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OS PRINCIPAIS ÍNDICES UTILIZADOS NA MENSURAÇÃO DA INFLAÇÃO NO BRASIL

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OS PRINCIPAIS ÍNDICES UTILIZADOS NA MENSURAÇÃO DA INFLAÇÃO NO
BRASIL
Cristiellyn Xavier de Morais.
Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná, PR
RESUMO
A inflação se refere ao movimento de elevação dos níveis de preços gerais de uma economia.
Sua mensuração se dá através de índices que permitem calcular a variação percentual para
cada período de análise. No Brasil, a mensuração da inflação se dá principalmente através de
quatro índices. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Instituto Brasileiro de
Economia são as instituições responsáveis pela mensuração dos principais índices de inflação.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo são um índice de pesquisa de preços e custos de abrangência nacional. O Índice Geral
de Preços - Disponibilidade Interna é um índice de pesquisa que está estruturado para captar o
movimento geral de preços nas áreas de cobertura de cada componente e o Índice Geral de
Preços - Mercado é um indicador mensal do nível de atividade econômica do país,
englobando seus principais setores e apura informações sobre a variação de preços.
PALAVRAS-CHAVE: inflação; índice; variação; preços; Brasil;
INTRODUÇÃO
A inflação se refere ao movimento de elevação dos níveis de preços gerais de uma
economia. A inflação no Brasil dispõe de quatro seus principais índices de mensuração, sendo
eles: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA); O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ; O
Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
As instituições responsáveis pelo cálculo dos índices que medem a inflação são:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Brasileiro de Economia
(IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é
responsável pelo INPC e IPCA, enquanto o Instituto Brasileiro de Economia é responsável
pelo IGP-DI e IGP-M.
O INPC e o IPCA são um índice de pesquisa de preços e custos de abrangência
nacional. O IGP-DI é um índice de pesquisa que está estruturado para captar o movimento
geral de preços nas áreas de cobertura de cada componente, durante o primeiro ao último dia
do mês de referência. Já o IGP-M é um indicador mensal do nível de atividade econômica do
país, englobando seus principais setores e apura informações sobre a variação de preços do
dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta.
De maneira geral, o INPC e o IPCA utilizam a mesma metodologia de cálculo e com a
técnica de coleta CAPI - Entrevista pessoal assistida por computador. Eles são calculados em
quatro etapas aplicadas na fórmula Laspeyres. O IGP-DI e o IGP-M utilizam um método de
cálculo semelhante e possuem três índices componentes com os seguintes pesos: 60% para o
IPA, 30% para o IPC e 10% para o INCC.
A relevância desta pesquisa está pautada em conhecer sobre os principais índices de
mensuração da inflação no Brasil e como eles são calculados em um contexto atual.
Inicialmente a pesquisa descreve sobre a inflação e quais são os principais índices de
mensuração. Em seguida, a pesquisa descreve sobre o Índice Geral de Preços ao consumidor;
o Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo; o Índice Geral de Preços - Disponibilidade
Interna; Índice Geral de Preços - Mercado; e como são calculados. Ao final da pesquisa, são
apresentadas as considerações gerais.
2 OBJETIVO
O objetivo desta pesquisa é descrever sobre os principais índices que medem a
inflação no Brasil, como são calculados e quais suas instituições responsáveis em um contexto
atual.
3 PRINCIPAIS ÍNDICES DA INFLAÇÃO NO BRASIL
3.1 Inflação
A inflação se refere ao movimento de elevação dos níveis de preços gerais de uma
economia. Sua mensuração se dá através de números-índices, que lhes permitirão calcular
uma variação percentual para cada período de análise (PEREZ, 2014).
No Brasil, os índices que podem ser considerados como principais são: Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) e Índice Geral de Preços -
Mercado (IGP-M).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é a instituição responsável pelos
seguintes índices: Índice Nacional de Preços ao Consumidor e o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor. O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) é
a instituição responsável pelos seguintes índices: Índice Geral de Preços - Disponibilidade
Interna e o Índice Geral de Preços - Mercado.
As instituições responsáveis por calcular cada índice de mensuração da inflação
publicam periodicamente os resultados dos cálculos realizados para que seja feita uma análise
de como se encontra a inflação com dados sempre atuais.
