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1 Aula 1: Introdução - a WEB e os Documentos HTML Antes da WWW atingir um grande público era privilégio de poucos, mas agora com uma Home Page de conteúdo interessante no ar pode-se ser achado e visitado por pessoas de todos os lugares do mundo, o tempo todo. Empresas e profissionais já notaram as grandes portas que se abrem com essa enorme possibilidade de divulgação. Mas para isso ser possível alguém tem que fazer a elaboração do site; é isso que você vai aprender nesse nosso curso. Não é o máximo? Você deixará de ser apenas mais um visitante para ser um criador de sites! Objetivos: Nesta primeira aula você: - aprenderá os conceitos básicos da WEB, - verá como é a estrutura de um documento HTML, desenvolvendo nosso primeiro exemplo, - conhecerá os comandos básicos de formatação. Você já terminará sua primeira aula aprendendo inclusive como acentuar palavras em HTML! Pré-requisitos: Não há pré-requisitos para essa nossa primeira aula, embora seja sempre desejável que você conheça a Internet ou tenha "navegado" por ela alguma vez! 1. A World Wide Web - WWW A idéia inicial da Internet surgiu, em 1969, como uma rede descentralizada para interligar instalações militares (ARPANET). Durante a década de 70 várias outras redes foram sendo interligadas à ARPANET e, em 1980, ela passou a se chamar Internet. No início da década de 80 são criadas redes de interconexão de instituições científicas (BITNET, CSNET, NSFNET). O ano de 1983 é um marco para a Internet, pois nele os militares abandonam o controle da ARPANET. A World Wide Web (WWW), ou simplesmente Web, foi desenvolvida no final da década de 80 como uma forma de facilitar aos pesquisados o acesso a documentos científicos. Através da Web é possível, partindo de um determinado ponto, pesquisar outros documentos a ele relacionados, Referências módulo 1 (até a aula 9): Severo, C. Internet: como criar home pages. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1996. Lemay, L. Aprenda em uma semana HTML 4. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. Alcântara, A. et al. Home pages: recursos e técnicas para criação de páginas WWW. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. Campbell B. & Darnell R. Aprenda em uma semana Dynamic HTML. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. ICMC-USP.Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. USP. Disponível em: http://www.icmsc.sc.us p.br/manuals/HTML Home Pages Documento projetado para ser a página principal de um Site. Funciona como a porta de entrada e deve conter um ou mais links para as demais páginas do Site ou para outros Sites relacionados. Chama-se rede de computadores (Net) a utilização de diversos computadores que, de maneira interligada, trocam serviços ou informações. Se essa conexão se restringir a uma pequena região (um escritório por exemplo) é chamada intranet. Internet representa esta conexão em nível global. Mas esse é o assunto de outra disciplina, que tratará de redes de computadores. 2 independente de sua localização física (que o usuário não tem a mínima necessidade de conhecer). Com a Web, ganhou força a utilização, em larga escala, da técnica de hipertextos. Um hipertexto é um documento onde é possível incluir referências (em inglês, Links) a outros documentos. A seleção de uma destas referências, leva o usuário ao documento referenciado. Inicialmente, a informação disponível na Web era encontrada principalmente sob a forma de textos e hipertextos. Aos poucos foram sendo incorporados elementos gráficos e animações aos documentos. Tais recursos ajudaram muito a popularizar a Web, aproximando-a mais do cidadão comum. A popularização da Web criou uma série de novas aplicações, fazendo com que ela seja utilizada hoje para: divulgação científica, trabalho cooperativo, divulgação de informações culturais e livros eletrônicos, promoção de produtos e serviços, realização de comércio eletrônico e suporte técnico e vários outros usos que vão sendo inventados a cada instante. 2. Conceitos Básicos da Web Uma característica importante da Web (ou Internet) é que a informação é disponibilizada de forma independente do tipo de computador que será utilizado para a sua visualização. Para isso é necessário que os documentos sejam escritos utilizando um formato padronizado. Esta padronização é obtida através de uma linguagem chamada HTML: HyperText Markup Language. O padrão HTML é definido pelo World Wide Web Consortium-W3C, que é uma das entidades que controla a Internet. O padrão atual é representado pelo HTML 4. O código HTML contém instruções de visualização de texto e informação para localização de outros documentos (links). Para poder visualizar corretamente o documento, o usuário necessita de um programa (navegador) capaz de interpretar esta linguagem, reconstituindo a informação segundo as instruções contidas no código. Para obter algum documento na Web, o usuário deve fornecer ao navegador um conjunto de informações sobre este documento: a) seu protocolo de comunicação, b) o endereço, na Internet, da máquina na qual se encontra o documento, c) o diretório onde o documento está arquivado na máquina e A história aqui no Brasil: A Internet surgiu no Brasil em 1991, num primeiro momento interligando instituições acadêmicas por meio da Rede Nacional de Pesquisa. A partir de 1995, começa a utilização comercial e a popularização da rede. Com o surgimento dos provedores de acesso, a Internet chega ao cidadão comum. A exposição e divulgação da rede através dos meios de comunicação de massa dão um grande impulso ao seu crescimento. Os principais serviços da Internet são descritos pelos diversos protocolos de comunicação que ela disponibiliza. Alguns deles são: • Correio Eletrônico - e-mail • Conexões Remotas -telnet • Transferência de Arquivos - ftp • Transferência de hipertextos - HTTP 3 d) o nome do documento. Estes dados devem ser informados ao navegador segundo um formato padronizado que chamamos de URL. A máquina que contém o documento a ser exibido deve estar executando um programa que se encarrega de receber o pedido do documento, localizá-lo no disco e enviá-lo para a máquina que o pediu. Este programa é chamado de Servidor de Web e o navegador que pede o documento é chamado de Cliente. Agora que você já viu como o documento chega até o usuário, após sua solicitação, veja alguns conceitos básicos envolvidos neste processo. 2.1. Navegadores (Browsers) Para navegar pela Web é necessário um programa que chamamos de navegador (em inglês, Browser). Ele é responsável por: solicitar documentos na Internet e interpretá- los, exibindo-os para o usuário. Exemplos de navegadores: Netscape, Internet Explorer, Mosaic, Lynx. 2.2. Servidores (Web Servers) Para navegar pela Web também é necessário outro tipo de programa, chamado servidor. Os programas deste tipo foram especialmente elaborados para administrar o acesso às páginas HTML. Eles são executados nas máquinas onde estão guardados os documentos HTML. Estes programas são os responsáveis pelo envio dos documentos para as máquinas que os solicitam. Exemplos servidores: NCSA, CERN, Apache (em ambiente UNIX), PWS, IIS, Netscape, WebSite (em ambiente windows). 2.3. HTML (Hypertext Markup Language) É a linguagem padrão usada para a escrita de páginas da Web. O HTML é uma linguagem de marcação, ou seja, seus comandos (chamados Tags) servem para informar aos programas de navegação os elementos que serão exibidos na página: cabeçalhos, textos em itálico, links, imagens etc. O navegador Web interpreta estes comandos e exibe a página para o usuário. Editores de HTML Atualmente, existe uma grande quantidade de ferramentas, para auxiliar o desenvolvimento de páginas de Web. Há vários níveis de ferramentas desde aquelas destinadas a converter documentos de um determinado formato para HTML, passandopor editores visuais simples, até ferramentas complexas de gerenciamento de sites. Exemplos destas ferramen-tas são: • Filtros conversores: rtftohtml, pstohtml. • Editores de tags: HTML Assistant, HotDog, W3e. • Editores Wysiwyg: Netscape Composer, MS Internet Assistant, MS FrontPage Express. • Gerenciadores de site: MS FrontPage, AOLPress, Macromedia Dreamweaver. Estas ferramentas porém não eliminam a necessidade de conhecer a linguagem HTML. Mesmo as ferramentas mais complexas mantêm a facilidade de visualizar e editar diretamente o código HTML, o qual é muitas vezes a forma mais fácil de se obter o efeito desejado na página. 4 Um texto HTML não define a forma exata como o documento vai ser exibido. Isto depende do programa de navegação usado e das definições feitas pelo usuário. 2.4. URL (Uniform Resource Locator) A URL é a convenção utilizada para indicar ao navegador a forma de localizar um endereço na rede. Por exemplo: http://www.receita.fazenda. gov.br/IR2002/devolucao.htm Uma URL obedece ao seguinte formato: protocolo://servidor/caminho/arquivo Onde: protocolo – Indica a forma como vai ser realizada a comunicação entre o servidor e o cliente e também o tipo de serviço que será prestado. No caso de HTML o protocolo é o http (HyperText Transfer Protocol). servidor – Endereço do servidor (ou maquina) na Internet. Pode ser dado na forma nome_da_máquina.domínio (como no exemplo acima) ou através do endereço IP da máquina (como em 146.164.2.68). caminho – Localização do arquivo no disco do servidor através de um diretório ou de uma lista de diretórios. (por exemplo: http://www.ic.uff.br/~aconci/curso /formatos.html, onde ~aconci e curso são diretórios ou "pastas"). arquivo – Nome do arquivo desejado. Esta informação pode ser omitida. Neste caso, o servidor assume um nome padrão, que pode variar de instalação para instalação, mas normalmente é home.html ou index.html. Você vai agora conhecer como se constitui um documento HTML, sua estrutura e seus comandos básicos de formatação. 