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Dentística

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DENTÍSTICA
Por: Tamires Paiva
941410728
Resumos de
Regiões de má coalescência de esmalte 
(cicatrículas e fissuras)
Proximais de pré molares e molares
Faces proximais de anteriores sem envolvimento 
do ângulo incisal
Faces proximais de anteriores com 
envolvimento do ângulo incisal
Terço cervical ou gengival de todos os dentes
até 1/3 I-C
até 1/3 M-D
até 1/3 I-C
até 2/3 M-D
até 1/3 I-C
+ 1/3 M-D
(sem envolvimento do 
ângulo)
+ 1/3 I-C
+ 1/3 M-D
(com envolvimento do 
ângulo)
1/3 incisal 2/3 incisal
P
on
ta
s 
d
e 
cú
sp
id
es
 
e 
b
or
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P
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n
a
 V
 
HORIZONTAIS
Classe VI
Howard
e Simon
Classe I
Sockwell
Classe I
Shot gun
Classe I
Olho de 
cobra
Classe II
Slot vertical
Classe II
Túnel
Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Tipo VI
(acomete 1 face) (acomete 3 ou mais faces)(acomete 2 faces)
Cavidades com forma e 
dimensões irregulares 
causadas pela 
destruição dos tecidos 
duros dos dentes
Cavidades com forma 
geométrica resultante 
de um preparo que visa 
remover tecido cariado
perpendicular ao longo eixo do dente
paralela ao longo eixo do dente
Definem os limites internos da cavidade, são 
decorrentes de acordo com a superfície que atingem
MESIAL – DISTAL – VESTIBULAR –LINGUAL GENGIVAL/CERVICAL
Definem os limites internos da cavidade, são 
decorrentes de acordo com a superfície que atingem
Intracoronária Intraextracoronária
Extracoronárias parciais Extracoronárias totais
Cavidades confinadas no interior da estrutura dentária, como se
fosse uma caixa aberta superiormente (sem tampa).
Ex: Classe I oclusal, Classe V vestibular, Classe II composta MO
ou DO e complexas MOD sem redução cuspídea.
Preparos que podem apresentar cobertura parcial (onlay) ou total
das cúspides (overlay) e/ou de outras faces do dente.
Ex: Cavidades MOD, com redução de 1, 2 ou mais cúspides (onlay)
ou cavidade MOD com redução de todas as cúspides (overlay).
Preparos que envolvem 3 faces axiais (mesial, distal e lingual) e a
face oclusal ou incisal.
Ex: Preparo para coroa parcial 4/5 em dentes posteriores com
redução parcial (onlay) ou total (overlay) das cúspides ou da borda
incisal.
Preparos em que todas as faces axiais e oclusal ou incisal do dente
são reduzidas e recobertas pelo material restaurador.
Ex: Preparo dental para coroa total
União de 2 paredes 
circundantes
União de 1 parede 
circundante e 1 de fundo
União de 2 paredes 
de fundo
Ângulo formado pela 
junção das paredes 
circundantes com a 
superfície externa do 
dente
ISOLAMENTO
Eliminar a umidade e propiciar 
condições assépticas
Único meio de se conseguir campo 
operatório totalmente livre de umidade
Controla a umidade por meio de absorção e 
eliminação de fluidos salivares
- Retração/proteção dos tecidos moles;
- Melhor acesso e visibilidade;
- Condições adequadas para inserção dos 
materiais;
- Auxilio no controle de infecções;
- Redução do tempo de trabalho;
- Trabalho em condições assépticas;
- Proteção do paciente/profissional;
- Intervenções de curta duração;
- Aplicação tópica de flúor/selante;
- Restaurações provisórias;
- Colagem de braquetes;
- Cimentação de peças protéticas;
- Erupção parcial de dentes;
- Paciente alérgico a látex;
- Pacientes com dificuldade respiratórias;
200 a 205
Molares
206 a 209
Pré-molares
210 e 211
Anteriores
0
Pequenos 
pré-molares
14
Molares 
parcialmente 
erupcionados
14a
Molares 
Grandes e parcialmente 
erupcionados/anatomia 
irregular
212
Retração 
gengival
W8a
Molares 
Pequenos molares ou 
parcialmente 
erupcionados
26
Molares
28
Molares 
inferiores
29
Pré molares 
inferiores
Dentes com 
grampos
Molares
Caninos e 
Pré molares
Incisivos
superiores
Incisivos
inferiores
Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, 
melhor o acesso e visibilidade
No mínimo 1 dente para distal 
até canino do lado oposto
De pré-molar a pré-molar do 
lado oposto
Imagem
@sinteseodonto
Passo a 
Passo
PREPARO
CAVIDADES
PONTA ATIVA
É a extremidade funcional 
do instrumento e pode 
ser do tipo:
INTERMEDIÁRIO
HASTE
É o responsável pela 
conexão ao equipamento 
rotatório (peças de mão)
Promovem desgaste 
por abrasão.
Podem ser do tipo 
Diamantadas ou de 
Carbeto de silício
1011, 1012
1014, 1015
1016
(mesmas tbm em 
HL – haste longa)
Feitas em aço ou 
carbureto de 
tungstênio (Carbide).
As lâminas na ponta 
são responsáveis 
pelo corte
¼ , ½ 
1, 2, 4, 6
Esférica Cilíndrica Tronco cônica Cone invertido Chama
Taça Disco Forma de pêra Escova
Baixa rotação Alta rotação
Define a área de superfície do dente a ser
incluída no preparo (deve englobar todo tecido
cariado e/ou a restauração a ser substituída).
Forma dada à cavidade para torná-la capaz de
reter a restauração, evitando seu deslocamento.
(finalidade de evitar deslocamento da restauração)
Características dada à cavidade para que as
estruturas remanescentes sejam capazes de resistir
às forças mastigatórias. (ângulos internos arredados,
paredes convergentes para oclusal)
Etapa que visa possibilitar a instrumentação
adequada da cavidade e inserção do material.
(proteção do dente adjacente, afastamento e
isolamento)
Consiste na remoção dos prismas de esmalte
fragilizados pelo alisamento das paredes internas
de esmalte da cavidade, ou no acabamento
adequado do ângulo cavosuperficial.
