 
 A Morte de Saddan Hussein e seus de Membros de 
Governo; 
 O Eterno Conflito Armado entre os Povos do Ori-
ente Médio, principalmente entre Israel e Palestina; 
 O Irã – uma nova ameaça à paz mundial; 
 Coreia do Norte – outra ameaça à paz mundial; 
 O Fim da Luta Armada pelo Grupo Separatista 
IRA; 
 O Terrorismo e a Segurança Mundial; 
 Os 60 anos da Bomba Atômica; 
 Os 50 anos da União Europeia; 
 Os Principais Conflitos entre Povos e Nações na 
Atualidade; 
 A Viagem de Bento XVI ao Oriente Médio; 
 A Nova Lista dos “Pecados Capitais” da Igreja; 
 A Crise entre o Paquistão e a Índia; 
 A Crise Política e Econômica do Haiti; 
 A Crise Política no Equador; 
 A crise política em Honduras; 
 O Golpe Militar na Tailândia; 
 A Morte de Personalidades do Mundo Artístico, 
Político, Econômico e de outras áreas (Michael 
Jackson, Luciano Pavarotti, e outros); 
 A Venezuela e sua Atuação na América Latina e 
em Relação à sua Oposição aos EUA; 
 A Bolívia e sua Política de Estatização; 
 A FARCs na América Latina e a Libertação de In-
grid Betancourt e outros Líderes Prisioneiros; 
 O Problema entre Brasil e Paraguai envolvendo a 
Hidroelétrica de Itaipu; 
 A situação do conflito China x Tibet; 
 A Eleição de Barack Obama – primeiro presidente 
negro dos Estados Unidos e suas consequência para 
o mundo; 
 O Fechamento do Centro Prisional de Guantâna-
mo; 
 As Eleições Presidenciais na França; 
 As Eleições em Israel e seus Reflexos no Oriente 
Médio; 
 As Eleições em outros países; 
 Katrina – O Furacão que destruiu Nova Orleans; 
 Rita e Wilma – Furacões que Deixaram suas Mar-
cas; 
 As Tragédias de Homicídios nas Escolas e Univer-
sidades dos EUA; 
 Outras Tragédias Naturais Ocorridas nos Últimos 
Anos; 
https://www.google.com.br/aclk?sa=L&ai=COou81Z3tVrq5CJOAxgSA3JKACLP_jZVE_5i-1-4B-LWwrUoIABABYM2w4IDsAsgBAakC3R0E2aO9kj6qBCJP0Ds0SE-A5niMlnjYKdCYiDpiWYyJhDrVdXdOQDo8Ums5oAYsgAf33fUxkAcDqAemvhvYBwE&sig=AOD64_0klPI97qj6-52WtcOG8nyAZHCprA&clui=0&q=&ved=0ahUKEwiF0dPss83LAhWDEpAKHcsPDl8Q0QwIGg&adurl=https://www.epdonline.com.br/noticias/entenda-porque-o-impeachment-da-presidente-dilma-e-inconstitucional/1533
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/soltura-de-lula-cria-divergencias-lava-jato-mantem-prisao-1.1966942
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Atualidades 
 O Problema da Gripe do Frango, da Vaca-Louca e 
da mais recente, a Gripe Suína e suas variante, 
como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2 e H2N3; 
 A Pneumonia Asiática e demais Doenças Moder-
nas; 
 As Disputas Comerciais entre os Países; 
 Os Estados Unidos e a Corrida Espacial; 
 A Última Missão da Nave Espacial Discovery; 
 A Corrida e a Conquista Espacial; 
 O Choque entre os Satélites Americano e Russo; 
 A Música, a Arte, a Literatura e o Cinema Atual; 
 O Esporte no Mundo; 
 O Mundo e suas Celebridades; 
 A Crise Econômica Globalizada e seus Efeitos; 
 O Desemprego como Consequência da Crise Eco-
nômica; 
 A União Europeia; 
 O Euro – a nova Moeda na Comunidade Europeia; 
 O NAFTA; 
 A ALCA; 
 A ASEAN; 
 O MERCOSUL; 
 O FMI; 
 O BIRD; 
 Os Grupos G8 e G20 frente aos Principais Proble-
mas Mundiais; 
 A China, como Potência Econômica no Mundo; 
 As Fusões das Grandes Empresas Mundiais; 
 Outros Organismos de Créditos Multilaterais; 
 O Protocolo de Kioto e a Preocupação Mundial 
com o Meio Ambiente; 
 O Desequilíbrio Ecológico e suas Influências no 
Mundo; 
 A Procura por Água em outros Planetas; 
 A Clonagem Humana; 
 A Polêmica pelo uso das Células-Tronco; 
 As Grandes Conquistas da Medicina; 
 Internet – a Rede que Envolve o Mundo; 
 As Inovações Tecnológicas e Nucleares; 
 A Eutanásia e o Direito de Morrer; 
 O Caso da jovem Italiana que adquiriu o direito de 
morrer; 
 Os Conflitos Étnicos no Mundo; 
 A Miséria na África e Países Subdesenvolvidos; 
 A Globalização e o Risco do Desemprego; 
 A Luta dos Ambientalistas para Proteger a Terra; 
 O Derretimento de Gelo na Antártida; 
 As Tragédias que marcaram os últimos Meses; 
 A Luta pela Preservação da Fauna e da Flora; 
 As várias ONGs e suas Bandeiras de Lutas; 
 Terremoto no Haiti; 
 Tragédia Ambiental nos Estados Unidos (vazamen-
to de petróleo no Golfo do México); 
 Acordo Nuclear entre Brasil, Turquia e Irã; 
 Divergência entre EUA, Brasil e Turquia sobre Irã; 
 O soterramento dos mineiros no Chile; 
 WikiLeaks e os vazamentos de informações. 
 O resgate histórico dos Mineiros no Chile; 
 A morte do Ex-Presidente Nestor Kirchner da Ar-
gentina; 
 Epidemia de cólera no Haiti; 
 Revolta Árabe; 
 Crise na Líbia; 
 A Morte do Terrorista Osama Bin Laden no Pa-
quistão; 
 Crise na Econômica na Grécia; 
 Tsunami no Japão após forte terremoto; 
 Crise Econômica dos Estados Unidos; 
 O Atentado na Noruega; 
 Crise Europeia – Zona do Euro. 
 O julgamento do Médico de Michael Jackson; 
 A morte de Muamar Kadafi; 
 A execução de Troy Davis; 
 A morte de Steve Jobs, fundador da Apple; 
 A Morte Kim Jong-il 
 A Violência na Síria; 
 Furacão Sandy causa inundações, estragos e mor-
tes; 
 Tragédia nos Estados Unidos (atirador Adam Lan-
za mata mais de 27 pessoas em escola). 
 Coreia do Norte e suas Ameaças; 
 A Mote do Presidente Hugo Chaves; 
 Espionagem Americana; 
 A Morte de Nelson Mandela; 
 Ebola – População Africana enfrenta nova epide-
mia do vírus; 
 Escândalo da FIFA; 
 21ª Conferência do Clima; 
 O Terrorismo e o Estado Ismâmico; 
 O Ataque terrorista em Paris deixou dezenas de 
mortos. 
 Donald Trump é eleito o novo Presidente dos Esta-
dos Unidos. 
 Crise Migratória – cresce fluxo de migrantes e re-
fugiados venezuelanos no Brasil; 
 Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel; 
 As negociações entre Coreia do Norte e Estados 
Unidos; 
 Encontro de Donald Trump e Kim Jong Um; 
 Resgate Meninos em Caverna na Tailândia. 
 Rússia com participação da china faz exercícios 
militares em grande escala; 
*********************************************** 
3. CONTEXTOS HISTÓRICOS, RELEVAN-
TES E ATUAIS DE DIVERSAS ÁREAS, TAIS CO-
MO CIDADANIA, ASSISTÊNCIA SOCIAL, SE-
GURANÇA, TRANSPORTES, POLÍTICA, ECO-
NOMIA, SOCIEDADE, EDUCAÇÃO, SAÚDE, 
CULTURA, TECNOLOGIA, RELAÇÕES INTER-
NACIONAIS, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁ-
VEL E ECOLOGIA. 
3.1. NOÇÕES DE CIDADANIA 
“A cidadania é o direito a ter direitos, pois a igual-
dade em dignidade e em direitos dos seres humanos não 
é um dado. É um construído da convivência coletiva, que 
requer o acesso ao espaço público. É este acesso ao es-
paço público que permite a construção de um mundo 
comum através do processo de asserção dos direitos 
humanos." (Hannah Arendt) 
 
http://www.google.com.br/url?sa=t&source=news&cd=4&ved=0CD0QqQIwAw&url=http%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Fmundo%2Fmat%2F2010%2F12%2F14%2Fwikileaks-americanos-desconfiavam-do-sistema-judiciario-brasileiro-no-caso-dorothy-923292976.asp&ei=zBoJTZzWL4G4sAPIv8XQDg&usg=AFQjCNGMU71RbPPyfCNLRP3D_gLLWNVyYA
 