3.2 Índice Nacional de Preços ao Consumidor
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é um índice de pesquisa de
preços e custos de abrangência nacional, cuja instituição responsável é o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). O INPC utiliza dados de pesquisa por amostragem não
probabilística. A divulgação dos resultados é feita mensalmente por meio de Publicação
Digital (online) e Banco de Dados Agregados - SIDRA, sendo divulgados os índices gerais,
por grupos de produtos, subgrupos, item e subitens, para as regiões pesquisadas, além do
agregado Brasil (IBGE, 2021).
Através da mensuração das variações de preços da cesta da população assalariada com
mais baixo rendimento, tem por objetivo a correção do poder de compra dos salários. O
método do INPC abrange a montagem da estrutura geral de pesos; a definição das bases
cadastrais de produtos e locais; e a coleta de preços e método de cálculo. Para garantir uma
cobertura populacional de 50% foi criada uma faixa de renda de baixo rendimento. Esta faixa
de renda abrange as famílias cuja pessoa de referência é assalariada e pertence às áreas de
cobertura do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (IBGE, 2021).
A população-objetivo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor abrange as
famílias com rendimentos de 1 e 5 salários mínimos e a pessoa de referência é assalariada,
residente nas áreas urbanas das regiões de abrangência. As áreas de cobertura do Sistema
Nacional de Índices de Preços ao Consumidor atualmente são: regiões metropolitanas de
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo,
Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande,
Rio Branco, São Luís e Aracaju. Sendo assim, a pessoa de referência deve residir dentre estas
áreas (IBGE, 2021).
A instituição responsável pelo INPC é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
cuja missão é "Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua
realidade e ao exercício da cidadania". O IBGE identifica e analisa o território, conta a
população, mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção de pessoas,
revelando ainda como elas vivem (IBGE, 2021).
3.2.1 Como é calculado
O método do Índice Nacional de Preços ao Consumidor abrange a montagem da
estrutura geral de pesos; a definição das bases cadastrais de produtos e locais; e a coleta de
preços e método de cálculo (IBGE, 2021).
Em relação à montagem da estrutura geral de pesos (IBGE, 2021):
As estruturas de ponderadores são montadas utilizando-se uma organização de
códigos em grupamentos logicamente estabelecidos de forma que ficam juntas as
categorias de consumo de mesma natureza, hierarquicamente estruturadas em
grupos, subgrupos, itens e subitens. Estes últimos representam o nível mais
desagregado para o qual se obtêm os pesos utilizados no cálculo dos índices de
preços. Estes ponderadores retratam o grau de importância ou representatividade dos
subitens pertencentes à cesta de consumo das famílias, que são constituídas a partir
dos hábitos de consumo da população-alvo da pesquisa.
Em relação à definição das bases cadastrais de produtos e locais(IBGE, 2021):
Na geração do cadastro de informantes são utilizadas duas linhas de procedimentos,
conforme a natureza das diversas mercadorias pesquisadas. A linha principal
consiste no levantamento de informantes através da Pesquisa de Locais de Compra -
PLC, que define onde coletar os preços da grande maioria dos subitens. A segunda
linha adota procedimentos específicos para subitens cujas peculiaridades assim o
exigiam - os chamados subitens extra-PLC - para os quais a metodologia da PLC
não é adequada, sendo necessário tratamento especial, ou seja, métodos específicos
para determinar onde coletar preços
.
Em relação à coleta de preços (IBGE, 2021):
Para definir o conjunto dos produtos que compõe o cadastro, considera-se a
representatividade da totalidade dos produtos consumidos pela população a que o
índice se refere. Sendo assim, o ponto de partida para a geração do cadastro de
produtos é a relação dos subitens componentes da estrutura de pesos de cada área e
de cada faixa de renda. É realizada uma Pesquisa de Especificação de Produtos e
Serviços - PEPS que serve de base para a definição do cadastro de produtos,
caracterizando os níveis de especificação utilizados na coleta de preços.