Procedimento para remover toda dentina cariada
que permaneça após as fases prévias do preparo.
Remoção de partículas remanescentes das paredes
cavitárias, possibilitando a colocação do material
restaurador em uma cavidade limpa.
Esmalte desmineralizado
Remover tecido cariado
Obter formas precisas
Impedir fratura do dente e do material restaurador 
Impedir a instalação de cárie
Zona da cavidade - Lesão em si, amolecida e alterada
Dentina esclerosada
Dentina cariada profunda (Afetada) - Remineralizável
- Acastanhada, seca, textura firme, semelhante a peritubular e fibras
colágenas íntegras (aspecto de lascas)
Dentina cariada superficial (Infectada) – Não remineralizável
- Amarelo escuro, amolecida, úmida, friável, sem dentina peritubular e
processos odontoblásticos
- Envolve apenas esmalte
- 0,5 a 1 mm além da junção amelodentinária
- 1 a 2 mm de dentina remanescente além do
limite amelodentinário
- Mantém apenas 0,5 de dentina remanescente
- Menos de 0,5 mm de dentina remanescente
até a polpa
Selante ou sistema adesivo + RC
CIV + sistema adesivo + RC
Cimento de HC + CIV + adesivo + RC
HC PA + cimento de HC + CIV + adesivo + RC
produzem uma fina película que aplicados na cavidade selam os túbulos dentinários e
minimizam a microinfiltração nas margens.
produzem uma fina camada (0,2 a 1 mm) sobre a parede pulpar ou axial para agir como uma barreira
física para os microrganismos, vedar os túbulos e atuar como isolante termoelétrico, com ação antibacteriana,
liberação de fluoretos e redução da dor, favorecem a recuperação pulpar e estimulam a formação de tecido
calcificado ou ponte de dentina. São representados pelos materiais à base de Hidróxido de cálcio e do (MTA).
empregados para a substituição da dentina perdida, permitindo uma quantidade uniforme e menor de
material restaurador para preencher a cavidade. São utilizados em espessuras maiores do que 1 mm. São mais
bem representados atualmente pelos Cimentos de ionômero de vidro e pelos Cimentos à base de Óxido de Zinco.
Selantes/Vedadores Forradores Bases
Adesivos dentários Ca (OH)² - Hidróxido de cálcio CIV
Vernizes MTA - Agregado Trióxido Mineral OZE
A íntima relação física entre os túbulos dentinários, os odontoblastos e o desempenho integrado de funções
entre os dois tecidos, formam um complexo, chamado complexo dentino-pulpar.
Cavidades profundas, quando a remoção da cárie implica em risco de exposição pulpar.
Possibilitar um tratamento mais conservador, permitindo a estimulação da formação de
dentina reacional, o que pode favorecer a manutenção da vitalidadepulpar.
1. Acesso a lesão de cárie e remoção parcial do esmalte sem suporte para facilitar a ação dos
instrumentos (utilizar brocas diamantadas esféricas);
2. A remoção do tecido cariado deve ser iniciada próxima a junção amelodentinária - parede axial,
próxima a oclusal, na parede gengival, próxima da superfície externa (na zona de maior proximidade
pulpar, a remoção do tecido cariado deve ser realizada preferencialmente com broca esférica de maior
diâmetro, removendo tecido cariado superficialmente e sem exercer pressão excessiva);
3. Limpar a cavidade com bolinha de algodão estéril;
4. Aplicar fina camada de HC apenas na zona de maior proximidade pulpar;
5. Realizar restauração provisória com CIV;
6. Paciente deve retornar após aproximadamente 45 dias para reavaliação;
Está relacionado à ausência de sensibilidade e de imagem radiográfica
sugestiva de lesão periapical, o dente também deve responder positivamente ao teste de sensibilidade
pulpar.
Visa o reestabelecimento pulpar
Material é depositado diretamente na polpa exposta acidentalmente.
Fatores favoráveis
Dente jovem 
Exposição reduzida
Cavidade livre de resíduos
Diagnóstico da condição pulpar
Protocolo
1. Lavar a cavidade com HC P.A (pó) misturado em água destilada;
Sessão única:
1. Aplicar em pequena quantidade o HC P.A (pó) somente na área de exposição + CIV para
forramento + material restaurador de escolha OU aplicar HC P.A (pó) + Cimento de HC (pasta/pasta)
sobre o HC P.A + CIV + Material restaurador de escolha;
2 sessões:
1. Aplicar HC P.A (pó) + CIV Restaurador;
2. Paciente retornará entre 45 a 60 dias ou 90 dias para remoção do CIV e verificar a formação da
barreira dentinária sobre área exposta, aplicar Cimento de HC sobre a barreira + CIV para
forramento + Material restaurador de escolha OU somente rebaixar o material (CIV) e Restaurar
com material de escolha.
Material é depositado sobre a dentina em cavidades profundas 
na eminência de exposição da polpa
Indicações
Cavidade profunda ou muito profunda
Sem dentina esclerótica
Protocolo
1. Aplicar ácido poliacrílico 25% com microbrush por toda extensão da parede de fundo do preparo
por 10s, após, lavar abundantemente por 20s;
2. Secagem prévia com papel absorvente, não secar em excesso para evitar sensibilidade futura;
3. Condicionamento ácido 37% por 5s, sem aplicar na eminência da exposição pulpar e lavar
abundantemente por 10s, fazer secagem prévia com papel absorvente;
4. Aplicar cimento de HC com aplicador, somente e exclusivamente na área mais profunda e na
menor espessura possível do material;
5. Aplicação do CIV modificado ou convencional, deixando no mínimo 1,5mm de altura da parede
circundante para inserção da resina composta, caso haja detecção de bolhas, deve-se usar sonda
exploradora para eliminá-las;
6. Aplicação do sistema adesivo somente sobre o CIV, como forma de proteção, sem tocar nas
paredes circundantes, remover excesso com microbrush e fotoativar;
7. Hibridização com sistema adesivo de preferência e restauração com resina composta;
CIV
HC
- Depositada até o momento da erupção;
- Depositada após a erupção diante de estímulos;
- Produzida por odontoblastos secundários frente a injúrias;
Formada por odontoblastos recém diferenciados
deslocados para periferia da polpa em substituição a
aqueles que não resistiram a agressão.
