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SEQUÊNCIA TÉCNICA PARA PREPARO DO CONDUTO RADICULAR PARA NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO E MOLDAGEM/MODELAGEM DO NÚCLEO INTRARRADICULAR E CONFECÇÃO DO NÚCLEO DEPREENCIMENTO Prof. Gilberto A. Borges 1. Preparo do conduto: 1. Mesmo aqui no pré-clínica você deve considerar como se fosse realizar clinicamente. ENTÃO: Exame clínico para verificar distâncias biológicas e Radiografia inicial (sem distorções e com boa qualidade) para determinação da possibilidade de confecção de pino/núcleo deve ser feito. 2. Preparo do campo: Limpeza do dente e tecidos circunvizinhos. 3. Isolamento do campo operatório (AQUI VOCÊ NÃO FARÁ MAS CONSIDERE EM SUAS RESPOSTAS NA PROVA TEÓRICA). 4. Preparo da porção remanescente de coroa e do término (O SEU MANEQUIM JÁ VEIO COM O DENTE 11 COM PREPARO DO REMANESCENTE CORONÁRIO). 5. Preparo da câmara pulpar (remoção de áreas retentivas e alisamento das paredes). Em casos de canais circulares, confeccionar trava anti-rotacional (NO CASO DO MANQEUIM VOCÊ FARÁ SOMENTE A TRAVA ANTI-ROTACIONAL) 6. Rebaixamento das paredes dentais que apresentem menos que 1 mm de espessura (até atingir a espessura adequada) (NO MANEQUIM JÁ ESTÁ PRONTO). 7. A endodontia foi realizada pela mesma pessoa que confeccionará o pino? CONSIDERE CLINICAMENTE E PERGUNTE SE PRECISAR 8. Sim: recuperação da informação sobre comprimento real do dente e ponto de referência utilizado durante a endodontia (caso este não vá́ ser perdido durante o preparo dos dentes). 8.1. Não: Determinação, a partir da radiografia inicial, do comprimento aparente do dente a partir de referência pré-estabelecida. 9. Criação de um alívio inicial com ponta Rhein aquecida ao rubro (3 a 6 mm no máximo na região mais central do material obturador (no manequim você fará simulação pois o mesmo não tem a Gutta-Percha pois quando se tem quebram muitas brocas e isso aumenta consideravelmente os custos); OBS: Há autores e escolas que preconizam o uso de condensadores de Paiva até onde for possível e segue se a utilização das brocas a seguir. Aqui na disciplina nós optamos por usar a ponta ou sonda Rhein por acreditarmos ser mais seguro e não causar quaisquer aquecimentos nos tecidos de sustentação) 10. Determinar o comprimento de trabalho para as brocas Gates e Largo com auxílio da régua milimetrada e colocação de Cursores: 11.Iniciar o preparo com a Broca Gates número 01 introduzindo-a no conduto sempre girando (NUNCA INTRODUZIR AS BROCAS PARADAS) até o comprimemto de trabalho determinado em movimentos de vai e vem (também conhecido como movimento de bicadas de pássaro) e ao chegar no comprimento de trabalho remover a broca girando sem quaisquer movimentos laterais. Fazer o mesmo procedimento com as brocas Gates números 02 e 03 DEVE SE SEMPRE IRRIGAR COM ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO APÓS A INSERÇÃO DE CADA BROCA. 12. Em seguida utilizar as brocas Largo números 01, 02 e 03 em sequência sendo o movimento de introdução o mesmo que o utilizado para as brocas Gates. Todavia, o movimento de retirada da broca deve ser feito com o micromotor girando e movimentos laterais giratórios contínuos em todas as paredes com pressõa leve, de modo a remover a gutta Percha e não desgastar excessivamente a dentina radicular. DEVE SE SEMPRE IRRIGAR COM ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO APÓS A INSERÇÃO DE CADA BROCA. 13. Se não se conhece o comprimento REAL do dente, em casos extremos deve-se deixar ao menos 4 mm de material obturador a partir do tamanho aparente do dente. 14. Radiografia de confirmação da desobturação adequada do conduto deve ser feita introduzindo uma lima 80 com o cursor no comprimento determinado. Deve se enrolar algodão na lima de modo a não permitir qualquer movimentação ou deslocamento da mesma durante o procedimento de tomada radiográfica. 