Em relação ao método de cálculo, o índice do subitem é estimado através de três etapas. Na
primeira etapa é calculado a média aritmética dos preços pesquisados em diferentes estabelecimentos
comerciais para cada produto pesquisado no mês corrente e por este mesmo processo de cálculo se
compara o preço médio com o resultado do mês anterior. Na segunda etapa é calculado o índice do
subitem, aplicando a média geométrica simples para agregação dos resultados dos produtos
pertencentes ao subitem. E na terceira etapa é aplicado a fórmula de Laspeyres para todos os níveis
superiores de agregação (IBGE, 2021).
Em relação à aplicação da fórmula de Laspeyres (IBGE, 2021):
Para aplicação desta fórmula de cálculo, os relativos de preços são ponderados por
valores de despesas obtidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares. O
método de cálculo para a obtenção do índice nacional é uma média aritmética
ponderada dos dez índices metropolitanos mensais, além dos municípios de Goiânia,
Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para agregar os índices
regionais, a variável utilizada como ponderador é o rendimento total urbano (POF
2017-2018). Quanto à série histórica de números-índices, a base está posicionada em
dezembro de 1993, expressa em valor igual a cem (base = 100).
De maneira geral, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor utiliza a técnica de
coleta CAPI - Entrevista pessoal assistida por computador e é calculado em quatro etapas:
Primeiro, realiza-se uma montagem de estrutura geral de pesos que serão utilizados no cálculo
de índices de preços. Em seguida, realiza-se uma definição das bases cadastrais de produtos e
locais para a coleta dos preços onde são utilizados dois métodos: o primeiro para coletar
informações sobre os preços da grande maioria dos subitens e o segundo que é específico para
determinar onde coletar preços de subitens com peculiaridades específicas. Após isso,
realiza-se a coleta de preços, onde é feita uma pesquisa que serve de base para a definição do
cadastro de produtos, caracterizando os níveis de especificação utilizados na coleta de preços.
Por fim, é realizado o cálculo que se inicia com a média aritmética dos preços, em seguida
aplica-se a média geométrica simples do subitem e conclui aplicando a fórmula de Laspeyres.
3.3 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um índice de pesquisa
de preços e custos de abrangência nacional, cuja instituição responsável é o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA utiliza dados de pesquisa por
amostragem não probabilística. A divulgação dos resultados é feita mensalmente por meio de
Publicação Digital (online) e Banco de Dados Agregados - SIDRA, sendo divulgados os
índices gerais, por grupos de produtos, subgrupos, item e subitens, para as regiões
pesquisadas, além do agregado Brasil (IBGE, 2021).
Através da mensuração de um conjunto de produtos e serviços comercializados no
varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários
mínimos, o IPCA tem por objetivo medir a inflação a partir destes conjuntos. O método do
IPCA abrange a montagem da estrutura geral de pesos; a definição das bases cadastrais de
produtos e locais; e a coleta de preços e método de cálculo. Para garantir uma cobertura
populacional de 90% foi criada uma faixa de renda com famílias que possuem o rendimento
varia entre 1 e 40 salários mínimos. Esta faixa de renda abrange famílias pertencentes às áreas
urbanas de cobertura do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (IBGE, 2021).
A população-objetivo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo abrange as
famílias com rendimentos de 1 e 40 salários mínimos, com qualquer das fontes de rendimento
e residentes em áreas urbanas das regiões de abrangência. As áreas de cobertura do Sistema
Nacional de Índices de Preços ao Consumidor atualmente são: regiões metropolitanas de
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo,
Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande,
Rio Branco, São Luís e Aracaju. Sendo assim, a família deve residir dentre estas áreas (IBGE,
2021).
A instituição responsável pelo IPCA é a mesma instituição responsável pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), sendo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística cuja missão é "Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de
sua realidade e ao exercício da cidadania". O IBGE identifica e analisa o território, conta a
população, mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção de pessoas,
revelando ainda como elas vivem (IBGE, 2021).
3.3.1 Como é calculado
O método do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo abrange a montagem
da estrutura geral de pesos; a definição das bases cadastrais de produtos e locais; e a coleta de
preços e método de cálculo (IBGE, 2021). A metodologia de cálculo é tal como a utilizada no
cálculo do Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC).
