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Manejo e Produção Florestal Seleção de espécies florestais Aula 4

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Manejo e Produção Florestal 
Seleção de espécies florestais Aula 4 
Floresta de Produção 
Condições edafoclimáticas 
Adaptação da espécie. 
Produto. 
Mercado 
Tempo de produção. 
Conhecer a silvicultura (conhecimento). 
Rentabilidade. 
Cerca de 1/3 dos reflorestamentos na região tropical é formado por espécies do gênero Pinus e Eucalyptus. 
Devido a utilização em grande escala. Rápido crescimento. Habilidade de adaptação a novos ambientes. 
A escolha das espécies depende das características da madeira ou outro produto, de acordo com o uso final e características ambientais da região de plantio. 
Florestas para produção de carvão: rápido crescimento, ciclos curtos, boa brotação por cepas, madeira com densidade alta, grande poder calorífico. 
Para indústria de papel e celulose: comprimento e conteúdo de fibras, teor de celulose, teor de lignina, produtividade volumétrica da madeira. 
Principais espécies de Eucalipto plantadas no Brasil, considerando-se os seus principais usos.
Papel e celulose: E. grandis, E. saligna, E. urophyla, e híbridos urograndis.
Móveis: E. grandis, E. saligna, E. urophyla, E. dunnii e híbridos urograndis.
Postes, moirões: Corymbia citriodora, E. cloeziana, E. urophylla, E.paniculata, E.tereticornis, E. camaldulensis
Energia: E. grandis, C. citriodora, E. cloeziana, E. camaldulensis, E. urophylla, E. tereticornis.
Estruturas e construção civil: Corymbia citriodora, E.paniculata, E. uriphylla, E. Cloeziana.
1- Eucalyptus urophylla S.T. Blake
Ocorrência natural – Ilha Timor e ilhas da Indonésia
Altitude – 400 até 3000m
Precipitação Média anual – 1000 a 1500mm
Temperatura Máxima – 32C
Temperatura Mínima – 8 a 12C. 
Madeira Ciclo Curto e Ciclo longo
Apta para regiões onde não ocorrem geadas e situações de déficits hídricos severos
Usada em programas de melhoramento genético
Considerada espécie de maior potencial no Brasil
2- Eucalyptus grandis Hill ex-Maiden
Natural da Austrália
Altitudes – nível do mar até 1.100m
Precipitação – 1000 a 3500mm anuais
T. Máxima – 24 a 30C e T. Mínima – 3 e 8C
Ciclos curtos
Madeira com problemas de empenamento, contrações e rachaduras
Espécie versátil e indicada para uso múltiplo
Comportamento:
Sensível a geadas severas e a certas doenças;
Resistência a deficiência hídrica;
Madeira moderadamente leve, com cerne cor rosa-claro, bem diferenciado do alburno;
3- Eucalyptus cloeziana F. Muell
Natural da Austrália
Altitude – 60 a 900m
Precipitação – 1000 a 1600m
T máxima – 29C e a T mínima – entre 9 e 12C
Ciclos curtos e Ciclos longos
Madeira usada intensivamente na produção de postes, estruturas e construções.
Madeira durável, resistente ao ataque de fungos e cupins
Não recomendada em regiões de geada e déficit hídrico
Região de Cerrado (carvão vegetal, mourões e postes)
Propagação vegetativa tem apresentado dificuldades
Coloração creme-amarelado da madeira – substituta da peroba-rosa
4- Eucalyptus citriodora Hook ou Corymbria citriodora
Ocorre na Austrália – altitudes entre 80 a 800m
Precipitação – 625 a 1000mm
T máxima – 29 a 35C e T mínima – 5 a 10C
Propriedades de resistência mecânica da madeira são elevadas
Folhas utilizadas para produção de óleos essenciais
Não é muito plantada devido restrições de uso múltiplo e baixo rendimento volumétrico.
Híbrido “urugrandis”
Grande promessa por apresentar rápido crescimento inicial, atribuído ao vigor híbrido
Madeira indicada para usos gerais, muito utilizada em laminação, construção, movelaria, caixotaria, mourões, escoras, celuloses e papel, chapas duras, painéis, lenha e carvão
Adaptação em quase todo território brasileiro, excetuando-se regiões muito frias, sendo que mais da metade dos plantios utiliza material desse híbrido.
5- Eucalipto arco-íris
Eucalyptus deglupta
Origem: Filipinas
Uso: ornamental e fabricação de celulose
Espécies de Pinus são plantadas em todo mundo, e valorizadas pelas seguintes características:
a) madeira de cor clara, variando de branca a amarelada
b) madeira de fibra longa, apropriada para fabricação de papel de alta resistência para embalagens, papel de imprensa e outros tipos de papel
c) possibilidade de extração de resina, em escala comercial, em algumas espécies
d) rusticidade e tolerância
e) valor ornamental para arborizações e paisagismo
Origem:
Regiões de clima temperado (Canadá e Estados Unidos).
