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Anatomia Renal

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ANATOMIA RENAL
Camila Rocha Almeida
INTRODUÇÃO
Os rins desempenham múltiplos papéis no corpo, inclusive filtração do sangue, metabolismo e excreção
de compostos endógenos e exógenos e funções endócrinas. De maneira significativa, os rins são os
reguladores primários do equilíbrio hídrico, acidobásico e eletrolítico do corpo, e esse notável par de
órgãos mantém a homeostase por meio de uma ampla variedade de mudanças ambientais e de dieta.
Os rins são órgãos marrom-avermelhados que situam-se atrás do peritônio no alto da parede abdominal
posterior de cada lado da coluna vertebral; eles estão amplamente cobertos pela margem costal. Um rim
normal, em um adulto, mede entre 10 e 12 cm de comprimento, de 5 a 7 cm de largura e 3 cm de espessura
— aproximadamente o tamanho de uma barra de sabão — e possui massa de 135 a 150 g. O rim direito
situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. Com a
contração do diafragma durante a respiração, ambos os rins se movem para baixo na direção vertical em
até 2,5 cm.
Na borda côncava medial de cada rim há uma fenda vertical que é delimitada por lábios grossos de
substância renal e é chamada de hilo. O hilo se estende para uma grande cavidade chamada seio renal. O
hilo transmite, da frente para trás, a veia renal, dois ramos da artéria renal, o ureter e o terceiro ramo da
artéria renal (VAUA: veia-artéria-ureter-artéria). Os vasos linfáticos e as fibras simpáticas também passam
pelo hilo.
Cápsula fibrosa: envolve o rim e é aplicada intimamente à sua superfície externa;
Gordura peri-renal: cobre a cápsula fibrosa;
Fáscia renal: condensação de tecido conjuntivo que fica por fora da gordura peri-renal e envolve o
rins e glândulas supra-renais. É contínua lateralmente com a fáscia transversal;
Gordura pararenal: externa à fáscia renal, é muitas vezes em grande quantidade. Faz parte da gordura
retroperitoneal;
A gordura peri-renal, a fáscia renal e a gordura para-renal sustentam os rins e os mantêm em posição.
REVESTIMENTO
ANATOMIA RENAL
Camila Rocha Almeida
RELAÇÕES ANATÔMICAS
Rim direito:
Anteriormente: glândula supra-renal, fígado, segunda parte do duodeno e flexura cólica direita;
Posteriormente: diafragma, recesso costodiafragmático da pleura, 12ª costela e os músculos psoas,
quadrado lombar e transverso do abdome. Os nervos subcostal (T12), iliohipogástrico e ilioinguinal
(L1) correm para baixo e lateralmente;
Rim esquerdo:
Anteriormente: glândula suprarrenal, baço, estômago, pâncreas, flexura cólica esquerda e espirais
do jejuno;
Posteriormente: diafragma; recesso costodiafragmático da pleura; 11ª (o rim esquerdo é mais alto) e
a 12ª costelas; e os músculos psoas, quadrado lombar e transverso do abdome. Os nervos subcostais
(T12), iliohipogástrico e ilioinguinal (L1) correm para baixo e lateralmente
A ESTRUTURA RENAL
Cada rim tem um córtex externo marrom-escuro e uma medula interna marrom-clara. A medula é
composta por cerca de uma dúzia de pirâmides renais, cada uma com sua base orientada para o córtex e
seu ápice, a papila renal, projetando-se medialmente. O córtex se estende até a medula entre as pirâmides
adjacentes como as colunas renais. Estendendo-se das bases das pirâmides renais até o córtex estão as
estrias conhecidas como raios medulares.
Se o rim for cortado de cima para baixo, as duas principais regiões que podem ser visualizadas são as
regiões do córtex externo e da medula interna. A medula é dividida em oito a 10 massas de tecidos em
forma de cone chamados pirâmides renais. A borda externa da pelve é dividida em estruturas de fundo-
cego chamadas cálices maiores que se dividem em cálices menores, que coletam urina dos túbulos de cada
papila. As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos contráteis que propelem a urina em
direção à bexiga.
ANATOMIA RENAL
Camila Rocha Almeida
A ESTRUTURA RENAL
No interior do parênquima encontram-se as unidades funcionais do rim — aproximadamente 1 milhão de
estruturas microscópicas, chamadas de néfrons. O rim não pode regenerar novos néfrons. Portanto, com a
lesão renal, doença ou envelhecimento, ocorre declínio gradual do número de néfrons. Após os 40 anos
de idade, o número de néfrons funcionais geralmente diminui por cerca de 10% a cada 10 anos.
