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TCC Telhado verde

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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho procura abordar o tema do telhado verde, mais especificamente a cobertura verde com reaproveitamento de água pluvial por meio da drenagem e do armazenamento da água em cisternas. O objetivo da monografia é chamar atenção para o problema da falta de água presente no nosso Planeta Terra e abordar uma das formas, dentro da Engenharia Civil, de diminuir minimamente o problema. Além disso, o trabalho de conclusão de curso mostra a história de como foram criadas as primeiras coberturas verdes, suas vantagens, desvantagens e custos. Aborda, também, algumas outras maneiras de colaborar com a reutilização da água e como essas pequenas mudanças tiveram influência em algumas cidades do mundo. Todas as informações aqui apresentadas foram consequência de pesquisas realizadas em sites, livros e conversas com especialistas no assunto. O telhado verde, além de útil, também traz um valor estético e de conforto muito alto para a construção. Dessa maneira, o trabalho procura conciliar as vantagens de uma cobertura diferenciada, com o seu benefício à natureza.
2. TELHADO VERDE
2.1 A origem do telhado verde
Parece um fenômeno modernista, mas não é. Sua origem é de tempos remotos, aproximadamente 600 A.C na antiga Mesopotâmia. As construções que comportavam os jardins suspensos se chamavam Zigurates e o mais famoso era o Etemenanki, na Babilônia. (http://telhadoscriativos.blogspot.com/2012)
Há 2.700 anos surgiram outros exemplos de jardins suspensos, como os famosos “Jardins Suspensos da Babilônia”, caracterizavam-se pela supremacia dos elementos arquitetônicos sobre os naturais, foram assim designados por serem coberturas planas de palácios ajardinados com plantas e flores. Os jardins seguiam o traçado ortogonal e retangular presentes nas construções e cidades mesopotâmicas. Ocupavam uma área de aproximadamente 16.000 m², os jardins foram distribuídos em patamares suspensos até uma altura de 100 metros, de onde se avistavam belas paisagens. (http://telhadoscriativos.blogspot.com/2012)
Uma pesquisadora britânica Dalley da faculdade de Oxford Após 20 anos de estudos intensos, decidiu vasculhar uma área a centenas de quilômetros a norte de onde ficava a Babilônia, na região central do Iraque. Segundo ela, a "maravilha" foi construída perto da cidade de Nínive - e não pelos babilônicos e seu rei, Nabucodonosor, como se vinha acreditando, mas por inimigos, os assírios comandados pelo monarca Senaqueribe, que reinou há 2,7 mil anos. As escavações realizadas em Nínive apontaram evidências de um extenso sistema de aquedutos para levar água das montanhas.(www.terra.com.br/2013)
Mesmo os telhados verdes ainda sendo novidade no Brasil já são bem comuns na Europa, na década de 1960, junto as crescentes preocupações com a degradação da qualidade do ambiente urbano e o rápido declínio das áreas verdes no espaço urbano, renovou o interesse nos telhados verdes, foi conhecido no Norte da Europa como “solução verde”. (http://telhadoscriativos.blogspot.com/2012)
Durante os anos 80, o governo alemão estimulou o crescimento dos telhados verdes no mercado a partir de leis municipais, assim influenciando num rápido desenvolvimento no mercado, cerca de 15 a 20 por cento ao ano. (http://telhadoscriativos.blogspot.com/2012)
Durante os anos 90, diversos fabricantes se aventuraram no Norte da America, porem os telhados verdes não foram muito aceitos pelo público pela falta de informações sobre o produto e muitos não tinham interesse em investir em tecnologias verdes. (http://telhadoscriativos.blogspot.com/2012)
No Brasil os telhados verdes estão começando a deixar de ser novidade, o primeiro telhado verde construído no pais de acordo com o engenheiro agrônomo Edimar Binotti, foi implantado em 1998 em Pedra Azul, no município de Domingos Martins, na região Serrana do Estado. Porem atualmente os telhados verdes são bem mais fáceis de serem encontrados, principalmente no sul do pais e nas capitais. (https://petciviluem.com/2015)
2.2 Significado
Telhado verde, também conhecida como cobertura vegetal, teto verde e jardim suspenso, é uma técnica usada em arquitetura que consiste num sistema artificial construtivo realizado em coberturas de edificações, como lajes ou telhados, sobre elas são colocados diversos tipos de materiais para que seja possível a instalação da vegetação, grama ou plantas, funcionamento do mesmo e aproveitar suas enormes vantagens ao nível arquitetônico, estético e ambiental. 
Para as cidades, é uma forma de aumentar as áreas de vegetação e contato com a natureza, em larga escala contribui para melhorar a qualidade do ar e de vida, também minimiza o efeito das ilhas de calor. No Brasil, o sistema ainda não é muito utilizado e não tem normatização. Algumas cidades e Estados, como Porto Alegre, Santa Catarina e Guarulhos (SP), têm programas que incentivam a implementação das coberturas verdes nas edificações 
Imagem 01- Telhado Verde
 
Fonte: http://www.artevegetal.com.br/telhados-verdes/
2.3 Execução
Os telhados verdes podem ser instalados em telhados já existentes ou em casa com o projeto da cobertura vegetal já planejado, porém nos dois casos e necessário um arquiteto para realiza-lo e deve-se estudar a possiblidade da instalação e certificar-se de que a estrutura está preparada para tal sistema e que terá fácil acesso para garantir a manutenção necessária, a instalação deve ser feita em uma cobertura impermeabilizada, e a estrutura da edificação deve suportar o sistema dimensionado para ela. Normalmente, o ângulo de inclinação da cobertura é baixo ou nulo – o que determina a forma de drenagem ou a necessidade de barreiras para conter o fluxo de água. Após o preparo da cobertura e a instalação das camadas do sistema, deve-se colocar a terra e plantar as espécies vegetais adequadas. 
Imagem 02 – Montagem de cobertura verde
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=execu%C3%A7ao+telhado+verdes&rlz=1C1AVFC_enBR770BR770&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj0t-zDxXbAhWHgZAKHWSnAS4Q_AUICigB&biw=1229&bih=568#imgrc=PWWYsZTn_1zPbM:
2.4 Estrutura 
Os sistemas utilizados em telhados verdes podem variar bastante mas em sua estrutura básica são estabelecida 6 camadas. Cada uma delas tem uma função específica no sistema e a junção de todas resulta na harmonia, na captação da agua da chuva e no impedimento de problemas estruturais.
2.4.1 1º camada
Impermeabilização da cobertura, os impermeabilizantes, que também recebem o nome de hidro-repelentes, são produtos elaborados para impedir que a água se infiltre em um determinado local, como o telhado das casas, e também os protegem contra as altas temperaturas e efeitos do tempo em geral.
Existem vários tipos de impermeabilizantes a venda no mercado, que podem ser de origem natural ou sintética, orgânica ou inorgânica. Alguns exemplos de impermeabilizantes usados em telhados são: 
2.4.1.1 Manta asfáltica:
A manta asfáltica é um impermeabilizante de superfícies, que tem em sua composição uma base de asfalto, aonde são adicionados vários materiais, como polímeros elásticos, poliéster ou alumínio, e que garantem proteção e impermeabilização ao telhado contra umidade e contra os raios solares. Ela é muito indicada em ambientes expostos a altas temperaturas constantemente, como os telhados verdes.
Imagem 03 – Instalação da manta asfáltica
Fonte: http://www.abcimper.com.br/impermeabilizacao-manta-asfaltica-preco/
2.4.1.2 Tinta impermeabilizante:
A tinta impermeabilizante também recebe outros nomes como manta líquida ou resina impermeabilizante, é composta de polímeros acrílicos, sem solventes e com composição à base de água. Ela não é prejudicial às mãos e nem ao meio ambiente, não estraga pincéis ou rolos durante sua aplicação, e pode ser manuseada por qualquer pessoa, mesmo que ela sem muita prática na aplicação do produto.
Imagem 04 – Tinta impermeabilizante
Fonte: https://www.leroymerlin.com.br/tinta-impermeabilizante-para-telhados-e-lajes-branco-5kg-hydronorth_88028731
2.4.1.3 Instalação do impermeabilizantepara telhado
Existe uma grande variedade de marcas dos materiais que podem ser utilizados para impermeabilização do telhado, sua aplicação também deve ser feita de acordo com o material escolhido e as instruções descritas pelo fabricante na embalagem.
