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DENTÍSTICA Por: Tamires Paiva 941410728 Resumos de Regiões de má coalescência de esmalte (cicatrículas e fissuras) Proximais de pré molares e molares Faces proximais de anteriores sem envolvimento do ângulo incisal Faces proximais de anteriores com envolvimento do ângulo incisal Terço cervical ou gengival de todos os dentes até 1/3 I-C até 1/3 M-D até 1/3 I-C até 2/3 M-D até 1/3 I-C + 1/3 M-D (sem envolvimento do ângulo) + 1/3 I-C + 1/3 M-D (com envolvimento do ângulo) 1/3 incisal 2/3 incisal P on ta s d e cú sp id es e b or d a s in ci sa is P on ta s d e a n te ri or es ci ca tr íc u la s e fi ss u ra s in ci p ie n te s n a V HORIZONTAIS Classe VI Howard e Simon Classe I Sockwell Classe I Shot gun Classe I Olho de cobra Classe II Slot vertical Classe II Túnel Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Tipo VI (acomete 1 face) (acomete 3 ou mais faces)(acomete 2 faces) Cavidades com forma e dimensões irregulares causadas pela destruição dos tecidos duros dos dentes Cavidades com forma geométrica resultante de um preparo que visa remover tecido cariado perpendicular ao longo eixo do dente paralela ao longo eixo do dente Definem os limites internos da cavidade, são decorrentes de acordo com a superfície que atingem MESIAL – DISTAL – VESTIBULAR –LINGUAL GENGIVAL/CERVICAL Definem os limites internos da cavidade, são decorrentes de acordo com a superfície que atingem Intracoronária Intraextracoronária Extracoronárias parciais Extracoronárias totais Cavidades confinadas no interior da estrutura dentária, como se fosse uma caixa aberta superiormente (sem tampa). Ex: Classe I oclusal, Classe V vestibular, Classe II composta MO ou DO e complexas MOD sem redução cuspídea. Preparos que podem apresentar cobertura parcial (onlay) ou total das cúspides (overlay) e/ou de outras faces do dente. Ex: Cavidades MOD, com redução de 1, 2 ou mais cúspides (onlay) ou cavidade MOD com redução de todas as cúspides (overlay). Preparos que envolvem 3 faces axiais (mesial, distal e lingual) e a face oclusal ou incisal. Ex: Preparo para coroa parcial 4/5 em dentes posteriores com redução parcial (onlay) ou total (overlay) das cúspides ou da borda incisal. Preparos em que todas as faces axiais e oclusal ou incisal do dente são reduzidas e recobertas pelo material restaurador. Ex: Preparo dental para coroa total União de 2 paredes circundantes União de 1 parede circundante e 1 de fundo União de 2 paredes de fundo Ângulo formado pela junção das paredes circundantes com a superfície externa do dente ISOLAMENTO Eliminar a umidade e propiciar condições assépticas Único meio de se conseguir campo operatório totalmente livre de umidade Controla a umidade por meio de absorção e eliminação de fluidos salivares - Retração/proteção dos tecidos moles; - Melhor acesso e visibilidade; - Condições adequadas para inserção dos materiais; - Auxilio no controle de infecções; - Redução do tempo de trabalho; - Trabalho em condições assépticas; - Proteção do paciente/profissional; - Intervenções de curta duração; - Aplicação tópica de flúor/selante; - Restaurações provisórias; - Colagem de braquetes; - Cimentação de peças protéticas; - Erupção parcial de dentes; - Paciente alérgico a látex; - Pacientes com dificuldade respiratórias; 200 a 205 Molares 206 a 209 Pré-molares 210 e 211 Anteriores 0 Pequenos pré-molares 14 Molares parcialmente erupcionados 14a Molares Grandes e parcialmente erupcionados/anatomia irregular 212 Retração gengival W8a Molares Pequenos molares ou parcialmente erupcionados 26 Molares 28 Molares inferiores 29 Pré molares inferiores Dentes com grampos Molares Caninos e Pré molares Incisivos superiores Incisivos inferiores Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor o acesso e visibilidade No mínimo 1 dente para distal até canino do lado oposto De pré-molar a pré-molar do lado oposto Imagem @sinteseodonto Passo a Passo PREPARO CAVIDADES PONTA ATIVA É a extremidade funcional do instrumento e pode ser do tipo: INTERMEDIÁRIO HASTE É o responsável pela conexão ao equipamento rotatório (peças de mão) Promovem desgaste por abrasão. Podem ser do tipo Diamantadas ou de Carbeto de silício 1011, 1012 1014, 1015 1016 (mesmas tbm em HL – haste longa) Feitas em aço ou carbureto de tungstênio (Carbide). As lâminas na ponta são responsáveis pelo corte ¼ , ½ 1, 2, 4, 6 Esférica Cilíndrica Tronco cônica Cone invertido Chama Taça Disco Forma de pêra Escova Baixa rotação Alta rotação Define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo (deve englobar todo tecido cariado e/ou a restauração a ser substituída). Forma dada à cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando seu deslocamento. (finalidade de evitar deslocamento da restauração) Características dada à cavidade para que as estruturas remanescentes sejam capazes de resistir às forças mastigatórias. (ângulos internos arredados, paredes convergentes para oclusal) Etapa que visa possibilitar a instrumentação adequada da cavidade e inserção do material. (proteção do dente adjacente, afastamento e isolamento) Consiste na remoção dos prismas de esmalte fragilizados pelo alisamento das paredes internas de esmalte da cavidade, ou no acabamento adequado do ângulo cavosuperficial. Procedimento para remover toda dentina cariada que permaneça após as fases prévias do preparo. Remoção de partículas remanescentes das paredes cavitárias, possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade limpa. Esmalte desmineralizado Remover tecido cariado Obter