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Atualidades 
A CONSAGRAÇÃO DOS DIREITOS DO HO-
MEM E DO CIDADÃO 
A cidadania é um processo em constante constru-
ção, que teve origem, historicamente, com o surgimento 
dos direitos civis, no decorrer do século XVIII – chama-
do Século das Luzes –, sob a forma de direitos de liber-
dade, mais precisamente, a liberdade de ir e de vir, de 
pensamento, de religião, de reunião pessoal e econômica, 
rompendo-se com o feudalismo medieval na busca da 
participação na sociedade. A concepção moderna de ci-
dadania surge, então, quando ocorre a ruptura com o An-
cien Régime, em virtude de ser ela incompatível com os 
privilégios mantidos pelas classes dominantes, passando 
o ser humano a deter o status de "cidadão". 
O conceito de cidadania, entretanto, tem sido, fre-
quentemente, apresentado de uma forma vaga e impreci-
sa. Uns identificam-na com a perda ou com a aquisição 
da nacionalidade; outros, com os direitos políticos de vo-
tar e de ser votado. No Direito Constitucional, aparece o 
conceito, comumente, relacionado à nacionalidade e aos 
direitos políticos. Já na Teoria Geral do Estado, aparece 
ligado ao elemento povo como integrante do conceito de 
Estado. Dessa forma, é fácil perceber que, no discurso 
jurídico dominante, a cidadania não apresenta um estatu-
to próprio, pois, na medida em que se relaciona a estes 
três elementos (nacionalidade, direitos políticos e povo), 
apresenta-se como algo, ainda, indefinido. 
A famosa Déclaration des Droits de l’Homme et du 
Citoyen, de 1789, sob a influência do discurso burguês, 
cindiu os direitos do "Homem" e do "Cidadão", passan-
do a expressão “Direitos do Homem” a significar o con-
junto dos direitos individuais, levando-se em conta a sua 
visão extremamente individualista, cuja finalidade da so-
ciedade era a de servir aos indivíduos, ao passo que a 
expressão “Direitos do Cidadão” significaria o conjunto 
dos direitos políticos de votar e de ser votado como insti-
tutos essenciais à democracia representativa. 
Com o triunfo do liberalismo, sufocou-se, então, a 
ideia de democracia, que só ocorre, quando todas as ca-
madas da sociedade têm as mesmas oportunidades de 
participação no processo econômico. Não era esta a pre-
ocupação da burguesia do Estado Liberal no século 
XVIII. 
Na lição do Prof. José Afonso da Silva: “A ideia de 
representação, que está na base do conceito de democra-
cia representativa, é que produz a primeira manifestação 
da cidadania que qualifica os participantes da vida do Es-
tado – o cidadão, indivíduo dotado do direito de votar e 
de ser votado –, oposta à ideia de vassalagem, tanto 
quanto a de soberania aparece em oposição à de susera-
nia. Mas, ainda assim, nos primeiros tempos do Estado 
Liberal, o discurso jurídico reduzia a cidadania ao con-
junto daqueles que adquiriam os direitos políticos. En-
tão, o cidadão era, somente, aquela pessoa que integrasse 
o corpo eleitoral. Era uma cidadania “censitária”, porque 
era atributo, apenas, de quem possuísse certos bens ou 
rendas”. 
A ideia de cidadão, que, na Antiguidade Clássica, 
conotava o habitante da cidade – o citadino – firma-se, 
então, como querendo significar aquele indivíduo a 
quem se atribuem os direitos políticos, é dizer, o direito 
de participar, ativamente, na vida política do Estado,
on-
de vive. Na Carta de 1824, por exemplo, falava-se, nos 
arts. 6º e 7º, em cidadãos brasileiros, como querendo 
significar o nacional, ao passo que, nos arts. 90 e 91, o 
termo cidadão aparece designando aquele que pode votar 
e ser votado. Estes últimos eram chamados de cidadãos 
ativos, posto que gozavam de direitos políticos. Aqueles, 
por sua vez, pertenciam à classe dos cidadãos inativos, 
destituídos dos direitos de eleger e de ser eleito. Faziam 
parte, nas palavras de José Afonso da Silva, de uma “ci-
dadania amorfa”, posto que abstratos e alheios a toda 
uma realidade sociológica, sem referência política. 
Assim, Homem e Cidadão recebiam significados 
diversos. É dizer o Cidadão teria um plus em relação 
àquele, consistente na titularidade de direitos na ordem 
política, na participação da vida da sociedade e na deten-
ção de riqueza, formando, assim, uma casta especial e 
mais favorecida, distinta do resto da grande e carente 
massa popular, considerada simples indivíduos. 
Esta ideia, entretanto, vai sendo, gradativamente, 
modificada, quando, do início do processo de internacio-
nalização dos direitos humanos, iniciado com a procla-
mação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 
de 1948. Passa-se a considerar, como Cidadãos, a partir 
daí, não somente aqueles detentores dos direitos civis e 
políticos, mas todos aqueles que habitam o âmbito da 
soberania de um Estado e deste Estado recebem uma 
carga de direitos (civis e políticos; sociais, econômicos e 
culturais) e também deveres, dos mais variados. 
A Constituição brasileira de 1988, consagra, desde 
o seu Título I (intitulado Dos Princípios Fundamentais), 
esta nova concepção de cidadania, iniciada com o pro-
cesso de internacionalização dos direitos humanos. Deste 
modo, ao contrario do que ocorria no constitucionalismo 
do Império, atualmente, em face da Constituição vigente, 
aquela doutrina da cidadania ativa e passiva não tem 
mais nenhuma procedência. 
 
3.2. A ASSISTÊNCIA SOCIAL 
A assistência Social trata-se de atender qualquer 
pessoa que esteja numa situação de dependência para 
melhorar seu bem-estar integral que apresentam necessi-
dades especiais, sejam elas físicas, psíquicas, sensoriais 
ou sociais, o seu objetivo é melhorar a qualidade de vida 
dos grupos vulneráveis, de comunidades carentes como 
idosos, a população prisional, os deficientes, os doentes 
crônicos ou doentes mentais. 
A assistência social encontra suporte legal na Carta 
Magna de 1988, prevista em seu art. 203 da CF: “a assis-
tência social será prestada a quem dela necessitar, inde-
pendentemente de contribuição à seguridade social” A 
Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) regulamen-
tou o art. 203 da CF, e definiu em seu art. 1º, como: “a 
assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é 
Política de Seguridade Social não contributiva, que pro-
ve os mínimos sociais, realizada através de um conjunto 
integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, 
para garantir o atendimento às necessidades básicas”. 
 
Página | 8 
Atualidades 
Em 1980, ocorreu um forte engajamento e pressão 
da sociedade civil referente à discussão das políticas so-
ciais, na qual denotou-se uma ampla articulação dos mo-
vimentos sociais, principalmente no campo da Assistên-
cia Social. 
A partir da Constituição Federal de 1988, houve um 
reconhecimento dos direitos humanos sociais como um 
avanço significativo. O homem brasileiro foi tratado co-
mo cidadão, como sujeito e possuidor de direitos, dentre 
os quais estava o direito à Seguridade Social. 
Todo esse processo de ampliação do conceito de di-
reitos sociais e de políticas públicas culminou na organi-
zação das definições das frentes de ação que caracteriza-
riam o Sistema de Proteção Social brasileiro: Saúde, 
Previdência Social e Assistência Social, o qual é chama-
do hoje de tripé da Seguridade Social. 
O Brasil reforçou seu papel no apoio com países em 
desenvolvimento para o combate à fome e subnutrição. 
Nesta segunda-feira (26), o ministro do Desenvolvimen-
to Social, Alberto Beltrame, participou como convidado 
especial da II Sessão Regular da Junta Executiva do 
Programa Mundial de Alimentos (PMA), em Roma. No 
discurso de abertura da sessão, ele ressaltou a parceria já 
firmada com a entidade internacional ligada às Nações 
Unidas. 
Municípios e Estados se reúnem para discutir ações 
voltadas a idosos. Promovido pelo MDS, primeiro en-
contro nacional reuniu cerca de 250 gestores que atuam 
em favor da pessoa idosa. 
 