3. Características Gerais de HTML Um documento escrito em HTML é um arquivo ASCII comum, contendo apenas os caracteres ASCII visíveis. O navegador ignora qualquer caracter especial, inclusive aqueles que sugerem algum tipo de formatação ao texto (como TAB, CR, LF). Qualquer tipo de formatação deve ser informada através dos comandos conhecidos como tags. ASCII é abreviatura de American Standard Code for Information Interchange, e identifica uma convenção amplamente usada em computação para codificar caracteres (letras, números e símbolos gráficos). 5 As tags, ou marcas, se diferenciam do texto comum por estarem contidas entre o caracter "<" e o caracter ">". Algumas tags contêm atributos que permitem configurar algumas características. E alguns atributos podem ter valores específicos. Estes atributos são colocados entre os delimitadores (< e >), após o nome da tag. Os valores vêm depois de um sinal de "=" colocado junto aos atributos. A sintaxe genérica de uma tag é : <nome atributo1=valor atributo2= valor ....> Como por exemplo: <A HREF="http://faperj.br"> <HR SIZE=8 WIDTH=80%> Há dois tipos de tags: container tags (ou emparelhada) e empty tags. Vejamos em que são diferentes. 3.1. Container Tags Servem para definir um efeito sobre um trecho do documento. Estas tags vêm sempre aos pares: uma tag indica o início (tag de abertura) do trecho e uma outra tag derivada indica o fim (tag de fechamento). Todo o texto escrito entre as duas tags sofre o efeito indicado por elas. Por exemplo, para indicar que uma parte do texto deve ser exibida em negrito utilizamos o par de tags <B> e </B>. O seguinte trecho HTML: Uma palavra em <B>negrito</B> fica realcada Seria exibido da seguinte forma: Uma palavra em negrito fica realcada. As container tags podem ser colocadas umas dentro das outras. O texto contido na tag mais interior sofre o efeito cumulativo de todas as outras tags "mais externas". Por exemplo o seguinte trecho HTML: Palavras em <i>italico e <B>negrito</B> ficam realcadas </i> diferentemente Nos exemplos ao lado, A e HR são os nomes de duas tags. HREF, SIZE e WIDTH são os seus atributos. Os valores podem variar muito dependendo do significado do atributo! O que são tags derivadas? Uma tag derivada é igual à tag original exceto por conter o caracter barra: / . Veja o exemplo da tag que define o negrito! Ao construir uma página WWW, você precisa escolher uma estratégia de denominador comum para oferecer suporte à maioria dos navegadores, a menos que você objetive atender apenas a um grupo específico de usuários como nas situações de Intranet (ou redes locais). 6 Seria exibido da seguinte forma: Palavra em italico e negrito ficam realcadas diferentemente. 3.2. Empty Tags São tags que produzem efeitos locais, normalmente introduzindo algum elemento no texto, e, portanto, não precisam de uma tag finalizadora. Um exemplo é a tag <BR> que insere no texto uma mudança de linha. Por exemplo, o seguinte trecho HTML: Um espaco em branco ou muitos na separacao de palavras tem o mesmo efeito.<br> Assim como uma linha em branco ou muitas.<br> Deve-se usar a tag adequada para mudar de linha. Seria exibido da seguinte forma: Um espaco em branco ou muitos na separacao de palavras tem o mesmo efeito. Assim como uma linha em branco ou muitas. Deve-se usar a tag adequada para mudar de linha. 3.3. Estrutura de um Documento HTML Todo documento HTML tem a seguinte estrutura: <HTML> < HEAD> <TITLE> Titulo da Pagina </TITLE> </HEAD> <BODY> No corpo do documento descreve- se tudo o que aparece dentro da pagina do navegador. </BODY> </HTML> A linguagem HTML não faz a diferenciação entre letras maiúsculas e letras minúsculas. Assim escrever <BR> ou <br> tem o mesmo significado. No exemplo ao lado usamos a forma de escrever "mais internamente" as tags que são interiores a outras tags, para facilitar a identificação visual de onde as diversas partes do documento se iniciam e finalizam. Esta forma de escrever, muito usada em linguagem de programação, é chamada de endentação. Usar escrita endentada também pode ser útil para visualizar o efeito cumulativo que pode ocorrer com as tags containers, comentadas na página anterior. 7 A tag HTML indica a área onde deve estar contido o documento HTML. Isto não quer dizer que o Browser não exiba um texto colocado fora desta tag, mas essa não é uma boa prática. Porque dependendo do navegador que o usuário estiver usando algumas conseqüências não previsíveis podem ocorrer. Se você colocar o texto fora desta área, no mínimo você perde o controle sobre como o texto será visto pelo usuário. A tag HEAD é o cabeçalho do documento. Nesta área são colocadas tags com informações relativas ao documento. A mais importante destas informações está contida na tag TITLE que deve sempre ser incluída em todas as páginas. O texto do TITLE é utilizado pelo navegador para nomear os links adicionados ao arquivo de "favoritos" (bookmarks) do usuário. Normalmente, o texto que aparece no interior da tag TITLE é visualizado na barra de títulos da janela do browser. A tag BODY contém o documento propriamente dito. Nesta área, deve ser colocado tudo que representa a página a ser visualizada. Constitui a maior parte do documento HTML e inclui geralmente muitas outras tags no seu interior. No final desta aula, o "exemplo atividade" descreve em detalhes estas partes; que tal ir lá dar uma olhada? 3.4. Comentários Como em outras linguagens de programação, é possível inserir parte de texto que o usuário não tem acesso. Essas partes são chamadas comentários. Num texto HTML, todo texto incluído entre <!-- e --> éignorado pelo Browser, ou seja é interpretado como um comentário do programador. 3.5. Comandos Básicos de Formatação A linguagem HTML possui duas classes de elementos utilizados para modificar o estilo de apresentação de partes do texto: tags físicas e tags lógicas. As tags físicas indicam, explicitamente, a forma como o autor deseja ver exibido o seu texto. Elas são mostradas na tabela 1.1. Como projetar bons documentos ? Os passos a seguir dão algumas dicas dos aspectos que devem ser avaliados quando você for criar uma página na Web: • avaliação do público alvo; • definição do conteúdo; • organização da estru-tura da página; • redação do conteúdo; • programação visual e implementação da página. O principal diferencial é que as tags de formatação lógicas se preocupam em definir uma idéia e não em precisar exatamente como essa idéia aparecerá. Por exemplo, se você usar para ressaltar um texto, a tag <EM> fará com que ele seja exibido em itálico no Explorer e no Netscape, mas outro navegador poderá apresentá-lo em negrito, ou em um parágrafo à parte entre "aspas", etc. 8 Tabela 1.1 -Tags físicas Elemento Descrição Efeito <B>…</B> Negrito texto normal <i>…</i> Itálico texto normal <U>…</U> Sublinhado texto normal <TT>…</TT> Letras igualmente espaçadas texto normal <SUB> … </SUB> Subescrito texto normal <SUP> … </SUP> Sobrescrito texto normal <STRIKE> ... </STRIKE> Riscado texto normal <BIG> ... </BIG> Fonte grande texto normal <SMALL>...</SM ALL> Fonte pequena texto normal As fontes (ou tipos de letras usadas para os textos), podem ser de dois tipos: proporcionais ou mono-espaçadas. As primeiras determinam um espaço para cada letra proporcional à sua largura. Nelas por exemplo, um ponto, '.', ocupa menos espaço que a letra 'i', e esta ocupa menos espaço que a letra 'm'. Já as fontes mono-espaçadas determinam o mesmo espaço para qualquer que seja o símbolo gráfico a ser escrito, como nas máquinas de escrever antigas. Fontes mono-espaçadas possibilitam que um texto seja exibido respeitando a endentação. Para ter um texto escrito deta forma em HTML você deve escrevê-lo entre as tags <TT> e </TT>. As tags lógicas expressam uma idéia que deve ser passada ao usuário e a forma como o texto será exibido depende do navegador. Algumas delas são descritas na tabela 1.2. Tabela 1.2 - Tags lógicas Elemento Descrição Explorer e Netscape <STRONG>... </STRONG> Texto forte Negrito <EM>...</EM> Texto enfatizado Itálico <CITE>...</CITE> Citação Itálico <CODE> ... </CODE> Código de programa Mono-espaçado <ADRESS>... </ADDRESS> Endereço Itálico Como você pode ver, os dois navegadores principais (atualmente no mercado), as exibem da mesma maneira. Mas NOTA: O pouco rigor de alguns navegadores permite que algumas container tags HTML sejam representadas como empty tags. Uma destas é <P>. Pode acontecer do seu texto ser bem interpretado sem ser necessário colocar a tag de fim de parágrafo (</P>). No entanto, o World Wide Web Consortium-W3C recomenda que ela seja uma container tag. 9 isso é apenas por acaso. Nada garante que esta forma de exibição continue nas próximas versões destes navegadores ou que os outros façam o mesmo. 4. Formatadores Como foi dito anteriormente, o navegador ignora qualquer caracter especial de formatação, como os caracteres de margem e mudança de linha existentes no arquivo HTML. Quando é necessária uma formatação num documento, deve- se incluir uma das tags da tabela abaixo. Tabela 1.3 - Tags de formatação Elemento Descrição Atributos <BLOCKQUOTE> Aumentar a margem Nenhum <BR> Quebra de linha Nenhum <PRE> Parágrafos pré- formatados Nenhum <P> Início de parágrafo ALIGN <HR> Linha horizontal SIZE, WIDTH, ALIGN e NOSHADE O controle sobre o alinhamento da página pode ser conseguido através da margem. O par de tags <BLOCKQUOTE>...