Buscar

12-Auditoria, Laudo e Perícia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, Laudo e Perícia - Segurança …
1 2 3 4 5 6
Segurança no trabalho é um conjunto de metodologias cuja finalidade é a prevenção de acidentes e de doenças do trabalho
pela minimização ou até eliminação dos riscos associados aos processos produtivos. Segundo a Constituição Federal de
1988 (artigo 7º, Capítulo II) temos a definição como “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que vi-
sem à melhoria de sua condição social – Item XII: redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança”.
Houve uma evolução dos riscos no trabalho ao longo do desenvolvimentodas civilizações:
·Homem Primitivo: Riscos associados ao ato de caçar ou de pescar.
·Pré-Revolução Industrial: Riscos associados ao trabalho no campo e na manipulação de metais e das primeiras ferramentas
utilizadas pelos artesões.
·Revolução Industrial: Riscos associados ao manuseio e controle de máquinas a vapor e condições de trabalho insalubres.
·Revolução Industrial: Riscos associados ao manuseio e controle de máquinas de alta tecnologia, de substâncias perigosas,
bem como de substâncias radioativas.
A segurança no trabalho evoluiu com a tecnologia, mas principalmente com a mudança de mentalidade. Em termos de Brasil
essa mudança esta muito atrelada à implantação das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, principalmente as
abaixo listadas:
·NR-4 SESMT –Serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho: O foco no estabelecimento
da realização das atividades laborais em um ambiente no qual as normas de saúde, de higiene e de segurança visem a re-
dução de riscos inerentes ao trabalho.
·NR-5 CIPA – Comissão interna de prevenção de acidentes: foco na constante vigilância das condições de trabalho para
identificar possíveis situações ou etapas das atividades que possam apresentar um risco a vida e a saúde do funcionário.
·NR-7 PCMSO – Programa de controle médico e saúde ocupacional: foco no estabelecimento da obrigatoriedade de exames
médicos obrigatórios para as empresas.
·NR-9 PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais: Consiste no conjunto de ações para controle dos riscos
ambientais.
·NR-15 – Atividades e operações insalubres: Regulamenta a execução de atividades insalubres - aquelas que expõem os
empregados a agentes nocivos à saúde acima de determinados limites de tolerância.
·NR-16 – Atividades e operações perigosas: Regulamenta a execução de atividades periculosas – aquelas que por sua natu-
reza ou método ofereçam risco acentuado pela exposição permanente do trabalhador.
O objetivo principal da Segurança e Medicina do Trabalho é proteger a integridade física e preservar a saúde do trabalhador,
levando em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais sendo que a prevenção é a realização de
ações para antecipação com foco em evitar qualquer dano ou mal. Há uma clara relação custo – benefício com a adoção
dessas práticas:
·Redução do número de acidentes / doenças ocupacionais (baixa rotatividade de mão de obra especializada).
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-seguranca-no-trabalho-8f3bae
·Ausência de multas decorrentes de fiscalização.
·Ausência de ações trabalhistas.
·Redução de absenteísmo (por acidentes e doenças).
·Aumento da competitividade da empresa (impacto direto dos indicadores de segurança no negócio).
·Marketing positivo (melhores empresas para se trabalhar, sistemas internacionais – ISO / OSHAS, empresa amiga do Meio-
Ambiente).
·Aumento de produtividade e continuidade operacional.
·Aumento da qualidade de vida no trabalho (satisfação do funcionário.
Por fim vale mencionar a questão da responsabilidade civil e criminal pelos acidentes de trabalho. Em termos da responsabi-
lidade civil temos os seguintes aspectos:
·Culpa por Ato Ilícito: É preciso que a vítima comprove, na Justiça do Trabalho, que o acidente do trabalho que o atingiu de-
correu de ato culposo (negligência, imprudência ou imperícia) e essa omissão seja atribuída à empresa ou a um de seus pre-
postos através de perícia, documentos ou testemunhas.
·Violação de uma Obrigação Pré-existente: Se o empregado sofreu um acidente ou evento danoso, caberá a Empresa pro-
var que cumpria as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho no momento do acidente para não ser responsabilizada.
·Sansões:
. Código Civil art. 1525: O empregador é responsável, civilmente pelos atos de seus empregados, serviçais e prepostos.
. Código Civil art. 159: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, violar direito ou
causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. 
Em termos da responsabilidade criminal temos:
· Crime Culposo: É aquele que resultou da ação, omissão voluntária do agente que entretanto não quis o resultado antijurí-
dico, produzindo-se este por imprudência, negligência ou imperícia.
· Crime Doloso: Quis o resultado ou assumiu o risco em produzi-lo. (Código Penal - Art. 15). A responsabilidade Criminal é
individual, não se transfere nem pode ser assumida pelo patrão, como no caso da responsabilidade civil.
·Sanções (Código Penal art. 129 - Lesão corporal)
. I - Se resultar a morte do trabalhador: Detenção de 1 à 3 anos (§ 3º do art. 121 do CP) e aumento da Pena de 1/3 se o
crime foi resultado de inobservância de regra técnica de profissão. (§ 4º do art. 121 do CP).
. II - Se resultar lesão corporal de natureza grave ou incapacidade permanente para o trabalho: Detenção de 2 meses a 1
ano (§ 6º do art. 129 do CP), aumento da Pena de 1/3 se o crime foi resultado de inobservância de regra técnica de profissão
(§ 7º do art. 129 do CP) e; Código Penal art. 132 - Expor a vida de outrem a perigo direto e iminente - este é o dispositivo le-
gal de maior alcance na área de prevenção dos infortúnios do trabalho porque a simples constatação do perigo direto e imi-
nente à vida do trabalhador, pode-se iniciar o processo criminal.
 
Próxima
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre a história da Segurança do Trabalho no Brasil disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=RXhcLK2S3Ws&vl=pt
 
Referência Bibliográfica
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783,
2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel. 12° Ed., ISBN: 978-
8533950412, 2018.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6,
2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed.,
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed.,
ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed.,
ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=RXhcLK2S3Ws&vl=pt
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, Laudo e Perícia - Acidentes d…
1 2 3 4 5 6
Acidente de trabalho é “aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”
(Port. 8213 - 24/07/91). Vale ressaltar que:
·Acidente: causa lesão
·Incidente: evento que não causa lesão ou dano,mas poderia vir a causar.
 
São considerados acidentes de trabalho, ocorridos no local/horário de trabalho, os provocados por:
· Ato de imprudência, imperícia ou negligência (do trabalhador ou de terceiros).
· Desabamento, inundação ou incêndio.
· Ato de sabotagem ou terrorismo.
· Outros casos fortuitos ou de força maior.
 
São considerados acidentes de trabalho, ocorridos fora do local/horário de trabalho, os provocados por:
· Viagem a serviço (independente do veículo de locomoção, inclusive veículo próprio);
· Percurso da residência para o trabalho e vice-versa (sob revisão com a Medida Provisória 905/2019).
· Na execução de ordem ou realização de serviços sob a autoridade da empresa.
 
Classificação dos Acidentes de Trabalho:
·Acidente sem Afastamento: é o acidente sem perda de tempo, ou seja, é o acidente em que a lesão não causa impedimento
no retorno imediato ao trabalho (no máximo no dia subsequente ao acidente).
·Acidente com Afastamento: é o acidente com perda de tempo, ou seja, é o acidente em que a lesão causou incapacidade
(impedimento no retorno imediato ao trabalho →retorno superior a 24 horas).
 
