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Ebook Avaliação Corporal

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AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
 
2 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
 
SOBRE A FACULDADE 
 
Propósito 
 Mudar a vida das pessoas para melhor. 
 
Missão 
 Educar profissionais da saúde e negócios para fazer diferença no mercado e 
na vida. 
 
Visão 
 Proporcionar educação de qualidade segmentos da Saúde, Estética, Bem-
Estar e Negócios, tornando-se referência nos mercados regional, nacional e 
internacional. 
 
Valores 
 Liderança: porque devemos liderar pessoas, atraindo seguidores e 
influenciando mentalidades e comportamentos de formas positiva e vencedora. 
 Inovação: porque devemos ter a capacidade de agregar valor aos produtos da 
empresa, diferenciando nossos beneficiários no merca- do competitivo. 
 Ética: porque devemos tratar as coisas com seriedade e em acordo com as 
regulamentações e legislações vigentes. 
 Comprometimento: porque devemos construir e manter a confiança e os bons 
relacionamentos. 
 Transparência: porque devemos sempre ser verdadeiros, sinceros e ca- pazes 
de justificar as nossas ações e decisões. 
 
 
 
3 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
1. ESTRIAS ................................................................................................................. 5 
2. FLACIDEZ DE PELE .............................................................................................. 7 
Como Identificar ........................................................................................................ 7 
3. FIBRO EDEMA GELÓIDE ...................................................................................... 8 
Fibro Edema Gelóide Ou Celulite ............................................................................. 9 
Estágios Do FEG ..................................................................................................... 10 
4.PERIMETRIA ......................................................................................................... 12 
O Que é..................................................................................................................... 12 
5.ADIPOMETRIA ...................................................................................................... 15 
Medida Das Dobras Cutâneas ................................................................................ 15 
6. BIOIMPEDÂNCIA ................................................................................................. 17 
O Que é..................................................................................................................... 17 
Qual A Indicação ..................................................................................................... 17 
Preparo Para O Exame ............................................................................................ 17 
Como é Feito ............................................................................................................ 17 
Contraindicação ...................................................................................................... 17 
7. IMC ........................................................................................................................ 18 
8. ICQ OU RCQ ......................................................................................................... 19 
9. CÁLCULOS PARA PERCENTUAL DE GORDURA ATRAVÉS DE 
CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA E IMC ................................................................ 20 
REFERENCIAS ......................................................................................................... 21 
 
 
 
4 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
INTRODUÇÃO 
 
Os avanços tecnológicos nos tratamentos corporais não invasivos e invasivos 
oferecem às pessoas uma gama de opções de cuidados com a imagem, o que resulta 
em um aumento da confiança e autoestima (MAUAD, 2003). 
Há pouco tempo, a busca do corpo perfeito era muito limitada. Ouvia-se falar 
apenas nas dietas, cremes com promessas duvidosas e aparelhos com eficácia 
limitada, o que resultava em tratamentos insatisfatórios. 
Hoje o mercado estético dispõe de pesquisas científicas e uma vertente de 
novas possibilidades de tratamentos. 
Para o sucesso no tratamento de qualquer disfunção estética seja ela gordura 
localizada, flacidez, Fibro edema gelóide, estrias, precisamos saber identificá-las de 
maneira minuciosa, para que os tratamentos sejam eficazes e duradouros. 
Nessa apostila abordaremos a fisiopatologia de cada disfunção estética 
corporal, e os recursos para seus clientes/pacientes serem avaliados, assim você irá 
ter domínio e segurança para tratá-las. 
 