formas precisas Impedir fratura do dente e do material restaurador Impedir a instalação de cárie Zona da cavidade - Lesão em si, amolecida e alterada Dentina esclerosada Dentina cariada profunda (Afetada) - Remineralizável - Acastanhada, seca, textura firme, semelhante a peritubular e fibras colágenas íntegras (aspecto de lascas) Dentina cariada superficial (Infectada) – Não remineralizável - Amarelo escuro, amolecida, úmida, friável, sem dentina peritubular e processos odontoblásticos - Envolve apenas esmalte - 0,5 a 1 mm além da junção amelodentinária - 1 a 2 mm de dentina remanescente além do limite amelodentinário - Mantém apenas 0,5 de dentina remanescente - Menos de 0,5 mm de dentina remanescente até a polpa Selante ou sistema adesivo + RC CIV + sistema adesivo + RC Cimento de HC + CIV + adesivo + RC HC PA + cimento de HC + CIV + adesivo + RC produzem uma fina película que aplicados na cavidade selam os túbulos dentinários e minimizam a microinfiltração nas margens. produzem uma fina camada (0,2 a 1 mm) sobre a parede pulpar ou axial para agir como uma barreira física para os microrganismos, vedar os túbulos e atuar como isolante termoelétrico, com ação antibacteriana, liberação de fluoretos e redução da dor, favorecem a recuperação pulpar e estimulam a formação de tecido calcificado ou ponte de dentina. São representados pelos materiais à base de Hidróxido de cálcio e do (MTA). empregados para a substituição da dentina perdida, permitindo uma quantidade uniforme e menor de material restaurador para preencher a cavidade. São utilizados em espessuras maiores do que 1 mm. São mais bem representados atualmente pelos Cimentos de ionômero de vidro e pelos Cimentos à base de Óxido de Zinco. Selantes/Vedadores Forradores Bases Adesivos dentários Ca (OH)² - Hidróxido de cálcio CIV Vernizes MTA - Agregado Trióxido Mineral OZE A íntima relação física entre os túbulos dentinários, os odontoblastos e o desempenho integrado de funções entre os dois tecidos, formam um complexo, chamado complexo dentino-pulpar. Cavidades profundas, quando a remoção da cárie implica em risco de exposição pulpar. Possibilitar um tratamento mais conservador, permitindo a estimulação da formação de dentina reacional, o que pode favorecer a manutenção da vitalidadepulpar. 1. Acesso a lesão de cárie e remoção parcial do esmalte sem suporte para facilitar a ação dos instrumentos (utilizar brocas diamantadas esféricas); 2. A remoção do tecido cariado deve ser iniciada próxima a junção amelodentinária - parede axial, próxima a oclusal, na parede gengival, próxima da superfície externa (na zona de maior proximidade pulpar, a remoção do tecido cariado deve ser realizada preferencialmente com broca esférica de maior diâmetro, removendo tecido cariado superficialmente e sem exercer pressão excessiva); 3. Limpar a cavidade com bolinha de algodão estéril; 4. Aplicar fina camada de HC apenas na zona de maior proximidade pulpar; 5. Realizar restauração provisória com CIV; 6. Paciente deve retornar após aproximadamente 45 dias para reavaliação; Está relacionado à ausência de sensibilidade e de imagem radiográfica sugestiva de lesão periapical, o dente também deve responder positivamente ao teste de sensibilidade pulpar. Visa o reestabelecimento pulpar Material é depositado diretamente na polpa exposta acidentalmente. Fatores favoráveis Dente jovem Exposição reduzida Cavidade livre de resíduos Diagnóstico da condição pulpar Protocolo 1. Lavar a cavidade com HC P.A (pó) misturado em água destilada; Sessão única: 1. Aplicar em pequena quantidade o HC P.A (pó) somente na área de exposição + CIV para forramento + material restaurador de escolha OU aplicar HC P.A (pó) + Cimento de HC (pasta/pasta) sobre o HC P.A + CIV + Material restaurador de escolha; 2 sessões: 1. Aplicar HC P.A (pó) + CIV Restaurador; 2. Paciente retornará entre 45 a 60 dias ou 90 dias para remoção do CIV e verificar a formação da barreira dentinária sobre área exposta, aplicar Cimento de HC sobre a barreira + CIV para forramento + Material restaurador de escolha OU somente rebaixar o material (CIV) e Restaurar com material de escolha. Material é depositado sobre a dentina em cavidades profundas na eminência de exposição da polpa Indicações Cavidade profunda ou muito profunda Sem dentina esclerótica Protocolo 1. Aplicar ácido poliacrílico 25% com microbrush por toda extensão da parede de fundo do preparo por 10s, após, lavar abundantemente por 20s; 2. Secagem prévia com papel absorvente, não secar em excesso para evitar sensibilidade futura; 3. Condicionamento ácido 37% por 5s, sem aplicar na eminência da exposição pulpar e lavar abundantemente por 10s, fazer secagem prévia com papel absorvente; 4. Aplicar cimento de HC com aplicador, somente e exclusivamente na área mais profunda e na menor espessura possível do material; 5. Aplicação do CIV modificado ou convencional, deixando no mínimo 1,5mm de altura da parede circundante para inserção da resina composta, caso haja detecção de bolhas, deve-se usar sonda exploradora para eliminá-las; 6. Aplicação do sistema adesivo somente sobre o CIV, como forma de proteção, sem tocar nas paredes circundantes, remover excesso com microbrush e fotoativar; 7. Hibridização com sistema adesivo de preferência e restauração com resina composta; CIV HC - Depositada até o momento da erupção; - Depositada após a erupção diante de estímulos; - Produzida por odontoblastos secundários frente a injúrias; Formada por odontoblastos recém diferenciados deslocados para periferia da polpa em substituição a aqueles que não resistiram a agressão. Pode ser concomitante ao processo de esclerose, é formada pelos odontoblastos primários que resistiram e reagiram ao estímulo depositando nova dentina. 