Tipos de Incapacidade que os acidentes de trabalho podem gerar:
·Permanente total: jamais o empregado retorna ao trabalho (lesões graves).
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-acidentes-de-trabalho-977ec9
·Permanente parcial: perda de qualquer membro ou parte do corpo e o empregado retorna com restrição permanente de
função.
·Temporária total: afastamento temporário.
·Temporária parcial: temporariamente com restrição de função (sem afastamento) e não é considerada incapacidade.
 
Acidente de trabalho é a conjunção de atos inseguros com condição insegura. São atos inseguros os correspondentes à
conduta do trabalhador durante o exercício da profissão, exposto na forma de atitudes tomadas diariamente desenvolvidas
de maneira consciente ou inconsciente, que o expõem a situações de perigo tais como:
·Não utilizar o equipamento de segurança adequadamente
·Ficar desatento e adotar um ritmo muito acelerado
·Fazer brincadeiras inapropriada
 
São caracterizadas de condições inseguras as situações existentes nos locais de trabalho geradoras de riscos tais como:
·Partes móveis de máquinas e equipamentos. 
·Equipamentos de transporte (empilhadeiras / pontes rolantes / guindastes).
·Trabalho em altura.
·Movimentação de cargas suspensas.
·Eletricidade.
·Uso de ferramentas manuais.
·Produtos inflamáveis.
 
As principais causas de acidentes são:
·Ato inseguro.
·Condição insegura.
·Não utilizar o EPI adequado.
·Negligência na instrução ao trabalhador.
·Falta de conhecimento técnico.
·Atitudes imprudentes.
Próxima
·Ausência ou negligência na fiscalização.
·Não cumprimento de leis trabalhistas.
·Negligência aos direitos dos trabalhadores.
·Falta de manutenção ou não reposição de maquinários.
 
Os acidentes trazem inúmeros efeitos negativos. Por exemplo, para o empregado temos:
·Perda de credibilidade no emprego.
·Perda de oportunidade de promoção, ou aumento de salário.
·Sofrimento físico e psicológico.
·Incapacidade para o trabalho, temporária ou permanente.
·Dificuldades financeiras.
·Perda do poder aquisitivo.
·Dependência de terceiros.
 
Para o empregador temos:
·Gastos com primeiros socorros e transporte do acidentado.
·Quinze dias de auxílio para o acidentado afastamento.
·Gastos com contratação de substituto para o acidentado.
·Prejuízos materiais.
·Pagamento de indenizações.
·Interrupção da produção.
·Prejuízos à imagem da empresa.
·Danos a produtos, matéria-prima e demais insumos.
·Embargo ou interdição fiscal.
·Investigação de causas e correção da irregularidade.
 
Próxima
Para a família temos:
·Dificuldade financeira.
·Mudanças de rotina.
·Gastos com compra de remédio, tratamento, locomoção.
·Dor emocional em relação ao parente que está inválido ou enfermo.
 
E para o governo temos:
·Perda de mão de obra produtiva, temporária ou permanentemente.
·Mais pessoas dependendo do auxílio do INSS.
·Menos contribuição ao INSS.
 
Todo acidente deve ser investigado para analisar as variáveis envolvidas no processo e devem ser conduzidos pelo:
·Grupo de Segurança (SESMT) tem a liderança do processo.
·Corpo Técnico (profissionais da área envolvida) dão suporte.
 
Para realização da investigação são necessárias as seguintes informações básicas:
·Quando ocorreu o acidente.
·Onde ocorreu (setor/posto de trabalho).
·Funcionário envolvido, função e tempo na função.
·Como aconteceu (descrição do acidente).
·Quais as possíveis causas e consequências (lesão sofrida e parte de corpo atingida – análise do laudomédico).
 
No entanto a prevenção ainda é a melhor forma para se evitar acidentes e seus principais pilares são:
·Identificação e controle de perigos: Análise de riscos de processos e equipamentos, estudo dos ambientes de trabalho e eli-
minação das condições de risco.
·Capacitação de mão de Obra: Seleção e recrutamento de profissionais com formação técnica adequada e Treinamento
operacional e de segurança para capacitação de funcionários.
Próxima
·Definição de Procedimentos de Trabalho: Elaboração e atualização de normas e procedimentos operacionais e de segu-
rança que devem ser seguidos por todos os colaboradores (eliminação de atalhos e decisões individuais).
·Uso de Ferramentas de Segurança: Avaliação de Trabalhos com Alto Potencial de Risco.
- Permissão para Trabalhos Especiais (PTE)
- Análise de Segurança do Trabalho.
- Análise de Trabalhos em Espaços Confinados.
- Análise de Movimentação de Materiais e Perigos Suspensos.
·Avaliação Periódica do Processo: Inspeções e auditorias periódicas de segurança para verificação de conformidades.
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre prevenção de acidentes disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=YqUWqE8nMU0
 
