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A importância da Biópsia para o tratamento cirúrgico (resumo)

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Prévia do material em texto

– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação do paciente: 
 
• Dados pessoais; 
• Estado de saúde sistêmica; 
• História da lesão: 
▪ Tempo de evolução; 
▪ Alterações de tamanho (ritmo e magnitude); 
▪ Alterações nas características; 
▪ Sintomatologia associada; 
▪ Causa local para surgimento de lesão. 
Avaliação de toda cavidade bucal e região maxilofacial: 
• Localização anatômica; 
• Natureza física da lesão; 
• Tamanho e forma; 
• Lesões solitárias x múltiplas; 
• Características de superfície da lesão; 
• Coloração; 
• Nitidez dos limites; 
• Consistência; 
• Presença de flutuação ou pulsação; 
• Exame dos linfonodos regionais. 
• Bolha: fluido localizado dentro ou abaixo do epitélio da pele 
ou mucosa; 
• Crosta: proteína sérica ressecada ou coagulada na 
superfície da pele ou mucosa; 
• Escama: acúmulo macroscópico de ceratina; 
• Erosão: úlcera superficial (escariação); 
• Mácula: área circunscrita com alteração de cor, sem 
elevação; 
• Pápula: pequena massa palpável, elevada acima da 
superfície epitelial; 
 
 
 
 
 
 
 
• Placa: lesão plana elevada; 
• Úlcera: perda do epitélio; 
• Vesícula: pequeno acúmulo de fluido dentro ou abaixo do 
epitélio; 
• Nódulo: massa palpável, larga e elevada acima da 
superfície epitelial. 
OBS: todos os dados obtidos no exame clínico, devem ser descritos, 
detalhadamente, na ficha do paciente, juntamente com a 
realização de um esboço da lesão. 
• Exames por imagem: 
▪ Radiografias periapicais; 
▪ Radiografias oclusais; 
▪ Radiografias panorâmicas; 
▪ Outras técnicas radiográficas; 
▪ Tomografia computadorizada; 
▪ Ressonância magnética; 
▪ Ecografia. 
OBS: radiografia panorâmica favorecer as lesões císticas ou 
tumorais, é possível avaliar de uma forma bem objetiva. Na 
periapical, também é possível analisar nitidamente a presença de 
uma lesão. 
 
 
 
 
 
Lesões malígnas. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Exames laboratoriais: 
▪ Hemograma; 
▪ Outros exames específicos. 
• Exame histopatológico: 
▪ Diagnóstico clínico, acompanhamento e bom 
senso profissional irão indicar a necessidade de 
realização de uma biópsia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biópsia: 
• Retirada de um tecido de um ser vivo para um exame 
diagnóstico; 
• Método menos duvidoso, deve ser realizado sempre que 
não obtivermos o diagnóstico definitivo de uma lesão com 
outras modalidades de avaliação. 
• Qualquer lesão persistente por mais de duas semanas, 
com etiologia desconhecida; 
• Lesões inflamatórias, que não regridem até 2 semanas 
após a remoção do agente irritante; 
• Alterações hiperceratóticas persistentes na superfície 
dos tecidos bucais; 
• Tumefação persistente, visível ou palpável em tecidos 
normais; 
• Lesões que interferem com a função normal da região; 
• Lesões ósseas não identificadas clínica e 
radiograficamente; 
• Qualquer lesão com característica de malignidade. 
 
 
 
 
• Eritroplasia; 
• Ulcerações; 
• Crescimento rápido; 
• Sangramento fácil, frente a manipulação delicada; 
• Enduração (firme ao toque); 
• Fixação aos tecidos vizinhos. 
• Deve-se tormar extremo cuidado durante a remoção do 
espécime cirúrgico para evitar danos a ele durante a 
manipulação com os instrumentos; 
• Deve ser imediatamente colocado em um frasco de vidro 
ou plástico que contém uma quantidade satisfatória de 
solução formalina a 10% (formaldeído a 4%) equivalente 
a pelo menos 20 vezes o volume do espécime e que 
possa ser tampado (também deve ser identificado); 
• Se houver suspeita de displasia ou malignidade, o cirurgião 
dentista deve marcar uma ou mais margens do espécime 
com uma sutura amarrada frouxamente; 
• A orientação e a localização da marcação por sutura 
devem ser ilustradas e/ou documentadas no formulário 
de submissão do serviço de patologia bucomaxilofacial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Demarcação das áreas. 
 