23 1 Característica de dente envelhecido Odontoblastos: células especializadas que respondem na presença de agressores Característica de dente jovem Testes Pulpite reversível Pulpite irreversível Necrose pulpar Sintomatologia Aguda Rápida Provocada Aguda, Pulsátil Duradoura, Localizada, Contínua Espontânea ou Provocada Episódios prévios de dor Frio Positivo (dor aguda e rápida passa em alguns seg) Positivo (alivia)* ou Negativo** Negativo (sempre) Calor Positivo (dor aguda e imediata passa em alguns seg) Positivo (exacerba) Negativo (raras ocasiões pode apresentar sensibilidade) Palpação Negativo Negativo Positivo ou Negativo Percussão Negativo Negativo (Em alguns casos pode apresentar dor) Positivo ou Negativo • Frio: Gás refrigerante (Endo-Ice) + bolinha de algodão no terço médio da face V (comparar com dentes vizinhos) • Calor: Cone de guta percha pré aquecido, no terço médio da face vestibular do elemento • Percussão vertical: Bate-se com espelho na face oclusal do elemento • Percussão horizontal: Bate-se com cabo do espelho no terço médio da face vestibular do elemento - Sensibilidade sugere alteração no periodonto • Palpação bidigital: Dedo indicador e polegar na face vestibular e lingual - Mobilidade: normalmente necrose // Palpar tecidos moles para verificar presença de edemas • Palpação apical: tatear a região apical do dente, fazendo-o delicadamente com a ponta do dedo indicador, verificando se há resposta dolorosa * estágio inicial ** estágio avançado Calor: positivo - suave Frio: positivo - suave, transitória, não dura mais que 2 seg. para alívio Percussão: negativo Palpação: negativo Está livre de sinais e sintomas, responderá positivamente aos testes térmicos e elétrico, reagindo aos estímulos com resposta dolorosa de intensidade compatível com a excitação provocada. remoção da cárie/restauração - Comparação do dente analisando com seus vizinhos e dente homólogo, sendo preferível testá-lo primeiro, no intuito de familiarizar o paciente com uma resposta normal ao frio. Calor: positivo – dor aguda e imediata, cessa seg. após remoção do estímulo Frio: positivo - dor aguda rápida e localizada, cessa seg. após remoção do estímulo Percussão: negativo Palpação: negativo Patologia pulpar caracterizada por uma leve alteração inflamatória da polpa em fase inicial devido a estímulos lesivos do processo de cárie, tem capacidade de reparação. remoção cárie/restauração + proteção pulpar + restauração Cárie extensa: remoção cárie/restauração + curativo + reavaliação após 7 dias - Apresenta sintomatologia provocada de resposta um pouco mais intensa que na polpa normal, a inflamação regredirá após ter sido instituído a terapêutica apropriada (dor ao frio é a queixa mais comum) Além da dor provocada, eventualmente pode ocorrer dor espontânea que é combatida com Analgésicos. O encurtamento do intervalos de dor e ineficácia dos analgésicos indicam que a polpa está esgotando sua capacidade defensiva e que pode se estabelecer uma pulpite irreversível. Restaurador + curativo + reavaliação após 7 dias ou tratamento anódino Frio: positivo (estágios iniciais) - pode causar alívio nos casos sintomáticos negativo (estágios avançados) Calor: positivo - exacerba em casos sintomáticos Percussão: negativo (em alguns casos pode apresentar dor) Palpação: negativo Patologia de diagnóstico com base em achados subjetivos e objetivos em que a polpa inflamada é incapaz de se recuperar após remoção dos fatores irritantes, uso de analgésicos/antiinflamatórios costumam não surtir efeitos. Endodôntico (Pulpectomia/Pulpotomia) - Paciente refere dor aguda após estímulo térmico demorando a cessar após remoção (geralmente 30s ou mais), dor espontânea, contínua, pulsátil, irradiada (reflexa ou referida) e em decúbito. - Em algumas situações paciente pode relatar aumento da dor com frio e alívio com quente e vice-versa (alívio com frio e dor com quente) Um exemplo de pulpite irreversível assintomática é o surgimento do pólipo pulpar, com grande prevalência em pacientes jovens e crianças, cujo tecido pulpar apresenta alta resistência e bom suprimento de sangue, é possível encontrar também em adultos jovens. Endodôntico (Pulpectomia/Pulpotomia) - Queixa principal “uma gengiva crescendo dentro do dente” - Paciente refere dor discreta somente a mastigação. - São encontrados em dentes com cáries crônicas oclusais de dentes posteriores cujo antagonista não existe a um longo período, em razão disso, o tecido hiperplásico estende-se além da cavidadedentária, simulando tecido gengival. - Diagnóstico diferencial pólipo pulpar e gengival: radiograficamente não há lesão de furca, lateral ou radicular, simples sondagem elucidará origem do pólipo no interior da cavidade pulpar, já o pólipo gengival tem origem ao redor do dente. - Quando empregado analgésicos e antiinflamatórios, tem eficácia no alívio de algum possível desconforto nos quadros de pulpites irreversíveis assintomáticas. Frio: sempre negativo (teste mais confiável para diagnóstico) Calor: negativo – raras ocasiões paciente pode apresentar sensibilidade Percussão: positivo ou negativo (depende do estado dos tecidos perirradiculares) Palpação: positivo ou negativo (depende do estado dos tecidos perirradiculares) É caracterizada pela morte da polpa, o canal radicular já foi inteiramente comprometido por microorganismos, o