Referência Bibliográfica
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783,
2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel. 12° Ed., ISBN: 978-
8533950412, 2018.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6,
2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed.,
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed.,
ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed.,
ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=YqUWqE8nMU0
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, Laudo e Perícia - Serviços Li…
1 2 3 4 5 6
Existem vários serviços (ou programas) destinados às atividades de higiene e preservação da saúde do trabalhador. Os prin-
cipais são: SESMT, CIPA.PCMSO e PPRA.
SESMT é o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e tem regras definidas pela NR-
4 e tem como foco a criação de meios para eliminar ou reduzir riscos existentes à integridade física e saúde do trabalhador.
O SESMT é uma equipe de profissionais, a serviço das empresas e constituído por:
·Engenheiro de segurança do trabalho: engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de especializa-ção em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação.
·Médico do trabalho: médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em
nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador
ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, am-
bos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina.
·Enfermeiro do trabalho: enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do
Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em
enfermagem.
·Auxiliar de enfermagem do trabalho: auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de conclu-
são de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e
autorizada pelo Ministério da Educação.
·Técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do
Trabalho.
Atribuiçõesdo SESMT
·aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus
componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do
trabalhador;
·determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a uti-
lização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a
concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
·colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exer-
cendo a sua competência.
·responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades exe-
cutadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos.
·manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e
atendê-la, conforme dispõe a NR 5.
·promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de aci-
dentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-servicos-ligados-a-higiene-e-seguranca-do-trabalho-0166c6
·esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os para a
prevenção.
·analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou
sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença
ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença
ocupacional ou acidentado(s).
·registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade,
preenchendo os mapas exigidos pelo MTb.
A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde
do trabalhador. Cabe ao empregador criar um sistema interno na empresa com o foco na constante vigilância das condições
de trabalho para identificar possíveis situações ou etapas das atividades que possam apresentar um risco a vida e a saúde
do funcionário.
A CIPA é composta por membros representantes do empregador (Indicados) e dos empregados (Eleitos) e tem atuação in-
termediária entre os trabalhadores e o SESMT/empregador, levando sugestões de melhorias nos ambientes de trabalho e
funciona como “modelo” de atuação preventiva. A CIPA não é um órgão técnico e os seus componentes não estão habilita-
dos nem capacitados a analisar tecnicamente as situações que envolvam Segurança e Medicina do Trabalho. O dimensiona-
mento é efetuado em função de dois fatores:
·Grupo de risco: Quadro III da NR-5 (Agrupamento de Setores).
·Número de empregados do estabelecimento.
Os componentes da CIPA têm mandato com duração de 1 ano sendo que os membros eleitos (dos empregados) indicam o
vice-presidente sendo permitida uma reeleição e os membros indicados (pelo empregador) indicam o presidente que não po-
derá ser reconduzido por mais de mandatos consecutivos. O secretário e seu substituto são escolhidos pelos representantes
da gestão da CIPA, podendo ser membro ou não. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito
desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do seu mandato, porém os indicados pelo empregador não têm
estabilidade. Inscritos e não eleitos no processo eleitoral tem estabilidade até a data da eleição.
Os membros representantes dos empregados deverão ser eleitos por voto facultativo, secreto e direto. Os mais votados se-
rão titulares e os demais preencherão as vagas de suplentes. Em caso de empate, ocupará a vaga o empregado que tiver
mais tempo de serviço no estabelecimento. Cabe ao empregador providenciar o treinamento dos membros da CIPA antes
posse.
São atribuições da CIPA:
·Promover reuniões com todos os seus membros, pelo menos uma vez por mês, registrando em livro próprio, as atas das
reuniões e enviando mensalmente cópias ao SESMT e ao empregador.
·Sugerir medidas de prevenção de acidentes, por iniciativa própria ou sugestão de outros empregados, encaminhando ao
SESMT e ao empregador.
·Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de segurança e medicina do trabalho, incluindo procedimentos
e políticas internas.
·Despertar o interesse dos empregados pela prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e adotar (como modelo) com-
portamento preventivo;
·Discutir os acidentes de trabalho ocorridos e participar com o SESMT da investigação de acidentes.Próxima
·Elaborar o Mapa de Riscos com orientação do SESMT– anexo IV da NR-5.
PCMSO é um programa que tem como objetivo o rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho (doenças ocupacionais), além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversí-
veis à saúde do trabalhador. O PCMSO deverá ser implantado com base na análise dos riscos ocupacionais existentes nos
diversos setores de trabalho (NR-9) e estudo de indicadores biológicos para os referidos riscos.
O programa compreende a realização de exames médicos para detectar possíveis distúrbios ou alterações na saúde do tra-
balhador, por meio da utilização de indicadores biológicos de exposição.
Exames médicos a serem realizados:
·Avaliação Clínica: abrange consulta com médico ocupacional e exames físico e mental.
·Exames Complementares: exames específicos com indicadores biológicos (parâmetros de referência) que representam a
exposição a riscos existentes nos ambientes/locais de trabalho
O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames:
·Admissional: análise da aptidão do indivíduo para a função que irá exercer e realizado antes de assumir suas atividades.
·Periódico: acompanhamento médico dos empregados (quadro evolutivo) com periodicidade anual para trabalhadores meno-
res de 18 e maiores de 45 anos e bienal entre 18 e 45 anos.
·De Retorno ao Trabalho: realizado no primeiro dia da volta ao trabalho, após ausência por período superior a 30 dias por
motivo de doença ou acidente (ocupacional ou não), ou parto.
·De Mudança de Função: antes da data prevista para a mudança.
·Demissional: até a data de homologação.
Para cada exame realizado deverá ser emitido um Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, contendo as seguintes
informações:·Nome completo do trabalhador, seu número de registro e sua função.
·Indicação dos procedimentos médicos realizados e datas de realização, incluindo exames complementares.
·Determinação de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador irá exercer, estiver exercendo ou exerceu.
·Nome do médico encarregado da realização do exame e endereço.
·Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo número de inscrição no CRM.
Compete ao empregador:
·Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO;
·Custear todos os procedimentos (incluindo exames) relacionados ao programa;
·Indicar médico coordenador do PCMSO (SESMT se houver).
Compete ao médico coordenador: Próxima
·Realizar os exames médicos previstos na NR ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com princípios
da patologia ocupacional.
·Encarregar os exames complementares a profissionais ou entidades capacitadas, equipadas e qualificadas
O PPRA é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Consiste na antecipação, reconhecimento, avaliação e conse-
quente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito
de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos trabalhadores.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá ter, no mínimo, a seguinte estrutura:
·planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
·estratégia e metodologia de ação.
·forma do registro, manutenção e divulgação dos dados.
·periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA
·antecipação e reconhecimento dos riscos.
·estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle.
·avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
·implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia.
·monitoramento da exposição aos riscos.
·registro e divulgação dos dados.
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre a importância da CIPA disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=Ys5XB5gQz4g
 
Referência Bibliográfica
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783,
2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel. 12° Ed., ISBN: 978-
8533950412, 2018. Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=Ys5XB5gQz4g
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6,
2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed.,
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed.,
ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed.,
ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, Laudo e Perícia - Equipamen…
1 2 3 4 5 6
A proteção mecânica funciona como uma barreira física, móvel ou fixa, criada para evitar o contato de partes do corpo dos
operadores com zonas de risco das máquinas. A proteção mecânica visa eliminar ou neutralizar tudo o que seja de origem
mecânica e possa apresentar perigo.
Existem duas categorias básicas:
Equipamentos de Proteção Individual (EPI): São construídas de algum material que protege fisicamente o trabalhador,
diminuindo ou evitando lesões que podem decorrer de acidentes.
Equipamentos de Proteção Coletivas (EPC): Servem para proteger meio ambiente de trabalho e são medidas de segu-
rança adotadas para diminuir ou evitar os riscos identificados.
O EPC é a primeira medida a ser tomada quando se identifica um risco. Quando as medidas de segurança não são capazes
de proteger os trabalhadores dos riscos existentes então deve ser implementado o EPI. Cada atividade requer um EPI
específico.
Os EPC´s e EPI´s tem por função a proteção contra os seguintes perigos:
Riscos de Impactos.
Riscos de Cortes.
Riscos de Quedas.
Riscos Químicos.
Riscos Biológicos.
Riscos Térmicos.
Riscos Elétricos.
Riscos Auditivos.
Riscos à Visão.
Riscos de Radiação.
Os principais EPIs são:
Proteção da Cabeça: Capacetes de Segurança.
Proteção dos Olhos: Óculos de Segurança.
Proteção da Face:Máscara Facial.
Proteção Auricular: Protetor Auricular. Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-equipamentos-de-protecao-individual-2492aa
Proteção Respiratória: Protetor Auricular.
Proteção do Tronco: Avental e Macacão.
Proteção dos Membros Superiores: Luva.
Proteção da Pele: Cremes.
Proteção dos Membros Inferiores: Calçados.
Proteção para Trabalho em Altura: Cintos e Travas.
A NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI é a principal regulamentação existente para as proteções mecânicas.
 
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre o uso de EPIs na Petrobras e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=2ABBOvUdwKE
 