</BLOCKQUOTE> serve para aumentar a margem. Essa tag pode ser acumulada para conseguir margens maiores, como por exemplo: <BLOCKQUOTE> texto com mais margem <BLOCKQUOTE> texto com mais margem ainda... </BLOCKQUOTE> </BLOCKQUOTE> 4.1. Tag <PRE> : texto pré-formatado Muitas vezes, é interessante fazer com que o navegador reproduza exatamente a formatação do texto escrito no arquivo HTML, sem ignorar espaços, mudanças de linha, tabulações e utilizando uma fonte mono-espaçada para exibir o texto. Um exemplo típico disso é quando se deseja incluir uma listagem de um programa de computador em uma página HTML. Um trecho do código de um programa é melhor descrito se endentado como já fizemos em alguns exemplos desta aula. Os atributos devem ser colocados dentro das tags de abertura e podem ter valores ou não. Os valores possíveis de cada atributo também variam com o significado destes atributos, como pode ser visto na tabela ao lado. 10 Para incluir um texto pré-formatado com fonte mono- espaçada utiliza-se a tag <PRE> … </PRE>. Esta tag, porém, não impede o navegador de interpretar outras tags que estejam em seu interior, permitindo realizar mudanças de fonte, estilo e cor do texto. 4.2. Alinhamento de Texto Os textos contidos nos arquivos HTML são exibidos, salvo indicação em contrário, alinhados à esquerda da janela. Para ter o texto alinhado de forma diferente é necessário modificar o atributo ALIGN existente em algumas tags (como cabeçalhos <P> e <HR>). O atributo ALIGN pode assumir os seguintes valores: RIGHT (direita), CENTER (centro) ou LEFT (esquerda). Exemplo: <P align=right> O alinhamento centralizado também pode ser obtido através da tag <CENTER> ... </CENTER>. Exemplo: <center>texto centralizado </center> A tag <DIV> ... </DIV> permite definir o alinhamento default para tudo que ela contiver. Exemplo: <DIV align=left> texto alinhado à esquerda </DIV> 4.3. Atributos de Linha Horizontal <HR> O atributo SIZE é utilizado para definir a espessura da linha em número de pontos (pixels). O atributo WIDTH serve para definir a largura da linha. Esta largura pode ser especificada pelo número de pontos ou pelo percentual da janela que será ocupado pela linha. O atributo NOSHADE (no shade, isto é, sem sombra) não tem valor. A sua simples inclusão faz com que a linha não seja desenhada com efeito sombreado. O atributo ALIGN já foi descrito anteriormente na seção Alinhamento de Texto. Esse atributo aparece em diversas tags de HTML, com o mesmo conjunto de valores possíveis. 11 O exemplo abaixo, inclui uma linha de 2 pontos de espessura, ocupando 50% da janela e sem sombreado: <HR SIZE=2 WIDTH=50% NOSHADE> 5. Cabeçalhos Ao se redigir um documento é conveniente organizá-lo de forma clara atribuindo títulos e subtítulos às suas diversas partes. A linguagem HTML oferece um conjunto de 6 cabeçalhos pré-definidos que podem ser incluídos no documento através da tag <Hn> ... </Hn>, onde n pode ser um número de 1 a 6. Os cabeçalhos aceitam o atributo ALIGN já descrito (o valor padrão, se não houver qualquer definição de alinhamento, é centralizado). Os textos nos cabeçalhos são escritos em negrito e seus tamanhos variam do maior H1 até o menor H6. <H1>Titulo Principal</H1> <H2 align=left>Titulo</H2> <H3 align=right>Subtitulo</H3> <H6>Todo este texto vai ser escrito em negrito e centralizado como se fosse um titulo</H6> 6. Acentuação em HTML Não existe uma padronização universal para definir os códigos associados aos caracteres acentuados. Quando produzimos uma página no ambiente Windows, utilizando diretamente os caracteres do Windows, esta página será visualizada sem problemas em grande parte das máquinas que utilizam este mesmo sistema (se o sistema estiver configurado para utilizar a norma ISO Latin 1), mas isso não será verdade para qualquer ambiente. Como conseqüência é possível que um texto,cheio de caracteres acentuados e visualizados de forma perfeita na tela de quem o produziu, apareça cheio de caracteres estranhos na tela de alguém que esteja trabalhando em um ambiente diferente. Para garantir a portabilidade dos documentos nas mais diferentes plataformas, o HTML prevê uma série de códigos que devem ser utilizados no lugar de caracteres acentuados e outros caracteres especiais. A tabela 1.4 resume estes caracteres. Portabilidade é a qualidade de um componente de hardware ou software que o torna capaz de ser utilizado em diferentes tipos de computadores. Algumas vezes a portabilidade ocorre mediante pequenas alterações, mas quanto menores essas alterações mais portável ou maior será o grau de portabilidade do componente. Houaiss, A. Dicionário da língua portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2001. 12 Tabela 1.4 - Caracteres especiais e para acentuação Codificação em HTML á á é é Ç ç & & ã ã ê ê Ç Ç “ " â â ó ó < < ® ® à à ü ü > > © © A melhor maneira de aprender é fazendo! Por isso estamos propondo um exemplo atividade que além de resumir o que vimos nesta aula, servirá para você exercitar o conteúdo. Exemplo Atividade: <HTML> <HEAD> <TITLE>Curso de Construção de Páginas WEB</TITLE> </HEAD> <BODY> <H1 align=center > Primeiro Exemplo</H1> Primeiro leia este exemplo procurando identificar cada um dos elementos comentados na aula. Segundo, identifique quais as "Tags" que são "containers" e seus inicios e fins. Terceiro, vamos usar este exemplo para testar cada das formas de formatacao aprendidas. Assim copie este exemplo e salve-o em um editor de texto. Logo que ele seja salvo com a terminacao .htm, voce pode visualiza-lo em um navegador. Abra o arquivo escolhendo Arquivo/Abrir (ou File/Open)no menu Arquivo (ou File) do navegador. Depois de visualiza-lo como esta escreva cada frase de forma diferente no navegador, usando para isso cada uma das 9 formas diferentes de Tags Fisicas descritas: negrito, italico, sublinhado,etc. Quarto, vamos fazer todos os demais exercicios que seguem!!! </BODY> </HTML> Nota: O exemplo atividade está propositadament e alguns acentos. Você entenderá o porquê quando finalizar os exercícios desta aula!!! Mas ainda há muito mais coisas nele! Entenda ainda mais na próxima aula!!! 13 Exercícios: 1. Utilize, no exemplo atividade, os separadores de quebra de linha <BR> e parágrafo <P>, separando adequadamente o texto. Além disso, desenhe linhas horizontais ocupando 25% da janela, separando os parágrafos que iniciam com as palavras: Segundo, Terceiro e Quarto dos parágrafos anteriores. Visualize o novo aspecto que o exemplo terá agora! 2. Atribua subtítulos aos parágrafos que você separou no exercício anterior, utilizando <H3> </H3>. Compare como fica a página se você agora usar <H5> </H5>. 3. Ao final do arquivo inclua (usando as opções Copiar e Colar, que geralmente estão nos menus Editar dos programas de edição de texto) como "texto formatado", um arquivo de texto qualquer que você já tenha armazenado antes (você deve usar que tag para isso?). Veja o resultado e responda: as tags <PRE> </PRE>, realmente funcionaram? 4. Mude o alinhamento de cada parágrafo e cabeçalho do texto (o subtítulo que você escreveu no exercício 2). Faça o primeiro estar à direita, o segundo centrado, o terceiro à esquerda e no quarto use a tag <DIV></DIV>. Depois responda: o que ocorreu no último caso? 5. Você já deve ter notado que o texto está sem acentos! Você sabe como melhorar isso, não? Então, mãos à obra! Resumo: Nesta aula, você aprendeu: a estrutura básica da linguagem HTML, a formatar um documento, a incluir títulos, subtítulos e, a acentuar o texto corretamente, independentemente do navegador que esteja usando. Fez sua primeira "obra" em HTML e testou seus novos conhecimentos nos exercícios. Auto-avaliação: Se você concluiu com sucesso os exercícios, podemos dizer que você fixou todos os detalhes desta aula e está pronto para tornar qualquer texto um hipertexto. Este é o assunto da próxima aula: Listas e Links. Depois de responder cada exercício, salve-o em um editor de texto. Logo que ele seja salvo com a terminação .htm, é importante que você visualize- o em um navegador. 1 Aula 2: Listas e Links Nesta segunda aula, você aprenderá a utilizar listas numeradas ou não, a entender o que são listas de definições e como fazer referências a outros documentos. Vamos entender a diferença entre caminhos relativos e absolutos. Aprenderemos a utilizar âncoras e a tornar possível o envio de mensagens pela página que construiremos via e-mail. Além disso, veremos como fazer referências a documentos não HTML (como imagens, som, vídeo). Ou seja, juntos faremos nossa página ter toda a versatilidade de um hipertexto!!! Objetivos: - Aprender a utilizar listas numeradas. - Compreender listas de definição. - Aprender a referenciar outros documentos. - Diferenciar caminhos relativos de absolutos. - Aprender a utilizar âncoras. - Possibilitar o envio de mensagens via e-mail pela página HTML. - Referenciar documentos de outros tipos. Pré-requisito: Você entendeu bem a aula anterior? Fez com facilidade os exercícios? Se respondeu afirmativamente estas perguntas está pronto para esta aula! Se não, tire suas dúvidas e releia a aula anterior! 1. Listas e Enumerações Uma forma muito comum de organizar a informação é através de listas. A linguagem HTML oferece 3 formas diferentes de criar uma lista: • listas não numeradas, • listas numeradas, e • listas de definição (tipo verbete de dicionário). Vamos ver o que cada uma delas representa. 