2.4.2 2º camada
Membrana de proteção contra raízes, serve para controlar o crescimento de raízes da vegetação e evitar que seu crescimento atrapalhem a passagem de água e o funcionamento do sistema.
2.4.3 3º camada
Dreno, serve para recolher a água da chuva e leva-la aos deságues, drenar e também como filtro. O material usado nessa camada deve ser leve, de origem mineral e sem pontas para evitar a perfuração e o comprometimento das outras camadas. Pode ser feita de brita, seixos, argila expandida ou com mantas drenantes.
Imagem 05 - Argila expandida Imagem 06 - Manta drenante Fonte:http://www.archiexpo.com/pt/fabricante-arquitetura-design/manta-drenante-filtracao-36480.html
2.4.4 4º camada
Tecido permeável composto de fibras sintéticas, serve para reter partículas da terra e da vegetação, evitando a obstrução da passagem da água pelo dreno. O tecido escolhido deve ter resistência a compressão, não ocasionar reações químicas com os os outros materiais do sistema, ter uma durabilidade considerável para evitar a necessidade de trocas constantes e a permeabilidade de fluidos. 
Um exemplo de material que pode ser utilizado é o geotêxtil, que é um   material utilizado e feito para ter contato com o solo ou com outros materiais em aplicações de engenharia civil e geotécnica. Ela é um material simples de manusear e aplicar, fabricada com fibras de alta tenacidade e aditivadas, de poliéster ou polipropileno, para possuir uma maior resistência aos raios UV, fornecer proteção, reforço, separação prevenindo a mistura de solo com outras matérias, filtração permitindo a passagem de líquidos pelo tecido e a drenagem. É ideal para obras de diversas dimensões, pois tem instalação e utilizações simples, é também um material de fácil acesso, podendo ser encontrado em qualquer loja de material, porém suas características como, tipo, espessura e aditivos podem variar o que proporciona a necessidade de especificações no projeto. Pode ser adotada em obras de grandes proporções ou em obras pequenas, como a construção de um sistema de drenagem simples.
Imagem 07 – Tecido permeável
Fonte: http://www.casairriga.com.br/inicio/356-manta-geotextil-manta-bidim-bh-2-15-x-10-metros.html
2.4.5 5º camada 
Terra e substratos, conjunto de elementos que fornecem nutrientes, umidade, oxigenação e espaço para as raízes das plantas se fixarem, facilita também a drenagem do excesso de águas pluviais. A espessura do substrato deve estar de acordo com o tipo de cobertura escolhido e com as plantas que serão colocadas, já que diferentes tipos de plantas precisam de diferentes espaços para se fixarem e crescerem. Existe uma enorme variedade de substratos que podem ser usados para esse tipo de estrutura, mas devem ser compactados para que as plantas não sejam arrancadas com o vento, isso sem tirar a permeabilidade do mesmo. Alguns substratos que podem ser utilizados são a terra preta e o pindstrup.
Imagem 08 - Terra preta 
Fonte: https://sc.olx.com.br/florianopolis-e-regiao/materiais-de-construcao-e-jardim/terra-preta-adubada-entregue-em-sua-residencia-416442742 
Imagem 09 - Substrato Pindstrup 
Fonte: https://www.linkedin.com/in/marcelabiondo (imagem 2) 
2.4.6 6º camada
Vegetação, deve ser escolhida de acordo com o microclima e o regime de chuvas da localidade da edificação. As espécies que podem ser utilizadas são do grupo das “suculentas”, como as crassuláceas, agaváceas, bromeliáceas e cactáceas, é possível também instalações feitas com gramíneas popularmente conhecidas como “gramas”, que apesar de não serem tão sustentáveis, pois sua manutenção por ser mínima ou nenhuma precisa de uma enorme quantidade de água para a sua subsistência, com o reaproveitamento da água e possível irriga-las com a própria agua coletada da chuva.
2.4.6.1 Suculentas
2.4.6.1.1 Crassuláceas
Conseguem se adaptar a lugares com pouca disponibilidade de recursos hídricos. Outras adaptações para sobrevivência em climas desfavoráveis são a cutícula de cera espessa cobrindo a epiderme e a característica mais conhecida e admirada do grupo que é a presença de folhas carnosas com grande tecido de reserva de água. São amplamente distribuídas desde regiões com clima tropical até regiões com clima temperado.
Imagem 10 - Crassuláceas 
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=crassulaceae&rlz=1C1AVFC_enBR770BR770&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjsg8XB0-XbAhVEFJAKHYzXCGEQ_AUICigB&biw=1229&bih=568#imgrc=gb0WcjDSp7UBqM:
 
Conseguem se adaptar a lugares com pouca disponibilidade de recursos hídricos. Outras adaptações para sobrevivência em climas desfavoráveis são a cutícula de cera espessa cobrindo a epiderme e a característica mais conhecida e admirada do grupo que é a presença de folhas carnosas com grande tecido de reserva de água. São amplamente distribuídas desde regiões com clima tropical até regiões com clima temperado.
2.4.6.1.2 Agaváceas 
As plantas desta família estão integradas nas monocotiledóneas, sendo muitas destas espécies perenes, enquanto outras são anuais. Estes indivíduos podem ser herbáceo ou apresentar porte arbustivo e arbóreo, podendo ainda existir indivíduos epífitas. O seu porte pode variar entre pequeno e grande.
Imagem 11 – Agaváceas
Fonte:http://www.floriculturaursula.com.br/gartencenter/produto/500578/dasylirion_acotriche 
2.4.6.2 Gramíneas 
2.4.6.2.1 Coast Cross
Essa gramínea tem origem dos Estados Unidos, é muito produtivo e suporta bem o clima tropical brasileiro. Seu crescimento é rasteiro e é bastante utilizada para fenação. Seu nome científico é Cynodon dactylon. Adapta-se bem em solos férteis e é muito utilizada na alimentação de equinos.
Imagem 12 - Coast Cross
Fonte:http://www.mfrural.com.br/detalhe/feno-de-coast-cross-proximo-a-cidade-de-sao-paulo-79401.aspx
2.4.6.2.2 Grama amendoim 
A grama amendoim é uma ótima opção para esses projetos. Além de enfeitar o local com pequenas flores amarelas, a grama forma uma forragem que não necessita de podas periódicas, evitando aquele trabalho extra.
Imagem 13 – Fachada de casa com telhado verde
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/telhado-verde/
Esquema 01 – Camadas do telhado verde
Fonte: http://www.skygarden.com.br/index.php/telhados-verdes/beneficios-dos-telhados-verdes
2.5 Tipos de telhado verde
Segundo a International Green Roof Association (Igra), os telhados verdes podem ser de três tipos:
2.5.1 Extensivo:  
Tem como suas principais características ser mais fino, leve, simples e resistente, com plantas rasteiras de pequeno porte. A altura da estrutura, descontada a vegetação, vai de 6 cm a 20 cm. O peso do conjunto fica entre 60 kg/m² e 150 kg/m² tendo assim uma sobrecarga consideravelmente pequena. É mais viável financeiramente e tem baixo custo de manutenção, pode ser usada em superfícies planas ou inclinadas, mas não suporta muita carga de águas pluviais.
Imagem 14/15 – Casa com cobertura verde
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/telhado-verde/ (imagem 1)
Fonte: https://amandafortearquitetura.com/2018/04/10/telhado-verde-vantagens-e-desvantagens/ (imagem 2)
2.5.2 Semi-intensivo: 
Esse tipo possui vegetação média e são plantadas num sistema de 12 cm a 25 cm. Pode chegar a uma carga de 120 kg/m² a 200 kg/m².
Imagem 16/17 – Casas com cobertura verde 
Fonte: http://www.artevegetal.com.br/telhados-verdes/ (imagem1)
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/telhado-verde/ ( imagem 2)
2.5.3 Intensivo: 
Mais espesso e suporta uma maior variedade de espécies, comportando plantas de nível médio a grande em uma estrutura de 15 cm a 40 cm. A carga prevista varia entre 180 kg/m² e 500 kg/m². No entanto por ser mais pesada exige mais cuidados e manutenções, como o sistema de irrigação, ideal para a intenção de se fazer um parque. Devido a estrutura do substrato ser maioré necessária uma estrutura reforçada que aguente o peso da estrutura, o que acaba saindo mais caro.