Referência Bibliográfica
DRAGONI, Jose Fausto. Proteção de Máquinas, Equipamentos, Mecanismos e Cadeado de Segurança. LT, 1° Ed., ISBN:
978-8536118437, 2011.
SANTOS JUNIOR, Joubert Rodrigues e ZANGIROLAMI, Marcio Jose. NR-12: Segurança em máquinas e equipamentos:
Conceitos e aplicações. Érica, 1° Ed., ISBN: 978-8536514611, 2015.
JANSSEN, Hélcio Tognon, Correa, Moises e ARRUDA, Jose Carlos. Equipamento de Proteção Individual: O que leva à relu-
tância na sua utilização. Createspace, 1° Ed., ASIN: B01AX7SJVG, 2016.
OLIVEIRA, Uanderson Rébula. NR 12 - Máquinas e Equipamentos: Legislação, Instruções Normativas, Notas Técnicas e
Documentos Técnicos. Independente, 1° Ed., ASIN: B074BFPBXT, 2017.
PINTO, Joao Baptista Beck e CAMPOS, Armando. NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos: gerenci-
ando riscos. Senac São Paulo, 1° Ed., ASIN: B0875Q6C3G, 2020.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., ISBN:
9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed.,
ISBN: 978-8571933958, 2017.
Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=2ABBOvUdwKE
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, laudo e perícia - Atividades e…
1 2 3 4 5 6
A palavra insalubre vem do latim e significa tudo aquilo que origina doença, sendo que a insalubridade é a qualidade de
insalubre. A primeira abordagem sobre insalubridade na legislação brasileira foi em 1932, e se referia à proibição do traba-
lho de mulheres em serviços perigosos e insalubres. A segunda, em 1943, proibia os menores neste tipo de atividade.
Conceito legal de insalubridade dado pelo artigo 189 da consolidação da lei do trabalho (CLT) (disponível no site
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm): “Serão consideradas atividades ou operações insalubres
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerâncias fixadas em razãoda natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos
seus efeitos.”
Comprovado o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por
cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito
de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
A eliminação ou neutralização da insalubridade determina a cessação do pagamento do adicional respectivo desde que
ocorra a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e com a utilização de
equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de
tolerância.
A eliminação ou neutralização da insalubridade fica caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que
comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissi-
onais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de
perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do
Ministério do Trabalho indica o adicional devido através de laudo. 
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos
nos anexos à NR-15 (norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-15-atualizada-2019.pdf):
Anexo 1: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente.
Anexo 2: Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto.
Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao Calor.
Anexo 5: Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes.
Anexo 11: Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de
Trabalho.
Anexo 12: Limites de Tolerância para Poeiras Minerais. 
São consideradas atividades ou operações insalubres desde que comprovadas através de laudo de inspeção do local de
trabalho previstos nos anexos à NR-15: Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-atividades-e-operacoes-insalubres
Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.
Anexo 8: Vibrações.
Anexo 9: Frio.
Anexo 10: Umidade.
São consideradas atividades ou operações insalubres independentemente de laudo ou limites:
Anexo 6: Trabalho sob Condições Hiperbáricas.
Anexo 13: Agentes Químicos.
Anexo 14: Agentes Biológicos. 
São agentes da Insalubridade os riscos físicos, químicos e biológicos.
Os principais riscos físicos são: Ruídos, Vibração, Calor, Frio, Umidade, Trabalho sob Pressão Anormal, Radiações
Ionizantes e Radiações Não Ionizantes
Os principais riscos químicos são os definidos no: a) Anexo 11: Agentes Químicos cuja insalubridade é caracterizada por
Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho e; b) Anexo 13: Agentes Químicos sempre insalubres.
Os agentes biológicos apresentam sempre insalubridade e apenas a aplicação que define o grau de insalubridade.
A Tabela 1 abaixo representa tipicamente o adicional de insalubridade que é pago ao trabalhador em função dos diferentes
tipos de insalubridade.
Próxima
Tabela 1: Percentual de Adicional de Insalubridade por Agente de Risco
Fonte: Olivo, Krishina, UNIARA, 2017
Ruído
Os ruídos podem ser classificados como ruídos contínuos ou intermitentes e como ruídos de impactos. Para a avaliação os
níveis deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor localizado próximo ao ouvido do trabalhador. A aplicação da in-
salubridade depende da medição do nível de ruído no local de trabalho.
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo, a inter-
valos superiores a um segundo. Os níveis de impacto deverão ser avaliados com medidor de nível de pressão sonora ope-
rando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB
(linear).
Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância (Tabela 2), o ruído que
não seja ruído de impacto. Para efeito a avaliação considera-se a máxima exposição diária permissível relativa ao nível ime-
diatamente mais elevado. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) sem a devida proteção.
Tabela 2: Tempo Máximo de Exposição ao Ruído
Fonte: NR15 Anexo 2
O ruído pode provocar os seguintes traumas: a) Trauma acústico: perda auditiva imediata, grave e permanente (explosões),
perda auditiva temporária ou permanente (repetidas exposições ao ruído); b) Problemas no sistema nervoso e sistema circu-
latório levando a problemas de concentração, irritabilidade, cefaleia, aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos.
Próxima
Para atenuação dos ruídos pode adotar: a) Instalar motores e transmissões elétricas mais silenciosas; b) Evitar ou reduzir o
choque entre os componentes das máquinas; c) Substituir partes metálicas por partes plásticas, mais silenciosas; d) Blindar
as partes ruidosas das máquinas.; e) Utilizar materiais absorventes de som, como por exemplo, lã de vidro, espuma de poliu-
retano ou borracha. Os materiais absorventes podem absorver de 50 a 90% da energia sonora incidente, ajudando assim a
diminuir o nível de ruído, graças a seu coeficiente de absorção.
 
Vibração
Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo e o número de vezes em
que o ciclo completo do movimento se repete durante o período de um segundo é chamado de frequência e, é medido em
ciclos por segundo ou Hertz [Hz]. As consequências da vibração no corpo dependem de quatro fatores: pontos de aplicação
no corpo; frequência das oscilações; aceleração das oscilações; e duração da ação.
A aplicação da insalubridade depende de laudo específico.
Temos os seguintes danos causados pela Vibração: Formigamentos; Danos à coluna; Osteoporose; Problemas nas articula-
ções; Dores no peito; Náuseas; Perda de equilíbrio e Dores abdominais.
Os trabalhadores mais atingidos pela vibração ocupacional são os que operam maquinário pesado ou em atividades de com-
pactação de terra e perfuração.
São recomendadas as seguintes medidas para o controle dos efeitos da vibração: a) Uso de ferramentas com controle de
impacto; b) Uso de luvas antivibração.; c) Adoção de períodos de repouso e massagens nos dedos e braços; d) O trabalha-
dor deve evitar contato direto do equipamento com seu corpo e; e) Utilização de velocidade adequada nos veículos e manu-
tenções adequadas nos sistemas de amortecedores.
 
Calor
O calor é um agente presente em vários ambientes de trabalho em empresas como siderúrgicas, forjarias e em atividades
desenvolvidas a “céu aberto”, como na construção civil. Ao contrário de outros agentes ambientais, na avaliação do calor, há
diversos eventos e fatores envolvidos que devem ser analisados, através de índices de avaliação de calor correlacionados.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sujeito ao calor: Desidratação; Desmaio; Exaustão pelo calor; Câimbras
do calor; Queimaduras; Problemas circulatórios e Hipertermia.
São recomendadas as seguintes medidas para controle sobre os efeitos do calor:
No indivíduo: Limitar o tempo de exposição através de revezamento de pessoas ou tarefas, otimizando os ciclos de
trabalho na execução de tarefas; Utilizar EPI’s, principalmente óculos com lentes especiais, luvas, aventais e capuz de
material isolante; Garantir a hidratação por reposição de sais minerais; Elaborarprocedimentos que diminuam a
exposição do trabalhador à fonte de calor ; Garantir ao trabalhador o direito de realizar pausas em respostas as suas
limitações físicas, evitando a fadiga.
Na Fonte/Trajetória: Alterar as características da fonte geradora de calor variando a potência; Utilizar instrumentação e
automatização do processo; utilizar barreiras entre a fonte e o trabalhador; aumentar a distância entre o local de trabalho
e a fonte de calor; ventilar ar fresco no ambiente de trabalho; reduzir a umidade através da exaustão do vapor d´água
proveniente do processo.
 