 
5 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
1. ESTRIAS 
 
A estria é definida por Guirro & Guirro (2002, p. 392) como: uma atrofia 
tegumentar adquirida, com aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais 
milímetros de largura, a princípios avermelhadas, depois esbranquiçadas e 
abrilhantadas (nacaradas). 
Raras ou numerosas, dispõem-se paralelamente umas às outras e 
perpendicularmente às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio elástico 
localizado, caracterizando, portanto, uma lesão da pele. 
Apresentam um caráter de bilateralidade, isto é existe uma tendência da estria 
distribuir-se simetricamente em ambos os lados. A literatura nesta temática não é 
discretamente escassa, apesar de ser uma afecção frequentemente encontrada, 
principalmente em mulheres. 
Devido à sua grande incidência na população (principalmente do sexo feminino 
– na mulher adulta saudável, sua incidência é 2,5 vezes mais frequente que os 
homens nas mesmas condições), não é raro observarmos problemas psicossociais e 
de autoestima nos indivíduos acometidos. Pessoas que evitam o uso de determinadas 
roupas, trajes de banho ou até mesmo se isolam socialmente devido à presença de 
estrias pelo corpo. Frequentemente presentes em obesos, estresse, gravidez, 
atividade física vigorosa (musculação), uso tópico ou sistêmico de esteroides 
(cortisona ou ACTH), infecções agudas e debilitantes (HIV, tuberculose, lúpus, febre 
reumática), tumores de suprarrenal (GUIRRO & GUIRRO, 2002) 
Não existe uma definição específica para as causas de surgimento das estrias, 
mas estudos apontam para causas multifatoriais, fatores endocrinológicos, 
mecânicos, predisposição genética e familiar. Tais fatores levaram ao surgimento de 
três teorias para sua etiologia: a mecânica, a endocrinológica e a infecciosa. 
Ainda conforme Guirro & Guirro (2002, p. 392), as estrias são ditas atróficas pelas 
características que apresentam, já que atrofia é a diminuição da espessura da pele, 
decorrente da redução do número e volume de seus elementos e é representada por 
adelgaçamento, pregueamento, secura, menor elasticidade, rarefação dos pelos. 
Inicialmente denominada striae rubrae, ou seja, estria rubra. Quando surgem, 
têm como primeiros sinais clínicos o prurido (“coceira”), dor (alguns casos), erupção 
papular plana e levemente rosadas. 
 
6 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
Na próxima fase, quando seu processo de formação encontra-se quase 
totalmente estabelecido, as lesões adquirem coloração esbranquiçada, sendo 
denominadas nesta fase striae albae, ou seja, estria alba (brancas). 
Avalia-se a estria quanto a sua coloração: alba ou rubra, seu trofismo: atrófico, 
normotrófico ou hipertrófico e de acordo com seu aspecto e volume: 
 Leve: Poucas e finas 
 Moderado: Muitas e finas 
 Intenso: Poucas e largas 
 Grave: Muitas e largas. 
 
 
7 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
2. FLACIDEZ DE PELE 
 
Como Identificar 
 
A flacidez se caracteriza pela perda de tonicidade da pele e dos músculos. 
Podemos classificar flacidez como: apenas tissular, apenas muscular ou ainda a 
associação de flacidez cutânea e muscular em um mesmo indivíduo. 
A flacidez muscular pode ser definida como estado de relaxamento;ausência 
total do tônus muscular (SILVA, SILVA & VIANA, 2010), onde o estado muscular é 
flácido. 
Não pode ser considerada apenas uma patologia distinta, mas sequela de 
vários episódios ocorridos como, por exemplo, inatividade física (sedentarismo), 
emagrecimento demasiado (perda de massa magra), desnutrição, distúrbios 
alimentares e imobilização com perda força e função muscular. 
Dessa forma a graduamos de acordo com a força muscular onde: 
• Grau 0: Sem nenhuma força muscular 
• Grau 1: Leve esboço de contração 
• Grau 2: Consegue realizar movimentos sem força da gravidade 
• Grau 3: Consegue realizar movimentos sem carga 
• Grau 4: Consegue levantar pouca carga 
• Grau 5: Boa força muscular - IDEAL 
A flacidez de pele ocorre em homens e mulheres, sendo que é mais comum 
no sexo feminino devido aos fatores hormonais. A flacidez pode ser caracterizada por 
uma frouxidão de pele causada por diversos motivos como, excesso de sol (destroem 
as fibras elásticas), a falta de exercício físico, alimentação inadequada (pouca 
proteína e rica em gordura), gravidez e principalmente pelo chamado efeito sanfona, 
processo em que o paciente engorda e emagrece rapidamente (GOMES, 2014). 
Ribeiro (2010) compara as fibras elásticas com molas, pois permitem extensa 
deformação da pele, que retorna passivamente ao estado original quando suspensa 
à força aplicada. 
Os danos causados a essas fibras enquanto elas se decompõem são as 
principais causas de flacidez cutânea, rugas e perda de elasticidade da pele 
decorrente do envelhecimento. (GERSON, et al., 2010). 
 
