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Análise fílmica Divergente e análise teórica Piaget

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LICENCIATURA EM BIOLOGIA/GEOGRAFIA - 4º Período/6º Período 
Disciplina: Psicologia da Educação 
Professora: Drª Karla Aparecida Zucoloto 
Nome:Letícia Maria Alexandre 
Análise fílmica Divergente e análise teórica Piaget, Vygotsky e Behaviorismo. 
Divergente acompanha a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) na futurística Chicago. Ao completar 16 anos, a jovem terá que escolher entre as diferentes 
facções em que a cidade está dividida. Elas são cinco e cada uma representa um valor diferente, como honestidade, generosidade e coragem. Beatrice surpreende 
a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos, diferente da família. Ao entrar para a Audácia ela torna-se Tris e entra numa jornada para 
afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso conhece Quatro (Theo James), rapaz experiente que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo 
tempo. (17 de abril de 2014 , 2h 19min, Ficção científica, Ação, Romance, Direção: Neil Burger, Roteiro Evan Daugherty, Vanessa Taylor, Elenco: Shailene 
Woodley, Theo James, Kate Winslet, Título original Divergent) 
É curioso o mundo de Divergente. Logo nos minutos iniciais, Tris (Shailene Woodley) explica direitinho ao espectador que, em um futuro não muito 
distante, a cidade de Chicago está destruída e os moradores foram separados em facções, de acordo com suas qualidades e escolhas. Como ocorreu essa separação? 
Ninguém protestou no início? O que havia antes da divisão? Por que estas cinco facções, e não outras? O sistema de divisão dá conta de profissões como 
agricultores (Amizade), advogados (Erudição) e guardas (Audácia), mas onde ficam os médicos, os artistas? O que fazem aqueles da Franqueza? Não se sabe. 
Talvez o livro explique bem este contexto social e histórico (não, o autor deste texto não leu a obra de Veronica Roth), mas o filme não fornece explicações. Para 
os não iniciados, pode ser difícil entrar neste mundo, compreender porque é tão arriscado não pertencer a nenhuma facção e se tornar um divergente, como se faz 
a separação e eventual contato entre as facções, como ocorrem as eleições para determinar qual facção vai liderar as demais. Pelo menos a trajetória começa a 
ficar clara através de Tris e de sua escolha de abandonar a facção de origem (Abnegação) para aderir aos jovens aventureiros, violentos e amantes de parkour da 
Audácia. 
O campo onde mora este grupo funciona como uma espécie de treinamento militar extremo, baseando-se na ideia de que os fracos merecem, no melhor 
dos casos, a exclusão, e no pior dos casos, a morte. O governo em Divergente é afeito a práticas nazi-fascistas – talvez por isso Kate Winslet, a vilã da história, 
tenha se definido como uma “Hitler feminina”. No entanto, não se deseja purificar o povo pela imposição da raça ariana, e sim pela máxima produtividade e pela 
aversão à “natureza humana”: a líder pretende excluir ciúme, inveja e outras fraquezas humanas para criar um exército de robôs/zumbis sem subjetividade. O 
governo é tirânico, mas o de Divergente parece mais perverso, já que os próprios moradores assimilaram as regras e passaram a reproduzir por conta própria a 
lógica do extermínio. O cenário futurista de Chicago é bastante minimalista, como se o futuro não trouxesse muitas mudanças estéticas em relação ao presente 
LICENCIATURA EM BIOLOGIA/GEOGRAFIA - 4º Período/6º Período 
Disciplina: Psicologia da Educação 
Professora: Drª Karla Aparecida Zucoloto 
Nome: Letícia Maria Alexandre 
(ou como se os diretores de arte tivessem um orçamento reduzido para trabalhar). Os moradores da Abnegação são conhecidos pelo voto de pobreza, mas as 
demais facções possuem roupas e identidades visuais igualmente simples. Talvez o exemplo maior da pouca inventividade visual seja o figurino de Jeanine 
Matthews (Winslet), que deveria representar o poder, a autoridade e frieza, mas parece apenas uma executiva qualquer. 
Divergente traz muitas cenas de ação, combate, mais sangue e mais treinamento pelo qual Tris deve passar. O roteiro acompanha com calma o 
aperfeiçoamento da garota na arte da guerra – diferentemente de Katniss, ela não tem nenhum talento inato antes de adentrar os “jogos”, no caso, os treinos. O 
ritmo dos treinamentos é bom, convincente, e Shailene Woodley consegue dar conta da complexidade da personagem, principalmente em momentos de tensão, 
como os cenários do medo e o teste das facas. 
Vamos analisar: 
a) Pense no processo de aprendizagem de Triz retratado no filme à luz das teorias de Piaget e Vygotsky: o que é aprender? O que é se 
desenvolver? O que é ser avaliado em um contexto autoritário? Qual a possibilidade de haver adaptações no percurso formativo? 
 
R: Piaget acredita que a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento e tem pouco impacto sobre ele. Com isso, ele minimiza o papel 
da interação social. Vygotsky, ao contrário, postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam 
reciprocamente, de modo que, quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento, assim como Triz quanto mais aprender, treinar mais 
forte, mais desenvolvida será, o que fará ela passar pelas etapas do seu treinamento. Triz era avaliada num ambiente muito autoritário, 
onde “obedecia” ordens que lhe passavam, após sair de um ambiente confortável, familiar, teve que se adaptar num ambiente diferente, 
onde foi difícil no início, porém ela conseguiu se adaptar bem, assim como Piaget diz que a maior autoridade do século sobre o processo de 
funcionamento da inteligência e de aquisição do conhecimento. 
 
 
b) Qual a relação entre as facções, o desenvolvimento e a aprendizagem e a BNCC? Qual o impacto destas práticas no processo formativo das pessoas? 
R: Pois a base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade 
básica. Onde é orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base 
somando aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática 
e inclusiva, assim como as facções, cada facção possui um conhecimento especifico, o que espera que seus aliados desenvolvam conhecimentos ao 
longo dos seus aprendizados. Cada pessoa possui um tipo de aprendizado, um jeito de aprender, quem não se adapta segundo as facções está fora, esse 
processo, implica a vida das pessoas descritas no filme. 
 
c) Analise a invasão da Audácia à Abnegação e estabeleça uma relação com o Behaviorismo? 
 
R: A Abnegação enganou a todos, e controlou a mente de cada aliado da Audácia, entrando então em suas mentes e fazendo com que todos agissem 
como robôs, fazendo tudo que os superiores mandavam, assim como as teorias do Behaviorismo, onde seu objetivo teórico é a previsão e o controle 
do comportamento como uma forma funcional e reacional de organismos vivos, ou seja o estudo do meio que envolve um indivíduo e possibilita a 
previsão e o controle do comportamento humano, assim como no filme. 
 
d) O que é ser divergente no filme? A comunidade apresentada no filme pode ser comparada, por analogia, a uma escola ou a uma sociedade. Em sua opinião 
qual o impacto desta modalidade de convivência e relacionamento na construção de pessoas livres, autônomas, conscientes, criativas, divergentes? 
 
 R: Ser divergente, é ser diferente, é ter todas as facções em uma única pessoa, é ir contra algumas regras, e ir além dos seus pensamentos, ao comparar uma 
pessoa assim em uma escola, temos o aluno mais criativo, que questiona mais sobre regras, leis, ser alguém divergente na vida real é algo positivo visto em 
minha opinião, pois são pessoas que possuem mais curiosidade para o novo, não se encaixa em padrões, simplesmente a pessoa é ela mesma, isso é algo bom 
visto por esse lado, pois são pessoas mais confiantes em si próprios, são livres.

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