Frio
Próxima
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições simila-
res, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de
laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sujeito ao frio: Urticária; Ulceração; Falta de circulação nos pés (pé de
imersão); Congelamento; Perniose (frieiras) e; Hipotermia.
São recomendadas as seguintes medidas para o controle do frio sobre o trabalhador:
No Individuo: Uniforme completo (blusa e calça), capaz de proteger o tronco e membros; Luvas de segurança: proteção
das mãos; Capuz de segurança: proteção da cabeça e o pescoço e; Botas térmicas: proteção dos pés contra frio e
umidade.
No Local: Planejar para que ninguém fique muito tempo parado, com locais de repouso externos e espaço secagem e
troca da roupa utilizada; As portas de câmaras frias precisam de sistemas de abertura internos e os túneis de
congelamento só podem ser ligados se não houver ninguém no ambiente.
Umidade
A umidade pode ser definida como a quantidade de vapor de água presente na atmosfera. As atividades ou operações exe-
cutadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhado-
res, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sujeito à umidade: a) Problemas circulatórios, respiratórios (umidade
contaminada que evapora) e de pele (contato com umidade contaminada; b) Acidentes no local de trabalho (p.ex. quedas
em locais alagados ou encharcados).
A falta de umidade atmosférica local também é um problema e quando abaixo de 20% todas as atividades devem ser
suspensas.
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle sobre os efeitos da umidade: Utilização de equipamento de prote-
ção individual (p.ex. avental, luvas de borracha e botas de borracha); Alteração das instalações e dos métodos de trabalho;
Colocação de ralos para escoamento e estrados e; Utilização de barreiras de contenção.
Trabalho sob Pressão Anormal
O trabalho sob pressão anormal é um risco físico a que o indivíduo está exposto quando exerce atividades em condições
nas quais a pressão é maior (hiperbárica) ou menor (hipobárica) do que a pressão atmosférica (atividades de mergulho com
uso de ar comprimido ou pilotos). É uma atividade sempre considerada insalubre e não precisa de laudo.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador submetido a pressão anormal: Dificuldade respiratória; Fraqueza e
Paralisia; Dor de Cabeça; Insensibilidade; Choque; Formigamento; Dores nas articulações; Rompimento da membrana tim-
pânica e; Morte devido a descompressão acelerada nas condições hiperbáricas (formação de bolhas na circulação sanguí-
nea e obstrução de artérias) ou por falta de oxigênio (hipobáricas).
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle sobre os efeitos da pressão anormal:
Hiperbárica: Adoção de procedimentos específicos do trabalho sob condições hiperbáricas, conforme Anexo 6 da NR 15
e uso da Câmara Hiperbárica (vaso de pressão utilizado tanto para a descompressão quanto para o tratamento de
acidentes hiperbáricos).
Hipobárica: Hidratação, pois, em altitudes mais elevadas o ar tende a ser muito seco. Utilização de bombinhas portáteis
de oxigênio. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas (causa desidratação) e de cigarros (dificulta a respiração).
Somente nos casos de atividades realizadas em condição hiperbárica temos a incidência de adicional de insalubridade.
  Próxima
Radiações Ionizantes
Radiações são propagações de energia que podem ocorrer através de uma onda eletromagnética ou partícula. Radiação
ionizante é aquela capaz de ionizar, ou seja, capaz de interagir com átomos neutros deixando-os instáveis. São fonte de radi-
ações ionizantes: raio-X e aparelhos de radioterapia. O risco de radiação do tipo ionizante é bastante comum em hospitais e
são atividades insalubres sem necessidade de laudo.
Os limites para as radiações ionizantes são definidos pela Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção
Radiológica (norma disponível no site http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.pdf) conforme apresentado
na Tabela 3.
Tabela 3: Limite Máximo de Exposição a Radiações Ionizantes
Fonte: CNEN, CNEN-NN-3.01, 2014
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sob os efeitos das radiações ionizantes: Lesões nos olhos; Lesões na
pele; Câncer; Leucemia e Osteoporose.
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle dos efeitos das radiações ionizantes: Redução do tempo de ex-
posição à fonte de radiação e distanciamento entre a fonte e o trabalhador; Utilização de avental e óculos plumbíferos (que
contém chumbo) e protetores de tireoide e gônadas; Blindagem física contra a radiação.
Radiações Não Ionizantes
Radiação não ionizante é uma radiação de baixa frequência que não possui energia suficiente para ionizar o átomo. Fonte
de radiações não ionizantes: micro-ondas, raio laser, luz solar (trabalho a céu aberto), ultravioleta (operações em solda elé-
trica), infravermelho (operações em fornos em siderúrgicas). A insalubridade depende da realização de laudo.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sob radiações não ionizantes: Lesões nos olhos (catarata e conjunti-
vite); Lesões na pele e Queimaduras. 
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle das radiações ionizantes: Utilização de equipamentos de prote-
ção individual (óculos de proteção UV, protetor facial); Chapéu para proteção contra raios solares; Vestimentas de manga
longa e; Utilização de filtros solares.
Agentes Químicos
Para os agentes químicos temos duas situações: a) Anexo 11: Agentes Químicos cuja insalubridade é caracterizada por
Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho e; b) Anexo 13: Agentes Químicos sempre insalubres.
Para os agentes previstos no Anexo 11 da NR15 a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os
limites de tolerância constantes da NR15. Próxima
Para os agentes previstos no Anexo 13, esse anexo da NR15 possui uma coluna "Valor Teto" onde estão assinalados os
agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho. Na
coluna "Absorção Também pela Pele" estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e,
portanto, exigindo na sua manipulação o uso das luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras partes do
corpo.
Os agentes químicos do Anexo 13 são: Arsênico; Carvão; Chumbo; Cromo; Fósforo; Hidrocarbonetos; Mercúrio; Silicatos;
Substâncias Cancerígenas e Benzeno.
Para esses casos a aplicação do grau de insalubridade depende da aplicação. Por exemplo para o Carvão temos: a)
Insalubridade de grau máximo no trabalho permanente no subsolo em operações de corte, furação e desmonte, de carrega-
mento no local de desmonte; b) insalubridade de grau médio nas demais atividades permanentes do subsolo tais como: ope-
rações de locomotiva e condutores; c) Insalubridade de grau mínimo nas atividades permanentes de superfícies. 
Agentes Biológicos
São consideradas atividades com riscos de agentes biológicos o contato em laboratórios, com animais destinados ao pre-
paro de soro, vacinas e outros produtos; laboratóriosde análise clínica e histopatológica (aplica-se tão somente ao pessoal
técnico); gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); cemitérios
(exumação de corpos); estábulos e cavalariças e resíduos de animais deteriorados.
Para os agentes biológicos a aplicação do grau de insalubridade depende da aplicação.
Insalubridade de grau máximo - Trabalho ou operações, em contato permanente com: pacientes em isolamento por
doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; carnes, glândulas, vísceras,
sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose,
brucelose, tuberculose); esgotos (galerias e tanques) e lixo urbano (coleta e industrialização).
Insalubridade de grau médio - Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material
infecto contagiante, em: hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com
os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de
animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais).
 
 
 
 
 
Atividade Extra
Ler a NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES que é disponibilizado no site:
Atividade Extra
https://sit.trabalho.gov.br/portal/index.php/ctpp-nrs/nr-15?view=default
 