3.3. SEGURANÇA PÚBLICA 
A segurança pública consiste numa situação de pre-
servação ou restabelecimento dessa convivência social 
que permite que todos gozem de seus direitos e exerçam 
suas atividades sem perturbação de outrem, salvo nos 
limites de gozo e reivindicação de seus próprios direitos 
e defesa de seus legítimos interesses. Polícia, assim, pas-
sa a significar a atividade administrativa tendente a asse-
gurar a ordem, a paz interna, a harmonia e o órgão do 
Estado que zela pela segurança dos cidadãos. 
ORGANIZAÇÃO 
A Organização da segurança pública é de compe-
tência e responsabilidade de cada unidade da federação, 
tendo em vista as peculiaridades regionais e o fortaleci-
mento do princípio federativo. 
 Polícias Federais: A Constituição Federal em seu 
art. 144, I a III, prever 3 (três) categorias de polícia na 
esfera federal: a polícia federal, propriamente dita, a ro-
doviária federal e a ferroviária federal. São organizadas e 
mantidas pela União (21, XIV). Todas elas hão de ser 
instituídas em lei, como órgãos permanentes estruturados 
em carreira. 
 Polícias Estaduais: são responsáveis pelo exercí-
cio das funções de segurança pública e de polícia judiciá-
ria. A Constituição Federal prever as categorias: polícia 
civil, polícia militar e o corpo de bombeiros militar. 
 Guardas Municipais: a Constituição apenas reco-
nheceu aos Municípios a faculdade de constituí-las, des-
tinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
 
3.4. TRANSPORTES 
No Brasil, inicialmente os transportes eram realiza-
dos por meio fluvial e ferroviário, pela necessidade de 
exportação de produtos primários. Foi durante o reinado 
de D. Pedro I, que se iniciaram as construções das pri-
meiras estradas rodoviárias e ferroviárias. Com o proces-
so de industrialização, que o país sofria, os investimentos 
foram destinados ao setor rodoviário, o que resultou pre-
juízos às ferrovias. 
A ideia de transportes no Brasil surge com a neces-
sidade de exportação dos produtos agrícolas produzidos, 
estes eram transportados das fazendas até os portos, atra-
vés das tropas de burro. Devido às dificuldades encon-
tradas, as perdas financeiras dos agricultores, o tempo de 
duração dos transportes das cargas e dos prejuízos, o 
surgimento das estradas de ferro se fez necessário para 
atender as demandas e facilitar o escoamento da produ-
ção com maior eficiência, das fazendas aos portos e por 
fim ser exportado pelos navios. 
Até a década de 50, o transporte ferroviário era va-
lorizado, de certa forma, pelo governo brasileiro. Mas, 
através das democracias desenvolvimentistas de Getúlio 
Vargas e Juscelino Kubitschek que surgiu a ideia de criar 
uma rede de transportes ligando todo o país e devido ao 
interesse político que existia na época de trazer a indús-
tria automobilística. No entanto, foi no período de go-
verno dos militares que houve um declínio bastante gra-
dativo no transporte ferroviário, o que causou quase que 
sua extinção. Outros motivos que causaram esse fato fo-
ram os diversos problemas que existiam nas estradas fér-
reas, como, a diferença das bitolas, o traçado das curvas 
muito sinuoso e a dispersão, e isolação das estradas de 
ferros. 
Hoje, a malha de transporte brasileira permite os 
transportes fluvial, ferroviário, aéreo, estes, no entanto 
de forma limitada, e o transporte
rodoviário, que possui 
uma malha mais extensa que os demais. De forma que o 
modal rodoviário é o principal responsável por um gran-
de volume de cargas transportadas do país, que apesar de 
ser constituído por uma vasta bacia hidrográfica, conse-
gue superar o modal aquaviário. E no que diz respeito às 
ferrovias, boa parte delas agora são privatizadas e mes-
mo com todos os problemas, é o segundo modal mais 
utilizado no transporte de cargas do Brasil, de acordo 
com informações do GEIPOT. Quanto ao modal aéreo, 
este não tem uma participação considerável no transporte 
de cargas devido as suas limitações, então, por falta de 
uma infraestrutura eficaz, o modal rodoviário conseguiu 
superar os outros modais. 
3.5. POLÍTICA 
No período imperial, que vai de 1822 - 1889, a polí-
tica brasileira girava em torno de dois partidos, esses 
 
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Atualidades 
dois partidos eram responsáveis pela manutenção do Im-
pério e do regime de trabalho escravo. 
No período de 1889 tivemos o Partido Republicano, 
que pode ser considerado o primeiro grupo articulado pa-
ra opor ao regime de política do Império, nesse contexto 
histórico havia também os adeptos da Administração 
Imperial; eles eram chamados de conservadores; defen-
diam a volta da monarquia. 
No Coronelismo, os Partidos políticos ficaram com 
a concentração em alianças políticas, entre governos de 
Estados e Municipais, permanecendo nesse tipo de cená-
rio, a troca de apoio políticos, sem que houvesse a ascen-
são de um partido de esquerda; esse período ficou co-
nhecido como: "Política do café com leite" cujos Estados 
de São Paulo e Minas Gerais, revezavam as lideranças 
Políticas. 
Em 1922 tiveram início a criação de partidos ideo-
lógicos, no Brasil, por exemplo; foi a criação do partido 
(PCB) Partido Comunista do Brasil e dentre outros, o 
PCB tinha como líder; Luís Carlos Prestes. Em 1937 os 
partidos Políticos ficaram na ilegalidade banidos pelo 
Governo de Vargas. 
No Governo Militar de 1964 a 1979, novamente os 
partidos foram proibidos e voltaram a ser o bipartidaris-
mo com a ARENA formado pelos membros da extinta 
UDN e o MDB Movimento Democrático Brasileiro. 
De 1979 em diante os partidos políticos tornaram - 
se Pluripartidarismo após a Anistia, deste ano em diante 
os partidos políticos foram autorizados a funcionar e as-
sim, nasceram à maioria dos partidos que conhecemos 
hoje. 
eles nasceram com propósitos, esses propósitos, 
eram o atendimento das necessidades ideológicas que a 
sociedade experimentava, era a luta pelos direitos; ao vo-
to, a Educação, ao Trabalho, a Saúde, a política e condi-
ções sociais melhores; as categorias formavam grupos 
articulados, para representar os seus interesses, e alguns 
setores da sociedade; a fim de atrair para o movimento 
respostas satisfatórias da política Nacional, os partidos 
políticos são formado de pessoas ou por outros grupos de 
partidos que são denominados de coligação. 
 
3.6. ECONOMIA 
A Economia se desenvolveu como ciência no decor-
rer dos últimos 500 anos, coincidindo com o desenvol-
vimento das práticas comercias e com a criação de esta-
dos-nações. 
O primeiro mercado a ser explorado no território da 
América por Portugal foi o pau-brasil. A árvore era en-
contrada em abundância na costa e através dela, o Brasil 
recebeu este nome. Esta espécie tem porte médio, chega 
a atingir 10 metros de altura e possui muitos espinhos. 
A extração era feita por mão de obra indígena e ob-
tida através do escambo. 
Além do uso para a extração de corante, o pau-
brasil era útil na produção de utensílios em madeira, na 
confecção de instrumentos musicais e empregado na 
construção. 
Após o esgotamento da oferta de pau-brasil - que fi-
cou praticamente extinto - os portugueses passaram a 
explorar a cana-de-açúcar na sua colônia da América. 
Este ciclo durou mais de um século e teve impacto signi-
ficativo na economia colonial. 
Os colonizadores instalaram engenhos para a pro-
dução de açúcar no litoral que era feito através de mão 
de obra escrava. Os engenhos estavam localizados em 
todo nordeste, mas principalmente em Pernambuco. 
Os colonizadores também se dedicavam a outras 
atividades econômicas como buscar metais preciosos. Is-
to levou expedições, conhecidas como entradas e bandei-
ras, ao interior da colônia a fim de encontrar ouro, prata, 
diamantes e esmeraldas. 
O ciclo do café foi o responsável pelo impulso à 
economia brasileira do início do século XIX. Esse perío-
do foi marcado pelo intenso desenvolvimento do país, 
com a expansão de estradas de ferro, a industrialização e 
a atração de imigrantes europeus. 
O governo de Getúlio Vargas (1882-1954) passa a 
incentivar a instalação da indústria pesada no Brasil co-
mo a siderurgia e a petroquímica. 
Isso provocou o êxodo rural em vários pontos do país, 
sobretudo no nordeste, onde a população fugia da decadên-
cia rural. 
A economia brasileira atual é diversificada e abrange 
os três setores: primário, secundário e terciário. 
Hoje, a economia brasileira é baseada na produção 
agrícola, o que faz do Brasil um dos principais exportadores 
de soja, frango e suco de laranja do mundo. Ainda é líder na 
produção de açúcar e derivados da cana, celulose e frutas 
tropicais. 
Igualmente, possui uma importante indústria de carne, 
com a criação e abate de animais, ocupando o posto de ter-
ceiro produtor mundial de carne bovina. 
Em termos de indústria de transformação, o Brasil se 
destaca na produção de peças para abastecimento dos seto-
res automotivos e aeronáuticos. 
Da mesma forma é um dos principais produtores de 
petróleo do mundo, dominando a exploração de petróleo em 
águas profundas. Mesmo assim é destaque na produção de 
minério de ferro. 
 
