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Fases da Embriologia e Gestação PROF. THIAGO PITILLO Embriogênese: desenvolvimento embrionário Em toda a vida jamais haverá outra ocasião para tamanhas mudanças, pois as multiplicações celulares ocorrem rapidamente e em breve irão formar uma grande variedade de tecidos e órgãos, e, assim, definir o ser por completo. O processo de reprodução consiste em uma das características mais notáveis dos seres vivos. Observe bem esta imagem! Imagem: Perfil de um embrião de 22 semanas / autoria de X.Compagnion / disponibilizada por Mirmilon / GNU Free Documentation License Entendendo o passado Tentando compreender o processo de formação de um novo ser, filósofos, pesquisadores e cientistas contribuíram com suas ideias e traçaram uma trajetória de descobertas desafiadoras. Até que se conhecessem os gametas, surgiram diferentes maneiras de explicar como acontece o desenvolvimento embrionário. Vejamos: Aristóteles (384-322 a.C.) defendia a ideia de que o fluxo menstrual era a contribuição da mulher para a formação do novo ser, enquanto o homem fornecia o esperma, considerado o “princípio masculino”. No século XVIII, a ideia do preformismo, que defendia a existência de um ser pré-formado no gameta, foi aceita por muitos pesquisadores. Vamos nos aprofundar no fascinante mundo da Embriologia! Desenho do homúnculo: base das ideias preformistas. Im a g e m : H o m u n c u lu s - N ic o la a s H a rt s o e k e r' s / d is p o n ib ili z a d a p o r L ia n g e n t / U n it e d S ta te s P u b li c D o m a in Entendendo o passado Willian Harvey (1578-1657), médico inglês, descobriu que todos os animais se originavam a partir de um ovo. BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Im a g e m : A u to r d e s c o n h e c id o / d is p o n ib ili z a d a p o r E v e n g a rd / G N U F re e D o c u m e n ta ti o n L ic e n s e Willian Harvey (1578-1657) A descoberta dos gametas A partir da metade do século XIX, foi estabelecida a Teoria celular, contribuindo assim para a compreensão das células responsáveis pela reprodução: os gametas. As avanços da citologia e da microscopia permitiram, ainda, descobrir o processo de divisão celular. A partir de então, consolidou-se a ideia de que, nos seres de reprodução sexuada, a vida se inicia a partir da fecundação e com a formação do zigoto. Como uma única célula é capaz de se constituir em um ser vivo tão complexo ? Imagem: Óvulo e espermatozoide / autoria de ScienceGenetics / disponibilizado por ScienceGenetics / GNU Free Documentation License Fecundação: união de gametas Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário: ➢ nos mamíferos, a fecundação é interna e os filhotes nascem frágeis e dependentes dos pais, pois os órgãos e sistemas precisam de tempo para se tornarem maduros; ➢ os estágios iniciais de vida ocorrem no útero materno, que possui temperatura e condições favoráveis ao desenvolvimento do ser em formação; ➢ o desenvolvimento dos embriões depende dos anexos embrionários; ➢ a placenta é um anexo embrionário exclusiva dos mamíferos. Curiosidade: no início do desenvolvimento embrionário, existe grande semelhança anatômica entre os embriões dos diversos tipos de vertebrados. De acordo com pesquisas em diferentes áreas da Biologia, isso fornece evidência de que eles descendem de um mesmo ancestral. Comparando embriões peixe salamandr a tartaruga galinha coelho homem Semelhanças anatômicas do desenvolvimento embrionário entre espécies diferentes . Você saberia dizer qual desses embriões é o de um ser humano? Imagem: Desenvolvimento embrionário de vertebrados segundo Haeckel / Autor desconhecido / Disponibilizado por Priscila Martins Amaral / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário A partir da fecundação e da formação do zigoto, observa-se as maiores transformações pelas quais um ser vivo passa em toda a sua vida. As mudanças decorrem basicamente de três processos importantes: A partir de agora, vamos observar as etapas do desenvolvimento embrionário