1.1. Listas Não Numeradas As listas não numeradas são formadas por itens precedidos de um símbolo gráfico. Em HTML utiliza-se a tag <UL> ... </UL> para delimitar a lista, sendo que cada item é indicado pela tag <LI>. Tanto a tag <UL> como a tag <LI> têm o atributo TYPE. Este atributo indica qual símbolo é colocado antes de cada item: disc (um círculo cheio, é o default), circle (um círculo vazado) e square (um quadrado cheio). Por exemplo, o código HTML: <LI> também pode ser interpretado por alguns navegadores corretamente se não for escrita como do tipo empty, mas a W3C recomenda que seja usada como container tag. Default é um termo muito usado em computação para indicar o valor que é assumido na falta de qualquer especificação. 2 <UL> <LI>Correio Eletronico</LI> <LI>Telnet</LI> <LI>FTP</LI> </UL> Produz uma saída parecida com: • Correio Eletronico • Telnet • FTP 1.2. Listas Numeradas As listas numeradas são formadas por itens precedidos de um número indicando a sua ordem. Em HTML utiliza-se a tag <OL> ... </OL> para delimitar a lista numerada, sendo que cada item é indicado pela tag <LI>. Tanto a tag <OL> como a tag <LI> têm o atributo TYPE, que no caso deste tipo de lista, indica qual a forma de numeração será usada em cada item. As formas possíveis são: • 1 (números arábicos, é o default), • A (letras maiúsculas), • a (letras minúsculas), • I (números romanos com letras maiúsculas) e • i (números romanos com letras minúsculas). A tag <OL> tem também o atributo START, que indica qual será o primeiro número da lista. A numeração também pode ser modificada através do valor do atributo VALUE da tag <LI>. Por exemplo, o código HTML: <OL TYPE=A> <LI> Correio Eletronico</LI> <LI VALUE=4> Telnet</LI> <LI> FTP</LI> </OL> Produz uma saída parecida com: A. Correio Eletronico D. Telnet E. FTP Enquanto que: <OL TYPE=1 START=5> <LI> Correio Eletronico</LI> <LI VALUE=1> Telnet</LI> <LI> FTP</LI> </OL> Telnet é o serviço de conexõesremotas da WEB. Esse sistema permite que sua máquina possa ser um terminal de outra máquina na Internet. Para isso o usuário deve ter uma conta (login) na máquina remota. A utilidade principal do Telnet é possibilitar a execução de programas na máquina remota. FTP é o protocolo usado na Internet para transferência de arquivos entre computadores. O FTP é um dos recursos mais importantes da Internet, sendo responsável por um grande volume de tráfego de dados. Para você se conectar a uma máquina remota através do FTP é necessário que a sua máquina e a remota estejam executando um programa servidor de FTP. 3 resultaria: 5.Correio Eletronico 1.Telnet 2.FTP 1.3. Listas de Definições As listas de definição (ou do tipo verbete de dicionário) consistem de uma lista de termos, seguido de um parágrafo deslocado, contendo sua descrição. Em HTML utiliza-se a tag <DL> ... </DL> para delimitar a lista de definições. Cada termo a ser definido é indicado pela tag <DT> ... </DT> e a sua definição é indicada pala tag <DD>...</DD>. Uma possível aplicação para as listas de definição é criar listas endentadas que não são precedidas pelos símbolos gráficos padrão ou por numeração. O autor da página pode criar os símbolos que deseja colocar no início de cada item, utilizando a tag que inclui imagens no documento. Você verá como incluir imagens mais adiante em nosso curso. Por exemplo, o código HTML: <DL> <DT>Telnet</DT> <DD>&&EEaaccuuttee;; oo pprroottooccoolloo mmaaiiss uussaaddoo nnaa IInntteerrnneett ppaarraa ccrriiaarr uummaa ccoonneexx&&aattiillddee;;oo ccoomm uummaa mm&&aaaaccuuttee;;qquuiinnaa rreemmoottaa..</DD> <DT>FTP</DT> <DD>OO ""FFiillee TTrraannssffeerr PPrroottooccooll"" &&eeaaccuuttee;; oo pprriinncciippaall mm&&eeaaccuuttee;;ttooddoo ddee ssee ttrraannssffeerriirr aarrqquuiivvooss ppeellaa IInntteerrnneett.. </DD> </DL> Produz uma saída parecida com: Telnet ÉÉ oo pprroottooccoolloo mmaaiiss uussaaddoo nnaa IInntteerrnneett ppaarraa ccrriiaarr uummaa ccoonneexxããoo ccoomm uummaa mmááqquuiinnaa rreemmoottaa.. FTP O "File Transfer Protocol" é o principal método de se transferir arquivos pela Internet. A tabela 2.1 resume as tags relativas a listas. <DT> e <DD> também podem ser corretamente interpretadas como empty tag nas versões menos rigorosas (isto é, que não seguem precisamente todas as recomendações da W3C) de alguns navegadores HTML. 4 Note que: Os caminhos de diretórios seguem a convenção do sistema operacional Unix utilizando o caracter / em vez de usar o caracter \. Tabela 2.1 - Resumo das Tags de Listas Elemento Descrição Atributos <UL> ... </UL> Lista não ordenada TYPE <LI> ... </LI> Item de lista não ordenada TYPE <OL> ... </OL> Lista ordenada TYPE, START <LI> ... </LI> Item de lista ordenada TYPE, VALUE <DL> ... </DL> Lista de definições nenhum <DT> Termo a ser definido nenhum <DD> Definição do Termo nenhum 2. Interligando Documentos Uma das principais características do hipertexto é a possibilidade de incluir referências no documento. As referências são denominadas Links e quando selecionadas levam à exibição do documento referenciado. As referências ou Links podem ser feitas a: • documentos na mesma máquina, • documentos em uma máquina completamente diferente (que pode estar até do outro lado do mundo),e • um outro ponto do próprio documento. Ao se fazer uma referência a um outro documento é necessário indicar a sua URL. Caso o documento referenciado esteja na mesma máquina é possível (e recomendável) utilizar uma URL relativa (utilizando o caminho de diretórios para chegar ao novo documento a partir do atual), ao invés da URL absoluta (ou seja o endereço completo na Internet do novo documento). Por exemplo, se na página: equipe.nce.ufrj.br/joao/Programa.htm houver uma referência a um arquivo que se encontra no endereço: equipe.nce.ufrj.br/Exemplos/arq.htm não é necessário escrever a URL completa. Basta escrever o caminho relativo até ela: ../Exemplos/arq.html Pois "../ " significa: "a partir do diretório atual" (que no caso é joao), vá ao diretório anterior (no caso equipe.nce.ufrj.br) e de lá para um sub-diretório filho chamado Exemplos, onde há o arquivo arq.html. 5 Márcia e Glaucia: este Outro é mesmo maiusculo? Voces falaram que deveria ser minuscula, mas eu acho que não. Continuo com a dúvida acima, o outro tem a mesma função do "Próprio " no próximo título, e ai em 2.2 voces mandaram por maiuscula! Ele tambem não é apenas uma "ligação " entre as palavras..... 2.1. Referência a Outro Documento A forma de inserir referência em arquivo HTML é através da tag <A> ... </A> e de seus atributos. O atributo HREF serve para definir a URL que será aberta se o usuário selecionar, com o mouse, o texto contido entre o <A> e o </A>. Os navegadores costumam exibir este texto utilizando caracteres sublinhados e o cursor do mouse é modificado ao passar por cima dele. No exemplo a seguir, a seleção do texto “Pagina do NCE” faz com que o navegador abra a página “http://www.nce.ufrj.br”: <A HREF="http://www.nce.ufrj.br"> Pagina do NCE </A> É importante lembrar que, apesar da HTML não diferenciar maiúsculas de minúsculas, o mesmo não é válido para as URLs. É necessário indicar corretamente quais letras estão em minúsculas e quais estão em maiúsculas para que o arquivo possa ser encontrado. O arquivo destino não precisa necessariamente ser um documento HTML, pode ser um arquivo de qualquer tipo: imagens, música, arquivos comprimidos etc. Caso o navegador não saiba como exibir este arquivo, ele permite ao usuário receber o mesmo e salvá-lo em um diretório de sua escolha. 2.2. Referências a Pontos no Próprio Documento Como foi dito anteriormente, em um arquivo HTML é possível fazer uma referência a uma outra parte do mesmo arquivo. Neste caso, é necessário indicar ao navegador o ponto exato que será referenciado. Isto é feito colocando-se uma “âncora” no ponto desejado através da tag <A> ... </A> com a definição do atributo NAME. O código HTML do exemplo abaixo associa o nome “inicio” a um determinado ponto do documento. <A NAME="inicio"></A> Uma âncora colocada no meio do texto não tem efeito algum no aspecto da página que será visualizada. O código HTML abaixo permite incluir uma referência no ponto do documento marcado pela âncora acima: <A HREF="#inicio"> Início da Página </A> 6 Correio eletrônico ou e-mail é o serviço que permite a qualquer usuário da Internet enviar e receber mensagens. O endereço eletrônico de um usuário contém todas as informações necessárias para que a mensagem chegue ao seu destino. Ele é composto de uma parte que identifica o destinatário (username) e uma parte relacionada à sua localização, no formato: username@subdomí nios. domínio Por exemplo: biba@ic.uff.br As âncoras têm duas utilidades básicas: • permitir a criação de índices no início da página, e • permitir ao usuário voltar imediatamente ao início da página. Através da seleção do tópico de interesse no índice, o usuário é diretamente remetido a este tópico, sem precisar avançar página a página à procura do item desejado. Na URL é possível fazer referência a uma âncora de uma página. No exemplo abaixo, o link encontrará a âncora "bibliografia" na página em referência: <A HREF= "http://www.ic.uff.br/~aconci/II.htm#bibliografia"> Bibliografia </A> 3. Enviando Mensagens de Correio Eletrônico Além de criar links para a exibição de arquivos, a tag <A>...