Pode ser concomitante ao processo de esclerose, é
formada pelos odontoblastos primários que resistiram e
reagiram ao estímulo depositando nova dentina.
23
1
Característica de 
dente envelhecido
Odontoblastos: células especializadas que respondem na presença de agressores
Característica de 
dente jovem
Testes Pulpite reversível Pulpite irreversível Necrose pulpar
Sintomatologia
Aguda
Rápida 
Provocada
Aguda, Pulsátil
Duradoura, Localizada, Contínua
Espontânea ou Provocada
Episódios 
prévios de dor
Frio Positivo 
(dor aguda e rápida passa em alguns seg)
Positivo (alivia)* ou Negativo** Negativo (sempre)
Calor Positivo 
(dor aguda e imediata passa em alguns seg)
Positivo (exacerba) Negativo
(raras ocasiões pode apresentar sensibilidade)
Palpação Negativo Negativo Positivo ou Negativo
Percussão Negativo Negativo 
(Em alguns casos pode apresentar dor)
Positivo ou Negativo
• Frio: Gás refrigerante (Endo-Ice) + bolinha de algodão no terço médio da face V (comparar com dentes vizinhos)
• Calor: Cone de guta percha pré aquecido, no terço médio da face vestibular do elemento
• Percussão vertical: Bate-se com espelho na face oclusal do elemento
• Percussão horizontal: Bate-se com cabo do espelho no terço médio da face vestibular do elemento
- Sensibilidade sugere alteração no periodonto
• Palpação bidigital: Dedo indicador e polegar na face vestibular e lingual
- Mobilidade: normalmente necrose // Palpar tecidos moles para verificar presença de edemas
• Palpação apical: tatear a região apical do dente, fazendo-o delicadamente com a ponta do dedo indicador,
verificando se há resposta dolorosa
* estágio inicial
** estágio avançado
Calor: positivo - suave
Frio: positivo - suave, transitória, não dura mais que 2 seg. para alívio
Percussão: negativo 
Palpação: negativo
Está livre de sinais e sintomas, responderá positivamente aos testes térmicos e elétrico, reagindo
aos estímulos com resposta dolorosa de intensidade compatível com a excitação provocada.
remoção da cárie/restauração
- Comparação do dente analisando com seus vizinhos e dente homólogo,
sendo preferível testá-lo primeiro, no intuito de familiarizar o paciente com
uma resposta normal ao frio.
Calor: positivo – dor aguda e imediata, cessa seg. após remoção do estímulo
Frio: positivo - dor aguda rápida e localizada, cessa seg. após remoção do estímulo
Percussão: negativo
Palpação: negativo
Patologia pulpar caracterizada por uma leve alteração inflamatória da polpa em fase inicial
devido a estímulos lesivos do processo de cárie, tem capacidade de reparação.
remoção cárie/restauração + proteção pulpar + restauração
Cárie extensa: remoção cárie/restauração + curativo + reavaliação após 7 dias
- Apresenta sintomatologia provocada de resposta um pouco mais intensa
que na polpa normal, a inflamação regredirá após ter sido instituído a
terapêutica apropriada (dor ao frio é a queixa mais comum)
Além da dor provocada, eventualmente pode ocorrer dor espontânea
que é combatida com Analgésicos.
O encurtamento do intervalos de dor e ineficácia dos analgésicos
indicam que a polpa está esgotando sua capacidade defensiva e que
pode se estabelecer uma pulpite irreversível.
Restaurador + curativo + reavaliação após 7 dias 
ou tratamento anódino
Frio: positivo (estágios iniciais) - pode causar alívio nos casos sintomáticos
negativo (estágios avançados)
Calor: positivo - exacerba em casos sintomáticos
Percussão: negativo (em alguns casos pode apresentar dor)
Palpação: negativo
Patologia de diagnóstico com base em achados subjetivos e objetivos em que a polpa inflamada
é incapaz de se recuperar após remoção dos fatores irritantes, uso de
analgésicos/antiinflamatórios costumam não surtir efeitos.
Endodôntico (Pulpectomia/Pulpotomia)
- Paciente refere dor aguda após estímulo térmico demorando a cessar após remoção
(geralmente 30s ou mais), dor espontânea, contínua, pulsátil, irradiada (reflexa ou
referida) e em decúbito.
- Em algumas situações paciente pode relatar aumento da dor com frio e alívio com
quente e vice-versa (alívio com frio e dor com quente)
Um exemplo de pulpite irreversível assintomática é o surgimento do pólipo pulpar, com grande
prevalência em pacientes jovens e crianças, cujo tecido pulpar apresenta alta resistência e bom
suprimento de sangue, é possível encontrar também em adultos jovens.
Endodôntico (Pulpectomia/Pulpotomia)
- Queixa principal “uma gengiva crescendo dentro do dente”
- Paciente refere dor discreta somente a mastigação.
- São encontrados em dentes com cáries crônicas oclusais de dentes posteriores
cujo antagonista não existe a um longo período, em razão disso, o tecido
hiperplásico estende-se além da cavidadedentária, simulando tecido gengival.
- Diagnóstico diferencial pólipo pulpar e gengival: radiograficamente não há
lesão de furca, lateral ou radicular, simples sondagem elucidará origem do pólipo
no interior da cavidade pulpar, já o pólipo gengival tem origem ao redor do dente.
- Quando empregado analgésicos e antiinflamatórios, tem eficácia no alívio de
algum possível desconforto nos quadros de pulpites irreversíveis assintomáticas.
Frio: sempre negativo (teste mais confiável para diagnóstico)
Calor: negativo – raras ocasiões paciente pode apresentar sensibilidade
Percussão: positivo ou negativo (depende do estado dos tecidos perirradiculares)
Palpação: positivo ou negativo (depende do estado dos tecidos perirradiculares)
É caracterizada pela morte da polpa, o canal radicular já foi inteiramente comprometido por
microorganismos, o organismo desencadeia processos inflamatórios agudos ou crônicos de
defesa na região perirradicular, podendo resultar na formação de cistos e granulomas e
eventualmente abcessos (coleções purulentas).