 
Próxima
 
Referência Bibliográfica
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783,
2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel. 12° Ed., ISBN: 978-
8533950412, 2018.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6,
2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed.,
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755,
2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed.,
ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1°
Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, laudo e perícia - Atividades e…
1 2 3 4 5 6
São consideradas perigosas todas as atividades e operações que por sua natureza ou método de trabalho, envolve riscos
acentuados e imediatos à segurança e integridade física do trabalhador, em virtude da sua exposição permanente ao risco.
Compete a NR-16, definir os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações perigosas e o
adicional de periculosidade devido.
São consideradas atividades perigosas:
Anexo 1 - Atividades e Operações Perigosas com Explosivos.
Anexo 2 - Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis.
Anexo (*) - Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas.
Anexo 3 - Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou Outras Espécies de Violência Física nas
Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial.
Anexo 4 - Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica.
Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicletas.
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a
realização de perícia. O disposto não prejudica a ação fiscalizadora. As áreas de risco previstas na NR devem ser delimita-
das, sob responsabilidade do empregador.
O trabalho em condições de periculosidade assegura a percepção de adicional de 30%, incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
Caso, por meio de perícia, se constate que a atividade exercida seja, concomitantemente, insalubre e perigosa, será facul-
tado aos empregados que estão sujeitos às estas condições, optar pelo adicional que lhe for mais favorável, não podendo
perceber, cumulativamente, ambos os adicionais.
Observar que a base de cálculo é diferente para insalubridade e periculosidade: a) Insalubridade: 40% (quarenta por cento),
20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região; b) Periculosidade: 30%, incidente sobre o salário.
Dependendo do material manuseado os riscos e condições da periculosidade são diferentes.
Explosivos
Atividades com explosivos são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:
degradação química ou auto catalítica e; ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos
sísmicos, choque e atritos
A NR19 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-19.pdf) trata
especificamente sobre explosivos e a NR16 ((norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-16-atualizada-2019.pdf) trata de forma ge-
nérica sobre atividades perigosas.
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-atividades-e-operacoes-perigosas
Tem incidência de periculosidade todos os trabalhadores envolvidos com: armazenamento de explosivos; transporte de ex-
plosivos; operação de escova dos cartuchos; operação de carregamento; detonação; verificação de detonações falhadas;
queima e destruição de explosivos deteriorados; e operações de manuseio de explosivos
São consideradas áreas de risco e que é obrigatória a existência física de delimitação para evitar o ingresso de pessoas não
autorizadas: locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos químicos usados na fabricação
de misturas explosivas ou de fogos de artifício; locais de armazenagem de explosivos iniciadores; locais de armazenagem de
explosivos de ruptura e pólvoras mecânicas (pólvora negra e pólvora chocolate ou parda).
As áreas de delimitação dependem do tipo de explosivo e da quantidade armazenada. As tabelas existentes na norma consi-
deram: pólvoras químicas que queimam produzindo calor intenso, sem estilhaços ou pressões capazes de causar danos sé-
rios; artifícios pirotécnicos quando apresentam risco de explosão em massa ou de projeção, quando há apenas perigo de
fogo e quando não há risco significativo; produtos químicos usados no fabrico de misturas explosivas e fogos de artifício
quando apresentam apenas o risco de fogo ou quando estiverem armazenados próximos a outros materiais; iniciadores de
explosão; explosivos de ruptura que podem queimar ou explodir, dependendo do material, quantidade e grau de
confinamento.
Assim, por exemplo pólvoras químicas valem as regras definidas na Tabela 1.
Tabela 1: Áreas de Delimitação para Explosivos do tipo Pólvoras Químicas.
Fonte: NR19, 2011
Inflamáveis
Esta categoria engloba por definição líquidos, mistura de líquidos ou líquidos contendo sólidos em solução ou em suspensão,
que produzem vapores inflamáveis. Temos basicamente dois grandes grupos de inflamáveis: a) Combustíveis: produtos que
possuam um ponto de fulgor superior a 70ºC e inferior a 93ºC; b) Líquidos inflamáveis: são líquidos com ponto de fulgor me-
nor ou igual a 70ºC.
A NR16 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-16-atuali-zada-2019.pdf) trata genericamente das atividades perigosas e a NR-20 (norma disponível em
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20-atualizada-2019.pdf) trata especificamente dos infla-
máveis. Na NR16 temos a listagem completa dos inflamáveis que ensejam ao adicional de periculosidade.Próxima
A Tabela 2 apresenta um exemplo de uma das listagens existentes nessa norma.
Tabela 2: Exemplo de Adicional de Insalubridade na NR16
Fonte: NR16, 2019
Essa norma exclui de atividades perigosas com inflamáveis: O manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamá-
veis em embalagens certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que obedecidos os limites consignados; e o
manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros, lacrados na fabricação, contendo líquidos infla-
máveis, independentemente do número total de recipientes.
Todos os inflamáveis devem ser identificados com uma rotulagem especificada pela legislação conforme a norma NBR
14725-3 (norma disponível no site https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf) con-
forme mostrado um exemplo da Figura 1.
Figura 1: Exemplo de Rotulagem de Inflamáveis
Fonte: NBR 14725-3, 2012
Energia Elétrica
Também são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com energia elétrica energizada ou desenergi-
zadas, mas com possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional.
São consideradas atividades perigosas com energia elétrica: a) Atividades de construção, operação e manutenção de redes
de linhas aéreas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizadas ou desenergizadas, mas
com possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional; b) Atividades de construção, operação e manutenção
de redes e linhas subterrâneas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou dese-
nergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional; c) Atividades de inspeção, testes, en-
saios, calibração, medição e reparo em equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurança in-
dividual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão; d) Atividades de construção, operação e manu-
tenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações integrantes de sistema de po-
tência, energizado ou desenergizado com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar-se acidentalmente ou por falhaPróxima
operacional; e) Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações energizadas, ou desenergizadas, mas com pos-
sibilidade de energização acidental ou por falha operacional.
Todos os equipamentos eletrificados devem ter uma rotulagem especificada pela legislação conforme a norma NBR 14725-3
(norma disponível no site https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf).
 
Radiações Ionizantes
Por fim temos que Radiações são propagações de energia que podem ocorrer através de uma onda eletromagnética ou par-
tícula. Radiação ionizante é aquela capaz de ionizar, ou seja, capaz de interagir com átomos neutros deixando-os instáveis.
São fonte de radiações ionizantes: raio-X e aparelhos de radioterapia.
São consideradas atividades perigosas com radiações ionizantes: Produção, utilização, processamento, transporte, guarda,
estocagem, e manuseio de materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química quaisquer, natu-
rais ou artificiais; Atividade de operação e manutenção de reatores nucleares; Atividade de operação e manutenção de ace-
leradores de partículas; Atividade de operação com aparelhos de raio-X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta
ou radiação de nêutrons; Atividades de medicina nuclear; Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas e;
Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais radioativos.
Todos os equipamentos e áreas sujeitos a radiações ionizantes devem ter uma rotulagem especificada pela legislação con-
forme a norma NBR 14725-3 (norma disponível no site https://ww3.icb.usp.br/wp-
content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf).
 
Atividade Extra
Ler a NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS é disponibilizado no site:
https://sit.trabalho.gov.br/portal/index.php/ctpp-nrs/nr-16?view=default
 