humano. Segmentação ou clivagem Gastrulação Organogênese BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Formação do embrião e implantação no útero À medida em que o embrião se implanta no útero materno, o desenvolvimento acontece com transformações contínuas. Desenvolvimento embrionário e implantação do embrião no útero materno. Para facilitar o nosso estudo, iremos analisar primeiro a formação do embrião e, em seguida, sua implantação no útero. Então, vejamos a seguir: Imagem: Desenvolvimento embrionário e implantação do embrião no útero materno / Autoria de Ttrue12 / Disponibilizado por Ttrue12 / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported A segmentação e formação da mórula Quando o ovócito secundário é liberado do ovário e encontra- se com o espermatozoide na porção superior da tuba uterina, ocorre a fecundação. Ocorrendo a fecundação, a meiose do ovócito secundário se completa e, a partir de então, surge o zigoto. Durante o trajeto do zigoto até o útero, têm início sucessivas divisões celulares, originando uma espécie de bola compacta de células denominada mórula. O zigoto sofre sucessivas divisões celulares originando células menores denominadas blastômeros. É no estágio de mórula que o embrião chega ao útero, cerca de três dias depois da concepção . Imagem: Embrião com 8 células / Autoria de Ekem / Disponibilizado por Llull / Domínio Público Formação do blastocisto Cerca de 5 dias após a concepção, aparece uma cavidade contendo líquido em seu interior, a blastocela, marcando, assim, o início da fase denominada blastocisto. O blastocisto é delimitado por uma camada de células externas, o trofoblasto, de onde se originará parte da placenta, e apresenta ainda uma saliência de massa celular na parede interna, o embrioblasto, que irá desenvolver o embrião propriamente dito. Blastocisto em corte evidenciando as seguintes estruturas: em 1, embrioblasto; em 2, trofoblasto; e em 3, blastocele. É no estágio de blastocisto que ocorre a nidação, fenômeno em que o embrião se implanta no endométrio. Dessa forma, inicia-se a gravidez que se encerra no parto. Im a g e m : B la to c is to e m c o rt e / A u to ri a d a A m e ri c a n M a th e m a ti c a l S o c ie ty / D is p o n ib ili z a d a p o r L e n n e rt B / D o m ín io P ú b li c o Embrioblasto Trofoblasto Blastocele Células-tronco embrionárias Até o estágio de blastocisto, as células ainda se encontram indiferenciadas; ou seja, se forem isoladas, podem originar qualquer célula do corpo de um indivíduo. Por essa característica, até a fase de blástula, as células embrionárias são chamadas de células- tronco. O uso de células-tronco embrionárias com finalidades médicas é um tema polêmico! Início da organogênese: Esquema da implantação do blastocisto humano no endométrio uterino, evidenciando a formação do hipoblasto e epiblasto. ➢ a diferenciação dos tecidos embrionários tem início com a formação do hipoblasto, cujas células crescem e delimitam a blastocela, originando o saco vitelínico, que não tem função nos mamíferos; ➢ o hipoblasto se diferencia e origina o epiblasto, ou ectoderma primitivo, que tem uma cavidade cheia de fluido em seu interior; trata-se do líquido amniótico; ➢ o disco embrionário é formado pela porção de células que revestem tanto a cavidade amniótica quanto o saco vitelínico, sendo a partir dele que são formados todos os tecidos. Imagem: Esquema da implantação do blastocisto humano no endométrio uterino / Autoria do NCBI, a US government source / disponibilizado por Arcadian / Domínio Público. A. Epiblasto; B. Disco bilaminar; C.Endodermo; D. Hipoblasto. A gastrulação O estágio seguinte é o de gastrulação, que tem seu início em uma região periférica do disco embrionário. Nessa fase, o plano corporal do embrião vai se definindo, ocorrendo migrações e reorganização de células, fazendo com que a blastocela desapareça. Enquanto isso, uma nova cavidade se forma contendo um líquido. Essa nova cavidade é denominada arquêntero (esboço do futuro tubo digestório do ser). O arquêntero