organismo desencadeia processos inflamatórios agudos ou crônicos de defesa na região perirradicular, podendo resultar na formação de cistos e granulomas e eventualmente abcessos (coleções purulentas). Endodôntico (penetração desinfetante) ou Exodontia - Geralmente é assintomática, porém dependendo da condição dos tecidos perirradiculares, pode apresentar dor. - Exames complementares são necessários. (desmineralização) Aspecto poroso Rugosa Opaca (remineralização) Aspecto liso Brilhante (não remineralizável) Úmida Amolecida Amarronzada (remineralizável) Dentina escurecida Tecido duro Dispositivo metálico ou de poliéster, largura variável (0,5 mm a 0,7mm) Conservação da integridade do periodonto Impedir extravasamento do material restaurador Contribuir para reconstrução da face ausente Facilita reconstrução do ponto de contato e do contorno da restauração - Facil aplicação e remoção - Pouco flexível e delgado - Possibilitar contorno adequado - Não se desloca durante a reconstrução - Superfície lisa e polida Universais e Individuais To ff le m ir e Aço Segmentada Unimatrix TDV Poliéster Restaurações Classe I composta (Aço-Tofflemire-Segmentada) Restauração em amálgama e resina composta Classe II (Aço-Tofflemire-Segmentada) Restaurações em resina composta Classe III e IV (Poliéster) Soldada - Utilizada na posição vestibular e para anterior - Pode ser separada da tira de matriz ainda na boca - Possui abertura em fenda que deve ser posicionada para gengival; - Pode ser utilizada com matrizes de várias espessuras; - Confere forma circular a matriz; - Permite o uso de tira de matrizes curvas; Forma triangular ou trapezoidal Fixa a matriz Afastar a gengiva, protegendo-a Impedir extravasamento do material restaurador Possibilitar melhor adaptação à margem gengival Promover ligeiro afastamento dental Elástica e Reflexiva Anatômica e Cervicunha Da maior ameia para a menor Dentes anteriores: por vestibular Dentes posteriores: por lingual *exceto entre 1º e 2º molar superior Fletcher Inglaterra – Introduzido o Cimento de Silicato, primeiro material restaurador translúcido, popularizado em 1904. Pó: vidros ácido-solúveis Líquido: Ácido fosfórico e agentes tamponantes Deu origem ao CIV em 1972 Composição: ácido poliacrílico e ácido fosfórico, CETL similar a estrutura dental, opaco. Indicação: dentes anteriores e pacientes com alto índice cárie (libera flúor, adesividade e alta solubilidade), baixa resistência mecânica e ao desgaste. Resina acrílica - Alta contração de polimerização, alto CETL. Baixa resistência desgaste, pouca estabilidade de cor. Indicação: restaurações provisórias indiretas. Ray Bowen – Desenvolvimento da Resina Composta CETL: Coeficiente térmico de expansão linear (capacidade do material se contrair/expandir dependendo da temperatura Materiais eram constituídos de Cimentos Oxicloreto de Zinco e outras combinações altamente irritantes ao tecido pulpar Resina sintética baseada em acrílico a qual foi incorporada uma alta porcentagem de carga inorgânica inerte, materiais compostos por partículas de vidro e sílica unidos por uma matriz de polímeros. Amorfa (monômeros - metacrilatos) ...... Bis-GMA – UDMA - EDAB – Bis-EMA – TEGDMA ...... Ao se unirem quimicamente em longas cadeias formam polímeros. Formada por partículas de vidro, quartzo e sílica, presentes em diferentes tamanhos, formas e quantidade. Estrôncio e Bário (radiopacidade). (Silano) – molécula bifuncional capaz de unir tanto carga inorgânica como matriz polimérica. Responsável pela reação de polimerização, que ocorre a partir da aproximação/união química dos monômeros presentes na matriz orgânica, gerando radicais livres. Reação de polimerização é ativada tanto em forma química como física, necessário iniciador e ativador separados. Com presença de fotoiniciadores sensíveis a luz, ativa a parte física da reação de modo a acelera-lo e reduzir tempo para polimerização. (Química): Reação de polimerização inicia com uma mistura de 2 pastas (acelerador + iniciador) que são disponibilizadas em embalagens separadas. (Física): Fotoiniciador + amina alifática, presentes na mesma pasta, reação só inicia quando iniciador é estimulado por luz azul com comprimento de onda específica, fotoiniciador mais utilizado é a Canforquinona, pico de absorção na faixa de luz com comprimento de onda de 470nm. É constituída por: monômeros, sistema iniciador/ativador, inibidores e modificadores ópticos. Os mais comuns são dimetacrilatos aromáticos ou alifáticos, são o principal componente da matriz. Os dimetacrilatos possuem ligações insaturadas (C=C), que são os sítios onde ocorrem as ligações cruzadas Bis GMA: Bisfenol - A glicidil metacrilato UDMA: uretano dimetracrilato Monômeros diluentes possuem baixo peso molecular e baixa viscosidade. São acrescentados em pequenas quantidades, pois geram grande contração de polimerização. C C etileno CC C C uretano C C CC C C OHOH etilenoetilenoCC CCetileno EGDMA: etilenoglicol dimetacrilato TEGDMA: trietilenoglicol dimetacrilato Bis EMA: Bisfenol - A glicidil metacrilato etoxilado Monômeros de base possuem alto peso molecular, sendo que o Bis GMA tem uma alta viscosidade e o UDMA uma menor viscosidade em comparação ao primeiro. São sistemas que promovem a formação de radicais livres que iniciam a polimerização da resina composta. Podem ser agentes químicos (resinas quimicamente ativadas) ou físicos (resinas fotoativadas). Peróxido de benzoíla Amina terciária Radicais livresN R R R Radicais livres Amina terciária alifática Estado excitatório Dicetona (canforoquinona) Luz (~470 nm) São acrescentados em proporão mínima necessária para evitar a polimerização espontânea da resina composta e aumentar o seu tempo de armazenamento. O BHT (hidroxitalueno butílico) e a hidroquinona são os inibidores mais comuns. São óxidos metálicos utilizados como pigmentos inorgânicos para produzir as diferentes cores de resina composta que mimetizam as estruturas dos dentes naturais. É constituída por: monômeros, sistema iniciador/ativador, inibidores e modificadores ópticos. Tem a função de aumentar as propriedades mecânicas da resina composta, pela redução da proporção de matriz orgânica. Dessa forma, algumas propriedades desfavoráveis são reduzidas, tais como: alta contração de polimerização, alto coeficiente de expansão térmico linear e sorção de água. - Partícula de quartzo de 10-50 µm - Alta dureza das partículas - Péssimo polimento - Partículas sofrem lixiviação, causando aumento de rugosidade superficial - Partícula de quartzo de 40-50 nm - Partícula de resina pré polimerizada até 10 µm - Excelente polimento e - Menor resistência e estabilidade de cor pela maior quantidade de matriz - Partícula de vidro de 1-5 µm - Partícula de sílica de 40 nm - Excelente propriedade mecânicas - Bom polimento - Partícula de vidro de 1-10µm - Partícula de sílica de 40 nm - Excelentes propriedade mecânicas - Bom polimento “Resinas universais” - Partícula de vidro de 0,6 – 1 µm - Partícula de sílica de 40 nm - Excelentes propriedade mecânicas - Excelente polimento - Sistema mais comum atualmente - Partícula de sílicade 5-100 nm - Boas propriedade mecânicas - Excelente polimento - Formação de “nanoclusters” - São as resinas ativadas por luz visível (400 a 500 nm) - Permitem a inserção em incrementos - Permitem realizar esculturas - Tempo de trabalho longo - Reação de polimerização rápida - São as resinas que exigem a manipulação de duas pastas (base + catalisador que contém um sistema iniciador/ativador químico) - Induz incorporação de bolhas - Alta susceptibilidade ao manchamento - Tempo de trabalho curto - Reação de polimerização mais lenta - São as resinas ativadas por luz e também por estímulo químico. - Geralmente encontrada como cimento resinoso - Indicadas para regiões de difícil acesso à luz (ex. canal radicular) - Menor quant. de partículas de carga - Menor resistência mecânica - Maior contração de polimerização - Menor módulo de elasticidade - Indicação: selamentos de fissuras, cavidades conservativas, base para restauração Flow - Convencional Microparticulada - é indicada para rest. anterior (Classe III e V) - Convencionais microhíbridas ou nanohíbridas - são indicadas p/ rest. ant. (Classe III, IV e V) e post. (Classe I e II) - Boas propriedades mecânicas - Boas características ópticas Convencionais - Inicialmente denominada condensável - O aumento na viscosidade não se da pelo aumente na quant. de partículas de carga - Baixa capacidade de escoamento e molhamento das paredes cavitárias - Indicado para restaurações anteriores São resinas que possuem composição diferenciada (cada fabricante tem sua formulação) que promovem a redução da contração de polimerização e aumenta sua reatividade à fotopolimerização. Podem inserir incrementos horizontais de até 4 mm : indicada como base de uma restauração indicada para restaurações posteriores ou núcleo de preenchimento 4 m m Contração volumétrica da resina composta como consequência da conversão de monômeros da matriz em cadeias de polímeros rígidos Quantidade da camada adesiva: A aplicação correta do sistema adesivo promove a adequada formação da camada híbrida. Dessa forma, a camada adesiva não se rompe com as tensões geradas sobre ela e funciona como uma camada “elástica” contribuindo para a dissipação desse estresse Tensão de contração residual: a contração volumétrica da resina composta gera uma tensão na interface do dente e a restauração Essa tensão pode ter consequências como: Fendas ou falhas marginais Microinfiltração marginal e Cárie secundária, num pior cenário Deflexão de cúspides do dente, Aumento no risco de fratura dental e Sensibilidade pós operatória Tamanho da cavidade: Cavidades amplas com pouco remanescente de dentina, mas com paredes múltiplas, tendem a sofrer mais com as tensões de contração residuais, pois requerem maior volume de resina para preencher a cavidade, aumentando também a contração volumétrica da restauração. Prolongar fase pré gel: Onde a resina está numa condição mais fluida, acomodando-se melhor na cavidade e aliviando o estresse induzido pela contração de polim. Inserção em incrementos (2 mm): Reduz vol. de material que contrai ao longo da polimerização, reduzindo o estresse das paredes da cavidade, ocorrendo menos infiltração marginal e menor formação de fendas. Fator C: Divisão entre as paredes aderidas à resina e pela quant. de parede livre, quanto mais superfícies livres permanecerem após a inserção do material, maior será o alívio do estresse de polimerização. Intensidade da luz emitida na fotopolimerização: Uma variação da intensidade pode provocar manchamento, sensibilidade pós operatória e recidiva de cárie. Prorrogar polimento da restauração: acabamento imediato pode gerar um aquecimento, e potencializar o estresse de contração gerando força que ultrapassa a resistência de união adesiva, por isso é importante sempre manter uma refrigeração abundante. Gap: sensibilidade pós operatória, manchamento ou recidiva, acontece quando não há boa adesão as paredes da cavidade Dentes posteriores tendem a sofrer mais com os efeitos da tensão de contração, pois cavidades posteriores costumam ter maior número de paredes aderidas à resina composta (Fator-C), entretanto, muitas vezes essas paredes não possuem suporte dentinário adequado para resistir a esse estresse. Consiste na inserção da resina compacta convencional em incrementos oblíquos de 2mm de diâmetro com intuito de reduzir o “montante” de tensão residual gerado na interface do dente com a restauração (adesiva). A. Reconstrução da parede proximal class. II 1. incremento oblíquo unindo a parede gengival a 1 parede circundante. 