Endodôntico (penetração desinfetante) ou Exodontia
- Geralmente é assintomática, porém dependendo da condição dos tecidos
perirradiculares, pode apresentar dor.
- Exames complementares são necessários.
(desmineralização)
Aspecto poroso
Rugosa
Opaca
(remineralização)
Aspecto liso
Brilhante 
(não remineralizável)
Úmida 
Amolecida
Amarronzada 
(remineralizável)
Dentina escurecida
Tecido duro
Dispositivo metálico ou de poliéster, largura variável (0,5 mm a 0,7mm)
Conservação da integridade do periodonto
Impedir extravasamento do material restaurador
Contribuir para reconstrução da face ausente
Facilita reconstrução do ponto de contato e do contorno da restauração
- Facil aplicação e remoção
- Pouco flexível e delgado
- Possibilitar contorno adequado
- Não se desloca durante a reconstrução
- Superfície lisa e polida
Universais e Individuais
To
ff
le
m
ir
e
Aço
Segmentada
Unimatrix TDV
Poliéster
Restaurações Classe I composta (Aço-Tofflemire-Segmentada)
Restauração em amálgama e resina composta Classe II (Aço-Tofflemire-Segmentada)
Restaurações em resina composta Classe III e IV (Poliéster)
Soldada
- Utilizada na posição vestibular e para anterior
- Pode ser separada da tira de matriz ainda na boca
- Possui abertura em fenda que deve ser posicionada
para gengival;
- Pode ser utilizada com matrizes de várias espessuras;
- Confere forma circular a matriz;
- Permite o uso de tira de matrizes curvas;
Forma triangular ou trapezoidal
Fixa a matriz
Afastar a gengiva, protegendo-a
Impedir extravasamento do material restaurador
Possibilitar melhor adaptação à margem gengival
Promover ligeiro afastamento dental
Elástica e Reflexiva
Anatômica e Cervicunha
Da maior ameia para a menor
Dentes anteriores: por vestibular
Dentes posteriores: por lingual 
*exceto entre 1º e 2º molar superior
Fletcher Inglaterra – Introduzido o
Cimento de Silicato, primeiro material restaurador
translúcido, popularizado em 1904.
Pó: vidros ácido-solúveis
Líquido: Ácido fosfórico e agentes tamponantes
Deu origem ao CIV em 1972
Composição: ácido poliacrílico e ácido fosfórico,
CETL similar a estrutura dental, opaco.
Indicação: dentes anteriores e pacientes com alto
índice cárie (libera flúor, adesividade e alta
solubilidade), baixa resistência mecânica e ao
desgaste.
Resina acrílica - Alta
contração de polimerização, alto CETL.
Baixa resistência desgaste, pouca estabilidade de
cor.
Indicação: restaurações provisórias indiretas.
Ray Bowen – Desenvolvimento da
Resina Composta
CETL: Coeficiente térmico de expansão linear
(capacidade do material se contrair/expandir
dependendo da temperatura
Materiais eram constituídos de
Cimentos Oxicloreto de Zinco e outras combinações
altamente irritantes ao tecido pulpar
Resina sintética baseada em acrílico a qual foi incorporada uma alta
porcentagem de carga inorgânica inerte, materiais compostos por
partículas de vidro e sílica unidos por uma matriz de polímeros.
Amorfa (monômeros - metacrilatos)
...... Bis-GMA – UDMA - EDAB – Bis-EMA – TEGDMA ......
Ao se unirem quimicamente em longas cadeias formam
polímeros.
Formada por partículas de vidro,
quartzo e sílica, presentes em diferentes tamanhos,
formas e quantidade.
Estrôncio e Bário (radiopacidade).
(Silano) – molécula bifuncional capaz
de unir tanto carga inorgânica como matriz polimérica.
Responsável pela reação de
polimerização, que ocorre a partir da aproximação/união
química dos monômeros presentes na matriz orgânica,
gerando radicais livres.
Reação de polimerização é ativada
tanto em forma química como física, necessário iniciador e
ativador separados. Com presença de fotoiniciadores
sensíveis a luz, ativa a parte física da reação de modo a
acelera-lo e reduzir tempo para polimerização.
(Química): Reação de polimerização inicia
com uma mistura de 2 pastas (acelerador + iniciador) que
são disponibilizadas em embalagens separadas.
(Física): Fotoiniciador + amina
alifática, presentes na mesma pasta, reação só inicia
quando iniciador é estimulado por luz azul com
comprimento de onda específica, fotoiniciador mais
utilizado é a Canforquinona, pico de absorção na faixa de
luz com comprimento de onda de 470nm.
É constituída por: monômeros, sistema iniciador/ativador,
inibidores e modificadores ópticos.
Os mais comuns são dimetacrilatos aromáticos ou
alifáticos, são o principal componente da matriz.
Os dimetacrilatos possuem ligações insaturadas (C=C), que são os sítios onde ocorrem as ligações cruzadas
Bis GMA: Bisfenol - A glicidil metacrilato
UDMA: uretano dimetracrilato
Monômeros diluentes possuem baixo peso molecular e
baixa viscosidade.
São acrescentados em pequenas quantidades, pois
geram grande contração de polimerização.
C C etileno CC
C C uretano C C
CC C C
OHOH
etilenoetilenoCC CCetileno
EGDMA: etilenoglicol dimetacrilato
TEGDMA: trietilenoglicol dimetacrilato
Bis EMA: Bisfenol - A glicidil metacrilato etoxilado
Monômeros de base possuem alto peso
molecular, sendo que o Bis GMA tem uma alta
viscosidade e o UDMA uma menor viscosidade
em comparação ao primeiro.
São sistemas que promovem a
formação de radicais livres que
iniciam a polimerização da resina
composta. Podem ser agentes
químicos (resinas quimicamente
ativadas) ou físicos (resinas
fotoativadas).