comunica-se com o meio externo por meio de uma abertura, o blatóporo (que posteriormente irá formar o ânus do embrião). Formação da gástrula Im a g e m : U m e s q u e m a d a g a s tr u a ç ã o e m b ti o n á ri a / A u to ri a d e P id a lk a 4 4 / d is p o n ib liz a d o p o r P id a lk a 4 4 / D o m ín io P ú b li c o Blastocela Blastocela residual Arquêntero Blastóporo Ectoderma Mesentoderma Formação dos folhetos germinativos É na gástrula, ainda, que os blastômeros se diferenciam em três conjuntos de células embrionárias ou folhetos germinativos. São eles: ectoderma, mesoderma e endoderma, desenvolvidos a partir do disco embrionário. Cada folheto cumpre seu papel formando as seguintes estruturas: ECTODERMA: forma epiderme, anexos cutâneos, pelos e unhas, esmalte dos dentes, sistema nervoso central, receptores dos órgãos dos sentidos e parte dos olhos, orelhas e cavidade nasal. MESODERMA: forma derme, osso, músculo, cartilagem, tecido conjuntivo, coração, células e vasos sanguíneos, os linfócitos e vasos linfáticos, baço e algumas glândulas. ENDODERMA: forma as mucosas dos sistemas digestório, respiratório e urogenital, algumas glândulas, como o timo e a tireoide, e também os ductos hepáticos e pancreáticos e o revestimento da orelha interna. Desenvolvimento embrionário e formação da nêurula Dando continuidade, destacamos, ainda, a formação de estruturas importantes durante o estágio embrionário denominado nêurula: o tubo nervoso e a notocorda, ou corda dorsal. Vejamos: O tubo nervoso: a sua formação tem início pela diferenciação de células ectodérmicas, que adquire o aspecto de uma placa achatada denominada placa neural, desenvolvendo-se ao longo do dorso do embrião. Essa estrutura, por sua vez, dará origem ao encéfalo e a outras estruturas. A notocorda: é uma estrutura que dá suporte ao tubo nervoso, orientando a sua diferenciação. Essa estrutura libera substâncias que induzem as células do tubo nervoso para a formação do sistema nervoso central. Estágio de nêurula e formação do tubo nervoso e notocorda. Imagem: Estágio de nêurula e formação do tubo nervoso e notocorda / autoria de Goodlett, C.R., and Horn, K.H / disponibilizado por Bobjgalindo / Domínio Público Defeitos de formação do tubo nervoso Durante o desenvolvimento do embrião, podem ocorrer falhas no fechamento da região anterior do tubo nervoso, provocando uma condição patológica, denominada anencefalia. Os defeitos de formação do tubo nervoso, no ser humano, aparecem numa proporção de 1 para cada 500 nascimentos. Visão frontal de feto com anencefalia ABORTO E QUESTÕES ÉTICAS: pesquise sobre quais condições o aborto é legalmente amparado no Brasil. Complemente sua pesquisa buscando informações com dados estatísticos sobre o número de mortes de mulheres que recorrem a esse procedimento em clínicas clandestinas. BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Imagem: Visão frontal de feto com anencefalia / Autoria de Ed Uthman, MD / Disponibilizado por Dead3y3 / Domínio Público Formação dos anexos embrionários À medida em que o desenvolvimento do embrião prossegue, ele é gradativamente envolvido pela bolsa amniótica, que o mantém bem hidratado e protegido contra possíveis choques mecânicos. Na parte ventral do embrião, próximo ao saco vitelínico, surge uma bolsa denominada alantoide, que é pouco desenvolvida, mas contribui para a formação da placenta. O desenvolvimento do mesoderma, juntamente com o trofoblasto, originará o córion, anexo embrionário que envolverá o embrião e outros anexos. Os anexos embrionários são essenciais para a vida e sobrevivência do embrião no útero materno. Imagem: Feto de cerca de oito semanas, incluso no âmnio / Desenho de Henry Gray / Disponibilizada por Irigi / Domínio Púlico Saco vitelínico Cordão Umbilical Cordão Umbilical Córion Placenta Âmnio Duto vitelínico Nidação: implantação do embrião no útero Enquanto os movimentos da gastrulação acontecem, o trofoblasto se diferencia em duas camadas de células: ➢ as que ficam aderidas ao endométrio (mucosa