2. incremento oblíquo unindo outra parede circundante ao 1º incremento. B. Reconstrução da face oclusal (Classe I ou II transformada) Obs: se a cavidade proximal for ampla, construir 1º a parede proximal e em seguida preencher a cavidade também pela técnica incremental. 3. Incremento de dentina da DV 4. Incremento de dentina da MP 5. Incremento de dentina da MV 6. Incremento de dentina da DP 7. Incremento de esmalte da DV 8. Incremento de esmalte da MP 9. Incremento de esmalte da MV 10. Incremento de esmalte da DP (superfície aderida/superfície livre) Incrementos dispostos obliquamente apresentam diminuição do fator C dado pela quantidade de superfície livre, que permite o escoamento da resina durante sua polimerização Bulk-Fill Flow: Permitem bom molhamento das paredes cavitárias em cavidades profundas, entretanto não possui resistência mecânica para ser exposta em áreas de grande esforço mastigatório. A. Reconstrução da parede proximal c/ Resina composta Convencional pela técnica incremental B. Preenchimento da cavidade com incremento único horizontal de até 4mm, com resina Bulk-Fill Flow C. Reconstrução da anatomia oclusal c/ resina composta convencional pela técnica incremental Bulk-Fill Regular: possuem boa resistência mecânica, entretanto sua estética não é tão favorável (a maioria das resinas bulk-fill são mais translúcidas para permitir passagem de luz). Portanto, podem ser utilizadas para restaurar completamente a cavidade posterior, ou como base cavitária sob uma resina composta convencional mais estética. A. Reconstrução da parede proximal em incremento único ou 2 incrementos de até 4mm. B. Reconstrução da face oclusal num único incremento, neste caso a escultura é feita pela técnica regressiva (Hue): é a cor propriamente dita. Nas RC são representadas pelas letras: A, B, C e D (escala Vita - Classical) (Chroma): é o grau de “diluição” da cor. Cores mais cromatizadas possuem maior concentração de cor e vice-versa. Nas RC são representadas pelos números: 1, 2, 3 e 4. (Value): é a quantidade de luz (branco) ou sombra (preto). RC de maior valor são indicadas para dentes clareados, pois são menos cromatizados e refletem mais a luz. Já as RC mais cromatizadas ou translucidas refletem menos a luz e por isso são de menor valor. + valor - valor+ croma - croma Translucidez: Grau de transparência ou opacidade de um objeto. Resinas compostas mais translúcidas permitem maior passagem de luz e vice-versa. Opalescência: é a capacidade do objeto de refletir luz azul e transmitir uma luz âmbar. - transl. (opaco) Fluorescência: é a capacidade de absorver a luz e refleti-la num comprimento de onda maior. Geralmente é acentuada pela luz ultravioleta. - fluoresc. + fluoresc.+ transl. (transparente) 1/3 incisal Matiz - definido Croma – definido - valor Resina de Efeito Resina de efeito translúcido azul ou âmbar Resina de efeito semitranslúcido branco leitoso 1/3 cervical Matiz + definido Croma + definido - valor Resina de Dentina 1/3 médio Matiz definido - croma + valor Resina de Esmalte Esta propriedade é observada na pedra opala. é uma estrutura altamente mineralizada que cobre a superfície externa do dente. A composição atual dos diferentes sistemas adesivos, principalmente quanto aos monômeros, solvente e iniciadores utilizados, pode ser responsável pelos diferentes protocolos adesivos. pode ser consideradoum compósito biológico e poroso, em que os cristais de apatita são as partículas que estão envolvidas na matriz de colágeno. é a estrutura de suporte, que une a superfície radicular externa e o ligamento periodontal. É necessário conhecer o substrato dental p/ indicar qual abordagem é mais indicada. 70% matéria inorgânica 22% matéria orgânica 8% água 75% matéria inorgânica 20% matéria orgânica 5% água Os túbulos dentinários se organizam no sentido da JAD para a câmara pulpar, na dentina coronal, e da JCD para o canal radicular. As variações morfológicas e físicas da dentina (ex. permeabilidade dentinária, fluxo de fluido pulpar, dentina esclerótica ou cariada) o tornam um substrato difícil para obtenção de uma ótima adesão como o sistema adesivo. 95% matéria inorgânica 2% matéria orgânica 3% água É a parte hidrófoba e aplicado como último passo do sistema adesivo, ou combinado com o primer em adesivos simplificados. Em sistemas convencionais, a infiltração do adesivo nos túbulos dentinários abertos resulta na formação dos TAGs de resina, que junto com a hibridização intertubular constituem o principal mecanismo de adesão micromecânica. Atualmente é encontrado na concentração de 30-40%, é usado para condicionar o substrato dental para adesão aos materiais dentários. Monômeros hidrófobos Solventes Fotoiniciadores Carga (pouco comum) Ácido fosfórico Espessante Corante (geralmente azul) Monômeros hidrofílicos Solventes, água e fotoiniciadores Contém monômero anfifílicos (hidrofílicos/hidrófobos) como HEMA ou GDMA. Os autocondicionantes possuem um primer ácido autocondicionante. Os convencionais tem função