Peróxido de benzoíla
Amina terciária
Radicais 
livresN
R
R
R
Radicais 
livres
Amina terciária
alifática
Estado 
excitatório
Dicetona
(canforoquinona)
Luz
(~470 nm)
São acrescentados em proporão mínima necessária para evitar
a polimerização espontânea da resina composta e aumentar o seu tempo de
armazenamento. O BHT (hidroxitalueno butílico) e a hidroquinona são os
inibidores mais comuns.
São óxidos metálicos utilizados
como pigmentos inorgânicos para
produzir as diferentes cores de
resina composta que mimetizam
as estruturas dos dentes naturais.
É constituída por: monômeros, sistema iniciador/ativador,
inibidores e modificadores ópticos.
Tem a função de aumentar as propriedades mecânicas da resina
composta, pela redução da proporção de matriz orgânica. Dessa
forma, algumas propriedades desfavoráveis são reduzidas, tais
como: alta contração de polimerização, alto coeficiente de
expansão térmico linear e sorção de água.
- Partícula de quartzo de 10-50 µm
- Alta dureza das partículas
- Péssimo polimento
- Partículas sofrem lixiviação, causando
aumento de rugosidade superficial
- Partícula de quartzo de 40-50 nm
- Partícula de resina pré polimerizada
até 10 µm
- Excelente polimento e
- Menor resistência e estabilidade de
cor pela maior quantidade de matriz
- Partícula de vidro de 1-5 µm
- Partícula de sílica de 40 nm
- Excelente propriedade mecânicas
- Bom polimento
- Partícula de vidro de 1-10µm
- Partícula de sílica de 40 nm
- Excelentes propriedade mecânicas 
- Bom polimento
“Resinas universais”
- Partícula de vidro de 0,6 – 1 µm
- Partícula de sílica de 40 nm
- Excelentes propriedade mecânicas 
- Excelente polimento
- Sistema mais comum atualmente
- Partícula de sílicade 5-100 nm
- Boas propriedade mecânicas 
- Excelente polimento
- Formação de “nanoclusters”
- São as resinas ativadas por luz visível (400
a 500 nm)
- Permitem a inserção em incrementos
- Permitem realizar esculturas
- Tempo de trabalho longo
- Reação de polimerização rápida
- São as resinas que exigem a manipulação
de duas pastas (base + catalisador que contém
um sistema iniciador/ativador químico)
- Induz incorporação de bolhas
- Alta susceptibilidade ao manchamento
- Tempo de trabalho curto
- Reação de polimerização mais lenta
- São as resinas ativadas por luz e também
por estímulo químico.
- Geralmente encontrada como cimento
resinoso
- Indicadas para regiões de difícil acesso à
luz (ex. canal radicular)
- Menor quant. de partículas de carga
- Menor resistência mecânica
- Maior contração de polimerização
- Menor módulo de elasticidade
- Indicação: selamentos de fissuras,
cavidades conservativas, base para restauração
Flow
- Convencional Microparticulada - é indicada
para rest. anterior (Classe III e V)
- Convencionais microhíbridas ou
nanohíbridas - são indicadas p/ rest. ant.
(Classe III, IV e V) e post. (Classe I e II)
- Boas propriedades mecânicas
- Boas características ópticas
Convencionais
- Inicialmente denominada condensável
- O aumento na viscosidade não se da pelo
aumente na quant. de partículas de carga
- Baixa capacidade de escoamento e
molhamento das paredes cavitárias
- Indicado para restaurações anteriores
São resinas que possuem composição diferenciada (cada
fabricante tem sua formulação) que promovem a redução da
contração de polimerização e aumenta sua reatividade à
fotopolimerização.
Podem inserir incrementos horizontais de até 4 mm
: indicada como base de uma restauração
indicada para restaurações posteriores ou
núcleo de preenchimento
4
 m
m
Contração volumétrica da resina composta como 
consequência da conversão de monômeros da 
matriz em cadeias de polímeros rígidos
Quantidade da camada adesiva: A aplicação correta do
sistema adesivo promove a adequada formação da camada
híbrida. Dessa forma, a camada adesiva não se rompe com as
tensões geradas sobre ela e funciona como uma camada
“elástica” contribuindo para a dissipação desse estresse
Tensão de contração residual: a contração volumétrica da resina composta gera uma tensão na interface do dente e a restauração
Essa tensão pode ter consequências como: Fendas ou falhas marginais
Microinfiltração marginal e Cárie secundária, num pior cenário
Deflexão de cúspides do dente, Aumento no risco de fratura dental e Sensibilidade pós operatória
Tamanho da cavidade: Cavidades amplas com pouco
remanescente de dentina, mas com paredes múltiplas, tendem a
sofrer mais com as tensões de contração residuais, pois
requerem maior volume de resina para preencher a cavidade,
aumentando também a contração volumétrica da restauração.
Prolongar fase pré gel: Onde a resina está numa condição
mais fluida, acomodando-se melhor na cavidade e aliviando o
estresse induzido pela contração de polim.
Inserção em incrementos (2 mm): Reduz vol. de
material que contrai ao longo da polimerização, reduzindo o
estresse das paredes da cavidade, ocorrendo menos infiltração
marginal e menor formação de fendas.
Fator C: Divisão entre as paredes aderidas à resina e pela
quant. de parede livre, quanto mais superfícies livres
permanecerem após a inserção do material, maior será o alívio
do estresse de polimerização.
Intensidade da luz emitida na fotopolimerização:
Uma variação da intensidade pode provocar manchamento,
sensibilidade pós operatória e recidiva de cárie.
Prorrogar polimento da restauração: acabamento
imediato pode gerar um aquecimento, e potencializar o estresse
de contração gerando força que ultrapassa a resistência de união
adesiva, por isso é importante sempre manter uma refrigeração
abundante.
Gap: sensibilidade pós operatória, manchamento ou recidiva, 
acontece quando não há boa adesão as paredes da cavidade
Dentes posteriores tendem a sofrer mais com os efeitos da
tensão de contração, pois cavidades posteriores costumam
ter maior número de paredes aderidas à resina composta
(Fator-C), entretanto, muitas vezes essas paredes não
possuem suporte dentinário adequado para resistir a esse
estresse.
