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Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 A cefaleia está entre as razões mais comuns pelas quais os pacientes procuram atendimento médico, sendo responsável, em um nível global, por mais incapacidade do que qualquer outro problema neurológico. Um sistema de classificação desenvolvido pela International Headache Society caracteriza a cefaleia como primária e secundária. As cefaleia primárias são aquelas em que a cefaleia e suas manifestações associadas constituem o distúrbio em si, enquanto as cefaleias secundárias são aquelas causadas por distúrbio exógeno. Anatomia e fisiologia da cefaleia A dor em geral ocorre quando nociceptores periféricos são estimulados em resposta a lesão tecidual, distensão visceral ou outros fatores. Nessas situações, a percepção da dor é uma resposta fisiológica normal mediada pelo sistema nervoso saudável. A dor também pode ocorrer quando as vias de produção da dor do SNC ou periférico são lesionadas ou inapropriadamente ativadas. A cefaleia pode origirnar-se de um ou ambos os mecanismos. Principais estruturas envolvidas na cefaleia primária: • Grandes vasos intracranianos, dura-máter e os terminais periféricos do nervo trigêmeo • Porção caudal do núcleo trigeminal – complexo trigeminocervical • Tálamo ventral posteromedial e o córtex • Hipotálamo e tronco cerebral A invervação dos grandes vasos intracranianos e da dura-máter pelo nervo trigêmio denomina-se trigeminovadcular. Os sintomas cranianos autônomos, como lacrimejamento, congestão nasal, rinorreia, edema periorbital, plenitude da aura e ptose são proeminentes nas cefalalgias autonômicas do trigêmeo, como a cefaleia em salvas e a hemicrania paroxística. Tais sintomas autônomos refletem ativação das vias cranianas parassimpáticas. Cefaleia Primária As mais comuns são enxaqueca, cefaleia tensional e as cefalalgias autônomas. Enxaqueca/Migrânea Aflinge cerca de 15% das mulheres e 6% dos homens. Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 Prevalência de 12% e o pico de prevalência dos 25 aos 45 anos. É uma cefaleia episódica associada a determinadas manifestações, como sensibilidade à luz, som ou movimento, náudeas e vômitos. Manifestações Clínicas e diagnóstico • Pelo menos 5 crises • Duração de 4-72h • Apresentar, no mínimo, 2 características: → Localização unilateral (hemicraniana) → Pulsátil → Intensidade moderada a forte → Dor agravada por atividade física semelhante de rotina • Presença de, no mínimo, 1 dos sintomas: → Náuseas e/ou vômitos → Fotofobia e fonofobia • Mínimo de 1 das seguintes situações: → História e exame físico neurológico não sugestivo de cefaleia secundárias → História e/ou exame físico sugestivo de outra doença, mas afastados por investigação → Doenças secundárias presentes, mas as crises de migrânea não ocorrem pela primeira vez em clara relação temporal com o distúrbio 2 categorias principais: • Enxaqueca Sem Aura • Enxaqueca Com Aura Ambos podem relatar sintomas prodrômicos 24 a 48h antes do ataque de dor. Tais sintomas incluem: • Hiperatividade, leve euforia ou letargia e depressão • Desejo por certos alimentos • Retenção de líquidos • Bocejos frequentes AURA: episódios transitórios de disfunção neurológica focal aparecendo 1 a 2h antes do início da cefaleia e desaparecendo em 60min. • Não confundir com sintomas prodrômicos. • Fenômeno cortical ou de tronco de instalação progressiva, envolvendo os 2 hemisférios • Não relacionado a um território arterial • Autolimitado (dura de 5-60min) • Ocorre antes, durante, após ou independente da cefaleia • Tipicamente fenômenos visuais ou sensitivos • Sintomas da aura típicos, incluem: Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 → Distúrbio visual homônimo (escotoma expansivo com margem cintilante) → Parestesias e/ou dormência unilaterais (partes distais ou perioral) → Disfagia → Distúrbios da linguagem Enxaqueca Basilar Quando os sintomas da aura se localizam no tronco cerebral, pode-se ter: vertigem, disartria, zumbido, diplopia, fraqueza bilateral e diminuição do nível de consciência. O predomínio de tais sintomas fornece o diagnóstico de enxaqueca basilar. • Tontura é relatada como uma característica de enxaqueca típica sem aura. • A fase de cefaleia de um ataque de enxaqueca (c/ ou s/ aura) consiste em 4 a 72h de dor latejante, unilateral, de intensidade moderada a grave, agravada pelos esforços físicos rotineiros e associada a náusea, fotofobia e fonofobia. Enxaqueca complicada ou enxaqueca com aura prolongada Ataques de enxaqueca associados com sintomas da aura que persistem por mais de 1 hora, porém menos que 1 semana, com estudos neuroimaginológicas normais (duração superior a 1 semana ou anormalidades neuroimaginológicas implicam em infarto de enxaqueca). Enxaqueca enxaquecoso • Duração >72h • Podem ocorrer períodos livre de dor inferiores a 4h e usualmente está associada com o uso prolongado de analgésicos, podendo necessitar de tratamento hospitalar de desintoxicação • Neuroléptico → clorpromazina (amplictil); domperidona • Não administrar ergoticos ou triptanos • Aura prolongada → >60min → bloqueadores de canal de Ca (verapamil) Tratamento • Tratamento não farmacológico → modificações comportamentais, evitando fatores desencadeantes (ingestão de alimentos em particular ou de aditivos alimentares, cheiros fortes, luz brilhantes). Outras técnicas para minimizar o estresse ambiental, tais como biofeedback, treinamento em relaxamento, terapia motivacional racional, auto hipnose às vezes são úteis. • Tratamento farmacológico → encurtar o ataque ou reduzir a gravidade da cefaleia Não específicos: analgésico (dipirona), AINH (diclofenaco/cetoprofeno, tenoxicam), corticosteroide (dexametasona), fenotizínico, opioides, isometepteno, cafeína, antiemético (metoclopramida, domperidona) Específicos: ergotamina, di-hidroergotamina, triptanos Em pacientes com ataques infrequente e não complicados, medicações abortivas são Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 suficientes. Quando a enxaqueca causa incapacidade de mais de 3 dias por mês, tratamento profilático diário. Uso de medicações analgésicas por mais de 3 dias por semana pode aumentar a frequência e a gravidade das cefaleias. Apenas AINES, ergotamina e ácido valproico são úteis durante um ataque e na prevenção. Ataques Leves • Analgésicos: Acetaminofeno (650-1000mg) ou AINES (aspirina, ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno) • Agentes abortivos com propriedades vasoconstrictoras estão disponíveis, porém, pacientes com hipertensão não controlada ou com história de doença arterial coronariana ou angina, não devem receber nenhuma destas drogas. Ataques de moderados a graves • Diidroergotamina intranasal (1-2mg) • Agonistas do receptor 5-HT: Sumatriptano oral (25-100mg) (ou similares de 2ª geração: naratriptano, zolmitriptano, razatriptano, eletriptano, frovatriptano, almotriptano); os similares de 2ª geração têm início de ação mais rápido e menos propriedades vasoconstritoras coronarianas. • Ergotamina: agente antienxaquecoso estabelecido há mais tempo, é dada precocemente no ataque enxaquecoso e pode ser efetiva se as náuseas associadas e a vasoconstrição periférica puderem ser toleradas. Ataques muitos graves • Diidroergotamina intravenosa (0,5-1mg): fornecer antiemético antes da aplicação. • Meperidina 100mg: (analgésico opióide) intramuscular, combinado com antiemético. Neurolépticos Intravenosos: para pacientes não responsivos ou com contraindicações aos agentes abortivos vasoativos. Clorpromazina intravenosa 10mg (ideal administrar 500mL de SF antes da aplicação para evitar hipotensão). Emergência → crise aguda Prevenção • Tratamento preventivo se as cefaleias limitarem o trabalho ou atividades diárias em 3 dias ou mais/mês; se os sintomas que a acompanham sãograves ou prolongados; ou se a enxaqueca estiver associada com uma complicação (p.ex. infarto cerebral). • É, em grande parte, empírico. Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 • Aumento do apetite e o ganho ponderal são efeitos colaterais comuns da maioria dos agentes profiláticos. • São distribuídos em 8 grupos: → Bloqueadores Beta-adrenérgicos: propranolol, atenolol, timolol e metoprolol → AINES: aspirina, naproxeno e cetoprofeno → Antidepressivo Tricíclicos: amitriptilina, nortriptilina. → Antagonistas do Canal de Cálcio: verapamil, flunarizina → Anticonvulsivantes: divalproato de sódio, gabapentina, topiramato, lamotrigina. → Drogas Serotoninérgicas: metisergida, ciproeptadina. → Inibidor da Monoamino Oxidase: fenelzina → Bloqueador do Receptor da Angiotensina II: candesartan • A lamotrigina demonstrou ter efeito específico em pacientes com aura de enxaqueca. Cefaleia em Salvas Epidemiologia • Muito menos comum que a enxaqueca e que a cefaleia tensional (acomete 0,4 a 2,4/1000 pessoas). • Mais comum em homens do que mulheres (relação de 6:1). • Começa usualmente da 3ª a 6ª década de vida. • Os ataques podem cessar na gravidez, mas raramente se correlacionam com a menstruação. Fisiopatologia • Como em outras cefaleias vasculares, supõe-se ativação do sistema trigeminovascular. • Na forma completa da doença, os pacientes com cefaleia em salvas manifestam dor referida na 1ª e 2ª divisões trigeminais, disfunção simpática (síndrome de Horner), ativação simpática (sudorese facial) e ativação parassimpática (lacrimejamento e congestão nasal). • Este conjunto de sinais e sintomas é explicado pela presença de uma lesão única no local onde as fibras das divisões trigeminais oftálmica e maxilar convergem com projeções dos gânglios cervical superiores e esfenopalatino. • Estudos funcionais imaginológicos fundamentados em TEP do fluxo sanguíneo durante os ataques agudos das salvas mostram áreas de aumento de fluxo na porção inferior do hipotálamo do mesmo lado da cefaleia (tal achado é consistente com a ciclicidade clínica exibida pelas cefaleias em salvas). Manifestações Clínicas e Diagnóstico • Pelo menos 5 crises de dor forte ou muito forte; excruciante, explosiva • Localização unilateral, orbitária, supraorbitária e/ou temporal Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 • Duração 15 min – 3h se não tratada • Presença de pelo menos 1 das alterações: → Injeção conjuntival psilateral e/ou lacrimejamente → Congestão nasal ipsilateral e/ou rinorreia → Edema palpebral ipsilateral → Sudorese frontal e facial ipsilateral → Miose e/ou ptose ipsilateral (investigar parte vascular) → Sensação de inquietude ou agitação • Sintomas crônicos, sem remissão, desenvolvem-se em 10% dos pacientes. • Nitrato e álcool podem desencadear um ataque agudo durante o período de salvas. • Fazer diagnóstico diferencial de glaucoma agudo Tratamento • Inalação de oxigênio (100%) administrado numa taxa de 8 L/min, por 15min: é um tratamento seguro e efetivo para os ataques agudos (particularmente em pacientes <50 anos e com cefaleias episódicas. • Tartarato de Ergotamina 1mg: tratamento clássico, efetivo e bem tolerado. Administração preferida é a sublingual (absorção mais rápida que por via oral). Também age como profilático. • Diidroergotamina Intranasal 1mg: diminui a gravidade da cefaleia, mas não sua duração. • Sumatriptano 6mg: via subcutânea, reduz a dor e hiperemia conjuntival