 
Referência Bibliográfica 
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783,
2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel. 12° Ed., ISBN: 978-
8533950412, 2018.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6,
2018.
Próxima
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed.,
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755,
2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed.,
ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1°
Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, laudo e perícia - Higiene, Erg…
1 2 3 4 5 6
A higiene do trabalho tem caráter eminentemente preventivo, pois objetiva a saúde e o conforto do trabalhador, evitando que
adoeça e se ausente provisória ou definitivamente do trabalho. Por definição é: “Conjunto de normas e procedimentos vol-
tado para a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas” (Chiavenato, 1999).
São objetivos principais do estudo da higiene no trabalho: Eliminação das causas das doenças profissionais; Redução dos
efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos; Prevenção de agrava-
mento de doenças e de lesões; Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controle
do ambiente de trabalho.
Há diversas condições que Influenciam a higiene do trabalho e podemos destacar: Alcoolismo e dependência química de
drogas, medicamentos e fumo; Aids: é a síndrome de deficiência imunológica adquirida que ataca o sistema que protege o
organismo de doenças; Estresse no trabalho; Exposição a produtos químicos perigosos, como ácidos; Exposição a condi-
ções ambientais frias, quentes, secas, úmidas, contaminadas, barulhentas e pouco iluminadas; Hábitos alimentares inade-
quados: obesidade ou perda de peso; Vida sedentária, sem contatos sociais e sem exercícios físicos; Automedicação sem
cuidados médicos adequados.
O Programa de Higiene do Trabalho contempla:
Ambiente físico de trabalho: Iluminação: luminosidade adequada a cada tipo de atividade; Ventilação: remoção de
gases, fumaça e odores desagradáveis, bem como afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras;
Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura; Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores
auriculares.
Ambiente Psicológico de Trabalho: Relacionamentos humanos agradáveis; Tipo de atividade agradável e motivadora;
Estilo de gerência democrático e participativo; e Eliminação de possíveis fontes de estresse.
Aplicação de princípios de ergonomia: Máquinas e equipamentos adequados às características humanas; Mesas e
instalações ajustadas ao tamanho das pessoas; Ferramentas que reduzam a necessidade de esforço físicohumano.
O Programa de Saúde Ocupacional tem como objetivos: Evitar materiais suspeitos que emitam odores ou toxinas;
Proporcionar um ambiente livre de fumaça; Adotar dutos limpos e secos; Prestar atenção às queixas das pessoas;
Proporcionar equipamentos adequados; fazer o planejamento do plantão de médicos, enfermeiros e auxiliares: para as em-
presas que se enquadram no padrão obrigatório; Providenciais todos os serviços de Exames admissionais, Primeiros socor-
ros, Registros médicos, Controle de áreas insalubres e Exames periódicos;
Deve ser dada atenção às doenças ocupacionais e a prevenção de riscos à saúde tais como os: a) Químicos (intoxicações,
dermatoses, alergias etc.); b) Físicos (ruídos, temperaturas extremas, esforços excessivos) e; c) Biológicos (microrganismos,
contaminações, contágios etc.).
Também devem ser efetuado palestras de higiene e saúde, convênio com entidades locais, benefícios médicos para aposen-
tados, cobertura financeira por doença ou acidente e comunicações de mudanças de trabalho, de setor ou horário.
São exemplos de doenças do trabalho:
Silicose: É causada pelas partículas da sílica, muito comum nas industrias cerâmicas, minerações, pedreiras e
metalúrgicas, provocando uma redução na capacidade respiratória.
Asbestos: É causada pelas fibras dos asbestos (amianto), provocando redução na capacidade de transferência de
oxigênio para o sangue, além de câncer.
Antracose: Também conhecida como “doença do pulmão preto” ou “doença dos mineiros”. É causada pela inalação de
partículas de carvão mineral. Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-higiene-ergonomia-e-gestao
Bissinose: É causada principalmente pela poeira de algodão, comum nas indústrias têxteis. Provocam redução na
capacidade respiratória, febre e tosses frequentes.
Pulmão dos fazendeiros: É provocada pela inalação de partículas de cereais (sementes), madeiras ou fenos. Causam
um tipo de cicatrização nos pulmões, febre, calafrios, tosse, dores musculares e redução na capacidade de respiração.
Outro aspecto relacionado às boas condições da realização do trabalho é a Ergonomia que é o conjunto de ciências e tecno-
logias que procura a adaptação, confortável e produtiva, das condições de trabalho às características do ser humano, atra-
vés do desenvolvimento de métodos e técnicas, instrumentos, máquinas, ferramentas e dispositivos. A NR17 – Ergonomia
(disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-17.pdf), é a Norma
Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Exemplos de Riscos Ergonômicos: Força física com as mãos; Permanência fora do eixo vertical do corpo; Trabalhos de pé,
imóvel; Trabalhos com braços acima dos ombros; Trabalhos com braços abertos (“asa aberta”); Força estática de pequena
intensidade e longa duração (chave de fenda etc.); Desvios do punho fora do eixo horizontal (digitação); Peso excessivo na
coluna vertebral; Transporte de cargas longe do corpo; Flexão e torção da coluna; Movimentos de grande frequência sem
tempo de recuperação (lesões de esforços repetitivos – LER); Na posição sentada a pressão nos discos intervertebrais é
maior que na posição de pé; há menor dispêndio energético; Maior possibilidade de distúrbios musculares dos ombros e
membros superiores; Trabalho nas posições: sentado, de pé, parado, de cócoras (bom para a coluna, ruim para os joelhos).
Podemos destacar que há situações ideais para a realização do trabalho por parte do empregado e dentre essas citamos
aquela que permite a flexibilidade postural, o andar e alternar as posições sentado e de pé e as pausas para recuperação.
Por fim temos os Sistemas de Gestão que são um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organiza-
ção para estabelecer políticas, objetivos e processos para alcançar esses objetivos. Para atingi-los são necessárias: a)
Medidas de controle compulsórias: Atendem a uma exigência legal. Exemplo: Normas Regulamentadoras, do Ministério do
Trabalho; b) Medidas de controle voluntárias: Exigência do mercado.
Como exemplo de normas que são adotadas pelas organizações e que fazem parte do SST temos:
ABNT NBR ISO 9001:2015 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345041)
ABNTNBR ISO 14001:2015 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345116).
ISO 45001:2018 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=303877).
BS OHSAS 18001:2007 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=369809).
A OSHAS 18001 e a ISO 45001 consistem na organização de um sistema de gestão, assim como a ISO 9001 (produtos) e
ISO 14001 (serviços e meio ambiente), porém com o foco voltado para a saúde e segurança ocupacional. Essas normas se
baseiam no conceito de que a companhia deve periodicamente analisar e avaliar seu sistema de gesto da Saúde e
Segurança do Trabalho (SST), de maneira a sempre identificar melhoras e implementar as ações necessárias.
Há inúmeros benefícios com a Implantação da Gestão em SST: Redução de riscos de acidentes e de doenças profissionais;
Redução de custos (indenizações, multas, prêmios de seguro, prejuízos resultantes de acidentes, dias de trabalho perdidos);
Melhoria geral da produtividade e do desempenho da organização; Conformidade com a legislação vigente; Motivação dos
colaboradores num ambiente de trabalho seguro e saudável; Abrangência das atividades de prevenção a toda a organiza-
ção; Redução das taxas de absentismo; Imagem de responsabilidade social e ambiental; Chamativo para a conquista de no-
vos clientes e fornecedores.
Por fim temos os componentes do Sistema de Gestão do SST: Escopo; Referências normativas; Termos e definições;
Contexto da organização; Liderança e participação dos trabalhadores; Planejamento; Apoio; Operação; Avaliação de desem-
penho e; Planos de Melhoria.
 Estranhou essa explicação?
Próxima
Próxima
Auditoria, laudo e perícia / Auditoria, laudo e perícia - Auditorias, …
1 2 3 4 5 6
O Direito reconhece como meios de prova a oral e a material: Confissão; Depoimento das partes; Documentos;
Presunções e Indício; Testemunhas e; Laudo Pericial. A prova pericial consiste em exame, vistoria e avaliação elaborada
por profissional (Perito) habilitado no assunto em que a perícia está envolvida e nomeado pelo Juiz do processo.
A perícia é o processo de emissão do Laudo Pericial que analisa as situações e/ou fatos acontecidos na demanda judicial
e sumariza um parecer com base nas normas, regulamentos, leis, práticas profissionais e procedimentos aplicáveis. 