Consiste na inserção da resina compacta convencional em
incrementos oblíquos de 2mm de diâmetro com intuito de
reduzir o “montante” de tensão residual gerado na
interface do dente com a restauração (adesiva).
A. Reconstrução da parede proximal class. II
1. incremento oblíquo unindo a parede
gengival a 1 parede circundante.
2. incremento oblíquo unindo outra
parede circundante ao 1º incremento.
B. Reconstrução da face oclusal (Classe I ou II transformada)
Obs: se a cavidade proximal for ampla,
construir 1º a parede proximal e em seguida
preencher a cavidade também pela técnica
incremental.
3. Incremento de 
dentina da DV 
4. Incremento de 
dentina da MP
5. Incremento de 
dentina da MV
6. Incremento de 
dentina da DP 
7. Incremento de 
esmalte da DV
8. Incremento de 
esmalte da MP
9. Incremento de 
esmalte da MV
10. Incremento 
de esmalte da DP
(superfície aderida/superfície livre)
Incrementos dispostos obliquamente apresentam 
diminuição do fator C dado pela quantidade de 
superfície livre, que permite o escoamento da resina 
durante sua polimerização
Bulk-Fill Flow: Permitem bom molhamento das paredes
cavitárias em cavidades profundas, entretanto não possui
resistência mecânica para ser exposta em áreas de grande
esforço mastigatório.
A. Reconstrução da 
parede proximal c/ 
Resina composta 
Convencional pela 
técnica incremental
B. Preenchimento 
da cavidade com 
incremento único 
horizontal de até 
4mm, com resina 
Bulk-Fill Flow
C. Reconstrução da 
anatomia oclusal c/ 
resina composta 
convencional pela 
técnica incremental 
Bulk-Fill Regular: possuem boa resistência
mecânica, entretanto sua estética não é tão
favorável (a maioria das resinas bulk-fill são mais
translúcidas para permitir passagem de luz).
Portanto, podem ser utilizadas para restaurar
completamente a cavidade posterior, ou como base
cavitária sob uma resina composta convencional
mais estética.
A. Reconstrução da parede 
proximal em incremento 
único ou 2 incrementos de 
até 4mm.
B. Reconstrução da face oclusal 
num único incremento, neste 
caso a escultura é feita pela 
técnica regressiva
(Hue): é a cor propriamente dita.
Nas RC são representadas pelas letras:
A, B, C e D (escala Vita - Classical) 
(Chroma): é o grau de “diluição” da cor.
Cores mais cromatizadas possuem maior
concentração de cor e vice-versa.
Nas RC são representadas pelos números: 
1, 2, 3 e 4. 
(Value): é a quantidade de luz (branco) ou sombra
(preto). RC de maior valor são indicadas para
dentes clareados, pois são menos cromatizados e
refletem mais a luz. Já as RC mais cromatizadas ou
translucidas refletem menos a luz e por isso são de
menor valor.
+ valor - valor+ croma - croma
Translucidez: Grau de transparência ou
opacidade de um objeto. Resinas compostas
mais translúcidas permitem maior passagem de
luz e vice-versa.
Opalescência: é a capacidade do
objeto de refletir luz azul e
transmitir uma luz âmbar.
- transl. (opaco)
Fluorescência: é a capacidade de absorver a
luz e refleti-la num comprimento de onda maior.
Geralmente é acentuada pela luz ultravioleta.
- fluoresc. + fluoresc.+ transl. (transparente)
1/3
incisal
Matiz - definido
Croma – definido
- valor
Resina
de
Efeito
Resina de efeito 
translúcido azul 
ou âmbar
Resina de efeito 
semitranslúcido 
branco leitoso
1/3
cervical
Matiz + definido
Croma + definido
- valor
Resina
de
Dentina
1/3
médio
Matiz definido
- croma
+ valor
Resina
de
Esmalte
Esta propriedade é observada na
pedra opala.
é uma estrutura altamente mineralizada 
que cobre a superfície externa do dente. 
A composição atual dos diferentes sistemas
adesivos, principalmente quanto aos monômeros,
solvente e iniciadores utilizados, pode ser
responsável pelos diferentes protocolos adesivos.
pode ser consideradoum compósito
biológico e poroso, em que os cristais de apatita são as
partículas que estão envolvidas na matriz de colágeno.
é a estrutura de suporte, que une a
superfície radicular externa e o ligamento periodontal.
É necessário conhecer o substrato dental p/ indicar qual abordagem é mais indicada.
70% matéria inorgânica
22% matéria orgânica
8% água
75% matéria inorgânica
20% matéria orgânica
5% água
Os túbulos dentinários se organizam no sentido da JAD para a câmara pulpar, na
dentina coronal, e da JCD para o canal radicular.
As variações morfológicas e físicas da dentina (ex. permeabilidade dentinária,
fluxo de fluido pulpar, dentina esclerótica ou cariada) o tornam um substrato
difícil para obtenção de uma ótima adesão como o sistema adesivo.
95% matéria inorgânica
2% matéria orgânica
3% água
É a parte hidrófoba e aplicado como último passo do sistema adesivo,
ou combinado com o primer em adesivos simplificados. Em sistemas
convencionais, a infiltração do adesivo nos túbulos dentinários abertos
resulta na formação dos TAGs de resina, que junto com a hibridização
intertubular constituem o principal mecanismo de adesão
micromecânica.
Atualmente é encontrado na 
concentração de 30-40%, é usado para 
condicionar o substrato dental para 
adesão aos materiais dentários.
Monômeros hidrófobos
Solventes 
Fotoiniciadores
Carga (pouco comum)
Ácido fosfórico
Espessante
Corante (geralmente azul)
Monômeros hidrofílicos
Solventes, água e 
fotoiniciadores
Contém monômero anfifílicos 
(hidrofílicos/hidrófobos)
como HEMA ou GDMA. 
Os autocondicionantes possuem um 
primer ácido autocondicionante. 