em 15min. • Metisergida: pode ser usada com segurança. • Carbonato de Lítio 600-900mg: benéfico na forma episódica da doença. Monitorar o nível sérico de lítio 12h após a última dose. AINES e diuréticos podem aumentar o nível sérico de lítio. • Verapamil: agente profilático com poucos efeitos colaterais. • Corticosteroides: Prednisona 60-80mg/dia na 1ª semana e redução progressiva nas 2-3 seguintes. Cefaleia Tensional Epidemiologia • O mais comum distúrbio cefalálgico primário, com prevalência de 30-78% durante a vida. • Mais comum em mulheres, na 2ª década de vida. • A prevalência, em ambos os sexos, diminui com a idade. • Fatores genéticos NÃO são tão proeminentes quanto na enxaqueca e na cefaleia em salvas. Fisiopatologia • Não é bem compreendida. Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 • Modelos mostram a soma dos impulsos nociceptivos nos neurônios do tronco cerebral, a partir das: → Estruturas vasculares; → Fontes miofasciais e musculares → Modulação supramedular descendente. Manifestações Clínicas e Diagnóstico • Ocorre nas formas episódica e crônica. • Espasmos musculares ou dor muscular pericraniana podem estar presentes em ambas as formas. • Apresenta como característica o início occiptal, e irradiação em faixa • O paciente deve apresentar as seguintes características: → Pelo menos 10 crises → Duração de 30 min – 7 dias → Apresentar, pelo menos, 2 características: o Localização bilateral o Dor em pressão/aperto; em faixas o Intensidade leve ou moderada o Não agravada por atividades físicas → Ausência de náuseas ou vômitos → Ausência de foto ou fenofobia • Cefaleia tensional episódica: ataques recorrentes de dor de cabeça constritiva, em aperto (em faixa), bilaterais, leves a moderados, que duram de minutos a dias. • Na forma crônica, as cefaleias do tipo tensional ocorrem pelo menos 15 dias por mês. Tratamento • Episódicas → crises → Acetoaminofeno ou AINE → Quando mais graves: doses mais altas de AINE ou uma combinação contendo mucato de isometepteno ou butalbital. OBS: o uso frequente de analgésicos pode aumentar o número de cefaleias, assim recomenda-se cuidado sempre que o uso regular de analgésicos exceder 3 dias por semana. • Crônicas → Necessitam usualmente de tratamento profilático. → Amitriptilina é a droga de escolha, reduzindo frequência e gravidade dos ataques (efeitos colaterais anticolinérgicos – sedação, boca seca). Outros antidepressivos podem ser eficazes. Cefaleia crônica diária Definição Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 • O termo pode ser aplicado para a cefaleia que ocorre mais de 15 dias por mês pelo menos 1 mês. • Inclui várias síndromes de clínica distinta: em salvas, tensional crônica, hemicraniana contínua... Epidemiologia • Paciente típico: mulher com 30 ou 40 anos de idade com história de enxaqueca episódica ou cefaleia do tipo tensional começando na adolescência ou por volta dos 20 anos. Por um período de meses ou anos, as dores de cabeça do paciente aumentam gradualmente de gravidade e frequência a ponto de serem raros os dias consecutivos livres de cefaleia. Manifestações Clínicas • Tem características de enxaqueca e de cefaleia do tipo tensional, e estão frequentemente associadas com o uso excessivo de medicações analgésicas • Intensidade leve a moderada, com ou sem fotofobia ou náuseas Diagnóstico • Com maior frequência, as cefaleias são de intensidade leve a moderada, compressiva ou levemente latejante, associada com fotofobia e fonofobia leves, porém sem náuseas e vômitos. A duração é variável e alterna de várias horas à constante. • Os ataques graves são usualmente latejantes e podem estar associados a náuseas, vômitos, fotofobia, fonofobia. Podem ser precedidos por aura enxaquecosa. O paciente