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ÚLCERAS VENOSAS Úlceras ARTERIAis Fonte: Cepelli Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas Curso De Graduação Em Enfermagem PTE II MÓDULO DE FERIDAS Discente: Esmael Almeida Evelim Paula Docente: Aldrya Ketly Pedrosa Josemir de Almeida Lima 1- Introdução 2- Objetivos 3- Metodologia 4- Discussão 4.1- Úlceras Venosas 4.1.1- Fisiopatologia 4.1.2- Manifestação Clínica 4.2- Úlceras Arterial 4.2.1- Fisiopatologia 4.2.2- Manifestação Clínica 4.3- Cuidados da Enfermagem 4.4- Tratamento 4.4.1- Bota de Unna 4.5- Abordagem Terapêutica 4.6- Avaliação do Paciente 4.7- Avaliação dos MMII e da Úlcera 5- Considerações Finais Referências Sumário Fonte: Instituto Circular A circulação sanguínea funciona a partir da distribuição do sangue que sai do coração, atividade realizada pelas artérias. Depois que todo o corpo foi abastecido com sangue rico em nutrientes e oxigênio, as veias levam o sangue de volta ao coração para que sejam filtradas as impurezas, e problemas nesse circuito podem causar as úlceras venosas e arteriais (MONETTA, 2006) Introdução Fonte: Instituto Circular Apresentar os aspectos clínicos, métodos de prevenção e cuidados de enfermagem para com as Úlceras Venosas e Úlceras Arteriais. Objetivos Fonte: Instituto Circular Realizou-se o levantamento das principais literaturas publicadas entre os anos de 2006-2016 que discutem as úlceras vasculares: venosa e arterial. Foram selecionadas duas literaturas de alta referência nacional e internacional: E-book publicado pelo COFEN em 2016 e artigo publicado na biblioteca virtual em saúde (BVS). Metodologia Discussão Úlceras Venosas Úlceras Arteriais Fonte: Cepelli A úlcera venosa pode ser definida como uma lesão aberta, na perna ou no pé, decorrente da hipertensão venosa persistente no local. Úlceras Venosas Fonte: TuaSaude Fisiopatologia O sangue flui das veias superficiais para as veias profundas, por meio de uma série de vasos perfurantes, e para retornar ao coração contra a gravidade, depende de valvas e bombas musculares. Todos os vasos são equipados com válvulas semilunares unidirecionais que evitam o fluxo retrógrado. Fonte: Instituto Circular Fisiopatologia Na apresentação clínica, as úlceras venosas, sejam únicas ou múltiplas, localizam-se, geralmente, sobre o maléolo medial. Se livre de infecção, o aspecto da ferida é de tecido de granulação no leito, as bordas são lisas e irregulares. A úlcera pode ser superficial no início, porém pode se tornar profunda com a progressão. A dor, comumente, de leve a moderada, também pode ser extrema, gerada pelo processo inflamatório crônico e pelos nervos feridos, piora no final do dia, com a posição ortostática, e melhora com a elevação do membro. Manifestação Clínica Manifestação Clínica Manifestação Clínica Úlcera Arterial As úlceras por interrupção do fluxo arterial parcial e ou total ocorrem com frequência nos dedos e nos pés, pois neste local as artérias são únicas e distais, portanto com menores chances do desenvolvimento de plena e satisfatória formação de vasos com a finalidade colateral para atender a demanda celular local (BERSUSA, 1998; THOMAZ, 1981). Fonte: Depositphotos Úlcera Arterial Fonte: TuaSaude Nas pernas as lesões aparecem geralmente relacionadas a traumatismos e quase sempre tendo associadoo diabetes, talvez haja essa predisposição por ser a perna uma região muito exposta a lesões (BERSUSA, 1998; THOMAZ, 1981). Fisiopatologia O desenvolvimento da úlcera arterial origina-se com o fluxo insuficiente do sangue arterial, resultando na aterosclerose subjacente, ou seja, o lúmen da parede arterial é ocluído