Em relação à montagem da estrutura geral de pesos (IBGE, 2021):
As estruturas de ponderadores são montadas utilizando-se uma organização de
códigos em grupamentos logicamente estabelecidos de forma que fiquem juntas as
categorias de consumo de mesma natureza, hierarquicamente estruturadas em
grupos, subgrupos, itens e subitens. Estes últimos representam o nível mais
desagregado para o qual se obtêm os pesos utilizados no cálculo dos índices de
preços. Estes ponderadores retratam o grau de importância ou representatividade dos
subitens pertencentes à cesta de consumo das famílias, que são constituídas a partir
dos hábitos de consumo da população-alvo da pesquisa.
Em relação à definição das bases cadastrais de produtos e locais (IBGE, 2021):
A coleta de preços é realizada a partir da definição dos cadastros de informantes e de
produtos, seguindo métodos de coleta. Na geração do cadastro de informantes são
utilizadas duas linhas de procedimentos, conforme a natureza das diversas
mercadorias pesquisadas. A linha principal consiste no levantamento de informantes
através da Pesquisa de Locais de Compra - PLC, que define onde coletar os preços
da grande maioria dos subitens. A segunda linha adota procedimentos específicos
para subitens cujas peculiaridades assim o exigiam - os chamados subitens
extra-PLC - para os quais a metodologia da PLC não é adequada, sendo necessário
tratamento especial, ou seja, métodos específicos para determinar onde coletar
preços.
Em relação à coleta de preços (IBGE, 2021):
Para definir o conjunto dos produtos que compõe o cadastro, considera-se a
representatividade da totalidade dos produtos consumidos pela população a que o
índice se refere. Sendo assim, o ponto de partida paraa geração do cadastro de
produtos é a relação dos subitens componentes da estrutura de pesos de cada área e
de cada faixa de renda. É realizada uma Pesquisa de Especificação de Produtos e
Serviços - PEPS que serve de base para a definição do cadastro de produtos,
caracterizando os níveis de especificação utilizados na coleta de preços.
Em relação ao método de cálculo, o índice do subitem é estimado através de três etapas. Na
primeira etapa é calculado a média aritmética dos preços pesquisados em diferentes estabelecimentos
comerciais para cada produto pesquisado no mês corrente e por este mesmo processo de cálculo se
compara o preço médio com o resultado do mês anterior. Na segunda etapa é calculado o índice do
subitem, aplicando a média geométrica simples para agregação dos resultados dos produtos
pertencentes ao subitem. E na terceira etapa é aplicado a fórmula de Laspeyres para todos os níveis
superiores de agregação (IBGE, 2021).
Em relação à aplicação da fórmula de Laspeyres (IBGE, 2021):
Para aplicação desta fórmula de cálculo, os relativos de preços são ponderados por
valores de despesas obtidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares. O
método de cálculo para a obtenção do índice nacional é uma média aritmética
ponderada dos dez índices metropolitanos mensais, além dos municípios de Goiânia,
Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para agregar os índices
regionais, a variável utilizada como ponderador é o rendimento total urbano (POF
2017-2018). Quanto à série histórica de números-índices, a base está posicionada em
dezembro de 1993, expressa em valor igual a cem (base = 100).
De maneira geral, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo utiliza a técnica
de coleta CAPI - Entrevista pessoal assistida por computador e é calculado em quatro etapas:
Primeiro, realiza-se uma montagem de estrutura geral de pesos que serão utilizados no cálculo
de índices de preços. Em seguida, realiza-se uma definição das bases cadastrais de produtos e
locais para a coleta dos preços onde são utilizados dois métodos: o primeiro para coletar
informações sobre os preços da grande maioria dos subitens e o segundo que é específico para
determinar onde coletar preços de subitens com peculiaridades específicas. Após isso,
realiza-se a coleta de preços, onde é feita uma pesquisa que serve de base para a definição do
cadastro de produtos, caracterizando os níveis de especificação utilizados na coleta de preços.
Por fim, é realizado o cálculo que se inicia com a média aritmética dos preços, em seguida
aplica-se a média geométrica simples do subitem e conclui aplicando a fórmula de Laspeyres.