8 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
Segundo Piazza (2011, p.55): “conforme o envelhecimento progride, a 
multiplicação celular diminui, os fibroblastos diminuem sua função e causam uma 
desorganização da matriz extracelular, comprometendo a síntese e a atividade de 
proteínas importantes, que garantem a elasticidade e resistência à pele, como a 
elastina e o colágeno. ” 
Guirro e Guirro (2009), descrevem a flacidez tissular de acordo com suas fases: 
• Fase Elástica: Quando o tecido for submetido à uma tensão retirando a carga 
ele volta ao normal 
• Fase de Flutuação: Se a carga a que o tecido foi submetido for retirada, não 
voltará à configuração inicial. 
• Fase Plástica: Deformação permanente no tecido. O tecido já apresenta queda 
(ptose). 
• Ponto de Ruptura: É como se um pano fosse esticado até o máximo e não 
aguentasse a força. 
 
 
https://www.picluck.net/tag/ac
idopolilactico 
Leve + 
www.mundoestetica.com.br/es
teticageral/flacidez-tissular/ 
Moderado ++ 
Intenso+ ++ 
http://blog.buonavita.com.br/i
ndex.php/2016/04/21 
Grave++ ++ 
fitbodypilates.com.br 
 
http://fitbodypilates.com.br/trate-a-flacidez-corporal-com-a-radiofrequencia-hooke/
 
9 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
3. FIBRO EDEMA GELÓIDE 
 
Fibro Edema Gelóide Ou Celulite? 
 
O termo correto para designar alterações do relevo cutâneo é fibro edema 
gelóide. Este é popularmente conhecido como celulite. Entretanto, é uma comparação 
errônea, uma vez que ambos os termos designam coisas distintas. Celulite, do latim 
cellullite, significa inflamação no tecido celular. Algumas vezes, pode ser confundida 
erroneamente com uma patologia de mesmo nome e de características condizentes 
com o termo, porém tratada exclusivamente pela classe médica (GUIRRO & GUIRRO, 
2002). Além de ser considerado visualmente desagradável por grande parte das 
pessoas, o fibro edema gelóide, do ponto de vista estético desencadeia disfunções 
álgicas nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais. Provoca sérias 
complicações, dentre elas dores intensas e problemas emocionais (GUIRRO & 
GUIRRO, 2002), como diminuição da auto-estima e quadros depressivos. 
A identificação do FEG, conforme descrito por Guirro & Guirro (2002), relaciona 
as quatro evidências clínicas observadas durante a palpação do FEG, classicamente 
conhecida como “tétrade de Ricoux” são: aumento da espessura do tecido celular 
subcutâneo, maior consistência tecidual, maior sensibilidade à dor, diminuição da 
mobilidade por aderência aos planos mais profundos. Conforme o grau, o FEG pode 
ser identificado por testes simples, seguros e não invasivos. Em graus mais elevados, 
o mesmo apresenta sinais que mesmo a olho nu é possível identificá-lo: tecido flácido, 
com relevos e depressões, dificilmente sendo confundida com outra patologia. 
Quando for avaliar, o profissional da estética deverá solicitar ao seu cliente que 
permaneça em posição ortostática (de pé), especialmente porque em decúbito ventral 
ou lateral a força gravitacional favorece a acomodação dos tecidos, podendo então 
mascarar o real estado dos mesmos. Coloração tecidual, varizes, estrias, dor à 
palpação, dentre outros sinais, podem também estar presentes (GUIRRO & GUIRRO, 
2002). 
Teste da preensão: Deve-se pressionar a pele juntamente com a tela 
subcutânea entre os dedos (movimento de pinça), promovendo um movimento de 
tração. Sendo a sensação dolorosa mais incômoda que o normal, é indicativo de FEG, 
já com alteração de sensibilidade. 
 