Imagem 18/19 – Telhado verde com árvore
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/wp-content/uploads/2017/10/telhado-verde-25.jpg (imagem 1)
Fonte: http://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/recife-tem-lei-que-obriga-novas-construcoes-a-terem-telhado-verde/ (imagem 2)
2.6 Preço 
O valor cobrado varia dependo do sistema, da vegetação, da localização, do projeto e da metragem que quanto maior for menor será o valor do Por exemplo, 10 metros quadrados (com sete centímetros de espessura, instalado, em São Paulo) custam R$ 621 o metro quadrado, enquanto 100 metros quadrados saem a R$ 287 o metro quadrado. A instalação é rápida: 10 metros quadrados de qualquer tipo podem ser colocados em um dia.
2.7 Manutenção
A manutenção e sua frequência são determinas pelo tipo de sistema instalado e pela vegetação, mas em um conjunto geral a manutenção não demanda tanto tempo como em um telhado comum que precisa ser limpo e até trocado de tempo em tempo. No caso do telhado verde a manutenção é bem mais simples e está ligada a eventuais reparos e substituições de peças e algumas espécies de plantas. É necessário o cuidado com as plantas, já que com Sol e chuva elas devem crescer, porém deve se evitar seu corte pois pode causar ressecamento da estrutura é necessário também a complementação de adubos e nutrientes dosados sob medida para cada vegetação, os outros materiais não estão expostos diretamente ao clima, e foram feitos para ter uma durabilidade maior então não precisam ser trocados ou verificados com tanta frequência.
Os detalhes que devem ser analisados durante o processo de manutenção são:
2.7.1 Corrosão: Checar se não houve corrosão de calhas, telhas e outros matérias metálicos.
2.7.2 Drenagem: Verificar os bocais dos drenos para garantir que a agua tem passagem livre.
2.7.3 Plantas invasoras: Retirar plantas que impeçam a drenagem ou comprometam a estrutura.
2.7.4 Adubação: Garantir que as plantas tenham sempre os nutrientes necessários para sua sobrevivência.
Imagem 20 – Camada de vegetação
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/telhado-verde/
2.8 Irrigação
2.8.1 Definição
Irrigação é a aplicação artificial, uniforme e oportuna de água, distribuída pontualmente na zona efetiva das raízes ou na área total, visando repor a água consumida pelas plantas, a perdida por evaporação, transpiração e por infiltração profunda de forma a garantir condições ideais ao bom desenvolvimento das plantas. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 02)
2.8.2 Porque irrigar?
A irrigação é um tópico importante, pois é necessário que a cobertura verde fique sempre úmida e protegida, uma vez que em épocas de pouca chuva a plantação pode secar e o trabalho ser perdido. Precisa-se ficar atento durante o inverno principalmente, época em que a chuva é escassa e há mais probabilidade de correr uma seca. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 02)
2.8.3 Medidas provisórias
Antes de instalar o sistema de irrigação é necessário conhecer a cultura a ser irrigada visando o máximo de rendimento com o menor consumo de água, obtendo-se um uso mais eficiente da água utilizada. De pouco adianta um sistema de irrigação sofisticado, sem não for observada as exigências da cultura. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 04)
2.8.3.1 Exigências climáticas: É necessário conhecer as exigências climáticas da cultura, para que o plantio, tratos culturais ou determinada prática, seja realizada na época correta, de acordo com as exigências, relacionadas principalmente com a temperatura, ventos e umidade relativa do ar. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 04)
2.8.3.2 Variedades: Devem-se adquirir sementes ou mudas de variedades mais produtivas que permitam melhores respostas com o uso de irrigação, para justificar o custo de implantação, operação e manutenção do sistema de irrigação. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 05)
2.8.4 Sistemas de irrigação
2.8.4.1 Aspersão Convencional
Nos sistemas por aspersão convencional fixo, toda a tubulação, conjunto moto-bomba e os aspersores são fixos, sendo necessários somente a abertura e fechamento de registros. Neste sistema os investimentos são mais altos, pois a tubulação deverá ser instalada simultaneamente em toda área a ser irrigada. No sistema semifixo, o conjunto moto bomba, a linha principal que transporta a água da fonte e as linhas de distribuição, quando necessárias, são fixas, enquanto as linhas onde estão os aspersores são móveis, ou seja, são desmontáveis, e podem ser utilizada em outras posições de rega. Neste caso aumenta a necessidade mão de obra, porém o investimento inicial é bem menor que o anterior. O sistema semifixo em pequenas propriedades pode ter seu custo reduzido quando substituído a tubulação lateral de PVC por mangueiras flexíveis, contendo na ponta um aspersor com suporte. Nesse sistema a operação é facilitada. Este sistema ainda poderá ser aperfeiçoado utilizando um carrinho para enrolar a mangueira, e o tripé que apóia o aspersor, colocado sobre rodas para facilitar a movimentação do aspersor, nas trocas de posição. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 14)
Esquema 02 - Linha lateral utilizando mangueira flexível, contendo um aspersor no final.
Fonte:http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/irrigacao/MANUAL_PRATICO_DE_IRRIGACAO.pdf
E por último o sistema móvel, onde toda a tubulação é desmontável, sendo os tubos presos entre si por encaixe ou rosca rápida. Este sistema é usado comumente quando se utiliza bombas acopladas ao trator ou sobre rodas podendo ser movimentada para diferentes lugares na propriedade. Neste caso o cuidado com o transporte da tubulação deverá ser redobrado em função do constante manuseio, e no seu armazenamento, caso contrário os custos de manutenção do sistema podem ser altos, em função da necessidade de substituição de tubulação danificada. Dentre os sistemas de aspersão convencional este é o que mais demanda mão de obra. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 15)
2.8.4.2 Localizada
No sistema de irrigação localizada diferente do que vimos na aspersão, a água é colocada no solo onde está localizada a maior parte das raízes das plantas cultivada. Não molhando, por exemplo, o espaço entre uma linha de plantio e outra onde não existem raízes da cultivara ou a quantidade existente é pequena. Por isso neste sistema é necessário menos água que nos demais métodos. Neste sistema a rega é feita diariamente, pois é preciso manter o solo sempre com a umidade ideal, garantindo sempre um bulbo úmido na zona das raízes. Este sistema é mais caro que os outros, porque exige grande quantidade de tubos e emissores. (João Batista Alves Pereira, 2014, p. 16)
Ilustração 01 - Representação de irrigação localizada.
Fonte:http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/irrigacao/MANUAL_PRATICO_DE_IRRIGACAO.pdf
2.9 Vantagens e benefícios
2.9.1 Armazenamento de agua da chuva 
Com o dreno instalado no sistema ocorre a captação da agua da chuva que pode ser utilizado para irrigar as próprias plantas do telhado ou para outros fins, como por exemplo descargas, lavar calçada, e com a instalação de uma cisterna é possível armazenar mais agua e trata-la assim podendo usar a agua para muitas outras coisas, isso tudo já proporciona uma grande economia com agua.
2.9.2 Temperatura interna e externa menor
O telhado verde absorve até 90% mais calor que os telhados comuns durante o verão, e no inverno é possível notar diferenças maiores que 10°C entre os ambientes internos e externos da edificação, proporciona um isolamento térmico e resfriamento por evaporação, regulando assim a temperatura interna e podendo até extinguir o uso de ar condicionado e de aquecedores.
Além de diminuir a temperatura internamente ele diminui externamente também, quanto mais planta e arvores mais ar fresco, menos calor e mais umidade no ar, ajudando a diminuir as ilhas de calor nas grandes cidades.
2.9.3 Redução da poluição 
As plantas ajudam na redução da poluição devido a absorção do gás carbônico e produçãodo oxigênio, com mais áreas verdes e possível tornar o ar mais limpo e fresco o que torna uma ótima solução para a poluição de grandes centros urbanos.