3.7. SOCIEDADE 
O conceito de sociedade se contrapõe ao de comuni-
dade ao considerar as relações sociais como vínculos de in-
teresses conscientes e estabelecidos, enquanto as relações 
comunitárias se consideram como articulações orgânicas de 
formação natural. 
Uma sociedade humana é um coletivo de cidadãos 
de um país, sujeitos à mesma autoridade política, às 
mesmas leis e normas de conduta, organizados social-
mente e governados por entidades que zelam pelo bem-
estar desse grupo. 
Os membros de uma sociedade podem ser de dife-
rentes grupos étnicos. Também podem pertencer a dife-
rentes níveis ou classes sociais. O que caracteriza a soci-
edade é a partilha de interesses entre os membros e as 
preocupações mútuas direcionadas a um objetivo co-
mum. 
https://www.todamateria.com.br/escambo/
https://www.todamateria.com.br/exodo-rural/
 
Página | 10 
Atualidades 
O termo sociedade também pode se referir a um sis-
tema institucional formado por sócios que participam no 
capital de uma empresa, por exemplo, sociedade anôni-
ma, sociedade civil, sociedade por cotas, etc. Nesta ver-
tente de negócios, uma sociedade é um contrato pelo 
qual duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com 
bens ou serviços para o exercício em comum de certa 
atividade econômica, a fim de repartirem os lucros resul-
tantes dessa atividade. 
Um grupo de pessoas com interesses comuns, que 
se organizam em torno de uma atividade, obedecendo a 
determinadas normas e regulamentos, também se deno-
mina sociedade, por exemplo: sociedade de física, socie-
dade de comerciantes, etc. 
A sociedade une os indivíduos ao mesmo nível de 
desenvolvimento cultural e tecnológico em espaços geo-
gráfico, histórico e político comuns. A sociedade é um 
conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com 
as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que in-
teragem entre si para formar uma comunidade. 
 
3.8. EDUCAÇÃO 
Educação engloba o nível de cortesia, delicadeza e 
civilidade demonstrada por um indivíduo e a sua capaci-
dade de socialização. 
De acordo com o filósofo teórico da área da peda-
gogia René Hubert, a educação é um conjunto de
ações e 
influências exercidas voluntariamente por um ser huma-
no em outro, normalmente de um adulto em um jovem. 
No sentido técnico, a educação é o processo contí-
nuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelec-
tuais e morais do ser humano, a fim de melhor se inte-
grar na sociedade ou no seu próprio grupo. 
Educação (do latim educations) no sentido formal é 
todo o processo contínuo de formação e ensino aprendi-
zagem que faz parte do currículo dos estabelecimentos 
oficializados de ensino, sejam eles públicos ou privados. 
No Brasil, de acordo com a Lei de Diretrizes e Ba-
ses, a Educação divide-se em dois níveis, a educação bá-
sica e o ensino superior. A educação básica compreende 
a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino 
Médio. A educação nacional remete para o grupo de ór-
gãos que fazem a gestão do ensino público e fiscalização 
do ensino particular. 
No processo educativo em estabelecimentos de en-
sino, os conhecimentos e habilidades são transferidos pa-
ra as crianças, jovens e adultos sempre com o objetivo 
desenvolver o raciocínio dos alunos, ensinar a pensar so-
bre diferentes problemas, auxiliar no crescimento inte-
lectual e na formação de cidadãos capazes de gerar trans-
formações positivas na sociedade. 
A educação pode ser definida como sendo o proces-
so de socialização dos indivíduos. Ao receber educação, 
a pessoa assimila e adquire conhecimentos. A educação 
também envolve uma sensibilização cultural e de com-
portamento, onde as novas gerações adquirem as formas 
de se estar na vida das gerações anteriores. 
O processo educativo é materializado numa série de 
habilidades e valores, que ocasionam mudanças intelec-
tuais, emocionais e sociais no indivíduo. De acordo com 
o grau de sensibilização alcançado, esses valores podem 
durar toda a vida ou apenas durante um determinado pe-
ríodo de tempo. 
 
3.8. SAÚDE 
Uma boa saúde está associada ao aumento da quali-
dade de vida. É sabido que uma alimentação balanceada, 
a prática regular de exercícios físicos e o bem-estar emo-
cional são fatores determinantes para um estado de saúde 
equilibrado. 
Por outro lado, as pessoas que estão expostas a con-
dições precárias de sobrevivência, não possuem sanea-
mento básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência 
médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., 
têm a sua saúde seriamente afetada. 
A saúde pública abrange medidas e políticas relaci-
onadas com a higiene, para a manutenção da saúde, sen-
do que também são promovidas medidas para a preven-
ção de doenças. 
OMS (Organização Mundial da Saúde) é uma agên-
cia especializada e inclui como definição de saúde, o 
bem-estar social entre os indivíduos. Fundada no ano de 
1948 e é subordinada à Organização das Nações Unidas. 
A sede da está localizada em Genebra, na Suíça, foi cria-
do logo após o fim das guerras do século XIX. 
O Brasil tem grande participação na história da Or-
ganização Mundial da Saúde, a proposta de criação da 
OMS foi de autoria dos delegados do Brasil, que propu-
seram o estabelecimento de um organismo internacional 
de saúde pública de alcance mundial, e desde então, am-
bos desenvolvem uma intensa cooperação. 
O Brasil será um dos primeiros do mundo a fazer 
acordo com a indústria para a redução do açúcar em in-
dustrializados. Serão cinco categorias de alimentos. De 
25 a 30/11, municípios de todo o país vão realizar ações 
de combate ao Aedes, como visitas domiciliares, muti-
rões de limpeza e distribuição de materiais. 
Segundo Pesquisas, algumas das doenças que mais 
matam no brasil são: 
- Câncer: o número de fatalidades aumentou mais 
de 30% em 15 anos. Entre os tumores, o maior responsá-
vel por mortes é o câncer no sistema respiratório (pul-
mões, traqueia e brônquios), em segundo lugar está o 
câncer de cólon e em terceiro o câncer de mama. 
- Infarto: as doenças cardiovasculares matam mais 
de 70 mil brasileiros por ano. Segundo a Organização 
Mundial da Saúde, o infarto agudo do miocárdio (conhe-
cido popularmente como ataque cardíaco) é a causa de 
mais de 15 milhões de mortes no mundo. 
- Acidente vascular cerebral (AVC): Trata-se de 
uma doença grave, mas com possibilidade de prevenção: 
controle da pressão arterial, adoção do hábito de realizar 
 
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Atualidades 
exercícios físicos, ter uma dieta saudável, não fumar e 
reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. No Brasil, é 
uma das maiores causas de morte. 
- Pneumonia: A pneumonia muitas vezes tem seus 
sintomas ignorados, mas é a doença infecciosa que mais 
mata crianças no Brasil. Os sintomas apresentados são 
febre alta, cansaço constante, ruído característico nos 
pulmões e tosse. De acordo com a Organização Mundial 
da Saúde, anualmente no Brasil são registrados cerca de 
900 mil casos de pneumonia. 
 
3.9. CULTURA 
Cada país tem a sua própria cultura, que é influen-
ciada por vários fatores. A cultura brasileira é marcada 
por exemplo, na música, no caso do samba, que também 
faz parte da cultura brasileira. 
Cultura também é definida em ciências sociais co-
mo um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e 
práticas sociais, aprendidos de geração em geração atra-
vés da vida em sociedade. 
Seria a herança social da humanidade ou ainda, de 
forma específica, uma determinada variante da herança 
social. A principal característica da cultura é o modo de 
como as pessoas facilmente se adaptam, que consiste na 
capacidade que os indivíduos têm de responder ao meio 
de acordo com mudança de hábitos, procurando assim 
melhorar a vivência das novas gerações. 
A cultura é um conceito que está sempre em desen-
volvimento, pois com o passar do tempo ela é influenci-
ada por novas maneiras de pensar inerentes ao desenvol-
vimento do ser humano. 
- cultura organizacional remete ao conjunto de nor-
mas, padrões e condições que definem a forma de atua-
ção de uma organização ou empresa. 
- cultura popular é algo criado por um determinado 
povo, sendo que esse povo tem parte ativa nessa criação. 
Pode ser representada pela literatura, música, arte, dança 
e etc. formada ao contato entre indivíduos de certas regi-
ões. 
De acordo com a filosofia, a cultura é o conjunto de 
manifestações humanas que contrastam com a natureza 
ou o comportamento natural. 
A cultura na antropologia é compreendida como a 
totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo 
ser humano. 
Este tipo de cultura tem como objetivo representar o 
saber experiente de uma comunidade, saber obtido gra-
ças à sua organização espacial, na ocupação do seu tem-
po, na manutenção e defesa das suas formas de relação 
humana. 
 