uterina, rica em vasos sanguíneos) e originam uma massa citoplasmática denominada sinciciotrofoblasto. Essa estrutura contém enzimas capazes de digerir os tecidos do útero, abrindo cavidades por onde se infiltra e cresce, garantindo o contato direto do sangue materno com o tecido embrionário; ➢ e outra mais interna, o citotrofoblasto, que corresponde a uma camada de células individualizadas do trofoblasto e envolve o embrião; ➢ células achatadas oriundas do hipoblasto se dispõem de modo a constituir uma membrana delgada denominada membrana de Heuser, que reveste a cavidade do blastocisto, constituindo-se na cavidade vitelínica primitiva (AMABIS E MARTHO, 2010). Agora vamos ver os principais eventos que ocorrem durante o processo de nidação, que consiste na implantação do embrião no útero materno. Imagem: As primeiras poucas semanas da embriogênese humana / autoria de Jrockley / disponibilizada por Jrockley / Domínio Público Nidação: implantação do embrião no útero O embrião, por volta do nono dia após a concepção, já se encontra totalmente implantado no útero. Vejamos abaixo a formação das estruturas mencionadas anteriormente: Desenho esquemático evidenciando o fenômeno da nidação Sinciciotrofoblasto Citotrofoblasto Epiblasto HipoblastoCavidade Amniótica Cavidade Vitelina Primitiva Membrana de Heuser se formando Membrana de Heuser se formando Capilar materno rompido extravasando sangue para o interior da lacuna Os Hormônios da Gravidez: ➢ o cório é responsável pela produção da gonadotrofina coriônica, um hormônio cuja função é estimular o corpo amarelo ovariano a manter elevadas as taxas de estrógeno e progesterona no sangue. Assim, a menstruação não acontece, indicando um dos primeiros sinais de gravidez. ➢ quando o corpo amarelo ovariano regride, por volta do quarto mês, a placenta já está completamente formada, passando também a produzir estrógeno e progesterona até o fim da gravidez. O exame usado para diagnosticar a gravidez chama-se beta hCG (BhCG), que detecta a presença da gonadotrofina coriônica no sangue. O teste de sangue é um dos métodos mais seguros para detectar a gravidez Im a g e m : A m o s tr a s d e t e s te s a n g u ín e o / A u to ri a d e G ra h a m C o lm / D is p o n ib ili z a d o p o r G ra h a m C o lm / C re a ti v e C o m m o n s A tt ri b u ti o n -S h a re A li k e 3 .0 U n p o rt e d . ❑ Duração: do 15º dia (inicio da 3a semana) até o final da 12º semana ❑ Característica principal: diferenciação celular e continuação da hiperplasia. FASE EMBRIONÁRIA 3 semanas 4 semanas 5 semanas 6 semanas 7semanas 8 semanas 9 semanas 10 semanas 11 semanas 12 semanas DURAÇÃO DA GESTAÇÃO 280 dias ou 40ª semanas ou 9 meses 280 dia ou 40ª semana ou 9 meses Períodos gestacionais Da fecundação até final da 12 semana- período embrionário Perda- aborto Da 13 semana à 40 semana período fetal Nascimento com menos de 37 semanas –prematuro da 37 à 42 semana- termo 42 1/6 semana em diante – pós termo PUERPÉRIO ▪ Involução uterina ▪ Sistema imunológico leva de 9 a 40 semanas para voltar ao normal. Duração: 42 dias após o nascimento PERÍODOS DA GRAVIDEZ (1) (2) (3) 5ª SEMANA de gestação Começo do desenvolvimento do sistema nervoso aparecimento dos brotos das pernase braços e aparecimento de movimentos bruscos não perceptíveis Início da fase embrionária: nutrição é feita pela V e s í c u l a V i t e l i n a 6ª SEMANA • Formação da boca • Coração (ainda rudimentar) - já apresenta batimentos perceptíveis no ultra-som • Ele mede de 4 a 9 mm coluna Brotos dos braços Brotos das pernas Após a 5ª semana trocas via circulação feto-placentária FASE EMBRIONÁRIA Fonte: http://www.standupgirl.com/inside/index.html ❑ Duração: da 13º semana até a 40ª semana ❑ Característica: Crescimento fetal FASE FETAL 3 meses 12 sem 4 meses 16 sem 6 meses 24 sem5 meses 20 sem 7 meses 28 sem 8 meses 32 sem Anatômicas Hormonais Metabólicas Imunológicas ORGANISMO MATERNO Cria ambiente favorável para o desenvolvimento do concepto MUDANÇAS ADAPTAÇÕES HORMONAIS ❑ Corpo lúteo → se mantém até o 4 mês de