10 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
Teste da casca de laranja: Deve-se pressionar o tecido adiposo entre os 
dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos. O teste será positivo caso a 
pele torne-se rugosa, semelhante à casca de uma laranja. 
 
Estágios Do FEG 
 
Com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e couro cabeludo, que 
apresentam um tecido diferenciado, o FEG pode surgir em qualquer parte do corpo, 
preferencialmente porção superior das coxas (interna e externamente), porção interna 
dos joelhos, regiões de abdome, glúteos e porção superior dos braços (ântero e 
posteriormente). O mesmo apresenta três estágios não completamente delimitados, 
podendo ainda ocorrer uma sobreposição dos mesmos numa mesma área. 
FEG Brando (Grau 1): Raramente encontramos na prática clínica, haja vista 
que o profissional geralmente recebe a paciente com sinais e sintomas já instalados. 
Neste estágio, o FEG só é percebido quando da realização do teste da casca de 
laranja ou durante uma contração muscular voluntária. Não se observam alterações 
clínicas. É assintomático e considerado sempre curável (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 
FEG Moderado (Grau 2): Diferentemente do estágio anterior, neste estágio, 
as depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos. Com a 
compressão, portanto, elas ficam sujeitas a apresentarem-se mais evidentes. Caso a 
luz incida lateralmente, as margens são facilmente delimitadas e já se encontra 
alteração de sensibilidade. Frequentemente curável (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 
FEG Grave (Grau 3): Em qualquer posição que o indivíduo esteja, é possível 
identificar o acometimento tecidual. Não são necessários testes, uma vez que os 
resultados são visíveis mesmo sem eles. A pele torna-se com aparência de “saco de 
nozes”, por apresentar-se cheia de relevos, enrugada e flácida. Alterações de 
sensibilidade encontram-se presentes. Pode ser melhorado, embora não 
completamente curado (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 
 
11 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
 
 
 
 http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/07 
 
12 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
4.PERIMETRIA 
 
O Que é? 
 
A perimetria nada mais é que a mensuração, em centímetros, da circunferência 
de determinado segmento corporal. Essa medida, denominada perímetro, é o 
perímetro máximo de um segmento corporal quando medido em ângulo reto em 
relação ao seu maior eixo (FERNANDES FILHO, 2003). 
Para realização desta medida, é necessária uma fita métrica com precisão de 
0,1 cm. Alguns autores descrevem a preferência por fita metálica, uma vez que outros 
materiais podem, ao longo do tempo de uso, ceder. Desta forma, alterando a medida 
real. 
Sua utilização na área da saúde e estética Devido à sua importância, é muito 
utilizada na área da saúde e atividade física. Em academias, por exemplo,é 
frequentemente utilizada durante a avaliação física. Uma grande parcela da 
população certamente já foi submetida à perimetria, mesmo que não soubessem o 
nome do procedimento. Na área da estética, ela é muito utilizada na avaliação pré-
tratamento e reavaliação após o mesmo, especialmente nos tratamentos para redução 
de medidas, drenagem linfática, massagem modeladora ou redutora. 
Cuidados importantes: Entretanto, alguns cuidados são importantes para essa 
mensuração, conforme descrito por FERNANDES FILHO, 2003, p.41): 
 Marcar corretamente os pontos dos perímetros utilizando caneta ou lápis 
dermatográfico 
 Medir sempre num ponto fixo, pois a variação aponta erros - medir sempre 
sobre a pele nua - nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade 
 Nunca esquecer o dedo entre a fita e a pele 
 Não dar pressão excessiva nem deixar a fita frouxa 
 Realizar três medidas e calcular a média 
 Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física. 
 Os cuidados acima são muito importantes, uma vez que a mensuração errada 
compromete o resultado final do tratamento. 
Exemplo: imagine que durante a avaliação, você realize a perimetria de 
diversas regiões corporais de uma paciente que deseja perder medidas, mas por erro 
 