2.9.4 Convivência com a natureza e estética 
O telhado verde é muitas das vezes associado com a área de lazer o que permite um contato com a natureza e torna a paisagem mais natural e saudável causando uma mudança na região da edificação e valorização através do paisagismo.
2.9.5 Baixa manutenção 
Com o uso de plantas de pequeno porte o sistema precisa de muita pouca manutenção sendo menor e mais fácil que o telhado convencional.
2.9.6 Conforto acústico
Apesar da vegetação de um teto verde absorver apenas 2 a 3dB, por sua vez, uma camada de terra úmida de 12cm de espessura reduz a transferência de som em 40dB, atuando como barreira acústica, diminuindo o barulho externo e fazendo uma proteção evitando que boa parte do som entre no ambiente. Uma ótima solução para lugares extremante movimentados e com transito.
2.9.7 Diminui enchentes 
Com a retenção da agua da chuva o sistema pluvial da rua não sobrecarrega e a possibilidade de enchentes diminui.
2.9.8 Resistência ao tempo
Apesar de alguns tipos de materiais usados para compor as coberturas se deterioram quando expostas aos raios UV ou quando sofrem grandes variações térmicas, como produtos a base de piche, madeiras e plasticos. Estes problemas são eliminados mediante uma cobertura de substrato e vegetação. Quando bem projetados, os tetos verdes têm grande vida útil, podendo durar até 50 anos e podendo diminuir ou extinguir manutenções e reparos.
2.10 Desvantagens
2.10.1 Custo 
O valor final da cobertura pode ficar bem maior do que se fosse instalado algum telhado convencional. 
2.10.2 Gasto de energia
Devido a utilização de diversos produtos na sua composição gastasse muita energia para produzir toda a estrutura e isso so poderá ser revertido a longo prazo.
2.10.3 Falta de experiência 
É difícil achar profissionais capacitados e com experiência na área devido a pouca utilização do sistema e sua complexidade. 
2.10.4 Má instalação 
Devido à pouca capacitação de profissionais na área é possível que ocorra ma instalações que podem causar problemas estruturais, infiltrações e vazamentos.
 
2.10.5 Restrições 
A instalação tem algumas restrições o que pode fazer com que a instalação não possa ser realizada em qualquer telhado.
2.10.6 Surgimento de pragas 
Caso não ocorra a manutenção do telhado pode aparecer pragas urbanas e seus benefícios tornam-se quase inválidos. 
2.10.7 Terra especial 
A estrutura precisa ser feita com uma terra especial, mais forte, para que possa suportar o sol e ficar firme durante ventanias. 
3 DRENAGEM
3.1 A origem da drenagem 
A localização das habitações dos povos na história se deu através da proximidade a corpos d’água, para atender aos anseios básicos de consumo, irrigação e higiene. Entretanto, muitos povos encontraram dificuldades em se estabelecerem em regiões de rios perenes ou longínquas de rios ou lagos e desenvolveram alternativas tais como o uso da água de chuva, portanto o uso dos sistemas de captação de água de chuva existe há tempos em diversas regiões do mundo. (http://drenagemurbana1.blogspot.com/2010)
No deserto de Neguev, por exemplo, essa técnica é usada há mais de quatro mil anos. No México, escritas antigas revelam o uso do sistema na época de Astecas e Maias. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
No Brasil, as instalações mais antigas encontram-se em Fernando de Noronha, datadas de 1943, construídas pelos Norte-americanos. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
A captação e o armazenamento da água da chuva para uso na agricultura é uma técnica antiga no Brasil, que está sendo resgatada pela necessidade de se reservar água na época de estiagem, como uma alternativa de desenvolvimento sustentável para a região, a proposta visa combater a escassez de água, e a valorização da água como direito de vida, minimizando os problemas de saúde eliminando os casos de doença por veiculação hídrica. (https://brasilescola.uol.com.br/2014)
Mesmo nas demais regiões do país, onde a realidade atual confere à maioria da população acesso à água tratada e de qualidade, existem alguns centros urbanos, principalmente aqueles em regiões densamente povoadas, que vivenciam situações de escassez qualitativa e quantitativa do recurso, justificando a investigação de fontes alternativas de suprimento. (https://brasilescola.uol.com.br/2014)
Atualmente, em países como Holanda, a água da chuva é coletada para evitar transbordamento dos canais que rodeiam o país, situado abaixo do nível do mar, e é usada em irrigação e fontes ornamentais. Na Alemanha, é coletada para suprir a péssima qualidade de distribuição da água na cidade. Em algumas regiões da Austrália, o abastecimento publico já se tornou bem caro, devido a escassez, e várias residências optaram pela captação proveniente das chuvas. Além do Japão, que utiliza dessa alternativa para suprir suas demandas. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
Vale ressaltar que o Brasil não podia utilizar o sistema unitário da tendência europeia, isso se dá pela diferença entre os regimes de chuva entre o clima temperado da Europa, que apresenta baixas intensidades pluviométricas, e o tropical do Brasil, caracterizado por chuvas intensas e de baixa frequência. Ou seja, ao utilizar sistemas unitários em regiões de clima tropical, que é o caso do Brasil, as redes coletoras devem ser dimensionadas de maneira a receber as chuvas intensas e os esgotos sanitários no período chuvoso. (www.metalica.com.br/2013)
O Brasil, segundo a UNESCO (2003), está em 5° lugar entre os países com maior disponibilidade hídrica do mundo (48.314m³/hab./ano), atrás apenas do Congo (275.679 m³/hab./ano), Suriname (292.566m³/hab./ano), Islândia (309.319m³/hab./ano) e Guiana Francesa (812.121 m³/hab./ano). (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
É de suma importância lembrar que, embora rica em água subterrânea, cerca de 80% do subsolo das regiões semiáridas do país são de formação cristalina, caracterizada por um lençol freático não adequado.
Em 2006, foi publicado o “Programa de Drenagem Urbana” pelo Ministério das Cidades que objetiva promover, em articulação com as políticas de desenvolvimento urbano, de uso e ocupação do solo e de gestão das respectivas bacias hidrográficas, a gestão sustentável da drenagem urbana com ações estruturais e não estruturais dirigidas à recuperação de áreas úmidas, à prevenção, ao controle e à minimização dos impactos provocados por enchentes urbanas e ribeirinhas. (http://drenagemurbana1.blogspot.com/2010)
Este programa apoia a implantação de obras necessárias para a ampliação e melhoria dos sistemas de drenagem urbana, de forma a modernizar as soluções impostas para o manejo de águas pluviais. Essas obras, tais como a implantação de coberturas verdes, pavimentos permeáveis, microrreservatórios, valas e trincheiras de infiltração, são práticas já preconizadas pelo conceito LID, e conhecidas no Brasil como técnicas compensatórias em drenagem urbana. (http://drenagemurbana1.blogspot.com/2010)
Atualmente, estuda-se o potencial de uso da água pluvial para descarga em vaso sanitário, rega de jardim e irrigação, lavagem de veículos, uso industrial, uso em fontes ornamentais, uso em refrigeração de ar condicionado, atividades da construção civil, em geral, atividades que não exijam água potável. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
 	A água pode ser captada por materiais impermeáveis, geralmente telhados, lajes e pátios. O telhado para coleta de água de chuva pode ser de cerâmica, fibrocimento, zinco, ferro galvanizado. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
Do telhado a água é transportada por meio de um sistema de tubulações para um reservatório, que pode ser do mesmo material convencional usado ou de fibrocimento, este ainda pode se situar ao lado da casa ou ainda ser construído sob o terreno. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
Para a melhor adequação deste reservatório deve-se analisar cada caso isoladamente visando a maior economia e comodidade dosusuários. O uso de água de chuva para fins não potáveis é uma alternativa viável e que deve ser levada à diante, em meio a situação de temor quanto à falta de água doce no planeta. (www.recriarcomvoce.com.br/2018)
3.2 Para que serve uma Drenagem?
Os sistemas de drenagem das aguas pluviais servem, justamente, para escoar toda a água que inúmeras vezes escoam de terraços, telhados, lajes e até mesmo os excedentes de água no subsolo evitando possíveis alagamentos, reduzindo a erosão do local e protegendo as edificações da indesejada umidade.