gestação – sustentar a gravidez ❑ Alta produção de hormônios (mais de trinta hormônios) ❑ Produção de hormônios placentários ADAPTAÇÕES IMUNOLÓGICAS Imunosupressão pelo decréscimo da atividade (tanto número como função) das células matadoras naturais (NK) e pela queda da função dos Linfócitos T Interação mãe-concepto PLACENTA Único órgão formado por células de dois indivíduos FUNÇÃO en.wikipedia.org/wiki/Placenta Órgão transitório que intermedeia as trocas fisiológicas entre mãe e feto Endócrina Metabólica PLACENTA Passagem por difusão simples Água, oxigênio, dióxido e monóxido de carbono, glicose, eletrólitos, uréia, ácido úrico e a maioria das drogas Passagem por difusão facilitada Transporte ativo ou pinocitose (englobamento de partículas pelas células): vitaminas, hormônios, anticorpos A passagem livre de certas substâncias, de vírus e microrgasnismos pela placenta pode provocar danos e ou a morte ao feto 2 artérias carregam sangue desoxigenado do feto 1 veia supre sangue oxigenado As trocas entre mãe e filho são feitas nos espaços intervilosos (lacunas da decídua basal) ALTERAÇÕES MATERNAS ALTERAÇÕES MATERNAS Início da gestação Segundo Trimestre Terceiro Trimestre Amenorréia ausência de menstruação Cloasmas - Manchas por alterações hormonais Ganho de peso Sono – progesterona ação inibidor - sono e letargia Movimentos fetais Dificuldade respiratória Estrias Gestação - estiramento excessivo da pele (mais freqüente seios, barriga e coxas) Mudança no centro de gravidade Afastamentos dos pés Azia – pirose – queimação (melhora com dieta fracionada) Náusea e vômitos Sangramento nas gengivas Sialorréia - excesso de saliva Freqüências Urinárias Cãibras Dor nas costas - dor lombar Prática de atividade física ajuda reduz as dores nas costas Constipação Linha nigra Edema nas pernas - inchaço Mudança no caminhar (marcha anserina) Contrações uterinas Produção de secreção láctea O leite materno Quando o bebê nasce, precisa ser alimentado com o leite materno, pois este contém substâncias imunizadoras, vitaminas e enzimas digestivas importantes para a saúde do recém-nascido. Além disso, estudos revelam que mulheres que amamentam seus filhos têm menores riscos de desenvolver câncer de mama. Amamentação: o leite produzido pela mãe contém anticorpos importantes para a saúde do bebê. BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Im a g e m : A le it a m e n to m a te rn o / a u to ri a d e K e n H a m m o n d / D is p o n ib ili z a d a p o r N u n o T a v a re s / U n it e d S ta te s D e p a rt m e n t o f A g ri c u lt u re / D o m ín io P ú b li c o . Ferramentas da ciência O exame pré-natal é muito importante tanto para a mulher quanto para a saúde do bebê. Realizando o pré-natal, a mulher é acompanhada por um profissional da saúde que irá monitorar peso, altura, estado nutricional, pressão arterial, tamanho da barriga da gestante e batimentos cardíacos do bebê. Outro recurso muito útil para avaliar a saúde do bebê é o exame de ultrassonografia. Essa técnica auxilia na detecção de anormalidades ou situações de risco, como por exemplo, a gravidez ectópica, caso em que o embrião se implanta na tuba uterina. Imagem obtida por meio de exame de ultrassonografia Imagem: Fotografia prenatal de um embrião humano através de ultrasonografia / Autoria desconhecida / Disponibilizado por Achim Raschka / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic. Gêmeos ➢Gêmeos dizigóticos ou fraternos: ocorre quando a mulher libera dois ou mais ovócitos (óvulos), que, se forem fecundados, formarão dois zigotos, podendo, assim, desenvolver duas crianças na mesma gravidez. Nesse caso, os gêmeos fraternos podem ter o mesmo grau de semelhança de qualquer irmão. ➢Gêmeos monozigóticos: ocorre quando um único zigoto se divide e origina dois ou mais indivíduos. Nesse caso, os gêmeos terão a mesma constituição genética, mesmo sexo e serão muito parecidos fisicamente. Fala-se em gêmeos, na espécie humana, quando nascem duas ou mais crianças em uma mesma gestação. A formação de gêmeos pode