3.4 Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) é um índice de pesquisa
que está estruturado para captar o movimento geral de preços nas áreas de cobertura de cada
componente, durante o primeiro ao último dia do mês de referência. A instituição responsável
pelo IGP-DI é o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A divulgação dos resultados mensais do IGP-DI é feita por meio de comunicado emitido pelo
Instituto Brasileiro de Economia, em data pré-estabelecida no calendário de disseminação de
índices da Fundação Getulio Vargas (IBRE, 2014).
O IGP-DI é utilizado como indicador econômico, referência para correções e preços
de valores contratuais, para indicar as fases do ciclo econômico, deflacionando a antiga série
de evolução dos negócios e é empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). A
pesquisa realizada para seu cálculo cobre todo o processo produtivo, desde preços de
matérias-primas agrícolas e industriais, passando pelos preços de produtos intermediários até
os de bens e serviços finais.
Através de três índices componentes se dá a mensuração do IGP-DI: Índice de Preços
ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI), que mede as variações médias dos
preços recebidos pelos produtores domésticos na venda de seus produtos; Índice de Preços ao
Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede variações intertemporais de preços de um conjunto
fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda
entre 1 e 33 salários mínimos mensais; Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI),
que mede a evolução de custos de construções habitacionais (IBRE, 2014).
A instituição responsável pelo IGP-DI é o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE),
cuja missão é “pesquisar, analisar, produzir e disseminar estatísticas macroeconômicas e
pesquisas econômicas aplicadas, de alta qualidade, que sejam relevantes para o
aperfeiçoamento das políticas públicas ou da ação privada na economia brasileira,
estimulando o desenvolvimento econômico e o bem-estar social do país” da Fundação Getulio
Vargas (FGV), cuja missão é “Estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional”.
3.4.1 Como é calculado
O método do cálculo do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna cobre todo o
processo produtivo, desde preços de matérias-primas agrícolas e industriais, passando pelos
preços de produtos intermediários até os de bens e serviços finais. O cálculo se dá através de
três índices componentes do IGP-DI, sendo eles: Índice de Preços ao Produtor Amplo -
Disponibilidade Interna, Índice de Preços ao Consumidor - Brasil e Índice Nacional de Custo
da Construção (IBRE, 2014).
Cada índice componente têm um peso, que corresponde a parcelas da despesa interna
bruta, as quais são calculadas com base nas Contas Nacionais. Com isso, a distribuição
resultou na seguinte: 60% para o IPA, 30% para o IPC e 10% para o INCC. Cada um destes
pesos equivalem aos seguintes valores:
a) os 60% representados pelo IPA-DI equivalem ao valor adicionado pela produção
de bens agropecuários e industriais, nas transações comerciais em nível de produtor;
b) os 30% de participação do IPC-DI equivalem ao valor adicionado pelo setor
varejista e pelos serviços de consumo;
c) quanto aos 10% complementares, representados pelo INCC-DI, equivalem ao
valor adicionado pela indústria da construção civil (IBRE, 2014).
Segundo o Instituto Brasileiro de Economia (2014) “as estruturas de pesos e a relação
de produtos integrantes dos índices que compõem o IGP-DI são revistas periodicamente,
incorporando pesquisas estatísticas recentes. Com esse procedimento, mantém-se a
capacidade do IGP-DI de aferir corretamente o movimento geral de preços”.
3.4.2 Cálculo do Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI)
O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI) é um
indicador econômico de abrangência nacional e mede as variações médias dos preços
recebidos pelos produtores domésticos na venda de seus produtos. A IPA-DI tem por base as
pesquisas estruturais relativas aos setores agropecuário e industrial, além das Contas
Nacionais, todas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. É apurado
com base em pesquisa sistemática de preços realizada nas principais regiões de produção do
Brasil e tem periodicidade mensal (IBRE, 2014).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna é apresentado em
duas diferentes estruturas de classificação de seus itens componentes. A primeira delas é a
Origem, que tem relação aos Produtos Agropecuários e Industriais. A segunda é Estágios de
Processamento, que tem relação aos Bens Finais, Bens Intermediários e Matérias Primas
Bruta. (IBRE, 2014).