Espécies: Mais de 200 espécies se destacaram, inicialmente, na silvicultura brasileira, foram P.
elliottii e P. taeda. 
A partir dos anos 60, iniciaram-se as experimentações com espécies tropicais como P. caribaea, P.oocarpa e P. patula possibilitando a expansão da cultura de Pinus em todo o Brasil, usando-se a espécie adequada para cada região ecológica.
6- Pinus elliottii
É indicada para plantio em toda a Região Sul e Sudeste do Brasil,
inclusive nas planícies costeiras e em locais com solos encharcados (banhados).
A atividade de extração de resina deverá ser plantada em regiões com baixas temperaturas.
Altas temperaturas e a ocorrência de déficit hídrico, em parte do ano, limitam o desenvolvimento da espécie.
7- P. taeda
No Brasil, esta espécie se desenvolve bem nas regiões com clima fresco e inverno frio, com disponibilidade constante de umidade durante o ano. Esta condição é encontrada em todo o planalto das Regiões Sul e Sudeste.
Pinus taeda pode ser plantada no planalto das Regiões Sul e Sudeste, em solo bem drenado, onde não haja déficit hídrico.Isto inclui as partes serranas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, bem como as partes mais chuvosas do sul dos estados de São Paulo e Minas Gerais.
8- P. caribaea
Compreende três variedades
 A variedade hondurensis é a mais plantada na região tropical brasileira (regiões Amazônica, Centro-Oeste, Central, Leste e Sudeste). Ela é recomendada em toda a região tropical brasileira, devido às suas características morfológicas e silviculturais. O plantio comercial com esta variedade tem expandido para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e algumas áreas das regiões Norte e Nordeste, exceto no Semiárido.
Sua madeira é de densidade moderada a baixa, mas de grande utilidade geral. Além disso, ela produz resina em quantidade viável para a exploração comercial.
Tipos de madeira para móveis: 
Madeira maciça: utilizada quando há necessidade estrutural (suporta bastante peso)
MDF: pó e o refugo de uma marcenaria, bem triturado, misturado com cola e produtos químicos prensados.
MDP: (Partículas de Média Densidade) é formado por três camadas de chips ou cavacos de madeira, geralmente Pinus, sendo as duas camadas externas de pequena gramatura e a interna de gramatura maior.
Compensado:
Compensado laminado - é formado por lâminas em camadas impares dispostas perpendicularmente uma a outra, desta forma melhora sua resistência e estabilidade para a fabricação de armários e prateleiras
 Compensado sarrafeado - é formado por lâminas de madeira com miolo em madeira maciça sarrafeada. É recomendada para portas ou outras aplicações longas por não empenar com facilidade.
MDP: Essa separação dos cavacos confere estabilidade dimensional, isolamento acústico e resistência a empenamentos e deformações
OSB (Painel de Tiras de Madeira Orientadas): utilização vem crescendo, podendo ser aplicado para fins estruturais no setor moveleiro e também em embalagens. É um produto de grande resistência mecânica, ecologicamente correto, durável e versátil. O OSB é um painel estrutural feito a partir de tiras perpendiculares de madeira, em camadas, aumentando sua resistência mecânica e rigidez. Essas tiras são unidas com resinas aplicadas sob alta temperatura e pressão.
9- Teca (Tectona grandis) 
Originária das florestas tropicais do sudeste da Ásia (Índia, Myanmar, Tailândia e Laos).
Tolera regiões moderadamente úmidas e quentes, mas intolerante a geadas.
Precipitação média anual – 1250 a 2500mm
Período de no mínimo 3 meses com precipitação inferior a 50mm/mês.
Finalidades: construção naval e serraria
A madeira apesar de ser leve, apresenta boa resistência a peso, tração e flexão, semelhante ao mogno brasileiro.
A madeira é estável e de grande durabilidade.
A durabilidadedo cerne deve-se a tectoquinona, um preservativo natural contido nas células da madeira.
 10 - Mogno Brasileiro (Swietenia macrophylla)
Família Meliaceae
É uma árvore da região amazônica bastante explorada e conhecida pela qualidade
da madeira.
Levada para a região sudeste e centro-este, se adaptou muito bem, sendo muito
utilizada para arborização urbana. É uma espécie de crescimento rápido e tronco reto. Só frutificam os exemplares mais velhos, porém nestes casos, produzem muitas sementes de germinação fácil.