ocorrer geralmente de duas formas: Formação de gêmeos na espécie humana. Imagem: Gêmeos / Desenho de William Smellie (1697-1763) / Disponibilizado por McLeod / United States Public Domain Gêmeos siameses ou gêmeos unidos Algumas vezes, a separação dos gêmeos monozigóticos é tardia e não se completa, fazendo com que nasçam ligados por parte do corpo ou mesmo por órgãos comuns. A união dos gêmeos pode variar, existindo casos em que apenas a cabeça e os membros inferiores são separados. Fotografia dos gêmeos Chang e Eng (1811 -1874) Em alguns casos, há possibilidade de separação cirúrgica, permitindo a sobrevivência dos dois irmãos. Porém, há situações em que a separação pode levar a morte de um dos gêmeos ou de ambos. Imagem: Chang & Eng Bunker / Autoria de CatherineMunro / Disponibilizada por Nicke L / United States Public Domain Tecnologia e Sociedade Quer saber como é realizada a fertilização in vitro? Assista ao vídeo e veja o passo a passo dessa técnica fascinante. Link disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=2ZIuoBs5- V4&feature=player_embedded > Acesso em: 13 de junho de 2012. Você acha que essa tecnologia está ao alcance de todos? Os avanços das pesquisas científicas na área da Engenharia Genética têm proporcionado solucionar problemas relacionados à infertilidade humana. A fertilização in vitro oferece a chance de casais terem filhos por meio da implantação de embriões no útero materno. Fertilização in vitro: método artificial de fertização. O congelamento dos embriões excedentes na fecundação in vitro cria problemas éticos, morais, religiosos e jurídicos, de que necessitam reflexões. BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Imagem: Inserção de esperma no óvulo / Autoria de Ekem / disponibilizado por Michiel1972 / Domínio Público. http://www.youtube.com/watch?v=2ZIuoBs5-V4&feature=player_embedded http://www.youtube.com/watch?v=2ZIuoBs5-V4&feature=player_embedded É interessante ler! Como fazer super bebês “Em 2009, um casal inglês deu à luz uma menina. A garotinha nasceu bonita e saudável. Mais do que o normal, na verdade. Foi a primeira criança a ser curada de uma doença letal antes mesmo de nascer. Naquela família, 3 gerações de mulheres já haviam desenvolvido câncer de mama. A chance de que a menininha também o tivesse era alta. Mas, num projeto pioneiro, os cientistas do University College Hospital de Londres analisaram o material genético dos pais da menina. Usando técnicas de fertilização in vitro, criaram 11 embriões. Desses 11, foram escolhidos 2 que não possuíam o gene BRCA1, que, após uma mutação, pode ocasionar câncer de mama. Esses embriões foram implantados no útero da mãe. Um dos embriões vingou, se transformou em feto e, 9 meses depois, a garotinha vinha ao mundo: antes mesmo de nascer, protegida do câncer. Essa tecnologia futurista já é uma realidade. O procedimento,que se chama Diagnóstico Pré-Implantacional (DPI), permite escanear o DNA de embriões com poucos dias de vida retirando uma célula deles. Com o DPI, já é possível escolher o sexo do bebê e selecionar embriões livres de mais de 300 doenças e anormalidades genéticas. No futuro, ele também poderá ser usado para escolher a cor dos olhos e dos cabelos e várias outras características - gerando bebês potencialmente imunes a problemas como miopia e diabetes [...].” COSTA, Camilla . GARATTONI, Bruno. Como fazer super bebês. Revista Superinteressante on line, fevereiro de 2012. Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/como-fazer-super-bebes-677777.shtml> acesso em 14 de junho de 2012. Para refletir A ideia de poder escolher um embrião saudável abre portas para discussões sobre a possibilidade de definir outros aspectos genéticos dos bebês, como a cor dos olhos, dos cabelos ou tipo físico. ➢ Será que a supremacia da aparência do corpo, tão evidente na sociedade moderna, poderá de certa forma, influenciar na escolha de embriões? ➢ Não seria isso uma forma de eugenia, restringindo a seleção de pessoas “imperfeitas”? Pesquise na Internet os avanços da seleção de embriões no Brasil e os argumentos dos especialistas que afirmam não existir ainda tecnologia capaz de criar um super bebê. Analise as informações, compare as ideias e opine sobre o tema. BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Referências •AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia das células : v 1. São Paulo: Editora Moderna, 2010. •BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1998. •JÚNIOR, C.S; SASSO, N.S.; JÚNIOR, N.C. Biologia 1: seres vivos: estrutura e função. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. •COSTA, Camilla; GARATTONI, Bruno. Como fazer super bebês. Revista Superinteressante on line, fevereiro de 2012. Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/como-fazer-super-bebes-677777.shtml> acesso em 14 de junho de 2012. •LAURENCE, J.; MENDONÇA, V. Biologia: o ser humano, genética e evolução: v.3., São Paulo: Editora Nova Geração, 2010. •LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje: citologia, reprodução e desenvolvimento, histologia, origem da vida. São Paulo: Editora Ática, 2011. •LOPES, S.; ROSSO, S. Bio:v.2, 1ªed. São Paulo: Saraiva, 2010. •MARANDINO, M; SELLES, S.E; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Editora Cortez,2009. •POZZO, J.I.; CRESPO, M. A. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2009. •SANTOS, F.S. (Org.) Biologia: ser protagonista, v1.São Paulo: Edições SMS, 2010. BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Etapas do desenvolvimento embrionário humano Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 3 Perfil de um embrião de 22 semanas / autoria de X.Compagnion / disponibilizada por Mirmilon / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fetal_face _profile.jpg 23/08/2012 4 Homunculus - Nicolaas Hartsoeker's / disponibilizada por Liangent / United States Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Homuncul usLarge.png 23/08/2012 5 Autor desconhecido / disponibilizada por Evengard / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File:William_H arvey-Foto.jpg 23/08/2012 6 Óvulo e espermatozoide / autoria de ScienceGenetics / disponibilizado por ScienceGenetics / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File:06fertiliza do.jpg 23/08/2012 8 Desenvolvimento embrionário de vertebrados segundo Haeckel / Autor desconhecido / Disponibilizado por Priscila Martins Amaral / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Desenvolv imento.gif 23/08/2012 Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 10 Desenvolvimento embrionário e implantação do embrião no útero materno / Autoria de Ttrue12 / Disponibilizado por Ttrue12 / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Human_F ertilization.png 24/08/2012 11 Embrião com 8 células / Autoria de Ekem / Disponibilizado por Llull / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Embryo,_8 _cells.jpg 24/08/2012 12 Blatocisto em corte / Autoria da American Mathematical Society / Disponibilizada por Lennert B / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blastozyst e.svg 24/08/2012 14 Esquema da implantação do blastocisto humano no endométrio uterino / Autoria do NCBI, a US government source / disponibilizado por Arcadian / Domínio Público. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cell_differ entiation_gastrula.PNG?uselang=es 24/08/2012 15 Um esquema da gastruação embtionária / Autoria de Pidalka44 / disponiblizado por Pidalka44/ Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gastrulati on.png 24/08/2012 17 Estágio de nêurula e formação do tubo nervoso e notocorda / autoria de Goodlett, C.R., and Horn, K.H / disponibilizado por Bobjgalindo / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Embryonic _Development_CNS.gif 24/08/2012 Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 18 Visão frontal de feto com anencefalia / Autoria de Ed Uthman, MD / Disponibilizado por Dead3y3 / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Anenceph aly_front.jpg 24/08/2012 19 Feto de cerca de oito semanas, incluso