</A> permite que o usuário execute outros serviços da Web como: telnet, ftp, mail e news. No exemplo a seguir, quando o link for acionado, o navegador abriráo programa de correio eletrônico, permitindo que o usuário envie uma mensagem para o endereço especificado (no caso: maria@ig.com.br). <A HREF="mailto:maria@ig.com.br"> Mande um mail!</A> Exercícios: 1. Substitua no exemplo atividade utilizado na aula passada, os textos Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto no início dos parágrafos por uma lista numerada. 2. Faça com que cada uma das frases do parágrafo que antes iniciava com a palavra Terceiro transforme-se em um item de uma lista não numerada iniciada por ■ (quadrado). Depois mostre como você faria para cada item corresponder a um símbolo diferente (● ◦ ■)? 3. Examine as linhas que seguem: <HTML> <HEAD> <TITLE> Construção de Páginas Web </TITLE> </HEAD> 7 <BODY> <CENTER> <P><A NAME="inicio"></A> <B>Construção de Páginas de Web</B> </P> </CENTER> <P>O que já aprendemos:</P> <P>Aula 1: Introdução</P> <ul> <li>Conceitos básicos: URL, Navegadores e Servidores</li> <li>Estrutura de um documento HTML</li> <li>Comandos básicos de formatação.</li> </ul> <P>Aula 2. Listas e Links</P> <ul> <li>Listas numeradas, não numeradas e de definições</li> <li>Caminhos relativos e absolutos</li> <li>Referências a outras páginas</li> <li>Âncoras</li> <li>Enviando mensagens</li> <li>Referencias a outros documentos (<A HREF= "http://www.ic.uff.br/~aconci/curso/imagem~1.htm"> imagens</A>, som, vídeo)</li> </ul> <HR WIDTH="100%"> <p><a href="mailto:aconci@ic.uff.br"> enviar messagem</a></P> <P><A HREF="#inicio">voltar inicio</A></P> <p><A HREF="http://www.faperj.br">conhecer mais sobre a FAPERJ</A></P> </BODY> </HTML> Agora, faça com que cada item das aulas seja referenciado da seguinte forma: procure na Internet sites relacionados a estes itens, e crie os links para a partir deles visualizar os sites encontrados. Resumo: Nesta aula, você aprendeu a incluir listas e links em uma página e a transformar um texto em um hipertexto. Mas ainda há muitos recursos para sua página! Imagens estão esperando por você na próxima aula. Auto-avaliação: Você concluiu com facilidade os exercícios? Então podemos dizer que você entendeu bem os detalhes desta aula e está pronto para nossa próxima aula. Mas se algo não ficou bem fixado, a melhor coisa a fazer é rever esse ponto e não acumular dúvidas! Lembrete: as tags tanto podem ser escritas em maiúsculas como em minúsculas, mas nos links esta diferença é importante .. 1 1 Os arquivos de imagem possíveis de serem incluídos em HTML são dos tipos GIF ou JPEG. Você pode ler mais sobre esses formatos em: http:// ic.uff.br/ ~aconci/ curso/ jpggif.htm (tudo em minúsculas, com o "til" ao lado do "ä" mesmo e sem espaços). Embora não seja muito conveniente, nada impede que a imagem esteja em outra máquina! Isto é, a URL indicada pode ser um endereço qualquer na Internet! Aula 3: Imagens A WWW é sem sombra de dúvidas o lugar mais visitado da atualidade, onde os internautas passam a maior parte do tempo e onde proliferam as cenas mais quentes! Nesta aula você verá como se inclui imagens em um documento HTML. Com essa possibilidade você tornará suas páginas muito mais cheias de vida! Objetivos: - Aprender a incluir imagens nas páginas. - Definir como as imagens aparecerão na página. - Escolher o tipo de arquivo de imagens a ser usado. - Fazer partes de imagens serem links. Pré-requisitos: Para essa nossa terceira aula, você deve ter entendido os conceitos de HTML das aulas anteriores. Em caso de dúvidas, volte e releia a aula 1 e pelo menos a segunda parte da aula 2: links . 1. Imagens Vamos mostrar-lhe, agora, como trabalhar com imagens em documentos HTML. Neste sentido vamos estudar uma das tags mais importantes: <IMG>. Na tag <IMG> o atributo SRC deve sempre estar presente para indicar, através de sua URL, que arquivo contém a imagem. Exemplificando, as linhas: <p>Aula 3. Imagem, cores <IMG SRC=nota.gif> e movimento. </p> fazem com que a imagem nota.gif seja exibida na página, junto com o texto, após a palavra “Imagem, cores” e antes de “e movimento”. Os navegadores usam algum símbolo padrão no caso de não poderem "localizar" a imagem. O Netscape, por exemplo, mostraria: no caso de não localizar o arquivo de imagens especificado no atributo SRC. .. 2 2 Os valores de alinhamento da imagem em relação ao texto apresentados na tabela 3.1, irão aparecer também em outras tags. Os nomes TOP, MIDDLE e BOTTOM se referem ao alinhamento na direção vertical, enquanto que LEFT e RIGHT indicam alinhamentos na direção horizontal. Denomina-se pixels a cada um dos pontos do vídeo que podem ser acessos, ou a cada um dos pontos de uma imagem que podem ter sua cor determinada. (*) Alguns Navegadores aceitam também as formas: BASELINE, ABSMIDDLE, ABSBOTTOM e TEXTTOP 1.1. Atributos de <IMG> Os atributos possíveis da tag <IMG> e alguns dos seus valores possíveis estão resumidos na tabela abaixo: Tabela 3.1 - Atributos da tag <IMG> e seus valores Atributos Descrição ou valores possíveis: ALT texto alternativo mostrado no lugar da imagem ALIGN (vertical) TOP, MIDDLE, BOTTOM, (horizontal) LEFT, CENTER, RIGHT BORDER largura da borda quando usada como link WIDTH largura em pixels HEIGHT altura em pixels VSPACE espaço vertical ao redor da imagem em pixels HSPACE espaço horizontal (pixels) ao redor da imagem SRC URL do arquivo de imagem que será visualizado O atributo ALT serve para associar uma descrição à imagem. Essa descrição é mostrada pelo navegador em duas ocasiões: quando o usuário deixa o cursor do mouse sobre a imagem ou enquanto a página está sendo carregada (mas a imagem ainda não começou a aparecer). Neste segundo caso, o usuário pode decidir se deseja ou não carregar a imagem. Além disso, caso ela não tenha sido carregada, por algum motivo, o usuário tem como saber que naquele ponto da página havia uma imagem e o que ela retratava. O atributo ALIGN define o alinhamento do texto próximo à imagem. Este alinhamento pode ter o sentido de como a imagem se encontrará horizontalmente na página HTML, ou pode ter o sentido de como uma linha do texto próximo à imagem ficará posicionada verticalmente em relação à imagem. A imagem pode ficar à esquerda ou à direita da página, considerando a direção horizontal. Isso será definindo fornecendo ao atributo ALIGN os valores LEFT ou RIGHT. Se este atributo receber os valores LEFT ou RIGHT, a imagem é posicionada num canto da janela (esquerdo ou direito respectivamente) e o texto seguinte à tag é exibido ao lado da imagem. As várias linhas do texto vão sendo posicionadas pela lateral da imagem, envolvendo-a como na figura 3.1, até que a lateral esteja toda tomada. A figura 3.1 ilustra o caso de ser usado o valor LEFT. Se for necessário interromper o fluxo do texto, pode-se usar a tag <BR> com o atributo CLEAR=ALL. No caso do alinhamento definido como TOP, BOTTOM, CENTER ou MIDDLE o texto que completar a linha é alinhado respectivamente pelo topo, base e meio da imagem, mas apenas uma linha é colocada ao lado da imagem (*). As linhas seguintes do texto são posicionadas abaixo da imagem. O efeito do valor center e middle é idêntico e produz o resultado mostrado na figura 3.2, que segue. .. 3 3 Imagens para Web A rede está cheia de figuras que podem ser aproveitadas na confecção de uma página. Antes porém de utilizar uma imagem retirada da Web, convém verificar se quem a publicou permite a sua livre utilização ou não. Há dezenas de site que oferecem imagens de domínio público, por exemplo: http://www.sct.gu. edu.au/~anthony/ icons/index.html http://www. iconbazaar.com http://www.gifworks .com http://www. aaaclipart.com http://daniweb.com/graphics http://www.clipart. com (tudo em minúsculas e sem espaços). Figura 3.1 - Efeito causado por ALIGH=LEFT Figura 3.2 - Efeito causado por ALIGH=CENTER Pode ser interessante permitir ao usuário selecionar um link através de uma imagem. Para que isso seja possível, basta colocar a tag <IMG> dentro da tag <A> ... </A>, como é mostrado no exemplo a seguir: <A HREF=“link.htm”><IMG SRC=nota.gif></A> Neste caso, uma borda (como a das duas figuras anteriores) aparece em torno da imagem. A borda da imagem indica que ela é um link, assim como o sublinhado indica um link textual (como comentado na aula 2). Este efeito é muitas vezes indesejável e aí o atributo BORDER da tag <IMG>, entra em ação! Pode-se excluir a borda utilizando o atributo BORDER=0 ou simplesmente BORDER. Mas o atributo também pode ser usado para definir bordas com quaisquer número de pixels. O valor default da borda é 1 e ela muda de cor para assumir a cor do link. Os atributos WIDTH e HEIGHT indicam a largura e a altura da imagem para o navegador. A presença destes atributos permite ao navegador posicionar os demais elementos da página mesmo antes de carregar a imagem. Se os valores não corresponderem aos valores reais da imagem, esta é redimensionada para se adaptar ao espaço definido para ela pelos valores dos atributos. Os atributos HSPACE e VSPACE servem para definir (em pixels) o espaçamento horizontal e vertical do texto em relação à imagem, evitando que o ele fique muito próximo à sua borda. Cada um desses atributos adiciona espaço nas duas faces da imagem (acima e abaixo ou à direita e à esquerda). Não há como definir espaços só à direita ou só acima da imagem. .. 