3.3 Drenagem Residencial
Em sua maioria, seja obras comerciais ou residenciais, a drenagem tem o objetivo de canalizar a água da chuva, porém podem também servir para drenar a umidade de áreas que formam poças ou charcos no terreno
Assim, normalmente, a drenagem residencial implica a instalação de drenos subterrâneos. Esses drenos são normalmente tubos de PVC perfurados, em que a água infiltra e é encaminhada para a rede de esgoto. Para fazer curvas na tubulação e Ts, normalmente se fazem caixas, sejam feitas de alvenaria in loco, ou podem ser compradas prontas. A tubulação precisa ter caimento constante para que a água seja encaminhada para a tubulação de esgoto pluvial de sua rua.
3.4 Drenagem no telhado verde
O Projeto de drenagem em telhados verdes pautados norteia seus conceitos na preservação do ambiente e saúde e bem-estar das pessoas.
O foco e objetivo do projeto consiste na captação da água para reutilização em tarefas que não sejam para consumo humano afim de que haveria um tratamento especifico da mesma. 
Com a técnica da drenagem, podemos destacar que as chuvas que precipitam nas cidades por conta da impermeabilização causada pelo asfalto podem ter seus efeitos atenuados pelas coberturas naturais (no caso o telhado verde), nas quais ocorrem a proteção vegetal, o consumo de água pela vegetação, a evaporação, e o armazenamento de água no substrato, diminuindo, assim, a descarga das águas que chegam às galerias das cidades.
Há pesquisas que mostram 70% da contaminação de rios vem de águas pluviais que passam pela cidade e descarregam os poluentes na água
A água da chuva funciona também como tratamento e polimento de aguas residuais 
Esquema 03 - Ilustração das camadas subterrâneas do jardim com drenagem.
Fonte: http://arquiteturasustresidencial.blogspot.com/2013/06/telhado-verde-e-aproveitamento-da-agua.html
Esquema 04- Ilustração das camadas subterrâneas do jardim com drenagem.
Fonte: http://arquiteturasustresidencial.blogspot.com/2013/06/telhado-verde-e-aproveitamento-da-agua.html
3.5 Funcionamento 
A agua que é retida da precipitação da chuva é armazenada em um reservatório construído formado para mantê-la, impedindo que o líquido saia do local levando poluentes para rios e lagoas, assim, essa mesma água pode ser utilizada em irrigação ou descarga de banheiros. 
Com a reutilização da agua da chuva é calculado uma economia de 30% na conta mensal, além de ser uma alternativa sustentável.
A seguir uma imagem para demostrar o funcionamento do dreno: 
Esquema 05 - Esquema de funcionamento do dreno.
Fonte: https://www.google.com.br/amp/s/ecotelhado.com/ecodreno-drenagem-ecologica/amp/
O sistema de drenagem e infiltração funciona como cisterna modulada subterrânea, deixando espaço livre para o armazenamento.
Esquema 06: Ilustração das camadas subterrâneas da drenagem da água.
Fonte: https://www.google.com.br/amp/s/ecotelhado.com/ecodreno-drenagem-ecologica/amp/
1. Vegetação 
2. Substrato
3. Membrana de absorção 
4. Módulo laminar
5. Reservatório de captação de água
6. Impermeabilização 
7. Dreno
O substrato tem função de absorver a água captada e deve ser feito um cálculo para que seu peso específico não fique alto e aumente a necessidade de reforço.
O sistema, utiliza laminas d’água sob um piso elevado feito de módulos do dreno, o que garante suprimento de até 200L/m², podendo ser utilizado sobre terraços ou lajes planas, retendo água da chuva e trazendo conforto térmico. 
3.6 Etapas de tratamento da água a partir da cobertura verde
Após a água da chuva cair sobre a cobertura verde, é absorvida pela vegetação escolhida no projeto. Fica retida na manta de absorção e é escoada até o próximo processo.
3.6.1 Condutores verticais 
De acordo com ABNT, NBR 10844, 1989 os condutores verticais podem ser instalados internamente ou externamente na edificação, para obter um rendimento adequado não se permite que esses condutores tenham diâmetro interno inferior à 70mm. Preferencialmente as colunas de descida devem estar livres de mudanças de direção, mas quando se torna necessário devem ser utilizadas curvas de 90˚ ou curvas de 45˚, com a instalação de peças inspeção. 
3.6.2 Condutores horizontais 
Segundo descrito em ABNT, NBR 10844, 1989, os condutores horizontais sempre que possível devem ser instalados com declividade uniforme de no mínimo 0,5%, para calcular seu dimensionamento considera-se como lâmina de água a altura de 2/3 do diâmetro interno do tubo. Sempre que forem instaladas conexões, ou houver mudança de direção na tubulação devem ser instaladas peças de inspeção, ou a cada 20m retilíneos de tubulação, o mesmo vale para a tubulação que está enterrada. 
3.6.3 Pré-filtragem 
Ao se fazer o recolhimento da água da chuva pelas calhas, faz se necessário a instalação de um filtro de descida, esse filtro tem por finalidade reter os materiais grosseiros presentes no telhado e nas calhas, para que estes não sejam transportados pela água para o sistema de captação. 
Vários podem ser os modelos de filtros, os filtros podem ser instalados diretamente na tubulação ou através de uma caixa coletora, a água recolhida da chuva escorre por meio da tubulação e entra na caixa coletora, na superfície da caixa tem se a presença da uma tela fina ou de qualquer outro material filtrante capaz de reter os materiais indesejados, como folhas de árvores, principalmente. 
As peneiras não têm capacidade para reter micróbios e contaminantes químicos, por isso é necessário que se faça uma limpeza periódica desse material.
Esquema 07- Exemplo de filtro de peneira em caixa coletora de água
Fonte:https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/940/1/2015UiliamEduardoKrutzmann.pdf
Além dos filtros de peneira pode se adquirir comercialmente filtros mais simples, os chamados separadores de folhas, esses filtros têm por finalidade reter esses materiais transportados pelos tubos de descida das calhas, servindo como um pré-filtro para materiais filtrantes mais finos. Tem-se a presença da uma grade em forma de rampa que fará com que esses materiais sejam extraídos, sem a necessidade de limpeza frequentes do sistema.
Imagem 21 - Exemplo de filtro separador de folhas.
Fonte: Catálogo 3P Technik, 2012
3.6.4 Filtro Volumétrico 
O filtro volumétrico deve ter alto grau de eficiência, indiferente de volume de água que por ele passar. É utilizado para eliminar continuamente as sujeiras, permite grandes intervalos entre revisões e grande facilidade de limpeza do meio filtrante. Sua função também se define em reter detritos grosseiros.
Imagem 22 – Filtro volumétrico
Fonte: Catálogo 3P Technik (2012).
A filtragem da água pode ser realizada por meio de um filtro de areia com fluxo reverso. Esse filtro consiste execução de camadas sobre postas de brita n°1, areia com diâmetro de 1 a 2,3mm e sobre esta outra camada de brita, afim de evitar que o choque da água danifique a camada de areia do filtro. Á água da chuva entra pela parte superior do filtro, passa pelo material filtrante e é recolhida na parte inferior do filtro e encaminhada ao reservatório. 
Para que seja feita a limpeza do filtro de areia é introduzida água limpa pressurizada na base do filtro para a lavagem do material da base à superfície.
3.6.5 Cisternas para armazenamento da água coletada 
O armazenamento de água da chuva coletada por meio das calhas é feito em cisternas, ou reservatórios construídos normalmente de PVC, fibra de vidro, ferro-cimento ou alvenaria. Importante destacar que essas cisternas devem estar cobertase abrigadas da incidência da luz solar. A forma mais adequada seria o sistema de cisternas subterrâneas, pois assim estará abrigada da luz solar, além de manter a água em uma temperatura mais baixa, reduzindo assim a proliferação de bactérias (FERREIRA, 2014). 
A água da chuva quando entra no reservatório está com muita velocidade, devido a diferença de nível entre o sistema de coleta e armazenagem, para que se evite a agitação da água dentro do reservatório faz se a instalação de um freio da água. Além de desacelerar a água, essa peça otimiza a oxigenação da água da chuva com a que está presente no interior da cisterna, evitando que se tenha a suspenção de partículas de sujeira presentes no fundo do tanque (TÉCHNE, 2009). 