3.10. TECNOLOGIA 
Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia 
que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e 
técnicas que visam a resolução de problemas. É uma 
aplicação prática do conhecimento científico em diversas 
áreas de pesquisa. 
As tecnologias primitivas ou clássicas envolvem a 
descoberta do fogo, a invenção da roda, a escrita, dentre 
outras. As tecnologias medievais englobam invenções 
como a prensa móvel, tecnologias militares com a cria-
ção de armas ou as tecnologias das grandes navegações 
que permitiram a expansão marítima. As invenções tec-
nológicas da Revolução Industrial (século XVIII) provo-
caram profundas transformações no processo produtivo. 
A partir do século XX, destacam-se as tecnologias 
de informação e comunicação através da evolução das 
telecomunicações, utilização dos computadores, desen-
volvimento da internet e ainda, as tecnologias avançadas, 
que englobam a utilização de Energia Nuclear, Nanotec-
nologia, Biotecnologia, etc. Atualmente, a alta tecnolo-
gia, ou seja, a tecnologia mais avançada é conhecida co-
mo tecnologia de ponta. 
As novas tecnologias são fruto do desenvolvimento 
tecnológico alcançado pelo ser humano e têm um papel 
fundamental no âmbito da inovação. 
Os avanços da tecnologia
provocam grande impacto 
na sociedade. Pelo lado positivo, a tecnologia resulta em 
inovações que proporcionam melhor nível de vida ao 
Homem. Como fatores negativos, surgem questões soci-
ais preocupantes como o desemprego, devido a substitui-
ção do Homem pela máquina ou a poluição ambiental 
que exige um contínuo e rigoroso controle. 
Tecnologia pode ser conceituada como um conjunto 
de conhecimentos práticos ou conhecimentos técnicos, 
que podem ser de tipo mecânico ou de tipo industrial, 
que dão ao ser humano a possibilidade de fazer modifi-
cações nas condições de ordem natural para que a vida 
do homem seja mais cômoda. A internet é o meio tecno-
lógico pelo qual o conhecimento geral e a interação entre 
pessoas superam todas as distâncias. Máquinas industri-
ais, computador, telefones inteligentes, são veículos por-
tadores de tecnologia. 
 
3.11. RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
As relações internacionais constituem uma discipli-
na que faz parte das ciências políticas e focam-se nas re-
lações entre os Estados e entre os Estados e outras insti-
tuições que pertencem ao sistema internacional. Trata-se 
de um campo interdisciplinar, onde se combinam a polí-
tica, o direito, a economia e a história, por exemplo. 
Até à Primeira Guerra Mundial, a política internaci-
onal desenvolvia-se basicamente através da diplomacia. 
Depois desse conflito, passou a ser desenvolvida uma 
nova perspectiva das relações internacionais, com o ob-
jetivo de arranjar formas sistemáticas para poder preve-
nir aspectos relacionados com as guerras. 
Estudos sistêmicos, a partir das dinâmicas e cir-
cunstâncias históricas, geográficas, políticas e econômi-
cas do sistema internacional, impulsionaram o surgimen-
to de conceitos e teorias que compõem, hoje, o campo de 
estudo das Relações Internacionais. 
O estudo das Relações Internacionais visa à com-
preensão de eventos pertinentes às relações entre os Es-
tados. É a condução das relações entre povos, nações e 
empresas nas áreas política, econômica, social, militar, 
cultural, comercial e do direito. Este bacharel analisa o 
 
Página | 12 
Atualidades 
cenário mundial, investiga mercados, risco de conflitos e 
a situação política das nações, avalia as possibilidades de 
negócios, parcerias e cooperação internacional e aconse-
lha investimentos e projetos no exterior. 
Promove entendimentos entre empresas e governos 
de diferentes países, abrindo caminho para exportações, 
importações e acordos bilaterais (entre dois países) ou 
multilaterais (com várias nações). Representa os interes-
ses de um país, estado ou cidade no exterior em negocia-
ções em torno de projetos de intercâmbio e de ações 
promocionais nas áreas de turismo, negócios e educacio-
nal, entre outras. 
Também ajuda empresas estrangeiras a se estabele-
cerem no país, cuidando de trâmites legais e propondo 
mudanças na cultura da organização para que ela se ade-
que à realidade local, quando necessário. 
 
3.12. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
A definição mais aceita para desenvolvimento sus-
tentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessi-
dades da geração atual, sem comprometer a capacidade 
de atender as necessidades das futuras gerações. É o de-
senvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. 
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações 
Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois 
objetivos: o desenvolvimento econômico e a conserva-
ção ambiental. 
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável 
depende de planejamento e do reconhecimento de que os 
recursos naturais são finitos. Esse conceito representou 
uma nova forma de desenvolvimento econômico, que le-
va em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvol-
vimento é confundido com crescimento econômico, que 
depende do consumo crescente de energia e recursos na-
turais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insus-
tentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais 
dos quais a humanidade depende. Atividades econômi-
cas podem ser encorajadas em detrimento da base de re-
cursos naturais dos países. Desses recursos depende não 
só a existência humana e a diversidade biológica, como o 
próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sus-
tentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, 
com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o 
aumento da reutilização e da reciclagem. 
Desenvolvimento sustentável significa obter cres-
cimento econômico necessário, garantindo a preservação 
do meio ambiente e o desenvolvimento social para o pre-
sente e gerações futuras. 
Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sus-
tentável é necessário que haja uma harmonização entre o 
desenvolvimento econômico, a preservação do meio am-
biente, a justiça social (acesso a serviços públicos de 
qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos re-
cursos da natureza (principalmente a água). 
Algumas sugestões: 
- Reciclagem de diversos tipos de materiais: reci-
clagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borra-
cha e etc. 
- Valorização da produção e consumo de alimentos 
orgânicos; 
- Descarte de baterias de celulares e outros equipa-
mentos eletrônicos em locais especializados. Estas bate-
rias nunca devem ser jogadas em lixo comum; 
- Combate ao desmatamento ilegal de matas e flo-
restas; 
- Coleta seletiva de lixo; 
- Geração de energia através de fontes não poluen-
tes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica; 
- Manutenção e preservação dos ecossistemas; 
No Brasil, assim como nos outros países emergen-
tes, a questão do desenvolvimento sustentável tem cami-
nhado de forma lenta. Embora haja um despertar da 
consciência ambiental no país, muitas empresas ainda 
buscam somente o lucro, deixando de lado as questões 
ambientais e sociais. Ainda é grande no Brasil o desma-
tamento de florestas e uso de combustíveis fósseis. Em-
bora a reciclagem do lixo tenha aumentado nos últimos 
anos, ainda é muito comum a existência de lixões ao ar 
livre. A poluição do ar, de rios e solo ainda são proble-
mas ambientais comuns em nosso país. 
 
3.13. ECOLOGIA 
Foi criada pelo cientista alemão Ernst Haeckel para 
designar a ciência que estuda as relações entre seres vi-
vos e meio ambiente. 
O conceito de Ecologia Humana designa o estudo 
científico das relações entre os homens e o meio ambien-
te, incluindo as condições naturais, as interações e os as-
pectos econômicos, psicológicos, sociais e culturais. 
De acordo com um estudo recente publicado na re-
vista científica Nature, o turismo é responsável por 8% 
das emissões de gases do efeito estufa. 
Ainda segundo o levantamento, o setor de acomo-
dações é responsável por cerca de 20% das emissões ge-
radas pelo turismo. Isso inclui o uso de aquecedores, 
aparelhos de ar condicionado, além da manutenção de 
bares, restaurantes e piscinas, entre outros. 
Segundo pesquisa, a densidade de madeira obteve 
uma piora de 8% a 12% desde 1870, e está mais frágil do 
que nunca. De acordo com os cientistas, uma degradação 
tão grande não era esperada. Um dos culpados, segundo 
eles, é a grande quantidade de nitrogênio nos solos, pro-
veniente tanto de fertilizantes agrícolas quanto dos gases 
emitidos por veículos que, em certas quantias, pode tor-
nar mais fraca a estrutura das plantas. 
O nível de carbono das árvores analisadas caiu cer-
ca de 50% e as plantas têm capturado menos CO2 da at-
mosfera do que antes. Como esse gás é um acelerador do 
aquecimento do planeta, a descoberta representa um ce-
nário muito negativo para o meio ambiente. 
A má gestão e o descuido são a causa da crise hídri-
ca e da poluição dos oceanos. A Distribuição desigual, 
 