no âmnio / Desenho de Henry Gray / Disponibilizada por Irigi / Domínio Púlico http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fetus.jpg? uselang=pt-br 24/08/2012 20 As primeiras poucas semanas da embriogênese humana / autoria de Jrockley / disponibilizada por Jrockley / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Human_e mbryogenesis.png 24/08/2012 21 SEE-PE Acervo SEE-PE. 27/08/2012 22 Placenta com cordão umbilical / Autoria de Inferis / Disponibilizada por Melimama / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Placenta_ held.jpg 27/08/2012 23 Amostras de teste sanguíneo / Autoria de GrahamColm / Disponibilizado por GrahamColm / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blood_tes t.jpg 27/08/2012 24 Embrião Humano / Autoria de Ed Uthman / Disponibilizado por DO11.10 / Domínio Público. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tubal_Pre gnancy_with_embryo.jpg 27/08/2012 Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 24 Embrião Humano de 9 semanas / Autoria de Ed Uthman / Disponibilizado por Patho / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic http://commons.wikimedia.org/wiki/File:9- Week_Human_Embryo_from_Ectopic_Pregnancy.jp g 27/08/2012 25 Ultrassom 4D de um feto / Imagem produzida por Wolfgang Moroder / Disponibilizada por Moroder / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fetal_yaw ning_4D_ultrasound_ecografia_4D_Dr._Wolfgang_ Moroder.theora.ogv 27/08/2012 26 Seqüência de dilatação do colo no trabalho de parto / autoria de Fred The Oyster / Disponibilizada por Fred The Oyster / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cervix_dil ation_sequence.svg 27/08/2012 27 Aleitamento materno / autoria de Ken Hammond / Disponibilizada por Nuno Tavares / United States Department of Agriculture / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Breastfeed ing_infant.jpg 27/08/2012 28 Fotografia prenatal de um embrião humano através de ultrasonografia / Autoria desconhecida / Disponibilizado por Achim Raschka/ Creative Commons Attribution- Share Alike 2.5 Generic. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Praenatal. png 27/08/2012 Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 29 Gêmeos / Desenho de William Smellie (1697- 1763) / Disponibilizado por McLeod / United States Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Smellie_t wins.jpg 27/08/2012 30 Chang & Eng Bunker / Autoria de CatherineMunro / Disponibilizada por Nicke L / United States Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chang- eng-bunker-PD.gif 27/08/2012 31 Inserção de esperma no óvulo / Autoria de Ekem / disponibilizado por Michiel1972 / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Icsi.JPG?u selang=pt-br 27/08/2012 Slide 1: Fases da Embriologia e Gestação Slide 2: Embriogênese: desenvolvimento embrionário Slide 3: Entendendo o passado Slide 4: Entendendo o passado Slide 5: A descoberta dos gametas Slide 6: Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário: Slide 7: Comparando embriões Slide 8: Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário Slide 9: Formação do embrião e implantação no útero Slide 10: A segmentação e formação da mórula Slide 11: Formação do blastocisto Slide 12: Células-tronco embrionárias Slide 13: Início da organogênese: Slide 14: A gastrulação Slide 15: Formação dos folhetos germinativos Slide 16: Desenvolvimento embrionário e formação da nêurula Slide 17: Defeitos de formação do tubo nervoso Slide 18: Formação dos anexos embrionários Slide 19: Nidação: implantação do embrião no útero Slide 20: Nidação: implantação do embrião no útero Slide 21: Os Hormônios da Gravidez: Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41: O leite materno Slide 42: Ferramentas da ciência Slide 43: Gêmeos Slide 44: Gêmeos siameses ou gêmeos unidos Slide 45: Tecnologia e Sociedade Slide 46: É interessante ler! Slide 47: Para refletir Slide 48: Referências Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53
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