De acordo com ABNT NBR 15527 (2007) os reservatórios utilizados devem conter em seu projeto extravasor, dispositivo de esgotamento, cobertura, inspeção, ventilação e segurança. É importante que se evite o agitamento dessa água captada dentro do reservatório, afim de não permitir que possíveis materiais flutuantes entrem junto na rede de distribuição, para tal recomende que a captação da água seja à 15cm da superfície da lâmina de água. 
Na realização de um projeto de reservatório deve se considerar o seu volume útil, o volume útil é um coeficiente aplicado ao volume final e utilizado para minimizar os efeitos causados pelas variações de consumo. Assim aplica-se o fator 1,2 ao volume calculado (ABNT, NBR 12217, 1994). 
Para se calcular o volume de água da chuva aproveitável devem ser levados em consideração o coeficiente de escoamento superficial da cobertura e a eficiência do sistema de descarte do escoamento inicial.
A água da chuva que não for utilizada deve ser encaminhada às galerias de águas pluviais, ou também pode ser lançada ao solo se não carregar agentes contaminantes ao lençol freático. A água da chuva reservada para utilização deve estar protegida da incidência direta da luz solar e do calor, assim como de animais que possam entrar na tubulação (ABNT, NBR 15527, 2007).
Para uma melhor captação da água presente na cisterna utiliza-se um filtro flutuante, esse filtro tem por finalidade recolher a água de maior qualidade, não capturando a água da superfície nem a do fundo do tanque, essas águas podem possuir alguns resquícios de sujeira que não foram eliminadas pelas filtrações anteriores (TÉCHNE, 2009). 
O reservatório deve ter a capacidade de receber água potável do sistema público de abastecimento, para que em caso de períodos secos, quando a água captada da chuva não possui capacidade de manter a demanda do prédio o abastecimento das bacias sanitárias não seja prejudicado (FDE, 2015). 
Vários podem ser os modelos de reservatórios utilizados para o armazenamento da água da chuva, os modelos variam de acordo com a escolha do projetista, conforme o local de instalação e vontade do cliente, no mercado tem-se vários modelos e tamanhos, os principais utilizados são os de polietileno e fibra de vidro. Esses podem estar sobre a superfície do solo ou enterrados.
3.6.6 Tratamento da água coletada 
Antes que a água retida no reservatório inferior ou cisterna chegue ao reservatório superior é necessário que se faça o tratamento dessa água, o tratamento é realizado com a aplicação de cloro. 
Como neste trabalho a água coletada da chuva será utilizada em bacias sanitárias, as águas utilizadas em bacias sanitárias devem ser cloradas em uma proporção de 0,5 a 3mg/L devido aos respingos que possam entrar em contato com os órgãos genitais. Para essa cloração utiliza-se Hipoclorito de Sódio (residual). 
Pode se utilizar um sistema simples de cloração, através de um clorador flutuante, dentro deste são colocadas as pastilhas de cloro. O clorador é colocado livremente dentro da cisterna e fará a cloração através do contato com a água, o processo é renovado de acordo com a movimentação do equipamento. 
Podem ser instalados cloradores automáticos, ou cloradores de passagem, esses são instalados na tubulação que conduz a agua para o reservatório superior, o princípio de funcionamento é por contado das pastilhas de cloro com a água, semelhante ao clorador flutuante.
Imagem 23 - Exemplo de clorador de passagem
Fonte: FDE (2015).
3.6.7 Distribuição da água para as bacias sanitárias 
Conforme descrito anteriormente, a água proveniente da captação da chuva é armazenada em um reservatório próprio, essa água é encaminhada para a tubulação das bacias sanitárias, para realizar a descarga destas. 
A água sai do reservatório por meio de um sistema de barrilete, que possui ramificações que tem por finalidade conduzir essa água até as bacias sanitárias. Tratando-se de descarga de bacia sanitária através de válvula, o diâmetro normalmente utilizado para esse tipo de tubulação é de 50mm.
Esquema 08 - Distribuição da água para as bacias sanitárias 
Fonte: http://blog.render.com.br/construcao/agua-da-chuva-nao-a-deixe-ir-pelo-ralo/
3.7 Benefícios da Drenagem
3.7.1 Diminui o gasto de água como já citado anteriormente, pois armazena a precipitação da chuva em cisternas ou reservatórios. Reduz volume de água, fazendo assim reduzir riscos de enchentes
3.7.2 Pode ser utilizada como reservatório de água como por exemplo: contra incêndios, reservatórios industriais ou cisternas de captação para irrigação da vegetação do próprio telhado.
3.7.3 É alternativa sustentável e pode favorecer economicamente também quem utiliza.
O sistema, utiliza laminas d’água sob um piso elevado feito de módulos do dreno, o que garante suprimento de até 200L/m², podendo ser utilizado sobre terraços ou lajes planas, retendo água da chuva e trazendo conforto térmico. ( fonte: Ecotelhado) 
4 A IMPORTÂNCIA DA REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA
A disponibilidade de água natural passível de potabilização e em quantidade suficiente para atender as demandas futuras depende de ações urgentes no âmbito da gestão de recursos hídricos. A extração de águas de mananciais superficiais e subterrâneos para usos urbanos, industriais e agrícolas modifica o ciclo natural das águas; e o lançamento de efluentes domésticos e industriais em concentrações acima da capacidade de depuração dos corpos de água tem provocado a degradação da qualidade de mananciais. 
No Brasil, o lançamento de esgoto in natura ainda é uma das principais causas da deterioração da qualidade dos corpos d´água. Tal procedimento tem inviabilizado a utilização dessas fontes como manancial para abastecimento seja por razões técnicas seja por razões econômicas. Ademais, o aumento da demanda e a manutenção do ciclo unidirecional (captação→uso→descarte) têm diminuído rapidamente a oferta de água, culminando em situações de escassez. Assim, torna-se imperativa a adoção de ações de conservação e reuso de água.
4.1 Definições 
Sempre que a água com a qualidade requerida para determinado uso torna-se um recurso escasso, são buscadas, de forma sistematizada ou não, alternativas de suprimento ou repressão do consumo para que seja restabelecido o equilíbrio oferta/demanda (ORNELAS, 2004). 
O reuso de água consiste na recuperação de efluentes de modo a utilizá-las em aplicações menos exigentes. Desta forma o ciclo hídrico tem sua escala diminuída em favor do balanço energético (METCALF; EDDY, 2003). 
De uma maneira geral, o reuso da água pode ocorrer de forma direta ou indireta, através de ações planejadas ou não planejadas e para fins potáveis e não potáveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 1973 (WHO, 1973) um documento onde foram classificados os tipos de reuso em diferentes modalidades, de acordo com seus usos e finalidades. A forma abordada nesse documento, adquirida a partir da cobertura verde, é:
4.1.1 Reuso direto: 
É o uso planejado e deliberado de esgotos tratados para certas finalidades como irrigação, uso industrial, recarga de aquífero e água potável. Exige a concepção e implantação de tecnologias apropriadas de tratamento para adequação da qualidade do efluente à estação à qualidade definida pelo uso requerido;
Considerando o reuso direto planejadopara fins não potáveis, pode-se especificar tal uso como:
4.1.2 Reuso não Potável para Fins Domésticos: 
São considerados aqui os casos de reuso de água para rega de jardins residenciais, para descargas sanitárias e utilização desse tipo de água em grandes.
Posteriormente, a Resolução n.54, de 28 de novembro de 2005, (BRASIL, 2006) estabeleceu modalidades, diretrizes e critérios gerais para a prática de reúso direto não potável de água considerando os seguintes aspectos: 
4.1.2.1 Que o reuso de água se constitui em prática de racionalização e de conservação de recursos hídricos; 
4.1.2.2 A escassez de recursos hídricos observada em certas regiões do território nacional, a qual está relacionada aos aspectos de quantidade e de qualidade;
4.1.2.3 A elevação dos custos de tratamento de água em função da degradação de mananciais; 
4.1.2.4 Que a prática de reuso de água reduz a descarga de poluentes em corpos receptores, conservando os recursos hídricos para o abastecimento público e outros usos mais exigentes quanto à qualidade, e; 
4.1.2.5 Que a prática de reuso de água reduz os custos associados à poluição e contribui para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.