Os convencionais tem função de tornar 
a rede de fibras colágenas úmida, mais 
receptiva à infiltração subsequente de 
monômeros hidrofóbicos.
É a zona de transição entre a resina polimerizada
e o substrato dentinário. É também chamada de
zona de interdifusão resinosa, é formada por
uma matriz resinosa reforçada por fibras
colágenas, um biocompósito hibridizado.
É a camada fina (1-2µm) que se forma sobre a
dentina após o preparo cavitário, é constituído de
remanescente de substrato seccionado, sangue,
saliva, bactérias, fragmentos de abrasivo e óleo
que se liga à dentina intertubular e penetram nos
túbulos dentinários.
Dentina intertubular
(menos mineralizada)
Dentina peritubular
(mais mineralizada)
Túbulo 
dentinário
Smear
plug
Smear 
layer
Dentina 
mineralizada
Camada híbrida
espessa
Resina composta
restauradora
TAGs de resina 
dentro dos túbulos dentinários
(longos e abundante) 
O condicionamento ácido do esmalte, rico em
hidroxiapatita, produz a sua dissolução seletiva
formando microfendas na superfície. Dessa forma,
há uma melhora na molhabilidade do adesivo e sua
retenção, que se dá por imbricamento
micromecânico sobre o esmalte condicionado.
Os prismas de esmalte tem
a forma de bastões
alongados, com seção
transversal em formato de
“buraco de fechadura”, eles
ficam dispostos
perpendicularmente à
superfície dentária.
Dissolução ocorre 
principalmente 
nos núcleos dos 
prismas
Dissolução ocorre 
principalmente na 
periferia dos 
prismas
Clinicamente, todos os protocolos 
demonstram ótima adesão ao esmalte
O condicionamento ácido da dentina promove a remoção da Smear layer e a 
exposição das fibras de colágeno.
Fibras colágenas são 
expostas pela ação do 
ácido que desmineraliza 
de 5-8µm da superfície da 
dentina intertubular, 
criando porosidades 
nanométricas entre a 
matriz de fibras colágenas 
Há exposição dos túbulos 
dentinários devido a 
remoção da Smear layer
No condicionamento ácido, o mineral da superfície e subsuperfície 
é solubilizado, extraído e substituído por água de enxágue. Essa 
água envolve as fibras expostas, que estão encorada na dentina 
mineralizada subjacente, mantendo-a estruturada 
Cimentos de Ionômero de Vidro
Ácido polialcenóico, promove microrretenção 
através da hibridização e a adesão química é 
possível através de uma interação iônica
Adesivos 
Convencionais
3 passos Condicionamento ácido Primer Adesivo
2 passos Condicionamento ácido
Primer + adesivo
(simultâneo)
Adesivos 
Autocondicionantes 
2 passos
Condicionamento ácido 
seletivo (esmalte)
Primer ácido Adesivo
1 passo
Condicionamento ácido 
seletivo (esmalte)
Primer ácido + adesivo 
(simultâneo)
Adesivos 
Universais Pode ser usado como:
Convencional 
2 passos
Autocondicionante 
1 passo
PADRÃO 
OURO
PADRÃO 
PRATA
RESULTADOS 
FALHOS
São os adesivos que requerem o 
condicionamento ácido total do 
dente (esmalte e dentina)
1 Limpar o preparo com pedra pomes;
2 Condicionar esmalte c/ ácido por 30s, dentina por 15s;
3 Lavar com spray ar/água por 30s;
4 Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar
papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave);
5 Aplicar Primer esfregando ativamente a dentina com
microbrush por 20s, esperar pelo menos 10s e reaplicar;
6 Remoção do solvente do primer com de jato de ar suave;
7 Aplicar Adesivo esfregando ativamente com microbrush
por 20s, esperar pelo menos 10s, remover excesso com
microbrush limpo, e aplicar jato de ar suave para espalhar;
8 Fotopolimerizar imediatamente por 20s;
9 Proceder a restauração;
São os adesivos que requerem o 
condicionamento ácido total do 
dente (esmalte e dentina)
1 Limpar o preparo com pedra pomes;
2 Condicionar esmalte c/ ácido por 30s, dentina por 15s;
3 Lavar com spray ar/água por 30s;
4 Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar
papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave);
5 Aplicar Primer/Adesivo esfregando na dentina com
microbrush por 20s, esperar por pelo menos 10s (Atenção!
Alguns produtos devem ser agitados antes do uso);
6 Remover solvente do adesivo com jato de ar suave;
7 Reaplicar Primer/Adesivo novamente por 20s, esperar pelo
menos 10s, remover excesso com microbrush limpo, e jato de
ar suave para evaporar o solvente e espalhar o adesivo;
8 Fotopolimerizar por 20s;
9 Proceder a restauração;
São os adesivos que NÃO requerem 
o condicionamento ácido do dente
Limpar o preparo com pedra pomes;
Condicionar somente o esmalte por 30s;
Lavar com spray ar/água por 30s;
Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar
papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave);
Aplicar Primer no esmalte e dentina esfregando
suavemente com microbrush e reaplicando continuamente
durante 30s (etapa mais importante);
Remover solvente com jato de ar suave;
Aplicar Adesivo resinoso, esperar pelo menos 10s, numa
camada visivelmente espessa, aplicar jato de ar suave para
uniformizar a camada adesiva;
Fotopolimerizar imediatamente por 20s;
Proceder a restauração;
Altamente recomendado 
o condicionamento 
seletivo do esmalte
NÃO é necessário fazer o condicionamento ácido, 
MAS o protocolo mais indicado para estes sistemas, 
é a associação do condicionamento ácido seletivo 
do esmalte e aplicação de adesivo pelo modo 
autocondicionante 
Limpar o preparo com pedra pomes;
Condicionar somente o esmalte por 30s;
Lavar com spray ar/água por 30s;
Remover excesso de água deixando superfície úmida (usar
papel absorvente ou bolinha de algodão e jato de ar suave);
Aplicar ativamente o Adesivo como um primer em
dentina, esfregando suavemente com microbrush;
Remover solvente com jato de ar suave;
Aplicar Adesivo como um adesivo resinoso, formando
uma camada relativamente espessa, aplicar leve jato de ar
para evaporar o solvente e uniformizar a camada;
Fotopolimerizar imediatamente por 20s, para estabilizar a
camada adesiva antes da restauração;
Proceder a restauração;
Altamente recomendado 
o condicionamento 
seletivo do esmalte
ACABAMENTO
POLIMENTO
Utilizam-se pontas diamantadas de granulação fina e extrafina, bem como brocas multilaminadas de
diversos formatos que se adaptem às vertentes de cúspides, fóssulas e sulcos, e discos abrasivos, devendo
empregar primeiro as pontas diamantadas, depois as multilaminadas;
Fina (F) – anel de cor vermelha em sua haste
Extrafina (FF) – anel de cor amarela em sua hastePrincipais:
3195F e 3195FF
1190F e 1190FF
3198F e 2135F
São brocas Carbide produzidas com diamante natural e
aço inoxidável e projetadas para ajustar, conformar e dar
acabamento a diversos tipos de materiais restauradores.