de tornar a rede de fibras colágenas úmida, mais receptiva à infiltração subsequente de monômeros hidrofóbicos. É a zona de transição entre a resina polimerizada e o substrato dentinário. É também chamada de zona de interdifusão resinosa, é formada por uma matriz resinosa reforçada por fibras colágenas, um biocompósito hibridizado. É a camada fina (1-2µm) que se forma sobre a dentina após o preparo cavitário, é constituído de remanescente de substrato seccionado, sangue, saliva, bactérias, fragmentos de abrasivo e óleo que se liga à dentina intertubular e penetram nos túbulos dentinários. Dentina intertubular (menos mineralizada) Dentina peritubular (mais mineralizada) Túbulo dentinário Smear plug Smear layer Dentina mineralizada Camada híbrida espessa Resina composta restauradora TAGs de resina dentro dos túbulos dentinários (longos e abundante) O condicionamento ácido do esmalte, rico em hidroxiapatita, produz a sua dissolução seletiva formando microfendas na superfície. Dessa forma, há uma melhora na molhabilidade do adesivo e sua retenção, que se dá por imbricamento micromecânico sobre o esmalte condicionado. Os prismas de esmalte tem a forma de bastões alongados, com seção transversal em formato de “buraco de fechadura”, eles ficam dispostos perpendicularmente à superfície dentária. Dissolução ocorre principalmente nos núcleos dos prismas Dissolução ocorre principalmente na periferia dos prismas Clinicamente, todos os protocolos demonstram ótima adesão ao esmalte O condicionamento ácido da dentina promove a remoção da Smear layer e a exposição das fibras de colágeno. Fibras colágenas são expostas pela ação do ácido que desmineraliza de 5-8µm da superfície da dentina intertubular, criando porosidades nanométricas entre a matriz de fibras colágenas Há exposição dos túbulos dentinários devido a remoção da Smear layer No condicionamento ácido, o mineral da superfície e subsuperfície é solubilizado, extraído e substituído por água de enxágue. Essa água envolve as fibras expostas, que estão encorada na dentina mineralizada subjacente, mantendo-a estruturada Cimentos de Ionômero de Vidro Ácido polialcenóico, promove microrretenção através da hibridização e a adesão química é possível através de uma interação iônica Adesivos Convencionais 3 passos Condicionamento ácido Primer Adesivo 2 passos Condicionamento ácido Primer + adesivo (simultâneo) Adesivos Autocondicionantes 2 passos Condicionamento ácido seletivo (esmalte) Primer ácido Adesivo 1 passo Condicionamento ácido seletivo (esmalte) Primer ácido + adesivo (simultâneo) Adesivos Universais Pode ser usado como: Convencional 2 passos Autocondicionante 1 passo PADRÃO OURO PADRÃO PRATA RESULTADOS FALHOS São os adesivos que requerem o condicionamento ácido total do dente (esmalte e dentina) 1 Limpar o preparo com pedra pomes; 2 Condicionar esmalte c/ ácido por 30s, dentina por 15s; 3 Lavar com spray ar/água por 30s; 4 Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave); 5 Aplicar Primer esfregando ativamente a dentina com microbrush por 20s, esperar pelo menos 10s e reaplicar; 6 Remoção do solvente do primer com de jato de ar suave; 7 Aplicar Adesivo esfregando ativamente com microbrush por 20s, esperar pelo menos 10s, remover excesso com microbrush limpo, e aplicar jato de ar suave para espalhar; 8 Fotopolimerizar imediatamente por 20s; 9 Proceder a restauração; São os adesivos que requerem o condicionamento ácido total do dente (esmalte e dentina) 1 Limpar o preparo com pedra pomes; 2 Condicionar esmalte c/ ácido por 30s, dentina por 15s; 3 Lavar com spray ar/água por 30s; 4 Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave); 5 Aplicar Primer/Adesivo esfregando na dentina com microbrush por 20s, esperar por pelo menos 10s (Atenção! Alguns produtos devem ser agitados antes do uso); 6 Remover solvente do adesivo com jato de ar suave; 7 Reaplicar Primer/Adesivo novamente por 20s, esperar pelo menos 10s, remover excesso com microbrush limpo, e jato de ar suave para evaporar o solvente e espalhar o adesivo; 8 Fotopolimerizar por 20s; 9 Proceder a restauração; São os adesivos que NÃO requerem o condicionamento ácido do dente Limpar o preparo com pedra pomes; Condicionar somente o esmalte por 30s; Lavar com spray ar/água por 30s; Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave); Aplicar Primer no esmalte e dentina esfregando suavemente com microbrush e reaplicando continuamente durante 30s (etapa mais importante); Remover solvente com jato de ar suave; Aplicar Adesivo resinoso, esperar pelo menos 10s, numa camada visivelmente espessa, aplicar jato de ar suave para uniformizar a camada adesiva; Fotopolimerizar imediatamente por 20s; Proceder a restauração; Altamente recomendado o condicionamento seletivo do esmalte NÃO é necessário fazer o condicionamento ácido, MAS o protocolo mais indicado para estes sistemas, é a associação do condicionamento ácido seletivo do esmalte e aplicação de adesivo pelo modo autocondicionante Limpar o preparo com pedra pomes; Condicionar somente o esmalte por 30s; Lavar com spray ar/água por 30s; Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave); Aplicar ativamente o Adesivo como um primer em dentina, esfregando suavemente com microbrush; Remover solvente com jato de ar suave; Aplicar Adesivo como um adesivo resinoso, formando uma camada relativamente espessa, aplicar leve jato de ar para evaporar o solvente e uniformizar a camada; Fotopolimerizar imediatamente por 20s, para estabilizar a camada adesiva antes da restauração; Proceder a