4.2 Experiências de reuso
Algumas cidades fazem a reutilização da água para fins domésticos e já usufruem dos benefícios de tal ação:
4.2.1 Rouse Hill, Sidney – Austrália: 
A reutilização da água em descarga de vasos sanitários e rega de jardim, abastecerá, por meio de sistema paralelo, 300.000 habitantes.
4.2.2 Homebush Bay, Sidney – Austrália: 
A reutilização da água em descarga de vasos sanitários, irrigação de espaços públicos e jardins residenciais é misturada à água pluvial. A microfiltração e osmose reversa são utilizadas para atingir o nível requerido de qualidade;
4.2.3 Mawson Lakes, Adelaide – Austrália: 
A reutilização da água em descarga em vaso sanitário e irrigação ornamental é coletada, tratada e reciclada para alimentação de lagos e cmo fonte suplementar a irrigação.
5 APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA
A chuva é uma fonte de água doce valiosa e sua captação é de extrema importância, principalmente porque a água doce é um recurso finito e vulnerável. (www.rotogine.com.br/2010)
Gráfico 01 - Porcentagem de água salgada e doce no mundo. 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/distribuicao-agua-no-mundo.htm
O rápido crescimento populacional, combinado com a industrialização, a urbanização e a intensificação da agricultura está a provocar uma crise global. Cerca de 20% da população atualmente não tem acesso a água potável segura, enquanto 50% não tem acesso a um sistema de saneamento básico. (https://brasilescola.uol.com.br/2016)
A redução dos lençóis freáticos está a tornar-se comuns e causam sérios problemas, porque levam a escassez de água e, nas zonas costeiras, a intrusão salina. (https://brasilescola.uol.com.br/2014)
A contaminação da água potável tanto por nitrato como por metais pesados em rios, lagos e reservatórios são problemas comuns em todo o mundo. (https://brasilescola.uol.com.br/2014)
A reserva mundial de água doce não pode ser aumentada. Cada vez mais pessoas estão se tornando dependentes de reservas limitadas de água doce que são cada vez mais poluídas. (https://brasilescola.uol.com.br/2014)
Segurança da água, como a segurança alimentar, está se tornando uma prioridade nacional e regional em muitas áreas do mundo (UNEP 2013). (www.todamateria.com.br/2017)
Por essa razão não devemos descartar nenhuma fonte alternativa de água. A água de chuva permite que seja utilizada e as experiências nos conduzem à captação e ao manejo da água de chuva para fins humanos e agrícolas. (https://brasilescola.uol.com.br/2016)
A água disponível na superfície da terra, após se evaporar, abandona os sólidos e sobe pura para a atmosfera na forma de vapor. A água é, porem, muito interativa com os meios em que percorre e captura algumas impurezas em seu caminhamento nos céus, assim como nos telhados e superfícies que a recebem. Se esta água for bem captada, tratada e armazenada, pode ficar disponível para utilização para os mais diversos fins. (www.rotogine.com.br/2010)
Ilustração 02 - Esquematização do ciclo da água. 
Fonte: https://www.biotadofuturo.com.br/801-2/
O nordeste Brasileiro é o maior detentor do volume de água represado em regiões semiáridas do mundo. São 37 bilhões de metros cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. (https://brasilescola.uol.com.br/2016)
Gráfico 02 - Porcentagem de água em cada região do Brasil. 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/distribuicao-agua-no-brasil.htm
A elaboração e a execução de grandes obras hidráulicas, cujo objetivo, é minimizar os efeitos da seca, principalmente, no que se refere à escassez hídrica, tem ganhado caminhos promissores. Como exemplos, podem ser citados a construção dos reservatórios, o açude Castanhão, no Ceará; as barragens Armando Ribeiro Gonçalves e Santa Cruz, no Rio Grande do Norte; o Açude Coremas-Mãe d’Água, na Paraíba. Obras como estas de tamanha extensão e com consideráveis capacidades de armazenamento de água, devem ser regidas por uma política coerente, que possa distribuir esses volumes de forma adequada e igualitária no atendimento das necessidades básicas da população. (https://brasilescola.uol.com.br/2016)
Diante dos problemas de abastecimento que a população da região semiárida do país enfrenta a cada ano, no período de estiagem, faz-se necessário o uso de técnicas de aproveitamento de águas pluviais a fim de mitigar os efeitos da seca. Desse modo, existe uma grande diversidade de técnicas para captação e aproveitamento dessas águas, tais como a construção de cisternas para armazenar as águas das chuvas, que são coletadas dos telhados das casas, a construção de micro barragens, sistemas de infiltração, cacimbas de areia. (https://brasilescola.uol.com.br/2016)
	
Outo tipo de estrutura bastante comum no semiárido é a construção de micro barragens e de sistemas de infiltração, que tem como objetivo captar as águas das chuvas, evitando que elas escoem rapidamente e provoque erosões do solo e enchentes, assim como, fazer com que a água permaneça por mais tempo infiltrada no solo. Essa tecnologia favorece principalmente os pequenos agricultores e criadores no semiárido paraibano. (https://brasilescola.uol.com.br/2016)
6. SISTEMA DE REAPROVEEITAMENTO DE AGUAS PLUVIAIS INTEGRADO AO TELHADO VERDE
A fim de unificar as vantagens da cobertura verde com reaproveitamento das aguas que provem das chuvas, foi desenvolvido um sistema que visa tornar centros urbanos mais sustentáveis, promovendo a prática de sustentabilidade.
Tal sistema consiste em proporcionar à laje plana, uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio com a natureza ao mesmo instante em que proporciona um grande reservatório de detenção de água pluvial. 
Graças a isto a vegetação possui menor necessidade de irrigação superficial ou, em algumas regiões, até mesmo substitui ou suplementa a irrigação da vegetação juntamente aos fins não consumíveis da água. Este empreendimento pode também se beneficiar com o reservatório de detenção, em alguns casos prescindindo das cisternas enterradas no térreo ou cisternas externas individuais. 
6.1 Especificação dos serviços
Deve-se atentar às especificações de projeto para execução do sistema.
6.1.1 Cuidados antes da instalação
Este sistema deve ser utilizado apenas em lajes planas para que se crie uma lamina d’água de até 160l/m². O local deverá suportar o peso de 250kg/m². Deve ser prevista uma caixa de visita para analise do reservatório. A área de instalação do sistema deverá ser com perímetro fechado por uma mureta de no mínimo 25 cm; A laje plana e a mureta deverão estar impermeabilizadas; O escoamento do excesso de água deverá ser feito através de ralos ou busetes laterais ("ladrões") que deverão estar localizados a 16 cm de altura da parte superior da laje pronta. Em cada perímetro fechado com o sistema deverá haver um ponto hidráulico para o abastecimento dalâmina de água abaixo do sistema. Este fornecimento de água poderá ser através de água reutilizada, neste de caso, a água de chuva.
6.1.2 Cuidados na montagem:
O dreno não deve ficar exposto ao sol. As membranas devem ser colocadas na seguinte sequência de passos, sempre observando uma sobreposição de membranas de no mínimo 30 cm. Os ralos para a água pluvial devem ter o mesmo dimensionamento de laje sem a cobertura verde. Os prolongadores dos ralos pluviais devem se sobressair à superfície da laje na altura desejada para que seja criado o reservatório de água abaixo do sistema que deve ter acabamento junto à parede ou vigas laterais no perímetro, para que o sistema fique travado.
6.1.3 Especificação dos materiais:
Com a junção das camadas de um telhado verde convencional e o sistema hidráulico, obtem-se o sistema completo;
6.1.3.1 Dreno:
Aparência do Dreno: módulo rígido, preto, fornecida em peças. 
Composição do módulo: Material de plástico reciclado.
Retenção de água: 160 l/m². 
Finalidade do módulo: drenagem controlada, retenção de água para as raízes da vegetação (reserva de água sob as raízes), reservatório d’água, sem necessidade de irrigação superficial.
6.1.3.2 Membrana de Absorção: 
Aparência da membrana: membrana de tonalidade verde acinzentada, fornecida em rolo. 