13 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
no momento da medição, ao terminar o tratamento você constatou que ela está com 
alguns centímetros a mais. 
Visualmente ela perdeu medida, mas sua medida na fita métrica está maior. 
Como justificar isso para a paciente? 
Num primeiro momento, pode até parecer um erro no tratamento ou algum 
outro fator que tenha interferido (mas a paciente notou que reduziu medidas quando 
vestiu suas roupas, mais justas ou aquela que não servia mais e agora está servindo). 
Difícil explicar essa situação à cliente. Onde estava o erro? 
Outro fator importante é que a repetição perimetria ser realizada pela mesma 
pessoa, de preferência, com a mesma fita métrica, no mesmo horário do dia, estando 
a paciente com o mesmo traje. 
A execução de procedimentos padronizados aumentarão a fidedignidade e 
exatidão das medidas (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 
Como realizar a perimetria? 
Tórax (FERNANDES FILHO, 2003) Esta medida é diferenciada quando 
realizada em homens ou mulheres. Deve ser tomada com a pessoa em posição 
ortostática (em pé, sem apoio) Para mulheres: posicionar a fita num plano horizontal, 
passando abaixo das linhas axilares Para homens: colocar a fita num plano horizontal, 
passando sobre a cicatriz mamilar Em ambos: normal – ao final de uma expiração 
normal inspiratório – ao final de uma inspiração máxima expiratório – ao final de uma 
expiração máxima 
Cintura (FERNANDES FILHO, 2003) Esta medida também é diferenciada para 
sexo masculino e feminino. Em ambos, deve ser tomada com a pessoa em posição 
ortostática, abdômen relaxado. 
Para mulheres: a medida deve ser tomada no ponto de menor circunferência, 
abaixo da última costela, colocando a fita num plano horizontal 
Para homens: colocar a fita num plano horizontal, passando sobre a cicatriz 
umbilical 
Quadril (FERNANDES FILHO, 2003) Avaliado em posição ortostática, braços 
ligeiramente afastados, pés juntos, glúteos contraídos. O avaliador deverá posicionar-
se e tomar as medidas lateralmente ao avaliado. Deve-se colocar a fita num ponto 
horizontal, no ponto de maior massa muscular das nádegas. 8.4.6 Coxas proximal 
(FERNANDES FILHO, 2003) 
 