O processo de cálculo do IPA-DI emprega-se a fórmula básica “Laspeyres encadeada
de base móvel” é feito mensalmente e são conjugados três elementos: a amostra de produtos,
o sistema de pesos e o sistema de preços. A amostra de produtos diz respeito ao conjunto de
mercadorias cujos preços serão objeto de pesquisa sistemática. O sistema de pesos diz
respeito ao conjunto de normas e procedimentos usados na determinação de valores
representativos dos produtos componentes da amostra. O sistema de preços diz respeito ao
conjunto de procedimentos de pesquisa que possibilitam a construção da sériehistórica de
preços, da qual se extraem relativos de diferentes variedades de produtos componentes da
amostra (IBRE, 2014).
3.4.2 Cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR)
O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) é um indicador econômico que
mede variações intertemporais de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes
de despesas habituais de famílias com nível de renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais.
A pesquisa do IPC-BR se desenvolve sistematicamente ao longo do mês calendário e cobre
sete das principais capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de
Janeiro, Salvador e São Paulo (IBRE, 2014).
O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) envolve bens e serviços que
integram sua amostra, que estão distribuídos em grupos ou classes de despesa: Alimentação;
Habitação;Vestuário; Saúde e Cuidados Pessoais; Educação, Leitura e Recreação;
Transportes; Despesas Diversas; Comunicação (IBRE, 2014).
O processo de cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR)
emprega-se a fórmula básica “Laspeyres encadeada de base móvel” é feito mensalmente e
possui três elementos que são fundamentais. Com estes elementos devidamente conjugados
através de um sistema de cálculo, obtém-se o resultado mensal do índice. Estes elementos são:
uma amostra de bens e serviços, um vetor de ponderações referentes a essa amostra e um
sistema de acompanhamento de preços (IBRE, 2014).
3.4.2 Cálculo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI)
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) é um indicador econômico que
mede a evolução de custos de construções habitacionais. A pesquisa do INCC-DI se
desenvolve sistematicamente ao longo do mês calendário e cobre sete municípios das
principais capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,
Salvador e São Paulo (IBRE, 2014).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) emprega-se a fórmula básica
“Laspeyres encadeada de base móvel” e é conjugado de um sistema de pesos a um sistema de
preços referentes a uma amostra de insumos com representatividade na construção civil. Estes
insumos envolvem: mercadorias, equipamentos, serviços e mão-de-obra. O INCC-DI também
envolve dois subprodutos, que são identificados como índice de mão-de-obra e índice de
materiais, equipamentos e serviços (IBRE, 2014).
3.5 Índice Geral de Preços - Mercado
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) é um indicador mensal do nível de
atividade econômica do país, englobando seus principais setores. O IGP-M apura informações
sobre a variação de preços do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta. A instituição
responsável pelo IGP-M é o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio
Vargas (FGV). A divulgação dos resultados mensais do IGP-M e apurações prévias é feita por
meio de comunicado emitido pelo Instituto Brasileiro de Economia, em data pré-estabelecida
no calendário de disseminação de índices da Fundação Getulio Vargas (IBRE, 2014).
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) “é utilizado amplamente na fórmula
paramétrica de reajuste de tarifas públicas (energia e telefonia), em contratos de aluguéis e em
contratos de prestação de serviços” (IBRE, 2021). O IGP-M utiliza a mesma base
metodológica do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, sendo o seu resultado a
partir da média ponderada de trê índices de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo, o
Índice de Preços ao Consumidor e o Índice Nacional de Custo da Construção (IBRE, 2021).
Segundo o Instituto Brasileiro de Economia:
À semelhança do IGP-DI, a escolha desses três componentes do IGP-M tem origem
no fato de refletirem adequadamente a evolução de preços de atividades produtivas
passíveis de serem sistematicamente pesquisadas (operações de comercialização em
nível de produtor, no varejo e na construção civil).
A instituição responsável pelo IGP-M é o mesmo que é responsável pelo Índice Geral
de Preços - Disponibilidade Interna, que é o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), cuja
missão é “pesquisar, analisar, produzir e disseminar estatísticas macroeconômicas e pesquisas
econômicas aplicadas, de alta qualidade, que sejam relevantes para o aperfeiçoamento das
políticas públicas ou da ação privada na economia brasileira, estimulando o desenvolvimento
econômico e o bem-estar social do país” da Fundação Getulio Vargas (FGV), cuja missão é
“Estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional”.