Finalidade da membrana: 
Sua finalidade é de retenção de água e nutrientes para suprir parcialmente as raízes da vegetação.
Membrana Anti Raízes: 
Aparência da membrana: membrana de tonalidade preta, fornecida em rolo.
Composição da membrana: 
PEAD (Polietileno)
Finalidade da membrana: 
Proteger a impermeabilização contra as raízes.
6.1.3.3 Substrato:
Composição do Substrato: 
Substrato composto de materiais orgânicos sintéticos ou não, oriundos da indústria de reciclagem.
Dimensão do Substrato: 
Substrato de baixo peso específico.
Finalidade do Substrato: 
Substrato nutritivo, proporcionando baixa carga na base da cobertura e grande poder de retenção de água e nutrientes.
6.1.3.4 Argila Expandida
Aparência: cor marrom clara 
Composição: Argila 
Finalidade: Substrato leve, proporcionando baixa carga e suporte para as raízes, com grande poder de retenção de água.
Ilustração 03 – Camadas do telhado verde
6.2 Passo a passo
Após as preliminares e o cumprimento das especificações, realiza-se na respectiva ordem os passos a seguir:
I. Colocação da membrana de absorção sobre toda área da laje, sobreposição de 10cm entre membranas.
Imagem 24 
 
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-
II. Coloque a tampa azul em todos cones.
Imagem 25
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
III. Colocação das peças do Dreno, encaixando umas nas outras sobre a laje. 
Imagem 26
 Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
IV. Colocação da chapa de PEAD em todo perímetro.
Imagem 27 
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
V. Preenchimento interno dos Ecodrenos com Argila Expandida. 
Imagem 28
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VI. Colocação da membrana de absorção sobre os drenos preenchidos com argila. 
Imagem 29
 
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
VII. Colocação da leiva de Grama. 
Imagem 30
 
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6.3 Cuidados após instalação: 
Irrigar abundantemente o sistema já vegetado, com frequência, diariamente pelo período mínimo de 45 dias ou até que a vegetação se adapte ao seu novo habitat. 
Em caso de vegetação com cor amarelada: deve-se adubar com substrato vegetal leve se porventura as plantas estiverem muito sofridas. Deve-se adubar em pouca quantidade e irrigar frequentemente, após a adubação. Evitar o crescimento exagerado, pois isto pode induzir ao acamamento. Vegetação com aparência seca e enrugada: deve-se irrigar, de forma uniforme, até seu restabelecimento.
6.4 Cuidados para períodos de estiagem: 
É indispensável o fornecimento de água para que o reservatório inferior do sistema esteja sempre com água, assim a vegetação não depende apenas da água da chuva em caso de estiagem prolongada, em pouca precipitação pluviométrica e também para potencializar o conforto térmico pela evapotranspiração. No caso de obras maiores obrigatoriamente deve-se utilizar sistema automatizado para o abastecimento de água do reservatório inferior. Verifique na caixa de visita o nível que esta a água, a mesma não pode faltar para a vegetação. É necessária de irrigação superficial até que as raízes cresçam e passem a absorver a água do reservatório abaixo do sistema.
6.5 Observações importantes: 
 A vegetação se desenvolverá após a sua colocação, sendo que o período de fechamento total variará conforme a época do ano e a região. 
 O Sistema não tem a finalidade de impermeabilizar a cobertura, portanto, antes de instalá-lo devem ser observadas as perfeitas condições de estanqueidade da laje. 
 É importante ter em mente que as plantas são seres vivos que necessitam de sol (para alguns tipos), ar e água (para todos os tipos). Desta forma quanto mais alimento a natureza e o homem proporcionar, mais bonita e vistosa ela ficará. 
 Quando a natureza não consegue dar o alimento necessário à vegetação, então é necessário a providencia do homem para que a vegetação não sofra por falta de nutrientes e se mantenha verde, bonita e proporcionando o conforto térmico pretendido e as qualidades estéticas esperadas. 
 As plantas trazidas pelo vento ou pássaros, são bem-vindas ao ecossistema e fazem parte da proposta de preservar a biodiversidade.
Ilustração 04 – Drenagem em corte
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
Ilustração 05 – Drenagem em corte
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
6.6 Cotação referencial
Neste item apresenta-se os resultados e as discussões dos respectivos modelos analisados. A partir do quantitativo dos materiais utilizados e dos preços consultados, tem-se o valor total referente a cada cobertura. Discute-se ainda as sobrecargas decorrentes das coberturas dispostas.
6.6.1 Custos
Os preços foram obtidos em consulta das tabelas SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e SEINFRA (Secretaria da Infraestrutura) referentes ao mês de agosto de 2016. As áreas consideradas foram as áreas efetivas de cobertura construída, ou seja, inclinada.
Os resultados mostram que a cobertura colonial ficou mais cara que os telhados verdes. O principal motivo se deve a área de cobertura. Enquanto a colonial necessita de cerca de 80 cm passando de toda a laje para evitar que o escoamento da cobertura caia na parede ou até entre na residência, o telhado verde pode ser adotado como do tamanho da laje, sendo considerada a camada drenante de brita no ponto mais baixo da cobertura escoando para um tubo de PVC com destino ao solo. Tal sistema já é suficiente para drenar o pequeno escoamento resultante do telhado verde - somente 6,6% da precipitação para o Telhado 1 e 35,1% para o 2 de acordo com Louzada (2016).
Tem-se ainda uma análise comparativa dos telhados considerando a área de projeção das coberturas calculada por: 
𝐴𝑝𝑟𝑜𝑗 = 𝐴𝑒𝑓cos(arctan(𝑖)) 
sendo, 
𝐴𝑝𝑟𝑜𝑗: área de projeção 
𝐴𝑒𝑓: área efetiva
 𝑖: inclinação
Para o telhado verde, a inclinação é 2% resultando uma área de projeção de 203,01 m², a área da própria laje. Já a telha colonial tem inclinação de 30%, resultando 249,49 m² de área de projeção.
A diferença de custo dos modelos aumenta ainda mais quando se considera a área projetada de coberturavisto que a telha colonial necessita de uma inclinação bem maior. Feijó (2011) afirma que hoje em dia é possível gastar em um telhado verde praticamente o mesmo valor usado em um telhado normal.
6.6.2 Custo beneficio
A partir da análise comparativa dos custos e benefícios proporcionados por tais coberturas aplicadas na casa modelo, pode-se perceber que atualmente o telhado verde apresenta viabilidade financeira para aplicação, explicitado nos seguintes resultados: 
 Do ponto de vista financeiro, o preço da cobertura depende do modelo adotado, especialmente à sua geometria. Enquanto a telha colonial precisa de uma vasta área além da laje, o telhado verde pode adotar um sistema de drenagem de maneira a reduzir tal área. 
 Do ponto de vista estrutural, as cargas atuantes são bem próximas, não sendo necessário adotar estruturas especiais ou superdimensionar estruturas para aplicação do telhado verde. Pode-se concluir, portanto que tais evidências tornam os telhados verdes com custos competitivos e até mais barato que a telha colonial.
Gráfico 03 – Gráfico da eficiência do telhado verde
Fonte: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2013/08/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-do-Sistema-Laminar-Alto.pdf
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando as informações e os apontamentos redigidos neste Trabalho de Conclusão de Curso, nota-se que duas pratica que podem atuar como soluções dos problemas relacionados ao manejo de água no meio urbano são: a utilização de cobertura verde e de sistema de aproveitamento de agua de chuva que aplicados, em conjunto ou não, visam reduzir o volume de agua de chuva que se torna escoamento superficial.
A adoção de telhados verdes em empreendimentos garante uma série de vantagens, não só para o proprietário como para a sociedade urbana como um todo. O proprietário pode ser beneficiado com o conforto térmico, redução de ruídos, aumento do valor da propriedade, melhoria da qualidade de vida, entre outros benefícios proporcionados por esse tipo de cobertura. A sociedade, ganha espaços mais agradáveis para viver em uma possibilidade de contato com a natureza no meio da cidade construída. 
A presente monografia espera que através da breve conscientização e uso dos dados apresentados, seja possível que os resultados tornem-se reais, em uma escala a ponto de minimizar o impacto causado pela urbanização.
REFERÊNCIAS
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