14 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
O avaliado deverá estar em posição ortostática, pernas ligeiramente afastadas. 
O avaliador deverá posicionar-se e tomar as medidas lateralmente ao avaliado. Deve-
se colocar a fita métrica logo abaixo da prega glútea, num plano horizontal. 
Coxa meso-femural (FERNANDES FILHO, 2003) O avaliado também deverá 
estar em posição ortostática, pernas ligeiramente afastadas. O avaliador também 
deverá posicionar-se e tomar as medidas lateralmente ao avaliado. Colocar a fita num 
plano horizontal, no nível do ponto meso-femural, ou seja, no ponto médio entre a 
prega inguinal e a borda superior da patela. 
Coxa distal (FERNANDES FILHO, 2003) O posicionamento do avaliado e do 
avaliador seguem os mesmos padrões das duas medidas anteriores. Deve-se 
posicionar a fita métrica num plano horizontal, em nível do ponto distal (que é medido 
a 5 cm da borda superior da patela). 
Deve-se colocar a fita no plano horizontal, no ponto de maior massa muscular ou 
proeminência da gordura. 
Outros pontos de referência Guirro e Guirro (2002) descrevem alguns pontos de 
referência para essas medidas, embora a maior parte deles coincide com as 
anteriormente descritas, conforme apresentadas a seguir: 
 Peito: quarta articulação esterno-costal 
 Cintura: ponto médio entre a margem da costela inferior e crista ilíaca, no ponto 
mais estreito do tronco 
 Abdome: 2,5 cm do umbigo, ao final da expiração. Também podemos adotar a 
medida em pontos específicos de tratamento quando o tratamento for realizado 
na gordura localizada na região do estômago, flancos ou infra-umbilical, para 
facilitar o acompanhamento da redução de gordura. Dessa forma a medida de 
distância acima ou abaixo do umbigo,ficará livre para a demarcação onde for 
necessário. 
 Quadril: na linha dos trocânteres maiores 
 Coxa proximal: imediatamente abaixo da prega glútea 
 Coxa medial: no ponto médio entre a linha inguinal e a borda proximal da patela 
 Coxa distal: próximo aos epicôndilos femorais - joelho: no nível médio da patela 
 Panturrilha: na maior protrusão muscular a esse nível 
 Braço (bíceps): ponto médio entre o ombro e o cotovelo 
 
 
15 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
5.ADIPOMETRIA 
 
Medida Das Dobras Cutâneas 
 
Objetivo: Avaliar percentual de gordura corporal e localizado. 
Locais de medição: 
 TRICIPTAL (TR): medida na linha média vertical, na metade da distância entre 
a escápula (processo acromial) e o cotovelo (olécrano). Pinçar esta dobra no 
sentido vertical. A medida deve ser feita com o braço relaxado ao longo do 
corpo. 
 BICIPTAL (BI): medida na linha média vertical, na mesma altura da dobra 
cutânea tríceps, e marcada na linha anterior do braço, acima da fossa cubital 
do cotovelo. 
 SUBESCAPULAR (SE): medida na linha diagonal no ângulo inferior da 
escápula. A dobra segue a direção natural da prega, logo abaixo do ângulo 
inferior da escápula. 
 ABDOMINAL (AB): medida na linha horizontal (3 cm lateral e 1 cm inferior) ao 
lado da cicatriz umbilical. A medida deve ser realizada verticalmente. 
 SUPRAILÍACA (SI): medida obtida obliquamente em relação ao eixo 
longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, 
sobre a linha axilar medial. 
 COXA MEDIAL (CX): medida na linha média vertical, na região anterior da 
coxa, na metade da distância entre a prega inguinal e a borda superior da 
patela. Durante esta medida a massa corporal deve ser tirada do pé direito, 
mantendo a perna estendida na posição em pé. 
Para o procedimento de tomada das dobras, seguir as seguintes recomendações: 
 Tomar todas as medições de dobras cutâneas no hemicorpo direito do sujeito; 
 Pinçar firmemente a dobra cutânea entre os dedos polegar e indicador cerca 
de 8 cm de distância entre eles em uma linha perpendicular ao eixo da dobra; 
 
16 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
 Manter o adipômetro em posição reta; manter o pinçamento com a mão 
esquerda elevada durante todo o posicionamento do adipômetro para a 
medição da dobra cutânea (lohman, 1988; petroski, 1999; costa, 2001). 
 
 
 
O Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Cintura Quadril (RCQ) são 
utilizados com frequência e indicados como confiáveis para avaliar o estado 
nutricional e risco de morbimortalidade por doenças cardiovasculares (WHO, 
1997). É recomendado pela OMS como um preditor confiável da gordura 
corporal, sendo utilizado em larga escala, principalmente no que se refere a 
estudos populacionais,já que possui baixo custo e fácil interpretação 
(GROSSL; LIMA; KARASIAK, 2010). 
 
 
https://www.dicasdetreino.com.br/calculo-porcentagem-de-gordura-corporal/ 
 
17 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
6. BIOIMPEDÂNCIA 
 
Objetivo: Avaliar percentual de gordura corporal. 
 
