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Cartilha Franciely de Jesus Santos Teorias de Enfermagem SALVADOR 2022 franciely.js franciely.js Conheça as TeóricasConheça as Teóricas dada EnfermagemEnfermagem Flo ren ce Nightingale HILDEGARD PEP LA U Le inin ger Madeleine Wanda Hort a Jean Watson Do rothea Orem IMO GENES KING Callista Roy franciely.js A teoria ambientalista discorre a importância da organização e a manipulação do ambiente físico, social e psicológico na oferta de melhores condições ao paciente para ação da natureza. Nesse aspecto, propõe ao enfermeiro a demanda de mitigar sofrimento e dor desnecessários . Essas noções serviram de base para o desenvolvimento de outras teorias de enfermagem. Florence Nightingale tinha como foco principal o controle do ambiente dos indivíduos e das famílias, tanto sadios quanto enfermos priorizando necessidades de ventilação e de luz nos quartos dos doentes, nutrição adequado, saneamento básico apropriado. Florence utilizou conhecimentos de incidência e prevalência da doença e a observação para uma abordagem da enfermagem no processo administrativo e na construção de hospitais. TEORIATEORIA AMBIENTALISTAAMBIENTALISTA FLORENCE NIGHTINGALEFLORENCE NIGHTINGALE franciely.js Hildegard coloca a enfermagem no processo interpessoal pelo fato da interação ser eficiente no processo do cuidado. Hildegard E. Peplau, identifica quatro fases no relacionamento: orientação, identificação, exploração e resolução, o que traz significativa importância a enfermagem sobre o entendimento do processo interpessoal. A teoria da relação interpessoal apresenta-se como ferramenta que permite estabelecer as interações terapêuticas consensual à assistência de enfermagem. Portanto, a enfermagem está no apoio ao paciente no processo saúde doença no enfoque da comunicação efetiva pessoa a pessoa num relacionamento e comunicação terapêutica TEORIA DA RELAÇÃOTEORIA DA RELAÇÃO INTERPESSOALINTERPESSOAL HILDEGARD PEPLAUHILDEGARD PEPLAU franciely.js franciely.js Associa a aquisição de metas a partir de uma estrutura conceitual de sistemas abertos que integra os sistemas pessoais, os sistemas interpessoais e os sistemas sociais. A interação enfermeira-cliente compõe essencialmente o estabelecimento e identificação dos meios para aquisição de metas. Essa teoria entende que cada indivíduo é um sistema pessoal, dessa forma dispõe conceitos relevantes como a percepção, o ser, o crescimento e o desenvolvimento, a imagem corporal, o espaço, o aprendizado e o tempo. Relaciona a enfermagem como processo de interação em que cada um percebe o outro e a situação; e através da comunicação, propõem objetivos para a saúde. Essa teoria explica que enfermeiro e paciente precisam agir juntos, comunicando informações, definindo metas e agindo para alcançá-las. De acordo com King, o objetivo da enfermagem é ajudar os pacientes a se manterem saudáveis para que eles possam cumprir seus objetivos individuais. Já a função do enfermeiro é interpretar informações durante o processo de enfermagem, planejar, implementar e avaliar os cuidados com o paciente. TEORIA DOTEORIA DO ALCANCE DE METASALCANCE DE METAS IMOGENES KINGIMOGENES KING franciely.js franciely.js A teoria do autocuidado inclui a capacidade humana de cuidar-se em estimulo da independência, os fatores condicionantes básicos, a totalidade de ações de autocuidado necessárias em complemento entrega três categorias de requisitos de autocuidado classificada em demandas terapêuticas: universal, desenvolvimentista e desvio de saúde. Requisitos universais – busca manter a vida e o funcionamento do ser humano. Instrumentos para sua execução: dados do exame físico, hábitos de vida, entre outros; Desenvolvimento – oferece as condições necessárias, permitindo adaptações para o desenvolvimento do indivíduo; por exemplo: o histórico familiar, situação socioeconômica, doenças preexistentes, etc; Desvios de saúde – são as mudanças que se manifestam na presença de doenças, incapacidades e tratamentos para o restabelecimento do indivíduo. Tem como exemplos: queixas atuais, percepções sobre a doença e o tratamento. O compromisso do indivíduo com a própria saúde e o seu envolvimento com o autocuidado levam a uma melhora do estado da saúde, já que a impossibilidade de se manter contato direto com o paciente pode ser um agravante. Dar poder ao paciente fará com que a assistência seja contínua e adequada, já que o mesmo a executa de forma correta Isto identifica que a enfermagem é necessária quando as demandas de autocuidado, atuais ou futuras, excedem a ação de autocuidado. A teoria do déficit de autocuidado é o núcleo da teoria de Orem. TEORIA DOTEORIA DO AUTOCUIDADOAUTOCUIDADO DOROTHEA OREM franciely.js franciely.js Callista define assistência da enfermagem sobre a adaptação do indivíduo estabelecidos em quatro modos de adaptação são identificados como fisiológico, autoconceito, função de papel e interdependência. A meta da enfermagem é promover as respostas adaptativas, a pessoa tem dois subsistemas processadores internos principais, o regulador e o cognitor, que são vistos como mecanismos para a adaptação ou o enfrentamento. Os aspectos individuais das partes agem em conjunto para formar um ser unificado. Adicionalmente, como sistemas vivos, as