restauração; Altamente recomendado o condicionamento seletivo do esmalte ACABAMENTO POLIMENTO Utilizam-se pontas diamantadas de granulação fina e extrafina, bem como brocas multilaminadas de diversos formatos que se adaptem às vertentes de cúspides, fóssulas e sulcos, e discos abrasivos, devendo empregar primeiro as pontas diamantadas, depois as multilaminadas; Fina (F) – anel de cor vermelha em sua haste Extrafina (FF) – anel de cor amarela em sua hastePrincipais: 3195F e 3195FF 1190F e 1190FF 3198F e 2135F São brocas Carbide produzidas com diamante natural e aço inoxidável e projetadas para ajustar, conformar e dar acabamento a diversos tipos de materiais restauradores. Possuem, na maioria dos casos, de 12 a 30 lâminas, as quais permitem alta precisão no corte São apresentadas em diversos formatos, como: H48L (Komet) e 71031.2 (Carbil) Disponíveis em quatro granulações Grossas e médias: indicadas para contorno Finas: para acabamento Superfinas: para obtenção de um excelente polimento A parte do disco que deve ser aplicada sobre a restauração, é a áspera; É possível conseguir alto brilho e lisura superficial seguindo a sequência recomendada: Do abrasivo mais grosso até o superfino São borrachas abrasivas siliconadas que também se apresentam em diferentes formatos e granulações, com marcações de cores diversas na haste. Devem ser utilizadas sobre a superfície aplicando leve pressão e com movimentos intermitentes, o que reduz a produção de calor e potencializa a sua ação. Para superfície livre: são indicadas as com formato de lentilha e torpedo, por serem mais planas. Tais pontas são acopladas a baixa rotação, podendo já estar acopladas a uma haste ou necessitar de um mandril específico. Para o seu uso: não é necessário empregar a pasta diamantada, pois ela neutralizaria a ação da própria ponta siliconada. São discos utilizados para suportar pastas e abrasivos empregados no polimento de materiais restauradores e do esmalte dental. São flexíveis, proporcionando o polimento de superfícies irregulares ou curvas e melhor adaptação às margens dos dentes, além de dotados de sistema de encaixe rápido, que facilita seu acoplamento ao mandril específico. As pastas de polimento foram desenvolvidas para alcançar um polimento atrelado a alto brilho em resinas compostas. São produzidas a partir de ingredientes atóxicos, solúveis em água, para auxiliar na lubrificação durante o polimento, minimizando a geração de calor, e para facilitar a remoção ao final do tratamento. As pastas possuem diamante micronizado e variam de granulação extrafina (2 a 8 mícrons) a média (30 a 80 mícrons). São caracterizadas pela alta dureza, com a finalidade de atender às exigências de polimento e brilho de porcelana, esmalte dental, resinas e outros materiais restauradores. São as restaurações de classes III, IV e V Em restaurações que se estendem pelas proximidades da gengiva, inicia-se com a remoção de excessos grosseiros, normalmente com uma lâmina de bisturi nº 12 (que deve ser aplicada, preferencialmente, no sentido da resina para o dente, tendo em vista que o movimento no sentido contrário poderia causar “lascas” na restauração) e/ou de pontas diamantadas e/ou de brocas carbide multilaminadas (é necessário ter cuidado para não desgastar o esmalte do dente e, assim), e/ou discos abrasivos. Uso de discos de feltro para polimento associado as pasta; São as restaurações de classes I e II Assim como nas restaurações de superfícies lisas, iniciam- se as etapas de acabamento e polimento pela remoção de excessos grosseiros, normalmente com aplicação de pontas diamantadas finas e extrafinas e/ou brocas carbide multilaminadas (12 a 30 lâminas) e/ou discos abrasivos. Podemos também fazer uso de pontas siliconadas, escovas de carbeto de silício e discos de feltro associada a pasta abrasiva; Para fazer as marcações dos contatos oclusais, deve ser utilizado papel articular de duas cores, com espessura mínima. Os dentes devem estar secos, e o papel, preso por uma pinça de Muller, interposta bilateralmente (em tratamentos extensos, nos dois hemiarcos) ou unilateralmente (em apenas um elemento dental ou um hemiarco); solicita-se que o paciente oclua e execute a movimentação mandibular. As brocas utilizadas para esse procedimento são as brocas diamantadas esféricas, cilíndricas, tronco cônicas, todas de tamanho médio, seguidas de brocas multilaminadas (12 lâminas) de mesmo formato e tamanho, além de borrachas abrasivas, discos e pasta de polimento. Sequência: os contatos prematuros devem ser ajustados, depois de superfície devem ser diminuídos, e então os contatos adequados, em ponto, devem ser perpetuados. Os contatos prematuros são aqueles que se apresentam bastante altos e por isso perfuram o papel articular quando o paciente oclui. Assim, se apresentam na superfície dental como um círculo em torno de um ponto branco. Os contatos de superfície apresentam-se como um ponto e um borrão, e devem ser diminuídos. Os contatos normais, em ponto, devem ser apenas perpetuados. Referências Sugestões e correções: tamirespaiiva@hotmail.com WhatsApp: 941410728 1. Baratieri, L.N. et al. Odontologia Restauradora - Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Livraria e Editora Santos, 2010. Vol. 1 e 2. 804p 2. Silva, Adriana Fernandes. Rafael Guerra Lund. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Santos, 2016. Dentística Operatória – Do planejamento à execução. 3. Aulas ministradas na UNICID, ano 2021 mailto:tamirespaiiva@hotmail.com
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