geralmente apresenta características de depressão ou ansiedade. • A cefaleia crônica diária está frequentemente acompanhada de outros sintomas paroxísticos que são tão perturbadores quanto a dor de cabeça: tontura (vertigem ou inespecífica), zumbido, fonofobia extrema, fadiga flutuante ou alterações do humor e sensação de despersonalização. Tais sintomas frequentemente desaparecem com a melhora das cefaleias. Tratamento • Retirada da medicação de uso excessivo usualmente melhora a situação (combinações de butalbital, ergotamínicos, analgésicos orais contendo cafeínaem combinação com acetaminofeno ou AINE, e combinações com opiáceos) → Redução a cada 1 a 2 semanas os analgésicos em 10% → Para alguns pacientes, é necessário internação para desintoxicação • Porém, a cefaleia crônica diária pode se desenvolver na ausência do uso de medicações, enem sempre melhora depois da retirada dos analgésicos. Síndromes cefalálgicas primárias menos comuns • Hemicrania Paroxística • Hemicrania Contínua Medicina - UNAERP Larissa Rosa de Rezende – T1 • Cefaleia Benigna da Tosse • Cefaleia Orgásmica ou do Exercício • Cefaleia Hípnica Cefaleia Secundária Suspeita - progressiva, refratária ao TTO convencional ou com déficit neurológico Meningite: cefaleia aguda e intensa com rigidez de nuca e febre sugere meningite. A PL é obrigatória (pleocitose, aumento de proteínas e diminuição de glicose). Frequentemente há marcada acentuação da dor com os movimentos dos olhos. Pode estar presente os sintomas cardinais de cefaleia latejante, fotofobia, náuseas e vômitos. Hemorragia intracraniana: cefaleia aguda e intensa com rigidez de nuca, mas sem febre, sugere hemorragia subaracnóidea. Um aneurisma roto, MAV ou hemorragia intraparenquimatosa também podem apresentar-se apenas com cefaleia. Tumor cerebral: cerca de 30% dos pacientes com tumores cerebrais consideram a cefaleia como sua queixa principal. A dor de cabeça costuma ser indescritível – uma dor maçante profunda, intermitente, de intensidade moderada, que pode piorar aos esforços ou por mudança de posição e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. A cefaleia de um tumor cerebral perturba o sono em cerca de 10% dos pacientes. Os vômitos que precedem o início da cefaleia em semanas são altamente típicos de tumores cerebrais da fossa posterior. Arterite temporal (de células gigantes): é um distúrbio inflamatório das artérias que frequentemente envolve a circulação carotídea extracraniana. Constitui um distúrbio comum em idosos (idade de início média é 70 anos), e as mulheres respondem por 65% dos casos. Cerca de metade dos pacientes não tratada desenvolve cegueira causada pelo envolvimento da artéria oftálmica e seus ramos. Como o tratamento com glicocorticoides é eficaz na prevenção dessa complicação, o imediato reconhecimento do distúrbio é importante. Os sintomas típicos incluem cefaleia (uni ou bilateral, temporal ou em todas as áreas), surge gradualmente durante um período de algumas horas antes de atingir intensidade máxima, início explosivo ocasionalmente, maçante e incômoda com episódios de dor lancinante, origem superficial, hipersensibilidade no couro cabeludo, piora durante à noite e agravada por exposição ao frio, acompanhada por mal-estar e mialgias), polimialgia reumática, claudicação mandibular, febre e perda de peso. A VHS muitas vezes apresenta-se elevada. O diagnóstico definitivo é feito pela biópsia da artéria temporal, que pode ser obtida até 48 horas depois do início do tratamento com esteroides Glaucoma: cefaleia debilitante associada a náuseas e vômitos. Frequentemente começa com dor ocular intensa. O olho costuma mostrar-se eritematoso com pupila fixa e moderadamente dilatada.
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