pessoas estão em constante interação com seus ambientes. Entre o sistema e o ambiente, ocorre uma troca de informações, matéria e energia. Nessa vertente, Roy conceitua a pessoa sob a perspectiva integral. Entende a Enfermagem como uma profissão dos cuidados de saúde que se centra nos processos de vida humanos, para promoção da saúde dos indivíduos, grupos e sociedade como um todo, sendo que a ciência e a prática expande a capacidade de adaptação e melhora a transformação ambiental da pessoa. TEORIATEORIA DA ADAPTAÇÃODA ADAPTAÇÃO CALLISTA ROYCALLISTA ROY franciely.js franciely.js Essa teoria estima a capacidade do ser humano de saber sobre suas necessidades básicas. Horta visualiza as necessidades com universais comum a todos os seres humanos com variação da maneira de satisfação. Necessidades humanas básicas são estados de tensões, conscientes ou inconscientes, produto dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vitais. Compreendendo a enfermagem como uma ciência e arte de assistir o ser humano, atendendo às suas necessidades humanas básicas preestabelecidas, entende-se que este indivíduo tem suas peculiaridades, que são expressas na sua percepção à assistência prestada. O respeito e a atenção à essas necessidades contribuem para melhora do quadro atual do indivíduo. Portanto, a enfermagem compreende as necessidades e os fatores que alteram a vida dos indivíduos e presta assistência de forma resoluta e eficaz particulares a cada ser na observância ao atendimento das suas necessidades, pois sabe-se que todo cuidado interfere de forma preventiva e curativa. TEORIA DASTEORIA DAS NECESSIDADES BÁSICASNECESSIDADES BÁSICAS HUMANASHUMANAS WANDA HORTAWANDA HORTA franciely.js franciely.js Leininger assegura que o cuidado humano é central para a enfermagem como disciplina e como profissão. Reconhece e propõe a preservação do cuidado com a essência da enfermagem. Enfoca a importância da compreensão das similaridades e das diferenças das pessoas e suas culturas. Menciona a importância da conscientização da enfermeira sobre a cultura do cliente e o cuidar como o âmbito principal da enfermagem. Madeleine assegura que o cuidado humano é central para a enfermagem como disciplina e como profissão. Alguns dos princípios básicos da enfermagem transcultural incluem uma compreensão do seguinte: Diversidade e universalidade do cuidado cultural, que se refere às diferenças e semelhanças entre diferentes culturas. Dimensões da estrutura cultural e social, que inclui fatores que incluem religião, estruturas sociais e economia que diferenciam as culturas. Preservaçãoou manutenção do cuidado cultural, que se relaciona com atividades de cuidado de enfermagem que auxiliam culturas específicas a reterem os valores culturais centrais relacionados à saúde. TEORIA DO CUIDADOTEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURALTRANSCULTURAL LEININGER MADELEINELEININGER MADELEINE franciely.js franciely.js A ciência do cuidado de Jean Watson é construída sobre a estrutura de sete pressupostos e dez fatores de cuidados. Ela enfatiza a natureza interpessoal do cuidado, descreve a enfermeira como uma co-participante do cliente e inclui a alma como consideração importante. Inclui também a promoção de saúde e o tratamento da doença na enfermagem. A meta da enfermagem é ajudar as pessoas a atingirem um alto grau de harmonia com elas mesmas. Infere que a doença pode ser curada, mas permanece porque o cuidado da saúde não foi atingido, sendo assim, o cuidado pode auxiliar a pessoa a obter controle, tornar-se versátil e promover as modificações na saúde. TEORIA HUMANÍSTICATEORIA HUMANÍSTICA JEAN WATSONJEAN WATSON franciely.js franciely.js ALCÂNTARA, M.R. et al. Teorias de enfermagem: a importância para a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev Cie Fac Edu Mei Amb, v. 2, n. 2, p. 115- 132, 2011. FRELLO, et al .Contribuições de florence nightingale: uma revisão integrativa da literatura. Escola Anna Nery [online]. 2013, v. 17, n. 3, p. 573-579. Disponível em : <https://www.scielo.br/j/ean/a/rtmh wKWW8d7sysDY6nqp3bP/?lang=pt#>. Acesso em 15 de Outubro de 2021. HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem. Editora Pedagógica e Universitária, São Paulo. 2005. MANZINI, Fernanda C; SIMONETTI, Janete P. Consulta de enfermagem aplicada a clientes portadores de hipertensão arterial: uso da teoria do autocuidado de Orem. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2009. MEDEIROS, Ana Beatriz de Almeida; ENDERS, Bertha Cruz; LIRA, Ana Luisa Brandão De Carvalho. Teoria Ambientalista de Florence Nightingale: Uma Análise Crítica. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 518-524. 2015. MACEDO, Priscila de Oliveira et al. As tecnologias de cuidado de enfermagem obstétrica fundamentadas pela teoria ambientalista de Florence Nightingale. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 341-347. 2008. MONTEIRO, Ana Karine da Costa et al. Aplicabilidade da teoria de Callista Roy no cuidado de enfermagem ao Estomizado. Rev. Enferm. Atenção Saúde, p. 84-92, 2016. VIEIRA, C.S.; SCHNEIDER, J.F.; PICCOLI, M. Teoria do alcance de metas de King: uma revisão de literatura. Ciênc Cuid Saúde, v. 2, n. 2, p. 169- 176, 2003. REFERÊNCIAS
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