Página | 13 
Atualidades 
desmatamento, lixo descartado sem cuidado e descaso 
são as causas. O Brasil é a nação mais alagada da Terra e 
também é um péssimo exemplo para os outros países. O 
país desperdiça
cerca de 40% de toda água tratada. 
A água doce, de rios e lagos, vem sendo afogada ao 
se tornar depósito de toneladas de lixo e esgoto, o que 
coloca em risco a saúde de milhares de pessoas sem 
acesso a saneamento básico. 
De 19 a 22 de agosto de 2018, docentes, pós-
graduandos, analistas, comunicadores e membros de 
agências ambientais e ONGs foram convidados a debate-
rem sobre a ecologia expondo desafios dessa área. A 
IPBES (Plataforma Intergovernamental de Biodiversida-
de e Serviços Ecossistêmicos) fez um alerta sobre à crise 
da biodiversidade. 
Segundo pesquisadores, em 2014, menos de 25% da 
superfície do planeta foi poupado de impactos substanci-
ais das atividades humanas. Em 2050, os especialistas do 
IPBES estimam em apenas 10%. Com o começo da era 
moderna, 87% de áreas 
*********************************************** 
4. ATUALIDADES E CONTEXTOS HISTÓRI-
COS, GEOGRÁFICOS, SOCIAIS, POLÍTICOS, 
ECONÔMICOS E CULTURAIS REFERENTES AO 
DISTRITO FEDERAL. 
DISTRITO FEDERAL 
I – ASPECTO HISTÓRICO 
1. A CONSTRUÇÃO 
A história da construção de Brasília, que levou, 
apenas, 41 meses, tem origens na época do Brasil Impé-
rio (meados do século XVIII), quando surgiram os pri-
meiros movimentos pela mudança da capital do país para 
o interior e teve a seguinte evolução: 
– A cidade de Salvador foi a primeira capital do 
Brasil, quando, em 1763, foi transferida para o Rio de 
Janeiro, onde permaneceu por 197 anos. 
Várias pessoas defenderam a mudança da capital do 
litoral para o interior, apontando os seguintes aspectos: 
 necessidade de maior espaço geográfico; 
 segurança (menos exposição, principalmente, 
com relação a ataques marítimos); 
 interiorização (necessidade de desenvolvimento 
do interior do país). 
Em 1765, o Marquês de Pombal sugere a transfe-
rência da capital para o interior do Reino, alegando, in-
clusive, lucro para o Imperador; o que foi negado. 
Em 1789, os inconfidentes mineiros, liderados por 
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, sugerem a 
mudança da Capital do Brasil do Rio de Janeiro para a 
Vila de São João Del Rei, em Minas Gerais, objetivando 
fortalecer os ideais de independência. 
Em 1808, Hipólito José da Costa fundou, em Lon-
dres, o Correio Braziliense. Nesse jornal, ele defendia a 
ideia da transferência da capital, achando perigosa sua 
permanência no litoral e de difícil comunicação com os 
diversos pontos do país. Em 1813, publicou um artigo 
com o seguinte teor: “O Rio de Janeiro não possui ne-
nhuma das qualidades que se requerem na cidade que se 
destina a ser a Capital do Império do Brasil, e se os cor-
tesãos que, para ali, foram de Lisboa tivessem assaz pa-
triotismo e agradecimento pelo país que os recolheu, nos 
tempos de seus trabalhos fariam um generoso sacrifício 
das comodidades, e tal qual luxo, que podiam gozar no 
Rio de Janeiro, e se estabeleceriam em um país do inte-
rior, central e imediato às cabeceiras dos grandes rios, 
edificariam, ali, uma cidade nova, começariam, por 
abrir estradas, que se dirigisse a todos os portos do mar, 
removeriam obstáculos naturais que têm os diferentes 
rios navegáveis e lançariam, assim, os fundamentos do 
mais externo, ligado, bem-defendido e poderoso Impé-
rio, que é possível que exista na superfície do globo no 
estado atual das nações que o povoam...” (Trecho extra-
ído do artigo de Hipólito). 
Em 1821, José Bonifácio de Andrade e Silva faz 
uma Proposta à carta de Lisboa, para que a capital fosse 
transferida para o interior, justificando que a capital do 
país teria que estar no interior, para ficar livre de ataques 
e para centralizar o poder, mas foi rejeitada. 
Proclamada a Independência do Brasil, é instalada, 
no dia 3 de maio de 1823, a Assembleia Geral Consti-
tuinte e Legislativa do Império do Brasil Já, no dia 9 do 
mês seguinte, José Bonifácio de Andrada e Silva, sendo 
o presidente da sessão, entregou ao Deputado França, pa-
ra ser lida, uma “Memória sobre a necessidade e sobre os 
meios de edificar, no interior do Brasil, uma nova Capi-
tal”, sugerindo os nomes PETRÓPOLE ou BRASÍLIA. 
Novamente, a proposta foi rejeitada. 
Em 1877, o historiador Francisco Adolfo de Va-
nhagen, o Visconde de Porto Seguro, faz um estudo e 
passa a desenvolver uma campanha para a interiorização 
da capital, chegando a indicar a Vila de Formosa da Im-
peratriz, atual cidade de Formosa – GO, como sendo o 
local ideal. 
Em 1883, em 30 de agosto, São João Bosco, tem o 
sonho-visão, que virou símbolo da epopeia para a cons-
trução de Brasília. 
“De repente, estava no meio de uma multidão, em 
uma estação ferroviária”. 
Então, surgiram, aos olhos de Dom Bosco, as selvas 
amazônicas, os rios caudalosos e extensos. 
No sonho, Dom Bosco via as montanhas por dentro 
e o fundo das planícies, viu minas de metais preciosos, 
depósitos de petróleo e mais: 
“Entre os paralelos 15 e 20 graus, havia uma ense-
ada bastante extensa e bastante larga, partindo de um 
ponto onde se formava um lago. Então, repetidamente, 
uma voz assim falou: Quando se vierem a escavar as 
minas escondidas em meio a estes montes, aparecerá 
aqui a terra prometida, de onde correrá leite e mel. Se-
rá uma riqueza inconcebível.” 
(Profecia do padre italiano Dom Bosco) 
https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/saneamento-basico/
https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2018/03/28/cientistas-alertam-para-risco-de-extincao-em-massa-de-especies
https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2018/03/28/cientistas-alertam-para-risco-de-extincao-em-massa-de-especies
 