Madeira: Dura, de resistência ao apodrecimento e alta ao ataque de cupins de madeira
seca e, pouco durável quando em contato com solo e umidade.
Fenologia: Floresce em novembro-janeiro. Os frutos iniciam a maturação em setembro, prolongando-se até meados de novembro.
Obtenção de sementes:
Um kg de semente com as asas contém cerca de 2.300 unidades. A viabilidade é muito curta à temperatura e umidades ambientes, entretanto pode ultrapassar um ano em câmara seca (30% de U.R.) à 12o C.
Produção de mudas: A emergência ocorre em 15-20 dias e, a taxa de germinação é alta para
sementes novas. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, podendo atingir 4 m aos 2 anos.
10- Mogno Africano (Khaya ivorensis)
Família = Meliaceae Gênero = Khaya
Espécies = Khaya ivorensis, K. anthotheca, K. nyasica, K. grandifolia e Khaya senegalensis
Espécie com maior aceitação no mercado: Khaya ivorensis
Origem = Costa do Marfim, Gana, Togo, Benim, Nigéria e Camarões
11- Cedro Brasileiro (Cedrela fissilis Vell.)
Família Meliaceae
Nomes Populares: cedro, cedro-rosa, cedro-vermelho, cedro-branco, cedro-batata
Características Morfológicas: Altura de vinte a trinta e cinco metros, com tronco de sessenta a noventa centímetros de diâmetro.
Ocorrência: Rio Grande do Sul até Minas Gerais, principalmente nas florestas semidecídua e pluvial atlântica.
Ocorre, porém, em menor intensidade em todo o país.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-setembro. Seus frutos
amadurecem com a árvore totalmente desfolhada durante os meses de junho-agosto.
Produz anualmente grandes quantidades de sementes viáveis.
Utilidade: A madeira é largamente empregada em indústria moveleira.
A árvore é largamente empregada no paisagismo de parques e
grandes jardins. Não deve ser plantada em agrupamentos homogêneos devido ao ataque da broca.
Madeira: Macia ao corte e notavelmente durável em ambiente seco. Quando enterrada ou submersa apodrece rapidamente
12- Cedro Australiano (Toona ciliata)
Família= Meliaceae
Origem= Austrália, Índia, Miamar, Malásia e Indonésia
Uso: madeira de qualidade paraserrarias e indústrias moveleiras.
13- Acacia Mangium
Madeira de excelente qualidade. Cresce 5 m/ano ou 321,93 m3/ha em 5 anos. 
 Na Índia, a espécie vem sendo empregada em substituição à Teca (Tectona grandis)
Utilizada nas indústrias de base florestal para a fabricação de papel e celulose; móveis, carvão, etc.
14- Paricá (Schizolobium amazonicum)
Nativa da Amazônia
Crescimento rápido
É empregada na fabricação de palitos de fósforo, saltos de calçados, brinquedos, maquetes, embalagens leves, canoas, forros, laminados, celulose e papel.
Fuste reto e pouca formação de nós.
15- Guanandi (Calophyllum brasiliense)
Nativa do Brasil (todas as bacias brasileiras)
Crescimento lento a moderado
A sua madeira, possui diversas utilidades: nobre e resistente ao apodrecimento quando em contato com água, inclusive, ela pode ser empregada nas indústrias naval e moveleira, na construção civil, na produção de barris para vinhos e móveis finos, entre outras.
As sementes possuem grande potencial para a produção de biodiesel e os ramos podem ser
comercializados junto a indústrias de farmacoterápicos.
O tempo de corte da espécie é de 18,5 anos, com o metro cúbico valendo cerca de R$ 2 mil.
Ipê (Tabebuia sp.)
Nativa do Brasil (todas as bacias brasileiras)
Crescimento lento
 Material para soalho, construção civil, caixilhos e quadros de portas, altamente resistente, excelente para perfurar com broca ou jato de areia.
Durabilidade natural: alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e
cupins). Moderadamente atacada por organismos perfuradores marinhos.
Em ensaio de campo, com estacas em contato com o solo apresentou vida média de 8 a 9 anos
É considerada muito resistente ao apodrecimento.
Usos: Construção civil: Pontes, dormentes ferroviários, cruzetas, defensas vigas, caibros Portas, janelas, batentes Decorativa: guarnições, rodapés, forros, lambris. Assoalhos: tábuas, tacos, parquetes, degraus de escada. Mobiliário: Alta qualidade: partes decorativas de móveis. Outros usos: Artigos de esporte e brinquedos, cabos de ferramentas, implementos agrícolas, peças torneadas, transporte, instrumentos musicais ou parte deles.

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