O Que é? 
 
A bioimpedância elétrica é um aparelho que emite uma corrente elétrica em 
miliampér, não perceptível, destinada à avaliação da composição corporal, estimando 
a massa magra, gordura corporal, água corporal total, entre outros dados que 
proporcionam informações mais precisas sobre o estado nutricional do paciente. 
Os dados obtidos variam de acordo com o equipamento utilizado. 
Considerado um método pouco confiável e impreciso, devido as inúmeras variações 
de resultados, como ingestão de água e alimentos próximos ao período de aferição, 
medida em períodos pré-menstruais, retenção de líquidos, atividade física e 
problemas gastrointestinais. 
 
Qual A Indicação? 
 
O exame pode ser realizado nas consultas de avaliação e acompanhamento 
nutricional ou em pacientes que tenham encaminhamento médico ou de nutricionista 
para realizar somente o exame. 
 
Preparo Para O Exame 
 
Jejum de 4 h de alimentos e bebidas (inclusive de água); por 24h antes do 
exame não praticar atividade física; urinar um pouco antes para o realizar o exame de 
“bexiga vazia”; retirar todos adornos metálicos antes de realizar o exame (ex. relógio, 
anel, pulseira, colar, tornozeleira). 
Qualquer preparo não realizado apresentará risco de resultado impreciso. 
 
Como é Feito? 
 
O paciente em pé, posicionar os pés na placa metálica e as mãos em outra 
área de placa metálica. 
 
Contraindicação: 
 
Gestantes e portadores de marcapasso. 
 
18 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
7. IMC 
 
IMC é uma sigla utilizada para Índice de Massa Corporal. 
O Índice de Massa Corporal é uma medida utilizada para medir a obesidade 
e desnutrição, adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Considerada 
como padrão de medida internacional para avaliar o grau de obesidade. 
O sobrepeso e a obesidade, indicados pelo IMC, são fatores de risco para 
doenças tais como a hipertensão arterial, a doença arterial coronariana e o diabetes 
melittus, além de outras patologias consideradas de alto risco para a Saúde Pública. 
Hoje em dia, o IMC é utilizado como forma de comparar a saúde de populações, 
ou até mesmo definir prescrição de medicações. 
Os valores de IMC são independentes de idade e sexo. Apesar disso, o IMC 
pode não corresponder ao mesmo grau de gordura em diferentes populações devido 
às diferentes proporções do corpo. 
Riscos à saúde associados ao aumento do IMC devem ser constantemente 
observados e interpretados, já que podem ser diferentes em cada população. 
A fórmula utilizada é: 
IMC = Peso (Kg) / (Altura (m)) ² 
Após a realização do cálculo, deve-se observar o resultado de acordo com os 
seguintes valores: 
 Abaixo de 18,5 = desnutrição 
 Entre 18,5 e 24,5 = peso normal 
 Entre 25,0 e 29,9 = sobrepeso 
 Entre 30,0 e 39,9 = Obesidade 
 Acima de 40,0 = Obesidade Mórbida 
 
 
 
19 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
8. ICQ OU RCQ 
 
 A Relação Cintura-Quadril ou Índice Cintura-Quadril é uma variável que 
auxilia no diagnóstico de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2, no 
entanto, pelas restrições que essa medida possui, a Organização Mundial da Saúde - 
OMS (2010), recomenda a associação dessa variável com outras medidas, como, por 
exemplo, a circunferência da cintura (CC). 
 O índice é obtido através do cálculo: 𝑹𝒄𝒒 =
𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐧𝐟𝐞𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐜𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 
𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐧𝐟𝐞𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐢𝐥 
 
A medida da CC explana que sujeitos com região abdominal e pélvica que apresentam 
valores elevados, aumentam significativamente a possibilidade de morte súbita, infarto 
e aterosclerose (POWERS; HOWLEY, 2000). Diante disso, os estudos utilizam com 
frequência a associação entre IMC e RCQ como indicador da possibilidade de 
desenvolvimento de doenças e de obesidade, principalmente pela facilidade de 
aplicação, baixo custo e interpretação simplificada (NEVES, 2008; RIPKA et al, 2009). 
 