Possuem, na maioria dos casos, de 12 a 30 lâminas, as
quais permitem alta precisão no corte
São apresentadas em diversos formatos, como: 
H48L (Komet) e 71031.2 (Carbil)
Disponíveis em quatro granulações 
Grossas e médias: indicadas para contorno
Finas: para acabamento
Superfinas: para obtenção de um excelente polimento
A parte do disco que deve ser aplicada sobre a
restauração, é a áspera;
É possível conseguir alto brilho e lisura superficial 
seguindo a sequência recomendada:
Do abrasivo mais grosso até o superfino 
São borrachas abrasivas siliconadas que também se
apresentam em diferentes formatos e granulações, com
marcações de cores diversas na haste.
Devem ser utilizadas sobre a superfície aplicando leve
pressão e com movimentos intermitentes, o que reduz
a produção de calor e potencializa a sua ação.
Para superfície livre: são indicadas as com formato de
lentilha e torpedo, por serem mais planas. Tais pontas
são acopladas a baixa rotação, podendo já estar
acopladas a uma haste ou necessitar de um mandril
específico.
Para o seu uso: não é
necessário empregar a pasta
diamantada, pois ela
neutralizaria a ação da própria
ponta siliconada.
São discos utilizados para suportar pastas e abrasivos
empregados no polimento de materiais restauradores e
do esmalte dental. São flexíveis, proporcionando o
polimento de superfícies irregulares ou curvas e melhor
adaptação às margens dos dentes, além de dotados de
sistema de encaixe rápido, que facilita seu acoplamento
ao mandril específico.
As pastas de polimento foram desenvolvidas para
alcançar um polimento atrelado a alto brilho em resinas
compostas. São produzidas a partir de ingredientes
atóxicos, solúveis em água, para auxiliar na lubrificação
durante o polimento, minimizando a geração de calor, e
para facilitar a remoção ao final do tratamento.
As pastas possuem diamante micronizado e variam de
granulação extrafina (2 a 8 mícrons) a média (30 a 80
mícrons). São caracterizadas pela alta dureza, com a
finalidade de atender às exigências de polimento e
brilho de porcelana, esmalte dental, resinas e outros
materiais restauradores.
São as restaurações de classes III, IV e V
Em restaurações que se estendem pelas proximidades da
gengiva, inicia-se com a remoção de excessos grosseiros,
normalmente com uma lâmina de bisturi nº 12 (que
deve ser aplicada, preferencialmente, no sentido da
resina para o dente, tendo em vista que o movimento no
sentido contrário poderia causar “lascas” na restauração)
e/ou de pontas diamantadas e/ou de brocas carbide
multilaminadas (é necessário ter cuidado para não
desgastar o esmalte do dente e, assim), e/ou discos
abrasivos. Uso de discos de feltro para polimento
associado as pasta;
São as restaurações de classes I e II
Assim como nas restaurações de superfícies lisas, iniciam-
se as etapas de acabamento e polimento pela remoção
de excessos grosseiros, normalmente com aplicação de
pontas diamantadas finas e extrafinas e/ou brocas
carbide multilaminadas (12 a 30 lâminas) e/ou discos
abrasivos. Podemos também fazer uso de pontas
siliconadas, escovas de carbeto de silício e discos de
feltro associada a pasta abrasiva;
Para fazer as marcações dos contatos
oclusais, deve ser utilizado papel
articular de duas cores, com
espessura mínima. Os dentes devem
estar secos, e o papel, preso por uma
pinça de Muller, interposta
bilateralmente (em tratamentos
extensos, nos dois hemiarcos) ou
unilateralmente (em apenas um
elemento dental ou um hemiarco);
solicita-se que o paciente oclua e
execute a movimentação mandibular.
As brocas utilizadas para esse
procedimento são as brocas
diamantadas esféricas, cilíndricas,
tronco cônicas, todas de tamanho
médio, seguidas de brocas
multilaminadas (12 lâminas) de
mesmo formato e tamanho, além de
borrachas abrasivas, discos e pasta
de polimento.
Sequência: os contatos prematuros
devem ser ajustados, depois de
superfície devem ser diminuídos, e
então os contatos adequados, em
ponto, devem ser perpetuados.
Os contatos prematuros são aqueles
que se apresentam bastante altos e
por isso perfuram o papel articular
quando o paciente oclui. Assim, se
apresentam na superfície dental como
um círculo em torno de um ponto
branco. Os contatos de superfície
apresentam-se como um ponto e um
borrão, e devem ser diminuídos. Os
contatos normais, em ponto, devem
ser apenas perpetuados.
Referências
Sugestões e correções:
tamirespaiiva@hotmail.com
WhatsApp: 941410728
1. Baratieri, L.N. et al. Odontologia Restauradora - Fundamentos e Técnicas. São Paulo:
Livraria e Editora Santos, 2010. Vol. 1 e 2. 804p
2. Silva, Adriana Fernandes. Rafael Guerra Lund. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Santos, 2016.
Dentística Operatória – Do planejamento à execução.
3. Aulas ministradas na UNICID, ano 2021
mailto:tamirespaiiva@hotmail.com

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