4 4 As imagens entrelaçadas são carregadas em quatro passos de preenchimento sucessivo pelo navegador. A primeira passada preenche a primeira linha e as linhas múltiplas de 8 (se imaginarmos que a primeira linha da imagem tenha número 0, a segunda 1, a terceira 3 e assim por diante, seriam primeiro preenchidas as linhas 0, 8, 16, 24, 32 ...). A segunda passada preenche linhas de 8 em 8 a começar pela quinta (linhas de número 4,12, 20, 28...). A terceira passada desenha as linhas de 4 em 4 a começar da terceira (linhas de número 2, 6, 10, 14, 18, 22...). A última passada escreve as linhas restantes (de 2 em 2 começando da segunda: 1, 3, 5, 7, 9...). Mas após o primeiro passo já é possível ter uma idéia de toda a figura (embora de 8 em 8 linhas). Muitas vezes esta primeira visualização já permite ao usuário decidir se deseja continuar a carregar a figura ou não, poupando tempo de transmissão. Os passos seguintes vão acrescentando linhas progressivamente na imagem até ela estar completamente definida. 2. Quando usar imagens GIF ou JPEG GIF é abreviação de “Graphics Interchange Format” e foi desenvolvido pela CompuServe. Neste formato, as imagens são comprimidas através da codificação LZW (Lempel-Ziv and Welsh que é um processo de compressão sem perdas) e armazenadas em arquivos de extensão .gif , permitindo que tenha um carregamento progressivo ao ser visualizada. O formato GIF usa tabela de até 256 cores e pode apresentar imagens entrelaçadas, permitindo que tenha um carregamento progressivo ao ser visualizada. Existem duas versões do formato: GIF87 e GIF89a. Nesta última versão é possível gravar imagens onde uma cor é definida como transparente. Há vários programas freewares (obtidos de graça na internet) que permitem a criação de imagens no formato GIFs transparentes e com animação. Tente achá-los em um site de buscas e você terá ótimas surpresas!!!! JPEG é um padrão internacional, proposto pelo comitê ISO “Joint Photographers Expert Group”. As imagens são codificadas por transformações matemáticas, o que permite a remoção de um certo nível de informações gráficas sem grande perda de qualidade. Este formato permite vários níveis de compressão, possibilitando escolher a melhor relação entre o tamanho do arquivo e a qualidade da imagem. Arquivos de imagens que seguem o padrão JPEG têm extensão .jpeg ou .jpg. Este formato não usa tabela de cores, sendo o ideal para imagens fotográficas nas quais a utilização de um byte por cor (técnica chamada de "true-color") pode ser importante para a qualidade da imagem. Mas, por ser um formato com perdas, pode não dar bons resultados em imagens compostas por desenhos geométricos, textos ou linhas. A decisão a respeito de qual formato utilizar depende basicamente do tipo da imagem e da qualidade desejada. De maneira geral, JPEG é mais adequado a imagens de cenas reais digitalizadas ou imagens com grandes variações de tonalidade, onde a grande variação de cor é mais importante que a perda de algum detalhe na imagem. O formato GIF é melhor para imagens que não podem ter perdas de detalhes, para desenhos e gráficos com áreas de cores constantes. Para este tipo de imagem, o GIF realiza uma compressão muito maior e de qualidade melhor do que o JPEG, já que este sempre apresenta alguma perda de qualidade. 3. Mapas Clicáveis Até agora você viu como é possível ativar um link através da seleção de uma imagem. Em muitas situações, porém, pode ser interessante associar vários links a uma única imagem. Desta forma, dependendo da região da imagem que for selecionada, o navegador exibirá um documento diferente. .. 5 5 Imagens que se misturam com o fundo da página, que dão a impressão de não terem a forma retangular dos arquivos de imagens comuns são conseguidas graças a este efeito de transparência, que é possível através da utilização do formato GIF89a. Você já deve ter reparado que algumas páginas na WWW possuem imagens que não são só figuras decorativas e funcionam como uma plataforma para ligação a diversos links de hypertexto. São as imagens sensíveis ou os mapas clicáveis. O exemplo típico de utilização de um mapa clicável é quando temos uma barra de navegação. Outro exemplo seria a figura de um mapa de um país onde a seleção de um estado específico leva a uma página descrevendo este estado. Com certeza você deve estar achando que isso é muito complexo, mas está enganado! E como não queremos que você saia por aí sem saber direito o que está fazendo, que tal primeiro entender um pouco melhor como isso funciona? Essas figuras são chamada de mapas clicáveis na linguagem HTML. Em geral, é possível definir 3 tipos de região sensíveis nos mapas: • circulares, • retangulares e • poligonais. Pode-se também implementar os mapas clicáveis de 2 maneiras, que são denominadas: • mapas processados no servidor ou Server Side Maps e • mapas processados no cliente ou Client Side Maps . A escolha entre uma ou outra forma de implementação dos mapas só pode ser feita após entendermos suas características principais. Vejamos então cada uma delas. 3.1. Mapas processados no servidor ou Server Side Maps A primeira forma de implementar mapas clicáveis funciona distribuindo, entre o cliente e o servidor, a tarefa de interpretar qual documento deve ser carregado ao se "clicar" em um ponto da imagem. Neste caso, o cliente deve, primeiro, determinar o ponto exato que foi selecionado na figura e enviar a coordenada deste ponto para um programa instalado no servidor. Este programa, por sua vez, determina qual URL está associada àquele ponto e a envia para o cliente, que finalmente carrega a página. No servidor há um arquivo associado a cada mapa clicável, onde estão definidas cada uma das regiões do mapa e a URL que deve ser ativada caso o ponto esteja dentro desta região. Esta forma de selecionar as regiões de uma imagem está caindo em desuso, pois apresenta várias desvantagens. A primeira delas é que o formato deste arquivo de definição das áreas é dependente do tipo de servidor. Ao mudar uma página de um servidor para outro é necessário converter os arquivos. Outra desvantagem é que costumaser necessário pedir a intervenção do administrador do servidor para atualizar o arquivo. Além disso, a cada seleção é necessário uma consulta ao servidor para determinar o documento que foi selecionado (o que implica um maior tempo de resposta). Por fim, o usuário não tem nenhuma indicação, no mesmo documento, de qual URL ele está selecionando, pois esta informação está no servidor. 3.2. Mapas processados no cliente ou Client Side Maps Neste tipo de mapa clicável, a definição das regiões de uma figura é feita no próprio arquivo HTML. É preciso que o navegador seja capaz tanto de determinar qual ponto da figura foi selecionado quanto descobrir em qual área está contido este ponto. .. 6 6 O Netscape, a partir da versão 2.0, e o Explorer, a partir da versão 3.0, já implementam essa possibilitade de interpretação no navegador. Perceber, claramente, a diferença entre os dois métodos é muito importante. O server side é uma combinação de CGI (Common Gateway Interface), HTML e um arquivo que informa as regiões sensíveis que residem no servidor. Por outro lado, quando você usa um client side, todas as informações estão dentro do próprio código HTML da sua página! Isso gera menos tráfego na rede e aumenta a eficiência do navegador! .. 7 7 Veja a seguir um exemplo que ilustra a criação de um mapa clicável. A página criada pelo exemplo é a mostrada na figura 3.3 que segue. <HTML> <HEAD> <!-- EXEMPLO DE MAPAS CLICAVEIS --> <TITLE>CLIQ UE NA IMAGEM</TIT LE> </HEAD> <BODY BGCOLOR="WH ITE"> <CENTER> <p>Clique na imagem!</p> <MAP NAME="MAPA" > <AREA SHAPE=C IRCLE COORDS= "50,50, 25" HREF="H TTP://W WW.CNPQ .BR" > <AREA SHAPE=P OLYGON COORDS= "0,50,100,50,50,100,0,50" HREF="HTTP://ALTAVISTA.COM" > <AREA SHAPE=RECT COORDS="0,0,100,100" HREF="HTTP://WWW.UFF.BR" > </MAP> <IMG SRC="NOTA.GIF" WIDTH="100" HEIGHT="100" BORDER="1" ALT="BANDEIRA COM NOTA MUSICAL" USEMAP="#MAPA"> </CENTER> </BODY> </HTML> Como você deve ter observado, surgiram muitas tags novas neste exemplo! Para definir as diferentes regiões da figura e associá-las a diversas URLs são necessárias duas tags: a tag <MAP> ... </MAP> e a tag <AREA>. Figura 3.3 - Página gerado pelo código html .. 8 8 À medida que sua imagem tiver áreas poligonais complexas, pode ser mais difícil encontrar as coordenadas das áreas. Existem diversos programas disponíveis na Internet que podem criar estes mapas para você. (Use um site de buscas para localizá-los!) Um destes programas muito simples é o Mapedit: http://www.boutell. com/mapedit/ #download Uma interface melhor é encontrada no MapThis!: http://galadriel. exaetc.ohio- state/tc/mt/ftp/ mapthis A tag <MAP> ... </MAP> tem apenas o atributo NAME que serve para definir um nome que será utilizado para associar às regiões a um determinado arquivo de imagem (incluído através do atributo usemap da tag <IMG>). Mas a tag <MAP> ... </MAP>, como pode ser visto no exemplo anterior, contem uma série de tags que farão a definição de cada uma das áreas sensíveis da página. Assim, uma ou mais tags <AREA> são colocadas dentro de <MAP> ... </MAP> para definir cada uma das áreas clicáveis da figura. Há três tipos de áreas: • circulares, • retangulares e • poligonais. O valor do atributo SHAPE especifica a forma da área e pode receber os seguintes valores: CIRCLE, RECT (valor default) e POLYGON (ou POLY). O atributo COORDS fornece um conjunto de coordenadas para definir a área. O significado e o número de coordenadas variam de acordo com a forma escolhida: CIRCLE – requer três valores x, y e r, onde (x, y) é o centro do círculo e r o raio. No exemplo acima, é definida uma área circular de 25 pontos de raio, posicionada no centro da (coordenada 50, 50) da figura. RECT – requer quatro valores x1, y1, x2, y2, onde (x1, y1) é o vértice superior esquerdo do retângulo e (x2, y2) é o vértice inferior direito. No exemplo anterior, é definido um retângulo envolvendo toda a figura. POLYGON – requer um número par de valores x1, y1, ... xn, yn, onde cada par (xn, yn) corresponde a um dos vértices do polígono. No exemplo, é definido um losango com os vértices (50,0), (100, 50), (50, 100) e (0,50). Nas tags <AREA> o atributo HREF serve para indicar a URL que deve ser carregada após a seleção da região. É possível também utilizar o atributo ALT para exibir um texto explicativo quando o cursor do mouse passar sobre a área. O atributo NOREF na tag AREA pode ser usado para indicar que determinada área não chama arquivo algum. Nada impede que haja sobreposição de áreas. Quando a coordenada selecionada se encontra na interseção de duas áreas, a região selecionada será aquela que foi definida primeiro. Após a definição do mapa, é necessário associar uma figura a ele. A tag <IMG> usa para isso o atributo USEMAP que deve receber como valor o nome do mapa associado. .. 