com a deposição progressiva do colesterol e agregantes plaquetários originando placas. Fonte: Sanar Fisiopatologia Estas placas podem se desprender da parede dos vasos, obstruírem vasos arteriais de pequeno calibre levando a isquemia e necrose tecidual. Fonte: ResearchGate Manifestação Clínica A úlcera é de bordas cortadas a pique, irregular, localizada nos tornozelos, maléolos e extremidades digitais (perna, calcanhar, dorso do pé ou artelho). Fonte: ResearchGate Cuidados da Enfermagem Em relação ao cuidado dos enfermeiros voltado para a pes�soa com úlcera venosa e úlcera arterial, alguns autores enfatizam que cabe a equipe multidisciplinar prevenir e manejar as lesões, incluindo a organização do processo de trabalho e a integração das atividades gerenciais e assistenciais para o cuidado com a competência e a ética necessárias. Fonte: Canva Tratamento Para o tratamento da lesão, indica-se a terapia compressiva, dentre as ataduras de compressão, há as elásticas e inelásticas, que auxiliam no retorno venoso, bem como a cobertura do leito da úlcera. Atadura única camada Atadura multicamada Meia-elástica Fonte: Urgo Medical Bota de Unna 1- Iniciar a aplicação da bandagem pela base do pé, mantendo o pé e o calcanhar em ângulo reto. A bota deverá envolver a perna sem apertar e sem deixar abertura ou enrugamento; 2- Aplicar a bandagem ao longo da perna até a altura do joelho; 3- Aplicar uma bandagem elástica ou faixa de crepe para fixação da bota. Manter a pressão uniforme recobrindo completamente a Bota de Unna Fonte: Curatec Controle da doença de base; Tratamento local da ferida; Orientação sobre repouso e abstenção do álcool; Terapia de compressão; Medicação; Cirurgia (se necessário). Abordagem Terapêutica O processo cicatricial está intimamente relacionado com fatores sistêmicos do indivíduo como: A idade e as comorbidades associadas Fatores locais da lesão como: Suprimento sanguíneo e as possíveis infecções secundárias Abordagem Terapêutica e Tratamento O tratamento eletivo para a cicatrização da lesão é o reestabelecimento do fluxo sanguíneo, o controle analgésico e de focos infecciosos, por meio de terapêutica sistêmica e local, utilizando-se curativos. Os procedimentos cirúrgicos, como o Desbridamento, podem ser utilizados, a depender da extensão da lesão e das comorbidades associadas. Abordagem Terapêutica e Tratamento Avaliação do paciente História clínica Excluir doença arterial Documentar medicamentos em uso, doenças de base e nutrição Registrar o valor da PA, peso, altura, índice de massa corporal (IMC) Avaliação dos MMII e da úlcera Documentar a história da úlcera Avaliar edema e pulsos palpáveis Avaliar sinais de doenças venosas e medir ITB Avaliar a úlcera Documentar Úlcera Venosa x Úlcera Arterial Fonte: Tens Studies Conclui-se que pudemos verificar que as úlceras venosas e úlceras arteriais por sua vez também exibem características próprias que foram aqui exploradas e que devem ser diferenciadas pelos enfermeiros em seu cotidiano, para que possam atuar com condutas mais adequadas para a cicatrização dessas lesões. Considerações Finais Referências CAMPOS, Maria Genilde das Chagas Araújo et al. Feridas complexas e estomias. João Pessoa: Ideia, 2016. MONETTA, Lina. Feridas crônicas e agudas: ulceras vasculares. 4. ed. São Paulo: Rtm, 2006. MOREIRA MM et al. Qualidade de vida e capacidade funcional em pacientes com úlcera arterial. Av Enferm. 2016;34(2):170-180. Revista da SPDV 69(3) 2011; Maria João Cruz, Teresa Baudrier, Filomena Azevedo; Causas Infrequentes de Úlceras de Perna. Obrigado por sua atenção!
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