3.5.1 Como é calculado
O método de cálculo do Índice Geral de Preços - Mercado cobre a variação de preços
de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e
construção civil. O resultado do IGP-M se dá a partir da média ponderada de três índices
componentes, sendo eles: Índice de Preços ao Produtor Amplo, Índice de Preços ao
Consumidor e o Índice Nacional de Custo da Construção.
Cada índice componente têm um peso, que corresponde a parcelas da despesa interna
bruta, as quais são calculadas com base nas Contas Nacionais. Com isso, a distribuição
resultou na seguinte: 60% para o IPA, 30% para o IPC e 10% para o INCC. Cada um destes
pesos equivalem aos seguintes valores:
a) os 60% representados pelo IPA-M equivalem ao valor adicionado pela
produção de bens agropecuários e industriais, nas transações comerciais em
nível de produtor;
b) os 30% de participação do IPC-M equivalem ao valor adicionado pelo setor
varejista e pelos serviços destinados ao consumo das famílias;
c) quanto aos 10% complementares, representados pelo INCC-M, equivalem ao
valor adicionado pela indústria da construção civil.
Segundo o Instituto Brasileiro de Economia (2021) “À semelhança do IGP-DI, a
escolha desses três componentes do IGP-M tem origem no fato de refletirem adequadamente a
evolução de preços de atividades produtivas passíveis de serem sistematicamente pesquisadas
(operações de comercialização em nível de produtor, no varejo e na construção civil)”.
3.5.2 Cálculo do Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M)
O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) é um indicador que está
estruturado para medir as variações médias dos preços recebidos pelos produtores domésticos
na venda de seus produtos. A IPA-M tem por base as pesquisas estruturais relativas aos
setores agropecuário e industrial, além das Contas Nacionais, todas divulgadas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. É apurado com base em pesquisa sistemática de preços
realizada nas principais regiões de produção do Brasil e tem periodicidade mensal (IBRE,
2021).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado é apresentado em duas diferentes
estruturas de classificação de seus itens componentes. A primeira delas é a Origem, que tem
relação aos Produtos Agropecuários e Industriais. A segunda é Estágios de Processamento,
que tem relação aos Bens Finais, Bens Intermediários e Matérias Primas Bruta. (IBRE, 2021).
O processo de cálculo do IPA-DI emprega-se a fórmula básica “Laspeyres encadeada
de base móvel” é feito mensalmente e são conjugados três elementos: a amostra de produtos,
o sistema de pesos e o sistema de preços. A amostra de produtos diz respeito ao conjunto de
mercadorias cujos preços serão objeto de pesquisa sistemática. O sistema de pesos diz
respeito ao conjunto de normas e procedimentos usados na determinação de valores
representativos dos produtos componentes da amostra. O sistema de preços diz respeito ao
conjunto de procedimentos de pesquisa que possibilitam a construção da série histórica de
preços, da qual se extraem relativos de diferentes variedades de produtos componentes da
amostra (IBRE, 2021).
3.5.3 Cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR)
O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) é um indicador econômico que
mede variações intertemporais de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes
de despesas habituais de famílias com nível de renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais.
A pesquisa do IPC-BRse desenvolve sistematicamente entre os dias 21 do mês anterior ao de
referência e o dia 20 do mês de referência. O IPC-BR cobre sete das principais capitais do
Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo
(IBRE, 2021).
O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) envolve bens e serviços que
integram sua amostra, que estão distribuídos em grupos ou classes de despesa: Alimentação;
Habitação;Vestuário; Saúde e Cuidados Pessoais; Educação, Leitura e Recreação;
Transportes; Despesas Diversas; Comunicação (IBRE, 2021).
De modo geral, as estimativas refletem as mudanças no poder aquisitivo de parcela da
população com rendimentos enquadrados no estrato de renda acima referido e no cálculo
dessas estimativas di IPC-M são utilizados três elementos que são fundamentais: uma amostra
de bens e serviços, um vetor de ponderações referentes a essa amostra, e um sistema de
acompanhamento de preços. Com estes elementos devidamente conjugados através de um
sistema de cálculo, obtém-se o resultado mensal do índice (IBRE, 2021).