9 9 GIFS animadas são pequenas seqüências de animação compostas por várias imagens do tipo GIF agrupadas em um arquivo. Há diversos programas que auxiliam a criação de GIFs animadas disponíveis na rede, como por exemplo: http://www. mindworkshop.com/ alchemy/gifcon.html http://www. webutilities.com/ga/ ga_main.htm http://rtlsoft.com/ animagic/index.html http://www. moviegear.com/ Um applet é um pequeno programa em Java voltado para utilização na Web. Javascript é o assunto do segundo módulo deste curso. 4. Animações Há várias formas de criar animações em páginas de Web. Usar GIFs animadas, Applets JAVA, HTML dinâmico e Javascript são algumas delas! A criação de uma GIF animada é muito simples. Basta criar cada uma das imagens que vão compor a seqüência, com pequenas variações no desenho para cada instante de tempo (como num desenho animado). Estes arquivos de imagens são posteriormente agrupados por meio de um programa. Para animações mais complexas e de figuras maiores pode-se optar por usar applets Javascript. Mesmo que não se saiba como criá-los é possível utilizar applets prontos, que permitam reconfiguração. Um exemplo é disponibilizado pela Sun no endereço: http://java.sun.com/applets/Animator/index.html Exercícios: 1. Substitua, no exemplo de mapas clicáveis, o pequeno texto entre <P>...</P> por algo que ocupe diversas linhas. Depois experimente usar todas as opções de alinhamento de imagens vistas na aula. Use em cada caso cores diferentes para o seu texto, borda da imagem e fundo da página. 2. Faça o seu próprio mapa clicável e o inclua no exercício anterior. 3. No exemplo anterior, inclua uma animação. Resumo: Nesta aula você aprendeu tudo sobre imagens. Viu como incluir imagens e formatar sua borda, seu espaçamento, alinhamento, dimensões e texto alternativo. Entendeu a utilização da imagem como link, quais formatos de imagens podem ser usados e as diferenças entre os formatos. Imagens com transparência e animações não são mais segredo para você. Conheceu as formas de implementar mapas clicáveis e como tornar áreas de figuras sensíveis ao click! Depois desta aula, suas páginas certamente serão muito mais animadas!!!! Auto-avaliação: Com que facilidade você fez os exercícios acima? Não deixe de voltar a ler o ponto em que sentiu mais dificuldade. Depois disso você estará pronto para nossa próxima aula , na qual um mundo de cores, sons e movimento estará esperando por você! 02 1 Embora não seja muito conveniente, nada impede que a imagem esteja em outra máquina! Isto é, a URL indicada pode ser um endereço qualquer na Internet! Os valores RGB (forma simplificada de escrever Red- Green-Blue) de umacor são as quantidades das cores vermelha, verde e azul que formam esta cor. Aula 4: Cores e Multimídia Nesta quarta aula vamos entender os conceitos de cores na WEB. Veremos como definir a cor da página e dos textos. Aprenderemos a incluir recursos multimídia de som e vídeo em um documento HTML. Prontos? Então: luzes, cores, ação!! Objetivos: - Definir as cores a serem usadas na WWW. - Aprender a incluir vídeos e som nas páginas. - Determinar o tipo e a cor das fontes de texto. - Incluir imagem e cor de fundo. Pré-requisitos: Para essa aula, você deve ter entendido os conceitos de HTML das duas aulas anteriores. Em caso de dúvidas, volte e releia, pelo menos, a primeira parte da aula 3! 1. Definição de Cores Vamos agora mostrar como trabalhar com cores. Há duas formas de definir cores em HTML: • através de seu nome ou • através dos valores RGB da cor. Para definir uma cor através do nome é preciso saber o nome das cores em inglês. Por exemplo: Aqua, Maroon, Purple, Fuchsia, Teal, Silver, Gray, Lime, Olive e Gold correspondem às cores azul-piscina, castanho, púrpura (que é uma cor entre o vermelho e o violeta), fúcsia (vermelho-púrpura vivo ou rosa- choque), azul-esverdeado escuro, prateado, cinza, lima (cor verde amarelada), verde oliva e dourado. As cores intermediárias, como as cores combinadas, também são denominadas em inglês. Por exemplo: cadet Blue, corn flower Blue, dark slate Blue, dark turquoise, light Blue, light steel Blue, medium aquamarine, medium Blue, medium slate Blue, medium turquoise, midnight Blue, neon Blue, new midnight Blue, plum, rich Blue, sky Blue, steel Blue, summer sky, turquoise são as variações possíveis da cor azul. Use estes nomes para definir o fundo de uma página, assim que aprender isso na seção 2, e verá o que essas cores representam! A definição pelo valores RGB é feita indicando a quantidade de vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue) necessária para compor a cor. Cada uma destas quantidades é indicada por um número entre 0 e 255. Esta segunda forma permite que você defina qualquer cor, desde que seja entendido o mecanismo usado para descrever cores a partir das 3 luzes primárias do sistema RGB. 02 2 Os números hexadecimais usam uma base de 16 símbolos e não 10 como os decimais. Os números de 0 a 9, isto é, os primeiros 10, são os mesmos dos decimais. Depois são usadas as letras de A a F (em maiúsculas ou minúsculas) para compor os 16 símbolos diferentes da base. Veja a tabela abaixo: Símbolo Valor 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 A ou a 10 B ou b 11 C ou c 12 D ou d 13 E ou e 14 F ou f 15 Esses números hexadecimais são posicionais como os decimais. Isso quer dizer que cada vez que se deslocar um dígito, uma posição para à esquerda, seu valor passa a ser multiplicado pelo valor da base, que neste caso é 16. (A menos que seja um "zero à esquerda", como naquele trocadilho!! Mas mesmo assim, a regra é a mesma, pois "zero" multiplicado por qualquer número é zero! mbora esta seja, basicamente, a mesma forma de descrever cores no vídeo de seu computador, em HTML o formato utilizado é #RRGGBB, com 2 dígitos para o R, 2 dígitos para o G e 2 dígitos para o B. Para que os valores possam "caber" em dois dígitos eles são escritos em hexadecimal (base 16). A menor intensidade possível para cada cor R, G ou B é 00. A intensidade máxima é FF (255). O efeito produzido por cada uma das cores (vermelha, verde e azul) é aditivo e influencia na cor resultante. A tabela abaixo mostra algumas cores e seus valores RGB. Tabela 4.1- Definição de algumas cores usando o sistema RGB/HTML Nome Definição R G B Black #000000 0 0 0 White #FFFFFF 255 255 255 Red #FF0000 255 0 0* Green #00FF00 0 255 0 Blue #0000FF 0 0 255 Yellow #FFFF00 255 255 0 Magenta #FF00FF 255 0 255 Cyan #00FFFF 0 255 255 Gray #C0C0C0 192 192 192 Coral #FF7F00 255 127 0 Gold #CD7F32 205 127 50 Silver #E6E8FA 230 232 235 Aqua #70DB93 112 206 147 Lime #32CD32 50 205 32 Medium Blue #3232CD 50 50 205 Slate Blue #007FFF 0 127 255 2. Cor ou Imagem de Fundo da Página A tag <BODY> ... </BODY> tem uma série de atributos que permitem definir características gerais do documento HTML. Pode-se, nestes atributos, definir: • a imagem de fundo da página (atributo BACKGROUND), • a cor de fundo da página (atributo BGCOLOR), • a cor do texto (atributo TEXT), • a cor de links ainda não visitados (atributo LINK), • cor de links enquanto selecionados ou ativos (atributo ALINK) e • cor de links já visitados (atributo VLINK). A tabela 4.2 resume estes atributos. 02 3 Exemplificando, o hexadecimal A0 tem valor de A multiplicado por 16 (isso é 10x16 + 0 = 160). C0 vale 12x16 =192. AB tem valor de A0 + B, isto é: 160 + 11 = 171. 