Página | 14 
Atualidades 
Em 1891, a primeira constituição da República es-
tabelece, em seu art. 3º: "Fica pertencendo à União, no 
Planalto Central da República, uma área de 14.400 km2, 
que será, oportunamente, demarcada, para nela, estabe-
lecer-se a futura capital federal". A partir daí, a ideia da 
transferência passou a ter respaldo legal. 
Em 1892, o Presidente Floriano Peixoto, fazendo 
valer a Constituição, constituiu uma Comissão Explora-
dora do Planalto Central, sob a chefia do cientista Luiz 
Cruls. Esta Comissão, chamada Missão Cruls, estudou, 
demarcou e elaborou o primeiro mapa da área do futuro 
Distrito Federal. 
No ano de 1922, em comemoração à independência 
do Brasil, em 7 de setembro, foi lançada a Pedra Funda-
mental da nova capital do país, no morro do centenário, a 
nove quilômetros da cidade de Planaltina. 
A ideia da transferência da capital crescia lentamen-
te, até que Juscelino Kubitschek, aspirando às eleições 
presidenciais de 1956, tomou para si essas aspirações, 
que já constavam das constituições de 1891, de 1934 e 
de 1946. 
Foi a indagação do funcionário Antônio Soares Ne-
to, da Companhia de Seguros, em um comício do interior 
de Goiás, ao, então, candidato à Presidência da Repúbli-
ca, que levou J.K a pensar na tarefa que, de início, pare-
cia impossível. Era abril de 1955. 
Em 1955, o, então, candidato à Presidência da Re-
pública, Juscelino Kubitschek, durante a campanha na 
cidade goiana de Jataí, falava sobre o Propósito de se 
construir uma nova capital do país: "Cumprirei, em toda 
sua profundidade, a Constituição, e as Leis. A Consti-
tuição consagra a transferência. É necessário que al-
guém ouse iniciar o empreendimento, e eu o farei". 
Em 1955, o Presidente Café Filho aprovou o sítio, 
conhecido como "Sítio Castanho", entre o Riacho Fun-
do e o ribeirão Bananal, situado entre os rios Preto e 
Descoberto e os paralelos de 15°30'00'' e 16°03'06'', 
abrangendo as terras de Planaltina, de Formosa e de Lu-
ziânia. 
Em 18 de abril de 1956, Juscelino, já presidente, 
encaminhou ao Congresso Nacional a “Mensagem de 
Anápolis”, propondo a criação da NOVACAP (Compa-
nhia Urbanizadora da Nova Capital) e o nome de Brasí-
lia para a nova cidade. O nome Brasília foi em homena-
gem a José Bonifácio pela luta que travou em prol da 
construção da nova capital. 
Em setembro do mesmo ano, o Congresso
Nacional 
aprovou a “Mensagem de Anápolis”, propondo a transfe-
rência da Capital do país para o planalto goiano, o Presi-
dente Juscelino Kubitschek, em visita às obras da Barra-
gem de Três Marias, disse aos jornalistas sobre a notícia 
da aprovação da mudança da capital: “foi recebida com 
entusiasmo, sobretudo no interior do país”. E, como 
chefe do Governo, “cumpre-me executar a nova lei, o 
que farei com o maior prazer”. Não desejando repercus-
são para o fato, o Presidente da República sancionou, em 
19 de setembro de 1956, a lei que dispunha sobre a mu-
dança da capital para o Planalto Central e criou a Com-
panhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil para a 
execução das obras. A lei sancionada foi a de número 
2.874. O engenheiro Israel Pinheiro foi indicado e aceito 
como o 1º Presidente da NOVACAP (Companhia Urba-
nizadora da Nova Capital); e o Arquiteto Oscar Nieme-
yer, nomeado como chefe do Departamento de Urbani-
zação e de Arquitetura. 
No dia 17 de outubro de 1956, no Juca’s Bar, do 
Ambassador Hotel, no Rio de Janeiro, um grupo de ami-
gos de Juscelino decidiu construir o catetinho. Coube, 
então, a Oscar Niemeyer fazer o projeto de uma casa de 
madeira sobre pilotis, com sala, com quatro quartos e 
com banheiros no primeiro piso e com sala de jantar e 
com cozinha no térreo. Realizou-se um empréstimo no 
valor de Quinhentos Contos no Banco de Minas Gerais, 
assinado por Niemeyer, garantindo as despesas de tal 
construção. É interessante ressaltar que Juscelino já ha-
via visitado a Fazenda do Gama, a primeira a ser desa-
propriada, e encantou-se com as nascentes do lugar, que 
foi escolhido, para abrigar, provisoriamente, o palácio 
presidencial, recebendo o nome de CATETINHO em 
homenagem a sede do governo no Rio de Janeiro, cha-
mado de Palácio do Catete. 
O Catetinho foi construído em 10 dias, sendo sua 
obra conclusa no dia 31/10/1956, e a inauguração foi 
realizada no dia 10/11/1956. No dia da inauguração, dis-
se Juscelino: “Se meus amigos fizeram esse palácio de 
madeira em 10 dias, porque outros construtores que têm 
máquinas e conforto, não farão Brasília?” 
Em 19 de setembro do mesmo ano, foi lançado o 
edital para o concurso do projeto urbanístico de Brasília. 
Aos candidatos, era dado um prazo de 120, dias para que 
apresentassem seus projetos. Foram 63 inscritos, no en-
tanto apenas 26 apresentaram projetos. 
Em 1957 em 16 de março, um Júri Internacional es-
colheu o projeto do urbanista Lúcio Costa, entre os tra-
balhos apresentados. 
Em 1957, em 3 de maio, foi celebrada por Dom 
Carlos Carmelo, Cardeal de São Paulo, a Primeira Missa 
da Cidade, no local onde, atualmente, fica a Praça do 
Cruzeiro no eixo monumental oeste. 
Em 1957, em outubro, o Presidente Juscelino Ku-
bitschek sancionou a lei que definiu o dia 21 de abril de 
1960 para a transferência da capital da união para o novo 
Distrito Federal. 
Em 1960, em 21 de abril, em homenagem a Tira-
dentes, foi transferida, oficialmente, a Capital Federal 
para Brasília. Juscelino Kubitschek concretizou o sonho 
de todos aqueles que sonharam com esse feito, inaugu-
rando a nova capital no interior do país. 
Ao se dirigir a todos os brasileiros, em seu discurso 
de inauguração da nova capital, o presidente Juscelino 
Kubitschek concluiu: 
“Daqui, do centro da Pátria, levo o meu pensamento 
a vossos lares e dirijo-vos a minha saudação. Explicai a 
vossos filhos o que está sendo feito agora. É, sobretudo, 
para eles que se ergue esta cidade-síntese, prenúncio de 
uma revolução fecunda em prosperidade. Eles é que nos 
hão de julgar amanhã. ” 
Brasília, que, segundo o urbanista Lúcio Costa, nasceu 
“do gesto primário de quem assinalou um lugar onde dele 
tomou posse: dois eixos que se cruzam em ângulo reto, ou 
 
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Atualidades 
seja, o próprio sinal da cruz", concebida pela "curva livre e 
sensual, a curva que encontro nas montanhas, na mulher 
preferida, nas nuvens do céu e nas ondas do mar", de acor-
do com o arquiteto Oscar Niemeyer. 
A capital que Lúcio Costa desenhou é setorizada. 
De um lado e de outro lado do Eixo Rodoviário, à direita 
e à esquerda do Eixo Monumental, dispõem-se as qua-
dras residências – a Asa Norte e a Asa Sul. 
As cidades que contornam o Plano Piloto já foram 
chamadas cidades-satélites e comunicam-se por largas 
vias de acesso. O Plano, como região administrativa, é 
quem leva, oficialmente, o nome de “BRASÍLIA”. 
Brasília é considerada a obra mais importante das 
que foram influenciadas pelo arquiteto suíço, naturaliza-
do francês, LE CORBUSIER, um dos arquitetos mais 
expressivos do século XX. “A casa é uma máquina de 
morar” é uma de suas frases mais conhecidas. 
No dia 7 de dezembro de 1987, Brasília foi declara-
da, pela UNESCO, uma organização da ONU, com o tí-
tulo de Patrimônio Cultural da Humanidade. Na época, 
com 27 anos, Brasília passou a figurar ao lado de cidades 
milenares, como Cairo e Jerusalém. O tombamento asse-
gurou que premissas urbanísticas do Plano Piloto não 
fossem mudadas. O “Status” de patrimônio da humani-
dade possibilitou ao governador José Aparecido de Oli-
veira pleitear verbas no Fundo do Patrimônio Mundial da 
UNESCO, para preservar a cidade. 
 
2. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS 
Com a vinda da Capital Federal para Brasília, não 
só a Região Centro-Oeste, mas toda a área afastada da 
faixa litorânea, ganhou desenvolvimento e progresso 
graças, principalmente, às inúmeras vias de comunica-
ções construídas em função de a nova capital ligar esta 
às principais cidades do país e o consequente povoamen-
to da região. 
 
II. – ASPECTO POLÍTICO-ADMINISTRA-
TIVO 
Brasília é a sede do governo federal e o centro polí-
tico e administrativo do país, possui os três Poderes 
EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO, em-
bora este último pertença à União. 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO DISTRITO 
FEDERAL 
O Distrito Federal, que ganhou autonomia político-
administrativa concebida pela Constituição Federal de 
1988, passou a possuir governo próprio, por ter sido elei-
to pelo povo através do sufrágio universal e pela repre-
sentação legislativa no Congresso Nacional. 
Ao contrário dos estados-membros da Federação, 
que são dotados dos três Poderes: Legislativo, Executivo 
e Judiciários – independentes e harmônicos entre si, o 
Distrito Federal não possui, na sua organização política, 
o Poder Judiciário. Este, apesar de existir no Distrito Fe-
deral, é organizado e mantido pela União (art. 21, XIII, 
da CF/88). 
O Poder Executivo é exercido pelo governador, au-
xiliado pelos secretários de estados. 
Diferentemente dos estados-membros, ao Distrito 
Federal é vedado sua divisão em municípios, sendo, 
pois, para descentralizar a administração, com vistas à 
utilização racional de recursos para o desenvolvimento 
socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida dos 
seus habitantes, sendo organizado em regiões adminis-
trativas, nos termos do art. 10 da Lei Orgânica do Distri-
to Federal. 
Os administradores regionais, na sua função local, 
assessoram o governador nos assuntos pertinentes à regi-
ão. 
O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legis-
lativa, composta de deputados distritais, representantes 
do povo, eleitos e investidos na forma da legislação fede-
ral. 
A Câmara Legislativa do Distrito Federal é compos-
ta de 24 Deputados Distritais, eleitos pelo sistema pro-
porcional, para mandato de 4 (quatro) anos. A atual le-
gislatura teve início em janeiro de 2003. 
O Poder Judiciário, apesar de não compor a organi-
zação política do Distrito federal, é exercido pelo Tribu-
nal de Justiça do Distrito Federal. 
O governo local, para sua melhor administração, 
compõe-se de órgãos de administração direta, autárquica 
e fundacional, com atividades centralizadas e voltadas 
para as áreas de interesse do Poder Público. 
 
EVOLUÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA 
DO DISTRITO FEDERAL 
Até o ano de 1967, o Distrito
Federal era adminis-
trado por um prefeito; e o seu primeiro prefeito foi o en-
genheiro Israel Pinheiro da Silva. A partir de 1969, pas-
sou a ser administrado por um governador, sendo ele o 
engenheiro Hélio Prates da Silveira. Em 1985, atendendo 
a uma aspiração do povo brasiliense, o Congresso Naci-
onal aprovou uma lei que possibilitava as eleições na 
Capital Federal, em duas etapas, sendo: 
a) a eleição de deputados federais e de senadores da 
república, para representarem os interesses do DF no 
Congresso Nacional. Atualmente, a representação do DF 
no Congresso Nacional é de oito deputados federais e de 
três senadores. 
O Congresso Nacional teve seus primeiros repre-
sentantes de Brasília no ano de 1986, sendo eleitos: 
 senadores da República – Maurício Corrêa, Mei-
ra Filho e Pompeu de Souza; 
 deputados federais – Maria de Lourdes Abadia, 
Márcia Kubitschek, Valmir Campelo, Augusto de Carva-
lho, Geraldo de Campos, Jofran Frejat, Sigmaringa Sei-
xas e Francisco Carneiro. 
b) eleição do governador do DF, que acabou sendo 
inclusa na Constituição de 1988 e que também determi-
nou a eleição do vice-governador e de deputados distri-
tais, o que aconteceu, pela primeira vez, nas eleições rea-
lizadas em 1990. 
 
 
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Atualidades 
GOVERNANTES DO DISTRITO FEDERAL 
 PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL 
Gestão de Israel Pinheiro da Silva e 
Bayard Lucas de Lima (interino) 
Israel Pinheiro, que era presidente da NOVACAP, 
foi o primeiro gestor do Distrito Federal. Como prefeito, 
governou no período de 7 de abril de 1960 a 31 de janei-
ro de 1961, sendo responsável pela estruturação inicial 
da administração da nova capital e também pela sua pri-
meira modificação. 
Criou, em 17/6/1960, a Fundação Educacional do 
Distrito Federal (Dec. n.º 48.297) e a Fundação Hospita-
lar do Distrito Federal (Dec. n.º 48.298). 
No final de seu governo, instituiu mais três órgãos: 
a Fundação Zoobotânica, através da escritura pública de 
7 de janeiro de 1961, e o Conselho Técnico de Supervi-
são e de Controle da Arquitetura, da Arte e do Urbanis-
mo de Brasília, pelo Dec. n.º 20, da mesma data. 
Como não chegou ao fim de seu governo, foi substi-
tuído pelo Secretário-Geral Bayard Lucas de Lima, que 
governou, interinamente, no período de 8/1/1961 a 
6/2/1961. 
Gestão de Paulo de Tarso Santos 
A gestão de Paulo de Tarso Santos correspondeu ao 
período de 6 de fevereiro a 25 de setembro de 1961. 
Nesse período, foram criadas mais duas fundações: 
a Fundação do Serviço Social e a Fundação Cultural do 
Distrito Federal – consideradas órgãos colaboradores da 
administração e vinculadas, respectivamente, à Secreta-
ria Geral de Assistência e à Superintendência Geral de 
Educação e de Cultura. Instituiu-se na Superintendência 
Geral de Segurança e de Interior, o Departamento das 
Subprefeituras (Planaltina, Taguatinga, Gama, Paranoá, 
Brazlândia e Núcleo Bandeirante), que, posteriormente, 
deu origem às atuais Administrações Regionais. 
Não chegou ao fim de seu governo, sendo substituí-
do, interinamente, pelo seu Secretário-Geral Diogo Lor-
dello de Mello, que governou no período de 25/8 a 
12/10/1961. Nesse período, Lordello de Mello criou o 
Parque Municipal do Gama, a Guarda Florestal, e o De-
partamento de Parques e de Jardins foi substituído pelo 
Departamento Florestal. 
Diogo Lordelo de Mello também não concluiu seu 
governo, sendo substituído, interinamente, pelo seu Se-
cretário-Geral Ângelo Dário Rizzi. 
Ângelo Dário Rizzi foi prefeito interino no período 
de 13 de outubro a 6 de novembro de 1961. Não realizou 
nenhuma reforma substancial na estrutura administrativa. 
Gestão de José Sette Câmara Filho 
Foi Prefeito do Distrito Federal no período de 6 de 
novembro de 1961 a 22 de agosto de 1962. 
Seu governo baseou-se na estrutura administrativa 
do prefeito anterior, acrescido de pequenas modificações 
realizadas por ele: basicamente, alterações de nomes e 
atribuições de alguns órgãos. 
Foi substituído, interinamente, pelo seu Secretário-
Geral Luís Carlos Victor Pujot, que não realizou ne-
nhuma reforma substancial. 
Gestão de Ivo de Magalhães e 
Luís Carlos Victor Pujol (interino) 
Foi gestor do DF no período de 23 de agosto de 
1962 a 31 de março de 1964. 
Praticamente, manteve inalterada a estrutura admi-
nistrativa da prefeitura anterior, fazendo pequenas modi-
ficações. Foi exonerado do cargo, possivelmente, em de-
corrência do movimento político, daquele ano. Em seu 
lugar, assumiu, interinamente, Luís Carlos Victor Pujol 
por dois dias: em 3 e 4 de abril de 1964. 
 
Gestão de Ivan de Sousa Mendes 
Sua gestão, embora curta – 6 de abril a 18 de maio 
de 1964, foi marcada pelas sucessivas intervenções da 
prefeitura em órgãos da Administração, como a NOVA-
CAP e a FHDF (Dec. n.º 259, de 20 de abril de 1964). 
Gestão de Plínio Reis de Cantanheide Almeida 
Sua gestão compreendeu o período de 18 de maio 
de 1964 a 15 de março de 1967. 
Seu governo foi marcado pelas profundas modifica-
ções realizadas na Administração. As soluções adotadas, 
condensadas na Lei n.º 4.545, sancionada em 10 de de-
zembro de 1964, reestruturou, completamente, a admi-
nistração do DF, partindo dos seguintes pontos princi-
pais: reestruturação do meio físico, introdução de admi-
nistração no Plano Piloto e nas Cidades Satélites e pres-
tação de serviços públicos, integração humana na estru-
tura física e social e prosseguimento das grandes obras 
indispensáveis à consolidação da Nova Capital. 
A Lei n.º 4.545 (ou Lei da Reforma Administrativa) 
objetivou ajustar a estrutura organizacional do Distrito 
Federal às novas necessidades. 
A descentralização administrativa, principal carac-
terística da Lei nº 4.545, deveria ser efetivada com a im-
plantação e/ou com a consolidação dos seguintes órgãos: 
- introdução das Administrações Regionais (Tagua-
tinga, Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Gama, Jardins, 
Paranoá e Brasília; 
- criação de Autarquias, tais como o Departamento 
de Estradas de Rodagens; 
- criação de Empresas Públicas tais como a Empre-
sa de Eletricidade de Brasília, a Companhia Telefônica 
de Brasília e o Banco Regional de Brasília; 
- criação de Fundações, tais como a Fundação Zoo-
botânica do DF, a Fundação Cultural do DF e a Funda-
ção do Serviço Social do DF; 
- criação de Órgãos relativamente autônomos tais 
como o Serviço Autônomo de Água e de esgoto, o Ser-
viço de Limpeza Urbana, a Loteria de Brasília, o Institu-
to de Educação do Excepcional, a Biblioteca Pública de 
Brasília. 
 
 
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Atualidades 
Gestão de Wadjô da Costa Gomide 
A gestão de Wadjô da Costa Gomide correspondeu 
ao período entre 31 de março de 1967 a 30 de outubro de 
1969. 
Nesse período, foi promulgada a Emenda Constitu-
cional n.º 1, de 17 de outubro de 1969. Essa Emenda al-
terou a denominação da Prefeitura do DF para Governo 
do Distrito Federal, dirigido por um governador nomea-
do pelo Presidente da República, após ouvido pelo Sena-
do Federal atribuiu a ele a competência privativa, para 
legislar para o Distrito Federal. 
 
 GOVERNADORES NOMEADOS 
Gestão de Hélio Prates da Silveira 
Hélio Prates da Silveira foi o primeiro governador 
do Distrito Federal, o qual governou de 12 de novembro 
de 1969 a 2 de abril de 1974. 
Uma das questões enfrentadas pela Administração 
Hélio Prates foi o problema das migrações e, consequen-
temente, a formação de favelas. 
A preocupação com a orientação dos fluxos migra-
tórios, para evitar o surgimento de favelas, levou à cria-
ção da Comissão, para empreender a política de incorpo-
ração das migrações ao processo regional do Distrito Fe-
deral, como demonstrou o Dec. n.º 1.368, de 15 de junho 
de 1970. 
Também em seu governo, foi criada a Comissão de 
Erradicação de Núcleos Habitacionais Provisórios, liga-
dos à Secretaria de Serviços Sociais através do Decreto 
n.º 1.991, de 15 de maio de 1972. 
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