15. Nesta radiografia, o dente está adequadamente desobturado? O comprimento determinado foi corretamente desobturado? Não há Gutta-Percha nas paredes? Se sim prosseguir para a moldagem/modelagem do conduto, se não, deve se repetir cuidadosamente o preparo. 16. Preparo das travas anti-rotacionais. Em condutos circulares (como é o caso do incisivo central superior que vocês estão trabalhando): Para evitar rotação, deve ser feito canaletas ou travas anti-rotacionais. A trava anti-rotacional deve ser feita no centro (parede interna do conduto) das faces vestibular e palatina, com uma ponta montada diamantada cônica com ponta-arredondada # 2135 de granulação grossa (cinta verde) emu ma profundidade de 2 mm e extensão de 0,5 mm em contra-ângulo com velociodade de baixa-rotação. Para o controle e dimensionamento coprretos, sera utilizado um cursor (que vocês chamam de stop) de boracha e a ponta será introduzida no conduto, posicionada na mesma inclinação da parede a ser feita a canaleta (que servirá de trava) e o micro-motor acionado tomamndo se o cuidado para não sair da orientação (posicionamento) estabelecida. PARA INFORMAÇÃO: a granulação das pontas montadas obedecem as seguintes cores: Amarela: Extra fina (vem com FF no final da numeração); Vermelha: Fina (vem com F no final da numeração); Sem cor: Media (sem letra alguma no final da numeração); Verde: Grossa (vem com G no final da numeração). FG significa Friction Grip em ingles (com tradução para português de fricção por pressão ou firmeza). 2. Moldagem/modelagem do conduto: 1.Seleção e preparo do bastão de resina acrílica (no laboratório você usará o pinjet mas por favor pergunte sobre a adaptação de bastão de resina acrílica) 2. deve percorrer todo o comprimento do conduto preparado e ficar cerca de 1cm acima do remanescente coronário. 3. De preferência usar Resina acrílica do tipo Duralay. 4. Confecção de marcação no bastão de resina na altura da marca de referência do comprimento do dente. 5. Lubrificação do conduto com um cone de papel absorvente umedecido com lubrificante a base de água ou vaselina. 6. Umedecimento do bastão de resina com monômero para facilitar a união química da nova resina. 7. Moldagem da porção apical do conduto. 8. Aplicação de um pequeno incremento de resina acrílica sobre o bastão na região apical com pincel ou material similar (recomendam-se os pinceis Dencril ou 175-0 ou 490-0),; 9. Colocação do bastão no interior do conduto no início da fase plástica da resina, observando a correta localização da marcação feita no ítem 4; 10. Após cerca de 50 segundos realização de movimentos de pequena amplitude de inserção e retirada do pino a fim de evitar que o mesmo fique retido em alguma retenção do conduto (quebra da tensão superficial) e repetir esses pequenos movimentos de 10 em 10 segundos (NÃO ESQUEÇA DE FAZER ISSO) até 3 minutos; 10.1. Remoção total do núcleo moldado e Avaliação da adequação da moldagem 12. Se adequadamente moldado (sem bolhas e sem perda do comprimento de trabalho), seguir para o próximo passo; 1.2.1. Se não adequadamente moldado (presença de bolhas ou perda do comprimento de trabalho),repetir o procedimento 12.2. Repetição dos passos de (9) a (10) para os terços médio e cervical, isoladamente. 12.3. Avaliação da passividade da adaptação do núcleo no interior do conduto (facilitada pelo uso de evidenciadores de contato como liquido corretivo ou carbono líquido, por exemplo) e remoção de áreas retentivas, se houver. 13. Acomodação da resina em excesso na porção coronal para confecção do núcleo de preenchimento posteriormente. 14. Anatomização da porção coronária com os mesmos princípios envolvidos no preparo para dentes vitais, dependendo do material usado para confecção da coroa – Metalocerâmica por exemplo. 22. Envio do núcleo em resina acondicionado em um pote com água ao protético para fundição. CONFORME A PROGRESSÃO DAS AULAS PRÁTICAS, EVENTUALEMNTE VOCÊS ACOMPANHRÃO AS ETAPAS DE FUNDIÇÃO E FARÃO O AJUSTE E CIMENTAÇÃO DO NMF.
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