O NÉFRON
É a unidade funcional do rim. Cada néfron consiste em duas partes: um corpúsculo renal, onde o plasma
sanguíneo é filtrado, e um túbulo renal, no qual passa o líquido filtrado. O corpúsculo renal é composto
pelo glomérulo (rede capilar) e pela cápsula glomerular (de Bowman). Aproximadamente 80 a 85% dos
néfrons são néfrons corticais. Seus corpúsculos renais situam-se na zona externa do córtex e têm alças de
Henle curtas, que se situam, principalmente, no córtex e penetram apenas a região externa da medula. As
alças de Henle curtas recebem seu suprimento sanguíneo dos capilares peritubulares que se originam das
arteríolas eferentes. Os outros 15 a 20% dos néfrons são néfrons justamedulares. Seus corpúsculos renais
situam-se profundamente no córtex, próximos da medula renal, e possuem uma alça de Henle longa, que
se estende na região mais profunda da medula renal.
O líquido filtrado passa para o túbulo renal, que possui três seções principais. Na ordem em que o líquido
passa por elas, o túbulo renal consiste em (1) túbulo contorcido proximal, (2) alça de Henle e (3) túbulo
contorcido distal. Proximal indica a parte do túbulo presa à cápsula glomerular e distal indica a parte que
está mais distante. Contorcido significa que o túbulo é acentuadamente torcido em vez de reto. O
corpúsculo renal e os dois túbulos contorcidos se situam dentro do córtex renal; a alça de Henle estende-
se até a medula renal, faz uma curva em forma de sifão e, em seguida, retoma ao córtex renal.
Os túbulos contorcidos distais se esvaziam em um único dueto coletor, que se reúne e converge,
formando centenas de duetos papilares, que drenam para os cálices menores. Os duetos coletores e
papilares se estendem do córtex renal, passando pela medula renal, até a pelve renal.
ANATOMIA RENAL
Camila Rocha Almeida
A ESTRUTURA RENAL
O NÉFRON
As alças de Henle longas recebem seu suprimento sanguíneo dos capilares peritubulares e das arteríolas
retas, que se originam das arteríolas eferentes. Além disso, o ramo ascendente da alça de Henle dos
néfrons justamedulares consiste em duas partes: um ramo ascendente fino, seguido por um ramo
ascendente espesso.
A artéria renal origina-se da aorta ao nível da 2ª vértebra lombar. Cada artéria renal geralmente se divide
em cinco artérias segmentares que entram no hilo do rim. Eles são distribuídos para diferentes segmentos
ou áreas do rim. As artérias lobares surgem de cada artéria segmentar, uma para cada pirâmide renal.
Antes de entrar na substância renal, cada artéria lobar emite duas ou três artérias interlobares. As artérias
interlobares correm em direção ao córtex em cada lado da pirâmide renal. Na junção do córtex e da
medula, as artérias interlobares emitem as artérias arqueadas, que se arqueiam sobre as bases das
pirâmides. As artérias arqueadas emitem várias artérias interlobulares que ascendem no córtex. As
arteríolas glomerulares aferentes surgem como ramos das artérias interlobulares.
Cada néfron recebe uma arteríola aferente, que se divide em uma rede capilar enovelada, chamada de
glomérulo. Os capilares glomerulares, então, se reúnem para formar uma arteríola eferente, que transporta
o sangue para fora do glomérulo. Os capilares glomerulares são únicos entre os capilares no corpo, porque
estão posicionados entre duas arteríolas, e não entre uma arteríola e uma vênula.
As arteríolas eferentes se dividem para formar os capilares peritubulares, que circundam as partes
tubulares do néfron, no córtex renal. Estendendo-se a partir de algumas arteríolas aferentes, encontram-
se capilares que formam alças longas, chamados de arteríolas retas, que suprem as partes tubulares do
néfron, na medula renal.
Os capilares peritubulares, consequentemente, se reúnem paraformar as vênulas peritubulares e, em
seguida, as veias interlobulares, que também recebem sangue proveniente das arteríolas retas. Em
seguida, o sangue drena por meio das veias arqueadas para as veias interlobares, correndo entre as
pirâmides renais. O sangue deixa o rim por meio de uma única veia renal, que deixa o hilo renal e leva
sangue venoso para a veia cava inferior.
ANATOMIA RENAL
Camila Rocha Almeida
VASCULARIZAÇÃO
ANATOMIA RENAL
Camila Rocha Almeida
INERVAÇÃO
O suprimento nervoso é o plexo simpático renal. As fibras aferentes que
percorrem o plexo renal entram na medula espinhal nos 10º, 11º e 12º nervos
torácicos. Os nervos renais são uma subdivisão da parte simpática da divisão
autônoma do sistema nervoso. A maioria são nervos vasomotores que
regulam o fluxo de sangue pelo rim, provocando vasodilatação ou
vasoconstrição das arteríolas renais.
DRENAGEM LINFÁTICA
A linfa drena para os linfonodos aórticos laterais ao redor da origem da artéria
renal.
REFERÊNCIAS
SILVERTHORN, Fisiologia Humana;
GUYTON, Fisiologia Médica;
TORTORA, Princípios de Anatomia e Fisiologia Humana;
SNELL, Clinical Anatomy by Regions;

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