 
 
20 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
9. CÁLCULOS PARA PERCENTUAL DE GORDURA ATRAVÉS DE 
CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA E IMC 
 
Temos relatos bibliográficos de cálculos para identificar o percentual de gordura 
com equações matemáticas, baseadas em logaritmos, propostas por Deuremberg et 
al., Gallagher et al. e Lean et al. 
 As equações preditivas da gordura corporal são: 
 
Referências Equações preditivas 
Deuremberg et 
al. (1991) 
%GCT = (1,2 x IMC) - (10,8 x sexo*) + (0,23 x idade) - 5,4 
*sexo: homens = 1; mulheres = 0. 
Gallagher et 
al.(2000) 
%GCT = 64,5 - 848 x (1/IMC) + (0,079 x idade) – (16,4 x sexo*) 
+ (0,05 x sexo* x idade) + (39,0 x sexo*) x (1/IMC) 
*sexo: homens = 1; mulheres = 0. 
Lean et 
al. (1996) (1) 
Homens: %GCT = (0,567 x PC) + (0,101 x idade) – 31,8 
Mulheres: %GCT=(0,439 x PC) + (0,221 x idade) – 9,4 
Lean et 
al. (1996) (2) 
Homens: %GCT = (1,33 x IMC) + (0,236 x idade) - 20.2 
Mulheres: %GCT = (1,21 x IMC) + (0,262 x idade) - 6.7 
%GCT= gordura corporal total (%); IMC= índice de massa corporal (kg/m2); Idade (anos); PC= 
perímetro da cintura (cm) 
 
 
21 
 
AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
REFERENCIAS 
 
DEURENBERG P, Weststrate JA, Seidell JC. Body mass index as a measure of 
body fatness: age- and sexspecific prediction formulas. British Journul of 
Nutrition. 1991; 65:105-14. 
 
GALLAGHER D, Heymsfield SB, Heo M, Jebb SA, Murgatroyd PR, Y S. Healthy 
percentage body fat ranges: an approach for developing guidelines based on 
body mass index. Am J Clin Nutr. 2000;72:694-701. 
 
GOMES, E., Radiofrequência no tratamento de flacidez tissular - Revisão 
bibliográfica. Universidade Tuiuti do Paraná. Acessado em: 27/02/2019. Em: 
https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/RADIOFREQUENCIA-NO-TRATAMENTO-
DA-FLACIDEZ-TISSULAR.pdf 
 
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos Recursos 
Patologias. 2 ed. Barueri: Manole, 2002. 
 
LEAN MEJ, Han TS, Deurenberg P. Predicting body composition by densitometry 
from simple anthropometric measurements. Am J Clin Nutr. 1996;63:4-14. 
 
NEVES, E. B. Prevalência de sobrepeso em militares do exército brasileiro: 
associação com a hipertensão arterial. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 
2008, v.13, n.5, p.1661-1668. 
 
PIAZZA, Fátima. Anatomia, fisiologia e bioquímica da pele. In: PUJOL, Ana Paula. 
Nutrição aplicada a estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. p. 43-58. 
 
POWERS, S.K.; HOWLY, E.T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao 
condicionamento e desempenho. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2000. 
 
 
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AVALIAÇÃO CORPORAL 
RIPKA, W.L. et al. Comparação entre gêneros na avaliação do componente 
morfológico de adultos no município de Curitiba. Coleção Pesquisa em Educação 
Física. 2009, v. 8, p. 75- 80. 
 
WHO. World Health Organization. Obesity - preventing and managing the global 
epidemic. Geneva: WHO; 1997. 
 
Elaborado por: Profª Hellen Grepi Okano. 
 
 
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AVALIAÇÃO CORPORAL

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