Periciar é esclarecer, verificar ou apurar causas a partir da alegação de direitos para auxiliar o Juiz na tomada de decisão
já que este não é conhecedor de todas as técnicas disponíveis.
Existem vários tipos de perícias onde podemos destacar: Perícia contábil; Perícia médica; Perícia grafotécnica; Avaliação;
Vistoria; Exame; Perícia econômica e; Perícia trabalhista (e segurança).
O perito judicial é o técnico, ou especialista que opina sobre questões que lhe são submetidas pelas partes, ou pelo juiz, a
fim de esclarecer fatos que auxiliem o julgador a formar sua convicção. O perito judicial é nomeado pelo juiz do processo e
normalmente está cadastrado no Tribunal de Justiça na especialidade objeto da demanda. O assistente técnico assiste
uma das partes do processo em todas as investigações e operações que são executadas para a emissão do Laudo
Técnico. A escolha do assistente técnico é de responsabilidade da parte, ou seja, um consultor dela. O assistente técnico
emite o Parecer Técnico que é uma análise crítica do Laudo Pericial emitido pelo Perito e pode ou não ser acatado pelo
juiz uma vez que é contratado por uma das partes.
As perícias têm fases determinadas pelo processo Civil. Sãofases do processo pericial:
Homologação do Perito (pelo juiz).
Planejamento (pelo perito).
Pericia Local e/ou Documental (pelo perito com as partes).
Elaboração do Laudo Técnico (pelo perito).
Apresentação do Laudo Pericial (pelo perito).
Apresentação do Parecer Técnico (pelo assistente técnico).
Manifestação sobre o Laudo Pericial (pelo perito).
Análise do Juiz do laudo judicial, parecer técnico e manifestações para elaboração da sentença.
Cabe ao perito fazer o planejamento da perícia. As principais ações nessa fase são: a) Identificar na inicial os motivos que
resultaram no processo e consequentemente na necessidade da perícia; b) Levantamento de todo o embasamento téc-
nico (normas, regulamentos, leis, práticas profissionais e procedimentos aplicáveis) pertinentes a demanda; c) Preparação
de quesitos técnicos e administrativos sobre o ocorrido e que serão objeto de esclarecimento na perícia com as devidas
evidências e; d) Agendamento da perícia presencial através do Juiz.
Para a realização da perícia o perito deve conhecer cada um dos procedimentos de trabalho estabelecidos pela empresa e
os métodos adotados pelos funcionários, certificar que os procedimentos estabelecidos estão de acordo com o embasa-
mento técnico, verificar se os métodos adotados pelos funcionários são condizentes os procedimentos, entender os moti-
vos pelos quais os métodos adotados não estão de acordo com os procedimentos, obter as evidências para todas as veri-
ficações e solicitar/providenciar a realização de exames complementares se necessário.
Quanto a parte a ser periciada (tipicamente a empresa) cabem garantir que os profissionais que acompanham as perícias
sejam capacitados, orientados e convictos da tese defendida pela empresa. cuidar para que os envolvidos na perícia não
estejam diretamente ligadas as causas que levaram ao litigio, facilitar o trabalho do perito de forma “inteligente” e é funda-
mental que as informações e fatos utilizados na tese de defesa tenham sido previamente confirmados quanto a sua
veracidade. Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/auditoria-laudo-e-pericia-5cff99/auditoria-laudo-e-pericia-auditorias-laudos-e-pericias
O ato dos trabalhos de campo do processo pericial envolve, por parte do perito, levantar as informações e conhecer a em-
presa ou a outra parte, verificar a veracidade das informações e fatos da parte que está assistindo, analisar criticamente
todos os documentos e fatos para ser consistente com suas colocações para evitar contradições e preparar quesitos que
devem ser respondidos pelo Perito.
Após os trabalhos de campo cabe ao perito elaborar o Laudo Técnico e nessa fase deve explicitar os objetivos da perícia,
qualificar os envolvidos; tabular as informações sobre as funções, períodos e locais de trabalho de forma cronológica; com-
parar a descrição cargo e função com as atividades efetivamente realizadas, comparar as descrições de atividades do
PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais), PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional),
PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho) e Ordem de
Serviço com a descrição de cargo e função para garantir que não haverá contradições; comparar os riscos reconhecidos
no PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais), LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de
Trabalho) e PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) com os riscos do PPP (Perfil Profissiográfico
Previdenciário); comparar os períodos e funções apontados no PPP com os registros do Setor de Recursos Humanos; evi-
denciar se os Equipamentos de Proteção Individual fornecidos foram adequados aos riscos e se a entrega foi eficaz e le-
galmente reconhecida e, por fim; fundamentar de forma legal e técnica todas as respostas aos quesitos e ao Parecer
Técnico.
Um laudo pericial pode ser impugnado pelas partes do processo. São razões para a impugnação se as conclusões não fo-
rem embasadas na regulamentação, práticas de engenharia ou em evidências; se os equipamentos de medição não tive-
rem calibração pelo INMETRO; se o perito não tem qualificação para emissão do laudo e/ou não foi imparcial; se há diver-
gências entre as conclusões e as evidências; se não foram respondidos quesitos formulados e; se há desvio dos objetivos
iniciais.
Feito essa introdução sobre o rito processual das perícias podemos analisar alguns casos específicos envolvendo a
Segurança do Trabalho.
Perícias de Insalubridade
 Perícias de Insalubridade tem foco na comprovação do exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Principais Laudos elaborados pela perícia de insalubridade são
com os correspondentes anexos da NR15 (norma disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-15-atualizada-2019.pdf):
Laudo de Exposição ao Ruídos (Anexo 1 e 2).
Laudo de Exposição as Vibrações (Anexo 8).
Laudo de Exposição ao Calor (Anexo 3).
Laudo de Exposição a Radiações Ionizantes (Anexo 5).
Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 11).
Laudo de Exposição a Poeiras (Anexo 12).
Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes (Anexo 7).
Laudo de Exposição ao Frio (Anexo 9).
Laudo de Exposição a Umidade (Anexo 10).
Laudo de Exposição a Pressões Anormais (Anexo 6).
Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 13).
Laudo de Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14).
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos
nos anexos à NR-15:
Anexo 1: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente.
Anexo 2: Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto.
Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao Calor.
Anexo 5: Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes.
Próxima
Anexo 11: Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de
Trabalho.
Anexo 12: Limites de Tolerância para Poeiras Minerais. 
São consideradas atividades ou operações insalubres desde que comprovadas através de laudo de inspeção do local de
trabalho previstos nos anexos à NR-15: 
Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.
Anexo 8: Vibrações.
Anexo 9: Frio.
Anexo 10: Umidade.
São consideradas atividades ou operações insalubres desde que comprovadas através de laudo de inspeção do local de
trabalho previstos nos anexos à NR-15: 
Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.
Anexo 8: Vibrações.
Anexo 9: Frio.
Anexo 10: Umidade.
Os laudos servem para atestar exatamente a existências dessas condições e assim definir o percentual de adicional no sa-
lário que tipicamente atendem a tabela 1.
Tabela 1: Percentual de Adicional de Insalubridade por Agente de Risco
Fonte: Olivo, Krishina, UNIARA, 2017
Esses laudos têm particularidades dependendo de cada agente. Assim temos:
a� Laudo de Exposição ao Ruídos (Anexo 1 e 2):
Próxima
Medição e avaliação de Ruído Ambiental (pressão sonora), deve ser realizado de acordo com a Resolução CONAMA
001/90 (documento disponível no site http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res90/res0190.html) e ABNT NBR
10.151:2020 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=441496), com a utilização sonômetros ca-
librados pela INMETRO. 
Deve ser verificado o tempo de exposição do empregado e a descrição das medidas preventivas e corretivas eventual-
mente existentes e indicação das necessárias, bem como a comprovação de sua eficácia.
b� Laudo de Exposição as Vibrações (Anexo 8):
O Laudo de Vibrações deve ser baseado na NHO 10 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a
Vibração em Mãos e Braços da FUNDACENTRO (disponível em http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-
higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2013/4/nho-10-procedimento-tecnico-avaliacao-da-exposicao-ocupacional-a-
vibracao-em-maos-e).
A avaliação da insalubridade é baseada na superação dos valores limites: a) valor da aceleração resultante de exposi-
ção

Continue navegando