7F será = 7x16 +15 = 127. Exatamente como se faz na base decimal !!! O número 21 em decimal não seria 2x10+1 !!!! Ao definir uma cor ou imagem para o fundo da página, você deve levar em consideração a cor do que será colocado por cima. Por isso, atenção com o contraste que você poderá obter na página com a combinação de cores escolhida! Tabela 4.2 - Atributos da tag <body> relacionados à definição de cor Atributos Descrição BACKGROUND Imagem de fundo BGCOLOR Cor de fundo TEXT Cor do texto LINK Link ainda não visitado ALINK Link sendo visitado (ativo) VLINK Link já visitado O atributo BACKGROUND define uma imagem que será utilizada como "ladrilho" de fundo da página. Como na figura 4.1. Figura 4.1 - Página "ladrilhada com uma imagem de fundo Ao definir uma imagem para fundo de página, deve-se ter o cuidado de evitar que a junção dos ladrilhos fique nítida. A menos que você realmente queira isso! Imagens em que os quatro lados são de uma única cor (sem variações de tonalidade) e que os desenhos iniciam e terminam no mesmo ponto, não apresentam o problema de bordas nítidas. Isso não ocorreu na imagem da página anterior, onde a descontinuidade dos motivos de cada ladrilho salientaram a junção deles e não forneceram a idéia de um fundo contínuo à página. Se o atributo BACKGROUND estiver definindo a cor de fundo (BGCOLOR), esta só é visível até que a imagem de fundo seja carregada (o que às vezes pode demorar um pouco), ou se não houver imagem de fundo. No exemplo abaixo, você pode observar a definição de nota.gif como imagem de fundo e da cor azul-marinho ("navy" em inglês) para o texto da página: <BODY BACKGROUND=nota.gif TEXT=NAVY> 02 4 Para que uma determinada fonte seja vista, é necessário que ela esteja instalada no computador do usuário que está vendo a página. Quando no computador do usuário não existe nenhum dos tipos definidos de fonte, ela é, geralmente, substituída por alguma outra, de modo que a página possa ser lida! A tag <BODY> tem ainda alguns atributos adicionais, que permitem controlar o tamanho das margens do documento (em pontos do vídeo ou pixels). Mas não existe compatibilidade entre os dois principais navegadores (Netscape e Explorer) quanto a estes atributos. A tabela 4.3 mostra estes atributos. Tabela 4.3 - Atributos adicionais da tag <body> nos dois principais navegadores Netscape Explorer Descrição marginHeight topMargin Margem superior marginWidth leftMargin Margem esquerda No exemplo a seguir, mostramos como eliminar a distância entre o conteúdo da página e as bordas da janela, tanto para o Netscape quanto para o Explorer: <BODY topMargin=0 leftMargin=0 marginHeight=0 marginWidth=0> 3. Definindo a Fonte e a Cor dos Caracteres No que tange à fonte dos textos e suas cores, existem duas tags com as quais você pode trabalhar: <FONT> e <BASEFONT>. A tag <FONT> ... </FONT> permite, através de seus atributos, modificar o tamanho, cor e tipo de fonte dos caracteres de partes do documentocontidos dentro da tag. Os atributos desta tag podem ser vistos na tabela 4.4. Tabela 4.4 - Atributos adicionais da tag <FONT> Atributos Descrição SIZE Tamanho da fonte FACE Tipo de fonte e alternativas COLOR Cor da fonte O atributo SIZE permite definir o tamanho da fonte de caracteres. Este pode assumir valores de 1 a 7, sendo que o tamanho default é 3. Ao se atribuir ao SIZE um valor precedido de + ou -, este valor tem um significado (de aumentar ou diminuir a fonte) relativo ao tamanho atual. Por exemplo: se essa tag tem como atributo em determinado ponto da página o tamanho do texto SIZE=4. O valor de SIZE=-2 indica que o texto passará a ser 2. Obviamente respeitando os limites possíveis que são os números de 1 a 7. O atributo FACE serve para definir o tipo de fonte a ser utilizado. Várias alternativas de outras fontes podem ser fornecidas para o caso da primeira fonte não estar disponível. Cada um dos tipos de fonte é separado do outro por vírgulas. Como no exemplo abaixo: <font face="New York, Times New Roman, Times" size="5"> 02 5 Um pluggin é um módulo auxiliar incorporado ao navegador. Mais informações sobre formatos de Imagens, Som, e Movies podem ser encontradas nos endereços: www.ic.uff.br/ ~aconci/CV.htm www.wotsit.org www.dcs.ed.ac.uk/ home/mxr/gfx/ index-hi.html www.cica.indiana. edu/graphics/ image_specs O atributo COLOR permite definir a cor na qual será escrito o texto. No exemplo abaixo, o texto “tudo verde” vai ser escrito em tamanho 6, na cor verde e com a fonte "Bazzoka": <BASEFONT SIZE=5> <FONT SIZE=+1 FACE=Bazzoka COLOR=green> tudo verde e maior </FONT> A tag <BASEFONT>, exemplificada acima, modifica a formatação padrão de todo o texto da página, a partir do ponto onde aparece. Ela tem o atributo size, que trabalha de forma idêntica ao da tag <font>. 4. Multimídia Os navegadores também podem ser utilizados para reproduzir arquivos de áudio e vídeo. Como há uma infinidade de formatos para estes tipos de dados, a reprodução destes arquivos é realizada através de módulos incorporados ao navegador (pluggin) ou a programas externos. Alguns navegadores costumam, durante a sua própria instalação, instalar junto os pluggins para os tipos de arquivos mais comuns. Para outros pluggins é necessário que o próprio usuário faça a instalação. Quando o navegador não tem determinado pluggin, ele simplesmente ignora o arquivo requisitado. Nas tabelas 4.5 e 4.6 a seguir, alguns formatos comuns são relacionados. Tabela 4.5 - Formatos de áudio Tipo Descrição Wav Formato padrão Windows Au Formato padrão Unix Mp3 Formato compactado Mid Música produzida por sintetizador ra Real Audio (execução por demanda) Tabela 4.6 - Formatos de vídeo Tipo Descrição Avi Formato padrão Microsoft Mov Formato padrão Apple Mpeg Formato compactado (equivalente ao JPEG) 4.1. Inserindo Áudio e Vídeo Uma das formas de fazer com que um arquivo de áudio ou vídeo seja executado é incluí-lo no documento sob a forma de um link. Assim, ele só será executado se o usuário selecionar o link. 02 6 O Nescape e o Internet Explorer reconhecem a tag <EMBED> que serve para exibir informação produzida por um módulo incorporado ao navegador (pluggin). Para cada um deles, porém, é necessário definir determinados atributos para que seja produzido um resultado satisfatório. Em qualquer caso, é fundamental definir o atributo SRC com a URL do arquivo que vai ser exibido (arquivo de som ou de vídeo). Para os demais atributos é necessário analisar caso por caso. Obviamente, estas formatações multimídias não terão efeito algum se o browser não estiver configurado para tocar música ou se o computador que receber a página, não tiver uma placa de som. AVI é sigla de Audio Video Interleave. No exemplo abaixo, a seleção do texto “link p/ música” faz com que o navegador carregue e execute o arquivo "greeting.wav" do diretório som: <A HREF="/som/greeting.wav">link p/ música</A> Algumas vezes é interessante executar o áudio ou o vídeo independentemente da intervenção do usuário. Um exemplo deste tipo de procedimento é a inclusão de uma música de fundo numa página. Neste caso, não há uma padronização muito rigorosa entre os navegadores. 4.2. A Tag <EMBED> no Netscape O uso da tag <EMBED> apenas com o atributo SRC definido faz com que o Netscape inclua na página o painel de controle do pluggin. O som ou a imagem não são exibidos imediatamente, mas o usuário pode, através do painel de controle, exibi-los quantas vezes desejar. Normalmente, o Netscape não sabe que espaço reservar na página para o painel de controle e por isso é necessário definir também os atributos WIDTH e HEIGHT, que informam a largura e a altura a ser ocupada. A inclusão do atributo HIDDEN="True" faz com que, no caso de um arquivo de som, o painel de controle não seja exibido e o som seja tocado imediatamente após o carregamento da página. No caso de um vídeo este atributo define a largura e a altura da janela de exibição como zero, o que faz com que o navegador não possa mostrar nada (normalmente isso causa um erro no pluggin). Para fazer com que o vídeo comece a ser "visto" após o carregamento da página é necessário definir o atributo AUTOSTART="True". Quando este atributo está definido, o Netscape não exibe o painel de controle do pluggin, apenas o próprio vídeo. A tag <EMBED> também conta com o atributo ALIGN que pode receber os mesmos valores e se comporta como na tag <IMG>. O atributo LOOP recebe um valor que indica o número de vezes que o som deve ser repetido (por exemplo LOOP=10 faz com que o som seja tocado 10 vezes). Este atributo não tem nenhum efeito em arquivos de vídeo. As linhas que seguem mostram a utilização desta tag para reproduzir vídeo e som. <EMBED SRC="x.avi" AUTOSTART="True" width=200 height=200> <EMBED SRC="/som/greeting.wav" HIDDEN="True" LOOP=2> 02 7 DYNSRC significa (dynamic source) fonte dinâmica ! 4.3. A Tag <EMBED> no Explorer Quando se define a tag <EMBED> apenas com o atributo SRC, o Explorer também exibe o painel de controle do pluggin. Diferentemente do Netscape não é necessário definir a largura e a altura, pois este navegador consegue determinar o espaço ocupado pela janela do pluggin. O atributo ALIGN tem no Explorer o mesmo efeito que no Netscape. O atributo HIDDEN também tem o efeito de fazer desaparecer o painel de controle do pluggin, mas não faz com que ele seja executado automaticamente. Para que isso aconteça é necessário definir o atributo AUTOSTART="True" mesmo para arquivos de som. O atributo LOOP tem efeito tanto sobre arquivos de som como de imagem e basta definir um valor diferente de zero para que o arquivo seja reproduzido infinitamente. O exemplo a seguir permite exibir arquivos de som e imagem em ambos os tipos de navegador (quase que com o mesmo efeito): <EMBED SRC="x.avi" AUTOSTART=”True” width=200 height=200> <EMBED SRC="="/som/greeting.wav" AUTOSTART=”True” HIDDEN=”True” LOOP=100> No Explorer é possível utilizar a tag <IMG> para exibir vídeos, definindo o atributo DYNSRC para indicar o arquivo a ser carregado. É conveniente, neste caso, definir o atributo SRC com uma imagem alternativa. O Explorer vai ignorar o SRC e exibir o vídeo, já o Netscape fará o contrário. Arquivos de som podem ser exibidos utilizando a tag <BGSOUND>. O exemplo acima poderia ser escrito então como: <IMG DYNSRC="x.avi" SRC=”alt.jpg” loop=yes> <BGSOUND SRC="/som/greeting.wav" loop=yes> Exercícios: 1. Enfatize a separação entre cada "aula" no exercício 3 da aula 2, substituindo a fonte única usada por diversos outros tipos de fontes. 2. Depois experimente usar todas as opções de definir cor (por
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