 
 
 
Enucleação da lesão. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Algumas regiões podem conter células malignas e outras não. Por 
isso é feito a remoção de pedaços da lesão em lugares diferentes. 
• Citologia Oral ou Esfoliativa; 
• Punção por agulha Fina; 
• Biópsia Incisional; 
• Biópsia Excisional. 
Citologia Esfoliativa: 
• Auxilia na detecção de neoplasias de origem epitelial; 
▪ 95% das neoplasias orais são de origem 
epitelial! 
• Não substitui biópsias incisionais e excisionais, pelo grande 
número de resultados falso-negativo; 
• Doença com morfologia celular específica, como 
diagnóstico complementar; 
• Controle pós-radioterappia; 
• Detecção de recidivas pós excisão cirúrgica de alguns 
tumores malignos; 
• Diagnóstico de lesões suspeitas em paciente com grande 
risco cirúrgico. 
• Raspar a lesão firmemente com espátula metálica ou 
abaixador de língua; 
• Espalhar uniformemente o material obtido sobre uma 
lâmina de vidro; 
• Fixar imediatamente; 
▪ Álcool absoluto; 
▪ Álcool éter 50% (licor de Hoffman); 
▪ Spray de cabelo. 
• Enviar ao laboratório de patologia para coloração e 
avaliação microscópica, juntamente com ficha constando 
os dados do paciente. 
–
✓ Classe 0: material inadequado para exame; 
✓ Classe I: células normais; 
✓ Classe II: células atípicas, sem evidência de malignidade; 
✓ Classe III: células sugestivas, mas não conclusivas de 
malignidade (deve-se optar por uma biópsia incisional ou 
excisional para que se possa fechar o diagnóstico); 
✓ Classe IV: células fortemente sugestivas de malignidade; 
✓ Classe V: citologia conclusiva de malignidade. 
 
 
Punção Aspirativa por Agulha Fina 
(PAAF): 
• É muito realizada para casos em que se está diante de 
um cisto; 
• Penetra o tecido para colher material para que se possa 
fazer uma avaliação e identificar que tipo de lesão está 
presente no local; 
• É realizada com o auxílio de uma agulha e seringa, por 
meio da penetração em uma lesão suspeita e aspiração 
de seu conteúdo; 
• Remoção de pequenos fragmentos de tecido com agulha 
de fino calibre e avaliação histopatológica deste tecido; 
• Pouco relevância dentre as biópsias da cavidade bucal; 
▪ Pouca quantidade de material obtido para 
análise, 
• Indicada para lesões profundas e de difícil acesso 
(glândulas salivares, por exemplo). 
Biópsia incisional: 
Consiste na retirada de uma parte ou amostra representativa da 
lesão e consequente avaliação histopatológica desse tecido. 
• Lesões muito extensas; 
• Lesões com características diferentes em sua extensão; 
• Suspeita de malignidade (para evitar a evolução dessa 
lesão). 
• Remoção de áreas representativas da lesão: 
▪ Alterações teciduais completas; 
▪ Extensão aos tecidos normais nas bordas da 
lesão; 
▪ Evitar tecidos necrosados; 
▪ Incluir volume adequado de tecido alterado; 
▪ Incisões em cunha, mais profundas do que 
extensas em largura.. 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
• Anti-sepsia; 
• Anestesia; 
• Imobilização dos tecidos moles (passar fio de sutura pra 
prender a lesão); 
• Aspiração; 
• Incisão; 
▪ Bisturi frio (comum); 
▪ Eletrocautério. 
OBS: Geralmente se dá preferência para o uso do bisturi frio. 
• Manuseio dos tecidos; 
• Identificação das margens; 
• Cuidados com a amostra removida; 
• Sutura da lesão; 
• Preenchimento da ficha de biópsia; 
• Encaminhar ao laboratório de Histopatologia; 
• Apanhar e analisar o Laudo Histopatológico; 
• Consulta pós-operatória. 
OBS: o ideal é que o profissional busque o resultado do exame, para 
que o paciente não se assuste com o resultado de forma 
equivocada. 
OBS: deve ser feita mais de uma biópsia incisional, quando as 
características da lesão diferem de uma área para a outra. 
 