3.5.4 Cálculo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M)
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) é um indicador econômico que
mede a evolução de custos de construções habitacionais. A pesquisa do INCC-DI se
desenvolve mensalmente entre os dias 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês
de referência. O INCC-M cobre sete municípios das principais capitais do Brasil: Belo
Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo (IBRE, 2021).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) resulta da média aritmética
ponderada dos sete municípios das principais capitais brasileiras. O INCC-M é conjugado de
um sistema de pesos a um sistema de preços referentes a uma amostra de insumos com
representatividade na construção civil. Estes insumos envolvem: mercadorias, equipamentos,
serviços e mão-de-obra. Além do grupo geral, o INCC-M se dá a partir de dois grupos que são
identificados como índice de mão-de-obra e índice de materiais, equipamentos e serviços. O
subgrupo Materiais é subdividido em categorias representativas de diferentes estágios de uma
obra, sendo elas: estrutura, instalações e acabamento (IBRE, 2021).
4 CONSIDERAÇÕES
A inflação se refere ao movimento de elevação dos níveis de preços gerais de uma
economia. A inflação no Brasil dispõe de quatro seus principais índices de mensuração, sendo
eles: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA); O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ; O
Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
Os quatro principais índices de mensuração são calculados por duas instituições: o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Brasileiro de Economia
(IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O IBGE é responsável pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC) e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA). Já o IBRE é responsável pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
(IGP-DI) e pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
O INPC e o IPCA são um índice de pesquisa de preços e custos de abrangência
nacional. O IGP-DI é um índice de pesquisa que está estruturado para captar o movimento
geral de preços nas áreas de cobertura de cada componente, durante o primeiro ao último dia
do mês de referência. Já o IGP-M é um indicador mensal do nível de atividade econômica do
país, englobando seus principais setores e apura informações sobre a variação de preços do
dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta.
De maneira geral, o INPC e o IPCA utilizam a mesma metodologia de cálculo e com a
técnica de coleta CAPI - Entrevista pessoal assistida por computador. Eles são calculados em
quatro etapas aplicadas na fórmula Laspeyres. O IGP-DI e o IGP-M utilizam um método de
cálculo semelhante e possuem três índices componentes com os seguintes pesos: 60% para o
IPA, 30% para o IPC e 10% para o INCC.
Contudo, a pesquisa descreveu sobre a inflação e seus principais índices de
mensuração. Os principais índices de mensuração da inflação são o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, Índice Geral de Preços -
Disponibilidade Interna e o Índice Geral de Preços - Mercado. O INPC e o IPCA possuem
métodos de cálculos semelhantes, enquanto o IGP-DI e o IGP-M possuem métodos de cálculo
semelhantes. As instituições responsáveis pelos índices são: o IBGE, responsável pelo INPC
e IPCA; e o IBRE, responsável pelo IGP-DI e IGP-M.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (Brasil). Instituto Brasileiro Economia. Quem Somos. In:
Quem Somos. [S. l.], 2021. Disponível em: https://portalibre.fgv.br/quem-somos. Acesso em:
8 set. 2021.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (Brasil). Institucional. In: Institucional. [S. l.], 2021.
Disponível em: https://portal.fgv.br/institucional. Acesso em: 8 set. 2021.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (Brasil). Instituto Brasileiro de Economia. IGP-DI:
Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. Rio de Janeiro: [s. n.], 2014. PDF.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (Brasil). Instituto Brasileiro de Economia. IGP-M: Índice
Geral de Preços - Mercado. [S. l.: s. n.], 2021. PDF.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (Brasil). INPC - Índice
Nacional de Preços ao Consumidor. In: INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
[S. l.], 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br. Acesso em: 8 set. 2021.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (Brasil). IPCA - Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. In: IPCA - Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo. [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br. Acesso em: 8 set.
2021.
PARKIN, Michael. Economia. 8. ed. São Paulo: [s. n.], 2009. PDF.
PEREZ, Julia Taunay. Fundamentos da Economia. São Paulo: [s. n.], 2015. Disponível em:
passeidireto.com. Acesso em: 8 set. 2021.

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