OBS: sempre ao remover uma peça, é muito importante medir, o 
tamanho também uma base de dados para um bom diagnóstico. 
Biópsia Excisional: 
Remoção total da lesão no momento da intervenção cirúrgica para 
diagnóstico. 
• Lesões menores que 1 cm com aspectobenigno no 
exame clínico; 
• Qualquer lesão que possa ser removida completamente 
sem mutilar o paciente; 
• Lesões pediculadas; 
• Lesões pigmentadas pequenas; 
• Lesões vasculares pequenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biópsia de tecidos duros ou Lesões intra-
ósseas: 
Não difere das biópsias de tecidos moles quanto aos princípios 
cirúrgicos e patológicos, apenas requer algumas considerações 
especiais devido a sua localização. 
• Exames são realizados por imagem; 
• Biópsia por aspiração (punção) de lesões radiolúcidas, 
prévia a intervenção cirúrgica; 
• Tipos de aspiração: 
▪ Líquido amarelado ou citrino: lesões císticas; 
▪ Pus: lesões abscedadas; 
▪ Sangue: lesões vasculares; 
▪ Ar: cavidade óssea traumática; 
▪ Punção branca: lesão celular. 
• Encaminhar o conteúdo obtido ao laboratório para análise 
histopatológica ou cultura microbiológica. 
–
• Antissepsia (intra e extra-oral); 
• Anestesia; 
• Trepanação óssea; 
• Introdução de uma seringa com agulha de calibre 18 no 
interior da lesão; 
• Posicionar a agulha na porção central da lesão e aspirar 
o conteúdo; 
• Avaliação macroscópica e encaminhamento ao 
laboratório. 
• Remoção do espécime: 
▪ Natureza da biópsia (incisional ou excisional); 
▪ Consistência do tecido constituinte da lesão; 
▪ Escolha do instrumental. 
• Cuidados com o espécime; 
• Encaminhar ao laboratório: 
▪ Peça fixada em formol à 10% (com fragmento 
de tecido ósseo); 
▪ Ficha de biópsia adequadamente preenchida; 
▪ Resultado da punção aspirativa; 
▪ Exames por imagem. 
• Aguardar o laudo; 
• Consulta pós-operatória (proservação). 
Tratamento cirúrgico das lesões 
patológicas bucais: 
• Objetivos cirúrgicos básicos: 
▪ Erradicação das condições patológicas; 
▪ Reabilitação funcional do paciente. 
• Agressividade da lesão; 
• Localização anatômica da lesão; 
▪ Maxila x Mandíbula; 
▪ Proximidade com estruturas vitais; 
▪ Tamanho do tumor; 
▪ Localização intra-óssea x extra-óssea; 
• Tempo de evolução; 
• Esforços para reconstrução. 
• Enucleação e/ou curetagem; 
• Ressecção; 
▪ Marginal ou segmentar; 
▪ Parcial; 
▪ Total; 
▪ Composta. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Característico de um Ameloblastoma. 
 
 
 
 
 
 
Pode ser um cisto dentístico/ameloblastoma. 
 
 
 
 
 
Lesão posterior de mandíbula. 
 
• Trauma físico; 
• Stress; 
• Febre alta; 
• Sobredose de agentes farmacológicos (anestésicos 
locais); 
• Lipotímia; 
• Interrupção da medicação. 
 
Referências: 
Aula teórica de Cirurgia Maxilo-Facial. Faculdade 
Maurício de Nassau, Professor Fernando Pinto, 
Odontologia, 2021.

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